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Técnicas de Avaliação de Sistemas

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Técnicas de Avaliação de
Sistemas
AUTORIA
Marcel Santos Silva
Olá!
O desenvolvimento de sistemas nas organizações tem cada vez mais se assumido
primordial nos negócios relacionados diretamente às respostas rápidas à
concorrência, na melhoria contínua e na otimização dos processos como um todo.
Vamos começar com um breve histórico:
A primeira geração de linguagem de desenvolvimento de sistemas foi
a linguagem de máquina. Depois, foi a vez da linguagem Assembler,
em que conceitos de registradores, pilhas, �las, prioridade de
execução e interrupção de tarefas com salva de contexto explicitavam
como nunca os conceitos teóricos que aprendemos sobre os modelos
computacionais.   A terceira geração das linguagens trouxe o Cobol,
Pascal, PLI, Fortran, entre outras. A quarta geração apresentou
linguagens que se propunham a fazer em um comando quase tudo
que os programadores faziam em vários comandos.   A partir daí, o
mundo das facilidades de programação explodiu em paralelo com a
pro�ssionalização dos microcomputadores. (FONTES, 2008, recurso
eletrônico).
Porém, independente da so�sticação da linguagem utilizada, os requisitos de
segurança devem ser considerados. Ainda de acordo com Fontes (2008), o
desenvolvimento e a manutenção de sistemas devem considerar todos os aspectos
sustentados pela segurança da informação: controle de acesso, trilha de auditoria e
disponibilidade dos recursos de informação.
O autor também ressalta que os principais requisitos que devem ser considerados
no processo de desenvolvimento de aplicativos são: modularidade, documentação
adequada, controle de versão, separação de ambiente, controle de código-fonte,
registros para auditoria e avaliação da qualidade.
Um sistema aplicativo deve conter vários módulos/programas estruturados
de forma que cada um execute uma ou apenas algumas funções. Elementos
muito grandes contendo várias funções se tornam muito complexos de serem
mantidos.
O sistema deve ter uma documentação de funcionalidade e de
operacionalidade adequado à sua criticidade para o negócio da organização.
  Além do que os programas devem ser documentados na escrita do próprio
corpo, em português claro e explícito.
Algumas plataformas computacionais possuem produtos que possibilitam o
controle de versão de programas e módulos, outras não.
 Independentemente da facilidade existente, um controle de versão deve existir
e possibilitar o registro de tudo que foi feito.
Devem existir pelo menos dois ambientes: de produção e de
desenvolvimento. Uma solução pro�ssional e adequada é a existência de um
terceiro ambiente para homologação e testes do sistema. Se a organização não
puder ter esses ambientes, que não desenvolva seus sistemas.
Muitas vezes a organização não possui um bom controle de acesso lógico
para o ambiente de desenvolvimento: todos os analistas e programadores têm
acesso a todos os programas fontes. O acesso ao ambiente de desenvolvimento
deve ser restrito, mesmo aos programadores e analistas. Cada pro�ssional deve
ter acesso apenas aos elementos que necessita para desenvolver o sistema ou
sistemas.
Todos os acessos realizados nos dados dos sistemas devem ser registrados
para auditorias e investigações. Em relação à alteração de dados, todos
concordam, mas o acesso de leitura também deve ser registrado. Uma leitura
constante realizada fora do horário normal de trabalho pode identi�car uma
fraude ou tentativa de fraude.
Algumas empresas, pela criticidade dos sistemas aplicativos para o negócio,
possuem uma área de Software Quality Assurance que valida o que foi
desenvolvido com o que foi especi�cado e acertado em termos de nível de
serviço.
Um dos objetivos da segurança da informação é a disponibilidade dessa informação
para a realização do negócio.   Estando no ambiente de tecnologia o uso da
informação acontece através dos diversos sistemas e aplicativos.
Sendo assim, ter a informação disponível para o negócio signi�ca ter o aplicativo
disponível.
A não disponibilidade ou não utilização do aplicativo acontece por diversas razões,
como: erros, cancelamentos, tempo de resposta que vira prazo de entrega, controles
que engessam a utilização, informações não solicitadas e não atendimento às
expectativas do usuário �nal. (FONTES, 2008).
Etapas do Desenvolvimento de
Sistemas
A questão da segurança da informação no desenvolvimento e no gerenciamento de
mudanças é, na maioria das vezes, um dos pontos considerados não essenciais
nesse processo. Com isso, as organizações aumentam o grau de exposição de suas
informações digitais a um conjunto de vulnerabilidades e riscos como fraude, perda
�nanceira e comprometimento da sua marca.
O que auxilia o processo de mitigação desses riscos é a construção de uma política
de segurança que assegure a existência de uma metodologia capaz de orientar o
processo de desenvolvimento de sistemas, incluindo ainda atividades de
manutenção corretiva e evolutiva.
Basicamente ela servirá para padronização e documentação do processo de
desenvolvimento e manutenção de sistemas, objetivando reduzir a possibilidade de
a organização tomar decisões inadequadas, gerando custos desnecessários e
possíveis impactos negativos ao negócio. Para Ferreira e Araújo (2008) uma
metodologia de desenvolvimento de sistemas deve conter ao menos:
Identi�cação dos recursos internos e externos;
Entendimento dos requisitos funcionais e de ambiente de acordo com o
estabelecido pelo usuário;
De�nição do banco de dados e linguagem de programação;
Estruturação dos ambientes, estruturas de dados e interfaces;
Formatação de documentação de estrutura de dados, código-fonte e módulos;
Critérios para codi�cação das rotinas;
Procedimento para testes;
Homologação do processo;
Aspectos de treinamento;
Pós-implantação.
A ABNT NBR 27002 (2013), em seu item 14.2, especi�ca que a equipe técnica deve
“Garantir que a segurança da informação está projetada e implementada no
desenvolvimento do ciclo de vida dos sistemas de informação”. Estabelece ainda
que sejam de�nidas e aplicadas regras para o desenvolvimento de sistemas
realizados dentro da organização.
Uma política de desenvolvimento seguro deve considerar aspectos tais como:
segurança no ambiente de desenvolvimento
orientação sobre a segurança no ciclo do desenvolvimento do sistema
segurança nas fases do projeto
repositórios seguros
segurança no controle de versões
capacidade dos programadores em identi�car, evitar e corrigir vulnerabilidades

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