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NBR 15823 parte 1 - 25-08-2017 Concreto autoadensavel - Slump-flow test

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
14 páginas
15823-1
Segunda
25.08.2017
Concreto autoadensável 
Parte 1: Classificação, controle e recebimento 
no estado fresco
Self-consolidating concrete 
Part 1: Classification, control and receipt in the fresh state
91.100.30 07127-3
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
4.1 Materiais ..............................................................................................................................3
4.1.1 Cimento, sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos ...............................3
4.1.2 Agregados ...........................................................................................................................4
4.1.3 Aditivos ...............................................................................................................................4
4.1.4 Água ....................................................................................................................................4
4.2 Preparo, controle, recebimento e aceitação ....................................................................4
5 Requisitos específicos ......................................................................................................4
5.1 Classificação no estado fresco .........................................................................................4
5.2 Requisitos e classificação quanto às classes de exposição ambiente ........................6
6 Controle da qualidade e recebimento do concreto autoadensável no estado fresco .6
6.1 Generalidades .....................................................................................................................6
6.2 Ensaios de recebimento no estado fresco do concreto autoadensável dosado em 
central ou preparado no canteiro de obras .....................................................................7
6.2.1 Requisitos ...........................................................................................................................7
6.2.2 Critérios ...............................................................................................................................7
6.2.3 Ensaios ................................................................................................................................7
6.2.4 Frequência ..........................................................................................................................8
6.3 Ensaios de controle para concreto autoadensável na indústria de pré-fabricados ou 
em casos especiais ............................................................................................................8
6.3.1 Requisitos ...........................................................................................................................8
6.3.2 Critérios ...............................................................................................................................8
6.3.3 Ensaios ................................................................................................................................8
6.3.4 Frequência ..........................................................................................................................9
6.4 Controle do lançamento para concreto autoadensável dosado em central ou 
preparado no canteiro de obras .......................................................................................9
6.4.1 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais ..........................9
6.4.2 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais ......................9
Anexo A (informativo) Guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável 
no estado fresco em função de sua aplicação ..............................................................10
A.1 Generalidades ...................................................................................................................10
A.2 Recomendações sobre classificação do concreto autoadensável ............................. 11
A.2.1 Espalhamento e tempo de escoamento ......................................................................... 11
A.2.2 Viscosidade plástica aparente ........................................................................................12
A.2.3 Habilidade passante .........................................................................................................13
A.2.4 Resistência à segregação ...............................................................................................13
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Sumário Página
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Tabelas
Tabela 1 – Classes de espalhamento (slump-flow) ..........................................................................4
Tabela 2 – Classes de viscosidade plástica aparente t500 (sob fluxo livre) ...................................5
Tabela 3 – Classes de índice de estabilidade visual (sob fluxo livre) ............................................5
Tabela 4 – Classes de habilidade passante pelo anel J (sob fluxo livre) .......................................5
Tabela 5 – Classes de habilidade passante pela caixa L (sob fluxo confinado) ...........................5
Tabela 6 – Classes de habilidade passante pela caixa U (sob fluxo confinado) – 
Ensaio facultativo ...............................................................................................................5
Tabela 7 – Classes de viscosidade plástica aparente pelo funil V (sob fluxo confinado) ............6
Tabela 8 – Classes de resistência à segregação pela coluna de segregação ...............................6
Tabela 9 – Classes de resistência à segregação pelo método da peneira – Ensaio facultativo ..6
Tabela A.1 ‒ Classes de espalhamento do CAA em função de sua aplicação ............................ 11
Tabela A.2 – Classes de viscosidade plástica aparente do CAA em função de sua aplicação .12
Tabela A.3 – Classes de habilidade passante do CAA em função de sua aplicação ..................13
Tabela A.4 – Classes de resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação .........14
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a 
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15823-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Concreto Autoadensável (CE-018:300.003). O Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 14.03.2017 a 14.05.2017.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15823-1:2010), a qual foi tec-
nicamente revisada.
A ABNT NBR 15823, sob o título geral “Concreto autoadensável”, tem previsão de conter as seguintes 
partes:
 — Parte 1: Classificação, controle e recebimento no estado fresco;
 — Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo de escoamento e do índice de estabilidade 
visual – Método do cone de Abrams;
 — Parte 3: Determinação da habilidade passante – Método do anel J;
 — Parte 4: Determinação da habilidade passante – Métodos da caixa L e da caixa U;
 — Parte 5: Determinação da viscosidade – Método do funil V;
 — Parte 6: Determinação da resistência à segregação – Métodos da coluna de segregação e da 
peneira.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
This Standard establishes the requirements for classification, control and receipt of self-compacting 
concrete, defines and establishes limits for the consistence classes on the fresh state and prescribes 
tests to check the properties of the self-compacting fresh concrete.
This Part of ABNT NBR 15823 defines the classification of the self-compacting fresh concrete and 
establishes guidelines for the implementation for testing control and receipt of the self-compacting 
fresh concrete.
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This Standard applies to normal density concrete, within the interval between 2 000 kg/m3 and 
2 800 kg/m3 that belongs to I and II strength groups, according ABNT NBR 8953. The concrete may be 
mixed on site, ready-mixed concrete or produced in a plant for precast concrete products.
NOTE Should be assessed individually the applicability of the requirements of this Part of 
ABNT NBR 15823 for self-compacting concrete with air entrained, light aggregates, heavy aggregates or 
fibers, that classifies the density of the concrete as light or heavy, according to ABNT NBR 8953.
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Concreto autoadensável 
Parte 1: Classificação, controle e recebimento no estado fresco
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para classificação, controle e recebimento do concreto autoa-
densável no estado fresco, bem como define e estabelece limites para as classes de autoadensibi-
lidade e prescreve os ensaios para verificação das propriedades do concreto autoadensável (CAA).
Esta Parte da ABNT NBR 15823 define a classificação do concreto autoadensável no estado fresco 
em função de sua autoadensabilidade e estabelece as diretrizes para a realização do controle por 
ensaios e para o recebimento do concreto autoadensável no estado fresco.
Esta Parte da ABNT NBR 15823. se aplica ao concreto com massa específica normal, compreendida no 
intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3 dos grupos I e II de resistência, conforme a ABNT NBR 8953. 
O concreto pode ser misturado na obra, dosado em central ou produzido em indústria de pré-moldados.
NOTA Convém avaliar, de forma individualizada, a aplicabilidade dos requisitos desta Parte da 
ABNT NBR 15823 para o concreto autoadensável (CAA) com incorporação intencional de ar, agregados 
leves, agregados pesados ou fibras, cuja massa específica classifique o concreto como leve ou pesado, 
conforme a ABNT NBR 8953.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum
ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial
ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno
ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico
ABNT NBR 5738, Concreto ‒ Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto ‒ Especificação
ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais ‒ Classificação pela massa específica, por grupos de 
resistência e consistência
ABNT NBR 10908, Aditivos para argamassa e concreto ‒ Ensaios de caracterização
ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especificação
ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland ‒ Requisitos
ABNT NBR 12653, Materiais pozolânicos ‒ Requisitos
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ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação –
Procedimento
ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco – Especificação
ABNT NBR 13956-1, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 15823-2, Concreto autoadensável – Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo 
de escoamento pelo cone de Abrams
ABNT NBR 15823-3, Concreto autoadensável – Parte 3: Determinação da habilidade passante –
Método do anel J
ABNT NBR 15823-4, Concreto autoadensável – Parte 4: Determinação da habilidade passante –
Métodos da caixa L e da caixa U
ABNT NBR 15823-5, Concreto autoadensável – Parte 5: Determinação da viscosidade – Método do 
Funil V
ABNT NBR 15823-6, Concreto autoadensável – Parte 6: Determinação da resistência à segregação – 
Métodos da coluna de segregação e da peneira
ABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – 
Parte 1: Requisitos 
ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos
ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
concreto autoadensável (CAA)
concreto capaz de fluir, autoadensar pelo seu peso próprio, preencher a fôrma e passar por embutidos 
(armaduras, dutos e insertos), enquanto mantém sua homogeneidade (ausência de segregação) nas 
etapas de mistura, transporte, lançamento e acabamento
3.2 
viscosidade plástica aparente do concreto
propriedade relacionada à consistênciada mistura (coesão) e que influencia na resistência 
(comportamento) do concreto ao escoamento. Quanto maior a viscosidade do concreto, maior a sua 
resistência ao escoamento
NOTA Uma avaliação qualitativa da viscosidade plástica aparente do concreto pode ser obtida pela 
medida do tempo de escoamento do CAA em ensaios que medem sua habilidade de fluir. O concreto com 
maior viscosidade demanda maior tempo para escoar.
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resistência à segregação
capacidade do concreto de permanecer com sua composição homogênea durante as etapas de 
transporte, lançamento e acabamento
3.4 
habilidade de preenchimento
capacidade do concreto autoadensável de fluir dentro da fôrma e preencher todos os espaços
3.5 
habilidade passante
capacidade do concreto autoadensável de fluir dentro da fôrma, passando entre os embutidos, sem 
obstrução do fluxo ou segregação
3.6 
segregação dinâmica
segregação que ocorre durante o lançamento, enquanto o concreto autoadensável flui dentro da fôrma
NOTA A segregação dinâmica pode ser detectada nos ensaios de estado fresco e pode ser corrigida 
durante a etapa de dosagem.
3.7 
segregação estática
segregação associada aos fenômenos de sedimentação, que ocorre quando o concreto está em 
repouso dentro das fôrmas
4 Requisitos gerais
4.1 Materiais
Os materiais constituintes do concreto autoadensável devem atender às normas e especificações 
vigentes, conforme estabelecido na ABNT NBR 12655.
Os materiais constituintes devem ser caracterizados no mínimo pelos ensaios especificados em 4.1.1 
a 4.1.4.
4.1.1 Cimento, sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos
O cimento, a sílica ativa, o metacaulim e outros materiais pozolânicos devem atender aos requisitos 
das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 11578, 
ABNT NBR 12989, ABNT NBR 13956-1, ABNT NBR 15894-1 e ABNT NBR 12653.
O uso de sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos deve estar de acordo com as orien-
tações do fabricante quanto a:
 — forma e momento de adição na mistura;
 — teores utilizados;
 — tempo de mistura.
 — Outros ensaios podem ser requeridos, conforme acordo entre as partes.
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4.1.2 Agregados
Os agregados utilizados na preparação do concreto autoadensável devem atender aos requisitos da 
ABNT NBR 7211.
Outros ensaios podem ser requeridos conforme acordo entre as partes.
4.1.3 Aditivos
Os aditivos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11768 e seu uso deve estar de acordo com 
as orientações do fabricante, quanto a:
 — forma e momento de adição na mistura;
 — teores utilizados;
 — tempo de mistura.
Os ensaios de caracterização devem ser realizados conforme a ABNT NBR 10908. Os ensaios de 
compatibilidade entre aditivos ou aditivo/cimento são opcionais e podem ser realizados mediante 
solicitação do interessado.
4.1.4 Água
A água utilizada para preparação do concreto deve estar de acordo com a ABNT NBR 15900-1.
4.2 Preparo, controle, recebimento e aceitação
As operações de preparo, controle e aceitação do concreto autoadensável devem cumprir com o que 
estabelece a ABNT NBR 12655, exceto quanto aos requisitos de recebimento do concreto no estado 
fresco, bem como sua comprovação por ensaios, que devem ser verificados conforme a Seção 6.
A moldagem dos corpos de prova para ensaios deve ser realizada sem adensamento manual 
ou mecânico e atendendo ao que estabelece a ABNT NBR 5738.
5 Requisitos específicos
5.1 Classificação no estado fresco
O concreto autoadensável deve ser classificado em função das propriedades no estado fresco, 
estabelecidas nas Tabelas 1 a 9.
Tabela 1 – Classes de espalhamento (slump-flow)
Classe
Espalhamento 
mm
Método de ensaio
SF 1 550 a 650
ABNT NBR 15823-2SF 2 660 a 750
SF 3 760 a 850
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Tabela 2 – Classes de viscosidade plástica aparente t500 (sob fluxo livre)
Classe
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Método de ensaio
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VS 2 > 2
Tabela 3 – Classes de índice de estabilidade visual (sob fluxo livre)
Classe IEV Método de ensaio
IEV 0 Sem evidência de segregação ou exsudação
ABNT NBR 15823-2
IEV 1 Sem evidência de segregação e leve exsudação
IEV 2 Presença de pequena auréola de argamassa (≤ 10 mm) e/ou empilhamento de agregados no centro do concreto
IEV 3
Segregação claramente evidenciada pela concentração 
de agregados no centro do concreto ou pela dispersão de 
argamassa nas extremidades (auréola de argamassa > 10 mm)
Tabela 4 – Classes de habilidade passante pelo anel J (sob fluxo livre)
Classe
Anel J 
mm 
Método de ensaio
PJ 1 0 a 25 com 16 barras de aço
ABNT NBR 15823-3
PJ 2 25 a 50 com 16 barras de aço
Tabela 5 – Classes de habilidade passante pela caixa L (sob fluxo confinado)
Classe
Caixa L
(H2/H1)
Método de ensaio
PL1 ≥ 0,80, com duas barras de aço 
ABNT NBR 15823-4
PL2 ≥ 0,80, com três barras de aço
Tabela 6 – Classes de habilidade passante pela caixa U (sob fluxo confinado) – 
Ensaio facultativo
Classe Caixa U
(H2 - H1)
Método de ensaio
PU ≤ 30 mm ABNT NBR 15823-4
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Tabela 7 – Classes de viscosidade plástica aparente pelo funil V (sob fluxo confinado)
Classe
Funil V 
s
Método de ensaio
VF 1 < 9
ABNT NBR 15823-5
VF 2 9 a 25
Tabela 8 – Classes de resistência à segregação pela coluna de segregação
Classe
Coluna de segregação 
%
Método de ensaio
SR1 ≤ 20
ABNT NBR 15823-6
SR2 ≤ 15
Tabela 9 – Classes de resistência à segregação pelo método da peneira – Ensaio facultativo
Classe
Material retido na peneira
%
Método de ensaio
TP1 ≤ 20
ABNT NBR 15823-6
TP2 ≤ 15
5.2 Requisitos e classificação quanto às classes de exposição ambiente
Aplica-se o disposto na ABNT NBR 12655.
6 Controle da qualidade e recebimento do concreto autoadensável no estado 
fresco
6.1 Generalidades
Para cada classe de concreto autoadensável a ser lançado em uma estrutura ou elemento estrutural, 
as propriedades e características requeridas no estado fresco devem ser previamente comprovadas 
por ensaios, conforme detalhado a seguir:
 — classificação no estado fresco, conforme a Seção 5;
 — controle de recebimento no estado fresco, conforme 6.2, para todas as aplicações do concreto 
autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras;
 — controle de recebimento no estado fresco, conforme 6.3, para todas as aplicações do concreto 
autoadensável, na indústria de pré-fabricados ou em casos especiais;
 — controle do lançamento, conforme 6.4, para o concreto autoadensável dosado em central ou 
preparado no canteiro de obras;
 — comprovação das propriedades especiais do concreto e atendimento dos requisitos de durabili-
dade, conforme a ABNT NBR 12655.
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NOTA 1 O Anexo A contém um guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável 
no estado frescoem função de sua aplicação, que pode ser utilizado para decidir sobre os ensaios mais 
adequados em cada caso e também para avaliar a classificação do concreto em função da aplicação 
pretendida.
NOTA 2 Para todas as aplicações, convém realizar ajustes na mistura ou o descarte do material, quando o 
concreto autoadensável apresentar IEV3.
 — controle do lançamento, conforme 6.4, para o concreto autoadensável dosado em central ou pre-
parado no canteiro de obras;
 — comprovação das propriedades especiais do concreto e atendimento dos requisitos de durabili-
dade, conforme a ABNT NBR 12655.
6.2 Ensaios de recebimento no estado fresco do concreto autoadensável dosado em 
central ou preparado no canteiro de obras
6.2.1 Requisitos
O recebimento do CAA no estado fresco deve ser baseado no mínimo na comprovação das seguintes 
propriedades:
 — fluidez, viscosidade plástica aparente e estabilidade visual – avaliadas pelo ensaio de 
espalhamento, t500 e índice de estabilidade visual, previstos na ABNT NBR 15823-2;
 — habilidade passante – avaliada pelo ensaio utilizando o anel J, conforme a ABNT NBR 15823-3.
Caso sejam especificados os ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15823-4 (método da caixa L) e/ou 
ABNT NBR 15823-5 (método do funil V), pode ser dispensada a realização dos ensaios estabelecidos 
na ABNT NBR 15823-3 (método do anel J) e/ou a medida do tempo de escoamento (t500), 
respectivamente.
6.2.2 Critérios
O concreto autoadensável deve atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 a 4, conforme sua 
classificação no estado fresco, determinada pelos ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e 
ABNT NBR 15823-3. A escolha das classes em função da aplicação do CAA, pode seguir as indicações 
do Anexo A.
Além desses requisitos, pode ser necessária a comprovação de outras propriedades do CAA em 
função de sua aplicação, especialmente em casos de grande complexidade estrutural, alta densidade 
de armadura e outros fatores tratados de forma abrangente no Anexo A. Nesses casos, as partes 
devem estabelecer, em comum acordo, os ensaios necessários para comprovação das propriedades 
adicionais, e seus resultados devem atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 5 a 9.
6.2.3 Ensaios
Quando for necessário realizar a introdução de aditivo na obra, para atingir as propriedades requeridas 
no estado fresco, devem ser realizados os seguintes ensaios:
 — antes da introdução dos aditivos na obra, deve ser coletada uma amostra de concreto e realizado 
o ensaio de abatimento, conforme a ABNT NBR NM 67;
 — completada a mistura do concreto com os aditivos, deve ser coletada uma nova amostra para os 
ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3.
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Quando não for necessária a introdução de aditivo na obra, deve ser coletada uma nova amostra para 
os ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3.
Quando requisitos complementares forem estabelecidos visando à comprovação das propriedades 
estabelecidas nas Tabelas 5 a 9, os ensaios devem ser realizados conforme as respectivas Partes 
desta Norma.
NOTA Convém realizar todos os ensaios de classificação estabelecidos na Seção 5, para os estudos de 
dosagem e ajuste de traço do CAA.
6.2.4 Frequência
As determinações de espalhamento, t500 e índice de estabilidade visual do concreto devem ser 
realizadas a cada betonada, de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 15823-2.
A habilidade passante pelo anel J deve ser determinada conforme a ABNT NBR 15823-3, no mínimo 
a cada 30 m3 ou a cada jornada de trabalho, o que ocorrer primeiro, sendo realizada na primeira 
betonada, de modo a permitir ajustes no traço.
Outros ensaios, quando requeridos, devem ter sua frequência de realização estabelecida em comum 
acordo entre as partes.
6.3 Ensaios de controle para concreto autoadensável na indústria de pré-fabricados 
ou em casos especiais
6.3.1 Requisitos
A aceitação do CAA no estado fresco deve ser baseada no mínimo na comprovação das seguintes 
propriedades:
 — fluidez, viscosidade plástica aparente e estabilidade visual – avaliadas pelo ensaio de espalha-
mento, t500 e índice de estabilidade visual, previstos na ABNT NBR 15823-2;
 — habilidade passante – avaliada pelo ensaio utilizando o anel J, conforme a ABNT NBR 15823-3.
Caso sejam especificados os ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15823-4 (método da caixa L) 
e/ou na ABNT NBR 15823-5 (método do funil V), podem ser dispensadas a realização dos ensaios 
prescritos na ABNT NBR 15823-3 (método do anel J) e/ou a medida do tempo de escoamento (t500), 
respectivamente.
6.3.2 Critérios
O concreto autoadensável deve atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 a 4, conforme sua 
classificação no estado fresco, determinada pelos ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e 
ABNT NBR 15823-3. 
6.3.3 Ensaios
Conforme as ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3, em função da aplicação.
NOTA Convém realizar todos os ensaios de classificação previstos na Seção 5, para os estudos de 
dosagem e ajuste de traço do CAA.
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6.3.4 Frequência
A frequência de ensaios deve ser estabelecida considerando o processo produtivo, de forma a atender 
às seguintes condições:
 — no caso de elementos estruturais armados, os ensaios previstos em 6.3.3 devem ser realizados 
pelo menos uma vez ao dia por traço produzido;
 — no caso de elementos estruturais protendidos, executados em pista de protensão, os ensaios 
previstos em 6.3.3 devem ser realizados com o concreto destinado à concretagem de cada pista, 
no início dela;
 — em ambos os casos um novo ensaio deve ser realizado sempre que houver alteração no 
proporcionamento dos materiais, ou paralisação e posterior retomada dos trabalhos.
6.4 Controle do lançamento para concreto autoadensável dosado em central ou 
preparado no canteiro de obras
Deve haver mapeamento do lançamento do concreto nos elementos estruturais. Este mapeamento 
deve ser feito por betonada e deve ficar disponível para identificação, caso seja necessário.
6.4.1 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais
A rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais, como pilares e paredes, deve 
ser realizada pela identificação da altura que atingiu o concreto de cada betonada. O responsável 
pela atividade deve atentar para que mais de uma betonada pode compor o mesmo elemento vertical, 
sendo necessária a marcação de cada volume empregado.
6.4.2 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais
A rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais, como lajes e vigas, deve ser 
realizada com a marcação da posição do concreto autoadensável em cada elemento estrutural.
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Anexo A 
(informativo) 
 
Guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável no 
estado fresco em função de sua aplicação
A.1 Generalidades
Os requisitos específicos para o concreto autoadensável no estado fresco dependem do tipo de 
aplicação e, especialmente, de:
 — condições de confinamento relativas à geometria do elemento de concreto;
 — equipamento de lançamento (bomba, caçamba, grua);
 — importância do acabamento.
A classificação estabelecida na Seção 5 propicia uma especificação adequada do concreto 
autoadensável paracobrir estes requisitos, que são caracterizados pelos quatro parâmetros de 
ensaios listados a seguir:
 — fluidez e escoamento (SF);
 — viscosidade plástica aparente (VF ou VS);
 — habilidade passante (PL ou PJ);
 — resistência à segregação (SR).
As propriedades requeridas do concreto autoadensável para uma dada aplicação devem ser 
selecionadas a partir destes quatro parâmetros e especificadas conforme a classe ou os limites 
estabelecidos em 5.1.
Estes parâmetros devem ser cuidadosamente definidos, controlados e justificados com base em 
dosagens experimentais e na experiência do contratante e do responsável pela preparação do 
concreto autoadensável, que devem avaliar e definir claramente estes parâmetros antes do início da 
concretagem.
Os ensaios de espalhamento (SF), viscosidade plástica aparente pelo t500 (VS), índice de estabilidade 
visual (IEV) e habilidade passante pelo anel J (PJ) são requisitos de aceitação do concreto autoadensável 
no estado fresco, conforme Seção 6, para todas as aplicações. A metodologia para realização desses 
ensaios está estabelecida nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3.
As demais propriedades previstas para as etapas de dosagem e ajuste de traço do concreto 
autoadensável (habilidade passante em fluxo confinado pela caixa L e caixa U, conforme a 
ABNT NBR 15823-4; viscosidade plástica aparente em fluxo confinado pelo funil V, conforme a 
ABNT NBR 15823-5; e segregação pelo método da coluna e pelo método da peneira, conforme 
a ABNT NBR 15823-6) podem ter sua comprovação requerida no recebimento do concreto na obra 
em função da aplicação do concreto, porém alerta-se para a dificuldade de realização destes ensaios 
em campo.
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 — O tempo requerido de manutenção da consistência e da autoadensabilidade depende do tempo 
necessário para o transporte e o lançamento, bem como da temperatura do concreto. Estes 
requisitos devem ser determinados e especificados, e o concreto autoadensável deve manter as 
propriedades requeridas no estado fresco durante este período.
NOTA 1 Recomenda-se que a temperatura do concreto não seja inferior a 5 °C e não ultrapasse 32 °C no 
início do lançamento. 
NOTA 2 Convém que o concreto autoadensável seja lançado nas fôrmas em um processo contínuo.
A.2 Recomendações sobre classificação do concreto autoadensável
A.2.1 Espalhamento e tempo de escoamento
O valor do espalhamento fornece indicações da fluidez do CAA e de sua habilidade de preenchimento 
em fluxo livre e é normalmente especificado para todas as aplicações.
As classes de espalhamento são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.1.
Tabela A.1 ‒ Classes de espalhamento do CAA em função de sua aplicação
Classe de 
espalhamento
Espalhamento
mm
Aplicação Exemplo
SF 1 550 a 650
Estruturas não armadas ou com baixa 
taxa de armadura e embutidos, cuja 
concretagem é realizada a partir do 
ponto mais alto, com deslocamento livre
Estruturas que requerem uma curta 
distância de espalhamento horizontal 
do concreto autoadensável
Lajes 
Estacas e certas 
fundações 
profundas
SF 2 660 a 750 Adequada para a maioria das aplicações correntes
Paredes, vigas, 
pilares e outras
SF 3 760 a 850
Estruturas com alta densidade de 
armadura e/ou de forma arquitetônica 
complexa, com o uso de concreto 
com agregado graúdo de pequenas 
dimensões (menor que 12,5 mm)
Pilares-parede
Paredes-diafragma
Pilares 
Normalmente se obtém melhor qualidade de acabamento da superfície com concreto da classe SF 3 
para aplicações em geral, porém é mais difícil controlar a resistência à segregação do que se verifica 
no concreto de classe SF 2.
Em casos especiais pode ser especificado um limite maior que 850 mm para o espalhamento, 
porém é importante avaliar a necessidade de utilização de agregado graúdo com dimensão máxima 
característica menor e igual que 12,5 mm, e os cuidados necessários para evitar a segregação.
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A.2.2 Viscosidade plástica aparente
A determinação da viscosidade plástica aparente do concreto é importante quando for requerido um 
bom acabamento superficial ou quando a densidade de armadura for expressiva.
O CAA com baixa viscosidade apresenta um rápido espalhamento, porém de curta duração. Por sua 
vez, o CAA com alta viscosidade pode continuar a se mover de forma lenta e progressiva por um 
tempo maior. A viscosidade pode ser avaliada igualmente pela medida do t500 (durante o ensaio 
de espalhamento, previsto na ABNT NBR 15823-2) ou pelo tempo medido no ensaio do funil V 
(ABNT NBR 15823-5).
A viscosidade deve ser especificada apenas em casos especiais, mas a medida do t500, realizada 
durante o ensaio de espalhamento, pode auxiliar na verificação da uniformidade do CAA de diferentes 
betonadas.
As classes de viscosidade plástica aparente são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.2.
Tabela A.2 – Classes de viscosidade plástica aparente do CAA em função de sua aplicação
Classe de 
viscosidade 
plástica 
aparente
t500
s
Funil V
s
Aplicação Exemplo
VS 1/
VF 1
≤ 2 ≤ 8
Adequado para elementos estruturais 
com alta densidade de armadura e 
embutidos, mas requer controle da 
exsudação e da segregação
Concretagens realizadas a partir do 
ponto mais alto com deslocamento livre
Paredes-
diafragma, 
pilares-parede, 
indústria de 
pré-moldados 
e concreto 
aparente
VS 2/VF 2 > 2 9 a 25
Adequado para a maioria das aplicações 
correntes. Apresenta efeito tixotrópico 
que acarreta menor pressão sobre 
as fôrmas e melhor resistência à 
segregação 
Efeitos negativos podem ser obtidos 
com relação à superfície de acabamento 
(ar aprisionado), no preenchimento de 
cantos e suscetibilidade a interrupções 
ou demora entre sucessivas camadas
Vigas, lajes e 
outras
Quando for de interesse, pode ser determinado o tempo de escoamento do concreto no ensaio de 
habilidade passante pelo anel J, até que seja atingido o círculo de diâmetro 500 mm (t500).
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A.2.3 Habilidade passante
A habilidade passante informa sobre a capacidade de o concreto fresco fluir, sem perder sua unifor-
midade ou causar bloqueio, através de espaços confinados e descontinuidades geométricas, como 
áreas de alta densidade de armadura e embutidos. Na definição da habilidade passante é necessário 
considerar a geometria da armadura e do elemento estrutural a ser concretado.
As classes de habilidade passante são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.3.
Tabela A.3 – Classes de habilidade passante do CAA em função de sua aplicação
Classe de 
habilidade 
passante
Anel J
mm
Caixa-L
(H2/H1)
Caixa-U
(H2 - H1)
Aplicação Exemplo
PL 1/PJ 2
25 mm a 
50 mm
com 16 
barras de aço
≥ 0,80, com 
duas barras 
de aço
Não 
aplicável
Adequada para 
elementos 
estruturais com 
espaçamentos de 
armadura de 
80 mm a 100 mm
Lajes, painéis, 
elementos de
fundação
PL 2/PJ 1
0 a 25 mm 
com 16 
barras de aço
≥ 0,80, com 
três barras 
de aço
Até 30 mm
Adequada para 
a maioria das 
aplicações 
correntes. 
Elementos 
estruturais com 
espaçamentos de 
armadura de 
60 mm a 80 mm
Vigas, pilares, 
tirantes, 
indústria de 
pré-fabricados
Para estruturas complexas com espaçamentos de armadura menor que 60 mm, ensaios específicos 
podem ser necessários.
A.2.4 Resistência à segregaçãoA resistência à segregação é fundamental para a homogeneidade e a qualidade do CAA, e é particu-
larmente importante em concretos autoadensáveis de maior fluidez e baixa viscosidade. As classes 
SR1 e TP1 atendem à maioria das aplicações.
O CAA sofre segregação dinâmica durante o lançamento e segregação estática após o lançamento. 
A segregação estática é mais danosa em elementos estruturais altos, mas também em lajes pouco 
espessas, podendo levar a defeitos como fissuração e enfraquecimento da superfície.
As classes de resistência à segregação são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.4.
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Tabela A.4 – Classes de resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação
Classe de 
resistência à 
segregação a
Coluna de 
segregação
%
Distância a 
ser percorrida
m
Espaçamento 
entre armaduras
Mm
Exemplo
SR 1 ≤ 20 < 5 > 80
Lajes de pequena 
espessura
Estruturas convencionais 
de pouca complexidade
SR 2 ≤ 15
> 5 > 80 Elementos de fundações profundas
Pilares, paredes e 
elementos estruturais 
complexos
Elementos pré-fabricados
< 5 < 80
a Quando a distância a ser percorrida pelo concreto for maior que 5 m e o espaçamento entre barras inferior a 
80 mm, deve ser especificado um valor de SR menor que 10 %.
NOTA SR 2 ou um valor-limite mais rigoroso pode ser especificado, se a resistência ou a qualidade da 
superfície for particularmente crítica.
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