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BASES QUÍMICAS SOBRAL/ CEARÁ 2022 Mariana Sousa do Nascimento nº 3230000428 MARIANA SOUSA DO NASCIMENTO PORTFÓLIO DA AULA PRÁTICA DA DISCIPLINA BASES QUÍMICAS Portfólio apresentado ao Centro Universitário Inta – UNINTA ao curso de graduação em Biomedicina como requisito à conclusão da Disciplina Prática de Bases Químicas vigente no semestre 2022.2, ministrada pelo professor Natanael Calixto. SOBRAL / CEARÁ 2022 INTRODUÇÃO O estudo em bases químicas compreende uma área capaz de descobrir as capacidades da matéria de suas transformações sendo essencial para a nosso cotidiano, ferramenta eficaz da medicina moderna e nas distintas áreas da saúde inclusive a Biomedicina. Nossa disciplina buscou ampliar o conhecimento na matéria e através de aulas práticas mostrando como a teoria funciona, aula foi ministrada pelo professor Natanael Calixto e aconteceu no laboratório de Química da Faculdade Uninta. A atividade foi dividida em cinco momentos, sendo o primeiro para conhecermos as vidrarias utilizadas para medir soluções, a segunda abordou os erros referentes de medição de substância na proveta, bureta e balão volumétrico e qual o instrumento com maior precisão. Na terceira prática observamos o princípio de conservação das massas através de um experimento usando Sonrisal e água e as transformações que acontecem quando as duas substancias entram em contato. A quarta prática observamos a solubilidade de substâncias polares e apolares e na quinta prática reações endotérmica e exotérmicas e como alguns produtos reagem causando variação de temperatura. REGISTRO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA PRÁTICA RELATÓRIO – PRÁTICA 1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO Instrumentos de medida Objetivo: Mostrar alguns tipos de instrumentos que utilizamos para medir líquidos dentro do laboratório. Metodologia: Aos alunos foi apresentado a proveta, a bureta e o balão volumétrico vidrarias utilizadas para medir líquidos e observados alguns cuidados são necessários para que essas medidas sejam precisas como mostrado na figura 1. Figura 1: A seta vermelha mostra a bureta, a preta a proveta e a azul o balão volumétrico, na laranja o vidro de relógio. Na proveta, colocou-se 30ml de água e com ajuda de uma balança de precisão e medido dentro de um vidro de relógio 2g de NaCl. Nesse contexto foi pontuado erros que podem ser ocasionados na hora da medição como a observação da curva de menisco e o erro de paralaxe. Figura 2: Aluna Mariana medindo 2g de NaCl na balança de precisão. Resultados: A curva de menisco, sua forma côncava nota-se três pontos e a correta forma de medir é observando seu ponto central, como mostrado a figura 1. Outro cuidado que se deve ter ao medir um líquido é de manter-se na mesma altura da curva de menisco, pois se não houver esse cuidado poderemos causar outra falha na medição conhecida como erro de paralixe, nela a imprecisão é ocasionada pelo desvio óptico devido ao ângulo errado do observador. Fonte: https://clearchoicelabs.com.au/2017/02/reagent-lines-and-the-curvy-meniscus/ Figura 3: Curva de menisco e a forma correta de realizar a medição. Conclusão: A forma correta de medir os reagentes dentro de um laboratório é importante, pois se não houver um protocolo correto além da quantidade está errada poderá também impactar no produto final esperado. REGISTRO FOTOGRÁFICO – PRÁTICA 1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO Figura 4: Professor medindo 30ml de água destilada na proveta. Figura 5: Professor medindo 50ml de água destilada na Bureta. Figura 6: Aluna Mariana colocando 2g de NaCl em um Becker com 50ml de água. RELATÓRIO – PRÁTICA 2 CONTEXTUALIZAÇÃO Erros de medição Objetivo: Mostrar a precisão volumétrica observadas na proveta, bureta e balão volumétrico. Metodologia: Para observar os erros de medição foi pesado inicialmente seco três béqueres de 100ml e utilizado para medir 50ml de água destilada em cada um deles. Na tabela 1 observa-se o peso do béqueres seco e a medição de 50ml de cada na proveta, bureta e no balão volumétrico. Foi subtraído o valor do béquer cheio com relação ao seco, assim observou-se o valor real da massa de água em cada vidraria. Após sabermos o valor da massa foi feito o cálculo percentual de água em cada recipiente para sabermos a confiabilidade e a precisão da medição. Resultados: Como observado na tabela 1, o valor do béquer seco no caso da bureta foi de 50, 618g, quando colocamos os esperados 50ml de água o valor ficou em torno de 100,055 e fazendo a subtração dos mesmos a massa de água foi de 49,373g. Tabela 1. Peso de 50ml de água na bureta, proveta e balão volumétrico Béquer seco Béquer com H2O Massa de H2O Diferença do esperado Bureta 50,681g 100,055g 49,374g 1,25% Proveta 49,063g 98,504g 48,504g 0,99% Balão Volumétrico 49,821g 99,341g 49,520g 0,96% Fonte: autor. Dividindo o valor da água pelo valor esperado multiplicado por cem, encontramos o valor de 1,25% de erro percentual, valor superior ao da proveta onde no béquer seco media 49,063g, colocando os possíveis 50ml de água somaram-se 98,504g e a subtração resultou em 48,504g com erro percentual de 0,99%. No caso do balão volumétrico o valor inicial do béquer foi de 49,821g, quando colocou-se a água o valor chegou a 99,341g e sua subtração encontramos o resultado de 49,520g. O erro percentual foi de 0,96%, sendo o menor erro entre os três e assim o mais preciso quando se trata de medição. Conclusão: Observamos que o balão volumétrico obteve o menor erro percentual 0.96% se mostrando a vidraria mais precisa entre as analisadas, sendo a recomendada para medições mais precisas. REGISTRO FOTOGRÁFICO – PRÁTICA 2 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO Figura 1: Professor medindo 50ml de água na bureta. Figura 2: Professor medindo 50ml de água na proveta. RELATÓRIO – PRÁTICA 3 CONTEXTUALIZAÇÃO Estequiometria Objetivo: Observar o princípio de conservação das massas Metodologia: Foi pesado 50ml de água em um béquer e uma pastilha de Sonrisal, para subtrair os valores e assim observar a diferença entre a massa inicial quando os dois estão juntos. Resultados: O béquer e a água pesaram juntos 99,319g enquanto o Sonrisal pesou 3,999g, somando-se 103,318g, mas com o passar da reação o peso do béquer caiu para 101,502g, perdendo assim 1,798g do seu peso inicial. Isso ocorreu porque o carbonato de sódio e bicarbonato de sódio presentes no Sorisal quando entram em contato com a água liberando gás carbono reduzindo o peso na reação final. Conclusão: Observamos na prática que o princípio que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma foi demostrado em uma prática simples. REGISTRO FOTOGRÁFICO – PRÁTICA 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 1: Professor misturando Sonrisal e 50ml de água. Figura 2: Mistura de água e Sonrisal reduzida após reação. RELATÓRIO – PRÁTICA 4 RESULTADOS Solubilidade Objetivo: Observar diferentes misturas e identificar o se são ou não solúveis em água Metodologia: Foi numerado 7 tubos de 5ml, no tubo 1 foi colocado água e etanol, no tubo 2 água e acetona, no tubo 3 água e Hexano, no tubo 4 água e iodo no tubo 5 água e Iodeto de Potássio, no tubo 6 Hexano e iodo e no tubo 7 Hexano e Iodeto de Potássio. Após observação de cada adicionar no tubo 3 e 5 iodo. Resultados: Como semelhante dissolve semelhante no tubo 1 a mistura foi solúvel pois o álcool uma molécula polar foi solúvel em água, no tubo 2 a acetona também foi solúvel em água. No entanto, no tubo 3 o Hexano por ser uma molécula apolar não foi solúvel em água uma molécula polar, no tubo 4 água e iodo também não foram solúveis e portanto não se misturaram. No tubo 5 água e o Iodeto de Potássio se solubilizaram, da mesma forma dotubo 6, onde Hexano e Iodo se solubilizaram, diferente do tubo 7, no qual Hexano e Iodeto de Potássio não foram solúveis entre ambos. No tubo 3 o iodo se solubilizou somente ao Hexano, já no tubo 5 ele não se solubilizou. Conclusão: Moléculas se unem por afinidade, todos os exemplos observados mostraram moléculas polares solúveis apenas em outras moléculas polares e moléculas apolares também se solubilizando somente entre si. REGISTROS FOTOGRÁFICOS – PRÁTICA 4 REGISTROS FOTOGRÁFICOS Figura 1: Professor mostrando como o Hexano não é solúvel em água. Figura 2: Professor mostrando como Hexano e iodo são solúveis entre si. Figura 3: Professor mostrando como ao adicionar iodo na mistura de água com Hexano o iodo só se solubiliza ao Hexano. Reações endotérmicas e exotérmicas Objetivo: Observar como a temperatura dos reagentes mudam absorvendo ou perdendo calor. Metodologia: Foi numerado 5 tubos de ensaio colocado aproximadamente 5ml de agua em cada e posteriormente medido sua temperatura inicial, resultando em 24° C. Após no tubo 1 foi adicionado Cloreto de Potássio (KCl), no tubo 2 foi colocado Cloreto de Amônio (NH4Cl), no tubo 3 foi adicionado Brometo de Potássio (KBr), no tubo 4 Nitrato de Sódio (NaNO3) e no tubo 5 Sulfito de Sódio(NaSO3) e observados suas temperaturas finais. Em um tubo a parte foi adicionado Ácido Clorídrico (HCl) medido a temperatura e adicionado Hidróxido de Sódio (NAOH) e observado suas temperaturas finais. Resultados: No primeiro tubo a temperatura final chegou a 21°C resultando em uma reação endotérmica quando se absorve energia e assim perde calor enquanto os produtos reagem, no tubo 2 na mistura entre água e KCl a temperatura caiu para 21°C, no tubo 3 KBr foi de 24°C para 18°C resultando em um processo endotérmico. No tubo 4 o NaNO3 chegou a 18°C e no tubo 5 quando em contato com a água o NaSO3 aumentou sua temperatura para 24,5°C sendo assim uma reação exotérmica liberam energia e aumento o calor com a reação. No tubo com HCl a temperatura inicial era de 24°C quando se adicionou NaOH a temperatura chegou a 28°C mostrando que a reação de neutralização de um ácido e uma base foi uma reação exotérmica. Conclusão: Podemos observar o quanto existe de variação de temperatura quando se há uma reações entre as substancias e o conhecimento gerado a partir disso conhecer os processos físico-químicos de determinadas substancias. REGISTROS FOTOGRÁFICOS – PRÁTICA 5 REGISTROS FOTOGRÁFICOS Figura 1: Professor referindo a temperatura de uma substância. Figura 2: Alunos do curso de Biomedicina
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