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Allisson Pereira Mendes da Costa - Proposta de melhoria de Acessibilidade

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PROPOSTA para melhoria da acessibilidade aos usuários de uma policlínica em manaus
Acadêmico Állisson Pereira Mendes da Costa
Prof. Regente Cristine Santos
Prof. Tutora Ravine 
Resumo 
A acessibilidade nas unidades de saúde é um dos princípios que monitoram à qualidade dos serviços de saúde prestados à população. Na elaboração do presente estudo, foi dado destaque à um problema que afeta bastante aos usuários de uma unidade de Saúde, que é a dificuldade de acessibilidade. A falta de acesso, dificulta o cuidado contínuo e programado dos frequentadores, promovendo descontrole das doenças crônicas degenerativas, saúde bucal, perda de exames/consultas e acidentes com pessoas que dependem do acesso. Logo, este estudo objetiva propor melhorias no que se refere a acessibilidade dos usuários da Policlínica Zeno Lanzini pertencente ao município de Manaus. Para concretizar a proposta serão implementadas algumas ações, dentre elas: orientações de higiene bucal, entrega de medicamentos, agendamento de exames/consultas por telefone ou presencial, realização e atualização do cadastro dos pacientes no CADSUS e emissão do cartão nacional da saúde (CNS). Então, espera-se com tal iniciativa facilitar e melhorar a acessibilidade dos usuários com estas ações de saúde bem como, criar ações de prevenção e controle de doenças promovendo assim saúde a todos.
Palavras-chave: Acessibilidade, Policlínica, Saúde.
ABSTRACT
Accessibility in health facilities is one of the principles that monitor the quality of health services provided to the population. In preparing this study, a problem that greatly affects users of a health unit was highlighted, which is the difficulty of accessibility. The lack of access hinders the continuous and programmed care of those attending, promoting uncontrolled chronic degenerative diseases, oral health, missed exams/consultations and accidents with people who depend on access. Therefore, this study aims to propose improvements regarding the accessibility of users of the Polyclinic Zeno Lanzini belonging to the city of Manaus. To implement the proposal, some actions will be implemented, including: oral hygiene guidelines, drug delivery, scheduling exams/consultations by telephone or in person, carrying out and updating the registration of patients in CADSUS and issuing the national health card (CNS). So, it is expected that such an initiative will facilitate and improve the accessibility of users with these health actions, as well as create actions for the prevention and control of diseases, thus promoting health for all.
Keyword: Accessibility, Polyclinic, Health
1 Introdução
1 Introdução
Policlínicas são partes da unidade de Saúde na prestação de atendimento ambulatorial que atuam em diversas especialidades médicas e também de especialidades não médicas, como por exemplo realização de exames, entrega de medicação e marcação via Sistema de regulação (SISREG). No Amazonas, as policlínicas são as principais responsáveis por atender grande parcela da população, o que a torna um dos órgãos de suma importância. 
Assim como a maioria das instituições públicas, as policlínicas não oferecem acessibilidade aos seus usuários e nem mesmo existe fiscalização ou interesse dos órgãos responsáveis e reguladores tais como: a própria SUSAM e a Vigilância Sanitária. De acordo Elizete (2008) a falta de um plano de gerenciamento é caracterizada pela falta de compromisso dos governantes da localidade, uma vez que são “desenraizados da história” e apegados a noção de modernização em adquirir melhores tecnologias para o crescimento.
A proposta de intervenção será realizada na Unidade de Saúde Zeno Lanzini, uma policlínica pertencente ao município de Manaus. O número de usuários é de aproximadamente 150 pessoas por dia nesta unidade, sendo que uma parte dessas pessoas são idosos e pessoas com problema de locomoção. Logo é importante ressaltar que um dos maiores obstáculos para a promoção de saúde das pessoas está atrelado a dificuldade de acessibilidade dos usuários a Policlínica. Esta dificuldade da acessibilidade se justifica porque existe problemas de logistícos dentro da unidade. 
Como os usuários tem problemas para se locomover na área externa e adentrar a Policlínica, as ações básicas de saúde ficam prejudicadas, causando descontrole das doenças crônicas levando a complicações, ausência de planejamento familiar que gerar desistências de consultas ou exames e acidentes.
Diante desse contexto, pode-se mencionar que a falta de acessibilidade dificulta o cuidado continuado dos usuáruis, desmotivando-os a participar das atividades da unidade e dos atendimentos ambulatórias que poderiam ser realizados. Assim sendo, escolheu-se esse problema por ser um problema que se arrasta por anos, por não ter sido tomada nenhuma atitude em gestões anteriores, e de grande importância para o planejamento de saúde dos usuários. A dificuldade de acessibilidade para adentrar sempre foi uma queixa dos usuários, que será a mais beneficiada com a nossa proposta.
2 APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
A policlínica é uma unidade de saúde da Secretaria de Estado do Amazonas, localizada na Avenida Autaz Mirim, 7035, Bairro Tancredo Neves. A unidade presta serviços de atendimento médico ambulatorial e realização de exames, sendo unidade satélite para os hospitais Platão Araújo e o Hospital e Pronto socorro João Lúcio, é também referência na área de saúde mental no Amazonas. 
Figura 1 - Fachada da Policlínica.
Fonte: Página da Policlínica Zeno Lanizini no Facebook1 Disponível em: < https://www.facebook.com/pages/Policlinica-Zeno-Lanzini-Zona-LesteManaus-AM/355578097844306 > Acesso em: 01 Out. 2021. .
A unidade conta com 110 funcionários da saúde distribuídos nos setores de eletrocardiograma, ultrassom, SISREG, recepção, arquivo, almoxarifado, áreas administrativas, farmácia, rede de atenção ao diabético, triagem, farmácia, odontologia, oftalmologia, gastroenterologia, Proctologia, pré e pós cirúrgico, cirurgia dermatológica, psiquiatria, psicologia, atendimento em enfermagem, vigilância, serviços gerais, e serviço social e serviços de limpeza.
2.1 Caracterização geográfica da região 
 	A unidade esta situada na zona leste de Manaus no segundo maior polo comercial da cidade, estando entre uma das avenidas mais movimentadas. Está próximo de shoppings, supermercados, clínicas de saúde, postos de gasolinas, restaurantes, lojas comerciais, parque de diversão e empresas de serviços em geral. Contudo, mesmo em ótima localização, está inserida em uma área que apesar de urbarnizada está em uma pequena periféria, sendo possível a visualização do contraste de duas classes sociais, uma mais pobre e outra mais rica. A unidade é cercada por Rip raps e mini favelas, população esta que vive próxima a igarapés totalmente poluídos e com odores desagradaveis. Há pouca vegetação nas redondezas, contudo, a unidade possui árvores plantadas em seu estacionamento assim como em algumas localidades vizinhas.
 Figura 2 - Vista de satélite da Policlínica.
Fonte: Imagem retirada do google Maps2 https://www.google.com.br/maps/place/Policl%C3%ADnica+Zeno+Lanzini/@-3.05595,-59.9498807,677m/data=!3m2!1e3!4b1!4m5!3m4!1s0x926c1b9060c250cb:0xcf81f429a8ddd079!8m2!3d-3.05595!4d-59.947692 .
Na imagem acima, é possivel ver o contraste da evolução humana, visível através dos avanços urbanos com pouca vegetação deixando-a com aspecto de aridez.
2.2 Caracterização das atividades desenvolvidas 
A Policlínica Zeno Lanzini visa prestar serviços de média complexidade na rede de saúde da região, ampliando o acesso ambulatorial à especialidades médicas diversas e exames em busca de uma maior atenção à saúde do paciente. Ou seja, a unidade está preparada para receber pacientes que não necessitem de cuidado e avaliação imediata do especialista, em outras palavras, que não precisam de atendimentos de urgência ou emergência. No entanto, todo paciente encaminhado para as policlínicas deverá permanecer em acompanhamento com a unidade básica de Saúde (UBS). Logo a Policlínica, desenvolveas atividades conforme o fluxograma abaixo:
Figura 3: Fluxograma do processo de atendimento aos pacientes da Policlínica Zeno Lanzini.
 Paciente procura recepção da Policlínica. Na recepção, identificação da necessidade do paciente Setor de arquivos Triagem Consultas Eletivas SISREG Serviço Social Enfermagem Consultas Psiquiátricas Consultas com psicólogos Farmácia Saída Policlínica 
Fonte: autor(2021)
Etapa 1 – O processo de atendimento começa com o cidadão procurando a unidade para fazer consultas ou exames, ou ainda para sanar uma dúvida.
Etapa 2 – Ao entrar na policlínica, o paciente procura o setor de recepção. Na recepção é verificada a necessidade do paciente tais como marcação de consultas, informações sobre farmácia, SISREG ou doação. Caso seja, uma consulta na unidade, solicita-se a autorização do Sisreg, Identidade e Cartão Nacional de Saúde para cadastro na unidade. Porém, caso seja paciente de retorno, é solicitado a carteira da Policlínica emitida nas consultas anteriores. Após isto, encaminha se o paciente ao setor de triagem. Para adquirir medicamentos é registrado a entrada no Sistema de registro do SES, Hygia. Quando se tratar de consultas ou exames perdidos, marcadas na unidade, o paciente é encaminhado aos setores do Sisreg, enfermaria e serviço social, sendo responsável pelos atendimentos aos pacientes psiquiátricos, cabendo a ele passar as informações de funcionalidade, marcações ou outras informações. 
Etapa 3 – No setor de Arquivos é aberto um prontuário para paciente. Caso seja consulta de retorno procurar-se o prontuário do paciente pelo número registrado na carteirinha. Neste setor ficam guardados todos os prontuários médicos de Saúde Eletiva e Saúde Mental, cujo os mesmos são arquivados em caixas de arquivo de PVC em prateleiras de metal. Este é o setor de registro de pacientes na unidade e emissor das carteirinhas que são dadas aos pacientes de primeira vez. Após a abertura de prontuário, o paciente é enviado a triagem.
Etapa 4 - Na triagem ou sala de preparo, é aferido a pressão do paciente, peso e altura. Também é na sala de triagem que há organização dos pacientes de prioridade, conforme lei 10.048 de novembro de 2000 que diz que “as pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos terão atendimento prioritário”. Após este processo o paciente espera próximo a sala do médico. O setor de triagem é o responsável por aplicar medicações intramuscular.
Etapa 5 – Finalizando o atendimento médico, o paciente seguirá para o Sisreg para marcação de exame, consultas com outros especialista ou possíveis retornos. 
Etapa 6 – Farmácia, é onde ocorre a liberação de medicamentos aos pacientes com prescrição médica.
Etapa 7 – Programa pé diabético, é um programa onde ocorre o tratamento de pessoas acometidas pela diabetes. Neste setor são usados diversos produtos para a limpeza e tentativa de cicatrização. 
Etapa 6 – Ao final do expediente todos os materiais usados em consultas são retirados das lixeiras dos consultórios por profissionais da limpeza e descartados juntamente com lixo comum. 
3 DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL
A análise deste estudo consistiu primeiramente em fazer uma pesquisa de campo na Policlínica Zeno Lanzini em suas dependências internas e externas. Logo após, realizou se pesquisas de referências bibliográficas para dar mais consistência as informações aqui mencionadas.
A pesquisa em campo foi realizada para observar melhor a realidade, e assim registrar dados sobre a coleta, acondicionamento e descarte dos resíduos gerados na unidade, como também os riscos que possam existir ou serem gerados posteriormente de acordo com o tratamento realizado. Isto foi necessário pois de acordo com Gil (2000), a principal finalidade das pesquisas exploratória ou campo é desenvolver, clarear e mudar ideias dando mais precisão ou levantar hipoteses que venham a surgir. Antes da pesquisa de campo, foram criados questionários que pudessem direcionar o estudo, contudo, com o passar do tempo foi preciso alterar e trocar algumas perguntas baseados na realidade do local. De certa forma, estudos feitos mostram que um questionário pré estabelecido pode levar o pesquisador ao erro e distorcer os resultados obtidos (PIOVESAN E TEMPORINI,1995), logo é fundamental conhecer a localidade em estudo. Os questionários foram elaborados de acordo com a norma regulamentadora, NR9, NR25, NR26, NR 32 e Lei NBR10.004:2004. 
A NR 9 determina a obrigação de proteção ao trabalhador assegurando o direito a saúde fisica e mental em ambientes insalubres. Ela nos diz: 
Deve ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
 
Já NR 26 relata sobre as sinalização de segurança em locais que venham a colocar em risco a saúde do trabalhador e de outras pessoas. Para esta norma todo produto químico classificado como não perigoso deve dispor de rotulagem explicativa com identificação e recomendação de cuidado tal como a indicação de produtos perigosos e não perigosos através de cores específicas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
Já a RN 32 tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças no trabalhador da saúde, tal como a recomendação de treinamentos e sinalização de possiveis risco a saúde. É uma das normas mais importantes para os trabalhadores da saúde e para este trabalho de pesquisa, pois ao longo de seu texto nos diz sobre o tratamento do resíduos em locais da saúde. 
De acordo com a norma regumentadora NR32:
[...]Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes assuntos:
a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
d) formas de reduzir a geração de resíduos;
e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
 h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
A NR32 diz ainda sobre o acondicionamento dos resíduos de saúde em sacos plásticos que normatizam a capacidade, fechamento, identificação, retirada e segregação, que devem estar de acordo com as normas da ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
A NR 25 dá enfase ao resíduos industriais e seu descarte. Segundo a ABNT (2006), cita que “os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores”. Logo os resíduos de saúde não podem ser diretamente dispostos de qualquer forma e localidade. Ela diz ainda que todo trabalhador responsável ou envolvido nas atividades de coleta dos resíduos devem receber capacitação da empresa de forma continua sobre os riscos, controle e eliminação de resíduos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
 A lei 10.004:2004 diz que todo resíduos tem que ter um destinação ambientalmente correta, para isso deve se classificá - la e direcionar a pessoas responsáveis ou empresas autorizadas e com permissão (licenciamento ambiental) para tal fim (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
 Assim, com os dados levantados na pesquisa de campo e aplicação das NRs citadas, pode-se elaborar bons questionários e levantar hipoteses, tendo embasamento em outras pesquisas de estudos sobre resíduos de outros autores, isto permitiu dizer se a empresa em questão estava em conformidade parcial, total ou não com as NRs, bem como ospossíveis riscos gerados a saúde das pessoas que convivem naquele ambiente. 
3.1 Quanto aos riscos à saúde e segurança dos trabalhodores da empresa
A empresa emite resíduos sólidos e líquidos. Os resíduos sólidos existente são provenientes de pós atendimento a pacientes e que não são descartados de forma e nem em locais adequados, sendo despejados em lixeiras comuns oferecendo risco a saúde dos trabalhadores.
Figura 4 - Resíduos misturados e sem tratamento.
Fonte: Imagem autor (2021).
	Conforme figura 4 é possível ver a falta de tratamento com os resíduos gerados dentro da unidade tanto líquidos quanto sólidos.
Em relação aos resíduos líquidos foi verificado que muitos estavam com validade vencida e que continuavam armazenados com medicações não vencidas ou soluções que vaporizam, como exemplo a solução de formaldeído aguardando para serem descartados. Segundo a NR25:
Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
A Norma regulamentadora 32, que trata da segurança e Saúde no trabalho na saúde reforça que “[...] em todos os serviços de saúde deve existir local apropriado para o armazenamento externo dos resíduos, até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta externa[...], ou seja, é necessário ter local viável e propício para despejo, mesmo que provisório”. A NR 35 dá força a informação acima, diz:
Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006).
Foi observado a não utilização de equipamentos de proteção por parte de alguns dos funcionários da limpeza responsáveis pela coleta do resíduo dos consultórios no momento do recolhimento das lixeiras internas da unidade como luvas de proteção e máscaras. Quando indagados porquê de não utilizarem os EPIs os mesmos disseram que esqueceram ou não quiseram falar. Porém, foi comprovado que existiam EPIs na unidade disponíveis e acessíveis a todos. A norma regulamentadora NR6 dispõe sobre o dever dos gestores fornecer e treinar a utilização de EPIs para seus funcionários ficando este último com o dever de fazer utilização dos mesmos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006). 
Barreiros (2019) em um estudo de campo, percebeu que quando um trabalhador utiliza EPIs, é porque ele tem a dimensão do risco, enquanto que o trabalhador que não usa possui menos. De modo que a não utilização do EPIs gera não apenas risco a si mesmo como a quem esta próximo, de acordo com ela tudo pode ser corrigido com um boa orientação por parte dos gestores.
A Unidade de saúde não possui separação de resíduos que possam ser reciclados. Papelões, papeis e plásticos de expedientes e não contaminados são colocados juntos a produtos contaminados. Resíduos que poderiam ser reciclados ou doados a catadores. Ao inves disso, são jogados diretamente na lixeira com restos de comidas e insumos de consultórios. 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) diz que o gestor do local gerador de resíduos tem que criar um plano de gerenciamento planejados e deve implementá-lo, com a finalidade de diminuir a produção e propor um caminho protetivo e eficiente, buscando proteger os funcionários, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente (GARCIA E RAMOS, 2004).
Na unidade não há informação voltadas aos perigos dos produtos ou que procedimentos realizar na hora da coleta. E tampouco, percebe-se que os gestores da unidade tenham preocupação em treinar ou informar sobre os perigos dos resíduos gerados. Isto de fato é notório. Apesar disso, é possível verificar pequenos esforços de alguns trabalhadores da unidade, na tentativa usar os equipamentos e até mesmo dar o destino certo aos resíduos. Fazendo uso da coleta de seringas após aplicação em um paciente.
Diante dos fatos expostos é possível notar que esta unidade precisa de choque cultural em relação aos descartes de seus resíduos e os perigos que estes podem oferecer a saúde humana em geral. 
 
3.2 Quanto aos principais impactos ambientais associados à empresa
Os serviços de saúde produzem resíduos químicos e físicos que acarretam grandes problemas ao meio ambiente. As atividades da Unidade de saúde são baseadas em atendimento aos pacientes e pessoas em geral, vacinações, pequenas cirurgias e limpeza de feridas. Logo geram grandes volumes de resíduos de papeis, copos descartáveis juntamente com produtos químicos, como o mercúrio presente nas amalgama dental, sem nenhum tratamento adequado. 
Figura 5 – Lixeira da unidade com diversos resíduos.
Fonte: Imagem autor (2021).
O tratamento inadequado dos resíduos, pode levar a geração de epidemias e a contaminação do lençol freático, além do alto índice de infecções hospitalares resultantes dos mais diversos resíduos dos serviços, causando assim impactos significativos no meio ambiente (CAFURE E GRACIOLLI, 2015).
 Outro fator que chamou bastante atenção foi a presença de catadores nas lixeiras da unidade. Isto é muito importante ressaltar, pois estes resíduos são resultados de atendimento de pessoas doentes, logo são altamente contaminantes. A maior parte da população não possui conhecimento dos riscos à saúde sobre este tipo de resíduo (CAFURE E GRACIOLLI, 2015). Porém, de acordo com estudos, estes trabalhadores sabem dos riscos associados e se utilizam deste envolvimento para seu sustento (FILARDI, SIQUEIRA, BINOTTO, 2001). 
Na unidade verificou-se o despejo de água contaminadas com produtos de limpeza e lavagem de alguns utensílios cirúrgicos em uma mesma pia. O ambiente é insalubre e oferece risco a saúde dos trabalhadores. Os utensílios usados devem ser armazenados em locais próprios, é o que afirma o Ministério da Saúde “o conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição dos artigos para as unidades dos artigos para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde” (BRASIL, 1995). Logo treinar e conscientizar as pessoas que lidam com esta atividade é fundamental.
 Figura 6 - Pia de lavagem de geral em destaque torneira
Fonte: Imagem autor (2021).
Na figura 6 é possível ver na torneira o processo de saponificação que surgiu após algum tempo. Neste local são lavados os mais diversos utensílios. É possível ver atrás algumas lixeiras sobre a prateleira. Apesar de parecer limpida na imagem, é um ambiente extremamente insalubre com odor muito forte de produtos de limpeza. 
Todavia, a Policlínica mostrou-se em conformidade sobre os resíduos gerados na coleta de aplicações de medicações intramuscular, que segundo a Resolução RDC, Nº 306, de 7 de setembro de 2004 diz: 
Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação em serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às Secretarias de Saúde responsáveis pela distribuição, em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento (BRASIL, 2004).
Logo, alguns setores como o de aplicação de medicamentos, estão em conformidade com a resolução estabelecida de descartes de perfuro cortantes. Portanto a unidade apesar de algumas não conformidades, denota algumas conformidaddes em seus procedimentos relacionados à eliminação de resíduos.
3.3 Quanto às condições de acessibilidadena empresa
Em termos de acessibilidade a Policlínica possui prós e contras. Primeiramente vamos relatar os prós. 
A Unidade possui vagas de estacionamento sinalizadas para pessoas portadoras de necessidades de locomoção, especiais e idosos mas exclusivamente para seus funcionários, logo pacientes não tem esse privilégio. 
Figura 7 – Estacionamento da Policínica.
Fonte: Imagem autor (2021).
O estacionamento conta com três vagas preferenciais de um total e de 15 veículos e são vistoriadas pelo agente de portaria da mesma, conforme a Lei 10.098 de dezembro de 2000 que diz:
“Em todas as áreas de estacionamento de veículos localizadas em vias ou em espaço públicos, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com dificuldade de locomoção (BRASIL, 2000)”.
Estes locais devem ser sinalizados e marcados utilizando símbolo internacional do acesso ou descrito bem explícitos e aplicados em horizontal e vertical (BRASIL,2015), figura 8.
Figura 8 - Vaga de estacionamento sinalizada.
Fonte: Imagem autor (2021).
 
Apesar de existirem vagas e estas serem demarcadas, a unidade não faz uso das mesmas, pois o quantitativo desses funcionários, não possuem veículos. 
A lei nº 8.080/1990 dispõe sobre as condições para promover, proteção e recuperação da saúde e o funcionamento dos serviços correspondentes, garante a saúde um direito fundamental do ser humano e enfatiza a autonomia das pessoas. 
Figura 9 – Cadeira de rodas da unidade disponibilizadas para pacientes.
Fonte: Imagem autor (2021).
A empresa possui ainda duas cadeiras de rodas em bons estados, para ajudar as pessoas com dificuldade de locomoção, a figura acima mostra umas cadeiras rodas.
A Organização Nacional da Saúde ainda afirma que “a deficiência é um conceito em evolução[...] resultado da interação entre pessoas, barreiras atitudinais e ambientais que impedem a plena e efetiva participação na sociedade, em igualdade de oportunidades”. Em outras palavras, cabe a unidade ter medidas de locomoção igualitária para tornar a saúde acessível a todos.
Os atendimentos são realizados por prioridade às pessoas com deficiência física, idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta anos), gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por criança de colo (BRASIL, 2000).
A Policlínica não apresenta balizamento das calçadas e piso tátil direcional, o que melhoraria a vida das pessoas cegas ou de baixa visibilidade, pessoas com dificuldades de locomoção e idosos tal como a manutenção nas estruturas de acesso para cadeiras. 
Figura 10 – Entrada frontal da policlínica.
Fonte: Imagem autor (2021).
Na figura 10 é possível ver a entrada da unidade pela frente que conta com apoios de subida, porém, inadequados para pessoas de baixa visibilidade e sem locomoção. 
Todavia, a entrada das pessoas cadeirantes é realizada pelo estacionamento lateral e como visto nas imagens anteriores, o piso não é o mais adequado além de existir uma grande distância entre a entrada do estacionamento e o acesso interno.
Figura 11 - Vista de caminho dos cadeirantes até a entrada interna.
Fonte: Imagem autor (2021).
Além da distância percorrida, figura 11, as pessoas cadeirantes os cadeirantes também tem de lidar com a falta de manutenção e sinalização mais adequada tal como melhorias no local de acesso. 
O artº4 da Lei de nº 8.080/1990 diz: 
“As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida(BRASIL, 2000).”
Analisando a unidade de saúde, vimos que a mesma, não possui características 100% de acessibilidade para com os seus pacientes. Logo apesar de ser uma unidade pública de saúde, é notório a falta de estrutura na locomoção em boa parte para seus pacientes, embora sejam destinado várias vezes recursos para consertos de condicionadores de ar quase que constantemente, mostrando um certo descaso com portadores de necessidades especiais.
4 PROPOSTA INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO
Sabemos o quanto a Saúde no Amazonas está precária. O quanto os profissionais se dedicam em ajudar às pessoas que precisam de atendimento médico ou simplesmente uma informação sobre marcações de exames e consultas. Todas as pessoas podem participar do movimento de inclusão, do diretor ao porteiro, todos sem exceção podem participar em colaborar na dimunição e conscientização das diferenças, ou seja, proporcionar à inclusão. Desse modo, a escolha relevante do tema é questão de viver em condições dignas ou propocionar na sociedade inclusão a todos os cidadãos, sem que haja impedimento. 
Assim, O processo de desenvolvimento deste projeto foi realizado na Policlínica Zeno Lanzini, no capital do estado Amazonas, zona leste de Manaus, onde atualmente trabalho como servidor público desde de 2018 e onde me deparo todos os dias com à falta da acessibilidade por falta de rampas de qualidade na unidade, longos percursos e falta de sinalização adequada para as problemas de locomoção, além da falta de informação e humanização dos funcionários.
A Policlínica Zeno lanzini apresenta falta de rampas para o acesso dos cadeirantes. De acordo com NBR9050 (ABNT, 2004), os espaços públicos têm de estar adequado às normas estabelecidas, ou seja, a unidade saúde não está em conformidade.
A única rampa existente está mal localizada, sem sinalização e localizada no estacionamento, ou seja, disponivel apenas para pessoas que venham de carro. Em dias de fluxo de pessoas a rampa fica inacessível, pois carros estacionam em frente a ela. 
Figura 11 – Única rampa disponível
Fonte: Imagem autor (2021)
Na imagem acima é possivel as condições da rampa, por esta localizada a céu aberto há bastante depreciação em sua estrutura devido ao sol e chuvas.
A Policlínica possui estacionamento a céu aberto e com piso em blocos de cimento. O piso deste estacionamento esta todo desnivelado e sem estrutura para pessoas cadeirantes ou outras com problemas de locomoção. 
Figura 12 – Piso do estacionamento.
Fonte: Imagem autor (2021).
 Há relatos de pessoas idosas que já cairam neste piso e se machucaram, contudo nada foi feito e o piso permanece do mesmo jeito desde sua inauguração em , imagem 12.
A maioria das pessoas adentra a unidade pelo estacionamento onde há uma grande distância para os cadeirantes da entrada do estacionamento até a rampa. Esta distância é altamente perigosa pois com pisos desnivelados podem causar sérios problemas como pontecializar graves ferimentos, doenças ou nova enfermidade. 
Figura 13 – Do portão a rampa.
Fonte: Imagem autor (2021).
Perceptível ver a distância entre o porta de entrada do estacionamento até rampa, em dias de chuva é praticamente inacessível para quem tem problema de locomoção, figura13.
A lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2003, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida, explica que:
Normas foram estabelecidas para assegurar a integração social por meios de exercícios dos direitos individuais e sociais, embasadas no respeito à dignidade e na justiça social, no intuito de possibilitar às pessoas com limitação física, acesso à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, a previdência social (BRASIL, 2002).
Logo, a inclusão das pessoas com problemas de locomoção e idosos, por meio da acessibilidade, deve se tornar realidade, com seus direitos legalmente constituídos, enfrentando o poder político afim de garantir a efetivação dos seus direitos.
Entendo que a unidade saúde é gerida por gestores que respondem diretamente a uma hirarquia maior e que gerem dinheiro público. Ou seja, para modificar ou criar, ou até que a solicitação seja recebida pelo orgão compete. Percorre-se um longo caminho.Porém não podemos de apresentar algumas soluções que são cabiveis para sanar estes problemas na unidade de saúde como: 
	Modificar a localização da rampa de acesso no estacionamento. A unidade possui uma entrada frontal, pouco menos de 5 metros da porta da porta de entrada interna. A criação da rampa ali possibilitaria um caminho menos árduo a todo paciente com problema de locomoção. 
	Cobertura para o estacionamento. Seria ideal a cobertura para o estacionamento, uma vez que todos os acessos da unidade normalmente são por ela. Isto resolveria todo o problema de piso desnivelado, evitaria tropeços e que os usuários tomem banho de chuva.
Sabendo de todos os problemas enfrentados pelos gestores da unidade e foi proposta uma ação para garantir acessibilidade dos usuários, foram tomadas ações em paralelo tais como:
	Marcação de exames e consultas por aplicativos como whatssap e ligação. Entrar em contato com paciente verificar o tipo de necessidade dele. Através da ligação é possível cadastrar e atualizar os dados do paciente no CADSUS e emitir de forma digital o CNS. Caso o paciente não tivesse telefone agendar um dia para ele comparecer presencialmente munido de RG. Este recurso tem a potencialidade de aumentar a qualidade dos serviços de saúde e melhorar o acesso à informação sem aumentar os recursos utilizados (Pinnock, Mckenzie, Price & Sheikh, 2005). Apesar de nem todos terem acesso a utilização seria de fundamental importância na qualidade dos serviços prestados a população.
	Auxiliar os usuários na entrada e na saída da unidade de saúde, auxiliando-os na locomoção. Devido a falta de estrutura para cadeirantes, cegos, idosos e entre outros, auxiliar é primordial uma vez que há segurança do paciente e qualidade no atendimento. Para apud há incentivos para humanizar a saúde de progressiva, incorporando cidadania , direitos do consumidor e ética dos profissionais, cuja assistência está ligada diretamente à qualidade da relação interpessoal decorrente de paciente e profissionais da saúde. 
	Entrega de medicações para aqueles pacientes especiais em horários agendados. O funcionamento da fármacia sempre tem fluxo, principlmenrte no SUS, logo uma pessoa para identificar e agendar o paciente para pegar as receitas em um fluxo menor de pessoas. Lembrando que estamos em uma pandemia e já existem em muitas cidades do Brasil o teleconsulta, e está dando muito certo, pois o médico vai onde o paciente estiver. No caso da medicação poderia funcionar como a separação de produtos e após realizado o cadastro do paciente agendar o dia para retirar da mesma forma como é retirado os produtos de lojas online. 
	Humanizar e informar funcionários. Hoje informação é o bem mais precioso. Uma informação errada pode gerar desconforto, estresse e confusão. Na área da saúde não é diferente. Então treinar é a melhor maneira de humanizar os funcionários. Uma das soluções para a melhoria da produtividade seria através da capacitação técnica e comportamental dos funcionários (MARTINS, 2017). Logo ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas são ferramentas importantes e grandes incentivadoras de mudanças estruturais e culturais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta do plano de ação de atendimento aos usuários da Policlínica Zeno Lanzini, tem se a expectativa de melhorar o acesso dos usuários, juntamente com a equipe da unidade formada por todos os funcionários. No período de elaboração das ações, o objetivo primordial foi à acessibilidade, contudo, de uma forma indireta, garantir o acesso a saúde com qualidade. Logo, espera-se bons resultados com a implementação desse projeto na Policlínica: - Garantir o acesso à saúde a todos os usuários sem percalços, garantindo que o paciente tenha qualidade em seu atendimento. - No atendimento programado como as farmácias, exames e consultas, diminuir em 80% as filas. - Realizar 100% de atendimentos a pessoas com diabetes. – Facilitar o acesso de todas as pessoas com problema de locomoção. - Realizar palestras educativas e treinamento (atendimento, informativo e etc.) para os funcionários. - Realizar 100% do cadastro da população no SUS. Oferecer qualidade em todos os serviços da unidade de saúde.
De certa forma, é sabido que a proposta apresentada não é a resolução para os problemas a acessibilidade dos usuários. De fato, por ser uma Unidade Pública, para a realização da implementação de rampas e mudança de piso é levado uma série de fatores financeiros que diversos órgãos deverão julgar. Outro fator, é que não houve o mapeamento geográfico dos usuários na unidade, uma vez que vem de diversas partes do Amazonas para a delimitação e meios de transporte, dificuldades estas enfrentadas por eles. Portanto, proposta apresentada causará maior impacto na acessibilidade dos usuários através das respostas das esferas do governo e na agilidade com que serão abordadas, outra competência. Para garantir uma excelente qualidade em atendimento aos usuários é necessário treinar e conscientizar todos os funcionários da policlínica, explanando as limitações da unidade e ao mesmo tempo encontrando solução para os problemas que existam e possam serem resolvidos. Afinal de contas a saúde da população é o principal foco.
6 Referências
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NR 25: Resíduos Industriais: Referências. Rio de Janeiro. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NR 26: Sinalização de Segurança: Referências. Rio de Janeiro. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NR 32: Informação e documentaçãoSegurança e Saúde no Trabalho em Serviços: Referências. Rio de Janeiro. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro. 2015. 
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BRASIL. Lei Federal 10.048 de 2000. Presidência da República Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10048.htm. Acesso em: 25 de agosto de 2021.
BRASIL. LEI 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Dispõe normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida. Disponível em < https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10098&ano=2000&ato=f76MzYU1EMNpWTb22 > Acesso em: Outubro 2021.
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BRASIL. Tecnologia da informação a serviço do SUS. Tipos de estabelecimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Disponível em: 
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APÊNDICE A – CARTA DE AUTORIZAÇÃO OU TERMO DE USO DE DADOS PÚBLICOS

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