Buscar

Plano diretor de desenvolvimento urbano 1128-02 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA 
CÉZAR BORGES 
GOVERNADOR 
 
 
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – 
SEPLANTEC 
LUÍS ANTÔNIO VASCONCELOS CARREIRA 
SECRETÁRIO 
 
 
COMPANHIA DE AÇÃO REGIONAL – CAR 
JOSÉ PIRAJÁ PINHEIRO FILHO 
DIRETOR-PRESIDENTE 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA 
MANOEL BATISTA DE CASTRO 
PREFEITO 
 
 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E INFRA-ESTRUTURA URBANA – 
PRODUR 
FINANCIAMENTO: BANCO MUNDIAL 
 
 
 
PDDU – PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PBLM – CONSULTORIA EMPRESARIAL 
 
 
 ________________________________________________________ 
ELMO LOPES FELZEMBURG – ENGENHEIRO CIVIL 
 
 _________________________________________________________________ 
LILIANE FERREIRA MARIANO DA SILVA – ARQUITETA URBANISTA 
 
 _________________________________________________________________ 
SILVIA CARREIRA DE MENESES ANDRADE – ARQUITETA URBANISTA 
 
 _________________________________________________________________ 
MARCELO MARIANO DA SILVA – ARQUITETO – ESP. MEIO AMBIENTE 
 
 _________________________________________________________________ 
ANTONIO ERNESTO MORENO CUNHA – ARQUITETO URBANISTA 
 
 ______________________________________________ 
NATÉRCIA MORENO DA CUNHA - SOCIÓLOGA 
 
 ______________________________________________ 
IURY LACERDA BEZERRA – ESTAGIÁRIO 
 
 ______________________________________________ 
LILIANE MESQUITA – ESTAGIÁRIA 
 
 ______________________________________________ 
SILVANA MENESES - DIGITAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
O presente Relatório tem como objetivo principal apresentar o conjunto de textos 
legais do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU de Casa Nova , 
elaborados a partir das diretrizes traçadas no Relatório II. 
 
Esta empresa foi contratada para a elaboração do PDDU, financiado pelo Banco 
Mundial, através do Governo do estado da Bahia, representado pela 
SEPLANTEC/CAR, em convênio com a Prefeitura Municipal de Casa Nova. 
 
 
Salvador, Julho de 2001 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Introdução 1 
 
Minuta do Projeto de Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano 3 
 
Minuta do Projeto de Lei do Código de Obras 20 
 
Minuta do Projeto de Lei do Código de Polícia 
Administrativa 42 
 
Minuta do Projeto de Lei do Código de Conduta 
Ambiental 69 
 
Manual do Gestor 80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Introdução 
 
 
No presente Relatório, que corresponde à IV Etapa do Plano Diretor de 
Desenvolvimento Urbano – PDDU, são apresentados os seguintes itens: 
 
 Minuta do Projeto de Lei do Plano Diretor, incorporando a Lei de Zoneamento 
Urbano Ambiental, a Lei do Parcelamento do Solo e a Lei que regulamenta a 
implantação de Loteamentos e desmembramentos de áreas do município; 
 
 Minuta do Projeto de Lei do Código de Obras; 
 
 Minuta do Projeto de Lei do Código de Polícia Administrativa; 
 
 Minuta do Projeto de Lei do Código de Conduta Ambiental; 
 
 Manual do Gestor e Glossário; 
 
 Minuta de Criação do Órgão Gestor do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. 
 
Na elaboração dos instrumentos legais previstos, buscou-se associar a formulação das 
diretrizes, critérios e limites a referências físicas e territoriais que possam ser 
reconhecidas e identificadas pelos Munícipes e responsáveis pela implementação do 
PDDU de Casa Nova. 
 
A legislação urbanística neste relatório apresentada deverá ser incorporada pelos órgãos 
da Administração Municipal, fornecendo os elementos para que suas práticas executivas 
sejam readequadas em função das diretrizes e propósitos do planejamento estratégico 
contidos no Plano. 
 
Neste sentido, o PDDU de Casa Nova tende a constituir-se num estímulo às práticas 
comunitárias e ao exercício da cidadania da população residente e beneficiária da 
iniciativa governamental. 
 
Com esse propósito procurou-se minimizar a distância que, normalmente, se verifica 
entre os planos de desenvolvimento urbano e sua efetiva implementação nas cidades 
para os quais foram elaborados. Além disso, adotaram-se como referências ambientais e 
urbanísticas que serão utilizadas nos instrumentos legais do PDDU, aquelas que sejam 
acessíveis, reconhecidas como espaço do cotidiano dos Munícipes. 
 
Dessa forma, as diretrizes contidas na legislação do PDDU deixam de ser algo de 
interesse específico do Executivo e do Legislativo, possibilitando sua divulgação e 
acesso aos diferentes agentes sociais e comunitários de Casa Nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
PLANO DIRETOR URBANO – MINUTA DO PROJETO DE LEI 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução 1 
 
Título I 3 
Objeto da Lei e Definição do Plano Diretor 3 
 
Capítulo I 3 
Definições Preliminares 3 
 
Capítulo II 3 
Dos Objetivos Gerais 3 
 
Capítulo III 4 
Dos Conceitos 4 
 
Título II 5 
Do Desenvolvimento Urbano 5 
 
Capítulo I 5 
Das Diretrizes para o Zoneamento 5 
 
Capítulo II 8 
Do Parcelamento do Solo 8 
Seção I 10 
Dos Requisitos Urbanísticos 10 
Seção II 10 
Do Projeto de Loteamento e Desmembramento 10 
 
Capítulo III 12 
Do Sistema Viário e de Circulação 12 
 
Título III 13 
Das Infrações e Penalidades 13 
 
Título IV 13 
Das Disposições Finais e Transitórias 13 
 
Anexo I – Planta de Zoneamento 15 
Anexo II – Quadro de Zoneamento 16 
Anexo III - De Perfis Transversais das Ruas 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Projeto de Lei 
 
 
LEI Nº_________DE________DE______________DE _______ 
 
Dispõe sobre a promoção do desenvolvimento 
econômico, social, urbano, ambiental, institui o 
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e dá 
outras providências. 
 
O PREFEITO MUNICIPAL DE CASA NOVA, ESTADO DA BAHIA. 
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei: 
 
TÍTULO I 
OBJETO DA LEI E DEFINIÇÃO DO PLANO DIRETOR 
 
CAPÍTULO I 
DEFINIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art 1º. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU -, obedecerá aos objetivos 
e diretrizes básicas desta Lei. 
 
§ 1º. Os objetivos e as diretrizes básicas referem-se ao planejamento urbanístico nos 
seus aspectos físicos e administrativos. 
 
§ 2º. A Planta do Zoneamento Urbano ambiental, o Quadro do Zoneamento Urbano 
Ambiental e os Esquemas dos Perfis Transversais das Ruas, respectivamente os Anexos 
I a III constantes do PDDU, são considerados elementos elucidativos e integrantes da 
presente Lei a serem consultados sempre que houver intervenção na área urbana e de 
expansão do município. 
 
Art. 2º. Fica estabelecido como perímetro urbano a área total de superfície delimitada 
pela poligonal inscrita no semi anel e BR 235, indicada no Anexo I desta Lei, a ser 
medida no prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da promulgação desta lei. 
 
CAPÍTULO II 
DOS OBJETIVOS GERAIS 
 
Art. 3º. Os principais objetivos do PDDU são: 
I - promover a melhoria da qualidade de vida da população a partir das 
intervenções urbanas que privilegiem a recuperação e a conservação ambiental; 
II - estabelecer medidas reguladoras do controle de uso do solo de forma a criar 
ações preventivas à ocupação urbana desordenada e a degradação dos 
ecossistemas locais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
III - disciplinar o uso e ocupação do solo, definindo zonas de usos específicos e 
impor restrições às atividades incompatíveis, segundo as diretrizes 
fundamentais de ordenação estabelecidas nesta Lei; 
IV - indicar as eventuais deficiências de infra-estrutura e equipamentos urbanos, e 
meios de supri-las; 
V - indicar ações que visem orientar e conscientizar a população local para a 
construção de uma cidade sustentável, utilizando os conceitos de gestão 
participativa e prevenção contra o desperdício através do uso racional dos 
recursos naturais;VI - estabelecer o treinamento sistemático de técnicos que atuam nas áreas de 
planejamento, desenvolvimento urbano e meio ambiente visando prevenir e 
mitigar os problemas de degradação ambiental que possam ser resolvidos em 
nível local; 
VII - incentivar a criação de canais de comunicação com a comunidade local de 
forma a realizar o exercício democrático de gestão compartilhada; e 
VIII - criar mecanismos para o estabelecimento de parcerias com outras instituições 
públicas, privadas e organizações não governamentais para capitação de 
recursos e apoio de projetos de desenvolvimento sócio-ambiental e urbano. 
 
CAPÍTULO III 
DOS CONCEITOS 
 
Art. 4º. Para efeito desta Lei considera-se: 
I - Parcelamento do solo - qualquer divisão do solo com ou sem abertura de 
logradouros públicos de que resultem novas unidades imobiliárias, seja através 
de lotes ou frações ideais; 
II - Loteamento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura 
de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, 
modificação ou ampliação das vias existentes; 
III - Desmembramento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com 
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura 
de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, modificação ou 
ampliação dos já existentes; 
IV - Loteamento de Interesse Social - subdivisão de áreas urbanas e ou de expansão 
urbana em lotes, com abertura de novas ruas, promovidas pelo Poder Público, 
para atender a demanda por habitação das populações com rendimento até 3 
(três) SM (Salários Mínimos); 
V - Lote - o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos 
índices urbanísticos definidos pelo Plano Diretor ou Lei Municipal para a zona 
que se situe; 
VI - Índice de permeabilidade (Ip) - relação mínima permitida entre a área 
perfeitamente permeável (SP) e a área total do terreno (ST): Ip = SP/ST; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
VII - Área perfeitamente permeável - área onde não é permitido edificar ou revestir o 
solo com material que impeça ou dificulte a absorção das águas de chuva; 
VIII - Equipamentos públicos - equipamentos de patrimônio público e não privado que 
podem ser divididos em comunitários e urbanos; 
IX - Equipamentos comunitários - são os equipamentos públicos de educação, 
cultura, saúde, lazer e similares; 
X - Equipamentos urbanos - são equipamentos públicos de abastecimento de água, 
serviços de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e 
gás canalizado; 
XI - Faixa “non aedificandi” - faixa de proteção onde não será permitida construção 
particular ou pública de qualquer natureza; 
XII - Área de preservação ecológica - as áreas de proteção aos mananciais, ao 
patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, as florestas de 
preservação permanente, os parques nacionais, estaduais e municipais, as 
reservas biológicas, as reservas de caça, as estações ecológicas e as zonas de 
preservação contidas nas áreas de proteção ambientais definidas por legislação 
estadual e federal; e 
XIII - Plano de Manejo - documento técnico mediante o qual se estabelece o 
zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos 
recursos naturais. 
 
TÍTULO II 
DO DESENVOLVIMENTO URBANO 
 
CAPÍTULO I 
DAS DIRETRIZES PARA O ZONEAMENTO 
 
 
Art. 5º. Ficam estabelecidos dois tipos de Zonas denominadas de Conservação e 
Ambientalmente Estruturada, subdivididas em sete zonas específicas, detalhadas no 
quadro do zoneamento urbano ambiental parte integrante deste PDDU conforme 
estabelecido no artigo1º parágrafo 2º desta Lei. 
 
Art. 6º. A Zona de Conservação e Manejo Sustentável (ZS) é formada pelas áreas de 
domínio público ou privado onde estão presentes unidades ambientais frágeis ou 
submetidas a riscos face às pressões decorrentes dos processos de ocupação. Foi 
incluída nesta zona a área situada entre o anel viário e o Rio São Francisco. 
 
§ 1º. Nesta zona serão permitidas as atividades de desenvolvimento compatíveis com as 
suas características ambientais, estando previstos os usos associados às atividades de 
manejo controlado, turismo ecológico, educação ambiental, equipamentos de apoio à 
visitação destas atividades de lazer, área verde, praças e áreas esportivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
§ 2º. No caso de grandes empreendimentos deverão ser apresentados os estudos 
específicos, a definição de parâmetros urbanísticos compatíveis com a proteção 
ambiental e a apresentação das respectivas licenças emitidas pelos órgãos públicos 
competentes. 
 
§ 3º. Fica estabelecido o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias para a elaboração de 
Estudos de Impacto Ambiental, projetos específicos para a urbanização das áreas 
públicas, a delimitação das faixas de proteção do Rio São Francisco, Planos de Manejo 
e Zoneamentos apropriados para a utilização sustentada da área contida nesta zona. 
 
Art. 7º. A Zona Ambientalmente Estruturada apresenta-se subdividida em Zona de 
Urbanização Emergencial (ZUE), Zona de Urbanização Permanente I (ZUP – I), Zona 
de Urbanização Permanente II (ZUP – II), Zona de Expansão de Padrão Popular e 
Médio (ZEP), Zona de Ocupação Rarefeita (ZOR) e Zona de Uso Diversificado (ZUD). 
 
Art. 8º. A Zona de Urbanização Emergencial (ZUE) corresponde às áreas formadas 
pelos assentamentos de baixa renda carentes de infra-estrutura, equipamentos e serviços 
urbanos e áreas de conflito em virtude da ocupação em área de fragilidade ambiental 
localizadas nas localidades de Vila Azul, COHAB Velha, Vila Isabel, COHAB Nova, 
Caladinho, Casa Nova, periferia da Vila Massu, Vila Galvão, Vila Papelão e Vila São 
Gerônimo, devendo a sua ocupação seguir os seguintes parâmetros: densidade mínima 
de 30 m
2
/hab (trinta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade(Ip) = 
0,4 (zero vírgula quatro), Índice de Ocupação(Io) de 60% (sessenta por cento), lote 
mínimo de 125 m
2
 (cento e vinte e cinco metros quadrados), gabarito máximo de 02 
(dois) pavimentos. O tipo de uso permitido deverá ser residencial e respectiva atividade 
de apoio com a solução de saneamento básico imediatamente instalada. 
 
Art. 9º. A Zona de Urbanização Permanente I (ZUP – I) corresponde à ocupação 
consolidada do centro tradicional de comércio, serviço e residência, bem servida em 
termos de infra-estrutura básica, mas sujeita a intervenções urbanísticas constantes para 
sua manutenção e melhoria, localizada no centro e seu entorno, nos bairros de Borges, 
parte de Topol e Núcleo de Comércio e Serviço, devendo seguir os seguintes 
parâmetros: densidade mínima de 60 m
2
/hab (sessenta metros quadrados por habitante), 
Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação(Io) de 
50% (cinqüenta por cento) , lote mínimo de 250 m
2 
(duzentos e cinqüenta metros 
quadrados), gabarito máximo de 03 (três) pavimentos. Tipo de uso permitido será misto 
e os serviços de infra-estrutura básica e equipamentos deverão ser constantemente 
conservados. 
 
Art. 10. A Zona de Urbanização Permanente II (ZUP- II) corresponde às áreas de 
ocupação consolidada e uso predominantemente residencial de padrão médio e popular 
que necessitam da complementação dos serviços de infra-estrutura básica localizadas 
nos bairros de Vila Massu e parte de Topol, devendo a sua ocupação obedecer aos 
seguintes parâmetros: densidade mínima de 50 m
2
/hab (cinqüenta metros quadrados por 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação 
(Io) de 50% (cinqüenta por cento), lote mínimo de 250 m
2 
(duzentos e cinqüenta metros 
quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O tipo de uso permitido será 
residencial com respectivas atividades de apoio e os serviços de infra-estrutura 
adequados. 
 
Art. 11. A Zona de Expansão de PadrãoPopular e Médio (ZEP) corresponde aos 
loteamentos públicos, privados com menos de dois anos de implantados e áreas livres 
localizados nos vetores de expansão com tendência de ocupação de padrão popular e 
médio devendo a sua ocupação seguir aos seguintes parâmetros: densidade mínima de 
40 m
2
/hab (quarenta metros quadrados por habitante), Índice de Permeabilidade (Ip) = 
0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação (Io) de 50% (cinqüenta por cento), lote 
mínimo de 150 m
2 
(cento e cinqüenta metros quadrados), gabarito máximo de 02 (dois) 
pavimentos. O uso permitido será o residencial com solução de saneamento básico 
adequada e devidamente instalada. 
 
Art. 12. A Zona de Ocupação Rarefeita (ZOR) corresponde às áreas localizadas no eixo 
central estendendo-se em direção ao Rio São Francisco e ao Parque de Exposições 
Agropecuária. Representa áreas que devem ser ocupadas a partir de critérios restritivos, 
evitando-se taxas elevadas de ocupação, com os seguintes parâmetros: densidade 
máxima de 150m
2
/hab. (cento e cinqüenta metros quadrados por habitante), Índice de 
Permeabilidade (Ip) = 0,8 (zero vírgula oito), Índice de Ocupação de 20% (vinte por 
cento), lote mínimo de 500 m
2
(quinhentos metros quadrados), gabarito máximo de 02 
(dois) pavimentos. 
 
Parágrafo Único. Nesta zona serão permitidos os usos com loteamentos comerciais e de 
serviço de baixa densidade, hotéis, pousadas, restaurantes, lazer recreativo temporário 
de caráter não permanente, empreendimentos voltados para o esporte, cultura e lazer ou 
outros turísticos de uso sustentável com solução de saneamento básico adequada e 
devidamente instalado. No caso de grandes empreendimentos, deverão ser apresentados 
os estudos específicos de proteção ambiental e as respectivas licenças emitidas pelos 
órgãos públicos competentes. 
 
Art. 13. A Zona de Uso Diversificado (ZUD) corresponde às faixas de 250 (duzentos e 
cinqüenta) metros, de cada lado e contígua à faixa de domínio da BR 235, localizada ao 
longo do perímetro urbano, devendo seguir os seguintes parâmetros urbanísticos: Índice 
de Permeabilidade (Ip) = 0,2 ( zero vírgula dois), Índice de Ocupação de 90% (noventa 
por cento), lote mínimo de 1.500 m ² (hum mil e quinhentos metros quadrados), gabarito 
máximo de 04 (quatro) pavimentos. 
 
Parágrafo Único. Os parâmetros urbanísticos de ocupação deverão obedecer ao Índice 
de Permeabilidade (Ip) = 0,5 (zero vírgula cinco), Índice de Ocupação (Io) de 50% 
(cinqüenta por cento), lote mínimo de 350m
2 
(trezentos e cinqüenta metros quadrados), 
gabarito máximo de 02 (dois) pavimentos. O tipo de uso proposto segue a tendência da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
ocupação diversificada (residencial, comercial, serviços e outros equipamentos de 
apoio) e a solução de saneamento básico deverá ser devidamente instalada. 
 
Art. 14. Visando a preservação e a conservação da qualidade ambiental do manancial de 
abastecimento de água da cidade, fica criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da 
Barragem de Morrinhos. 
 
Parágrafo Único. Num prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias deverão ter início os 
Estudos Específicos de Impacto Ambiental e a elaboração dos respectivos Zoneamentos 
Ecológico-Econômico e Plano de Manejo da área do entorno. 
 
CAPÍTULO II 
DO PARCELAMENTO DO SOLO 
 
Art. 15. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou 
desmembramento em áreas adequadas ao uso e ocupação do solo, observadas as 
disposições desta Lei e a legislações federal e estadual pertinentes. 
 
Art. 16. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas 
urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo PDDU 
ou aprovadas por lei municipal. 
 
Art. 17. Todo e qualquer loteamento de imóveis, independente do fim a que se destina, e 
projetos de conjuntos habitacionais, bem como terraplanagem, são considerados como 
atividades com potencial de impacto no ambiente, portanto, sujeitos às normas e 
diretrizes específicas de implantação de que trata esta Lei. 
 
Art. 18. Para assegurar a preservação das condições do meio físico de Casa Nova, 
especialmente sua hidrografia, sua flora e sua fauna, não será permitida a prática de atos 
ou realização de obras que: 
I - concorram para mudar o clima e ou desfigurar a paisagem local; 
II - resultem em poluição atmosférica, hídrica, térmica ou sonora; e 
III - criem ou acelerem processos de erosão de terras. 
 
Art. 19. Para assegurar a qualidade de vida da cidade de Casa Nova é proibido, em 
qualquer área, o parcelamento do solo, a construção ou instalação de estabelecimentos 
cujo funcionamento possam causar prejuízo: 
I - à saúde; 
II - à segurança; 
III - à economia; 
IV - ao bem estar público; e 
V - à integridade do ambiente natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Art. 20. Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender 
simultaneamente, no mínimo aos requisitos especificados neste artigo, nesta e em outras 
leis municipais: 
I - aproveitamento e utilização da propriedade para atividades de interesse urbano 
em qualidade e intensidade compatíveis com a capacidade dos equipamentos 
urbanos e serviços públicos; 
II - aproveitamento e utilização da propriedade compatíveis com a preservação do 
meio ambiente; e 
III - aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e a saúde de seus 
usuários e de outras pessoas passíveis de sofrerem seus impactos. 
 
Parágrafo Único. Atividades de interesse urbano são aquelas inerentes às funções 
sociais da cidade e ao bem estar de seus habitantes, abrangendo a moradia, a produção e 
o comércio de bens, a prestação de serviços, a circulação, a preservação do patrimônio 
cultural, histórico, turístico, ambiental e paisagístico e a preservação dos recursos 
necessários à vida urbana. 
 
Art. 21. Todo e qualquer parcelamento do solo na área urbana obedecerá aos dispostos 
nessa Lei e dependerá de aprovação da Prefeitura. 
 
§ 1º. As obras de loteamentos iniciadas ou concluídas, sem a aprovação da Prefeitura 
ficam sujeitas a embargo administrativo, sem prejuízo das demais sanções legais. 
 
§ 2º. Não serão aceitos para exame os projetos que não apresentem uma forma clara 
de classificação do parcelamento do solo, conforme estabelecido nesta Lei. 
 
Art. 22. As áreas destinadas ao sistema de circulação, as áreas verdes e as áreas 
institucionais, constantes no projeto e no memorial descritivo, passam a integrar o 
domínio público desde a data de aprovação do loteamento. 
 
Art. 23. Não será permitido o parcelamento do solo: 
I - em terrenos alagadiços e sujeitos à inundação, antes de tomadas às providências 
para assegurar o escoamento das águas; 
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que 
sejam previamente saneados; 
III - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; 
IV - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça, em face 
de condições sanitárias insuportáveis, até sua correção; e 
V - em zonas limítrofes a aeroportos, estações rodoviárias, viadutos e elevados a 
menos que se instalem dispositivos evitando-se a poluição acústica. 
 
Art. 24. A Prefeitura disporá de 30 (trinta) dias para aprovação do loteamento, desde 
que não exista no processo qualquer impugnação ou restrição técnica ou legal dos 
órgãos especializados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Seção I 
Dos Requisitos Urbanísticos 
 
Art. 25. Os loteamentos deverão atender aos seguintes requisitos: 
I - destinação de no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) da área bruta para o sistema 
de circulação, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como 
para espaços livres de uso público; 
II - caso o sistema viário não utilize os 20% (vinte por cento) a ele destinado, a 
diferença será acrescida às áreas livres de uso público, respeitandoas mesmas 
condições estabelecidas para este tipo de área; 
III – reserva de faixa não edificante de 15m (quinze metros) ao longo das águas 
correntes e dormentes quando localizadas em áreas urbanas e de expansão; e 
IV - reserva de faixa de 30m (trinta metros) às margens de rodovias, junto às linhas de 
alta tensão, adutoras de água, oleodutos e demais sistemas de transporte. 
 
Parágrafo Único. A faixa “non aedificandi” quando localizada às margens do rio 
navegável é de domínio público, portanto excluída de indenização. 
 
Art. 26. As vias dos loteamentos deverão articular-se com as vias adjacentes, existentes 
ou projetadas. 
 
Art. 27 Os lotes fruto de parcelamentos de cunho social, implantados pelo poder 
público, deverão ter a área mínima de 125m
2
 (cento e vinte e cinco metros quadrados) 
conforme estabelece a Lei Federal 6.766/79 alterada pela Lei Federal 9.785/99. 
 
Seção II 
Do Projeto de Loteamento e Desmembramento 
 
Art. 28. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à 
Prefeitura, a definição das diretrizes de uso do solo, do sistema viário, dos espaços 
livres e das reservas para equipamentos urbanos e comunitários, apresentando para esse 
fim, requerimento e planta do imóvel contendo: 
I - as divisas da gleba a ser loteada; 
II - curvas de nível de metro em metro e a localização dos cursos d’água e 
vegetação; 
III - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; e 
IV - tipo de solução de esgotamento sanitário. 
 
Art. 29. A prefeitura indicará nas plantas apresentadas: 
I - as ruas existentes e projetadas, que compõem o sistema viário, relacionadas com 
o loteamento pretendido e a serem respeitadas, e com a indicação dos 
respectivos perfis transversais; 
II - a localização aproximada das áreas destinadas a equipamentos urbanos e 
comunitários e das áreas livres de uso público; e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
III - outra e qualquer informação considerada pertinente. 
 
 
Art. 30. Com base nas diretrizes fornecidas pela Prefeitura, deverá ser elaborado o 
projeto a ser encaminhado para aprovação contemplando os seguintes elementos 
básicos: 
I - os desenhos com a assinatura do responsável técnico pelo projeto contendo no 
mínimo: 
a) a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões, 
numeração e área; 
b) o sistema viário com a respectiva hierarquia; 
c) as dimensões lineares e angulares do projeto; 
d) os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação; 
e) quadro de áreas contendo a área total da gleba, área loteada, as áreas 
destinadas a equipamentos urbanos, comunitários, as áreas livres de uso 
público, as áreas verdes, indicação dos índices de ocupação e de 
permeabilidade; e 
f) indicação em planta e perfis da solução de esgotamento sanitário. 
II - memorial descritivo que deverá conter no mínimo: 
a) quadro geral com especificação das áreas destinadas aos lotes, à 
circulação, aos equipamentos públicos e urbanos e às áreas verdes do 
sistema de recreio; 
b) indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município; e 
c) descrição sucinta da solução de esgotamento sanitário que será adotada; 
III - cronograma de execução de obra com duração máxima de 4 (quatro) anos; 
IV - certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo cartório de registro 
 de imóveis; 
V - certidão negativa de tributos municipais; 
VI - requerimento assinado pelo proprietário; e 
VII - outros dados que a prefeitura considerar pertinente. 
 
Art. 31. Para aprovação de projeto de desmembramento, o interessado apresentará 
requerimento à Prefeitura, acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, 
expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis, certidão negativa de tributos municipais 
e planta do terreno a ser desmembrado, contendo: 
I - indicação das vias existentes; e 
II - indicação da divisão de lotes pretendida com dimensões, numeração e áreas. 
 
Art. 32. Aplica-se ao desmembramento, no que couber, as disposições urbanísticas 
estipuladas nesta Lei. 
 
Art. 33. Aprovado o projeto de loteamento ou desmembramento, o proprietário deverá 
submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de 
caducidade da aprovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
CAPÍTULO III 
DO SISTEMA VIÁRIO E DE CIRCULAÇÃO 
 
Art. 34. O Município promoverá a consolidação e implantação do sistema viário 
municipal, composto por vias arteriais, vias secundárias, vias locais, vias de circulação 
restrita conforme o esquema de perfis transversais das ruas apresentadas no Anexo II. 
 
§ 1.
o.
 Constitui via arterial, o semi-anel proposto, devendo ter duas pistas de rolamento 
separadas por canteiro central e canteiros laterais de no mínimo de 1,00 m (um metro), 
cada uma com duas faixas de tráfego com 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) , 
uma faixa de estacionamento, quando necessárias, de 2,50 m ( dois metros e cinqüenta 
centímetros) e calçadas laterais com largura mínima de 3,00 m (três metros). 
 
§ 2
o
 .Constituem vias coletoras as vias que estruturam o espaço urbano e define a 
circulação geral da cidade, distribuindo o tráfego dos bairros e articulando vias locais a 
arteriais, devendo ter seção transversal de 7,00 m (sete metros) – duas faixas de tráfego 
de 3,50 m ( três metros e cinqüenta centímetros ) e estacionamento de 5,00 m ( cinco 
metros), com implantação de ciclovia de largura mínima de 2,00 (dois metros) sempre 
que possível. Estão assim relacionadas: Ruas A1, A2, B5, A16 e B4. 
 
§ 3
o
 .Constituem vias locais, as vias de acesso aos lotes, ou seja, a grande maioria das 
vias públicas existentes, sua seção transversal deve ter no mínimo 7m (sete metros). 
 
§ 4
o
 .Constituem as vias marginais, as vias de acesso à rodovia que garantem a fluidez 
do tráfego de passagem na rodovia, sem interferência com a circulação urbana, 
permitindo que a abertura de atividades lindeiras se faça diretamente nessas vias sem 
comprometimento da segurança e da livre circulação de veículos e pedestres. Elas 
deverão ter 7,00 m (sete metros) de caixa, permitindo o fluxo nos dois sentidos. 
 
§ 5º. O Município deverá estabelecer meios de elaboração de estudos específicos de 
circulação viária visando solucionar os problemas de engarrafamentos, zonas de 
conflito, implantação de faixas exclusivas para ciclistas, ligação entre bairros periféricos 
e demais problemas diagnosticados no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. 
 
Art. 35. O Município promoverá a implantação de ciclovias em ruas e avenidas 
existentes, com a alteração das seções transversais 
 
Art. 36. O Município promoverá a implantação do programa de arborização das ruas de 
principal circulação de pedestres, utilizando espécie frutíferas e demais árvores 
apropriadas para as áreas urbanas de acordo com estudos e projetos específicos a serem 
realizados no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
TÍTULO III 
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES 
 
Art. 37. A infração a qualquer dispositivo desta Lei ou o exercício de atividades que 
ofereçam perigo ao meio ambiente ou à pessoa que o execute, assim como, as normas 
de aprovação do projeto de loteamento e desmembramento, o registro e o contrato ficam 
sujeitos às diretrizes estabelecidas nas Leis Federais nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 
e nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979 alteradas pela lei nº 9.785 de 29 de janeiro de 
1999. 
 
Art. 38. Compete exclusivamente ao loteador a execução das obras do loteamento que 
incluirão, no mínimo, as vias de circulação, a demarcação dos lotes, quadras e 
logradouros públicos e as obras de escoamento de águas pluviais. 
 
Parágrafo Único. Caberá ação popular se o município aceitar a entrega de áreas públicas 
em menor proporção que 35% (trinta e cinco porcento) ou se não obrigar a reserva de 
faixa “non aedificandi” ouse executar obra que cabe, exclusivamente, ao loteador. 
 
Art. 39. O desrespeito ao embargo administrativo e interdições tanto de obras, vendas de 
lotes e outras atividades de impacto no ambiente, bem como a não-regularização no 
prazo fixado, sujeitarão o infrator, independente de outras penalidades, a: 
 
I - multas variáveis de um a mil salários mínimos por dia de prosseguimento de obras ou 
vendas à revelia do embargo; 
 
II - interdição da área onde se pretende implantar o parcelamento e ou o canteiro de 
obras do imóvel; 
 
III - demolição de stands de vendas e obras já executadas e demais partes em desacordo 
com as disposições da presente Lei; e 
 
IV - a interdição de Corretoras de Imóveis que pratiquem a venda de lotes em 
parcelamentos embargados ou não aprovados e ou cassação definitiva da licença 
de localização e de funcionamento. 
 
TÍTULO IV 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
Art. 40. A Lei Nº 1.013/97, que define a Estrutura Organizacional da Prefeitura, sofrerá 
emenda proposta pelo Poder Executivo do Município, para criar um Setor de 
Planejamento e Controle Urbano que ficará responsável pelo acompanhamento, 
avaliação e cumprimento das diretrizes traçadas pelo PDDU, bem como responsável 
pelas adequações às necessidades e interesses futuros, em razão da dinâmica urbana da 
cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
Art. 41. No sentido de consolidar o Modelo de Gestão Participativa, o Poder Executivo 
criará o seu Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do 
Município de Casa Nova, a ser regulamentado por lei específica. 
 
Art. 42. Os interessados em loteamentos abertos em desacordo com esta Lei e ainda não 
aprovados pela Prefeitura, terão o prazo de 60 (sessenta) dias para adaptar o projeto às 
suas exigências e submetê-lo à aprovação, sob pena de interdição e demolição das obras 
executadas na área do referido loteamento. 
 
Art. 43. As licenças para parcelamento de solo que não tenham sido efetivadas deverão 
ser concretizadas dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, sob pena de serem 
declaradas peremptas. 
 
Parágrafo Único. Os pedidos de regularização dos parcelamentos não efetivados serão 
regulados pela lei vigente no momento da revalidação da licença. 
 
Art. 44. Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade por diferenças de medida de 
lotes ou quadras, que o interessado venha a encontrar, em relação às medidas constantes 
do loteamento aprovado. 
 
Art. 45. Não será permitida a edificação em lotes resultantes de parcelamentos não 
aprovados. 
 
Art. 46. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições 
em contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
Casa Nova, _____ de________________ de ______ 
 
 
 
 
Prefeito Municipal de Casa Nova 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
ANEXO I – Planta de Zoneamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
ANEXO II – Quadro de zoneamento 
 
Zoneamento Urbano e Ambiental da Cidade de Casa Nova segundo a classificação por Categoria: 
 
Tabela I – Zona de Conservação: 
 
 
Zonas de 
Conservação 
 
Descrição 
 
Usos Permitidos 
 
Parâmetros urbanísticos 
 
Infra - estrutura 
 
Diretrizes de desenvolvimento e 
recomendações 
Zona de 
manejo 
Sustentável 
 
 ZMS 
As áreas de domínio público ou 
privado onde estão presentes unidades 
ambientais frágeis, submetidas a riscos 
face às pressões decorrentes dos 
processos de ocupação. Foram 
incluídas nesta zona a área situada 
entre o anel viário e o rio São 
Francisco. 
 
 Usos compatíveis 
com as 
características 
ambientais da área, 
associados a 
atividades de 
manejo controlado, 
turismo ecológico, 
educação ambiental 
e equipamentos de 
apoio à visitação 
destas atividades e 
equipamentos 
públicos de lazer, 
área verde, praças e 
área esportiva. 
 
No caso de grandes 
empreendimentos deverão 
ser apresentados os estudos 
específicos, a definição de 
parâmetros urbanísticos 
compatíveis com a 
proteção ambiental e a 
apresentação das 
respectivas licenças 
emitidas pelos órgãos 
públicos competentes. 
Solução adequada 
ao manejo 
sustentado da área 
devidamente 
licenciada. 
Criação do Parque Municipal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Tabela II – Zona Ambientalmente Estruturada: 
 
 
Zonas de Uso 
Sustentável 
 
Descrição 
 
Usos Permitidos 
 
Parâmetros 
urbanísticos 
 
Infra - estrutura 
 
Diretrizes de desenvolvimento e 
recomendações 
Zona de 
Urbanização 
Emergencial ZUE 
As áreas formadas pelos assentamentos de 
baixa renda carentes de infra-estrutura, 
equipamentos e serviços urbanos. Nestes 
casos estão incluídas as localidades de 
Vila Azul, COHAB Velha, Vila Isabel, 
COHAB Nova, periferia da Vila Massu, 
Vila Galvão, Vila Papelão e Vila 
Gerônimo. 
Residencial e 
atividades de apoio; 
 
Densidade mínima de 30 
m
2
/hab 
Índice de Permeabilidade 
(Ip) = 0, 4; 
Índice de Ocupação (Io) 
de 60%; 
Lote mínimo de 125 m
2
; 
Gabarito máximo de 02 
(dois) pavimentos. 
Solução de 
saneamento básico 
inadequada. 
Implantar saneamento básico. 
de 
 
 Zona de 
Urbanização 
Permanente 
ZUP - I 
Formada pela ocupação consolidada do 
centro tradicional, bem servida de infra-
estrutura básica. Estão incluídas nesta 
zona, o Núcleo Principal de Comércio e 
Serviço., O bairro de Borges e parte de 
Topol. 
Residencial; 
Comercial; 
Serviços; 
Densidade mínima de 60 
m
2
/hab; 
Índice de Permeabilidade 
(Ip) = 0,5; 
Índice de Ocupação (Io) 
de 50%; 
Lote mínimo de 250 m
2
; 
Gabarito máximo de 03 
(três) pavimentos. 
Solução de 
saneamento básico 
adequado. 
Manutenção e melhoria constantes 
dos serviços de infra-estrutura 
básica e equipamentos públicos; 
Implantar sinalização vertical e 
horizontal; 
Regularizar o tráfego, nas entradas 
principais da cidade; 
Disciplinar o transito na área do 
mercado. 
 
Zona de 
Urbanização 
Permanente II 
 ZUP - II 
Formada por uma ocupação consolidada 
de uso predominantemente residencial de 
padrão médio e popular que necessitam da 
complementação dos serviços de infra-
estrutura básica. Estão incluídos nesta 
zona os bairros de Vila Massu e parte de 
Topol. 
Residencial e 
atividades de apoio; 
 
Densidade mínima de 50 
m
2
/hab; Índice de 
Permeabilidade (Ip) = 
0,5; Índice de Ocupação 
(Io) de 50%; 
Lote mínimo de 250 m2; 
Gabarito máximo de 02 
(dois) pavimentos. 
Solução de 
saneamento básico 
adequado. 
A complementação dos serviços de 
infra-estrutura deverá ser 
prioritariamente finalizada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
Zona de Expansão 
de Padrão Popular e 
Médio 
 ZEP 
Formadas pelos loteamentos públicos e/ou 
privados com menos de dez anos de 
implantados, localizados nos vetores de 
expansão com tendência de ocupação de 
padrão popular e médio. 
Residencial e 
atividades de apoio; 
Índice de 
Permeabilidade (Ip) = 0, 
5, Índice de Ocupação 
(Io) de 50%, lote 
mínimo de 150 m2, 
gabarito máximo de 02 
(dois ) pavimentos. 
Solução de 
saneamento básico 
adequado e 
devidamente 
instalado; 
 
Para a aprovação da prefeitura os 
projetos urbanísticos de 
parcelamento do solo deverão, 
obrigatoriamente, apresentar a 
solução adequada de saneamento 
básico; 
Melhoria das condições de 
habitabilidade e a implantação de 
serviços públicos essenciais; 
 
Zona de Ocupação 
Rarefeita 
ZOR 
ZO 
Localizadas no eixo central da cidade se 
estendendo em direção ao parque de 
exposições agropecuária e ao rio São 
Francisco. Representam áreas que devem 
ser ocupadas a partir de critérios 
restritivos, evitando-se taxas elevadas de 
ocupação e empreendimentos imobiliários 
que possam trazer alterações dos cursos 
hídricos superficiais ou subterrâneos; 
 
Loteamentos de 
comércio e serviço de 
baixa densidade, 
hotéis, pousadas, 
restaurantes ou outros 
empreendimentos 
turísticos de uso 
sustentável.Densidade máxima 
permitida de 150m²/hab; 
Índice de 
Permeabilidade (Ip) = 
0,8; 
Índice de Ocupação de 
20%; 
Lote mínimo de 500 m2; 
Gabarito máximo de 02 
(dois) pavimentos. 
Solução de 
saneamento básico 
inexistente. 
No caso de grandes 
empreendimentos que sejam 
apresentados os estudos específicos 
de proteção ambiental e as 
respectivas licenças emitidas pelos 
órgãos públicos competentes 
Zona de Uso 
Diversificado 
 
 ZUD 
Formada por uma faixa de 200 metros, de 
cada lado da BR 235 localizadas nas 
margens da estrada. 
Residencial; 
Comercial; 
Serviços e outros 
equipamentos de 
apoio à agropecuária. 
Índice de 
Permeabilidade (Ip) = 
0,2; 
Índice de Ocupação (Io) 
de 90%; 
Lote mínimo de 
1.5000m2. 
 
Solução de 
saneamento básico 
inexistente. 
Para a aprovação da prefeitura os 
projetos urbanísticos de 
parcelamento do solo deverão, 
obrigatoriamente, apresentar a 
solução adequada de saneamento 
básico; 
Apresentar os estudos específicos e 
as respectivas licenças emitidas 
pelos órgãos públicos competentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
ANEXO III - Esquema de Perfis Transversais das Ruas

Outros materiais