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30 ANEXO 2 LUCAS MIRANDA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI PIRACICABA 2022 AT3 – Ciência dos Materiais lUCAS MIRANDA – RGM: 2020212416 PIRACICABA 2022 O diagrama tensão-deformação mostrado a seguir foi extraído de um ensaio de tração e representa um comportamento mecânico típico, até a fratura, para uma determinada classe de materiais. Fonte: Adaptada de Machado (2013). Analisando o gráfico, responda aos itens seguintes: (a) Indique as regiões em que o material apresenta comportamento elástico e plástico, descrevendo-as rapidamente. (b) O material apresenta comportamento dúctil ou frágil? Por quê? (c) O fenômeno ocorrido a partir do ponto P é chamado de estricção ou "pescoço". A qual tipo de tensão está relacionado o início da fase de formação desse efeito? Essa deformação no corpo é reversível? Por quê. AT3 – Ciência dos Materiais Existem produtos que sofrem de maneira mais acentuada com relação a temperatura para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste apenas deformações de aproximadamente 0,2 a 0,5%. À medida que o material é deformado além, desse ponto, a tensão não é mais proporcional à deformação (lei de Hooke) e ocorre uma deformação permanente não recuperável denominada de deformação plástica; A deformação plástica corresponde à quebra de ligações com os átomos vizinhos originais e em seguida formação de novas ligações; A deformação plástica ocorre mediante um processo de escorregamento (cisalhamento), que envolve o movimento de discordâncias. Tenacidade representa uma medida da habilidade de um material em absorver energia até a fratura; pode ser determinada a partir da curva x. Ela é a área sobre a curva; para que um material seja tenaz, deve apresentar resistência e ductilidade. Materiais dúcteis são mais tenazes que os frágeis. Ductilidade pode ser definida como: Alongamento percentual %AL = 100 x (Lf - L0)/L0 • onde Lf é o alongamento do CP na fratura • uma fração substancial da deformação se concentra na estricção, o que faz com que %AL dependa do comprimento do corpo de prova. Assim o valor de L0 deve ser citado. ➢ Redução de área percentual %RA = 100 x (A0 - Af)/A0 • onde A0 e Af se referem à área da seção reta original e na fratura. • Independente de A0 e L0 e em geral é de AL%. Deformação elástica: é reversível, quando a carga é retirada, o material volta às suas dimensões originais; átomos se movem, mas não ocupam novas posições na rede cristalina; numa curva de x , a região elástica é a parte linear inicial do gráfico. Deformação plástica: é irreversível, ou seja, quando a cargá é retirada, o material não recupera suas dimensões originais; átomos se deslocam para novas posições em relação uns aos outros. 50 APÊNDICE 2 21 ReferÊncias ÖZOGUL, F.; POLAT, A.; ÖZOGUL, Y. The effects of modified atmosphere packaging and vacuum packaging on chemical, sensory and microbiological changes of sardines (Sardina pilchardus). Food Chemistry, Barking, v. 85, n. 1, p. 49-57, 2004. http://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2003.05.006 PASTORIZA, L.; CABO, M. L.; BERNÁRDEZ, M.; SAMPEDRO, G.; HERRERA, J. J. R. Combined effects of modified atmosphere packaging and lauric acid on the stability of pre-cooked fish products during refrigerated storage. European Food Research and Technology, Berlin, v. 215, n. 3, p. 189-193, 2002. http:// dx.doi.org/10.1007/s00217-002-0557-3 PAUL, D. R.; CLARKE, R. Modeling of modified atmosphere packaging based on designs with a membrane and perforations. Journal of Membrane Science, Amsterdam, v. 208, n. 1-2, p. 269-283, 2002. http://dx.doi.org/10.1016/S0376- 7388(02)00303-4 PAULSEN, P.; SMULDERS, F. J. M. Combining Natural Antimicrobial Systems with other Preservation Techniques: the Case of Meat. In: ZEUTHEN, P.; BOGH-SORENSEN, L. (Eds.). Food Preservation Techniques. Cambridge: Woodhead publishing, 2003. cap. 5. PHILIPS, C. A. Review: Modified Atmosphere Packaging and its effects on the microbiological quality and safety of produce. International Journal of Food Science and Technology, Oxford, v. 31, n. 6, p. 463-479, 1996. http://dx.doi.org/10.1046/ j.1365-2621.1996.00369.x POLI, B. M. Quality and certification of fishery products from both capture and farming in the same market place. In: CATAUDELLA, S.; MASSA, F.; CROSETTI, D. Interaction Between Aquaculture and Capture Fisheries: a Methodogical Perspective. Rome: FAO, 2005. (Studies and Reviews, n. 78). RAGAERT, P.; VERBEKE, W.; DEVLIEGHERE, F.; DEBEVERE, J. Consumer perception and choice of minimally processed vegetables and packaged fruits. Food Quality and Preference, Essex, v. 15, n. 3, p. 259-270, 2004. http://dx.doi.org/10.1016/ S0950-3293(03)00066-1 RAGAERT, P.; DEVLIEGHERE, F.; DEBEVERE, J. Role of microbiological and physiological spoilage mechanisms during storage of minimally processed vegetables. Postharvest Biology and Technology, Amsterdam, v. 44, n. 3, p. 185-194, 2007. http://dx.doi.org/10.1016/j.postharvbio.2007.01.001
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