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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 14 páginas 15823-1 Segunda 25.08.2017 Concreto autoadensável Parte 1: Classificação, controle e recebimento no estado fresco Self-consolidating concrete Part 1: Classification, control and receipt in the fresh state 91.100.30 07127-3 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) © ABNT 2017 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Prefácio ................................................................................................................................................v 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................2 4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3 4.1 Materiais ..............................................................................................................................3 4.1.1 Cimento, sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos ...............................3 4.1.2 Agregados ...........................................................................................................................4 4.1.3 Aditivos ...............................................................................................................................4 4.1.4 Água ....................................................................................................................................4 4.2 Preparo, controle, recebimento e aceitação ....................................................................4 5 Requisitos específicos ......................................................................................................4 5.1 Classificação no estado fresco .........................................................................................4 5.2 Requisitos e classificação quanto às classes de exposição ambiente ........................6 6 Controle da qualidade e recebimento do concreto autoadensável no estado fresco .6 6.1 Generalidades .....................................................................................................................6 6.2 Ensaios de recebimento no estado fresco do concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras .....................................................................7 6.2.1 Requisitos ...........................................................................................................................7 6.2.2 Critérios ...............................................................................................................................7 6.2.3 Ensaios ................................................................................................................................7 6.2.4 Frequência ..........................................................................................................................8 6.3 Ensaios de controle para concreto autoadensável na indústria de pré-fabricados ou em casos especiais ............................................................................................................8 6.3.1 Requisitos ...........................................................................................................................8 6.3.2 Critérios ...............................................................................................................................8 6.3.3 Ensaios ................................................................................................................................8 6.3.4 Frequência ..........................................................................................................................9 6.4 Controle do lançamento para concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras .......................................................................................9 6.4.1 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais ..........................9 6.4.2 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais ......................9 Anexo A (informativo) Guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável no estado fresco em função de sua aplicação ..............................................................10 A.1 Generalidades ...................................................................................................................10 A.2 Recomendações sobre classificação do concreto autoadensável ............................. 11 A.2.1 Espalhamento e tempo de escoamento ......................................................................... 11 A.2.2 Viscosidade plástica aparente ........................................................................................12 A.2.3 Habilidade passante .........................................................................................................13 A.2.4 Resistência à segregação ...............................................................................................13 iii ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados Sumário Página E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Tabelas Tabela 1 – Classes de espalhamento (slump-flow) ..........................................................................4 Tabela 2 – Classes de viscosidade plástica aparente t500 (sob fluxo livre) ...................................5 Tabela 3 – Classes de índice de estabilidade visual (sob fluxo livre) ............................................5 Tabela 4 – Classes de habilidade passante pelo anel J (sob fluxo livre) .......................................5 Tabela 5 – Classes de habilidade passante pela caixa L (sob fluxo confinado) ...........................5 Tabela 6 – Classes de habilidade passante pela caixa U (sob fluxo confinado) – Ensaio facultativo ...............................................................................................................5 Tabela 7 – Classes de viscosidade plástica aparente pelo funil V (sob fluxo confinado) ............6 Tabela 8 – Classes de resistência à segregação pela coluna de segregação ...............................6 Tabela 9 – Classes de resistência à segregação pelo método da peneira – Ensaio facultativo ..6 Tabela A.1 ‒ Classes de espalhamento do CAA em função de sua aplicação ............................ 11 Tabela A.2 – Classes de viscosidade plástica aparente do CAA em função de sua aplicação .12 Tabela A.3 – Classes de habilidade passante do CAA em função de sua aplicação ..................13 Tabela A.4 – Classes de resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação .........14 iv ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a uso ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 15823-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Concreto Autoadensável (CE-018:300.003). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 14.03.2017 a 14.05.2017. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15823-1:2010), a qual foi tec- nicamente revisada. A ABNT NBR 15823, sob o título geral “Concreto autoadensável”, tem previsão de conter as seguintes partes: — Parte 1: Classificação, controle e recebimento no estado fresco; — Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo de escoamento e do índice de estabilidade visual – Método do cone de Abrams; — Parte 3: Determinação da habilidade passante – Método do anel J; — Parte 4: Determinação da habilidade passante – Métodos da caixa L e da caixa U; — Parte 5: Determinação da viscosidade – Método do funil V; — Parte 6: Determinação da resistência à segregação – Métodos da coluna de segregação e da peneira. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for classification, control and receipt of self-compacting concrete, defines and establishes limits for the consistence classes on the fresh state and prescribes tests to check the properties of the self-compacting fresh concrete. This Part of ABNT NBR 15823 defines the classification of the self-compacting fresh concrete and establishes guidelines for the implementation for testing control and receipt of the self-compacting fresh concrete. v ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) This Standard applies to normal density concrete, within the interval between 2 000 kg/m3 and 2 800 kg/m3 that belongs to I and II strength groups, according ABNT NBR 8953. The concrete may be mixed on site, ready-mixed concrete or produced in a plant for precast concrete products. NOTE Should be assessed individually the applicability of the requirements of this Part of ABNT NBR 15823 for self-compacting concrete with air entrained, light aggregates, heavy aggregates or fibers, that classifies the density of the concrete as light or heavy, according to ABNT NBR 8953. vi ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Concreto autoadensável Parte 1: Classificação, controle e recebimento no estado fresco 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para classificação, controle e recebimento do concreto autoa- densável no estado fresco, bem como define e estabelece limites para as classes de autoadensibi- lidade e prescreve os ensaios para verificação das propriedades do concreto autoadensável (CAA). Esta Parte da ABNT NBR 15823 define a classificação do concreto autoadensável no estado fresco em função de sua autoadensabilidade e estabelece as diretrizes para a realização do controle por ensaios e para o recebimento do concreto autoadensável no estado fresco. Esta Parte da ABNT NBR 15823. se aplica ao concreto com massa específica normal, compreendida no intervalo entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3 dos grupos I e II de resistência, conforme a ABNT NBR 8953. O concreto pode ser misturado na obra, dosado em central ou produzido em indústria de pré-moldados. NOTA Convém avaliar, de forma individualizada, a aplicabilidade dos requisitos desta Parte da ABNT NBR 15823 para o concreto autoadensável (CAA) com incorporação intencional de ar, agregados leves, agregados pesados ou fibras, cuja massa específica classifique o concreto como leve ou pesado, conforme a ABNT NBR 8953. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico ABNT NBR 5738, Concreto ‒ Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 7211, Agregados para concreto ‒ Especificação ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais ‒ Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência ABNT NBR 10908, Aditivos para argamassa e concreto ‒ Ensaios de caracterização ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especificação ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland ‒ Requisitos ABNT NBR 12653, Materiais pozolânicos ‒ Requisitos ABNT NBR 15823-1:2017NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco – Especificação ABNT NBR 13956-1, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos ABNT NBR 15823-2, Concreto autoadensável – Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento pelo cone de Abrams ABNT NBR 15823-3, Concreto autoadensável – Parte 3: Determinação da habilidade passante – Método do anel J ABNT NBR 15823-4, Concreto autoadensável – Parte 4: Determinação da habilidade passante – Métodos da caixa L e da caixa U ABNT NBR 15823-5, Concreto autoadensável – Parte 5: Determinação da viscosidade – Método do Funil V ABNT NBR 15823-6, Concreto autoadensável – Parte 6: Determinação da resistência à segregação – Métodos da coluna de segregação e da peneira ABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta – Parte 1: Requisitos ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 concreto autoadensável (CAA) concreto capaz de fluir, autoadensar pelo seu peso próprio, preencher a fôrma e passar por embutidos (armaduras, dutos e insertos), enquanto mantém sua homogeneidade (ausência de segregação) nas etapas de mistura, transporte, lançamento e acabamento 3.2 viscosidade plástica aparente do concreto propriedade relacionada à consistênciada mistura (coesão) e que influencia na resistência (comportamento) do concreto ao escoamento. Quanto maior a viscosidade do concreto, maior a sua resistência ao escoamento NOTA Uma avaliação qualitativa da viscosidade plástica aparente do concreto pode ser obtida pela medida do tempo de escoamento do CAA em ensaios que medem sua habilidade de fluir. O concreto com maior viscosidade demanda maior tempo para escoar. 2 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) 3.3 resistência à segregação capacidade do concreto de permanecer com sua composição homogênea durante as etapas de transporte, lançamento e acabamento 3.4 habilidade de preenchimento capacidade do concreto autoadensável de fluir dentro da fôrma e preencher todos os espaços 3.5 habilidade passante capacidade do concreto autoadensável de fluir dentro da fôrma, passando entre os embutidos, sem obstrução do fluxo ou segregação 3.6 segregação dinâmica segregação que ocorre durante o lançamento, enquanto o concreto autoadensável flui dentro da fôrma NOTA A segregação dinâmica pode ser detectada nos ensaios de estado fresco e pode ser corrigida durante a etapa de dosagem. 3.7 segregação estática segregação associada aos fenômenos de sedimentação, que ocorre quando o concreto está em repouso dentro das fôrmas 4 Requisitos gerais 4.1 Materiais Os materiais constituintes do concreto autoadensável devem atender às normas e especificações vigentes, conforme estabelecido na ABNT NBR 12655. Os materiais constituintes devem ser caracterizados no mínimo pelos ensaios especificados em 4.1.1 a 4.1.4. 4.1.1 Cimento, sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos O cimento, a sílica ativa, o metacaulim e outros materiais pozolânicos devem atender aos requisitos das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989, ABNT NBR 13956-1, ABNT NBR 15894-1 e ABNT NBR 12653. O uso de sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos deve estar de acordo com as orien- tações do fabricante quanto a: — forma e momento de adição na mistura; — teores utilizados; — tempo de mistura. — Outros ensaios podem ser requeridos, conforme acordo entre as partes. 3 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) 4.1.2 Agregados Os agregados utilizados na preparação do concreto autoadensável devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7211. Outros ensaios podem ser requeridos conforme acordo entre as partes. 4.1.3 Aditivos Os aditivos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11768 e seu uso deve estar de acordo com as orientações do fabricante, quanto a: — forma e momento de adição na mistura; — teores utilizados; — tempo de mistura. Os ensaios de caracterização devem ser realizados conforme a ABNT NBR 10908. Os ensaios de compatibilidade entre aditivos ou aditivo/cimento são opcionais e podem ser realizados mediante solicitação do interessado. 4.1.4 Água A água utilizada para preparação do concreto deve estar de acordo com a ABNT NBR 15900-1. 4.2 Preparo, controle, recebimento e aceitação As operações de preparo, controle e aceitação do concreto autoadensável devem cumprir com o que estabelece a ABNT NBR 12655, exceto quanto aos requisitos de recebimento do concreto no estado fresco, bem como sua comprovação por ensaios, que devem ser verificados conforme a Seção 6. A moldagem dos corpos de prova para ensaios deve ser realizada sem adensamento manual ou mecânico e atendendo ao que estabelece a ABNT NBR 5738. 5 Requisitos específicos 5.1 Classificação no estado fresco O concreto autoadensável deve ser classificado em função das propriedades no estado fresco, estabelecidas nas Tabelas 1 a 9. Tabela 1 – Classes de espalhamento (slump-flow) Classe Espalhamento mm Método de ensaio SF 1 550 a 650 ABNT NBR 15823-2SF 2 660 a 750 SF 3 760 a 850 4 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Tabela 2 – Classes de viscosidade plástica aparente t500 (sob fluxo livre) Classe t500 s Método de ensaio VS 1 ≤ 2 ABNT NBR 15823-2 VS 2 > 2 Tabela 3 – Classes de índice de estabilidade visual (sob fluxo livre) Classe IEV Método de ensaio IEV 0 Sem evidência de segregação ou exsudação ABNT NBR 15823-2 IEV 1 Sem evidência de segregação e leve exsudação IEV 2 Presença de pequena auréola de argamassa (≤ 10 mm) e/ou empilhamento de agregados no centro do concreto IEV 3 Segregação claramente evidenciada pela concentração de agregados no centro do concreto ou pela dispersão de argamassa nas extremidades (auréola de argamassa > 10 mm) Tabela 4 – Classes de habilidade passante pelo anel J (sob fluxo livre) Classe Anel J mm Método de ensaio PJ 1 0 a 25 com 16 barras de aço ABNT NBR 15823-3 PJ 2 25 a 50 com 16 barras de aço Tabela 5 – Classes de habilidade passante pela caixa L (sob fluxo confinado) Classe Caixa L (H2/H1) Método de ensaio PL1 ≥ 0,80, com duas barras de aço ABNT NBR 15823-4 PL2 ≥ 0,80, com três barras de aço Tabela 6 – Classes de habilidade passante pela caixa U (sob fluxo confinado) – Ensaio facultativo Classe Caixa U (H2 - H1) Método de ensaio PU ≤ 30 mm ABNT NBR 15823-4 5 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Tabela 7 – Classes de viscosidade plástica aparente pelo funil V (sob fluxo confinado) Classe Funil V s Método de ensaio VF 1 < 9 ABNT NBR 15823-5 VF 2 9 a 25 Tabela 8 – Classes de resistência à segregação pela coluna de segregação Classe Coluna de segregação % Método de ensaio SR1 ≤ 20 ABNT NBR 15823-6 SR2 ≤ 15 Tabela 9 – Classes de resistência à segregação pelo método da peneira – Ensaio facultativo Classe Material retido na peneira % Método de ensaio TP1 ≤ 20 ABNT NBR 15823-6 TP2 ≤ 15 5.2 Requisitos e classificação quanto às classes de exposição ambiente Aplica-se o disposto na ABNT NBR 12655. 6 Controle da qualidade e recebimento do concreto autoadensável no estado fresco 6.1 Generalidades Para cada classe de concreto autoadensável a ser lançado em uma estrutura ou elemento estrutural, as propriedades e características requeridas no estado fresco devem ser previamente comprovadas por ensaios, conforme detalhado a seguir: — classificação no estado fresco, conforme a Seção 5; — controle de recebimento no estado fresco, conforme 6.2, para todas as aplicações do concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras; — controle de recebimento no estado fresco, conforme 6.3, para todas as aplicações do concreto autoadensável, na indústria de pré-fabricados ou em casos especiais; — controle do lançamento, conforme 6.4, para o concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras; — comprovação das propriedades especiais do concreto e atendimento dos requisitos de durabili- dade, conforme a ABNT NBR 12655. 6 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) NOTA 1 O Anexo A contém um guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável no estado frescoem função de sua aplicação, que pode ser utilizado para decidir sobre os ensaios mais adequados em cada caso e também para avaliar a classificação do concreto em função da aplicação pretendida. NOTA 2 Para todas as aplicações, convém realizar ajustes na mistura ou o descarte do material, quando o concreto autoadensável apresentar IEV3. — controle do lançamento, conforme 6.4, para o concreto autoadensável dosado em central ou pre- parado no canteiro de obras; — comprovação das propriedades especiais do concreto e atendimento dos requisitos de durabili- dade, conforme a ABNT NBR 12655. 6.2 Ensaios de recebimento no estado fresco do concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras 6.2.1 Requisitos O recebimento do CAA no estado fresco deve ser baseado no mínimo na comprovação das seguintes propriedades: — fluidez, viscosidade plástica aparente e estabilidade visual – avaliadas pelo ensaio de espalhamento, t500 e índice de estabilidade visual, previstos na ABNT NBR 15823-2; — habilidade passante – avaliada pelo ensaio utilizando o anel J, conforme a ABNT NBR 15823-3. Caso sejam especificados os ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15823-4 (método da caixa L) e/ou ABNT NBR 15823-5 (método do funil V), pode ser dispensada a realização dos ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15823-3 (método do anel J) e/ou a medida do tempo de escoamento (t500), respectivamente. 6.2.2 Critérios O concreto autoadensável deve atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 a 4, conforme sua classificação no estado fresco, determinada pelos ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3. A escolha das classes em função da aplicação do CAA, pode seguir as indicações do Anexo A. Além desses requisitos, pode ser necessária a comprovação de outras propriedades do CAA em função de sua aplicação, especialmente em casos de grande complexidade estrutural, alta densidade de armadura e outros fatores tratados de forma abrangente no Anexo A. Nesses casos, as partes devem estabelecer, em comum acordo, os ensaios necessários para comprovação das propriedades adicionais, e seus resultados devem atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 5 a 9. 6.2.3 Ensaios Quando for necessário realizar a introdução de aditivo na obra, para atingir as propriedades requeridas no estado fresco, devem ser realizados os seguintes ensaios: — antes da introdução dos aditivos na obra, deve ser coletada uma amostra de concreto e realizado o ensaio de abatimento, conforme a ABNT NBR NM 67; — completada a mistura do concreto com os aditivos, deve ser coletada uma nova amostra para os ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3. 7 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Quando não for necessária a introdução de aditivo na obra, deve ser coletada uma nova amostra para os ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3. Quando requisitos complementares forem estabelecidos visando à comprovação das propriedades estabelecidas nas Tabelas 5 a 9, os ensaios devem ser realizados conforme as respectivas Partes desta Norma. NOTA Convém realizar todos os ensaios de classificação estabelecidos na Seção 5, para os estudos de dosagem e ajuste de traço do CAA. 6.2.4 Frequência As determinações de espalhamento, t500 e índice de estabilidade visual do concreto devem ser realizadas a cada betonada, de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 15823-2. A habilidade passante pelo anel J deve ser determinada conforme a ABNT NBR 15823-3, no mínimo a cada 30 m3 ou a cada jornada de trabalho, o que ocorrer primeiro, sendo realizada na primeira betonada, de modo a permitir ajustes no traço. Outros ensaios, quando requeridos, devem ter sua frequência de realização estabelecida em comum acordo entre as partes. 6.3 Ensaios de controle para concreto autoadensável na indústria de pré-fabricados ou em casos especiais 6.3.1 Requisitos A aceitação do CAA no estado fresco deve ser baseada no mínimo na comprovação das seguintes propriedades: — fluidez, viscosidade plástica aparente e estabilidade visual – avaliadas pelo ensaio de espalha- mento, t500 e índice de estabilidade visual, previstos na ABNT NBR 15823-2; — habilidade passante – avaliada pelo ensaio utilizando o anel J, conforme a ABNT NBR 15823-3. Caso sejam especificados os ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15823-4 (método da caixa L) e/ou na ABNT NBR 15823-5 (método do funil V), podem ser dispensadas a realização dos ensaios prescritos na ABNT NBR 15823-3 (método do anel J) e/ou a medida do tempo de escoamento (t500), respectivamente. 6.3.2 Critérios O concreto autoadensável deve atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 a 4, conforme sua classificação no estado fresco, determinada pelos ensaios estabelecidos nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3. 6.3.3 Ensaios Conforme as ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3, em função da aplicação. NOTA Convém realizar todos os ensaios de classificação previstos na Seção 5, para os estudos de dosagem e ajuste de traço do CAA. 8 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) 6.3.4 Frequência A frequência de ensaios deve ser estabelecida considerando o processo produtivo, de forma a atender às seguintes condições: — no caso de elementos estruturais armados, os ensaios previstos em 6.3.3 devem ser realizados pelo menos uma vez ao dia por traço produzido; — no caso de elementos estruturais protendidos, executados em pista de protensão, os ensaios previstos em 6.3.3 devem ser realizados com o concreto destinado à concretagem de cada pista, no início dela; — em ambos os casos um novo ensaio deve ser realizado sempre que houver alteração no proporcionamento dos materiais, ou paralisação e posterior retomada dos trabalhos. 6.4 Controle do lançamento para concreto autoadensável dosado em central ou preparado no canteiro de obras Deve haver mapeamento do lançamento do concreto nos elementos estruturais. Este mapeamento deve ser feito por betonada e deve ficar disponível para identificação, caso seja necessário. 6.4.1 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais A rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos verticais, como pilares e paredes, deve ser realizada pela identificação da altura que atingiu o concreto de cada betonada. O responsável pela atividade deve atentar para que mais de uma betonada pode compor o mesmo elemento vertical, sendo necessária a marcação de cada volume empregado. 6.4.2 Rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais A rastreabilidade do concreto autoadensável em elementos horizontais, como lajes e vigas, deve ser realizada com a marcação da posição do concreto autoadensável em cada elemento estrutural. 9 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Anexo A (informativo) Guia para o estabelecimento de requisitos do concreto autoadensável no estado fresco em função de sua aplicação A.1 Generalidades Os requisitos específicos para o concreto autoadensável no estado fresco dependem do tipo de aplicação e, especialmente, de: — condições de confinamento relativas à geometria do elemento de concreto; — equipamento de lançamento (bomba, caçamba, grua); — importância do acabamento. A classificação estabelecida na Seção 5 propicia uma especificação adequada do concreto autoadensável paracobrir estes requisitos, que são caracterizados pelos quatro parâmetros de ensaios listados a seguir: — fluidez e escoamento (SF); — viscosidade plástica aparente (VF ou VS); — habilidade passante (PL ou PJ); — resistência à segregação (SR). As propriedades requeridas do concreto autoadensável para uma dada aplicação devem ser selecionadas a partir destes quatro parâmetros e especificadas conforme a classe ou os limites estabelecidos em 5.1. Estes parâmetros devem ser cuidadosamente definidos, controlados e justificados com base em dosagens experimentais e na experiência do contratante e do responsável pela preparação do concreto autoadensável, que devem avaliar e definir claramente estes parâmetros antes do início da concretagem. Os ensaios de espalhamento (SF), viscosidade plástica aparente pelo t500 (VS), índice de estabilidade visual (IEV) e habilidade passante pelo anel J (PJ) são requisitos de aceitação do concreto autoadensável no estado fresco, conforme Seção 6, para todas as aplicações. A metodologia para realização desses ensaios está estabelecida nas ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3. As demais propriedades previstas para as etapas de dosagem e ajuste de traço do concreto autoadensável (habilidade passante em fluxo confinado pela caixa L e caixa U, conforme a ABNT NBR 15823-4; viscosidade plástica aparente em fluxo confinado pelo funil V, conforme a ABNT NBR 15823-5; e segregação pelo método da coluna e pelo método da peneira, conforme a ABNT NBR 15823-6) podem ter sua comprovação requerida no recebimento do concreto na obra em função da aplicação do concreto, porém alerta-se para a dificuldade de realização destes ensaios em campo. 10 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) — O tempo requerido de manutenção da consistência e da autoadensabilidade depende do tempo necessário para o transporte e o lançamento, bem como da temperatura do concreto. Estes requisitos devem ser determinados e especificados, e o concreto autoadensável deve manter as propriedades requeridas no estado fresco durante este período. NOTA 1 Recomenda-se que a temperatura do concreto não seja inferior a 5 °C e não ultrapasse 32 °C no início do lançamento. NOTA 2 Convém que o concreto autoadensável seja lançado nas fôrmas em um processo contínuo. A.2 Recomendações sobre classificação do concreto autoadensável A.2.1 Espalhamento e tempo de escoamento O valor do espalhamento fornece indicações da fluidez do CAA e de sua habilidade de preenchimento em fluxo livre e é normalmente especificado para todas as aplicações. As classes de espalhamento são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.1. Tabela A.1 ‒ Classes de espalhamento do CAA em função de sua aplicação Classe de espalhamento Espalhamento mm Aplicação Exemplo SF 1 550 a 650 Estruturas não armadas ou com baixa taxa de armadura e embutidos, cuja concretagem é realizada a partir do ponto mais alto, com deslocamento livre Estruturas que requerem uma curta distância de espalhamento horizontal do concreto autoadensável Lajes Estacas e certas fundações profundas SF 2 660 a 750 Adequada para a maioria das aplicações correntes Paredes, vigas, pilares e outras SF 3 760 a 850 Estruturas com alta densidade de armadura e/ou de forma arquitetônica complexa, com o uso de concreto com agregado graúdo de pequenas dimensões (menor que 12,5 mm) Pilares-parede Paredes-diafragma Pilares Normalmente se obtém melhor qualidade de acabamento da superfície com concreto da classe SF 3 para aplicações em geral, porém é mais difícil controlar a resistência à segregação do que se verifica no concreto de classe SF 2. Em casos especiais pode ser especificado um limite maior que 850 mm para o espalhamento, porém é importante avaliar a necessidade de utilização de agregado graúdo com dimensão máxima característica menor e igual que 12,5 mm, e os cuidados necessários para evitar a segregação. 11 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) A.2.2 Viscosidade plástica aparente A determinação da viscosidade plástica aparente do concreto é importante quando for requerido um bom acabamento superficial ou quando a densidade de armadura for expressiva. O CAA com baixa viscosidade apresenta um rápido espalhamento, porém de curta duração. Por sua vez, o CAA com alta viscosidade pode continuar a se mover de forma lenta e progressiva por um tempo maior. A viscosidade pode ser avaliada igualmente pela medida do t500 (durante o ensaio de espalhamento, previsto na ABNT NBR 15823-2) ou pelo tempo medido no ensaio do funil V (ABNT NBR 15823-5). A viscosidade deve ser especificada apenas em casos especiais, mas a medida do t500, realizada durante o ensaio de espalhamento, pode auxiliar na verificação da uniformidade do CAA de diferentes betonadas. As classes de viscosidade plástica aparente são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.2. Tabela A.2 – Classes de viscosidade plástica aparente do CAA em função de sua aplicação Classe de viscosidade plástica aparente t500 s Funil V s Aplicação Exemplo VS 1/ VF 1 ≤ 2 ≤ 8 Adequado para elementos estruturais com alta densidade de armadura e embutidos, mas requer controle da exsudação e da segregação Concretagens realizadas a partir do ponto mais alto com deslocamento livre Paredes- diafragma, pilares-parede, indústria de pré-moldados e concreto aparente VS 2/VF 2 > 2 9 a 25 Adequado para a maioria das aplicações correntes. Apresenta efeito tixotrópico que acarreta menor pressão sobre as fôrmas e melhor resistência à segregação Efeitos negativos podem ser obtidos com relação à superfície de acabamento (ar aprisionado), no preenchimento de cantos e suscetibilidade a interrupções ou demora entre sucessivas camadas Vigas, lajes e outras Quando for de interesse, pode ser determinado o tempo de escoamento do concreto no ensaio de habilidade passante pelo anel J, até que seja atingido o círculo de diâmetro 500 mm (t500). 12 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) A.2.3 Habilidade passante A habilidade passante informa sobre a capacidade de o concreto fresco fluir, sem perder sua unifor- midade ou causar bloqueio, através de espaços confinados e descontinuidades geométricas, como áreas de alta densidade de armadura e embutidos. Na definição da habilidade passante é necessário considerar a geometria da armadura e do elemento estrutural a ser concretado. As classes de habilidade passante são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.3. Tabela A.3 – Classes de habilidade passante do CAA em função de sua aplicação Classe de habilidade passante Anel J mm Caixa-L (H2/H1) Caixa-U (H2 - H1) Aplicação Exemplo PL 1/PJ 2 25 mm a 50 mm com 16 barras de aço ≥ 0,80, com duas barras de aço Não aplicável Adequada para elementos estruturais com espaçamentos de armadura de 80 mm a 100 mm Lajes, painéis, elementos de fundação PL 2/PJ 1 0 a 25 mm com 16 barras de aço ≥ 0,80, com três barras de aço Até 30 mm Adequada para a maioria das aplicações correntes. Elementos estruturais com espaçamentos de armadura de 60 mm a 80 mm Vigas, pilares, tirantes, indústria de pré-fabricados Para estruturas complexas com espaçamentos de armadura menor que 60 mm, ensaios específicos podem ser necessários. A.2.4 Resistência à segregaçãoA resistência à segregação é fundamental para a homogeneidade e a qualidade do CAA, e é particu- larmente importante em concretos autoadensáveis de maior fluidez e baixa viscosidade. As classes SR1 e TP1 atendem à maioria das aplicações. O CAA sofre segregação dinâmica durante o lançamento e segregação estática após o lançamento. A segregação estática é mais danosa em elementos estruturais altos, mas também em lajes pouco espessas, podendo levar a defeitos como fissuração e enfraquecimento da superfície. As classes de resistência à segregação são típicas para as aplicações apresentadas na Tabela A.4. 13 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9) Tabela A.4 – Classes de resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação Classe de resistência à segregação a Coluna de segregação % Distância a ser percorrida m Espaçamento entre armaduras Mm Exemplo SR 1 ≤ 20 < 5 > 80 Lajes de pequena espessura Estruturas convencionais de pouca complexidade SR 2 ≤ 15 > 5 > 80 Elementos de fundações profundas Pilares, paredes e elementos estruturais complexos Elementos pré-fabricados < 5 < 80 a Quando a distância a ser percorrida pelo concreto for maior que 5 m e o espaçamento entre barras inferior a 80 mm, deve ser especificado um valor de SR menor que 10 %. NOTA SR 2 ou um valor-limite mais rigoroso pode ser especificado, se a resistência ou a qualidade da superfície for particularmente crítica. 14 ABNT NBR 15823-1:2017 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - I.C G A M A D A S IL V A M E - 2 0. 35 5. 98 6/ 00 01 -2 0 (P ed id o 70 24 09 Im pr es so : 1 8/ 03 /2 01 9)
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