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Bactérias Fastidiosas Difteria e Sífilis

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• Bactérias Fastidiosas: Responsáveis por difteria e sífilis 
• Explicar sobre os microrganismos e o que causam no hospedeiro 
• Métodos de identificação dos microrganismos escolhidos em uma amostra biológica. 
• Apresentar 1 laudo / caso clínico de VDRL e explica-lo. 
 
O que é Bactéria Fastidiosa? 
Bactéria fastidiosa é um organismo que possui necessidades nutricionais complexas ou 
particulares, ou seja, um organismo fastidioso só cresce quando nutrientes específicos 
forem incluídos em seu meio. Microrganismo fastidioso é usado em microbiologia para 
descrever microrganismos que crescerão apenas se nutrientes especiais estiverem 
presentes em seu meio de cultura. o fastio é definido na prática como sendo difícil de 
cultivar, por qualquer método já testado. 
Os fastidiosos são responsáveis por diversas doenças humanas de importância clínica, 
podem causar desde infecções assintomáticas até meningites. 
Difteria: 
O que é Difteria? 
Também conhecida como “crupe”, é uma doença bacteriana aguda, causada pela toxina 
diftérica, se localiza mais frequentemente nas amígdalas, laringe, faringe e na pele, e se 
caracteriza por lesões, como membranas ou placas branco-acinzentadas, circundadas 
por processo inflamatório. 
 
Qual o micro-organismo causador da difteria? 
O agente infeccioso da difteria é causada por um bacilo gram positivo, o 
Corynebacterium diphtheriae, (coryne = clava), são bastonetes retos ou ligeiramente 
encurvados, não esporulados, imóveis, aflagelados e sem capsula demonstrável. 
Apresentam grânulos de polifosfato polimerizados, chamados de grânulos de Babes 
Ernest, quando são cultivados em meio Loeffler. No esfregaço possuem formulações 
angulares entre si, em formato da letra Y e L. 
O isolamento e identificação do Corynebacterium. Diphtheriae é realizado por meio de 
cultura de amostras biológicas, coletadas das lesões existentes. 
 
Manifestação Clínica 
Período de incubação: 1 a 6 dias 
Transmissibilidade: 14 dias após o início dos sintomas 
Tratamento: Baseia-se na inativação da toxina através da soroterapia, e a erradicação da 
bactéria através da antibiocoterapia, como a penicilina G cristalina, penicilina G 
procaína, ou eritromicina. 
 
O que causam? 
Sintomas: 
O paciente que contrai a difteria apresenta: 
febre, cansaço e palidez, dor de garganta discreta, em casos mais graves pode haver 
edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia 
mecânica aguda pela obstrução causada pela placa, que pode levar a morte. 
Como se dá a transmissão? 
A transmissão da difteria se dá mediante contato direto pelo exsudato, secreções da 
mucosa do nariz e da faringe ou lesões cutâneas do doente ou portador, também por 
meio de objetos contaminados pelas secreções. A incidência da transmissão de difteria 
aumenta nos meses frios e em ambientes fechados, devido à aglomeração 
Prevenção: 
Vacinas Pentavalente, tríplice bacteriana, vacina dupla dT 
 
Como é identificado na amostra biológica? 
É indicado que a coleta seja realizada no início dos sintomas característicos da doença e 
antes do início do tratamento, coletadas adequadamente, das lesões existentes 
(ulcerações, criptas das amígdalas), exsudatos de orofaringe e de nasofaringe, ou de 
outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitália externa, mesmo sem as provas de 
toxigenicidade. 
São aeróbias obrigatórias e crescem em meio ao soro de Loeffler ou Pai, formando 
colonias circulares, com superfície fina e granulosa, de coloração acinzentada, com 
bordas irregulares, o crescimento é em torno de 8 a 10 horas, e incubados a 35°C – 37°C 
e após 18 horas as amostras são repicadas em ágar-sangue telurito de potássio, sendo o 
meio mais seletivo, e também para indicar diagnóstico e teste de toxigenicidade. 
Diagnóstico Laboratorial: 
Envolve o Isolamento do organismo e comprovação da produção de toxina. 
Procedimento: 
Swab de garganta – cultivado em meio Loeffler e ágar telurito. 
Ágar Loeffler – permite o crescimento rápido da bactéria 
Ágar Telurito – Meio seletivo para o bacilo diftérico, formando colônias de cor cinza, 
sendo este um critério indicador de diagnóstico. 
Testes bioquímicos: 
Urease – Negativa 
Maltose – Positiva 
Sacarose – Variável 
Glicose – Positiva 
 
 
Sífilis 
O que é Sífilis? 
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível – IST, pode apresentar várias 
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e 
terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão 
é maior, podendo também ser transmitida durante a gestação para o bebê. 
 
 
 
 
Qual o micro-organismo causador da Sífilis? 
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum 
Treponema pallidum é uma espécie de bactérias com forma espiral do grupo das 
espiroquetas, não é corada por coloração de Gram e não pode ser cultivada. É anaeróbia 
facultativa e catalase negativa. Possui de 6 a 14 espirais espaçadas e regulares, Tem cerca 
de 10 micrômetros de comprimento, com 0,2 micrômetros de largura. Move-se ao longo 
do seu eixo longitudinal, com movimentos tipo "saca-rolhas”. 
 
 
Cultivo 
Não é cultivável in vitro, sendo extremamente sensível às variações de temperatura, 
humidade e desinfectantes. 
Manifestação Clínica 
O que causam? 
Sintomas: 
 
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se 
divide em: 
 
Sífilis primária - sintomas 
Ocorre uma ferida única, na maioria das vezes, no local de entrada da bactéria (pênis, 
vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), aparece entre 10 a 90 
dias após o contágio, não dói, não coça, não arde e não tem pus, outro sintoma são as 
ínguas (caroços) na virilha. 
 
 
Sífilis secundária - sintomas 
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e 
cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, incluindo palmas das mãos 
e plantas dos pés, não coçam, pode haver febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo 
corpo, e são lesões ricas em bactérias. 
 
 
 
 
Sífilis latente – fase assintomática - sintomas 
Não ocorre sinais ou sintomas, divide-se em: 
Sífilis latente recente - menos de dois anos de infecção 
Sífilis latente tardia - mais de dois anos de infecção. 
Porém, é variável, sendo interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma 
secundária ou terciária. 
 
Sífilis terciária - sintomas 
Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. 
Costuma apresentar sinais e sintomas, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares 
e neurológicas, podendo levar à morte. 
 
IMPORTANTE: Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode 
aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se 
proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta. O não 
tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações, inclusive à morte 
Como se dá a transmissão? 
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa 
infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. 
 
 Como prevenir a sífilis? 
A medida mais importante para a prevenção é o uso da camisinha feminina e/ou 
masculina, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível. Durante o pré-
natal, o acompanhamento das gestantes é primordial para o controle da sífilis congênita, 
já a sífilis Terciária, sem o tratamento adequado, pode levar a pessoa à morte. 
 
Tratamento – Administração de penicilina benzatina 
Nas gestantes, há necessidade imediata do uso da penicilina benzatina, com objetivo de 
prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê. 
Início do tratamento até 30 dias antes do parto. 
Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis. 
Respeito ao intervalo recomendado das doses. 
 
Como é identificadona amostra biológica? 
 Utiliza-se testes Imunológicos para a Sífilis, detectam anticorpos que o nosso organismo 
produz ao entrar em contato com Treponema pallidum, podendo ser detectados no 
sangue 10 dias após o aparecimento da úlcera sifilítica. 
 
Existem 2 tipos de testes imunológicos: 
Testes não treponêmicos: anticorpos não específicos do treponema; 
Testes treponêmicos: anticorpos específicos do treponema. 
Os testes não treponêmicos mais usados são: exame de VDRL e antígeno RPR, são testes 
de rastreio, os primeiros a serem solicitados, são muito sensíveis, mas não são 
específicos, seu resultado positivo pode ser um falso positivo, motivo pelo qual, deve-se 
realizar um teste treponêmico específico confirmatório, é o teste indicado para controle 
de cura e avaliação de reinfecção. 
 
Testes Treponêmicos 
Detectam anticorpos específicos contra componentes celulares do Treponema, eles são 
os primeiros a ficar positivos após a primeira infecção, cerca de 7 a 10 dias após a úlcera 
sifilítica. 
Os testes treponêmicos mais usados são: 
 
FTA-abs (Teste de anticorpos treponêmicos fluorescentes com absorção); 
ELISA (Ensaio imunossorvente ligado à enzima), teste de quimioluminescência; 
Testes de hemaglutinação e aglutinação; Testes rápidos, etc. 
Eles são usados para a confirmação diagnóstica quando o teste não treponêmico dá 
positivo. 
 
Diagnóstico Laboratorial: 
Na fase inicial as bactérias podem ser identificadas vivas e móveis com a iluminação de 
campo escuro, ou seja, microscopia de fluorescência. Já nas fases tardias da sífilis 
existem muito poucos microrganismos, pelo que os métodos de diagnóstico devem ser 
indiretos, utilizando a à sorologia para a pesquisa de anticorpos anti-treponémicos. 
 A prova de floculação mais utilizada é o VDRL e a reação de fixação de complemento 
mais utilizada é a reação de Wassermann. 
 
 
O TR - teste rápido de sífilis, é prático e de fácil execução, com leitura do resultado em 
média em 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Nos casos de TR 
positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para 
realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. 
Em caso de sífilis congênita, deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o 
exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e 
laboratoriais, para se chegar a um diagnóstico seguro e correto. 
 
 
Referências 
https://stringfixer.com/pt/Fastidious_organism 
http://www.funed.mg.gov.br/difteria/ 
https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/1626 
Sífilis - https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-
tratamento-diagnostico-e-prevencao-1 
 
Verificar e estudar 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2092/difteria.htm

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