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1.ESTADO: A figura do Estado passa a existir a partir do momento em que uma sociedade passa a se organizar política e juridicamente. Toda vez que um grupo social estabelece normas para regular as relações entre os componentes dessa sociedade, estar-se-á diante da criação de um Estado. A incumbência do Estado é realizar o bem comum Assim, pode-se definir Estado como sendo todo país, cujo objetivo é satisfazer o interesse público, da coletividade. E para satisfazer a coletividade, o Estado exerce três funções básicas: legislar, administrar e julgar. Essas funções são exercidas pelos três Poderes do Estado, quais seja, Legislativo, Executivo e Judiciário. ✍ IMPORTANTE - LEGISLAR: criar leis; - ADMINISTRAR: executar, realizar, pôr em práticas atividades públicas. - JULGAR: solucionar conflitos, buscar a pacificação social. Das três funções básicas do Estado, a que mais interessa ao Direito Administrativo é a função administrativa, de executar, realizar, colocar em prática a saúde, a educação, a segurança pública, o transporte público e etc. A função administrativa é típica dos órgãos e entidades que pertencem ao Poder Executivo. Todavia, é possível o exercício dessa função por órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário. Essa função administrativa, como já dito, é objeto de estudo do Direito Administrativo. Portanto, o Direito Administrativo é o ramo do Direito Público formado pelo conjunto de normas e princípios jurídicos que disciplinam a atividade administrativa do Estado, nos seus três poderes, DE FORMA TÍPICA PELO PODER EXECUTIVO E DE FORMA ATÍPICA PELOS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. 😐 O Direito Administrativo é o ramo do direito que cuida dessa atividade. Assim, podemos conceituar DIREITO ADMINSTRATIVO como o conjunto de normas e princípios jurídicos que disciplinam a atividade ADMINISTRATIVA do Estado. 2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Essa atividade ou função de administrar (executar, realizar saúde, educação, segurança pública, transporte, etc) é exercida pelo Estado através de uma estrutura chamada Administração Pública. Como são muitos serviços públicos a serem executados, essa estrutura administrativa é dividida entre ADMINISTRAÇÃO DIRETA (centralizada) e DIREITO ADMINISTRATIVO ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (descentralizada). à CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO Para o desempenho de suas funções o Estado pode adotar duas formas: a centralização e a descentralização. Ocorre a centralização quando o Estado exerce suas atividades diretamente através de seus órgãos e agentes. Os serviços são prestados diretamente pelos órgãos públicos que são entes despersonalizados, ou seja, não têm personalidade jurídica própria (não possuem direitos e deveres, não respondem por si próprios) mas integram uma pessoa política - União, Estados, Distrito Federal e Municípios - estes sim com personalidade jurídica, detentores de direitos e obrigações. Ocorre descentralização quando o Estado desempenha suas funções de forma indireta, ou seja, por meio de outras pessoas (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PUBLICAS, EMPRESAS PUBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA OU PARTICULARES – CONCESSIONÁRIOS E PERMISSIONÁRIOS). Na descentralização é possível vislumbrar duas pessoas: a pessoa política (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido da pessoa política essa atribuição. Por fim temos o conceito de desconcentração. A desconcentração é técnica de criação de órgãos. Por meio da desconcentração ocorre a distribuição de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica. É técnica utilizada para tornar mais ágil e eficiente a prestação do serviço. 3. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA → ENTIDADES ADMINISTRATIVAS - quadro resumo AUTARQUIA FUNDAÇÃO PÚBLICA EMPRESA PÚBLICA SOC. ECONOMIA MISTA Criação Lei especifica Lei especifica AUTORIZA Lei especifica AUTORIZA Lei especifica AUTORIZA Atividade Típica (supremacia). Ex. Fiscalização Social (educação, saúde, cultura, etc) Prestar serviço publicou ou explorar atividade econômica Prestar serviço publicou ou explorar atividade economica Fim lucrativo NÃO NÃO SIM SIM Personalidade Jurídica Direito Público Direito Público ou Direito Privado Direito Privado Direito Privado Pessoal Servidor Público Servidor Público ou Empregado Público Empregado Público Empregado Público Capital Público Público Público 50% + 1 público Forma jurídica/Tipo de sociedade ------ ------- Qq forma, tipo Somente S/A 4. PODERES ADMINISTRATIVOS Os poderes administrativos são prerrogativas inerentes à Administração Pública que permitem o cumprimento de suas finalidades em proveito do interesse público. 4.1 Poder Hierárquico O Poder Hierárquico serve como fundamento para que órgãos e agentes públicos atuem em relação a seus subordinados, conforme escala hierárquica. Hierarquia é a existência de níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos. Conseqüências do poder hierárquico: - dar ordens aos subordinados, que deverão ser cumpridas por estes desde que não sejam manifestamente ilegais. - rever os atos praticados pelos subordinados, podendo desfazê-los por motivo de ilegalidade ou mesmo por motivo de inconveniência; - coordenar as atividades e ordenar, organizar a atuação dos órgãos subordinados; - poder disciplinar, que é poder de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares; - delegar competências - avocar competências. 4.2. Poder Disciplinar É aquele pelo qual a Administração pode apurar as faltas e, conforme o caso, aplicar as devidas punições a seus servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina interna da Administração. 4.3. Poder de Polícia O poder de polícia é aquele no qual a Administração interfere na órbita do interesse prvado, restringindo direitos individuais em prol da coletividade. 4.4.1 Características do poder de polícia O poder de polícia possui como características a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade. 4.4.2 Polícia Administrativa e Polícia Judiciária POLICIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA Ilícitos Administrativos Penais Aplicação de normas de Direito Administrativos de Direito Processual Penal Incidência sobre Bens, direitos e atividades Somente sobre pessoas Exercida por Diversos órgãos Somente por órgãos de segurança 5 Poder Regulamentar Poder Regulamentar é aquele que permite ao Chefe do Poder Executivo a editar atos normativos. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos, nos termos do art. 84, IV da Constituição Federal. O decreto ou regulamento executivo é o ato normativo expedido pelo Chefe do Poder Executivo cujo objetivo é apenas possibilitar a fiel execução de uma lei. Não tem como objetivo inovar na ordem jurídica; deve restringir-se apenas aos limites e ao conteúdo da lei, explicitando-a, detalhando e explicando o sentido de seus dispositivos. 6. ABUSO DE PODER O exercício ilegítimo das prerrogativas conferidas à Administração Pública configura ABUSO DE PODER. É possível que tal abuso se dê por meio de uma conduta comissiva (ação) ou omissiva (omissão). O abuso de poder desdobra-se em duas categorias: 6.1 Excesso de Poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua competência; 6.2 Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade: quando a atuação do agente público, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade do ato administrativo (que é sempre o interesse púbico). 6.3 Omissão: inércia que ocasiona ofensa a direito individual ou coletivo dos administrados. 7. ATOS ADMINISTRATIVOS I - Conceito →Ato administrativo é “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.” 🙂 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:não esquecer que o Legislativo e Judiciário também editam atos administrativos, quando do exercício de funções administrativas. II - Elementos necessários à formação do ato administrativo CO FI FO MO OB II.1 Competência (QUEM?): é a capacidade atribuída, por lei, ao agente público para o exercício de suas atribuições. Quando o agente atua fora dos limites da lei, diz-se que cometeu excesso de poder, passível de punição. Ela é: -obrigatória - irrenunciável - intransferível - imodificável - imprescritivel Possibilidade: delegação (desde que não haja impedimento legal) e avocação. II.2 Finalidade (PARA QUE?): de TODO ato administrativo é sempre o interesse público, jamais podendo ser praticado com a finalidade de atender o interesse privado. II.3. Forma (COMO?): é o modo através do qual se exterioriza o ato administrativo. Adota- se, via de regra, a forma escrita para os atos administrativos, e, excepcionalmente, outras formas, como a verbal e até mesmo gestual, sinais. II.4. Motivo (POR QUE? ): é a circunstancia de fato e de direito que autoriza a prática de um ato administrativo. Motivação: série de motivos externados que justificam a realização de determinado ato. 👍ATENÇÃO – Teoria dos motivos determinantes II.5 Objeto (OQUE?) – O QUE se busca produzir. É o conteúdo do ato; é o resultado dele, é o efeito gerado por ele 3 – ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO – PODEM ESTAR PRESENTES OU NÃO) - PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU VERACIDADE: presumem-se legais ou verdadeiros os atos administrativos. Presunção relativa (ou juris tantum) admite prova em contrário, porém o ônus é do particular. - AUTO-EXECUTORIEDADE: os atos administrativos podem ser implementados diretamente pela própria Administração, independente de ordem judicial. Tal atributo está presente quando: - a lei prevê expressamente - em caso de providencias urgentes. - IMPERATIVIDADE: os atos administrativos são imperativos (impostos pela Administração, independem da concordância do particular), deriva do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. - TIPICIDADE: os atos administrativos devem corresponder a figuras previamente definidas na lei; - EXIGIBILIDADE: os atos administrativos, em alguns casos, não podem ser implementados pela própria Administração e nesses casos, ela EXIGE que o particular faça algo. 4. FORMAS DE EXTINÇÃO DE UM ATO ADMINISTRATIVO 4.1 Anulação Ocorre a anulação de um ato administrativo quando há vícios no ato que afetem a sua legalidade (o ato está contra a lei). A anulação sempre se reporta à legalidade do ato, à sua conformação ou não com os comandos legais. A anulação retira do mundo jurídico um ato defeituoso, contrário à lei. Os efeitos dessa anulação retroagem à data em que o ato foi praticado, é que a doutrina chama de efeitos “ex tunc”, ou seja, efeitos retroativos. Destarte, a anulação de um ato administrativo pode ser feita tanto pela Administração (de ofício, sem provocação), como corolário do princípio da auto-tutela, como pelo Poder Judiciário. O art. 54 da Lei n.º 9784/99 estabelece prazo prescricional de cinco anos para a anulação de atos ilegais, seja qual for o vício, quando os efeitos do ato forem favoráveis ao administrado. De modo que a partir de então, tais atos não poderão ser anulados. Salvo se restar comprovada a má-fé do administrado. 4.2 Revogação A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal (ou seja, que não contém vícios, que está de acordo com a lei) por motivos de conveniência e oportunidade. O ato, mesmo legal, não é mais oportuno e conveniente para a Administração. Os efeitos da revogação de um ato administrativo são prospectivos, ou seja, a revogação só produzirá efeito da extinção do ato para frente, efeitos “ex nunc”, proativos, de modo que a revogação deve resguardar os direitos consolidados durante a vigência do ato, os direitos adquiridos. Por envolver exame de mérito, a revogação de um ato administrativo só pode ser feita pela própria Administração, não cabendo ao Poder Judiciário revogar um ato administrativo exarado pela Administração Pública. 5. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS A) ATOS NORMATIVOS – são atos que advém do Poder Normativo, constituindo-se num comando geral e abstrato, aplicáveis a todos os administrados que se enquadrarem nas situações neles previstas. São análogos à lei, mas são diferentes pois não tem caráter inovador. Visam a possibilitar a fiel execução da lei (Decreto de Execução) ou a regulamentação de matérias não previstas em lei (Decreto Autônomo). Ex.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Instruções Normativas, etc. B) ATOS ORDINATÓRIOS – são atos que advém do Poder Hierárquico, constituindo-se num comando interno, aplicáveis aos servidores públicos, com o fim de disciplinar o funcionamento da Administração. Somente vinculam os servidores que se encontram subordinados àqueles que o expediu. Não atingem os administrados. Ex.: instruções, circulares, avisos, portarias, ofícios, etc. C) ATOS NEGOCIAIS – são atos que contém uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão do particular. Produzem efeitos concretos e individuais. Não há imperatividade. Podem ser vinculados (licença) ou discricionários (autorização ou permissão de uso de bem público). Ex: A Licença: É ato vinculado pelo qual a Administração permite que, mediante o atendimento de certos requisitos, o particular possa exercer determinada atividade. A Autorização: É ato discricionário da Administração tornando possível a realização de certa atividade, serviço ou o uso de determinado bem público. Exemplo: porte de arma. O pretendente necessariamente tem que atender a certos requisitos. Mas cabe à Administração decidir discricionariamente quanto a permitir ou não a pretensão solicitada. A Permissão: É o ato discricionário e unilateral, em que a Administração possibilita ao particular o uso de bem público de interesse coletivo. Distingue-se da autorização porque exige que o bem a ser usado, envolva interesse público. D) ATOS ENUNCIATIVOS – são aqueles em que a Administração atesta ou certifica um fato ou uma situação, sem caráter decisório e sem vinculação. Não contém manifestação de vontade da Administração. Ex.: certidão, atestado, parecer, etc. Ex: Certidões: são cópias autenticadas de atos ou fatos constantes de registros públicos; Atestados são atos que comprovam fatos ou situações transitórias que não constam em registros públicos. O Parecer: É ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opiniões sobre assuntos de sua competência. O parecer não obriga a Administração ao cumprimento de suas conclusões, sendo apenas opinativo. E) ATOS PUNITIVOS – são aqueles que contém uma sanção imposta pela Administração aos agentes públicos ou administrados que infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinatórias. Advém do Poder Disciplinar (ato punitivo interno) e do Poder de Polícia (ato punitivo externo). –multas, interdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) Os termos Estado, governo e Administração Pública são muitas vezes utilizados de forma errônea, o que leva à certa confusão. Contudo, o direito administrativo faz essa diferenciação, para que haja a adequada utilização desses termos. A respeito desse assunto, julgue o item: 1. O texto da Constituição Federal de 1988 preceitua que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário são os Poderes da União, sendo atribuída a cada um deles determinada função, como legislar, administrar e julgar, respectivamente. Dessa forma, não é possível a realização de funções típicas e atípicas por esses Poderes. (Quadrix - 2021 - CRF-AP - Assistente Administrativo) O Brasil adotou a clássica teoria da tripartição das funções do Estado, sendo essas funções divididas entre Poderes devidamente organizados, independentes e harmônicos entre si.No que se refere ao Estado brasileiro e a seus Poderes estruturais, julgue o item: 2. A função típica do Poder Judiciário é a função administrativa, que consiste na defesa concreta dos interesses públicos, mediante atuação restrita aos limites da lei. (Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente Administrativo) No que diz respeito à administração direta e indireta, julgue o item: 3. Enquanto a administração indireta se constitui de órgãos, a administração direta é composta de entidades dotadas de personalidade jurídica própria. DIREITO ADMINISTRATIVO EXERCÍCIOS (Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente Administrativo) No que diz respeito à administração direta e indireta, julgue o item: 4. Na esfera federal, a administração direta da União, no Poder Executivo, é composta pela presidência da República e pelos ministérios. (Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente Administrativo) No que diz respeito à administração direta e indireta, julgue o item: 5. Administração direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, às quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado. (Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente Administrativo) No que diz respeito à administração direta e indireta, julgue o item: 6. Centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, ou seja, por meio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional. (Quadrix - 2021 - CREF - 21ª Região (MA) - Agente de Orientação e Fiscalização) 7. As autarquias são entes despersonalizados cuja atuação integra a estrutura da administração direta e da administração indireta. (Quadrix - CRO PE - Auxiliar Administrativo - 2016) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades empresariais de que o Estado tem controle acionário. Julgue o item: 8. Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público. Aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais. (Quadrix - CRO PE - Auxiliar Administrativo - 2016) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades empresariais de que o Estado tem controle acionário. Julgue o item: 9. Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado; por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A. (Quadrix - CRMV TO - Advogado – 2015) Relativamente às entidades da Administração Pública indireta, julgue o item abaixo: 10. As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei para exploração de atividade econômica. (Quadrix - CRO PR - Assessor Jurídico – 2016) Sobre as entidades da Administração Pública indireta, julgue o item: 11. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, instituídas por lei para exploração de atividade econômica, ou atividades típicas da administração pública. (Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - Assistente Administrativo) No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item: 12. A Administração Pública é composta pelos órgãos integrantes da administração direta e pelas entidades da administração indireta. (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) Acerca da organização administrativa do Estado e de sua separação em administração direta e indireta, julgue o item: 13. O Estado, ao executar suas atividades diretamente, por intermédio dos seus órgãos e agentes administrativos, está descentralizando suas atividades para mais bem desempenhar suas funções. (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) Acerca da organização administrativa do Estado e de sua separação em administração direta e indireta, julgue o item: 14. O conjunto de pessoas administrativas, vinculadas à respectiva administração direta, que desempenham atividades de forma descentralizada é denominado administração indireta. (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) Acerca da organização administrativa do Estado e de sua separação em administração direta e indireta, julgue o item: 15. Para que ocorra uma adequada organização do Estado, é necessário que exista a chamada subordinação. Dessa forma, um ente da administração indireta, como, por exemplo, uma autarquia, é subordinado a um órgão da administração direta, como, por exemplo, um ministério. (Quadrix - CRA GO - Assistente Administrativo – 2016) As autarquias integram a administração pública indireta. Tais organizações têm como funcionários os servidores públicos. Julgue o item abaixo: 16. A autarquia é forma de centralização administrativa, através da personificação de um serviço retirado da Administração descentralizada. (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) O Estado manifesta sua vontade por meio dos agentes públicos. De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da administração indireta. Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 33.a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item: 17. O vínculo profissional existente entre o agente público, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, e a Administração Pública é denominado emprego público. (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Administrativo) O Estado manifesta sua vontade por meio dos agentes públicos. De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da administração indireta. Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 33.a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item: 18. Para o exercício de uma função pública, é necessária a ocupação de um cargo público efetivo. (Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente Administrativo) Acerca dos poderes administrativos, julgue o item: 19. Desvio de poder é a forma de abuso própria da atuação do agente fora dos limites de sua competência administrativa. (Quadrix - CORE TO - Assistente Administrativo – 2021) 20. O poder hierárquico é aquele que confere à Administração Pública a capacidade de ordenar, coordenar e controlar as atividades administrativas em seu âmbito interno, mas não lhe permite corrigi-las. (Quadrix - 2021 - CFT - Técnico Industrial Júnior) Com relação aos poderes administrativos, julgue o item: 21. O agente público que, se utilizando das prerrogativas inerentes ao cargo que ocupa, praticar um ato diverso do interesse público se enquadra nas hipóteses de abuso de poder. (Quadrix - 2021 - CRP -MS - Auxiliar Administrativo de Secretaria) Acerca dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item: 22. Não há que se falar em poder hierárquico quando se trata das relações entre a União e suas entidades administrativas. (Quadrix - 2021 - CORE-PR - Assistente Administrativo Júnior) Julgue o item, relativo ao poder de polícia da Administração: 23. De acordo com sua conceituação clássica, o poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. (Quadrix - 2022 - CRF-GO - Agente Administrativo) 24. Pode-se conceituar o ato administrativo como sendo a exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. (Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente Fiscal)Com relação aos atributos e aos elementos do ato administrativo, julgue o item abaixo: 25. Segundo a doutrina majoritária, a exteriorização do ato administrativo será sempre de forma escrita, com a assinatura da autoridade responsável. (Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente Fiscal) Com relação aos atributos e aos elementos do ato administrativo, julgue o item abaixo: 26. Os atributos de presunção de veracidade e de legitimidade afastam a possibilidade de controle judicial dos atos administrativos. (Quadrix - 2021 - CRESS - SE - Assistente Administrativo) A respeito do direito administrativo, julgue o item: 27. Os atos administrativos são dotados de imperatividade, autoexecutoriedade e presunção de legitimidade. (Quadrix - 2021 - CAU-AP - Assistente Administrativo) Quanto aos atos administrativos, julgue o item: 28. Imperatividade é a qualidade por meio da qual os atos administrativos se impõem a terceiros, desde que estes tenham expresso sua concordância. LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL (Quadrix - 2021 - CAU-AP - Assistente Administrativo) Quanto aos atos administrativos, julgue o item: 29. A presunção de legitimidade é a qualidade dos atos administrativos que faz com que estes sejam presumidos verdadeiros e de acordo com o ordenamento jurídico, independentemente da existência de prova em sentido contrário. (Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente Fiscal) Com relação aos atributos e aos elementos do ato administrativo, julgue o item abaixo: 30. Os atos administrativos apenas enunciativos (certidão, atestado, parecer) possuem atributos de presunção de veracidade e imperatividade. TÍTULO I - DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO DISTRITO FEDERAL 1. DISPOSIÇÕES INICIAIS O Distrito Federal é um ente político (ou federativo, pois faz parte da federação brasileira) atípico, anômalo, ESPECIAL, diferente em relação aos demais. Ora possui características de um Estado, ora de Município e em alguns casos possui características que não existem nem em Estados e nem em Municípios. @ TOME NOTA: por possui características de Estado e de Município, costuma-se dizer que o DF possui natureza HÍBRIDA Uma das grandes características que tornam o Distrito Federal ente atípico é o fato de que é de competência da União Federal manter e organizar o Poder Judiciário, o Ministério Público, as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Logo, a organização das carreiras citadas não fica a cargo do Distrito Federal, bem como a remuneração dos servidores e demais despesas dos órgãos citados. 2. VALORES FUNDAMENTAIS O Distrito Federal possui alguns valores considerados como fundamentais, ou seja, algumas características que para o DF são fundamentais, devem ser assegurados a todos, tais como a cidadania, a dignidade da pessoa humana, a não discriminação, etc. São elementos fundamentais que devem ser garantidos a todos, vejamos: VALORES FUNDAMENTAIS DO DF: I – a preservação de sua autonomia como unidade federativa; II – a plena cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. - Ninguém será discriminado ou prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, características genéticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou condição, observada a Constituição Federal. 3. OBJETVOS PRIORITÁROS A LODF define também os objetivos prioritários do DF. Objetivos são as metas que o DF pretender alcançar. Atualmente, são quatorze objetivos prioritários (eles são atualizados com uma certa frequência). Vejamos: I – garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos; II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos; III – preservar os interesses gerais e coletivos; IV – promover o bem de todos; V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum; VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social; VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades; IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira; X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e psicológica das vítimas e das testemunhas de infrações penais e de seus respectivos familiares; XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição nº 532 do Livro do Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto nº 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; XII – promover, proteger e defender os direitos da criança, do adolescente e do jovem. XIII - valorizar a vida e adotar políticas públicas de saúde, de assistência e de educação preventivas do suicídio. XIV - promover a inclusão digital, o direito de acesso à Internet, o exercício da cidadania em meios digitais e a prestação de serviços públicos por múltiplos canais de acesso. 4. DIREITO DE PETIÇÃO E REPRESENTAÇÃO No art. 4º da LODF há a previsão de um direito que deve ser assegurado para todos no âmbito do DF: o direito de petição e representação. Petição significa “pedir” e representação é o mesmo que “denunciar”. Assim, a LODF garante a qualquer pessoa o direito de pedir e de denunciar junto aos órgãos e entidades públicas do DF. Pedir, por exemplo, cópia de documentos, certidões, etc. Denunciar, por exemplo, qualquer irregularidade que tiver conhecimento. Direito de Petição à Universal Sem taxa, emolumentos ou garantia de instância 5. SOBERANIA POPULAR ¾ A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular. TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL 1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS a) Brasília: capital da República Federativa do Brasil e sede do Governo do Distrito Federal. DICA DE PROVA: O DF não possui capital. Somente os Estados possuem suas capitais. Brasília é onde fica a sede do governo do DF. É muito importante não confundir Brasília com o próprio DF, que além de Brasília abarca todas as outras RA’s (Taguatinga, Ceilândia, Gama, Samambaia, etc.) b) Os símbolos do Distrito Federal são: a bandeira, o hino e o brasão . ✌OBS: A lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre seu uso no território do Distrito Federal. c) Considera-se território do Distrito Federal o espaço físico-geográfico que se encontra sob seu domínio e jurisdição. d) O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico- social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal. Entorno? Goiás e Minas 2. DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL ¾ O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. ATENÇÃO: A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos DeputadosDistritais. O projeto de lei de criação ou extinção de uma RA é de competência privativa do GOVERNADOR; porém, este projeto de lei deve ser aprovado pela CLDF. Escolha do Administrador Regional será feita com a participação popular, de acordo com a lei. A remuneração dos Administradores Regionais NÃO PODERÁ SER SUPERIOR à fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal. As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região. Observe que não há necessidade de lei para a criação do conselho tutelar, a criação é automática: criada a RA automaticamente estará criado o Conselho Tutelar da respectiva região. 💣 DICA IMPORTANTE: A Lei Orgânica não cita, em nenhum momento, o termo “cidades- satélites”, termo usual com o qual nos referimos às regiões administrativas. Portanto, caso essa expressão apareça na prova de LODF, é provável que o item esteja errado. 3. DA COMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL Por ser autônomo, o DF possui competências, ou seja, atividades, serviços que deve desempenhar. Por exemplo, é necessário dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios. Esta é uma das competências do DF. E, aliás, essa é uma competência PRIVATIVA, já que esse assunto é de interesse apenas do próprio DF. Logo, o Distrito Federal deverá dispor sobre serviços funerários e administração de cemitérios. 💣 IMPORTANTE: Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios, cabendo-lhe exercer, em seu território, todas as competências que não lhe sejam vedadas pela Constituição Federal. Desta feita, tudo o que um Estado faz, o DF também faz. Tudo que um município faz, o DF também faz. 3.1 CLASSIFICAÇAO DAS COMPETÊNCIAS As competências do DF são divididas em: privativa, comum e concorrente. a) COMPETÊNCIA PRIVATIVA: O DF possui competências classificadas como PRIVATIVAS, já que cabe somente ao DF tratar do assunto. São assuntos privativos do DF, de modo que não cabe a outro ente federativo (um Estado, um Município ou mesmo a União Federal) dispor sobre esse assunto. É DE INTERESSE DO DF. Segue abaixo as competências privativas do DF: Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal: I – organizar seu Governo e Administração; II – criar, organizar ou extinguir Regiões Administrativas, de acordo com a legislação vigente; III – instituir e arrecadar tributos, observada a competência cumulativa do Distrito Federal; IV – fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência; V – dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos; VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VII – manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar; VIII – celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos e decisões administrativas com a União, Estados e Municípios, para execução de suas leis e serviços; IX – elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual; X – elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano; XI – autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os serviços de veículos de aluguéis; XII – dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas; XIII – dispor sobre a organização do quadro de seus servidores; instituição de planos de carreira, na administração direta, autarquias e fundações públicas do Distrito Federal; remuneração e regime jurídico único dos servidores; XIV – exercer o poder de polícia administrativa; XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais; XVI – regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive o de papéis e de outros resíduos recicláveis; XVII – dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros resíduos; XVIII – dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios; XIX – dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de transgressão da legislação local; XX – disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, competições esportivas, espetáculos, diversões públicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais de acesso público; XXI – dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos; XXII – disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal; XXIII – exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura ambiental, tributária, de segurança pública e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços e similar, no âmbito de sua competência, respeitada a legislação federal; XXIV – adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por necessidade, utilidade pública ou interesse social, nos termos da legislação em vigor; XXV – licenciar a construção de qualquer obra; XXVI – interditar edificações em ruína, em condições de insalubridade e as que apresentem as irregularidades previstas na legislação específica, bem como fazer demolir construções que ameacem a segurança individual ou coletiva; XXVII – dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibição de cartazes, anúncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros públicos, em locais de acesso público ou destes visíveis. b) COMPETÊNCIA COMUM: As competências do DF consideradas COMUNS são assuntos que são de interesse do DF e de interesse NACIONAL. Por isso, são competências do DF em COMUM com a UNIÃO. Segue abaixo as competências comuns do DF com a União: Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União: I – zelar pela guarda da Constituição Federal, desta Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas; II – conservar o patrimônio público; III – proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, destruição e descaracterização; IV – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; V – preservar a fauna, a flora e o cerrado; VI – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VII – prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia a pessoas portadoras de deficiência com a cooperação técnica e financeira da União; VIII – combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos; IX – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; X – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território; XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Parágrafo único. Lei complementar deve fixar norma para a cooperação entre a União e o Distrito Federal, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento eo bem-estar no âmbito do território do Distrito Federal. C) COMPETÊNCIA CONCORRENTE As competências concorrentes são competências legislativas. Trata-se de uma competência para criar leis sobre um assunto. Assim, toda vez que constar em prova compete ao DF “LEGISLAR SOBRE”, trata-se de uma competência CONCORRENTE. Segue abaixo as competências concorrentes do DF: Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre: I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II – orçamento; III – junta comercial; IV – custas de serviços forenses; V – produção e consumo; VI – cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII – proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisagístico e turístico; VIII – responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico; IX – educação, cultura, ensino e desporto; X – previdência social, proteção e defesa da saúde; XI – defensoria pública e assistência jurídica nos termos da legislação em vigor; XII – proteção e integração social das pessoas com deficiência; XIII – proteção à infância e à juventude; XIV – manutenção da ordem e segurança internas; XV – procedimentos em matéria processual; XVI – organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil. ✍ OBS: a) O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas gerais estabelecidas pela União. b) Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades. c) A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia de lei local, no que lhe for contrário. 4. DAS VEDAÇÕES O art. 18 da LODF prevê as vedações ao DF. Aquilo que é proibido ao DF fazer. Vejamos as vedações: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; II – recusar fé aos documentos públicos; III – subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos públicos, quer pela imprensa, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda político-partidária ou com fins estranhos à administração pública; IV – doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, bem como conceder isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem expressa autorização da Câmara Legislativa, sob pena de nulidade do ato. 5. DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A Lei orgânica disciplina também toda a estrutura administrativa do DF: ↣ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Distrito Federal obedece aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, motivação, transparência, eficiência, interesse público, participação popular, e também ao seguinte: ATENÇÃO: A CF/88 destaca no art. 37 os princípios da Administração Pública, quais sejam, LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIENCIA – LIMPE. No DF, conforme visto temos o LIMPE TRIMPP. Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Transparência Razoabilidade Interesse público Motivação Participação Popular DICA DE PROVA: Dos dez princípios aplicáveis à Administração Pública do DF a LODF dedica alguns dispositivos para tratar especificamente da PUBLICIDADE, dispondo sobre como deve ser feita a publicidade no âmbito da Administração Pública do DF. Vejamos: - O princípio da publicidade aduz que os atos praticados pela Administração Pública devem ser públicos, de conhecimento de todos. Assim, a LODF determina que: A administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição. A administração pública é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, no prazo máximo de dez dias úteis, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, para defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo. RESSALTE-SE AINDA QUE A PUBLICIDADE NÃO DEVE CONTER NENHUM CARATER DE PESSOALIDADE, dispondo a LODF que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e para as campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte: ↣ Ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; ↣ Ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse público. ✋IMPORTANTE!! Todavia, a aplicação de tal princípio não é absoluta, já que em algumas situações, é necessária a existência de sigilo, conforme disposto em lei. Ultrapassada as regras sobre o princípio da publicidade a LODF passa a destacar todas as regras de como funcionará a Administração Pública. Seguem tais regras: a) os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da legislação; b) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração; OBS: O ingresso na Administração Pública do DF deve se dar através de concurso público de PROVAS ou PROVAS E TÍTULOS (não é possível a avaliação somente de títulos) para CARGOS EFETIVOS. É possível o ingresso em cargos em comissão, onde é livre a nomeação. c) o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; OBS: não confunda: o prazo de validade é de ATÉ 2 ANOS e não de 2 anos. d) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira; OBS: lembre-se que o aprovado é aquele que passou em concurso público dentro do numero de vagas previstas no edital. Ele (o aprovado) possui direito de ser nomeado com prioridade sobre os novos concursados, caso seja aberto um novo concurso. Os classificados são aqueles que passaram no concurso, porém, além do numero de vagas previstas. Por isso, não possuem o direito de serem nomeados. Para os classificados, há apenas expectativa de direito de nomeação. e) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; OBS: as funções de confiança, ou seja, funções de DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO só podem ser destinadas exclusivamente àqueles que são servidores ocupantes de cargo efetivo (concursados). Os cargos em comissão (de livre nomeação e exoneração) que também se destinam às funções de direção, chefia e assessoramento, devem ser preenchidos mediante a destinação de 50% para servidores efetivos, os demais podem ser preenchidos por qualquer pessoa. Assim, FUNÇÕES DE CONFIANÇA: exclusivamente servidores efetivos; CARGOS EM COMISSÃO: no mínimo 50% de servidores de carreira (efetivos). Desse percentual definido para os cargosem comissão (no mínimo 50 de efetivos) excluem- se os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Logo, os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal não precisam contar com uma quantidade mínima de efetivos. ✍OBS IMPORTANTE: em decisão datada de 14/05/2021 e publicada em 26/05/2021, o Supremo Tribunal Federal, através da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6585, declarou a inconstitucionalidade da obrigatoriedade de destinar no mínimo 50% dos cargos em comissão para servidores de carreira (efetivos) prevista no art. 19, V. Diante disso, nos termos da decisão do STF o Distrito Federal não é obrigado a prover com servidores de carreira, no mínimo 50% dos seus cargos em comissão. f) a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para portadores de deficiência, garantindo as adaptações necessárias a sua participação em concursos públicos, bem como definirá critérios de sua admissão; OBS: A LODF não estabelece um percentual, mas determina que deve haver uma reserva para deficientes. Com base na Lei Complementar n. 840/2011, NO DISTRITO FEDERAL SERAO RESERVADAS 20% DAS VAGAS PARA AS PESSOAS PORTADORES DE DEFICIENCIA. I ANOTA AÍ: 20% das vagas e não “até 20% das vagas” (mas isso está na LC 840/11 e não na LODF, ok). g) a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; h) para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do Brasil, fica estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais; ✍OBS: o Teto remuneratório do DF tem como limite o subsídio pago aos Desembargadores do TJ. EXCETO para deputados distritais que poderão ultrapassar esse teto. i) é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários: j.1) a de dois cargos de professor; j.2) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; j.3) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; j) a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer privativamente a fiscalização de tributos do Distrito Federal, terão, em suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; l) ressalvada a legislação federal aplicável, ao servidor público do Distrito Federal é proibido substituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em greve; m) todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego, função, é obrigado a declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria; OBS: veja que a LODF não abre exceção: TODO AGENTE PÚBLICO deve declara sés bens na posse, exoneração e aposentadoria. ATENÇÃO: São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, os seguintes agentes públicos: I – Governador; II – Vice-Governador; III – Secretários de Estado do Distrito Federal; IV – diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações; V – Administradores Regionais; VI – Procurador-Geral do Distrito Federal; VII – Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; VIII – Deputados Distritais; IX – Defensor Público-Geral do Distrito Federal. ↣ lei disporá sobre cargos que exijam exame psicotécnico para ingresso e acompanhamento psicológico para progressão funcional; ↣ a criação, transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção de sociedades de economia mista, autarquias, fundações e empresas públicas depende de lei específica; ↣ A direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista terá representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções definidas, na forma da lei. ↣ É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração ou subsídio de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados, em lei, de livre nomeação e exoneração. ✋ ATENÇÃO: É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa condenada, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela absolvição do réu ou pela extinção da punibilidade, por: I – ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral; II – prática de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente; III – prática de crimes previstos no Estatuto do Idoso; IV – prática de crimes previstos na Lei Maria da Penha. Fica vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada, na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes do Distrito Federal, compreendido na vedação o ajuste mediante designações recíprocas. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Os atos de improbidade administrativa importarão suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 6. DOS SERVIDORES PÚBLICOS Além de dispor sobre as regras da Administração Pública do DF, a LODF define também alguns direitos sobre os servidores públicos do DF. Inclusive é nesse ponto que a LODF acaba indo de encontro ao disposto na LC 840/11. Assim é necessário não confundir os dispositivos da LODF com os dispositivos da LC 840/11 e marcar os itens de acordo com o que pede o enunciado da questão, ok? O Distrito Federal instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, autarquias e fundações públicas, nos termos do art. 39 da Constituição Federal. ✋ ATENÇÃO: esse regime jurídico já foi criado. Em 2011 foi editada a Lei Complementar n.º 840, o regime jurídico do servidor do DF. ↣ A lei assegurará aos servidores da administração direta ISONOMIA (igualdade) de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas a natureza ou local de trabalho. ↣ DICA DE PROVA: a lei assegura a igualdade de VENCIMENTOS e não de REMUNERAÇÃO. É possível visualizar uma diferença grande de remuneração entre servidores do Executivo e do Legislativo, porém, o VENCIMENTO deve ser igual. ↣ Serão remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, os agentes públicos listados abaixo: - membro de Poder (governadores, vice-governadores, deputados, juízes, desembargadores) - detentorde mandato eletivo - Secretários de Estado - Administradores Regionais - demais casos previstos na Constituição Federal O pagamento por subsídio é um pagamento “especial”, “diferenciado”, eis que é um pagamento em parcela única vedado o acréscimo de adicionais, gratificações, abonos, etc. A princípio ele é previsto, como visto acima, para as autoridades, TODAVIA, a LODF prevê a possibilidade de servidores públicos também receberem por subsídio, desde que sejam organizados em carreira, vejamos: Art. 33, § 6º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira pode ser fixada nos termos do § 5º (subsídio). ↣ A lei deve disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. ASSIM, caso haja economia na utilização de recursos orçamentários, esses recursos poderão ser utilizados até como adicional ou prêmio de produtividade para os servidores. ↣ Às entidades representativas dos servidores públicos do Distrito Federal cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. 6.1. DIREITOS DOS SERVIDORES DO DF: Os direitos dos servidores públicos do DF é matéria que COM FREQUENCIA é cobrada em prova e no caso, cobra-se o texto literal da LODF. Por isso, é imprescindível a leitura repetitiva de tais direitos, com bastante resolução de exercícios, para uma boa memorização. São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único: I – gratificação do titular quando em substituição ou designado para responder pelo expediente; II – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei; III – proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens; IV – atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos da lei, bem como amamentação durante o horário do expediente, nos 12 primeiros meses de vida da criança; V – vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função: a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica; b) a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua situação. VI – recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei; VII – participação na elaboração e alteração dos planos de carreira; VIII – promoções por merecimento ou antigüidade, no serviço público, nos termos da lei; IX – quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil do mês subseqüente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o disposto em lei. X - Direito de greve, exercido nos termos e nos limites definidos na lei complementar. XI - É garantido ao servidor público o direito à livre associação sindical, observado o disposto no art. 8º da Constituição Federal. XII - Participação na gerência de fundos e entidades para os quais contribui. XIII - Licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, a homem ou mulher, mediante comprovação por atestado médico da rede oficial de saúde do Distrito Federal. XIV - Percebimento de adicional de um por cento por ano de serviço público efetivo, nos termos da lei. XV - Contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver de licença concedida por junta médica oficial. XVI - Computar como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do DF. 6.2. ESTABILIDADE São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 6.3. PERDA DO CARGO PARA O SERVIDOR ESTÁVEL O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de: I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa; III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o contraditório e a ampla defesa. 💣ATENÇÃO 1: Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele REINTEGRADO COM TODOS OS DIREITOS E VANTAGENS devidos desde a demissão, e o eventual ocupante da vaga será RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM, SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada. 💣 ATENÇÃO 2: Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada até seu adequado aproveitamento em outro cargo. ✍ DICA DE PROVA: a disponibilidade é a situação em que o servidor estável fica “disponível” em casa aguardando o chamado da Administração assim que surgir um cargo que possa ocupar. Durante esse período o servidor é remunerado, mas apenas proporcionalmente ao tempo de serviço que possui na Administração. (QUADRIX – 2021 - CREFI 21 - adaptada) No que concerne ao disposto na . LODF, julgue: 1. O direito de petição aos Poderes Públicos, em defesa de direitos ou contra ilegalidades ou abusos de poder, é assegurado, desde que o interessado realize o pagamento das taxas correspondentes ao ato solicitado. (Quadrix - 2014 - CRN - 1ª Região (GO) - Auxiliar Administrativo – adaptada) 2. Segundo a LODF, são valores fundamentais do Distrito Federal, representatividade política, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais da livre iniciativa e pluralismo político. (CESPE/CEBRASPE - DETRAN - Assistente Administrativo – adaptada) Com relação à organização do DF, prevista na LODF, julgue os itens a seguir: 3. Brasília é a capital federal e a sede do governo do Distrito Federal e seu território compreende o espaço físico geográfico que se encontra sob seu domínio e jurisdição. Julgue o item abaixo no tocante à Regiões Administrativas do DF: 4. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, administradas por um administrador regional, cuja escolha será popular nos termos de lei que disporá sobre o assunto. (Quadrix - 2019 - CORECON - PE - Assessor Jurídico – adaptada) A respeito dos valores fundamentais, objetivos prioritários e soberania popular previstos na LODF, julgue o item: 5. Um dos objetivos prioritários do DF é dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social. Em relação aos dispositivos da LODF, julgue o item abaixo: 6. Dentre os objetivos prioritários do Distrito Federal, o mais recente incluído no texto da Lei Orgânica é promover a inclusão digital, o direito de acesso à Internet, o exercício da cidadania em meios digitais e a prestação de serviços públicos por múltiplos canais de acesso. 7. A administração pública é obrigada a atender a requisições judiciais no prazo máximo de dez dias úteis, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo. 8. É absoluta a regra de que, no âmbito do DF, as funções de confiança deverão ser exercidas por servidoresefetivos. 9. Do acordo com texto da LODF, no interesse da administração, é um direito da servidora pública vítima de violência doméstica e familiar, a sua remoção pela administração direta e indireta e pelas autarquias. (CESPE / CEBRASPE - PC - Necrotomista – adaptada) Com base nos dispositivos da LODF que tratam dos servidores públicos, julgue o item: 10. A remuneração dos servidores públicos pode ser fixada e alterada por decreto do chefe do Governador. (Quadrix - 2019 - CRP - Jornalista – adaptada) De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal, julgue o item: 11. A invalidação, por decisão judicial ou administrativa, de demissão de servidor estável garante sua reintegração ao serviço público, com a recondução de eventual atual ocupante do cargo público, mediante prévia indenização. LODF EXERCÍCIOS (Quadrix - 2017 - CFO-DF - Técnico Administrativo - adaptada) 12. Para efeito do limite remuneratório previsto na LODF, qual seja, o subsídio mensal em espécie dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF, não serão computadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - Fonoaudiólogo Fiscal) Com relação à Administração Pública e aos servidores públicos no âmbito da LODF, julgue o item: 13. Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público serão considerados como estáveis após dois anos de efetivo exercício, sendo obrigatória uma avaliação de desempenho trimestral, por comissão constituída para esse fim. (Quadrix - 2019 - CRBM 5º Região - Bibliotecário Fiscal) A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a LODF: 14. Não é imprescindível a compatibilidade de horários para que ocorra a acumulação de dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas. (Quadrix - 2019 - CRF-PR - Analista de RH – adaptada) Com relação às disposições gerais da Administração Pública conforme previsão constante do texto da LODF julgue o item: 15. A lei reservará 20% dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. (Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - Fonoaudiólogo Fiscal - adaptada) O artigo 19 da LODF dispõe que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Distrito Federal obedecerá, dentre outros, aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Com relação à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item: 16. Atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo de ação penal cabível. (CESPE / CEBRASPE - 2020 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 3ª Turma - 1ª Prova – adaptada) Considerando as competências do DF, julgue o item a seguir: 17. É competência privativa do DF estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. (CESPE / CEBRASPE - 2021 - ANM - Técnico em Segurança de Barragens – adaptada) Com relação às competências do DF, julgue o próximo item: 18. É competência comum do Distrito Federal legislar sobre seguridade social. LEI 840 - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO DISTRITO FEDERAL, SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES A Lei Complementar n.º 840, editada em 2011 institui um regime jurídico, ou seja, um conjunto de normas para todo aquele que é considerado servidor público do Distrito Federal, das Autarquias e das Fundações Públicas do Distrito Federal. ↣ Conceitos legais Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional e cometidas a um servidor público. Parágrafo único. Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 2. REGRAS DE INGRESSO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA O SERVIDOR PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL Para ser servidor público do DF, regido pela lei Complementar 840/1 é necessário, como já dissemos, ocupar um cargo público. E para ocupar cargo público é necessário atender as regras de ingresso em um cargo público. Assim, vamos analisar esse passo a passo dos servidores públicos conforme os artigos da LC 840/11. 2.1. Concurso Público (somente para cargos efetivos) Características: 2.1.1 As normas gerais sobre concurso público são as fixadas em lei específica. No âmbito do DF temos as seguintes leis que versam sobre concursos públicos: 2.1.2 O concurso público é de provas ou de provas e títulos, conforme dispuser a lei do respectivo plano de carreira. 2.1.3. O concurso público tem validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma única vez, por igual período, na forma do edital. 2.1.4 No período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira. I ATENÇÃO: O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. à A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se para provimento dos demais candidatos. à A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse. LEI COMPLEMENTAR 840/11 2.2. Nomeação (para cargos efetivos e comissionados) A nomeação é um ato administrativo por meio do qual a Administração designa alguém para ocupar um cargo público. É o ato em que a Administração Pública comunica aquele que foi aprovado no concurso ou o escolhido para o cargo em comissão que tem um cargo público para eles ocuparem, por isso, a nomeação deve ser publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. Desta feita, a nomeação pode se dar para um cargo efetivo ou um cargo em comissão. 2.3 Posse (para os cargos efetivos e comissionados) Posse é o ato bilateral pelo qual o candidato nomeado é investido no cargo público. Com a posse ocorre a INVESTIDURA no cargo público. Dar-se-á com a assinatura do termo de posse, onde constam as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo. → O servidor, no ato da posse, também deverá apresentar três declarações: a) de bens e valores que constituem seu patrimônio; b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos da aposentadoria de regime próprio de previdência social c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de cargo público. → A posse poder ser realizada por procuração específica (também chamada de instrumento de mandato). → A posse depende de prévia inspeção médica oficial. 2.4 Exercício (para os cargos efetivos e comissionados) Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. → PRAZO para entrar em exercício: 5 DIAS ÚTEIS, contados da posse. A não observância do prazo gera a EXONERAÇÃO do servidor. K ATENÇÃO!! O prazo para entrar em exercício é contado em dias uteis. E é de 5 dias úteis e não até 5 dias úteis. Caso o empossado não entre em exercício no prazo de 5 dias úteis será exonerado e não demitido (demissão só se aplica nos casos de cometimento de infrações graves, não é caso de quem não apareceu sequer para começar a trabalhar, né). A quem compete dar exercício ao servidor? Compete ao titular da unidade administrativa onde for lotado o servidor dar-lhe exercício, ou seja, o chefe da repartição. 2.5 Estágio Probatório (somente para os cargos efetivos)Os servidores cumprirão o período de estágio probatório pelo prazo de 3 ANOS. → Critérios de Avaliação do Estágio Probatório: R esponsabilidade A ssiduidade P rodutividade P ontualidade I niciativa D isciplina • O procedimento de avaliação do estágio probatório será realizado da seguinte forma: I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, com pontuação por notas numéricas de zero a dez (para cada requisito – responsabilidade, assiduidade, produtividade, pontualidade, iniciativa e disciplina – serão atribuídas notas de 0 a 10); II – as avaliações semestrais são feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha previamente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte: a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, no semestre de avaliação; b) os elementos e os fatores previstos neste artigo; c) o ciente do servidor avaliado. • Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado: I – o amplo acesso aos critérios de avaliação; II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas; III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei Complementar. O chefe imediato fará a avaliação do servidor até o 30º mês, a cada seis meses. Quando chegar no 30º mês, será realizada a avaliação especial que deve ser feita por comissão, quatro meses antes de terminar o estágio probatório. A comissão é composta por três servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade superior da mesma carreira do avaliado. → Caso o servidor não seja aprovado no estágio probatório: a) se estável – será RECONDUZIDO para o cargo anterior. b) se não estável – será EXONERADO .Obs: Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso, a serem processados na forma desta Lei Complementar. 2.6 Estabilidade (somente para ambos os cargos efetivos) Estabilidade é a condição de segurança que o servidor público adquire após cumprir os seguintes requisitos: • aprovação em concurso público; • 3 ANOS de efetivo exercício; • Aprovação em estágio probatório com avaliação de desempenho, por comissão instituída para esse fim. A estabilidade é a garantia conferida ao servidor efetivo de que ele não será sumariamente dispensado pela Administração Pública. É a garantia de permanência no serviço público. Porém, é necessário cumprir os requisitos já citados acima (aprovação em concurso, efetivo exercício por 3 anos e aprovação em estágio probatório). O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal: *sentença judicial transitada em julgado; *processo administrativo disciplinar, com ampla defesa; *procedimento de avaliação periódica de desempenho; *excesso de gastos com folha de pessoal. 3. PROVIMENTO A Lei Complementar n.º 840/11 destaca as formas de provimento de cargo público. Provimento é o preenchimento de cargo público. São cinco formas de provimento: nomeação, reintegração, recondução, reversão e aproveitamento. Assim, um cargo público pode ser preenchido através de uma nomeação, de uma reintegração, de uma recondução, de uma reversão ou de um aproveitamento. 3.1 Nomeação A nomeação é a única forma de provimento originário de cargo público. Originário por que ela só é feita quando o servidor muda de cargo; logo, diz-se que ela é originária por que só se nomeia um servidor para um cargo no qual ele ainda não tem nenhum vínculo. ↣A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso público. ↣O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual concorreu. 3.2 DA REINTEGRAÇÃO A reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no período em que esteve demitido. ↣ Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em disponibilidade. ↣ Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade. PRAZO: É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência do ato de reintegração. J MACETE!!! ReINtegração é igual a servidor INjustiçado, INocente que deve ser INdenizado. 3.3. DA RECONDUÇÃO A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, e decorre de: I – reprovação em estágio probatório; II – desistência de estágio probatório; III – reintegração do anterior ocupante. Como visto acima, são três formas de recondução: 1ª forma: se o servidor já for estável e é aprovado em outro concurso, ao assumir esse novo cargo e inicia o estágio probatório nesse novo cargo. Caso venha a reprovar no estágio probatório desse novo cargo, o servidor poderá retornar ao cargo anterior. Esse retorno é chamado de RECONDUÇÃO. 2º forma: também ocorrerá a RECONDUÇÃO se esse mesmo servidor desistir do estagio probatório desse novo cargo. Às vezes, ao assumir um novo cargo, o servidor chega a conclusão de que não se adaptou a ele e manifesta o desejo e a intenção de retornar ao cargo anterior. Diante disso, é possível a sua recondução ao cargo anterior. 3º forma: por fim, haverá RECONDUÇÃO quando o servidor estável está ocupando cargo de um servidor que foi demitido. É possível que esse servidor que foi demitido consiga anular a demissão e retornar ao cargo que era dele. O eventual ocupante desse cargo terá que sair e retornará ao cargo de onde veio. Esse retorno é a recondução. ↣PRAZO: em quaisquer das formas de recondução, o servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de recondução. J MACETE!! RECONdução é o R etorno do E stavél ao C argo de O rigem. 3.4. DA REVERSÃO Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado. Pode ocorrer de três formas: I – quando o servidor foi aposentado por invalidez e junta médica oficial comprovar sua reabilitação. Assim, o servidor que estava aposentado por invalidez será revertido. II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria, ou seja, a aposentadoria foi concedida de forma equivocada e ao constatar o equívoco, a Administração determina a reversão desse servidor que foi aposentado; III – voluntariamente (ou seja, a pedido do aposentado), desde que, cumulativamente: a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual situação; b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria; c) haja cargo vago. Ocorrendo a reversão por ter cessado a invalidez ou por ter sido constatada insubsistente a aposentadoria, o servidor DEVE ser revertido ao cargo que era dele; é obrigatório o retorno. E Se ao retornar, o revertido encontrar o cargo, o servidor deve exercer suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Se a reversão for voluntária, ou seja, a pedido do aposentado, ficará a critério da Administração aceitar ou não a reversão. ↣ Não pode reverter o aposentado que tenha completado setenta anos. ↣ A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. PRAZO: É de quinze dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência da reversão. J MACETE!!! Reversão: o véi ficou são (bom). REVÉISÃO 3.5 DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO Disponibilidade é a situação em que o servidor fica em casa, disponível, aguardando o chamado da Administração para voltar ao serviço. A remuneração será proporcional ao tempo de serviço. O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos previstos
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