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1.ESTADO:
A figura do Estado passa a existir a partir do momento em que uma sociedade passa a se 
organizar política e juridicamente. Toda vez que um grupo social estabelece normas para 
regular as relações entre os componentes dessa sociedade, estar-se-á diante da criação 
de um Estado. A incumbência do Estado é realizar o bem comum
Assim, pode-se definir Estado como sendo todo país, cujo objetivo é satisfazer o interesse 
público, da coletividade.
E para satisfazer a coletividade, o Estado exerce três funções básicas: legislar, administrar 
e julgar. Essas funções são exercidas pelos três Poderes do Estado, quais seja, Legislativo, 
Executivo e Judiciário.
✍ IMPORTANTE
- LEGISLAR: criar leis;
- ADMINISTRAR: executar, realizar, pôr em práticas atividades públicas.
- JULGAR: solucionar conflitos, buscar a pacificação social.
Das três funções básicas do Estado, a que mais interessa ao Direito Administrativo é a 
função administrativa, de executar, realizar, colocar em prática a saúde, a educação, a 
segurança pública, o transporte público e etc.
A função administrativa é típica dos órgãos e entidades que pertencem ao Poder Executivo. 
Todavia, é possível o exercício dessa função por órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Essa função administrativa, como já dito, é objeto de estudo do Direito Administrativo. 
Portanto, o Direito Administrativo é o ramo do Direito Público formado pelo conjunto de 
normas e princípios jurídicos que disciplinam a atividade administrativa do Estado, nos 
seus três poderes, DE FORMA TÍPICA PELO PODER EXECUTIVO E DE FORMA ATÍPICA 
PELOS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.
😐 O Direito Administrativo é o ramo do direito que cuida dessa atividade. Assim, podemos 
conceituar DIREITO ADMINSTRATIVO como o conjunto de normas e princípios jurídicos 
que disciplinam a atividade ADMINISTRATIVA do Estado.
2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Essa atividade ou função de administrar (executar, realizar saúde, educação, segurança 
pública, transporte, etc) é exercida pelo Estado através de uma estrutura chamada 
Administração Pública. Como são muitos serviços públicos a serem executados, essa 
estrutura administrativa é dividida entre ADMINISTRAÇÃO DIRETA (centralizada) e 
 DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (descentralizada). 
à CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
Para o desempenho de suas funções o Estado pode adotar duas formas: a centralização 
e a descentralização.
Ocorre a centralização quando o Estado exerce suas atividades diretamente através de 
seus órgãos e agentes. Os serviços são prestados diretamente pelos órgãos públicos 
que são entes despersonalizados, ou seja, não têm personalidade jurídica própria (não 
possuem direitos e deveres, não respondem por si próprios) mas integram uma pessoa 
política - União, Estados, Distrito Federal e Municípios - estes sim com personalidade 
jurídica, detentores de direitos e obrigações.
Ocorre descentralização quando o Estado desempenha suas funções de forma indireta, 
ou seja, por meio de outras pessoas (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PUBLICAS, EMPRESAS 
PUBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA OU PARTICULARES – CONCESSIONÁRIOS 
E PERMISSIONÁRIOS). Na descentralização é possível vislumbrar duas pessoas: a pessoa 
política (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e a pessoa que executará o serviço, 
por ter recebido da pessoa política essa atribuição.
Por fim temos o conceito de desconcentração. A desconcentração é técnica de criação 
de órgãos. Por meio da desconcentração ocorre a distribuição de competências dentro 
de uma mesma pessoa jurídica. É técnica utilizada para tornar mais ágil e eficiente a 
prestação do serviço.
3. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
→ ENTIDADES ADMINISTRATIVAS - quadro resumo
AUTARQUIA FUNDAÇÃO 
PÚBLICA
EMPRESA 
PÚBLICA
SOC. 
ECONOMIA 
MISTA
Criação Lei especifica Lei especifica 
AUTORIZA
Lei especifica 
AUTORIZA
Lei especifica 
AUTORIZA
Atividade Típica 
(supremacia). Ex. 
Fiscalização
Social 
(educação, 
saúde, cultura, 
etc)
Prestar serviço 
publicou 
ou explorar 
atividade 
econômica
Prestar serviço 
publicou 
ou explorar 
atividade 
economica
Fim lucrativo NÃO NÃO SIM SIM
Personalidade 
Jurídica
Direito Público Direito Público 
ou
Direito Privado
Direito Privado Direito Privado
Pessoal Servidor Público Servidor Público 
ou Empregado 
Público
Empregado 
Público
Empregado 
Público
Capital Público Público Público 50% + 1 público
Forma 
jurídica/Tipo 
de sociedade ------ -------
Qq forma, tipo Somente S/A
4. PODERES ADMINISTRATIVOS 
Os poderes administrativos são prerrogativas inerentes à Administração Pública que 
permitem o cumprimento de suas finalidades em proveito do interesse público. 
4.1 Poder Hierárquico
O Poder Hierárquico serve como fundamento para que órgãos e agentes públicos atuem 
em relação a seus subordinados, conforme escala hierárquica. Hierarquia é a existência 
de níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos. Conseqüências do poder 
hierárquico:
- dar ordens aos subordinados, que deverão ser cumpridas por estes desde que não sejam 
manifestamente ilegais.
- rever os atos praticados pelos subordinados, podendo desfazê-los por motivo de 
ilegalidade ou mesmo por motivo de inconveniência;
- coordenar as atividades e ordenar, organizar a atuação dos órgãos subordinados;
- poder disciplinar, que é poder de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares;
- delegar competências
- avocar competências.
4.2. Poder Disciplinar
É aquele pelo qual a Administração pode apurar as faltas e, conforme o caso, aplicar as 
devidas punições a seus servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina interna 
da Administração.
4.3. Poder de Polícia 
O poder de polícia é aquele no qual a Administração interfere na órbita do interesse 
prvado, restringindo direitos individuais em prol da coletividade.
4.4.1 Características do poder de polícia
O poder de polícia possui como características a discricionariedade, a auto-executoriedade 
e a coercibilidade. 
4.4.2 Polícia Administrativa e Polícia Judiciária
 POLICIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA
Ilícitos Administrativos Penais
Aplicação de 
normas de Direito Administrativos de Direito Processual Penal
Incidência 
sobre Bens, direitos e atividades Somente sobre pessoas
Exercida por Diversos órgãos Somente por órgãos de segurança
5 Poder Regulamentar
 Poder Regulamentar é aquele que permite ao Chefe do Poder Executivo a editar atos 
normativos. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de 
decretos e regulamentos, nos termos do art. 84, IV da Constituição Federal. O decreto ou 
regulamento executivo é o ato normativo expedido pelo Chefe do Poder Executivo cujo 
objetivo é apenas possibilitar a fiel execução de uma lei. Não tem como objetivo inovar na 
ordem jurídica; deve restringir-se apenas aos limites e ao conteúdo da lei, explicitando-a, 
detalhando e explicando o sentido de seus dispositivos. 
6. ABUSO DE PODER
O exercício ilegítimo das prerrogativas conferidas à Administração Pública configura 
ABUSO DE PODER.
É possível que tal abuso se dê por meio de uma conduta comissiva (ação) ou omissiva 
(omissão).
O abuso de poder desdobra-se em duas categorias:
6.1 Excesso de Poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua competência;
6.2 Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade: quando a atuação do agente público, 
embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade do ato administrativo 
(que é sempre o interesse púbico).
6.3 Omissão: inércia que ocasiona ofensa a direito individual ou coletivo dos administrados.
7. ATOS ADMINISTRATIVOS
I - Conceito 
→Ato administrativo é “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública 
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, 
modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si 
própria.”
🙂 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:não esquecer que o Legislativo e Judiciário também 
editam atos administrativos, quando do exercício de funções administrativas.
II - Elementos necessários à formação do ato administrativo 
 CO FI FO MO OB
II.1 Competência (QUEM?): é a capacidade atribuída, por lei, ao agente público para o 
exercício de suas atribuições.
Quando o agente atua fora dos limites da lei, diz-se que cometeu excesso de poder, 
passível de punição.
Ela é: 
-obrigatória
- irrenunciável
- intransferível
- imodificável
- imprescritivel
Possibilidade: delegação (desde que não haja impedimento legal) e avocação.
II.2 Finalidade (PARA QUE?): de TODO ato administrativo é sempre o interesse público, 
jamais podendo ser praticado com a finalidade de atender o interesse privado.
II.3. Forma (COMO?): é o modo através do qual se exterioriza o ato administrativo. Adota-
se, via de regra, a forma escrita para os atos administrativos, e, excepcionalmente, outras 
formas, como a verbal e até mesmo gestual, sinais.
II.4. Motivo (POR QUE? ): é a circunstancia de fato e de direito que autoriza a prática de 
um ato administrativo.
Motivação: série de motivos externados que justificam a realização de determinado ato. 
👍ATENÇÃO – Teoria dos motivos determinantes
II.5 Objeto (OQUE?) – O QUE se busca produzir. É o conteúdo do ato; é o resultado dele, 
é o efeito gerado por ele
3 – ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO – PODEM ESTAR PRESENTES OU NÃO)
- PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU VERACIDADE: presumem-se legais ou verdadeiros 
os atos administrativos. Presunção relativa (ou juris tantum) admite prova em contrário, 
porém o ônus é do particular.
- AUTO-EXECUTORIEDADE: os atos administrativos podem ser implementados 
diretamente pela própria Administração, independente de ordem judicial. Tal atributo 
está presente quando:
- a lei prevê expressamente
- em caso de providencias urgentes.
- IMPERATIVIDADE: os atos administrativos são imperativos (impostos pela Administração, 
independem da concordância do particular), deriva do princípio da supremacia do 
interesse público sobre o interesse privado.
- TIPICIDADE: os atos administrativos devem corresponder a figuras previamente 
definidas na lei;
- EXIGIBILIDADE: os atos administrativos, em alguns casos, não podem ser implementados 
pela própria Administração e nesses casos, ela EXIGE que o particular faça algo.
4. FORMAS DE EXTINÇÃO DE UM ATO ADMINISTRATIVO
4.1 Anulação
Ocorre a anulação de um ato administrativo quando há vícios no ato que afetem a sua 
legalidade (o ato está contra a lei). A anulação sempre se reporta à legalidade do ato, à sua 
conformação ou não com os comandos legais.
A anulação retira do mundo jurídico um ato defeituoso, contrário à lei. Os efeitos dessa 
anulação retroagem à data em que o ato foi praticado, é que a doutrina chama de efeitos 
“ex tunc”, ou seja, efeitos retroativos.
Destarte, a anulação de um ato administrativo pode ser feita tanto pela Administração 
(de ofício, sem provocação), como corolário do princípio da auto-tutela, como pelo Poder 
Judiciário.
O art. 54 da Lei n.º 9784/99 estabelece prazo prescricional de cinco anos para a anulação de 
atos ilegais, seja qual for o vício, quando os efeitos do ato forem favoráveis ao administrado. 
De modo que a partir de então, tais atos não poderão ser anulados. Salvo se restar 
comprovada a má-fé do administrado. 
4.2 Revogação
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal (ou seja, que não 
contém vícios, que está de acordo com a lei) por motivos de conveniência e oportunidade. 
O ato, mesmo legal, não é mais oportuno e conveniente para a Administração.
Os efeitos da revogação de um ato administrativo são prospectivos, ou seja, a revogação 
só produzirá efeito da extinção do ato para frente, efeitos “ex nunc”, proativos, de modo 
que a revogação deve resguardar os direitos consolidados durante a vigência do ato, os 
direitos adquiridos.
Por envolver exame de mérito, a revogação de um ato administrativo só pode ser feita pela 
própria Administração, não cabendo ao Poder Judiciário revogar um ato administrativo 
exarado pela Administração Pública.
5. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
A) ATOS NORMATIVOS – são atos que advém do Poder Normativo, constituindo-se num 
comando geral e abstrato, aplicáveis a todos os administrados que se enquadrarem 
nas situações neles previstas. São análogos à lei, mas são diferentes pois não tem 
caráter inovador. Visam a possibilitar a fiel execução da lei (Decreto de Execução) ou a 
regulamentação de matérias não previstas em lei (Decreto Autônomo). Ex.: Decretos, 
Regulamentos, Regimentos, Instruções Normativas, etc.
B) ATOS ORDINATÓRIOS – são atos que advém do Poder Hierárquico, constituindo-se 
num comando interno, aplicáveis aos servidores públicos, com o fim de disciplinar o 
funcionamento da Administração. Somente vinculam os servidores que se encontram 
subordinados àqueles que o expediu. Não atingem os administrados. Ex.: instruções, 
circulares, avisos, portarias, ofícios, etc.
C) ATOS NEGOCIAIS – são atos que contém uma declaração de vontade do Poder Público 
coincidente com a pretensão do particular. Produzem efeitos concretos e individuais. 
Não há imperatividade. Podem ser vinculados (licença) ou discricionários (autorização ou 
permissão de uso de bem público).
Ex:
A Licença: É ato vinculado pelo qual a Administração permite que, mediante o 
atendimento de certos requisitos, o particular possa exercer determinada atividade.
A Autorização: É ato discricionário da Administração tornando possível a realização 
de certa atividade, serviço ou o uso de determinado bem público. Exemplo: porte de 
arma. O pretendente necessariamente tem que atender a certos requisitos. Mas cabe à 
Administração decidir discricionariamente quanto a permitir ou não a pretensão solicitada.
A Permissão: É o ato discricionário e unilateral, em que a Administração possibilita ao 
particular o uso de bem público de interesse coletivo.
Distingue-se da autorização porque exige que o bem a ser usado, envolva interesse público.
D) ATOS ENUNCIATIVOS – são aqueles em que a Administração atesta ou certifica um 
fato ou uma situação, sem caráter decisório e sem vinculação. Não contém manifestação 
de vontade da Administração. Ex.: certidão, atestado, parecer, etc.
Ex:
Certidões: são cópias autenticadas de atos ou fatos constantes de registros públicos;
Atestados são atos que comprovam fatos ou situações transitórias que não constam em 
registros públicos.
O Parecer: É ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opiniões sobre 
assuntos de sua competência.
O parecer não obriga a Administração ao cumprimento de suas conclusões, sendo apenas 
opinativo. 
E) ATOS PUNITIVOS – são aqueles que contém uma sanção imposta pela Administração 
aos agentes públicos ou administrados que infringirem disposições legais, regulamentares 
ou ordinatórias. Advém do Poder Disciplinar (ato punitivo interno) e do Poder de Polícia 
(ato punitivo externo). –multas, interdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) 
Os termos Estado, governo e Administração 
Pública são muitas vezes utilizados de 
forma errônea, o que leva à certa confusão. 
Contudo, o direito administrativo faz essa 
diferenciação, para que haja a adequada 
utilização desses termos. A respeito desse 
assunto, julgue o item:
1. O texto da Constituição Federal de 1988 
preceitua que o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário são os Poderes da União, sendo 
atribuída a cada um deles determinada 
função, como legislar, administrar e julgar, 
respectivamente. Dessa forma, não é 
possível a realização de funções típicas e 
atípicas por esses Poderes. 
(Quadrix - 2021 - CRF-AP - Assistente 
Administrativo) 
O Brasil adotou a clássica teoria da 
tripartição das funções do Estado, sendo 
essas funções divididas entre Poderes 
devidamente organizados, independentes 
e harmônicos entre si.No que se refere 
ao Estado brasileiro e a seus Poderes 
estruturais, julgue o item:
2. A função típica do Poder Judiciário é 
a função administrativa, que consiste na 
defesa concreta dos interesses públicos, 
mediante atuação restrita aos limites da lei.
(Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente 
Administrativo) 
No que diz respeito à administração direta 
e indireta, julgue o item:
3. Enquanto a administração indireta se 
constitui de órgãos, a administração direta 
é composta de entidades dotadas de 
personalidade jurídica própria.
 
DIREITO ADMINISTRATIVO
EXERCÍCIOS
(Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente 
Administrativo) 
No que diz respeito à administração direta 
e indireta, julgue o item:
4. Na esfera federal, a administração direta 
da União, no Poder Executivo, é composta 
pela presidência da República e pelos 
ministérios.
(Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente 
Administrativo) 
No que diz respeito à administração direta 
e indireta, julgue o item:
5. Administração direta é o conjunto de 
órgãos que integram as pessoas federativas, 
às quais foi atribuída a competência para 
o exercício, de forma centralizada, das 
atividades administrativas do Estado.
(Quadrix - 2021 - CRF - RR - Assistente 
Administrativo) 
No que diz respeito à administração direta 
e indireta, julgue o item:
6. Centralização é a situação em que o 
Estado executa suas tarefas diretamente, 
ou seja, por meio dos inúmeros órgãos e 
agentes administrativos que compõem sua 
estrutura funcional.
(Quadrix - 2021 - CREF - 21ª Região (MA) - 
Agente de Orientação e Fiscalização) 
7. As autarquias são entes despersonalizados 
cuja atuação integra a estrutura da 
administração direta e da administração 
indireta.
(Quadrix - CRO PE - Auxiliar Administrativo 
- 2016)
As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista são empresas estatais, 
isto é, sociedades empresariais de que o 
Estado tem controle acionário. Julgue o 
item:
8. Empresa pública é Pessoa Jurídica de 
Direito Privado, constituída por capital 
exclusivamente público. Aliás, sua 
denominação decorre justamente da 
origem de seu capital, isto é, público, e 
poderá ser constituída em qualquer uma 
das modalidades empresariais.
(Quadrix - CRO PE - Auxiliar Administrativo 
- 2016) 
As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista são empresas estatais, 
isto é, sociedades empresariais de que o 
Estado tem controle acionário. Julgue o 
item:
9. Sociedade de Economia Mista é Pessoa 
Jurídica de Direito Privado, constituída 
por capital público e privado; por isso ser 
denominada como mista. A parte do capital 
público deve ser maior, pois a maioria das 
ações devem estar sob o controle do Poder 
Público. Somente poderá ser constituída na 
forma de S/A.
(Quadrix - CRMV TO - Advogado – 2015) 
Relativamente às entidades da 
Administração Pública indireta, julgue o 
item abaixo:
10. As autarquias são pessoas jurídicas 
de direito privado, criadas por lei para 
exploração de atividade econômica.
(Quadrix - CRO PR - Assessor Jurídico – 
2016) 
Sobre as entidades da Administração 
Pública indireta, julgue o item:
11. As sociedades de economia mista 
são pessoas jurídicas de direito privado, 
instituídas por lei para exploração de 
atividade econômica, ou atividades típicas 
da administração pública.
(Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - 
Assistente Administrativo) 
No que se refere à Administração Pública 
e aos servidores públicos, julgue o item:
12. A Administração Pública é composta 
pelos órgãos integrantes da administração 
direta e pelas entidades da administração 
indireta.
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) 
Acerca da organização administrativa 
do Estado e de sua separação em 
administração direta e indireta, julgue o 
item:
13. O Estado, ao executar suas atividades 
diretamente, por intermédio dos seus 
órgãos e agentes administrativos, está 
descentralizando suas atividades para mais 
bem desempenhar suas funções.
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) Acerca da organização 
administrativa do Estado e de sua 
separação em administração direta e 
indireta, julgue o item:
14. O conjunto de pessoas administrativas, 
vinculadas à respectiva administração 
direta, que desempenham atividades de 
forma descentralizada é denominado 
administração indireta.
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) 
Acerca da organização administrativa 
do Estado e de sua separação em 
administração direta e indireta, julgue o 
item:
15. Para que ocorra uma adequada 
organização do Estado, é necessário que 
exista a chamada subordinação. Dessa 
forma, um ente da administração indireta, 
como, por exemplo, uma autarquia, é 
subordinado a um órgão da administração 
direta, como, por exemplo, um ministério.
(Quadrix - CRA GO - Assistente 
Administrativo – 2016) 
As autarquias integram a administração 
pública indireta. Tais organizações têm 
como funcionários os servidores públicos. 
Julgue o item abaixo:
16. A autarquia é forma de centralização 
administrativa, através da personificação 
de um serviço retirado da Administração 
descentralizada.
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) 
O Estado manifesta sua vontade por meio 
dos agentes públicos. De acordo com Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda 
pessoa física que presta serviços ao Estado 
e às pessoas jurídicas da administração 
indireta.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 33.a ed. Rio 
de Janeiro: Forense, 2020.
Tendo o texto acima como referência 
inicial, julgue o item:
17. O vínculo profissional existente entre o 
agente público, regido pela Consolidação 
das Leis do Trabalho, e a Administração 
Pública é denominado emprego público.
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente 
Administrativo) 
O Estado manifesta sua vontade por meio 
dos agentes públicos. De acordo com Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda 
pessoa física que presta serviços ao Estado 
e às pessoas jurídicas da administração 
indireta.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 33.a ed. Rio 
de Janeiro: Forense, 2020.
Tendo o texto acima como referência 
inicial, julgue o item:
18. Para o exercício de uma função pública, é 
necessária a ocupação de um cargo público 
efetivo.
(Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente 
Administrativo) 
Acerca dos poderes administrativos, 
julgue o item:
19. Desvio de poder é a forma de abuso 
própria da atuação do agente fora dos 
limites de sua competência administrativa.
(Quadrix - CORE TO - Assistente 
Administrativo – 2021) 
20. O poder hierárquico é aquele que confere 
à Administração Pública a capacidade de 
ordenar, coordenar e controlar as atividades 
administrativas em seu âmbito interno, mas 
não lhe permite corrigi-las.
(Quadrix - 2021 - CFT - Técnico Industrial 
Júnior) 
Com relação aos poderes administrativos, 
julgue o item:
21. O agente público que, se utilizando das 
prerrogativas inerentes ao cargo que ocupa, 
praticar um ato diverso do interesse público 
se enquadra nas hipóteses de abuso de 
poder. 
(Quadrix - 2021 - CRP -MS - Auxiliar 
Administrativo de Secretaria) 
Acerca dos poderes e dos deveres do 
administrador público, julgue o item:
22. Não há que se falar em poder hierárquico 
quando se trata das relações entre a União 
e suas entidades administrativas. 
(Quadrix - 2021 - CORE-PR - Assistente 
Administrativo Júnior) 
Julgue o item, relativo ao poder de polícia 
da Administração:
23. De acordo com sua conceituação 
clássica, o poder de polícia é a atividade do 
Estado consistente em limitar o exercício 
dos direitos individuais em benefício do 
interesse público.
(Quadrix - 2022 - CRF-GO - Agente 
Administrativo) 
24. Pode-se conceituar o ato administrativo 
como sendo a exteriorização da vontade de 
agentes da Administração Pública ou de 
seus delegatários, nessa condição, que, sob 
regime de direito público, vise à produção 
de efeitos jurídicos, com o fim de atender 
ao interesse público.
(Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente 
Fiscal)Com relação aos atributos e aos elementos 
do ato administrativo, julgue o item 
abaixo:
25. Segundo a doutrina majoritária, a 
exteriorização do ato administrativo será 
sempre de forma escrita, com a assinatura 
da autoridade responsável. 
(Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente 
Fiscal) 
Com relação aos atributos e aos elementos 
do ato administrativo, julgue o item 
abaixo:
26. Os atributos de presunção de veracidade 
e de legitimidade afastam a possibilidade 
de controle judicial dos atos administrativos.  
(Quadrix - 2021 - CRESS - SE - Assistente 
Administrativo) 
A respeito do direito administrativo, 
julgue o item:
27. Os atos administrativos são dotados 
de imperatividade, autoexecutoriedade e 
presunção de legitimidade.
(Quadrix - 2021 - CAU-AP - Assistente 
Administrativo) 
Quanto aos atos administrativos, julgue o 
item:
28. Imperatividade é a qualidade por meio 
da qual os atos administrativos se impõem a 
terceiros, desde que estes tenham expresso 
sua concordância. 
 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
(Quadrix - 2021 - CAU-AP - Assistente 
Administrativo) 
Quanto aos atos administrativos, julgue o 
item:
29. A presunção de legitimidade é a 
qualidade dos atos administrativos que 
faz com que estes sejam presumidos 
verdadeiros e de acordo com o ordenamento 
jurídico, independentemente da existência 
de prova em sentido contrário.
(Quadrix - 2021 - CRESS - RO - Agente 
Fiscal) 
Com relação aos atributos e aos elementos 
do ato administrativo, julgue o item 
abaixo:
30. Os atos administrativos apenas 
enunciativos (certidão, atestado, parecer) 
possuem atributos de presunção de 
veracidade e imperatividade. 
TÍTULO I - DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO DISTRITO 
FEDERAL
1. DISPOSIÇÕES INICIAIS
O Distrito Federal é um ente político (ou federativo, pois faz parte da federação brasileira) 
atípico, anômalo, ESPECIAL, diferente em relação aos demais. Ora possui características 
de um Estado, ora de Município e em alguns casos possui características que não existem 
nem em Estados e nem em Municípios.
@ TOME NOTA: por possui características de Estado e de Município, costuma-se dizer 
que o DF possui natureza HÍBRIDA
Uma das grandes características que tornam o Distrito Federal ente atípico é o fato de que 
é de competência da União Federal manter e organizar o Poder Judiciário, o Ministério 
Público, as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Logo, 
a organização das carreiras citadas não fica a cargo do Distrito Federal, bem como a 
remuneração dos servidores e demais despesas dos órgãos citados.
2. VALORES FUNDAMENTAIS
O Distrito Federal possui alguns valores considerados como fundamentais, ou seja, 
algumas características que para o DF são fundamentais, devem ser assegurados a todos, 
tais como a cidadania, a dignidade da pessoa humana, a não discriminação, etc. São 
elementos fundamentais que devem ser garantidos a todos, vejamos:
VALORES FUNDAMENTAIS DO DF:
I – a preservação de sua autonomia como unidade federativa;
II – a plena cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
- Ninguém será discriminado ou prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, 
raça, cor, sexo, características genéticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, 
convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, 
sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou 
condição, observada a Constituição Federal.
3. OBJETVOS PRIORITÁROS
A LODF define também os objetivos prioritários do DF. Objetivos são as metas que o DF 
pretender alcançar. Atualmente, são quatorze objetivos prioritários (eles são atualizados 
com uma certa frequência). Vejamos:
I – garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na 
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, 
relativos ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da 
eficácia dos serviços públicos;
III – preservar os interesses gerais e coletivos;
IV – promover o bem de todos; 
V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade 
humana, a justiça social e o bem comum;
VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, 
saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e 
assistência social;
VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos;
VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à 
preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;
IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura 
brasileira;
X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida e à 
integridade física e psicológica das vítimas e das testemunhas de infrações penais e 
de seus respectivos familiares; 
XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição nº 532 do 
Livro do Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto 
nº 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do 
então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC, hoje Instituto do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional – IPHAN;
XII – promover, proteger e defender os direitos da criança, do adolescente e do 
jovem. 
XIII - valorizar a vida e adotar políticas públicas de saúde, de assistência e de 
educação preventivas do suicídio.
XIV - promover a inclusão digital, o direito de acesso à Internet, o exercício da 
cidadania em meios digitais e a prestação de serviços públicos por múltiplos canais de 
acesso.
4. DIREITO DE PETIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
No art. 4º da LODF há a previsão de um direito que deve ser assegurado para todos no 
âmbito do DF: o direito de petição e representação. Petição significa “pedir” e representação 
é o mesmo que “denunciar”.
Assim, a LODF garante a qualquer pessoa o direito de pedir e de denunciar junto aos 
órgãos e entidades públicas do DF. Pedir, por exemplo, cópia de documentos, certidões, 
etc. Denunciar, por exemplo, qualquer irregularidade que tiver conhecimento.
Direito de Petição
à Universal
Sem taxa, emolumentos ou garantia de instância
5. SOBERANIA POPULAR
 ¾ A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, 
com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Brasília: capital da República Federativa do Brasil e sede do Governo do Distrito 
Federal.
DICA DE PROVA: O DF não possui capital. Somente os Estados possuem suas capitais. 
Brasília é onde fica a sede do governo do DF. É muito importante não confundir Brasília 
com o próprio DF, que além de Brasília abarca todas as outras RA’s (Taguatinga, Ceilândia, 
Gama, Samambaia, etc.)
b) Os símbolos do Distrito Federal são: a bandeira, o hino e o brasão .
✌OBS: A lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre seu uso no território do 
Distrito Federal.
c) Considera-se território do Distrito Federal o espaço físico-geográfico que se 
encontra sob seu domínio e jurisdição.
d) O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-
social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal.
Entorno? Goiás e Minas
2. DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL
	¾ O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à 
descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o 
desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida.
ATENÇÃO: A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei 
aprovada pela maioria absoluta dos DeputadosDistritais. O projeto de lei de criação ou 
extinção de uma RA é de competência privativa do GOVERNADOR; porém, este projeto de 
lei deve ser aprovado pela CLDF.
	Escolha do Administrador Regional será feita com a participação popular, de acordo 
com a lei.
	A remuneração dos Administradores Regionais NÃO PODERÁ SER SUPERIOR à 
fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal. 
	As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal.
	Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes 
Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.
	Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, 
conselho tutelar para a respectiva região. Observe que não há necessidade de lei para 
a criação do conselho tutelar, a criação é automática: criada a RA automaticamente 
estará criado o Conselho Tutelar da respectiva região.
💣 DICA IMPORTANTE: A Lei Orgânica não cita, em nenhum momento, o termo “cidades-
satélites”, termo usual com o qual nos referimos às regiões administrativas. Portanto, 
caso essa expressão apareça na prova de LODF, é provável que o item esteja errado.
3. DA COMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL
Por ser autônomo, o DF possui competências, ou seja, atividades, serviços que deve 
desempenhar. Por exemplo, é necessário dispor sobre serviços funerários e administração 
dos cemitérios. Esta é uma das competências do DF. E, aliás, essa é uma competência 
PRIVATIVA, já que esse assunto é de interesse apenas do próprio DF. Logo, o Distrito 
Federal deverá dispor sobre serviços funerários e administração de cemitérios.
💣 IMPORTANTE: Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas 
reservadas aos Estados e Municípios, cabendo-lhe exercer, em seu território, todas as 
competências que não lhe sejam vedadas pela Constituição Federal. 
Desta feita, tudo o que um Estado faz, o DF também faz. Tudo que um município faz, o 
DF também faz. 
3.1 CLASSIFICAÇAO DAS COMPETÊNCIAS
As competências do DF são divididas em: privativa, comum e concorrente.
a) COMPETÊNCIA PRIVATIVA:
O DF possui competências classificadas como PRIVATIVAS, já que cabe somente ao DF 
tratar do assunto. São assuntos privativos do DF, de modo que não cabe a outro ente 
federativo (um Estado, um Município ou mesmo a União Federal) dispor sobre esse 
assunto. É DE INTERESSE DO DF.
Segue abaixo as competências privativas do DF:
Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:
I – organizar seu Governo e Administração;
II – criar, organizar ou extinguir Regiões Administrativas, de acordo com a legislação 
vigente;
III – instituir e arrecadar tributos, observada a competência cumulativa do Distrito 
Federal;
IV – fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência;
V – dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos;
VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os 
serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VII – manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, 
prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar;
VIII – celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos e decisões administrativas 
com a União, Estados e Municípios, para execução de suas leis e serviços;
IX – elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento 
anual;
X – elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupação 
do Solo e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento 
territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, 
parcelamento e ocupação do solo urbano; 
XI – autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os serviços 
de veículos de aluguéis;
XII – dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções 
públicas;
XIII – dispor sobre a organização do quadro de seus servidores; instituição de planos de 
carreira, na administração direta, autarquias e fundações públicas do Distrito Federal; 
remuneração e regime jurídico único dos servidores;
XIV – exercer o poder de polícia administrativa;
XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou 
cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao 
bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;
XVI – regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive o de papéis e de outros 
resíduos recicláveis;
XVII – dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar 
e de outros resíduos;
XVIII – dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios;
XIX – dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreendidas 
em decorrência de transgressão da legislação local;
XX – disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, competições esportivas, 
espetáculos, diversões públicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais 
de acesso público;
XXI – dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos;
XXII – disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito 
Federal;
XXIII – exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura ambiental, tributária, de 
segurança pública e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento 
comercial, industrial, prestador de serviços e similar, no âmbito de sua competência, 
respeitada a legislação federal;
XXIV – adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por necessidade, utilidade 
pública ou interesse social, nos termos da legislação em vigor;
XXV – licenciar a construção de qualquer obra;
XXVI – interditar edificações em ruína, em condições de insalubridade e as que 
apresentem as irregularidades previstas na legislação específica, bem como fazer 
demolir construções que ameacem a segurança individual ou coletiva;
XXVII – dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibição de cartazes, anúncios 
e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros públicos, em 
locais de acesso público ou destes visíveis.
b) COMPETÊNCIA COMUM:
As competências do DF consideradas COMUNS são assuntos que são de interesse do DF 
e de interesse NACIONAL. Por isso, são competências do DF em COMUM com a UNIÃO.
Segue abaixo as competências comuns do DF com a União:
Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União:
I – zelar pela guarda da Constituição Federal, desta Lei Orgânica, das leis e das instituições 
democráticas;
II – conservar o patrimônio público;
III – proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumentos, 
paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, 
destruição e descaracterização;
IV – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
V – preservar a fauna, a flora e o cerrado;
VI – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VII – prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia a 
pessoas portadoras de deficiência com a cooperação técnica e financeira da União;
VIII – combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, 
promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos;
IX – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
X – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração 
de recursos hídricos e minerais em seu território;
XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. 
Parágrafo único. Lei complementar deve fixar norma para a cooperação entre a União 
e o Distrito Federal, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento eo bem-estar no 
âmbito do território do Distrito Federal. 
C) COMPETÊNCIA CONCORRENTE
As competências concorrentes são competências legislativas. Trata-se de uma competência 
para criar leis sobre um assunto. Assim, toda vez que constar em prova compete ao DF 
“LEGISLAR SOBRE”, trata-se de uma competência CONCORRENTE.
Segue abaixo as competências concorrentes do DF:
Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento;
III – junta comercial;
IV – custas de serviços forenses;
V – produção e consumo;
VI – cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII – proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisagístico e turístico;
VIII – responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos 
de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico;
IX – educação, cultura, ensino e desporto;
X – previdência social, proteção e defesa da saúde;
XI – defensoria pública e assistência jurídica nos termos da legislação em vigor; 
XII – proteção e integração social das pessoas com deficiência; 
XIII – proteção à infância e à juventude;
XIV – manutenção da ordem e segurança internas;
XV – procedimentos em matéria processual;
XVI – organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil.
✍ OBS: 
a) O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas 
gerais estabelecidas pela União.
b) Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência 
legislativa plena, para atender suas peculiaridades.
c) A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia de lei local, 
no que lhe for contrário. 
4. DAS VEDAÇÕES
 O art. 18 da LODF prevê as vedações ao DF. Aquilo que é proibido ao DF fazer. Vejamos as 
vedações:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência 
ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II – recusar fé aos documentos públicos;
III – subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos públicos, quer pela 
imprensa, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, 
propaganda político-partidária ou com fins estranhos à administração pública;
IV – doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, bem como 
conceder isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem expressa autorização da Câmara 
Legislativa, sob pena de nulidade do ato.
5. DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Lei orgânica disciplina também toda a estrutura administrativa do DF:
↣ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Distrito 
Federal obedece aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, 
razoabilidade, motivação, transparência, eficiência, interesse público, participação popular, 
e também ao seguinte:
ATENÇÃO: A CF/88 destaca no art. 37 os princípios da Administração Pública, quais 
sejam, LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIENCIA 
– LIMPE. No DF, conforme visto temos o LIMPE TRIMPP. 
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência 
Transparência
Razoabilidade
Interesse público
Motivação
Participação Popular
 
DICA DE PROVA: Dos dez princípios aplicáveis à Administração Pública do DF a LODF 
dedica alguns dispositivos para tratar especificamente da PUBLICIDADE, dispondo sobre 
como deve ser feita a publicidade no âmbito da Administração Pública do DF. 
Vejamos:
- O princípio da publicidade aduz que os atos praticados pela Administração Pública 
devem ser públicos, de conhecimento de todos. Assim, a LODF determina que:
A administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada 
de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, 
no prazo máximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de 
autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição.
 A administração pública é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, no 
prazo máximo de dez dias úteis, independentemente de pagamento 
de taxas ou emolumentos, certidão de atos, contratos, decisões ou 
pareceres, para defesa de seus direitos e esclarecimento de situações 
de interesse pessoal ou coletivo.
RESSALTE-SE AINDA QUE A PUBLICIDADE NÃO DEVE CONTER NENHUM CARATER DE 
PESSOALIDADE, dispondo a LODF que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços 
e para as campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não 
custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte:
↣ Ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos;
↣ Ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas 
essenciais ao interesse público.
✋IMPORTANTE!! Todavia, a aplicação de tal princípio não é absoluta, já que em algumas 
situações, é necessária a existência de sigilo, conforme disposto em lei. 
Ultrapassada as regras sobre o princípio da publicidade a LODF passa a destacar todas 
as regras de como funcionará a Administração Pública. Seguem tais regras:
a) os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma 
da legislação;
b) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza 
e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração;
OBS: O ingresso na Administração Pública do DF deve se dar através de concurso público 
de PROVAS ou PROVAS E TÍTULOS (não é possível a avaliação somente de títulos) para 
CARGOS EFETIVOS. É possível o ingresso em cargos em comissão, onde é livre a nomeação.
c) o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, 
por igual período;
OBS: não confunda: o prazo de validade é de ATÉ 2 ANOS e não de 2 anos.
d) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade 
sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira;
OBS: lembre-se que o aprovado é aquele que passou em concurso público dentro do 
numero de vagas previstas no edital. Ele (o aprovado) possui direito de ser nomeado com 
prioridade sobre os novos concursados, caso seja aberto um novo concurso.
Os classificados são aqueles que passaram no concurso, porém, além do numero de vagas 
previstas. Por isso, não possuem o direito de serem nomeados. Para os classificados, há 
apenas expectativa de direito de nomeação.
e) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
OBS: as funções de confiança, ou seja, funções de DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO 
só podem ser destinadas exclusivamente àqueles que são servidores ocupantes de 
cargo efetivo (concursados).
Os cargos em comissão (de livre nomeação e exoneração) que também se destinam 
às funções de direção, chefia e assessoramento, devem ser preenchidos mediante 
a destinação de 50% para servidores efetivos, os demais podem ser preenchidos por 
qualquer pessoa.
Assim, 
FUNÇÕES DE CONFIANÇA: exclusivamente servidores efetivos;
CARGOS EM COMISSÃO: no mínimo 50% de servidores de carreira (efetivos). Desse 
percentual definido para os cargosem comissão (no mínimo 50 de efetivos) excluem-
se os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da 
Câmara Legislativa do Distrito Federal. Logo, os cargos em comissão dos gabinetes 
parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal não 
precisam contar com uma quantidade mínima de efetivos.
✍OBS IMPORTANTE: em decisão datada de 14/05/2021 e publicada em 26/05/2021, o 
Supremo Tribunal Federal, através da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6585, 
declarou a inconstitucionalidade da obrigatoriedade de destinar no mínimo 50% dos 
cargos em comissão para servidores de carreira (efetivos) prevista no art. 19, V. Diante disso, 
nos termos da decisão do STF o Distrito Federal não é obrigado a prover com servidores 
de carreira, no mínimo 50% dos seus cargos em comissão.
f) a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para portadores de 
deficiência, garantindo as adaptações necessárias a sua participação em concursos 
públicos, bem como definirá critérios de sua admissão;
OBS: A LODF não estabelece um percentual, mas determina que deve haver uma reserva 
para deficientes. Com base na Lei Complementar n. 840/2011, NO DISTRITO FEDERAL 
SERAO RESERVADAS 20% DAS VAGAS PARA AS PESSOAS PORTADORES DE DEFICIENCIA. 
I ANOTA AÍ: 20% das vagas e não “até 20% das vagas” (mas isso está na LC 840/11 e não 
na LODF, ok).
g) a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
h) para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do 
Brasil, fica estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais 
agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e 
pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores 
do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando 
o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais; 
✍OBS: o Teto remuneratório do DF tem como limite o subsídio pago aos Desembargadores 
do TJ. EXCETO para deputados distritais que poderão ultrapassar esse teto.
i) é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver 
compatibilidade de horários:
j.1) a de dois cargos de professor;
j.2) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
j.3) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas;
j) a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer 
privativamente a fiscalização de tributos do Distrito Federal, terão, em suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na 
forma da lei;
l) ressalvada a legislação federal aplicável, ao servidor público do Distrito Federal é 
proibido substituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em 
greve;
m) todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, 
emprego, função, é obrigado a declarar seus bens na posse, exoneração ou 
aposentadoria;
OBS: veja que a LODF não abre exceção: TODO AGENTE PÚBLICO deve declara sés bens 
na posse, exoneração e aposentadoria.
ATENÇÃO: São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, os seguintes 
agentes públicos: 
I – Governador;
II – Vice-Governador;
III – Secretários de Estado do Distrito Federal;
IV – diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias 
e fundações; 
V – Administradores Regionais;
VI – Procurador-Geral do Distrito Federal;
VII – Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
VIII – Deputados Distritais;
IX – Defensor Público-Geral do Distrito Federal. 
↣ lei disporá sobre cargos que exijam exame psicotécnico para ingresso e acompanhamento 
psicológico para progressão funcional;
↣ a criação, transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção de 
sociedades de economia mista, autarquias, fundações e empresas públicas depende de 
lei específica;
↣ A direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de 
economia mista terá representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para 
exercer funções definidas, na forma da lei. 
↣ É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração 
ou subsídio de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na 
forma desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados, em lei, 
de livre nomeação e exoneração. 
✋ ATENÇÃO: 
	É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego 
ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa condenada, 
em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde 
a condenação até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da 
pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela absolvição do réu ou pela extinção da 
punibilidade, por: 
I – ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral;
II – prática de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;
III – prática de crimes previstos no Estatuto do Idoso;
 IV – prática de crimes previstos na Lei Maria da Penha.
	 Fica vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante 
ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, 
de função gratificada, na administração pública direta e indireta em qualquer 
dos Poderes do Distrito Federal, compreendido na vedação o ajuste mediante 
designações recíprocas.
	 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços 
públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa.
	Os atos de improbidade administrativa importarão suspensão dos direitos políticos, 
perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na 
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
6. DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Além de dispor sobre as regras da Administração Pública do DF, a LODF define também 
alguns direitos sobre os servidores públicos do DF. Inclusive é nesse ponto que a LODF 
acaba indo de encontro ao disposto na LC 840/11. Assim é necessário não confundir os 
dispositivos da LODF com os dispositivos da LC 840/11 e marcar os itens de acordo com o 
que pede o enunciado da questão, ok?
O Distrito Federal instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores 
da administração pública direta, autarquias e fundações públicas, nos termos do art. 39 
da Constituição Federal.
✋ ATENÇÃO: esse regime jurídico já foi criado. Em 2011 foi editada a Lei Complementar 
n.º 840, o regime jurídico do servidor do DF.
↣ A lei assegurará aos servidores da administração direta ISONOMIA (igualdade) de 
vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou 
entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter 
individual e as relativas a natureza ou local de trabalho.
↣ DICA DE PROVA: a lei assegura a igualdade de VENCIMENTOS e não de REMUNERAÇÃO. 
É possível visualizar uma diferença grande de remuneração entre servidores do Executivo 
e do Legislativo, porém, o VENCIMENTO deve ser igual.
↣ Serão remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o 
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou 
outra espécie remuneratória, os agentes públicos listados abaixo:
- membro de Poder (governadores, vice-governadores, deputados, juízes, 
desembargadores)
- detentorde mandato eletivo
- Secretários de Estado
- Administradores Regionais 
- demais casos previstos na Constituição Federal
O pagamento por subsídio é um pagamento “especial”, “diferenciado”, eis que é um 
pagamento em parcela única vedado o acréscimo de adicionais, gratificações, abonos, 
etc. A princípio ele é previsto, como visto acima, para as autoridades, TODAVIA, a LODF 
prevê a possibilidade de servidores públicos também receberem por subsídio, desde que 
sejam organizados em carreira, vejamos:
Art. 33, § 6º A remuneração dos servidores públicos 
organizados em carreira pode ser fixada nos termos do § 5º 
(subsídio).
↣ A lei deve disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia 
com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no 
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e 
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço 
público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. ASSIM, caso 
haja economia na utilização de recursos orçamentários, esses recursos poderão ser 
utilizados até como adicional ou prêmio de produtividade para os servidores.
↣ Às entidades representativas dos servidores públicos do Distrito Federal cabe a defesa 
dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões 
judiciais ou administrativas.
6.1. DIREITOS DOS SERVIDORES DO DF:
Os direitos dos servidores públicos do DF é matéria que COM FREQUENCIA é cobrada em 
prova e no caso, cobra-se o texto literal da LODF. Por isso, é imprescindível a leitura repetitiva 
de tais direitos, com bastante resolução de exercícios, para uma boa memorização.
São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único:
I – gratificação do titular quando em substituição ou designado para responder 
pelo expediente;
II – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas 
semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e a 
redução da jornada, nos termos da lei;
III – proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a 
adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável a sua 
saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens;
IV – atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos da lei, bem 
como amamentação durante o horário do expediente, nos 12 primeiros meses de vida 
da criança;
V – vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimentos, 
salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função:
a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica;
b) a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho 
reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou 
atividades compatíveis com sua situação.
VI – recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei;
VII – participação na elaboração e alteração dos planos de carreira;
VIII – promoções por merecimento ou antigüidade, no serviço público, nos termos da 
lei;
IX – quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administração 
direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil do mês 
subseqüente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o disposto 
em lei.
X - Direito de greve, exercido nos termos e nos limites definidos na lei complementar.
XI - É garantido ao servidor público o direito à livre associação sindical, observado o 
disposto no art. 8º da Constituição Federal.
XII - Participação na gerência de fundos e entidades para os quais contribui.
XIII - Licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, a homem ou 
mulher, mediante comprovação por atestado médico da rede oficial de saúde do 
Distrito Federal.
XIV - Percebimento de adicional de um por cento por ano de serviço público efetivo, 
nos termos da lei. 
XV - Contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver de 
licença concedida por junta médica oficial.
XVI - Computar como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão 
de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, o tempo 
de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do DF.
6.2. ESTABILIDADE 
	São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
6.3. PERDA DO CARGO PARA O SERVIDOR ESTÁVEL
O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de:
	I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a 
ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurado o contraditório e a ampla defesa.
💣ATENÇÃO 1: Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele 
REINTEGRADO COM TODOS OS DIREITOS E VANTAGENS devidos desde a demissão, e o 
eventual ocupante da vaga será RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM, SEM DIREITO 
A INDENIZAÇÃO, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.
💣 ATENÇÃO 2: Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará 
em disponibilidade remunerada até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
✍ DICA DE PROVA: a disponibilidade é a situação em que o servidor estável fica “disponível” 
em casa aguardando o chamado da Administração assim que surgir um cargo que possa 
ocupar. Durante esse período o servidor é remunerado, mas apenas proporcionalmente 
ao tempo de serviço que possui na Administração.
(QUADRIX – 2021 - CREFI 21 - adaptada) 
No que concerne ao disposto na . LODF, 
julgue:
1. O direito de petição aos Poderes Públicos, 
em defesa de direitos ou contra ilegalidades 
ou abusos de poder, é assegurado, desde 
que o interessado realize o pagamento das 
taxas correspondentes ao ato solicitado.
(Quadrix - 2014 - CRN - 1ª Região (GO) - 
Auxiliar Administrativo – adaptada) 
2. Segundo a LODF, são valores fundamentais 
do Distrito Federal, representatividade 
política, a cidadania, a dignidade da pessoa 
humana, os valores sociais da livre iniciativa 
e pluralismo político.
(CESPE/CEBRASPE - DETRAN - Assistente 
Administrativo – adaptada) 
Com relação à organização do DF, prevista 
na LODF, julgue os itens a seguir:
3. Brasília é a capital federal e a sede do 
governo do Distrito Federal e seu território 
compreende o espaço físico geográfico que 
se encontra sob seu domínio e jurisdição.
Julgue o item abaixo no tocante à Regiões 
Administrativas do DF:
4. O Distrito Federal organiza-se em Regiões 
Administrativas, administradas por um 
administrador regional, cuja escolha será 
popular nos termos de lei que disporá sobre 
o assunto.
(Quadrix - 2019 - CORECON - PE - Assessor 
Jurídico – adaptada) 
A respeito dos valores fundamentais, 
objetivos prioritários e soberania popular 
previstos na LODF, julgue o item:
5. Um dos objetivos prioritários do DF é dar 
prioridade ao atendimento das demandas 
da sociedade nas áreas de educação, 
saúde, trabalho, transporte, segurança 
pública, moradia, saneamento básico, lazer 
e assistência social.
Em relação aos dispositivos da LODF, 
julgue o item abaixo:
6. Dentre os objetivos prioritários do Distrito 
Federal, o mais recente incluído no texto da 
Lei Orgânica é promover a inclusão digital, 
o direito de acesso à Internet, o exercício da 
cidadania em meios digitais e a prestação 
de serviços públicos por múltiplos canais de 
acesso.
7. A administração pública é obrigada 
a atender a requisições judiciais no 
prazo máximo de dez dias úteis, 
independentemente de pagamento de 
taxas ou emolumentos, para defesa de 
direitos e esclarecimento de situações de 
interesse pessoal ou coletivo.
8. É absoluta a regra de que, no âmbito do 
DF, as funções de confiança deverão ser 
exercidas por servidoresefetivos.
9. Do acordo com texto da LODF, no interesse 
da administração, é um direito da servidora 
pública vítima de violência doméstica e 
familiar, a sua remoção pela administração 
direta e indireta e pelas autarquias.
(CESPE / CEBRASPE - PC - Necrotomista – 
adaptada) 
Com base nos dispositivos da LODF que 
tratam dos servidores públicos, julgue o 
item:
10. A remuneração dos servidores públicos 
pode ser fixada e alterada por decreto do 
chefe do Governador.
(Quadrix - 2019 - CRP - Jornalista – 
adaptada) 
De acordo com a Lei Orgânica do Distrito 
Federal, julgue o item:
11. A invalidação, por decisão judicial ou 
administrativa, de demissão de servidor 
estável garante sua reintegração ao serviço 
público, com a recondução de eventual 
atual ocupante do cargo público, mediante 
prévia indenização.
 
LODF
EXERCÍCIOS
(Quadrix - 2017 - CFO-DF - Técnico 
Administrativo - adaptada) 
12. Para efeito do limite remuneratório 
previsto na LODF, qual seja, o subsídio 
mensal em espécie dos Desembargadores 
do Tribunal de Justiça do DF, não serão 
computadas as parcelas de caráter 
indenizatório previstas em lei.
(Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - 
Fonoaudiólogo Fiscal) 
Com relação à Administração Pública 
e aos servidores públicos no âmbito da 
LODF, julgue o item:
13. Os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso 
público serão considerados como estáveis 
após dois anos de efetivo exercício, sendo 
obrigatória uma avaliação de desempenho 
trimestral, por comissão constituída para 
esse fim.
(Quadrix - 2019 - CRBM 5º Região - 
Bibliotecário Fiscal) 
A respeito da Administração Pública e 
dos servidores públicos, julgue o item 
segundo a LODF:
14. Não é imprescindível a compatibilidade 
de horários para que ocorra a acumulação 
de dois cargos ou empregos privativos 
de profissionais da saúde, com profissões 
regulamentadas.
(Quadrix - 2019 - CRF-PR - Analista de RH 
– adaptada) 
Com relação às disposições gerais da 
Administração Pública conforme previsão 
constante do texto da LODF julgue o item:
15. A lei reservará 20% dos cargos e 
empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua 
admissão.
(Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - 
Fonoaudiólogo Fiscal - adaptada) 
O artigo 19 da LODF dispõe que a 
administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes do Distrito Federal 
obedecerá, dentre outros, aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. Com relação à 
Administração Pública e aos servidores 
públicos, julgue o item:
16. Atos de improbidade administrativa 
importarão a suspensão dos direitos 
políticos, a perda da função pública, a 
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento 
ao erário, na forma e na gradação previstas 
em lei, sem prejuízo de ação penal cabível.
(CESPE / CEBRASPE - 2020 - PRF - Policial 
Rodoviário Federal - Curso de Formação - 
3ª Turma - 1ª Prova – adaptada) 
Considerando as competências do DF, 
julgue o item a seguir:
17. É competência privativa do DF estabelecer 
e implantar política de educação para a 
segurança do trânsito.
(CESPE / CEBRASPE - 2021 - ANM - Técnico 
em Segurança de Barragens – adaptada) 
Com relação às competências do DF, 
julgue o próximo item:
18. É competência comum do Distrito 
Federal legislar sobre seguridade social.
LEI 840 - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO DISTRITO FEDERAL, 
SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
A Lei Complementar n.º 840, editada em 2011 institui um regime jurídico, ou seja, um 
conjunto de normas para todo aquele que é considerado servidor público do Distrito 
Federal, das Autarquias e das Fundações Públicas do Distrito Federal.
↣ Conceitos legais
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa legalmente 
investida em cargo público.
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional e cometidas a um servidor público.
Parágrafo único. Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria 
e subsídio ou vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter 
efetivo ou em comissão.
2. REGRAS DE INGRESSO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA O SERVIDOR PÚBLICO 
DO DISTRITO FEDERAL
Para ser servidor público do DF, regido pela lei Complementar 840/1 é necessário, como já 
dissemos, ocupar um cargo público. E para ocupar cargo público é necessário atender as 
regras de ingresso em um cargo público. 
Assim, vamos analisar esse passo a passo dos servidores públicos conforme os artigos da 
LC 840/11.
2.1. Concurso Público (somente para cargos efetivos)
Características:
2.1.1 As normas gerais sobre concurso público são as fixadas em lei específica. No âmbito 
do DF temos as seguintes leis que versam sobre concursos públicos:
2.1.2 O concurso público é de provas ou de provas e títulos, conforme dispuser a lei do 
respectivo plano de carreira.
2.1.3. O concurso público tem validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma 
única vez, por igual período, na forma do edital.
2.1.4 No período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado 
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.
I ATENÇÃO: O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas 
para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.
à A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se para provimento dos demais 
candidatos.
à A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes 
da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da 
contagem do prazo para a posse.
 LEI COMPLEMENTAR 840/11
2.2. Nomeação (para cargos efetivos e comissionados)
A nomeação é um ato administrativo por meio do qual a Administração designa alguém 
para ocupar um cargo público. É o ato em que a Administração Pública comunica aquele 
que foi aprovado no concurso ou o escolhido para o cargo em comissão que tem um 
cargo público para eles ocuparem, por isso, a nomeação deve ser publicada no Diário 
Oficial do Distrito Federal.
Desta feita, a nomeação pode se dar para um cargo efetivo ou um cargo em comissão.
2.3 Posse (para os cargos efetivos e comissionados)
Posse é o ato bilateral pelo qual o candidato nomeado é investido no cargo público. Com 
a posse ocorre a INVESTIDURA no cargo público. Dar-se-á com a assinatura do termo 
de posse, onde constam as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos 
inerentes ao cargo. 
→ O servidor, no ato da posse, também deverá apresentar três declarações: 
a) de bens e valores que constituem seu patrimônio;
b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos 
da aposentadoria de regime próprio de previdência social
c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de cargo público.
→ A posse poder ser realizada por procuração específica (também chamada de 
instrumento de mandato).
→ A posse depende de prévia inspeção médica oficial.
2.4 Exercício (para os cargos efetivos e comissionados)
Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de 
confiança.
→ PRAZO para entrar em exercício: 5 DIAS ÚTEIS, contados da posse. A não observância do 
prazo gera a EXONERAÇÃO do servidor.
K ATENÇÃO!!
O prazo para entrar em exercício é contado em dias uteis. E é de 5 dias úteis e não até 
5 dias úteis.
Caso o empossado não entre em exercício no prazo de 5 dias úteis será exonerado e 
não demitido (demissão só se aplica nos casos de cometimento de infrações graves, 
não é caso de quem não apareceu sequer para começar a trabalhar, né).
A quem compete dar exercício ao servidor? 
Compete ao titular da unidade administrativa onde for lotado o servidor dar-lhe exercício, 
ou seja, o chefe da repartição. 
2.5 Estágio Probatório (somente para os cargos efetivos)Os servidores cumprirão o período de estágio probatório pelo prazo de 3 ANOS.
→ Critérios de Avaliação do Estágio Probatório: 
R esponsabilidade
A ssiduidade
P rodutividade
P ontualidade
I niciativa
D isciplina
•	 O procedimento de avaliação do estágio probatório será realizado da seguinte 
forma:
I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, 
com pontuação por notas numéricas de zero a dez (para cada requisito – 
responsabilidade, assiduidade, produtividade, pontualidade, iniciativa e disciplina 
– serão atribuídas notas de 0 a 10);
II – as avaliações semestrais são feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha 
previamente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte:
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, 
no semestre de avaliação;
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo;
c) o ciente do servidor avaliado.
•	 Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado:
I – o amplo acesso aos critérios de avaliação;
II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas;
III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei Complementar.
	 O chefe imediato fará a avaliação do servidor até o 30º mês, a cada seis 
meses. Quando chegar no 30º mês, será realizada a avaliação especial que deve 
ser feita por comissão, quatro meses antes de terminar o estágio probatório. A 
comissão é composta por três servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de 
escolaridade superior da mesma carreira do avaliado.
→ Caso o servidor não seja aprovado no estágio probatório: 
a) se estável – será RECONDUZIDO para o cargo anterior.
b) se não estável – será EXONERADO
.Obs: Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso, 
a serem processados na forma desta Lei Complementar.
2.6 Estabilidade (somente para ambos os cargos efetivos)
Estabilidade é a condição de segurança que o servidor público adquire após cumprir os 
seguintes requisitos:
•	 aprovação em concurso público;
•	 3 ANOS de efetivo exercício;
•	 Aprovação em estágio probatório com avaliação de desempenho, por comissão 
instituída para esse fim.
A estabilidade é a garantia conferida ao servidor efetivo de que ele não será sumariamente 
dispensado pela Administração Pública. É a garantia de permanência no serviço público. 
Porém, é necessário cumprir os requisitos já citados acima (aprovação em concurso, 
efetivo exercício por 3 anos e aprovação em estágio probatório).
 O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal:
*sentença judicial transitada em julgado; 
*processo administrativo disciplinar, com ampla defesa; 
*procedimento de avaliação periódica de desempenho; 
*excesso de gastos com folha de pessoal.
3. PROVIMENTO
A Lei Complementar n.º 840/11 destaca as formas de provimento de cargo público. 
Provimento é o preenchimento de cargo público. São cinco formas de provimento: 
nomeação, reintegração, recondução, reversão e aproveitamento.
Assim, um cargo público pode ser preenchido através de uma nomeação, de uma 
reintegração, de uma recondução, de uma reversão ou de um aproveitamento.
3.1 Nomeação
A nomeação é a única forma de provimento originário de cargo público. Originário por 
que ela só é feita quando o servidor muda de cargo; logo, diz-se que ela é originária por 
que só se nomeia um servidor para um cargo no qual ele ainda não tem nenhum vínculo.
↣A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de 
validade do concurso público.
↣O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito 
à nomeação no cargo para o qual concorreu.
3.2 DA REINTEGRAÇÃO
A reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no 
cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão 
administrativa ou judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no 
período em que esteve demitido.
↣ Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em disponibilidade.
↣ Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, 
posto em disponibilidade.
PRAZO: É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, 
contados da data em que tomou ciência do ato de reintegração.
J MACETE!!!
ReINtegração é igual a servidor INjustiçado, INocente que deve ser INdenizado.
3.3. DA RECONDUÇÃO
A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, e decorre 
de:
I – reprovação em estágio probatório;
II – desistência de estágio probatório;
III – reintegração do anterior ocupante.
Como visto acima, são três formas de recondução:
1ª forma: se o servidor já for estável e é aprovado em outro concurso, ao assumir esse 
novo cargo e inicia o estágio probatório nesse novo cargo. Caso venha a reprovar no 
estágio probatório desse novo cargo, o servidor poderá retornar ao cargo anterior. 
Esse retorno é chamado de RECONDUÇÃO.
2º forma: também ocorrerá a RECONDUÇÃO se esse mesmo servidor desistir 
do estagio probatório desse novo cargo. Às vezes, ao assumir um novo cargo, o 
servidor chega a conclusão de que não se adaptou a ele e manifesta o desejo e a 
intenção de retornar ao cargo anterior. Diante disso, é possível a sua recondução 
ao cargo anterior. 
3º forma: por fim, haverá RECONDUÇÃO quando o servidor estável está ocupando 
cargo de um servidor que foi demitido. É possível que esse servidor que foi 
demitido consiga anular a demissão e retornar ao cargo que era dele. O eventual 
ocupante desse cargo terá que sair e retornará ao cargo de onde veio. Esse retorno 
é a recondução.
↣PRAZO: em quaisquer das formas de recondução, o servidor tem de retornar ao exercício 
do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de recondução.
J MACETE!!
RECONdução é o R etorno do E stavél ao C argo de O rigem.
3.4. DA REVERSÃO
Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado. Pode ocorrer de três formas:
I – quando o servidor foi aposentado por invalidez e junta médica oficial comprovar 
sua reabilitação. Assim, o servidor que estava aposentado por invalidez será 
revertido.
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos 
fundamentos de concessão da aposentadoria, ou seja, a aposentadoria foi 
concedida de forma equivocada e ao constatar o equívoco, a Administração 
determina a reversão desse servidor que foi aposentado;
III – voluntariamente (ou seja, a pedido do aposentado), desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os 
critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria;
c) haja cargo vago.
Ocorrendo a reversão por ter cessado a invalidez ou por ter sido constatada insubsistente 
a aposentadoria, o servidor DEVE ser revertido ao cargo que era dele; é obrigatório o 
retorno. E Se ao retornar, o revertido encontrar o cargo, o servidor deve exercer suas 
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Se a reversão for voluntária, ou seja, 
a pedido do aposentado, ficará a critério da Administração aceitar ou não a reversão.
↣ Não pode reverter o aposentado que tenha completado setenta anos.
↣ A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
PRAZO: É de quinze dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, 
contados da data em que tomou ciência da reversão.
J MACETE!!!
Reversão: o véi ficou são (bom). REVÉISÃO
3.5 DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Disponibilidade é a situação em que o servidor fica em casa, disponível, aguardando o 
chamado da Administração para voltar ao serviço. A remuneração será proporcional ao 
tempo de serviço.
O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos previstos

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