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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA CÉZAR BORGES GOVERNADOR SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – SEPLANTEC LUÍS ANTÔNIO VASCONCELOS CARREIRA SECRETÁRIO COMPANHIA DE AÇÃO REGIONAL – CAR JOSÉ PIRAJÁ PINHEIRO FILHO DIRETOR-PRESIDENTE PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA MANOEL BATISTA DE CASTRO PREFEITO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E INFRA-ESTRUTURA URBANA – PRODUR FINANCIAMENTO: BANCO MUNDIAL PDDU – PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA PBLM – CONSULTORIA EMPRESARIAL ________________________________________________________ ELMO LOPES FELZEMBURG – ENGENHEIRO CIVIL _________________________________________________________________ LILIANE FERREIRA MARIANO DA SILVA – ARQUITETA URBANISTA _________________________________________________________________ SILVIA CARREIRA DE MENESES ANDRADE – ARQUITETA URBANISTA _________________________________________________________________ MARCELO MARIANO DA SILVA – ARQUITETO – ESP. MEIO AMBIENTE _________________________________________________________________ ANTONIO ERNESTO MORENO CUNHA – ARQUITETO URBANISTA ______________________________________________ NATÉRCIA MORENO DA CUNHA - SOCIÓLOGA ______________________________________________ IURY LACERDA BEZERRA – ESTAGIÁRIO ______________________________________________ LILIANE MESQUITA – ESTAGIÁRIA ______________________________________________ SILVANA MENESES - DIGITAÇÃO APRESENTAÇÃO O presente Relatório tem como objetivo principal apresentar o conjunto de textos legais do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU de Casa Nova , elaborados a partir das diretrizes traçadas no Relatório II. Esta empresa foi contratada para a elaboração do PDDU, financiado pelo Banco Mundial, através do Governo do estado da Bahia, representado pela SEPLANTEC/CAR, em convênio com a Prefeitura Municipal de Casa Nova. Salvador, Julho de 2001 SUMÁRIO Introdução 1 Minuta do Projeto de Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano 3 Minuta do Projeto de Lei do Código de Obras 20 Minuta do Projeto de Lei do Código de Polícia Administrativa 42 Minuta do Projeto de Lei do Código de Conduta Ambiental 69 Manual do Gestor 80 1 Introdução No presente Relatório, que corresponde à IV Etapa do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano – PDDU, são apresentados os seguintes itens: Minuta do Projeto de Lei do Plano Diretor, incorporando a Lei de Zoneamento Urbano Ambiental, a Lei do Parcelamento do Solo e a Lei que regulamenta a implantação de Loteamentos e desmembramentos de áreas do município; Minuta do Projeto de Lei do Código de Obras; Minuta do Projeto de Lei do Código de Polícia Administrativa; Minuta do Projeto de Lei do Código de Conduta Ambiental; Manual do Gestor e Glossário; Minuta de Criação do Órgão Gestor do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Na elaboração dos instrumentos legais previstos, buscou-se associar a formulação das diretrizes, critérios e limites a referências físicas e territoriais que possam ser reconhecidas e identificadas pelos Munícipes e responsáveis pela implementação do PDDU de Casa Nova. A legislação urbanística neste relatório apresentada deverá ser incorporada pelos órgãos da Administração Municipal, fornecendo os elementos para que suas práticas executivas sejam readequadas em função das diretrizes e propósitos do planejamento estratégico contidos no Plano. Neste sentido, o PDDU de Casa Nova tende a constituir-se num estímulo às práticas comunitárias e ao exercício da cidadania da população residente e beneficiária da iniciativa governamental. Com esse propósito procurou-se minimizar a distância que, normalmente, se verifica entre os planos de desenvolvimento urbano e sua efetiva implementação nas cidades para os quais foram elaborados. Além disso, adotaram-se como referências ambientais e urbanísticas que serão utilizadas nos instrumentos legais do PDDU, aquelas que sejam acessíveis, reconhecidas como espaço do cotidiano dos Munícipes. Dessa forma, as diretrizes contidas na legislação do PDDU deixam de ser algo de interesse específico do Executivo e do Legislativo, possibilitando sua divulgação e acesso aos diferentes agentes sociais e comunitários de Casa Nova. 2 PLANO DIRETOR URBANO – MINUTA DO PROJETO DE LEI SUMÁRIO Introdução 1 Título I 3 Objeto da Lei e Definição do Plano Diretor 3 Capítulo I 3 Definições Preliminares 3 Capítulo II 3 Dos Objetivos Gerais 3 Capítulo III 4 Dos Conceitos 4 Título II 5 Do Desenvolvimento Urbano 5 Capítulo I 5 Das Diretrizes para o Zoneamento 5 Capítulo II 8 Do Parcelamento do Solo 8 Seção I 10 Dos Requisitos Urbanísticos 10 Seção II 10 Do Projeto de Loteamento e Desmembramento 10 Capítulo III 12 Do Sistema Viário e de Circulação 12 Título III 13 Das Infrações e Penalidades 13 Título IV 13 Das Disposições Finais e Transitórias 13 Anexo I – Planta de Zoneamento 15 Anexo II – Quadro de Zoneamento 16 Anexo III - De Perfis Transversais das Ruas 19 3 Projeto de Lei LEI Nº_________DE________DE______________DE _______ Dispõe sobre a promoção do desenvolvimento econômico, social, urbano, ambiental, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE CASA NOVA, ESTADO DA BAHIA. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei: TÍTULO I OBJETO DA LEI E DEFINIÇÃO DO PLANO DIRETOR CAPÍTULO I DEFINIÇÕES PRELIMINARES Art 1º. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU -, obedecerá aos objetivos e diretrizes básicas desta Lei. § 1º. Os objetivos e as diretrizes básicas referem-se ao planejamento urbanístico nos seus aspectos físicos e administrativos. § 2º. A Planta do Zoneamento Urbano ambiental, o Quadro do Zoneamento Urbano Ambiental e os Esquemas dos Perfis Transversais das Ruas, respectivamente os Anexos I a III constantes do PDDU, são considerados elementos elucidativos e integrantes da presente Lei a serem consultados sempre que houver intervenção na área urbana e de expansão do município. Art. 2º. Fica estabelecido como perímetro urbano a área total de superfície delimitada pela poligonal inscrita no semi anel e BR 235, indicada no Anexo I desta Lei, a ser medida no prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da promulgação desta lei. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS GERAIS Art. 3º. Os principais objetivos do PDDU são: I - promover a melhoria da qualidade de vida da população a partir das intervenções urbanas que privilegiem a recuperação e a conservação ambiental; II - estabelecer medidas reguladoras do controle de uso do solo de forma a criar ações preventivas à ocupação urbana desordenada e a degradação dos ecossistemas locais; 4 III - disciplinar o uso e ocupação do solo, definindo zonas de usos específicos e impor restrições às atividades incompatíveis, segundo as diretrizes fundamentais de ordenação estabelecidas nesta Lei; IV - indicar as eventuais deficiências de infra-estrutura e equipamentos urbanos, e meios de supri-las; V - indicar ações que visem orientar e conscientizar a população local para a construção de uma cidade sustentável, utilizando os conceitos de gestão participativa e prevenção contra o desperdício através do uso racional dos recursos naturais;VI - estabelecer o treinamento sistemático de técnicos que atuam nas áreas de planejamento, desenvolvimento urbano e meio ambiente visando prevenir e mitigar os problemas de degradação ambiental que possam ser resolvidos em nível local; VII - incentivar a criação de canais de comunicação com a comunidade local de forma a realizar o exercício democrático de gestão compartilhada; e VIII - criar mecanismos para o estabelecimento de parcerias com outras instituições públicas, privadas e organizações não governamentais para capitação de recursos e apoio de projetos de desenvolvimento sócio-ambiental e urbano. CAPÍTULO III DOS CONCEITOS Art. 4º. Para efeito desta Lei considera-se: I - Parcelamento do solo - qualquer divisão do solo com ou sem abertura de logradouros públicos de que resultem novas unidades imobiliárias, seja através de lotes ou frações ideais; II - Loteamento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes; III - Desmembramento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes; IV - Loteamento de Interesse Social - subdivisão de áreas urbanas e ou de expansão urbana em lotes, com abertura de novas ruas, promovidas pelo Poder Público, para atender a demanda por habitação das populações com rendimento até 3 (três) SM (Salários Mínimos); V - Lote - o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo Plano Diretor ou Lei Municipal para a zona que se situe; VI - Índice de permeabilidade (Ip) - relação mínima permitida entre a área perfeitamente permeável (SP) e a área total do terreno (ST): Ip = SP/ST; 5 VII - Área perfeitamente permeável - área onde não é permitido edificar ou revestir o solo com material que impeça ou dificulte a absorção das águas de chuva; VIII - Equipamentos públicos - equipamentos de patrimônio público e não privado que podem ser divididos em comunitários e urbanos; IX - Equipamentos comunitários - são os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares; X - Equipamentos urbanos - são equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado; XI - Faixa “non aedificandi” - faixa de proteção onde não será permitida construção particular ou pública de qualquer natureza; XII - Área de preservação ecológica - as áreas de proteção aos mananciais, ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, as florestas de preservação permanente, os parques nacionais, estaduais e municipais, as reservas biológicas, as reservas de caça, as estações ecológicas e as zonas de preservação contidas nas áreas de proteção ambientais definidas por legislação estadual e federal; e XIII - Plano de Manejo - documento técnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais. TÍTULO II DO DESENVOLVIMENTO URBANO CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES PARA O ZONEAMENTO Art. 5º. Ficam estabelecidos dois tipos de Zonas denominadas de Conservação e Ambientalmente Estruturada, subdivididas em sete zonas específicas, detalhadas no quadro do zoneamento urbano ambiental parte integrante deste PDDU conforme estabelecido no artigo1º parágrafo 2º desta Lei. Art. 6º. A Zona de Conservação e Manejo Sustentável (ZS) é formada pelas áreas de domínio público ou privado onde estão presentes unidades ambientais frágeis ou submetidas a riscos face às pressões decorrentes dos processos de ocupação. Foi incluída nesta zona a área situada entre o anel viário e o Rio São Francisco. § 1º. Nesta zona serão permitidas as atividades de desenvolvimento compatíveis com as suas características ambientais, estando previstos os usos associados às atividades de manejo controlado, turismo ecológico, educação ambiental, equipamentos de apoio à visitação destas atividades de lazer, área verde, praças e áreas esportivas. 6 § 2º. No caso de grandes empreendimentos deverão ser apresentados os estudos específicos, a definição de parâmetros urbanísticos compatíveis com a proteção ambiental e a apresentação das respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos competentes. § 3º. Fica estabelecido o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias para a elaboração de Estudos de Impacto Ambiental, projetos específicos para a urbanização das áreas públicas, a delimitação das faixas de proteção do Rio São Francisco, Planos de Manejo e Zoneamentos apropriados para a utilização sustentada da área contida nesta zona. Art. 7º. A Zona Ambientalmente Estruturada apresenta-se subdividida em Zona de Urbanização Emergencial (ZUE), Zona de Urbanização Permanente I (ZUP – I), Zona de Urbanização Permanente II (ZUP – II), Zona de Expansão de Padrão Popular e Médio (ZEP), Zona de Ocupação Rarefeita (ZOR) e Zona de Uso Diversificado (ZUD). Art. 8º. A Zona de Urbanização Emergencial (ZUE) corresponde às áreas formadas pelos assentamentos de baixa renda carentes de infra-estrutura, equipamentos e serviços urbanos e áreas de conflito em virtude da ocupação em área de fragilidade ambiental localizadas nas localidades de Vila Azul, COHAB Velha, Vila Isabel, COHAB Nova, Caladinho, Casa Nova, periferia da Vila Massu, Vila Galvão, Vila Papelão e Vila São Gerônimo, devendo a sua ocupação seguir os seguintes parâmetros: densidade mínima de 30 m 2 /hab (trinta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade(Ip) = 0,4 (zero vírgula quatro), Índice de Ocupação(Io) de 60% (sessenta por cento), lote mínimo de 125 m 2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O tipo de uso permitido deverá ser residencial e respectiva atividade de apoio com a solução de saneamento básico imediatamente instalada. Art. 9º. A Zona de Urbanização Permanente I (ZUP – I) corresponde à ocupação consolidada do centro tradicional de comércio, serviço e residência, bem servida em termos de infra-estrutura básica, mas sujeita a intervenções urbanísticas constantes para sua manutenção e melhoria, localizada no centro e seu entorno, nos bairros de Borges, parte de Topol e Núcleo de Comércio e Serviço, devendo seguir os seguintes parâmetros: densidade mínima de 60 m 2 /hab (sessenta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação(Io) de 50% (cinqüenta por cento) , lote mínimo de 250 m 2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados), gabarito máximo de 03 (três) pavimentos. Tipo de uso permitido será misto e os serviços de infra-estrutura básica e equipamentos deverão ser constantemente conservados. Art. 10. A Zona de Urbanização Permanente II (ZUP- II) corresponde às áreas de ocupação consolidada e uso predominantemente residencial de padrão médio e popular que necessitam da complementação dos serviços de infra-estrutura básica localizadas nos bairros de Vila Massu e parte de Topol, devendo a sua ocupação obedecer aos seguintes parâmetros: densidade mínima de 50 m 2 /hab (cinqüenta metros quadrados por 7 habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação (Io) de 50% (cinqüenta por cento), lote mínimo de 250 m 2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O tipo de uso permitido será residencial com respectivas atividades de apoio e os serviços de infra-estrutura adequados. Art. 11. A Zona de Expansão de PadrãoPopular e Médio (ZEP) corresponde aos loteamentos públicos, privados com menos de dois anos de implantados e áreas livres localizados nos vetores de expansão com tendência de ocupação de padrão popular e médio devendo a sua ocupação seguir aos seguintes parâmetros: densidade mínima de 40 m 2 /hab (quarenta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação (Io) de 50% (cinqüenta por cento), lote mínimo de 150 m 2 (cento e cinqüenta metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O uso permitido será o residencial com solução de saneamento básico adequada e devidamente instalada. Art. 12. A Zona de Ocupação Rarefeita (ZOR) corresponde às áreas localizadas no eixo central estendendo-se em direção ao Rio São Francisco e ao Parque de Exposições Agropecuária. Representa áreas que devem ser ocupadas a partir de critérios restritivos, evitando-se taxas elevadas de ocupação, com os seguintes parâmetros: densidade máxima de 150m 2 /hab. (cento e cinqüenta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,8 (zero vírgula oito), Índice de Ocupação de 20% (vinte por cento), lote mínimo de 500 m 2 (quinhentos metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. Parágrafo Único. Nesta zona serão permitidos os usos com loteamentos comerciais e de serviço de baixa densidade, hotéis, pousadas, restaurantes, lazer recreativo temporário de caráter não permanente, empreendimentos voltados para o esporte, cultura e lazer ou outros turísticos de uso sustentável com solução de saneamento básico adequada e devidamente instalado. No caso de grandes empreendimentos, deverão ser apresentados os estudos específicos de proteção ambiental e as respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos competentes. Art. 13. A Zona de Uso Diversificado (ZUD) corresponde às faixas de 250 (duzentos e cinqüenta) metros, de cada lado e contígua à faixa de domínio da BR 235, localizada ao longo do perímetro urbano, devendo seguir os seguintes parâmetros urbanísticos: Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,2 ( zero vírgula dois), Índice de Ocupação de 90% (noventa por cento), lote mínimo de 1.500 m ² (hum mil e quinhentos metros quadrados), gabarito máximo de 04 (quatro) pavimentos. Parágrafo Único. Os parâmetros urbanísticos de ocupação deverão obedecer ao Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação (Io) de 50% (cinqüenta por cento), lote mínimo de 350m 2 (trezentos e cinqüenta metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O tipo de uso proposto segue a tendência da 8 ocupação diversificada (residencial, comercial, serviços e outros equipamentos de apoio) e a solução de saneamento básico deverá ser devidamente instalada. Art. 14. Visando a preservação e a conservação da qualidade ambiental do manancial de abastecimento de água da cidade, fica criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Barragem de Morrinhos. Parágrafo Único. Num prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias deverão ter início os Estudos Específicos de Impacto Ambiental e a elaboração dos respectivos Zoneamentos Ecológico-Econômico e Plano de Manejo da área do entorno. CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO Art. 15. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento em áreas adequadas ao uso e ocupação do solo, observadas as disposições desta Lei e a legislações federal e estadual pertinentes. Art. 16. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo PDDU ou aprovadas por lei municipal. Art. 17. Todo e qualquer loteamento de imóveis, independente do fim a que se destina, e projetos de conjuntos habitacionais, bem como terraplanagem, são considerados como atividades com potencial de impacto no ambiente, portanto, sujeitos às normas e diretrizes específicas de implantação de que trata esta Lei. Art. 18. Para assegurar a preservação das condições do meio físico de Casa Nova, especialmente sua hidrografia, sua flora e sua fauna, não será permitida a prática de atos ou realização de obras que: I - concorram para mudar o clima e ou desfigurar a paisagem local; II - resultem em poluição atmosférica, hídrica, térmica ou sonora; e III - criem ou acelerem processos de erosão de terras. Art. 19. Para assegurar a qualidade de vida da cidade de Casa Nova é proibido, em qualquer área, o parcelamento do solo, a construção ou instalação de estabelecimentos cujo funcionamento possam causar prejuízo: I - à saúde; II - à segurança; III - à economia; IV - ao bem estar público; e V - à integridade do ambiente natural. 9 Art. 20. Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender simultaneamente, no mínimo aos requisitos especificados neste artigo, nesta e em outras leis municipais: I - aproveitamento e utilização da propriedade para atividades de interesse urbano em qualidade e intensidade compatíveis com a capacidade dos equipamentos urbanos e serviços públicos; II - aproveitamento e utilização da propriedade compatíveis com a preservação do meio ambiente; e III - aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e a saúde de seus usuários e de outras pessoas passíveis de sofrerem seus impactos. Parágrafo Único. Atividades de interesse urbano são aquelas inerentes às funções sociais da cidade e ao bem estar de seus habitantes, abrangendo a moradia, a produção e o comércio de bens, a prestação de serviços, a circulação, a preservação do patrimônio cultural, histórico, turístico, ambiental e paisagístico e a preservação dos recursos necessários à vida urbana. Art. 21. Todo e qualquer parcelamento do solo na área urbana obedecerá aos dispostos nessa Lei e dependerá de aprovação da Prefeitura. § 1º. As obras de loteamentos iniciadas ou concluídas, sem a aprovação da Prefeitura ficam sujeitas a embargo administrativo, sem prejuízo das demais sanções legais. § 2º. Não serão aceitos para exame os projetos que não apresentem uma forma clara de classificação do parcelamento do solo, conforme estabelecido nesta Lei. Art. 22. As áreas destinadas ao sistema de circulação, as áreas verdes e as áreas institucionais, constantes no projeto e no memorial descritivo, passam a integrar o domínio público desde a data de aprovação do loteamento. Art. 23. Não será permitido o parcelamento do solo: I - em terrenos alagadiços e sujeitos à inundação, antes de tomadas às providências para assegurar o escoamento das águas; II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que sejam previamente saneados; III - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; IV - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça, em face de condições sanitárias insuportáveis, até sua correção; e V - em zonas limítrofes a aeroportos, estações rodoviárias, viadutos e elevados a menos que se instalem dispositivos evitando-se a poluição acústica. Art. 24. A Prefeitura disporá de 30 (trinta) dias para aprovação do loteamento, desde que não exista no processo qualquer impugnação ou restrição técnica ou legal dos órgãos especializados. 10 Seção I Dos Requisitos Urbanísticos Art. 25. Os loteamentos deverão atender aos seguintes requisitos: I - destinação de no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) da área bruta para o sistema de circulação, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como para espaços livres de uso público; II - caso o sistema viário não utilize os 20% (vinte por cento) a ele destinado, a diferença será acrescida às áreas livres de uso público, respeitandoas mesmas condições estabelecidas para este tipo de área; III – reserva de faixa não edificante de 15m (quinze metros) ao longo das águas correntes e dormentes quando localizadas em áreas urbanas e de expansão; e IV - reserva de faixa de 30m (trinta metros) às margens de rodovias, junto às linhas de alta tensão, adutoras de água, oleodutos e demais sistemas de transporte. Parágrafo Único. A faixa “non aedificandi” quando localizada às margens do rio navegável é de domínio público, portanto excluída de indenização. Art. 26. As vias dos loteamentos deverão articular-se com as vias adjacentes, existentes ou projetadas. Art. 27 Os lotes fruto de parcelamentos de cunho social, implantados pelo poder público, deverão ter a área mínima de 125m 2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) conforme estabelece a Lei Federal 6.766/79 alterada pela Lei Federal 9.785/99. Seção II Do Projeto de Loteamento e Desmembramento Art. 28. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura, a definição das diretrizes de uso do solo, do sistema viário, dos espaços livres e das reservas para equipamentos urbanos e comunitários, apresentando para esse fim, requerimento e planta do imóvel contendo: I - as divisas da gleba a ser loteada; II - curvas de nível de metro em metro e a localização dos cursos d’água e vegetação; III - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; e IV - tipo de solução de esgotamento sanitário. Art. 29. A prefeitura indicará nas plantas apresentadas: I - as ruas existentes e projetadas, que compõem o sistema viário, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas, e com a indicação dos respectivos perfis transversais; II - a localização aproximada das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e das áreas livres de uso público; e 11 III - outra e qualquer informação considerada pertinente. Art. 30. Com base nas diretrizes fornecidas pela Prefeitura, deverá ser elaborado o projeto a ser encaminhado para aprovação contemplando os seguintes elementos básicos: I - os desenhos com a assinatura do responsável técnico pelo projeto contendo no mínimo: a) a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões, numeração e área; b) o sistema viário com a respectiva hierarquia; c) as dimensões lineares e angulares do projeto; d) os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação; e) quadro de áreas contendo a área total da gleba, área loteada, as áreas destinadas a equipamentos urbanos, comunitários, as áreas livres de uso público, as áreas verdes, indicação dos índices de ocupação e de permeabilidade; e f) indicação em planta e perfis da solução de esgotamento sanitário. II - memorial descritivo que deverá conter no mínimo: a) quadro geral com especificação das áreas destinadas aos lotes, à circulação, aos equipamentos públicos e urbanos e às áreas verdes do sistema de recreio; b) indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município; e c) descrição sucinta da solução de esgotamento sanitário que será adotada; III - cronograma de execução de obra com duração máxima de 4 (quatro) anos; IV - certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo cartório de registro de imóveis; V - certidão negativa de tributos municipais; VI - requerimento assinado pelo proprietário; e VII - outros dados que a prefeitura considerar pertinente. Art. 31. Para aprovação de projeto de desmembramento, o interessado apresentará requerimento à Prefeitura, acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis, certidão negativa de tributos municipais e planta do terreno a ser desmembrado, contendo: I - indicação das vias existentes; e II - indicação da divisão de lotes pretendida com dimensões, numeração e áreas. Art. 32. Aplica-se ao desmembramento, no que couber, as disposições urbanísticas estipuladas nesta Lei. Art. 33. Aprovado o projeto de loteamento ou desmembramento, o proprietário deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação. 12 CAPÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO E DE CIRCULAÇÃO Art. 34. O Município promoverá a consolidação e implantação do sistema viário municipal, composto por vias arteriais, vias secundárias, vias locais, vias de circulação restrita conforme o esquema de perfis transversais das ruas apresentadas no Anexo II. § 1. o. Constitui via arterial, o semi-anel proposto, devendo ter duas pistas de rolamento separadas por canteiro central e canteiros laterais de no mínimo de 1,00 m (um metro), cada uma com duas faixas de tráfego com 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) , uma faixa de estacionamento, quando necessárias, de 2,50 m ( dois metros e cinqüenta centímetros) e calçadas laterais com largura mínima de 3,00 m (três metros). § 2 o .Constituem vias coletoras as vias que estruturam o espaço urbano e define a circulação geral da cidade, distribuindo o tráfego dos bairros e articulando vias locais a arteriais, devendo ter seção transversal de 7,00 m (sete metros) – duas faixas de tráfego de 3,50 m ( três metros e cinqüenta centímetros ) e estacionamento de 5,00 m ( cinco metros), com implantação de ciclovia de largura mínima de 2,00 (dois metros) sempre que possível. Estão assim relacionadas: Ruas A1, A2, B5, A16 e B4. § 3 o .Constituem vias locais, as vias de acesso aos lotes, ou seja, a grande maioria das vias públicas existentes, sua seção transversal deve ter no mínimo 7m (sete metros). § 4 o .Constituem as vias marginais, as vias de acesso à rodovia que garantem a fluidez do tráfego de passagem na rodovia, sem interferência com a circulação urbana, permitindo que a abertura de atividades lindeiras se faça diretamente nessas vias sem comprometimento da segurança e da livre circulação de veículos e pedestres. Elas deverão ter 7,00 m (sete metros) de caixa, permitindo o fluxo nos dois sentidos. § 5º. O Município deverá estabelecer meios de elaboração de estudos específicos de circulação viária visando solucionar os problemas de engarrafamentos, zonas de conflito, implantação de faixas exclusivas para ciclistas, ligação entre bairros periféricos e demais problemas diagnosticados no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Art. 35. O Município promoverá a implantação de ciclovias em ruas e avenidas existentes, com a alteração das seções transversais Art. 36. O Município promoverá a implantação do programa de arborização das ruas de principal circulação de pedestres, utilizando espécie frutíferas e demais árvores apropriadas para as áreas urbanas de acordo com estudos e projetos específicos a serem realizados no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias. 13 TÍTULO III DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 37. A infração a qualquer dispositivo desta Lei ou o exercício de atividades que ofereçam perigo ao meio ambiente ou à pessoa que o execute, assim como, as normas de aprovação do projeto de loteamento e desmembramento, o registro e o contrato ficam sujeitos às diretrizes estabelecidas nas Leis Federais nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 e nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979 alteradas pela lei nº 9.785 de 29 de janeiro de 1999. Art. 38. Compete exclusivamente ao loteador a execução das obras do loteamento que incluirão, no mínimo, as vias de circulação, a demarcação dos lotes, quadras e logradouros públicos e as obras de escoamento de águas pluviais. Parágrafo Único. Caberá ação popular se o município aceitar a entrega de áreas públicas em menor proporção que 35% (trinta e cinco porcento) ou se não obrigar a reserva de faixa “non aedificandi” ouse executar obra que cabe, exclusivamente, ao loteador. Art. 39. O desrespeito ao embargo administrativo e interdições tanto de obras, vendas de lotes e outras atividades de impacto no ambiente, bem como a não-regularização no prazo fixado, sujeitarão o infrator, independente de outras penalidades, a: I - multas variáveis de um a mil salários mínimos por dia de prosseguimento de obras ou vendas à revelia do embargo; II - interdição da área onde se pretende implantar o parcelamento e ou o canteiro de obras do imóvel; III - demolição de stands de vendas e obras já executadas e demais partes em desacordo com as disposições da presente Lei; e IV - a interdição de Corretoras de Imóveis que pratiquem a venda de lotes em parcelamentos embargados ou não aprovados e ou cassação definitiva da licença de localização e de funcionamento. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 40. A Lei Nº 1.013/97, que define a Estrutura Organizacional da Prefeitura, sofrerá emenda proposta pelo Poder Executivo do Município, para criar um Setor de Planejamento e Controle Urbano que ficará responsável pelo acompanhamento, avaliação e cumprimento das diretrizes traçadas pelo PDDU, bem como responsável pelas adequações às necessidades e interesses futuros, em razão da dinâmica urbana da cidade. 14 Art. 41. No sentido de consolidar o Modelo de Gestão Participativa, o Poder Executivo criará o seu Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Município de Casa Nova, a ser regulamentado por lei específica. Art. 42. Os interessados em loteamentos abertos em desacordo com esta Lei e ainda não aprovados pela Prefeitura, terão o prazo de 60 (sessenta) dias para adaptar o projeto às suas exigências e submetê-lo à aprovação, sob pena de interdição e demolição das obras executadas na área do referido loteamento. Art. 43. As licenças para parcelamento de solo que não tenham sido efetivadas deverão ser concretizadas dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, sob pena de serem declaradas peremptas. Parágrafo Único. Os pedidos de regularização dos parcelamentos não efetivados serão regulados pela lei vigente no momento da revalidação da licença. Art. 44. Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade por diferenças de medida de lotes ou quadras, que o interessado venha a encontrar, em relação às medidas constantes do loteamento aprovado. Art. 45. Não será permitida a edificação em lotes resultantes de parcelamentos não aprovados. Art. 46. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário. Casa Nova, _____ de________________ de ______ Prefeito Municipal de Casa Nova 15 ANEXO I – Planta de Zoneamento 16 ANEXO II – Quadro de zoneamento Zoneamento Urbano e Ambiental da Cidade de Casa Nova segundo a classificação por Categoria: Tabela I – Zona de Conservação: Zonas de Conservação Descrição Usos Permitidos Parâmetros urbanísticos Infra - estrutura Diretrizes de desenvolvimento e recomendações Zona de manejo Sustentável ZMS As áreas de domínio público ou privado onde estão presentes unidades ambientais frágeis, submetidas a riscos face às pressões decorrentes dos processos de ocupação. Foram incluídas nesta zona a área situada entre o anel viário e o rio São Francisco. Usos compatíveis com as características ambientais da área, associados a atividades de manejo controlado, turismo ecológico, educação ambiental e equipamentos de apoio à visitação destas atividades e equipamentos públicos de lazer, área verde, praças e área esportiva. No caso de grandes empreendimentos deverão ser apresentados os estudos específicos, a definição de parâmetros urbanísticos compatíveis com a proteção ambiental e a apresentação das respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos competentes. Solução adequada ao manejo sustentado da área devidamente licenciada. Criação do Parque Municipal. 17 Tabela II – Zona Ambientalmente Estruturada: Zonas de Uso Sustentável Descrição Usos Permitidos Parâmetros urbanísticos Infra - estrutura Diretrizes de desenvolvimento e recomendações Zona de Urbanização Emergencial ZUE As áreas formadas pelos assentamentos de baixa renda carentes de infra-estrutura, equipamentos e serviços urbanos. Nestes casos estão incluídas as localidades de Vila Azul, COHAB Velha, Vila Isabel, COHAB Nova, periferia da Vila Massu, Vila Galvão, Vila Papelão e Vila Gerônimo. Residencial e atividades de apoio; Densidade mínima de 30 m 2 /hab Índice de Permeabilidade (Ip) = 0, 4; Índice de Ocupação (Io) de 60%; Lote mínimo de 125 m 2 ; Gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. Solução de saneamento básico inadequada. Implantar saneamento básico. de Zona de Urbanização Permanente ZUP - I Formada pela ocupação consolidada do centro tradicional, bem servida de infra- estrutura básica. Estão incluídas nesta zona, o Núcleo Principal de Comércio e Serviço., O bairro de Borges e parte de Topol. Residencial; Comercial; Serviços; Densidade mínima de 60 m 2 /hab; Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5; Índice de Ocupação (Io) de 50%; Lote mínimo de 250 m 2 ; Gabarito máximo de 03 (três) pavimentos. Solução de saneamento básico adequado. Manutenção e melhoria constantes dos serviços de infra-estrutura básica e equipamentos públicos; Implantar sinalização vertical e horizontal; Regularizar o tráfego, nas entradas principais da cidade; Disciplinar o transito na área do mercado. Zona de Urbanização Permanente II ZUP - II Formada por uma ocupação consolidada de uso predominantemente residencial de padrão médio e popular que necessitam da complementação dos serviços de infra- estrutura básica. Estão incluídos nesta zona os bairros de Vila Massu e parte de Topol. Residencial e atividades de apoio; Densidade mínima de 50 m 2 /hab; Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5; Índice de Ocupação (Io) de 50%; Lote mínimo de 250 m2; Gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. Solução de saneamento básico adequado. A complementação dos serviços de infra-estrutura deverá ser prioritariamente finalizada; 18 Zona de Expansão de Padrão Popular e Médio ZEP Formadas pelos loteamentos públicos e/ou privados com menos de dez anos de implantados, localizados nos vetores de expansão com tendência de ocupação de padrão popular e médio. Residencial e atividades de apoio; Índice de Permeabilidade (Ip) = 0, 5, Índice de Ocupação (Io) de 50%, lote mínimo de 150 m2, gabarito máximo de 02 (dois ) pavimentos. Solução de saneamento básico adequado e devidamente instalado; Para a aprovação da prefeitura os projetos urbanísticos de parcelamento do solo deverão, obrigatoriamente, apresentar a solução adequada de saneamento básico; Melhoria das condições de habitabilidade e a implantação de serviços públicos essenciais; Zona de Ocupação Rarefeita ZOR ZO Localizadas no eixo central da cidade se estendendo em direção ao parque de exposições agropecuária e ao rio São Francisco. Representam áreas que devem ser ocupadas a partir de critérios restritivos, evitando-se taxas elevadas de ocupação e empreendimentos imobiliários que possam trazer alterações dos cursos hídricos superficiais ou subterrâneos; Loteamentos de comércio e serviço de baixa densidade, hotéis, pousadas, restaurantes ou outros empreendimentos turísticos de uso sustentável.Densidade máxima permitida de 150m²/hab; Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,8; Índice de Ocupação de 20%; Lote mínimo de 500 m2; Gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. Solução de saneamento básico inexistente. No caso de grandes empreendimentos que sejam apresentados os estudos específicos de proteção ambiental e as respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos competentes Zona de Uso Diversificado ZUD Formada por uma faixa de 200 metros, de cada lado da BR 235 localizadas nas margens da estrada. Residencial; Comercial; Serviços e outros equipamentos de apoio à agropecuária. Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,2; Índice de Ocupação (Io) de 90%; Lote mínimo de 1.5000m2. Solução de saneamento básico inexistente. Para a aprovação da prefeitura os projetos urbanísticos de parcelamento do solo deverão, obrigatoriamente, apresentar a solução adequada de saneamento básico; Apresentar os estudos específicos e as respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos competentes. 19 ANEXO III - Esquema de Perfis Transversais das Ruas
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