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Método de Colônia de Vaga-lumes Aplicado na Síntese de Diagramas de Irradiação em Redes de Antenas Liebert L. da Silva, Marcos V. T. Heckler, Edson R. Schlosser Laboratório de Eletromagnetismo Micro-ondas e Antenas - LEMA Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA E-mail: liebert2008@hotmail.com Resumo—Este trabalho apresenta a síntese de diagramas de irradiação utilizando o método de colônia de vaga-lumes. A técnica é aplicada no apontamento de feixe e controle do nível dos lóbulos secundários de redes lineares de antenas compostas por elementos isotrópicos e de microfita. Adicionalmente, a varredura do feixe principal em uma região angular superior a 50◦ é realizada, mantendo o nível dos lóbulos secundários abaixo de -20 dB. A caracterização dos elementos impressos é feita através de simulações eletromagnéticas usando o software comercial Ansys HFSS. Por fim, uma rede linear composta por 4 elementos é construída e medida através de um medidor de campo próximo. Palavras-chave—Colônia de Vaga-Lumes, Otimização, Redes de Antenas, Antenas de Microfita. I. INTRODUÇÃO Algoritmos de otimização são amplamente utilizados na engenharia, uma vez que inúmeros problemas não possuem soluções analíticas. Os métodos de otimização têm como finalidade encontrar valores ótimos de variáveis para atender critérios de projeto pré-estabelecidos. Existem, basicamente, duas classes usuais deste tipo de algoritmo: métodos heurísti- cos e técnicas baseadas na teoria do cálculo [1]. Alguns dos algoritmos heurísticos são: o algoritmo genético (do inglês, genetic algorithm - GA) [2], otimização por bando de gatos (do inglês, cat swarm optimization - CSO) [3] e a otimização por enxame de partículas (do inglês, particle swarm optimization - PSO) [4]. Já um método baseado em teoria do cálculo que apresenta bons resultados na literatura é o de programação quadrática sequencial (do inglês, sequential quadratic programming - SQP) [5]. Na área de engenharia de antenas, a utilização de algoritmos de otimização é indispensável, pois são amplamente usados na síntese de redes de antenas [6]. Com estes métodos, é possível modificar a forma, o apontamento e controlar o nível de lóbulos secundários (do inglês, side lobe level - SLL) de um diagrama de irradiação resultante de uma rede de antenas. As características que governam o comportamento da potência emitida pelo conjunto são, basicamente, a amplitude e a fase das correntes de excitação de cada elemento. Logo, existem infinitas combinações para estes parâmetros que geram infini- tos tipos de diagramas de irradiação [7]. A Fig. 1 mostra um exemplo de um apontamento de feixe de uma rede com quatro elementos irradiadores, alimentados por canais com amplitude e defasagens variáveis. Deslocadores de fase Rede de antenas Variação angular Amplificadores/ Atenuadores Gerador Figura 1. Apontamento de feixe. O presente trabalho apresenta a aplicação do algoritmo de colônia de vaga-lumes (do inglês, firefly algorithm - FA) para conformação de feixe de redes lineares. O trabalho está dividido em cinco seções. Na seção II, a teoria é apresentada. Nas seções III e IV, duas aplicações do método em redes de antenas são abordadas e discutidas. Por fim, na seção V, são feitas as considerações finais do trabalho. II. ALGORITMO DE COLÔNIA DE VAGA-LUMES O algoritmo baseado em colônia de vaga-lumes é consi- derado um método heurístico. Esta técnica é fundamentada no modo com que os vaga-lumes se comportam na busca de parceiros para acasalamento [8]. O método consiste na geração de um enxame de vaga-lumes, sendo que cada indivíduo deve ter sua posição (potencial solução do problema) atualizada de acordo com a seguinte equação xn+1i = x n i + β0e −γr2ij (xnj − xni ) + α�i, (1) onde xn+1i é a posição atualizada do vaga-lume i (iteração n+1), xni é a sua posição anterior, β0 é a atratividade entre os vaga-lumes i e j, ou seja, o quanto o melhor vaga-lume atrai os piores, γ é o índice de decaimento da potência luminosa no ambiente, rij é a distância entre os vaga-lumes i e j no espaço de busca multidimensional, dada por rij = √√√√ D∑ k=1 (xni,k − xnj,k)2, (2) sendo xni e x n j , respectivamente, as posições atuais dos vaga- lumes i e j, α é o coeficiente de aleatoriedade, �i é uma variável aleatória com valores entre 0 e 1 e D é o número total de insetos. O vaga-lume com índice j será aquele que estiver mais próximo de satisfazer as especificações. Os termos de aleatoriedade são utilizados de forma a possibilitar que os vaga-lumes realizem busca local. Cada vaga-lume é um vetor multidimensional composto por todas as variáveis otimizáveis, tal que x = [a1 δ1 a2 δ2 ... am δm], (3) sendo am e δm a amplitude e a fase, respectivamente, do coeficiente de excitação do m-ésimo elemento da rede de antenas. O espaço de busca utilizado nesta aplicação é de [0-1] para as amplitudes e [0-360◦] para as fases otimizáveis. Por definição, uma rede de antenas é um conjunto de elementos que irradiam ou recebem ondas eletromagnéticas simultaneamente. A disposição de cada elemento do arranjo é chamada de geometria da rede. As geometrias mais utilizadas são: a linear, a planar e a cilíndrica. A linear é aplicada quando se deseja uma estrutura simples [6]. A planar é normalmente utilizada em aplicações que necessitam de um diagrama de irradiação mais diretivo, como é o caso dos radares. As estru- turas cilíndricas possuem aplicação mais restrita, normalmente empregada no setor aeroespacial, em foguetes e aeronaves. De acordo com a teoria clássica de redes de antenas uniformes, têm-se que o campo elétrico total irradiado pode ser descrito por ~ETOTAL = ~EELEMENTOAF, (4) onde o ~EELEMENTO é o campo elétrico de um elemento isolado e AF (do inglês, array factor) é o fator de rede, que modela o efeito de agrupar antenas em um arranjo. O campo elétrico de um elemento isolado depende do tipo de antena aplicado na rede. Já o AF é calculado considerando-se que cada elemento do conjunto seja uma antena isotrópica. A Fig. 2 mostra a geometria de uma rede linear de antenas ao longo do eixo z. Se um conjunto linear de antenas com M elementos está disposto ao longo do eixo z, como ilustrado na Fig. 2, o seu fator de rede pode ser descrito por AFz = M∑ m=1 Ime j(m−1)(k0dz cos θ+βz) (5) z dz Antenas Figura 2. Geometria de rede de antenas linear. onde Im é a amplitude da corrente de excitação do m-ésimo elemento, k0 é a constante de propagação no espaço livre, dz é o espaçamento entre as antenas e βz é a defasagem progressiva entre as excitações dos elementos da rede. A equação (5) deve ser modificada para antenas realistas, para levar o acoplamento mútuo, ignorado na teoria clássica de antenas, em considera- ção. Devido ao acoplamento mútuo entre os elementos da rede, é interessante utilizar os campos individuais irradiados nesta análise. Logo, o campo total irradiado pelo arranjo é descrito por ~Emuttotal = M∑ m=1 ame jδm ~Eindm (θ), (6) onde ~Eindm (θ) é o campo elétrico irradiado pelo m-ésimo elemento da rede. Nesta aplicação, busca-se otimizar as amplitudes e fases dos coeficientes de excitação da rede. A função que deve ser minimizada é a função erro definida por erro(θ) = 180◦∑ 0◦ |O(θ)Peso(θ)(UMask(θ)dB − URede(θ)dB)|, (7) onde UMask(θ)dB e URede(θ)dB são, respectivamente, as intensidades de irradiação normalizadas da máscara e da rede, dadas, de forma geral,por U(θ)dB = 10 log ( U(θ) max(U(θ)) ) . (8) Já O(θ) é uma função que assume valor 0 ou 1, utilizada para computar, ou não, um erro em uma determinada direção θ, e, por fim, Peso(θ) é uma função que distribui pesos específicos para cada ângulo θ. A Fig. 3 mostra um gráfico da máscara utilizada para sinte- tizar os diagramas de irradiação desejados. Neste exemplo, a máscara está, basicamente, dividida em duas partes: a fim de minimizar o nível de lóbulos secundários, nos intervalos de 0◦ a θ1SLL e de θ 2 SLL a 180 ◦, possui o valor de -20 dB na presente aplicação, e na direção de máxima irradiação (θmax) 0 dB. O ângulo de máximairradiação e a abertura do lóbulo principal variam de acordo com o diagrama que se deseja sintetizar. A função O(θ), nesta aplicação, possui dois tipos de funci- onamento. No lóbulo principal, ela é ativada apenas no ângulo Ricard0 Sublinhado Ricard0 Sublinhado de máxima irradiação. Já para o controle de SLL, possui uma condição para ser ativada: se UMask(θi)dB ≥ URede(θi)dB , então O(θi) = 0; senão, O(θi) = 1. Dessa forma, se o diagrama respeitar o máximo valor de SLL imposto pela máscara, então o erro nesta direção (θi) não deve ser computado e minimizado. A função Peso(θ) tem a finalidade de aumentar a eficiência da otimização em uma certa região da máscara. 0 -20 θmaxθ1SLL θ 2 SLL θ 0 180 U(θ)dB Figura 3. Máscara com SLL menor que -20 dB. A Fig. 4 mostra um fluxograma do algoritmo de colônia de vaga-lumes implementado neste trabalho. Primeiramente, são especificados os dados da rede de antenas, tais como: frequência de operação e distância entre elementos. Logo após, as características da colônia (número máximo de iterações e quantidade de vaga-lumes) são definidas, bem como as variáveis otimizáveis. Posteriormente, a colônia de vaga-lumes inicial é criada e, então, é feita uma comparação, em relação à função erro (7), entre todos vaga-lumes da colônia. Os piores (vaga-lume i), ou seja, que apresentam maior erro, são guiados a acompanhar o melhor (vaga-lume j) com (1). Este processo é realizado com todos os vaga-lumes até que o número máximo de iterações seja alcançado. Por fim, como saída do código, são gerados os diagramas de irradiação desejados e as variáveis otimizadas. III. REDE LINEAR DE ANTENAS ISOTRÓPICAS Manipulando-se (4) e (5) para uma rede de quatro elementos isotrópicos com a origem de coordenadas no centro do arranjo, tem-se que o campo elétrico total irradiado é dado por ~EisoTotal =|a1|ej(−k0d1 cos(θ)+δ1) + |a2|ej(−k0d2 cos(θ)+δ2)+ |a3|ej(k0d3 cos(θ)+δ3) + |a4|ej(k0d4 cos(θ)+δ4), (9) onde dn são as distâncias entre cada elemento e a origem. A distância entre antenas adjacentes é de λ02 (λ0 é o comprimento de onda no espaço livre), que, em 2,4 GHz, corresponde a 62,5 mm. Para estudar a capacidade de apontamento dessa rede, o algoritmo de otimização foi configurado considerando-se a utilização de 20 vaga-lumes, β0 = 2, γ = 5, α = 10−3 e com número máximo de 100 iterações. A Fig. 5 mostra os diagramas de irradiação sintetizados com estas especificações. Início Características da rede Características da colônia Parâmetros de otimização Criação da máscara Criação da colônia inicial de vaga-lumes Cálculo dos diagramas de cada vaga-lume Cálculo do erro de cada vaga-lume SIM NÃO Comparação dos vaga-lumes Aplicar (1) nos piores vaga-lumes Atingiu o número máximo de iterações? Incrementar o número de iterações Diagrama sintetizado e variáveis otimizadas FIM Figura 4. Fluxograma do algoritmo de colônia de vaga-lumes. 0 30 60 90 120 150 180 0 −5 −10 −15 −20 −25 −30 −35 −40 θ (Graus) In te ns id ad e de po tê nc ia no rm al iz ad a (d B ) 45◦ 70◦ 90◦ 110◦ 135◦ Figura 5. Resultados simulados para rede isotrópica com SLL menor que -20dB. Nota-se que, ao direcionar o feixe para fora da direção de broadside (90◦), este tende a se alargar. Isto ocorre em função de a distribuição dos coeficientes de excitação dos elementos da rede neste caso ser menos concentrada no centro do arranjo em comparação ao caso de apontamento para θmax = 90◦, o que é necessário para o controle do nível dos lóbulos secundários. É possível verificar, também, que próximo de 0◦ e de 180◦ o diagrama não obedece ao SLL desejado. Isto se deve ao fato de haver campo irradiado entre 180◦ e 360◦, não analisado na otimização devido à simetria do arranjo. Este efeito pode ser contornado substituindo-se as antenas isotrópicas por elementos diretivos. IV. REDE LINEAR DE ANTENAS DE MICROFITA A fim de aplicar os conceitos de otimização para uma antena real, um modelo eletromagnético de uma rede de antenas de microfita foi considerado para realização de beamforming. A Fig. 6 mostra o modelo simulado, com quatro elementos, espaçados entre si de λ02 . Figura 6. Rede. A Fig. 7 mostra as intensidades de potência normalizadas simuladas para cada uma das antenas do conjunto. Estes diagramas são simulados excitando-se uma antena por vez, terminando-se as saídas dos demais elementos as da rede com cargas casadas. Verifica-se que, devido ao acoplamento mútuo, cada elemento apresenta um diagrama de irradiação particular. 0 30 60 90 120 150 180 0 −5 −10 −15 −20 θ (Graus) In te ns id ad e de po tê nc ia no rm al iz ad a (d B ) Antena 1 Antena 2 Antena 3 Antena 4 Figura 7. Resultados simulados para rede de antenas de microfita. Com os diagramas de irradiação gerados pelo simulador eletromagnético, é possível realizar a otimização com o FA. Nesta aplicação são utilizados 20 vaga-lumes, β0 = 2, γ = 5, α = 10−3 e número máximo de iterações igual a 100. A Fig. 8 mostra a intensidade de potência normalizada para cinco diferentes apontamentos. Em todos casos o diagrama sintetizado obedeceu ao SLL imposto pela máscara. Foram alcançados resultados satisfató- rios para apontamento de feixe, sendo estes de até 27◦ para fora da direção de broadside. A área total de varredura em θ, 0 30 60 90 120 150 180 0 −5 −10 −15 −20 −25 −30 −35 −40 θ (Graus) In te ns id ad e de po tê nc ia no rm al iz ad a (d B ) 63◦ 75◦ 85◦ 90◦ 95◦ 105◦ 117◦ Figura 8. Resultados simulados para rede linear com SLL menor que -20dB. obtida para um SLL ≤ -20 dB, foi de 54◦, o que significa que a potência irradiada pela rede pode ser apontada em diversas direções no intervalo angular entre 63◦ e 117◦. Pelo fato de esta rede possuir apenas quatro elementos e os diagramas de irradiação possuírem uma forma simples, o método converge em poucas iterações. A Fig. 9 apresenta a curva de evolução do algoritmo, que mostra a função erro em relação ao número de iterações para o caso de apontamento em θ = 63◦. 0 25 50 75 100 0 30 60 90 120 Iteração E rr o erro Figura 9. Curva de evolução do método iterativo. Nota-se que, apesar de serem utilizadas 100 iterações, o mé- todo converge em torno da iteração numero 60. É interessante ressaltar a boa evolução do algoritmo, minimizando um erro de, aproximadamente, 120 na primeira iteração para 0,8 na última. Isso corresponde a um valor de erro residual de cerca de 0,06 % do valor de erro inicial. Para validação das simulações, a rede de antenas foi fa- bricada. O protótipo instalado na câmara anecoica de campo próximo da UNIPAMPA, como mostrado na Fig. 10, e os campos irradiados por cada elemento individualmente foram medidos utilizando-se procedimento similar ao realizado no HFSS. De posse desses dados, pôde-se calcular o diagrama que seria medido excitando-se os elementos para apontar o feixe para θmax = 90◦ sem controle de lóbulos secundários. A comparação entre o diagrama obtido com os dados medidos com o resultado do HFSS é mostrada na Fig. 11. Percebe- se excelente concordância entre os resultados, o que valida o modelo eletromagnético. Figura 10. Protótipo da rede de antenas de microfita. A Fig. 12 mostra os apontamentos de feixe, obtidos também para o modelo eletromagnético da rede, implementados com os diagramas de irradiação medidos. Neste caso os resultados foram gerados com os mesmos parâmetros otimização. Nota- se que os lóbulos secundários respeitam o SLL de -20 dB imposto. Há uma pequena diminuição na abertura angular do beamforming, de 54◦ (modelo eletromagnético) para 52◦ 0◦ 15◦ 30◦ 45◦ 60◦ 75◦ 90◦ 105◦ 120◦ 135◦ 150◦ 165◦180◦195 ◦210 ◦ 225◦ 240◦ 255◦ 270◦ 285◦ 300◦ 315◦ 330◦ 345◦ −30 −20 −10 0 In te ns id ad e de ir ra di aç ão no rm al iz ad a (d B ) HFSS Medido Figura 11. Diagramas de irradiação (broadside) das redes simulada e construída. (protótipo), decorrente de pequenas imperfeições do processo construtivo do protótipo. 0 30 60 90 120 150 180 0 −5 −10 −15−20 −25 −30 −35 −40 θ (Graus) In te ns id ad e de po tê nc ia no rm al iz ad a (d B ) 65◦ 75◦ 85◦ 90◦ 95◦ 105◦ 117◦ Figura 12. Resultados do protótipo da rede de antenas de microfita com SLL menor que -20dB. V. CONCLUSÃO Neste trabalho, uma aplicação do algoritmo de otimização por colônia de vaga-lumes foi apresentado. Foram sintetizados diferentes diagramas de irradiação para três redes de antenas: com elementos isotrópicos e com antenas de microfita (modelo eletromagnético e protótipo). Foram alcançados resultados satisfatórios tanto em SLL quanto em apontamento de feixe, para o modelo eletromagnético e para o protótipo da rede de antenas de microfita, com uma abertura de feixe superior a 50◦ mantendo-se SLL ≤ -20 dB. AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), processo SPI n◦ 18/2551-0000632-7. Referências [1] E. Yoshimoto and M. V. T. Heckler, “Otimização de Redes Planares de Antenas Utilizando o Método de Colônia de Vaga-lumes,” 18◦ Simpósio Brasileiro de Micro-ondas e Optoeletrônica - MOMAG 2018 - Santa Rita do Sapucaí-MG, Ago. 2018. [2] Y. Rahmat-Samii and E. Michielssen, “Electromagnetic optimization by genetic algorithms,” Microwave Journal, vol. 42, no. 11, pp. 232–232, 1999. [3] S.-C. Chu, P.-W. Tsai, and J.-S. Pan, “Cat swarm optimization,” in Pacific Rim international conference on artificial intelligence. Springer, 2006, pp. 854–858. [4] S. M. Tolfo, “Desenvolvimento de uma ferramenta computacional para síntese de redes de antenas,” 2016. [5] K. Slavakis and I. Yamada, “Robust wideband beamforming by the hybrid steepest descent method,” IEEE Transactions on Signal Processing, vol. 55, no. 9, pp. 4511–4522, 2007. [6] C. A. Balanis, Antenna theory: analysis and design, 3rd ed. John wiley & sons, 2005. [7] L. L. da Silva, J. M. Vieira, E. Yoshimoto, and M. V. T. Heckler, “Estudo de Defasadores em Banda S Utilizando Elementos Discretos,” XXXVII Simpósio Brasileiro de Telecomunicações e Processamento de Sinais Petrópolis-RJ, Sep. 2019. [8] X.-S. Yang, “Firefly algorithms for multimodal optimization,” in Interna- tional symposium on stochastic algorithms. Springer, 2009, pp. 169–178.
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