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Atividade 3 (A3) - Antologia e Cultura Brasileira (ANHEMBI MORUMBI UAM) CURTA SE LHE AJUDOU! D

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
FRANKLIN FERREIRA MOREIRA
ATIVIDADE 3 (A3)
MAUÁ
2022
FRANKLIN FERREIRA MOREIRA
ATIVIDADE 3 (A3)
Atividade apresentada à disciplina Antropologia e Cultura Brasileira, como requisito parcial para aprovação.
MAUÁ
2022
A priori, entendemos que qualquer nação no mundo deve ser igualitária em todos os âmbitos, desde os direitos e deveres de cada cidadão quanto em oportunidades, independente da etnia. Do mesmo modo que a cultura de cada grupo deve ser aceita e respeitada. Entretanto, é possível afirmar que no Brasil há uma igualdade entre raças em todas as esferas da sociedade, ainda mais por ser uma nação que tem como marca e identidade a diversidade do seu povo? Alguns acreditam que não, pois verdade existiria uma certa parcela da sociedade que impõe a sua cultura de forma arbitraria sobre as outras e mantém um monopólio de todas as benesses da coletividade brasileira, assim como acontecia na antiga Alemanha nazista liderada por Hitler.
Contudo, há os que discordam desta narrativa. Para entender melhor sobre essa visão, é preciso voltar aos fatos decorridos antes da época do Brasil colonial. Segundo Olavo de Carvalho (1996, p. 74): “a escravidão não foi introduzida na África pelos brancos europeus, mas, muito antes da chegada deles, pelos muçulmanos, entre os quais, por ironia, era grande o número de negros e mulatos”. Além disso, há relatos de que os próprios africanos já escravizavam os seus irmãos de pátria advindos de tribos rivais vencidas (CARVALHO, 1996).
De fato, negros e índios foram escravizados pelos portugueses no século XVI no território onde seria conhecido futuramente como Brasil, um episódio desumano. Porém, os habitantes e cidadãos desse futuro não haveriam de ter algum tipo de dívida histórica para com estas etnias marginalizadas no passado. Em razão disso, pode ser dito que “o fato de nos repugnar a espoliação escravagista que foi a origem da riqueza nacional não deve nos levar a tentar oferecer por ela uma compensação enganadora sob a forma de lisonjas demagógicas — isto resulta apenas em substituir, ao abuso econômico, o ludíbrio psicológico” (OLAVO, 1996, P. 77).
Paralelamente, quanto a situação dos índios, vários historiadores em diversas épocas relataram a trajetória da etnia indígena nos primeiros séculos do Brasil. Os índios já foram descritos como indomesticáveis e, posteriormente, de forma contrária, houve descrições de indígenas de boa índole e moral inigualável (NARLOCH, 2009). Porém, há alguns estudos ainda pouco difundidos, que, sem negar que índios foram caçados em uma certa época, demonstram os nativos não apenas como vítimas indefesas. Na verdade, as raças nativas mais se modificaram do que foram modificadas. Segundo Narloch (2009, p. 9), ”em pleno período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-se a eles e desfrutar das novidades que traziam.”.
Por fim, é correto deduzir que as etnias negra e indígena, ainda sofrem racismo e injúrias em forma de brincadeiras, piadas ou de forma direta. Da mesma forma, os brancos recebem injúrias do tipo “leite azedo”, os chineses zombados pela sua dificuldade em falar a língua portuguesa ou prejulgados como sujos. Talvez, para se conseguir uma sociedade com direitos e oportunidades iguais, seja necessário e importante imputar deveres e responsabilidades iguais aos seus participes. Como citou Ruy Barbosa (1999, p. 40): “Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta.”
.
REFERENCIAS
CARVALHO, Olavo de. O Imbecil Coletivo: atualidades inculturais brasileiras. 1. Ed. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade, 1996. 632 p. v. 1.
NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2. ed. São Paulo: Leya, 2009. 304 p. v. 1.
BARBOSA, Ruy. Oração aos moços. 5. ed. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Ruy Barbosa, 1999. 51 p.

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