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Aluno (a):______________________________________________________________ Data: _____________________________________ FUNÇÕES DA LINGUAGEM Os textos, orais ou escritos, buscam sempre um efeito sobre o receptor: ✓ Informá-lo; ✓ Dar-lhe conselhos ou ordens; ✓ Convencê-lo; ✓ Provocar-lhe emoções; ✓ Proporcionar-lhe prazer. Isso nos permite classificar os textos com base em certas características que eles possuem e que destacam um elemento dominante na comunicação: O referente: textos que buscam essencialmente transmitir informações. O código: textos que visam informar sobre o código utilizado. O emissor: textos que destacam a presença do emissor e exprimem a sua personalidade, seus julgamentos, suas opiniões e emoções. O receptor: textos que procuram obter um certo efeito sobre o receptor. A mensagem: textos que privilegiam a forma da mensagem e jogam com as possibilidades criativas do significante e do significado. Conforme o efeito pretendido, um dos elementos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, referente, canal ou código) será sempre mais enfatizado do que os outros. Depreende-se daí uma função da linguagem predominante. Função referencial. Ocorre toda vez que a mensagem faz referência a acontecimentos, fatos, pessoas, animais ou coisas, com o objetivo de transmitir informações: O tempo amanhã será nublado, com melhoria no fim do período. / Ela abriu a porta, entrou, sentou-se na poltrona e sorriu. Emissor Função EMOTIVA Receptor Função CONATIVA Referente FUNÇÃO REFERENCIAL Mensagem FUNÇÃO POÉTICA Canal FUNÇÃO FÁTICA Código FUNÇÃO METALINGUISTICA Função Emotiva ou Expressiva. Está centrada no emissor, na 1ª pessoa (eu). Expressa os sentimentos de quem fala em relação àquilo de que está falando: Estou muito feliz! / Este jantar está excelente. Função Conativa. Está centrada na 2ª pessoa (tu). É dirigida ao receptor com o objetivo de influenciá-lo a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa. Exprime-se através do vocativo e do imperativo: Não deixe de ver aquele filme amanhã. / Não te esqueças de enviar-me os livros. Função Fática. Ocorre quando o emissor deseja verificar se o canal de comunicação está funcionando, ou se ele, emissor, está sendo compreendido: "AIÔ...” — "Entenderam?” É também a função empregada quando, no decorrer de uma conversa, emitimos sons como: "Hein?” "Hum-hum”. Função Metalinguística. Toda mensagem que fala sobre a própria linguagem é metalinguística. Metalinguagem é, portanto, a linguagem sobre a linguagem, a utilização da linguagem em referência ao próprio código, para esclarecê-lo ou ensiná-lo a alguém. Função poética. A função poética realça a elaboração da mensagem e caracteriza-se pela criatividade da linguagem. Percebe-se um cuidado especial na organização da mensagem através da exploração das figuras de linguagem, do ritmo, das sonoridades e da polissemia (= variação de significados) das palavras como no poema ao lado. Prática da Linguagem Entre as funções referencial, emotiva e conativa, identifique qual delas predomina em cada um dos seguintes textos: a) Sinto-me realizada com o que faço. E vejo que o bem se sobrepõe ao mal.(MVS) b) No dia 19 de maio de 1974, às 8h37, segundo fontes de informação extra-oficiais, a Índia procedeu à sua primeira explosão atômica, tornando-se, assim, o sexto país a pertencer ao fechado clube atômico. c) Não.Não deixe para fazer amanhã. Comece depressa. d) A Escola Técnica Federal de Roraima passou a CEFET em 2002. e) Hoje acordei com mil projetos na cabeça e agradeço a Deus essa energia maravilhosa que brota em mim. f) Participe: fale, pergunte, escreva, questione sempre! g) O Monte Caburaí é o ponto mais setentrional do Brasil e encontra-se aqui em Roraima. Sucesso! Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras Mulheres entre laranjeiras Pomar amor cantar. Um homem vai devagar Um cachorro vai devagar Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Êta vida besta, meu Deus. Carlos Drummond de Andrade estética s.f. 1. Parte da filosofia que trata das leis e dos princípios do belo. 2. Caráter estético; beleza. 3. (fig.). Plástica; beleza física. (LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 12. ed. São Paulo, Ática, 1996. p. 271.
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