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APOSTILA DE ECONOMIA2014

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1 
 
 
 
APOSTILA DE ECONOMIA 
 
PROFESSOR: MSC. JOSÉ GERALDO TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: _______________________________________________________ 
2 
 
1- Conceito de Microeconomia 
 
“A MICROECONOMIA, ou TEORIA DOS PREÇOS, divisão da Ciência 
Econômica que analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a 
empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de 
um determinado bem ou serviço EM MERCADOS ESPECÍFICOS” 
 
A Teoria Microeconômica não deve ser confundida com Economia de 
Empresas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento 
da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço 
sendo obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de 
empresas que fabricam um dado bem ou serviço. 
 
Do ponto de vista da economia de empresas, se estuda uma empresa 
específica e prevalece a visão contábil-financeira, na Microeconomia prevalece 
a visão do mercado. 
 
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são 
abordados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos 
efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades 
sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos... 
 
Os Agentes da Demanda – OS CONSUMIDORES – são aqueles que se 
dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens e serviços 
que lhes maximize sua função utilidade (satisfaçam suas necessidades) 
 
A conceituação de empresa, do ponto de vista econômico, é a combinação, 
pelo empresário, dos Fatores de Produção (CAPITAL, TRABALHO, TERRA, 
TECNOLOGIA e CAPACIDADE EMPRESARIAL), organizados para se obter o 
maior volume possível de produção ou de serviços, AO MENOR CUSTO. 
 
 
2 - A demanda e o mercado 
 
Objetivos da aula: 
 
Ao final desta aula espera-se que o aluno tenha desenvolvido habilidades para 
analisar os conceitos de demanda, relacionando-o com o funcionamento do mercado 
para melhor identificar as estratégias de operação com preços e segmentos de 
mercados diferenciados. 
 
 
 Introdução 
 
O estudo da demanda está situado na área de domínio da 
microeconomia. Portanto, antes de aprofundar seus conhecimentos sobre 
demanda, vamos ver o que é a microeconomia e quais seus objetivos. 
A teoria economia pode ser subdividida em dois ramos: micro e 
macroeconomia. A primeira se preocupa em estudar o comportamento 
econômico das unidades econômicas individuais, tais como consumidores, 
3 
 
empresas e proprietários de recursos. Ela trata basicamente dos fluxos de bens 
e serviços das firmas para os consumidores, dos recursos produtivos (ou de 
serviços) de seus proprietários para as firmas, da composição desses fluxos e 
da formação dos preços dos seus componentes. Nesse sentido, um dos 
objetivos básicos da teoria microeconômica é responder questões do tipo: 
 
• O que determina o preço dos tipos de bens e serviços? 
• O que determina a remuneração de um trabalhador? 
• O que determina o quanto de cada mercadoria será produzido? 
• O que determina a maneira que um indivíduo gasta sua renda entre os 
mais diversos tipos de bens e serviços? 
 
Conceito de demanda individual 
 
Pode-se dizer que a demanda (ou procura) de um indivíduo por um 
determinado bem (ou serviço) refere-se à quantidade do que ele deseja e está 
capacitado a comprar por uma unidade de tempo. 
A partir dessa definição, três elementos podem ser destacados: 
• A demanda é uma aspiração, um desejo e não a realização deste. Ela é um 
anseio de comprar (um bem, um serviço) e a realização dele se dá pela compra 
do bem desejado. Logo, não se pode confundir demanda (ou procura) com 
compra. 
• Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é preciso que o indivíduo 
esteja capacitado a pagar por ele. Em outras palavras, é preciso que tenha 
renda que lhe permita participar do mercado desse bem. Na realidade, nem 
todo desejo do consumidor se manifesta no mercado sob a forma de demanda. 
O anseio de um consumidor comprar um bem somente influirá no preço de 
mercado desse bem se tal desejo puder ser traduzido em uma demanda 
monetária para o bem em questão. Assim, podemos afirmar que em economia, 
demanda significa desejo apoiado por dinheiro suficiente para comprar o bem 
desejado. Como exemplo, podemos citar as inúmeras pessoas que desejam 
comprar um carro importado, porém, com certeza, poucas têm posses para 
efetivamente adquirir este tipo de bem. 
• A demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja, devemos expressar 
a procura por uma determinada quantidade em um certo período de tempo. 
Assim, se dissermos que João deseja adquirir 20 litros de leite e que essa é 
sua procura, estaremos incorrendo em erro, uma vez que não teremos 
especificado a unidade de tempo em que João deseja comprar os litros de leite 
(se por dia, semana, mês, ano, ou qualquer outra unidade de tempo). Para que 
a informação esteja válida é preciso que se diga que João deseja adquirir 20 
litros de leite por mês (ou qualquer outra unidade de tempo) sendo esta, então, 
a sua procura de leite. 
 
Elementos que influenciam a demanda do consumidor 
 
Feitas estas observações, devemos identificar quais os elementos que 
influenciam a demanda do consumidor por um determinado bem ou serviço. 
4 
 
Dentre os diversos fatores, os economistas costumam destacar os seguintes: o 
preço do bem, a renda do consumidor, o gosto e preferência do consumidor, e 
o preço dos bens relacionados. 
Não podemos negar que a quantidade demandada (procurada) de um 
bem é influenciada por seu preço. Normalmente é de se esperar que quanto 
maior for o valor de um bem, menor deverá ser a quantidade que o consumidor 
desejará adquirir desse bem; alternativamente, quanto menor for o preço, maior 
deverá ser a quantidade que o consumidor poderá obter desse bem. Quantas 
vezes você ficou só no anseio de comprar um bem, mas não pode ser 
classificado na demanda dele por não possuir recursos financeiros para 
adquiri-lo? 
Da mesma forma, pode-se esperar que para a maioria dos bens, uma 
elevação da renda do consumidor esteja associada a uma elevação das 
quantidades compradas. Essa é a regra geral, e os bens que têm essa 
particularidade são chamados bens normais. Os exemplos incluem a maioria 
dos alimentos, roupas, aparelhos de som ou domésticos, etc. É comum vermos 
uma pessoa ao receber aumento salarial pensar “agora vai sobrar um 
pouquinho para eu poder comprar mais roupas” ou algo similar. 
A demanda de um determinado bem ou serviço também depende dos 
hábitos e preferências do consumidor. Estes, por sua vez, dependem de uma 
série de circunstâncias tais como idade, sexo, tradições culturais, religião e até 
educação. Mudanças nesses hábitos e preferências podem provocar 
alterações na demanda desse bem. A moda esta ai para comprovar essa 
afirmação. 
Além disso, a demanda de um produto pode ser afetada pela variação 
no preço de outros bens. Isso ocorre em relação aos denominados bens 
complementares e bens substitutos. Bens complementares são aqueles que 
tendem a aumentar a satisfação do consumidor quando utilizados em conjunto. 
Neste caso, a elevação no preço de um deles produz uma redução na 
demanda de outro, e uma diminuição no preço gera um aumento na demanda 
do outro. É no caso, por exemplo, do pão e da manteiga. Assim, um aumento 
no preço do pão tende a reduzir a demanda de manteiga. Devemos observar 
que a complementaridade pode ser técnica, caso da caneta tinteiro e tinta, 
automóvel e gasolina, ou psicológica, tal como restaurante com música. 
Os bens substitutos (também denominados de concorrentes), por sua 
vez, são aqueles cujo consumo de um pode substituir de outro. Nesse caso 
haverá uma relação direta entre o preço de um e a demanda do outro bem. Em 
outras palavras, uma elevação dopreço de um bem produzirá aumento na 
demanda do outro bem (e uma redução no preço de um provocará redução na 
demanda do outro). A manteiga e a margarina, ao que parece, enquadram-se 
nessa classificação. Assim, um aumento no preço da manteiga deverá elevar a 
demanda de margarina (e uma diminuição no preço da manteiga deverá 
diminuir a demanda de margarina). Outros exemplos de bens substitutos 
seriam leite em pó e leite fresco, carne de frango e carne bovina, etc. 
 
A demanda e as expectativas sobre preços, rendas ou disponibilidade. 
 
As expectativas que as pessoas têm em relação ao futuro de seus 
rendimentos e em relação ao comportamento dos preços também exercem 
5 
 
papel fundamental na demanda por bens e serviços. Assim, se um consumidor 
acredita que, no futuro, terá um aumento substancial em seus rendimentos, 
poderá estar disposto a gastar mais hoje do que uma pessoa que acredita que 
virá a ter um rendimento bem menor no futuro. Da mesma forma, se o 
consumidor acredita que os preços irão aumentar no futuro próximo, pode 
crescer a demanda corrente de bens estocáveis, prevenindo-se assim de 
eventuais dilatação de preços. Crescimentos na demandas correntes por 
determinados bens e serviços também poderão ocorrer caso as pessoas 
acreditem que esses bens e serviços irão escassear no futuro (ou seja, que 
haverá menor disponibilidade desses bens no futuro ). 
 
Escala de demanda individual 
 
Imagine ser possível indagar a um consumidor qualquer, cujo salário 
mensal constitua sua renda, quantas garrafas de refrigerante ele está disposto 
a adquirir mensalmente ao preço de $ 7,00 por garrafa. Dados sua renda, 
gosto, etc., ele pode responder que a esse preço não está disposto a comprar 
nenhuma garrafa de refrigerante por mês, pois considera o valor do produto 
muito elevado. Se diminuirmos para $ 6,00 por garrafa e refizermos a pergunta, 
talvez, a um preço mais baixo, ele esteja disposto a adquirir alguma quantidade 
de refrigerante, quem sabe, no máximo, 5 garrafas por mês. Se abaixarmos 
ainda mais, para $ 5,00, e perguntarmos novamente ao consumidor quantas 
garrafas de refrigerante ele está disposto a comprar, talvez a esse preço ele 
esteja disposto a adquirir 10 garrafas de refrigerante por mês. A pergunta 
poderá ser repetida para outros preços, sendo que as respostas podem ser as 
seguintes: 
 
 
Preço Quantidade Ponto 
R$7,00 0 a 
R$6,00 5 b 
R$5,00 10 c 
R$4,00 15 d 
R$3,00 20 e 
R$2,00 25 f 
R$1,00 30 g 
 
 
Esta tabela mostra a quantidade máxima de garrafas de refrigerante que o 
consumidor está disposto a comprar a cada preço, ou seja, a escala de 
demanda. 
 
Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as variáveis 
preço e quantidade e deve ser lida da seguinte maneira: ao preço de $ 6,00 por 
garrafa de refrigerante, a quantidade máxima que o consumidor está disposto a 
adquirir é de 5 garrafas por mês e assim por diante. Verificamos, então, que 
quando o preço diminui, a quantidade demandada de refrigerantes aumenta. 
6 
 
Verificamos também que, quando o preço aumenta, a quantidade demandada 
de refrigerantes diminui. 
 
A curva de demanda individual 
 
A relação preço – quantidade observada na escala de demanda poderá 
também ser mostrada graficamente. 
 
Lei geral da demanda 
 
“A quantidade demandada de um bem ou serviço, em qualquer período 
de tempo, varia inversamente ao seu preço, pressupondo-se que tudo o mais 
que possa afetar a demanda – especialmente a renda, o gosto e preferência do 
consumidor, o preço dos bens relacionados e as expectativas quanto à renda, 
preços e disponibilidades – permaneça o mesmo.” 
 
Assim quando : O preço AUMENTA a quantidade demandada DIMINUI. 
 
E quando : o preço DIMINUI a quantidade demandada AUMENTA 
 
Nesta aula, vimos o conceito de demanda e quais os elementos que nos 
condicionam quando queremos satisfazer nossos desejos. Tendo em vista que 
as restrições dos nossos anseios não estão em simples querer ou pretender 
adquirir os bens ou serviços que estão à disposição no mercado e, sim, 
precisamos satisfazer o conceito de demanda para que este desejo seja 
plenamente satisfeito. 
 
 3 - A Oferta 
 
Nesta aula, você desenvolvera habilidades e competências sobre oferta, com as 
quais será capaz de diferenciar a oferta individual e de mercado, relacionar quais e 
como os fatores a determinam e ainda explicitar a diferença entre aumento (ou 
queda) da oferta e aumento (ou queda) da quantidade ofertada. 
 
 
Na aula passada você estudou a Demanda (individual e de mercado). Agora, 
vamos observar o outro lado do mercado: a Oferta. 
 
Enquanto a demanda se refere aos consumidores, a oferta trata dos produtores 
ou vendedores, isto é, daqueles que oferecem bens e serviços aos 
interessados em adquiri-los. 
 
Conceitos Iniciais 
 
Para iniciar o estudo da oferta, recorreremos à literatura especializada 
utilizando o texto abaixo. Leia-o com bastante atenção. 
7 
 
Oferta 
 
Agora nos voltaremos para o outro lado do mercado e observaremos o 
comportamento dos vendedores. A quantidade oferecida de qualquer bem ou 
serviço é aquela que os vendedores estão dispostos e podem vender. 
 
 
Vamos concentrar o foco de nossa análise, consideremos o mercado de 
sorvetes e os fatores que determinam a quantidade oferecida. 
 
Determinantes da oferta individual 
 
Imagine que você administra a Sorvete do Estudante, empresa que produz e 
vende sorvetes. O que determina a quantidade que está disposto a produzir e 
colocar à venda? Há algumas respostas possíveis. 
 
Preço > O preço do sorvete é um dos determinantes da quantidade oferecida. 
Quando o preço do sorvete é alto, a venda de sorvete é lucrativa e, portanto, a 
quantidade oferecida é grande. Sendo um vendedor de sorvete, você 
trabalhará muitas horas, comprará máquinas de fabricar sorvete e contratará 
muitos funcionários. Ao contrário, se o preço do sorvete for baixo, seu negócio 
será menos lucrativo e você produzirá menos sorvete. Se o preço cair mais 
ainda, você poderá achar mais conveniente encerrar as atividades da empresa 
e a quantidade oferecida cairá para zero. Uma vez que a quantidade oferecida 
aumenta à medida que o preço cresce e cai quando o preço se reduz, dizemos 
que a quantidade oferecida se relaciona positivamente com o preço do bem. 
 
A relação entre preço e quantidade oferecida é chamada lei da oferta: tudo o 
mais mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade 
oferecida do bem também. 
 
Preço dos Insumos -> Para produzir os sorvetes, a Sorvete do Estudante 
utiliza vários insumos: creme de leite, açúcar, essências, máquinas para 
fabricar sorvete, o prédio onde funciona a fábrica, o trabalho dos funcionários 
que misturam os ingredientes e operam as máquinas. Quando o preço de um 
ou mais desses insumos aumenta, a produção de sorvete se torna menos 
lucrativa e a empresa oferecerá menos sorvete. Se o preço dos insumos subir 
demais, pode ser preferível fechar a fábrica e não oferecer nenhum sorvete. 
Portanto, a quantidade oferecida se relaciona negativamente com o preço dos 
insumos usados na sua fabricação. 
 
Tecnologia > A tecnologia para transformar insumos em sorvete é outro 
determinante da quantidade oferecida. A invenção da máquina de sorvetes 
mecanizada, por exemplo, reduziu a quantidade de trabalho necessária para 
fabricá-lo. Ao reduzir os custos da empresa, os avanços tecnológicos 
aumentam a quantidade de bens oferecidos. 
 
Expectativas > A quantidade de sorvete que você oferece hoje pode depender 
de suas expectativas quanto ao futuro. Por exemplo, se você espera que o 
8 
 
preço aumente no futuro, você estocará parte do sorvete que está sendo 
produzido e oferecerá hoje menos sorvete. 
 
Ainda a considerar: 
 
Condições climáticas > 
 
Preço dos bensrelacionados (substitutos e complementares) > 
 
(extraído de Mankiw, N. G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999). 
 
 
4 - O Equilíbrio de Mercado 
 
 
 Nesta aula, você ficará sabendo: 
- O que é o equilíbrio de mercado; 
- Como as interações entre Oferta e Demanda dão origem ao equilíbrio de 
mercado; 
- Como as mudanças nos fatores determinantes da Oferta e da Demanda 
causam alterações no equilíbrio de mercado. 
 
O que é Equilíbrio e como ocorre 
 
À primeira vista, Oferta e Demanda parecem divergir sempre. Se o consumidor 
busca sempre o menor preço e o produtor deseja a maior remuneração 
possível pelo seu produto, como é possível um entendimento, uma 
harmonização entre esses dois lados do mercado, tão opostos entre si? 
Embora pareça pouco provável, os mercados funcionam de uma maneira que 
leva à convergência entre Oferta e Demanda. Para compreender isso, 
voltaremos a nos apoiar na bibliografia especializada. Leia com atenção o 
seguinte texto: 
 
Equilíbrio em um Mercado Competitivo 
 
É chegado o momento de juntar os dois lados do mercado, o da oferta e o da 
demanda, a fim de ver de que maneira o preço e a quantidade de equilíbrio são 
determinados. Nossa atenção estará voltada somente aos mercados do tipo 
competitivos, que são aqueles em que existem muitos compradores e 
vendedores, de forma tal que nenhum deles, agindo individualmente, consegue 
exercer influência significativa sobre os preços e quantidades praticados no 
mercado. 
 
Existirá equilíbrio estável em um mercado de concorrência perfeita quando o 
preço corrente de mercado tende a ser mantido, se as condições de demanda 
e oferta permanecerem inalteradas. 
 
 
 
 
9 
 
Análise do Equilíbrio pelas Escalas de Oferta e Demanda 
 
Preço 
(camisa) 
Qd (por mês) Qo (Por mês) Excesso oferta 
(+) Excesso de 
demanda (-) 
Pressão sobre 
o preço 
100 1000 11.000 + 10.000 Descendente 
90 2000 10.000 + 8.000 Descendente 
80 3000 9.000 + 6.000 Descendente 
70 4000 8.000 + 4.000 Descendente 
60 5000 7.000 + 2.000 Descendente 
50 6000 6.000 Equilíbrio Nenhuma 
40 7000 5.000 -2.000 Ascendente 
30 8000 4.000 - 4.000 Ascendente 
20 9000 3.000 - 6.000 Ascendente 
10 10000 2.000 - 8.000 Ascendente 
 
Análise do equilíbrio: 
 
A escala de demanda mostra a quantidade de camisas que os consumidores 
estão dispostos a comprar a cada preço alternativo; ao passo que a escala de 
oferta indica a quantidade que os produtores estão dispostos a vender a cada 
possível preço. 
 
Se examinarmos atentamente as quantidades ofertadas e demandadas a cada 
nível de preço, descobriremos que existe apenas um preço — $ 50,00 — para 
o qual a quantidade demandada é exatamente igual à quantidade oferecida. 
Um preço que faz com que a quantidade demandada seja exatamente igual a 
quantidade ofertada é chamado Preço de Equilíbrio (ou Preço de Mercado); a 
quantidade correspondente a esse preço é chamada Quantidade de Equilíbrio. 
 
Esse preço emerge espontaneamente em um mercado competitivo, em que a 
oferta e a demanda se confrontam. 0 preço de equilíbrio é aquele que, uma vez 
atingido, tende a persistir. 
 
Sempre que o preço estiver acima do preço de equilíbrio, teremos excesso de 
oferta da mercadoria; esse excesso de oferta fará com que o preço diminua até 
atingir o equilíbrio. Por outro lado, sempre que o preço estiver abaixo do preço 
de equilíbrio, teremos excesso de demanda da mercadoria; esse excesso de 
demanda fará com que o preço aumente até atingir o equilíbrio. 
 
10 
 
 
 
Análise Gráfica: 
 
 
Os produtores estabeleçam o preço da camisa em $ 70,00 por unidade. 
Nessas condições, o que ocorreria no mercado? 
 
A esse preço, os produtores estão dispostos a oferecer mensalmente 8.000 
camisas, ao passo que os consumidores estão dispostos a comprar somente 
4.000 camisas/mês. Surge então um excedente (uma sobra) de 4.000 camisas 
no mercado. Esse excedente é chamado “Excesso de Oferta”. 
 
os preços, em função da competição, continuem baixando de tal forma que as 
camisas passem a ser vendidas a $ 60,00 a unidade. A esse preço os 
produtores colocam no mercado 7.000 camisas por mês. Os consumidores, 
entretanto, estão dispostos a comprar 5.000 camisas/mês a esse preço. Existe 
ainda excesso de oferta de 2.000 camisas/mês. Pelo mesmo processo, o preço 
continua diminuindo até atingir $ 50,00 por unidade. A esse preço, os 
consumidores estão dispostos a comprar a mesma quantidade — 6.000 
camisas — que os produtores estão dispostos a vender. Já não existe excesso 
de oferta de camisas atuando no sentido de baixar o preço do produto. 
 
Suponhamos que o preço da camisa inicialmente seja de $ 30,00 a unidade. A 
esse preço existirão muitas pessoas querendo comprar a mercadoria, em um 
total de 8.000 camisas por mês. A $ 30,00 por unidade, entretanto, os 
produtores estarão dispostos a oferecer apenas 4.000 camisas/mês. Isso 
acontece porque, a preço tão baixo, poucos serão os produtores interessados 
ou em condições de produzir o bem em questão. 
Excesso de O e 
Escassez de D 
Excesso de D 
e Escassez de 
O 
11 
 
 
Muitos deles já terão abandonado o negócio, insatisfeitos com o preço 
praticado. Com a quantidade demandada superior a quantidade ofertada, 
haverá escassez de camisas, em um total de 4.000 camisas por mês. Essa 
escassez é chamada de “Excesso de Demanda”. 
 
 
Trabalharemos, então, com a hipótese de que o preço aumente para $ 40,00 a 
unidade. Em resposta ao aumento de preço, os produtores aumentam a 
produção e a oferta para 5.000 camisas/mês. Mesmo assim, ainda haverá 
excesso de demanda de 2.000 camisas/mês, significando que existem 
pressões no sentido de elevar ainda mais o preço do produto. Suponhamos, 
então, que o preço aumente ate $ 50,00. 
 
A esse preço a quantidade de camisas que os consumidores estão dispostos a 
comprar — 6.000 — é igual a quantidade que os produtores querem vender. Já 
não existe excesso de demanda atuando no sentido de elevar o preço da 
camisa. 
 
 
O preço de $ 50,00 é o Preço de Equilíbrio (ou Preço de Mercado), ao 
passo que a Quantidade de Equilíbrio é de 6.000 camisas/mês. 
 
 
Ao preço de $ 50,00 não existe nem “Excesso de Oferta”, nem “Excesso de 
Demanda”. A esse preço a quantidade ofertada é exatamente igual à 
quantidade demandada. Não existe nenhuma tendência para que o preço 
mude. Esse é o “Preço de Equilíbrio”. 
 
Fluxo Real da Economia 
 
Os agentes econômicos são as famílias e as empresas. As famílias são 
proprietárias de fatores de produção e os fornecem às empresas, através do 
mercado dos fatores de produção. As empresas, através da combinação dos 
fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias por 
meio do mercado de bens e serviços. 
 
No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da 
moeda, que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o 
pagamento dos bens e serviços. 
 
Desse modo, paralelamente ao fluxo real temos um fluxo monetário da 
economia. 
 
FLUXO MONETÁRIO DA ECONOMIA 
 
 
 ╔ ═► Pagamento dos bens e serviços ═ ╗ 
 Famílias Empresas 
 ╚ ═ Remuneração dos Fatores de Produção ◄═ ╝ 
12 
 
O essencial de todo o mercado é que os compradores e vendedores de 
qualquer bem ou serviço entram livremente em contato para comercializá-lo. 
Sempre que isso ocorre, podemos dizer que estamos diante de um mercado. 
 
 
Aspectos essenciais de uma 
economia de mercado 
Vantagens da economia de 
mercado 
* Os produtores oferecem bens e 
serviços rentáveis e pelos quais há 
demanda. 
 
* Os consumidores podem escolhero 
que compram, dentro de suas 
possibilidades de renda. Suponhamos 
que os consumidores procuram 
maximizar suas rendas de forma que 
lhes tragam maior satisfação pessoal. 
 
* Pessoas podem comprar ou alugar os 
fatores de produção e, desta forma, 
converter-se em produtores, e oferecer 
bens e serviços demandados pelo 
mercado. 
 
* As variações na demanda ou na oferta 
de bens provocam variações no preço 
dos bens. Os preços fazem o equilíbrio 
da oferta e da demanda. 
* As pessoas podem escolher, consumir 
e produzir segundo suas preferências e 
disponibilidades. 
 
* O sistema de preços fará com que os 
excedentes e a escassez de bens e 
serviços não durem muito. 
 
* O sistema de preços decide sobre a 
produção; não necessita de intervenção 
do Estado. 
 
* Os indivíduos têm incentivos 
financeiros para atuar de forma 
produtiva. Se os produtores lançam no 
mercado o que os consumidores 
desejam, podem obter grandes lucros. 
 
* Na economia de mercado, a demanda 
de bens e serviços determina sua 
oferta. 
 
O sistema de preços numa economia de mercado 
 
A concorrência entre os mercados e os mecanismos de preços resolverá as 
questões do que, quanto, como e para quem produzir. 
• Que bens serão produzidos será decidido pela necessidade dos 
consumidores na demanda. O dinheiro pago aos vendedores será redistribuído 
em forma de renda (salários, juros ou dividendos) aos consumidores. Estes 
sempre procurarão maximizar a utilidade ou satisfação. 
• Quanto produzir será determinado pela atuação dos consumidores e 
dos produtores no mercado com o ajustamento dados pelo sistema de preços. 
• Como produzir é determinado pela concorrência entre produtores. O 
método de fabricação mais eficiente ou mais barato deslocará o ineficiente e o 
mais caro e sobreviverá no mercado produtor. O objetivo do produtor será 
sempre o de maximizar lucros. 
• Para quem produzir será determinado pela oferta e demanda no 
mercado de fatores de produção: por salários, juros, aluguéis, e lucros, que, em 
13 
 
conjunto, formam a renda individual, relativa a cada serviço e ao conjunto de 
serviços. A produção destina-se a quem tem renda para pagar, e o preço é o 
instrumento de exclusão. 
 
Tudo isso pode ser observado através da Figura ABAIXO, em que os preços 
dos bens ou dos fatores de produção são determinados nos mercados pelas 
forças atuantes da oferta e da demanda, tanto dos consumidores como das 
empresas. Os consumidores após escolher os bens desejados, dirigem-se ao 
mercado com suas renda e hábitos determinados a fim de comprar os bens e 
maximizar suas satisfações; do outro lado os produtores ofertam os bens no 
mercado, considerando seus custos de produção, a fim de maximizar seu lucro 
total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE DEMANDA/OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO 
 
1) O que é demanda e quais são os elementos que influenciam a demanda 
do consumidor? Explique. 
 
 
 
2) Explique a Lei Geral da Demanda. 
 
 
 
3) Ilustre a situação abaixo montando a curva de demanda individual. 
Preço da garrafa Quant. consumida/Mês Ponto 
7,00 0 A 
6,00 5 B 
5,00 10 C 
4,00 15 D 
3,00 20 E 
2,00 25 F 
1,00 30 G 
 
Preço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantidade 
 
 
 
4) Qual o conceito de oferta e quais os elementos que a determinam. 
Explique. 
 
15 
 
 
5) Ilustre a situação abaixo montando a curva de oferta individual. 
 
Escala de oferta individual da empresa Alfa. 
Preço da camisa Quant. Produzida/mês Ponto 
140,00 600 A 
120,00 500 B 
100,00 400 C 
80,00 300 D 
60,00 200 E 
40,00 100 F 
 
Preço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantidade 
 
6) De acordo com o gráfico acima explique a Lei Geral da oferta. 
 
 
 
7) O que é equilíbrio de mercado e como ele ocorre? 
 
 
 
8) Faça a análise do equilíbrio pelas escalas da oferta e da demanda, de 
acordo com a tabela a seguir: 
a) O excesso de oferta (análise pelas escalas da oferta e da demanda). 
b) O excesso da demanda (análise pelas escalas da oferta e da demanda). 
c) Análise do equilíbrio pelos gráficos de demanda e oferta. 
d) Análise gráfica do excesso de oferta. 
e) Análise gráfica do excesso de demanda. 
16 
 
 
Preço 
(camisa) 
Qd (por mês) Qo (Por mês) Excesso oferta 
(+) Excesso de 
demanda (-) 
Pressão sobre 
o preço 
100 1 11.000 + 10.000 Descendente 
90 2 10.000 + 8.000 Descendente 
80 3 9.000 + 6.000 Descendente 
70 4 8.000 + 4.000 Descendente 
60 5 7.000 + 2.000 Descendente 
50 6 6.000 Equilíbrio Nenhuma 
40 7 5.000 -2.000 Ascendente 
30 8 4.000 - 4.000 Ascendente 
20 9 3.000 - 6.000 Ascendente 
10 10 2.000 - 8.000 Ascendente 
 
Preço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantidade 
 
 
Questões Fechadas 
 
Marque a alternativa correta 
 
1. O problema fundamental com o qual a Economia se preocupa é: 
a) A pobreza. 
b) O controle dos bens produzidos. 
c) A escassez. 
d) A taxação daqueles que recebem toda e qualquer espécie de renda. 
e) A estrutura de mercado de uma economia. 
RESPOSTA: alternativa ____________ 
 
17 
 
2. Os três problemas econômicos relativos a “o quê”, “como”, e “para 
quem” produzir existem: 
a) Apenas nas sociedades de planejamento centralizado. 
b) Apenas nas sociedades de “livre empresa” ou capitalistas, nas quais o 
problema da escolha é mais agudo. 
c) Em todas as sociedades, não importando seu grau de 
desenvolvimento ou sua forma de organização política. 
d) Apenas nas sociedades “subdesenvolvidas”, uma vez que 
desenvolvimento é, em grande parte, enfrentar esses três problemas. 
e) Todas as respostas anteriores estão corretas. 
RESPOSTA: alternativa _________ 
 
3. Em um sistema de livre iniciativa privada, o sistema de preços 
restabelece a posição de equilíbrio: 
a) Por meio da concorrência entre compradores, quando houver excesso 
de demanda. 
b) Por meio da concorrência entre vendedores, quando houver excesso 
de demanda. 
c) Por pressões para baixo e para cima nos preços, tais que acabem, 
respectivamente, com o excesso de demanda e com o excesso de oferta. 
d) Por meio de pressões sobre os preços que aumentam a quantidade 
demandada e diminuem a quantidade ofertada e diminuem a demanda, 
quando há excesso de demanda. 
e) Todas as alternativas anteriores são falsas. 
RESPOSTA: alternativa ___________ 
 
4. A “Curva de Possibilidades de Produção” é utilizada nos manuais de 
economia para ilustrar um dos problemas fundamentais do sistema 
econômico: por um lado, os recursos são limitados (escassez) e não 
podem satisfazer a todas as necessidades ou desejos; por outro, é 
necessário realizarescolhas. Essa curva, quando construída para dois 
bens, mostra: 
a) Os desejos dos indivíduos perante a produção total desses dois bens. 
b) A quantidade total produzida desses dois bens em função do emprego 
total da mão-de-obra. 
c) A quantidade disponível desses dois bens em função das 
necessidades dos indivíduos dessa sociedade. 
d) Quanto se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho, 
capital e terra existentes e com determinada tecnologia. 
e) A impossibilidade de atender às necessidades dessa sociedade, visto 
que os recursos são escassos. 
RESPOSTA: alternativa _______ 
 
5. Em uma economia de mercado, os problemas do “o quê”, “quanto”, 
“como” e “para quem” deve ser produzido são resolvidos: 
a) Pelos representantes do povo, eleitos por meio do voto. 
b) Pelos preços dos serviços econômicos. 
c) Pelo mecanismo de preços. 
d) Pelos preços dos recursos econômicos. 
18 
 
e) Pela quantidade dos fatores produtivos. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
6. Assinale a alternativa correta: 
a) A macroeconomia analisa mercados específicos, enquanto a 
microeconomia analisa os grandes agregados. 
b) A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da 
macroeconomia. 
c) No mercado de bens e serviços, são determinados os preços dos 
fatores de produção. 
d) A questão de “como produzir’’ é decidida no mercado de fatores de 
produção. 
e) Todas as alternativas estão erradas. 
 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
7. Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem inferior, 
um aumento da renda do consumidor provavelmente: 
a) Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B 
permanecerá constante. 
b) Aumentarão simultaneamente os preços de A e B. 
c) O consumo de B diminuirá e o de A crescerá. 
d) Os consumos dos dois bens aumentarão. 
e) N.r.a. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
8. Assinale os fatores mais importantes, que afetam as quantidades 
procuradas: 
a) Preço e durabilidade do bem. 
b) Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção. c) Preço do 
bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e 
preferência do consumidor. 
d) Renda do consumidor, custos de produção. 
e) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, custos 
de produção, preferência dos consumidores. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
9. O efeito total de uma variação no preço é a soma de: 
a) Efeito substituição e efeito preço. 
b) Efeito substituição e efeito renda. 
c) Efeito renda e efeito preço. 
d) Efeito preço, efeito renda e efeito substituição. 
e) N.r.a. 
RESPOSTA: alternativa RESPOSTA: alternativa_______ 
 
10. O café torna-se mais caro e seu consumo diminui. Paralelamente, o 
consumidor aumenta a sua demanda de chá. Café e chá são bens: 
a) Complementares. 
b) Substitutos. 
19 
 
c) Independentes. 
d) Inferiores. 
e) De Weblen. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
11. Dadas as funções oferta e demanda do bem 1, D1 = 20 – 0,2p1 – p2 + 
0,1 (R) 
S1 = 0,8p1 e a renda do consumidor R = 1.000, o preço do bem 2p2 = 20, 
assinale a alternativa errada: 
a) O preço de equilíbrio do bem 1 é 100. 
b) A quantidade de equilíbrio do bem 1 é 80. 
c) Os bens 1 e 2 são bens complementares. 
d) O bem 2 é um bem normal. 
e) O bem 1 não é um bem inferior. 
RESPOSTA: alternativa RESPOSTA: alternativa_______ 
Obs: Igualar D1 = S1e fazer as substituições necessárias 
 
12. O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado: 
a) Pela demanda de mercado dessa mercadoria. 
b) Pela oferta de mercado dessa mercadoria. 
c) Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria. 
d) Pelos custos de produção. 
e) N.r.a. 
 
13. Uma mercadoria que é demandada em quantidades maiores, 
quando a renda do consumidor cai, é um: 
a) Bem normal. 
b) Bem inferior. 
c) Bem complementar. 
d) Bem substituto. 
e) N.r.a. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
14. O equilíbrio de mercado de um bem é determinado: 
a) Pelos preços dos fatores utilizados na produção do bem. 
b) Pela demanda de mercado do produto. 
c) Pela oferta de mercado do produto. 
d) Pelas quantidades de fatores utilizados na produção do bem. 
e) Pelo ponto de intersecção das curvas de demanda e da oferta 
do produto. 
RESPOSTA: alternativa_______ 
 
15. Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, 
respectivamente, pelas seguintes equações: 
Qs = 48 + 10P e Qd = 300 – 8P, onde Qs, Qd e P representam, na ordem, a 
quantidade ofertada, a quantidade procurada e o preço do produto. A 
quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em 
equilíbrio, será: 
a) 2 unidades. 
20 
 
b) b) 188 unidades. 
c) c) 252 unidades. 
d) d) 14 unidades. 
e) e) 100 unidades. 
RESPOSTA: alternativa _____ 
 
O preço e a quantidade de equilíbrio são obtidos igualando-se a 
quantidade ofertada (Qs) com a quantidade procurada (Qd). Temos 
então: 
 
 
Exercício de revisão para a primeira avaliação 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
A quantidade demandada de um produto qualquer é influenciada pelos fatores 
abaixo, exceto: 
a) custo ou tecnologia de produção; 
b) gosto ou preferência do consumidor; 
c) nível de renda dos consumidores; 
d) preço do produto considerado; 
e) preço de produtos substitutos. 
 
A quantidade ofertada de um produto qualquer é afetada pelos fatores abaixo, 
exceto: 
a) preço dos produtos com técnica de produção semelhante; 
b) renda dos consumidores; 
c) preço do produto considerado; 
d) custo ou tecnologia de produção. 
 
Numa economia em concorrência perfeita, as curvas de oferta e procura de 
determinado bem são Qs = 4P + 4 e Qd = 16 – 2P, onde Qs, Qd e p são, 
respectivamente, quantidades ofertadas e demandadas e P o preço. Neste 
caso, o preço e a quantidade de equilíbrio são respectivamente: 
a) 120 e 20,00; 
b) indeterminados; 
c) 12 e 2,00; 
d) 10 e 15,00; 
e) 2,00 e 12. 
 
Numa indústria em concorrência perfeita, a curva de oferta é definida por Qs = 
600P – 1000, enquanto a curva de demanda é definida por Qd = 4500 – 400P. 
Neste caso, a quantidade transacionada de equilíbrio (Qe) e o preço de 
equilíbrio (Pe) serão, respectivamente: 
a) 2,00 a 5,50; 
b) 2300 e 5,50; 
c) 5,00 e 4500; 
21 
 
d) 20,00 e 5500; 
e) 5,50 e 5500. 
 
3 - Cite três produtos, para cada grupo demográfico abaixo, cuja demanda 
provavelmente aumentará rapidamente se os grupos demográficos 
aumentarem a uma taxa mais alta do que a população como um todo: 
a) adolescentes: 
b) crianças com menos de cinco anos: 
c) idosos com mais de 65 anos: 
4 - Como o aumento no número de matrículas no Unileste no ano de 2013 
afetará o preço dos 
apartamentos no Bairro Caladinho de Baixo? 
 
 
 
5 - Quando o preço de um bem substituto do bem x cai, tem-se que: 
( ) a quantidade demandada do bem x permanece inalterada; 
( ) as quantidades demandadas do bem substituto e do bem x aumentam; 
( ) a quantidade demandada do bem x aumenta; 
( ) a quantidade demandada do bem x também cai; 
( ) as quantidades demandadas do bem substituto e do bem x permanecem 
constantes. 
 
6 - Quando a renda de um indivíduo cai, tudo o mais permanecendo constante, 
a sua demanda por um bem inferior: 
( ) aumenta; 
( ) cai numa proporção igual à queda de sua renda; 
( ) cai numa proporção maior do que a queda de sua renda; 
( ) cai numa proporção menor do que a queda de sua renda; 
( ) permanece inalterada. 
 
7 - Quando a renda de um indivíduo sobe (todos os outros fatores mantidos 
constantes), sua demanda por um bem normal: 
( ) sobe; 
( ) cai; 
( ) permanece a mesma; 
( ) qualquer das condições anteriores 
 
8 - Quais os fatores que são determinantes na tendência de aumento da 
demanda por carne de frango no Brasil e o que esse aumento pode causar na 
demanda e no preço do milho?22 
 
9 – Considere os riscos, em termos de saúde, ocasionados pela ocorrência da 
doença da vaca louca em alguns países. É correto afirmar que além de 
ocasionar a diminuição do consumo de carne bovina, contribuíram, também, 
para reduzir a demanda por outras fontes de proteínas, como frango e peixe? 
 
 
 
10 - Determine o preço de equilíbrio de mercado nas seguintes situações: 
a) Oferta: p=10+x e demanda: p= 20 – x 
11 - Quando o preço de certo produto for de p reais, um lojista espera oferecer 
S = 4p + 300 produtos, enquanto a demanda local é de D = −2p + 480. 
a) Para que preço de mercado a oferta será igual a demanda local? 
b) Quantos produtos serão vendidos por este preço? 
 
 
 
12- Vamos supor que numa determinada cidade exista uma feira livre onde são 
vendidas semanalmente, entre outros produtos, certa quantidade X de laranjas 
e uma quantidade Y de maçãs. Suponhamos mais que, por uma razão 
qualquer, verifica-se uma mudança na preferência dos consumidores e, em 
conseqüência, a demanda por laranjas tenha aumentado (talvez porque 
alguém tenha espalhado o boato de que a laranja é melhor para a saúde do 
que a maçã). Dado que a renda ou o poder aquisitivo dos consumidores não se 
alterou, esta preferência por mais laranjas só será satisfeita se ocorrer uma 
queda na demanda por maçã. 
 
Como a produção de maçãs e de laranjas permanece inicialmente a 
mesma de antes, o que acontecerá com os preços desses dois produtos? 
 
 
 
 
 
 
13- Suponha que você vá a um restaurante para almoçar com seus parentes e 
o garçom lhe entregue o cardápio. O que influencia a sua escolha? Um 
exemplo simples que sua escolha – e, generalizando, a das demais pessoas - 
será influenciada por diversos fatores ou variáveis que, de modo geral, serão 
as mesmas que o influenciarão em outras ocasiões ou em outras escolhas. 
Dessa forma, pode-se listar pelo menos cinco fatores principais que influenciam 
a quantidade de um bem qualquer demandada pelos consumidores de um 
determinado mercado, a saber: 
 
 
 
23 
 
E do lado dos proprietários do restaurante? Cite pelo menos cinco fatores 
principais que influenciam a quantidade dos bens (pratos ofertados): 
 
 
 
 
14- Vamos supor que a demanda pelo bem X seja expressa matematicamente 
da seguinte forma: 
QdX = f(Px, Y, Pc) 
Onde, Y é o nível de renda e Pc o preço do produto concorrente. Se, por 
hipótese, a função demanda fosse linear, e colocando números na expressão 
acima, poderíamos ter, por exemplo: 
Qdx = -3Px – 1,5Pc + 0,1Y 
Supondo, agora, que as variáveis assumam os seguintes valores: 
Px = 8 - Pc = 10 - Y = 800 
Substituindo esses valores na função acima, teremos: 
 
 
 
Faça a análise do excesso e escassez da demanda e da oferta nos seguintes 
casos: 
 
Pede-se ainda: faça a análise gráfica 
 
Texto 1 
Redução do IPI de automóveis atrai consumidores 
13/12/2008 - Agência Brasil 
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo 
governo na última quinta-feira (11), já chegou às revendedoras de automóveis . 
Os preços dos veículos de mil cilindradas, popularmente conhecidos como 1.0, 
estão, em média, R$ 2 mil mais baixos em comparação com a última semana. 
A redução do IPI começou a valer ontem (12) e vai até 31 de março de 2009. O 
corte temporário do imposto federal tem como objetivo tentar recuperar as 
vendas de veículos novos no país, que apresentou queda nos últimos meses 
em virtude da crise econômica mundial. 
Para carros populares, com motor até mil cilindradas, o IPI caiu de 7% para 
alíquota zero. Para automóveis entre mil e duas mil cilindradas movidos à 
gasolina, foi reduzida de 13% para 6,5%. Os automóveis de luxo, com motores 
24 
 
acima de 2.1, permanecem com alíquota de 25%. Nos carros a álcool, a 
alíquota mudou de 11%, para 5,5%. 
Responda ainda 
Em função do aumento da demanda por carros novos em virtude da redução 
do IPI, como fica então o mercado de carros usados (excesso, escassez de 
oferta e demanda e o equilíbrio de mercado quando retornaria?). 
 
Texto 2 
Demanda elevada atrasa chegada do Tamiflu às farmácias 
O medicamento Tamiflu só vai chegar às farmácias e drogarias depois que a 
demanda feita pelo Ministério da Saúde for atendida. A informação foi 
divulgada pelo próprio laboratório produtor do medicamento, que informou 
ainda que a prioridade no abastecimento para o governo em situações de 
emergência segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 
A capacidade de produção do remédio, de acordo com a empresa, já foi 
ampliada com o objetivo de suprir estoques adicionais. A meta é alcançar um 
total de 36 milhões de kits produzidos por mês. 
 
Na última quinta-feira, o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de 
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, rebateu as críticas 
de que a pasta tenha concentrado toda a produção e alegou que o 
medicamento só não chegou aos estabelecimentos comerciais porque não 
havia estoque para suprir a demanda. 
Depois do alerta para a gripe suína, e que o medicamento “Tamiflu” é eficaz 
contra a gripe as farmácias começaram a vender o produto 
indiscriminadamente para a população e isso é grave pois pode haver uma 
resistência do vírus a formula do rémedio tornando ineficaz a única arma contra 
o vírus. Mas o ministério da saúde já proibiu a venda do medicamento para que 
25 
 
isso não ocorra mas muitas farmácias ainda continuam vendendo sem mesmo 
precisar de receita medica. 
Responda: Com a liberação da venda do Tamilfu nas fármacias o que 
aconteceria com a oferta e a demanda deste produto (excesso e escassez) e 
quando o mercado voltaria ao equilíbrio? 
Texto 3 
 
 
A demanda de consumo de carne de frango 
 
Os hábitos do consumidor brasileiros têm mudado em anos recentes, 
evidenciando uma tendência crescente do consumo da carne de frango ao 
longo dos últimos 30 anos. Neste período o preço da carne de frango no varejo 
caiu à metade provocando um aumento de consumo de 10 vezes mais. De 
modo geral, a demanda vem crescendo. No caso do frango, por exemplo, o 
aumento na procura pode ser atribuído à diversificação dos cortes de frango 
oferecidos, atendendo às necessidades específicas de cada consumidor. 
Apenas 20% da produção são comercializados como frango inteiro e a maior 
parte, 80% de todo o frango abatido, é comercializada na forma de cortes, 
proporção que tende a aumentar devido ao contínuo desenvolvimento de novos 
produtos. 
O mercado de carne de aves aumentou significativamente desde 1990, devido 
ao ingresso de vários países importadores, fazendo com que a produção 
aumentasse para atender a esses novos consumidores. O comércio 
internacional ganha cada vez mais importância no mercado de carne de aves. 
Os principais exportadores são: EUA, Brasil, China, Hong Kong e União 
Européia. Maiores compradores: China, Hong Kong, Rússia, Japão, Arábia 
Saudita e México. 
A carne de frango representa mais de 90% do comércio de carne de aves no 
mundo. Todos os continentes produzem carne de aves, desde a granja até o 
processamento industrial. Segundo a FAO, nos últimos dez anos o rebanho 
mundial de aves aumentou cerca de 36%, enquanto as demais espécies 
tiveram um incremento mais modesto: bovinos:+3%; suínos +5%. O segmento 
avícola é um importante fornecedor de proteínas, contribuindo com 27% do 
consumo humano, porcentagem essa que era de 12% nos anos 60. 
O expressivo aumento do consumo de carne aves está ligado aos preços mais 
baixos comparados às demais carnes, por não haver restrição religiosa ao 
26 
 
consumo, pela diversidade de produtos e pelas suas características 
nutricionais. Essas vantagens são realçadas pela flexibilidadee relativa 
facilidade de produção (ciclo curto, intensiva). Com base nas recentes 
variações do consumo, a carne de aves aumentou seu potencial tanto nos 
países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. 
Pode-se prever um incremento da demanda, nos próximos anos, como 
resultado do comércio internacional, que cresceu numa média de 4% ao ano, 
nos últimos cinco anos. Isto aumentou a demanda por carne de aves, que no 
ano de 2000 comercializou cerca de 10% da sua produção contra 5% de dez 
anos atrás. 
 
5 – ELASTICIDADES 
 
Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma 
resposta em relação à mudança de preços – demanda cai quando o preço 
sobe, oferta aumenta quando o preço sobe, etc.. – mais não informa o quanto 
mais os consumidores demandarão ou os produtores oferecerão. 
O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a 
mudanças em variáveis econômicas. Por exemplo, para alguns bens os 
consumidores reagem bastante quando o preço sobe ou desce e para outros a 
demanda fica quase inalterada quando o preço sobe ou desce. No primeiro 
caso se diz que a demanda é elástica e no segundo que ela é inelástica. Do 
mesmo modo os produtores também têm suas reações e a oferta pode ser 
elástica ou inelástica. 
1- A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Ed) 
A elasticidade-preço da demanda (Ed) mede a reação dos consumidores às 
mudanças no preço. 
Essa reação é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação 
percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual no 
preço. Ou seja, 
27 
 
Ed = variação percentual na quantidade demandada 
 mudança percentual no preço 
Por exemplo: Digamos que o preço do leite muda de R$ 2,00 para R$ 2,20. 
Qual a elasticidade-preço da demanda por leite se a quantidade demandada de 
leite é de 85 mi de litros por ano quando o preço é R$ 2,20 e é de 100 mi de 
litros por ano quando o preço é R$ 2,00. Então: 
A mudança absoluta na quantidade foi de 15 mi de litros (100 – 85) para baixo. 
Em termos percentuais isso equivale a 15% pois, a quantidade era de 100 mi 
litros a R$ 2,00 que era o preço inicial. Quando o preço aumentou para R$ 2,20 
houve uma queda na quantidade demandada de 15% [100(85 – 100)%/100]. 
A mudança absoluta no preço foi de R$ 0,20 (2,20 – 2,00) para cima. Em 
termos percentuais isso equivale a 10% pois, o preço inicial era R$ 2,00 e 
aumentou para R$ 2,20 houve um aumento de 10% [100(2,20 – 2,00)%/2,00]. 
O percentual pode ser calculado por uma regra de três simples: 
Se a quantidade era 100 e caiu para 85 a uma queda de 15. Então a regra é se 
100 equivale a 100% a quanto equivalerá 15? 
 
 
O que resulta em 100x = 100*15  x = 1500/100  x=15% 
Da mesma forma o preço: O preço aumentou de 2,00 para 2,20. O aumentou 
foi de 0,20. Se 2,00 era 100% do preço quanto seria 0,20? 
 
 
O que resulta em 2x = 100*0,20  x = 20/2  x=10% 
100 ______________ 100% 
 
 
 15 ______________ x % 
2,00 ______________ 100% 
 
 
0,20 ______________ x % 
28 
 
A elasticidade desta mudança é de Ed = 15%/10% = 1,5. 
CLASSIFICANDO BENS COM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
1. ELÁSTICOS 
Se a elasticidade-preço do bem for maior que 1,00 diz-se que a demanda por 
esse bem é elástica. A variação percentual na quantidade excede a variação 
percentual no preço. Ou seja, os consumidores são bastante sensíveis a 
variações no preço. 
2. INELÁSTICOS 
Se a elasticidade-preço do bem for menor que 1,00 diz-se que a demanda por 
esse bem é inelástica. A variação percentual na quantidade é menor que a 
variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são relativamente 
insensíveis a variações no preço. 
3. ELASTICAMENTE UNITÁRIOS 
Se a elasticidade-preço do bem for igual a 1,00 diz-se que a demanda por esse 
bem é de elasticidade neutra. A variação percentual na quantidade é igual à 
variação percentual no preço. 
ELASTICIDADE E BENS SUBSTITUTOS 
A elasticidade-preço da demanda para um bem em particular é influenciada 
pela disponibilidade ou não de bens substitutos. Quanto mais bens substitutos 
estiverem disponíveis mais elástica é a demanda, se não há bens substitutos a 
demanda é inelástica. 
OUTROS DETERMINANTES DA ELASTICIDADE 
1. Tempo 
29 
 
Elasticidade de Curto-Prazo e Elasticidade de Longo-Prazo. Quanto 
mais tempo os consumidores tiverem para procurar substitutos maior 
será a intensidade de sua reação. 
2. Espaço 
A elasticidade de um mercado é diferente da elasticidade de uma única 
firma. A elasticidade do mercado diz quanto a quantidade global mudará 
se o preço geral mudar mas se uma única empresa muda seu preço a 
elasticidade é outra. 
3. Participação no Orçamento 
Se um bem representa pouco do orçamento total do consumidor a 
reação será menor a variações de preço. Exemplo: aumento de 10% no 
preço do lápis. Aumentou de R$ 1,00 para R$ 1,10. Poucas pessoas 
deixaram de comprar lápis por isso. Entretanto, se o bem tem um 
participação razoável no orçamento então as reações serão maiores. 
Exemplo: O preço do automóvel subiu 10%. Aumentou de R$ 15.000,00 
para R$ 16,500,00. Mais pessoas irão reagir a essa mudança. A 
demanda será mais elástica. 
4. Bens Necessários versos bens supérfluos 
Para bens essenciais como pão, arroz, feijão, etc a demanda é mais 
inelástica. Para bens de luxo a demanda é mais elástica. 
Exemplos de Elasticidades 
Produto Ed 
Sal 0,1 
Água 0,2 
Café 0,3 
Cigarros 0,3 
Calçados 0,7 
30 
 
Habitação 1,0 
Automóveis 1,2 
Refeições em restaurantes 2,3 
Viagens de Avião 2,4 
Cinema 3,7 
Marcas Específicas de Café 5,6 
 
 
USANDO A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
Sabendo-se da elasticidade-preço da demanda para um bem se pode 
quantificar e predizer o quanto mais de um bem será vendido a um preço 
menor e vice-versa. 
Ex: Suponha que a elasticidade da demanda por filmes num cinema seja de 
2,0 quantos ingressos a menos o dono do cinema esperaria vender a um preço 
mais elevado. Se o dono aumenta em 15% o preço então ela espera uma 
queda de 30% na quantidade de clientes (Ed= %quant / %preço ou 2,0 = 
%quant / 15% ou %quant = 2,0 * 15% = 30%). Se o preço era R$ 5,00 e ele 
tinha uma demanda diária de 200 espectadores. A R$ 5,75 ele espera ter 140 
espectadores (200 – 60 onde 60 é 30% de 200). Ele pode então calcular se 
vale a pena aumentar os preços. Na situação atual sua receita é de R$ 
1.000,00 (5*200) com o aumento sua receita passará a ser R$ 805,00 
(5,75*140). Dessa forma, neste caso, não vale a pena aumentar os preços 
dessa maneira. 
Em geral o aumento de preço tem dois efeitos, do ponto de vista do 
empresário: 
1. Efeito Positivo de vender a um preço mais alto. 
2. Efeito Negativo de vender menos. 
31 
 
A decisão de aumentar ou não dependerá de qual dos efeitos supera o outro. 
2- Elasticidade-renda 
É utilizada para medir a reação dos consumidores a mudanças na renda. 
Ei = variação percentual na quantidade demandada 
 mudança percentual na renda 
Para bens normais há uma relação positiva entre renda e quantidade 
demandada, logo a elasticidade renda é positiva. 
Para bens inferiores há uma relação negativa entre renda e quantidade 
demandada, logo a elasticidade renda é negativa. 
Diz-se que a demanda é renda-elástica se a elasticidade-renda é maior que um 
e renda-inelástica se maior que um. 
3 - A ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA (Eo) 
A elasticidade-preço da oferta (Eo) mede a reação dos vendedores às 
mudanças no preço. 
Essa reação também é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação 
percentual na quantidade ofertada divididapela mudança percentual no preço. 
Ou seja, 
Ed = variação percentual na quantidade demandada 
 mudança percentual no preço 
Dos determinantes o tempo tem grande importância, pois a elasticidade de 
curto-prazo será em geral diferente da de longo-prazo. Assim, ao longo do 
tempo, quando as firmas têm possibilidade de reagir mais intensamente às 
variações de preço, a curva de oferta irá se tornando cada vez mais elástica. 
 
EXERCÍCIOS DE ELASTICIDADES 
 
32 
 
1) Suponha que a elasticidade-preço da demanda por passagens aéreas 
seja 2. O que aconteceria com a quantidade demandada de passagens 
aéreas se o preço diminuísse em 5%? 
 
Sabemos que: Ed = variação percentual na quantidade demandada 
 _____________________________________ 
 Variação percentual no preço 
 
 
Conclusão: 
 
2) Suponha que uma empresa tenha aumentado o preço de um televisor 
de R$ 700,00 para $ 900,00 por unidade, e que devido a isso a venda 
desse produto tenha diminuído de 200 para 150 unidades por mês. 
Calcule (utilizando a fórmula de elasticidade no ponto médio) e 
classifique a elasticidade-preço da demanda. 
 
 
Ed = Qd2 – Qd1 / Qd2 + Qd1 
 ___________________ = 
 P2 – P1 / P2 + P1 
 
A elasticidade-preço da demanda por televisores é: ______________ 
 
3) Suponha que o coeficiente da elasticidade-renda de um bem seja 2. O 
que aconteceria com a quantidade demandada desse bem caso a renda 
da população aumentasse em 10%? Como esse bem seria classificado? 
 
Sabemos que: Er = variação percentual na quantidade 
 _____________________________________ 
 Variação percentual na renda 
 
 
 
33 
 
Conclusão: 
 
 
4) Suponha que um aumento de 10% no preço do bem X tenha provocado 
um aumento de 5% na quantidade adquirida do bem Y, então X e Y são 
bens? ______________________ 
 
Por quê? 
 
 
5) Supunha que o preço do bem X tenha aumentado de $ 3,00 para $ 
4,500 por unidade. E que devido a isso a quantidade ofertada desse 
bem tenha diminuído de 500 para 400 unidades por semana. Qual a 
elasticidade preço da oferta? (Usar a fórmula do ponto médio) 
 
Ed = Qd2 – Qd1 / Qd2 + Qd1 
 ___________________ = 
 P2 – P1 / P2 + P1 
 
A elasticidade-preço da oferta do bem X é: _____________________ 
 
6) O trigo é uma mercadoria importante no mercado. Durante as décadas 
de 80 e 90 as modificações no mercado do trigo nos EUA tiveram 
importantes consequências para os fazendeiros. Para compreender o 
ocorrido, vamos examinar o que aconteceu com a oferta e a demanda 
neste período. 
A partir de levantamentos estatísticos, tem-se que em 1981 a curva da 
oferta do trigo poderia ser aproximadamente expressa da seguinte 
maneira: Qo = 1800 + 240p. Na qual o preço está expresso em dólares 
por bushel ( 1 bushel =35,238 litros) por ano. Esses levantamentos 
indicam também que, em 1981, a curva de demanda do trigo era: Qo = 
3550 - 266p 
 
Quais são o preço e a quantidade em equilíbrio? 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Calcule a elasticidade-preço da demanda no ponto médio. Faça a 
análise da receita (aumento/diminuição) em relação à demanda elástica, 
inelástica e unitária. 
 
Ponto Preço 
($) 
Quantidade 
Demandada 
Elasticidade Receita 
Total 
(Preço x 
Quantidade 
A 
 
B 
 
C 
 
D 
 
E 
 
F 
 
G 
 
H 
10,00 
 
9,00 
 
8,00 
 
7,00 
 
6,00 
 
4,00 
 
3,00 
 
2,00 
0 
 
50 
 
100 
 
150 
 
175 
 
250 
 
300 
 
350 
 
 
Cálculo e Análise: 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
1. Coloque f(falso) ou v(verdadeiro) nas seguintes assertivas, e quando a 
resposta estiver falsa colocar a justificativa correta: 
 
( ) Concorrência Perfeita é uma estrutura de mercado, idealizada pelos 
clássicos, na qual ofertantes e demandantes não possuem nenhuma influência 
sobre o preço. 
( ) Monopólio é uma estrutura de mercado na qual existe muitos vendedores e 
muitos compradores, sendo uma das causas para seu aparecimento a 
concessão de uma patente durante um determinado período de tempo. 
( ) Oligopólio é uma estrutura de mercado na qual existe um pequeno número 
de vendedores, diante de um grande número de compradores. 
 
2. Praticando: 
2.1. Em alguns setores ____________________ ocorre cooperação entre as 
empresas, porém em outros elas competem agressivamente, mesmo que isso 
signifique lucros menores. Para entendermos a razão disso é preciso levar em 
consideração o modo pelo qual essas empresas decidem seus níveis de 
produção e seus preços. Essa sentença se refere à: 
a) oligopolistas b) monopolistas c) de concorrência perfeita d) de concorrência 
monopólica e) nenhuma das anteriores 
 
 
2.2. Em um mercado ____________________ , algumas ou todas empresas 
explicitamente fazem coalizões: elas coordenam seus preços e níveis de 
produção de maneira que possam maximizar seu lucro conjunto. Exemplo 
desse tipo de estrutura de mercado é o da OPEP (organização dos países 
exportadores de petróleo). 
 
a) de concorrência perfeita b) de monopólio c) cartelizado d) concorrência 
monopólica. e) nenhuma das anteriores 
 
2.3. Identifique o tipo de mercado (concorrência perfeita, monopolística, cartel, 
oligopólio) mais provável nas seguintes situações: 
36 
 
a) Há poucas firmas e altas barreiras à entrada de novas firmas. 
b) Uma central de laticínios determina qual deve ser a produção de leite e 
exige que todo o leite seja vendido para a central. 
c) Há muitos restaurantes numa cidade, e o cardápio de cada um é 
ligeiramente diferente do dos outros. Ë fácil entrar no negócio de 
restaurantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) De acordo com a numeração abaixo, identifique as hipóteses, definições 
e características das estruturas de mercado. 
 
1 – Concorrência perfeita 2-Monopólio 3-Concorrência monopolista 4-
Oligopólio 
 
 
 Não existem barreiras legais e econômicas tanto para a entrada quanto 
para a saída de firmas no mercado. 
 É uma situação de mercado em que uma única firma vende um produto 
que não tenha substitutos próximos 
 É uma situação de mercado na qual o número de compradores e 
vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, 
consegue afetar o preço. 
 Existência de Dificuldades para Entrar na Indústria. 
 É uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas 
domina o mercado, controlando a oferta de um produto que pode ser 
homogêneo ou diferenciado. 
 É uma situação de mercado na qual existem muitas firmas vendendo 
produtos diferenciados que sejam substitutos entre si. 
 Esta hipótese garante tanto aos compradores quanto aos vendedores 
terem informação perfeita sobre o mercado: ambos conhecem a qualidade 
do produto e seu preço vigente (transparência de mercado). 
 Uma única firma oferece o produto em um determinado mercado 
 Existência de Poucas Firmas. 
 Existência de um Grande Número de Compradores e Vendedores. 
 Os produtos colocados no mercado pelas firmas são homogêneos, ou 
seja, são perfeitos substitutos entre si (várias firmas produzindo o mesmo 
produto). Como resultado, os compradores são indiferentes quanto à firma 
da qual eles irão adquirir o produto. 
 Cada Firma Produz e Vende um Produto Diferenciado, embora Substituto 
Próximo. 
 
 
 
Exercícios de teoria dos custos 
37 
 
 
 
1) Qual a importânciado estudo dos custos para uma empresa? 
 
 
 
 
 
 
2) Apure o lucro econômico e o lucro contábil de acordo com o quadro 
abaixo: 
Item Lucro Contábil Lucro Econômico 
Receita Total 900.000 900.000 
( - ) Custos Explícitos 
Custos de Matéria Prima 250.000 250.000 
Salários 500.000 500.000 
Eletricidade 20.000 20.000 
Propaganda 40.000 40.000 
Juros pagos 10.000 10.000 
Outros pagamentos 10.000 10.000 
( - ) Custos Implícitos 
Salário 0 70.000 
Aluguel 0 30.000 
Juros 0 20.000 
( = ) Resultado 
 
3) O que são custos fixos? Dê exemplos. 
 
4) O que são custos variáveis? Dê exemplos. 
 
 
5) De acordo com o quadro abaixo: 
a) Construa o gráfico do Custo total e da receita total; 
b) Determine graficamente e explique o ponto de equilíbrio. 
38 
 
Preço Quant. CF Cv CT RT LT 
100 500 100.000 25.000 125.000 50.000 -75.000 
100 1000 100.000 50.000 150.000 100.000 -50.000 
100 1500 100.000 75.000 175.000 150.000 -25.000 
100 2000 100.000 100.000 200.000 200.000 0 
100 2500 100.000 125.000 225.000 250.000 +25.000 
100 3000 100.000 150.000 250.000 300.000 +50.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE PONTO DE EQUILIBRIO E TEORIA DOS CUSTOS 
 
 
 
Exercício 1 - Ponto de Equilíbrio pelo gráfico 
 
 
Estruture e explique o gráfico abaixo, de acordo com o quadro dos custos, 
receitas, lucro e do ponto de equilíbrio. 
 
39 
 
 
Preço Quant. CT RT LT 
100 500 125.000 50.000 -75.000 
100 1000 150.000 100.000 -50.000 
100 1500 175.000 150.000 -25.000 
100 2000 200.000 200.000 0 
100 2500 225.000 250.000 +25.000 
100 3000 250.000 300.000 +50.000 
 
 
Custos 
Totais e 
Receitas 
totais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quantidade 
 
 
 
Exercício 2 - Ponto de Equilíbrio pela fórmula 
 
A) - A Indústria A Mineirinha Ltda apresentou os seguintes dados para a elaboração 
dos diversos pontos de equilíbrio no mês de maio/2013: 
Preço de venda unitário: R$ 200,00 – Custos fixos mensais: 20.000,00 – Despesas 
Fixas Mensais: 15.000,00, os custos variáveis totalizaram 60,00 a unidade – As 
despesas variáveis 25,00 a unidade. 
 
Custos e despesas fixas 
_____________________ = _________________________ = ________ unidades 
 
PV u – (VCu + DVu) 
 
Verificação dos resultados: 
 
Receita Total ........................................... 
( - ) Custos fixos ..................................... 
40 
 
( - ) Despesas fixas ................................. 
( - ) Custos Variáveis .............................. 
( - ) Despesas Variáveis ......................... 
( = ) Lucro ................................................ R$ 0,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 3 - Esquema básico da contabilidade de custos 
Relatório de gastos elaborado pela contabilidade 
1º. PASSO - Separar os gastos classificando-os em custos (diretos e 
indiretos) e despesas (administrativas, vendas e financeiras). 
 
Gastos Valor Custo/Despesa CD/CI/DA/DF/DV 
Comissões de 
vendedores 
60.000 DESPESA VENDAS 
Salário da Fábrica 120.000 CUSTO DIRETO 
Matéria Prima 
Consumida 
400.000 CUSTO DIRETO 
Salário Administração 80.000 DESPESA ADMINISTRATIVA 
Depreciação na Fábrica 60.000 CUSTO INDIRETO 
Despesas Financeiras 40.000 DESPESA FINANCEIRA 
Honorários da Diretoria 30.000 DESPESA ADMINISTRATIVA 
Mat. Diversos de 
Fabricação. 
20.000 CUSTO INDIRETO 
Energia Elétrica 
Fábrica 
80.000 CUSTO DIRETO 
Manutenção da Fábrica 60.000 CUSTO INDIRETO 
Despesas de entrega 30.000 DESPESA VENDAS 
Depreciação escritório 15.000 DESPESA ADMINISTRATIVA 
Materiais consumo no 
escritório 
5.000 DESPESA ADMINISTRATIVA 
Seguros Fábrica 20.000 CUSTO INDIRETO 
Separação de custos e despesas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
TOTAL DOS CUSTOS 
DESPESAS: 
ADMINISTRATIVAS 
 
 
 
 
SUBTOTAL 
VENDAS 
 
 
SUBTOTAL 
FINANCEIRAS 
TOTAL DAS DESPESAS 
2º passo: Apropriação dos custos diretos. 
A empresa produz A, B e C (produtos diferentes). 
Sistema de requisição (MAT. PRIMA) 
Prod. A .... 165.000,00 - Prod. B ....... 120.000,00 
Prod. C ... 115.000,00 - TOTAL....R$ 400.000,00 
Mão de Obra Direta (salários) [sistema de apontamento] 
Prod. A ..... 45.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 40.000,00 
TOTAL...............................R$120.000,00 
Energia Elétrica) [sistema de apontamento] 
Prod. A ..... 25.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 20.000,00 
TOTAL...............................R$ 80.000,00 
Resumo (quadro I) 1º e 2º passos: 
Custos A B C Indireto TOTAL 
Matéria Prima 
Mão de obra direta 
Energia elétrica 
Depreciação 
Seguros 
Materiais diversos 
Manutenção 
TOTAL 
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos. 
42 
 
PRODUTOS Custos diretos Custos Indiretos Total 
Prod. A 
Prod. B 
Prod. C 
Total 
Obs: distribuir o total dos custos indiretos de acordo com a porcentagem dos 
custos diretos de cada produto (Ex. custo total do produto A / pelo total dos 
custos diretos e A, B e C) 
Produto A = ______________ = 
 
Produto B = ______________ = 
 
Produto C = ______________ = 
 
Resultado com as vendas: 
PRODUTO PRODUÇÃO VENDAS Preço de custo 
PRODUTO A 60.000 40.000 Produto A =4,96 
PRODUTO B 40.000 20.000 
PRODUTO C 30.000 20.000 Produto B = 6,02 
PRODUTO PREÇO DE VENDA POR UNIDADE 
PRODUTO A 18,00 
PRODUTO B 22,00 Produto = 7,39 
PRODUTO C 26,00 
Dados para elaboração da DRE 
Impostos: CSL 10%, ICMS 18%, IPI 10%, IRPJ 15%, PIS 0,65%, COFINS 3%, 
Receitas não operacionais R$ 10.000,00 – Despesas não operacionais R$ 5.000,00. 
Demonstração do Resultado do Exercício 
RECEITA BRUTA DE VENDAS 1.680.000,00 
PRODUTO A – 18,00 x 40000 720.000,00 
PRODUTO B – 22,00 x 20000 440.000,00 
PRODUTO C – 26,00 x 20000 520.000,00 
 (-) Deduções (531.720,00) 
ICMS s/vendas – 18% 302.400,00 
PIS - 0,65% 10.920,00 
COFINS – 3% 50.400,00 
43 
 
IPI s/vendas – 10% 168.000,00 
(=) RECEITA LÍQUIDA 1.148.280,00 
 (-) Custo dos produtos vendidos (466.600,00) 
PRODUTO A – 4,96 X 40000 198.400,00 
PRODUTO B – 6,02 X 20000 120.400,00 
PRODUTO C – 7,39 X 20000 147.800,00 
(=) LUCRO BRUTO 681.680,00 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (260.000,00) 
 Despesas com Vendas 90.000,00 
 Despesas Financeiras 40.000,00 
 Despesas Administrativas 130.000,00 
(=) LUCRO OPERACIONAL 421.680,00 
(=) LUCRO ANTES DO IR 426.680,00 
( + ) Receitas não operacionais 10.000,00 
( - ) Despesas não operacionais (5.000,00) 
 Prov. P/ Imposto Renda – 15% (64.002,00) 
 Prov. P/ contribuição social - 10% (42.668,00) 
(=) LUCRO DEPOIS DO IR/Lucro Líquido 320.010,00 
 
Obs: 
 
1) Preço de custo de cada produto = custo total dividido pela quantidade 
produzida 
2) Receita de vendas = preço de venda de cada produto x quantidade 
vendida 
3) Custo dos produtos vendidos = preço de custo de cada produto x 
quantidade vendida 
 
 
 
EXERCÍCIO DE REVISÃO PARA A 3ª. AVALIAÇÃO 
 
Exercício 1 – Ponto de equilíbrio 
 
A Indústria A Mineirinha Ltda apresentou os seguintes dados para a elaboração 
dos diversos pontos de equilíbrio no mês de maio/2013: 
- Preço de venda unitário: R$ 140,00 – Custos fixos mensais: 15.000,00 – 
Despesas Fixas Mensais: 8.000,00, os custos variáveis totalizaram 50,00 a 
unidade – As despesas variáveis 20,00 a unidade, – Custos de depreciaçãoforam de 20% dos custos fixos – O valor do patrimônio líquido foi de R$ 
30.000,00 e os sócios desejam um lucro de 30% do P.L. 
- Pede-se calcular os diversos pontos de equilíbrio e explicar os 
resultados obtidos. 
 
1) PEC= Custos e despesas fixas / PVu – (CVu + DVu) 
 
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades 
44 
 
 
 
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão 
capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis. 
 
 
2) PEF= (Custos e despesas fixas) - depreciação / PVu – (CVu + DVu) 
 
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades 
 
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão 
capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis, 
excluindo a depreciação (por ser um item não financeiro- não se paga a 
depreciação). 
3) PEE= (Custos e despesas fixas) + margem de lucro / PVu – (CVu + 
DVu) 
 
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades 
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão 
capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis e 
ainda garantir uma margem de lucro de ___________________ . 
 
 
Exercício 2 – Esquema básico da contabilidade de custos 
 
Relatório de gastos elaborado pela contabilidade 
1º. PASSO - Separar os gastos classificando-os em custos (diretos e 
indiretos) e despesas (administrativas, vendas e financeiras). 
 
Gastos Valor Custo/Despesa CD/CI/DA/DF 
Comissões de 
vendedores 
 
100.000 
 
Salário da Fábrica 120.000 
Matéria Prima 
Consumida 
 
450.000 
 
Salário Administração 60.000 
Depreciação na Fábrica 40.000 
Despesas Financeiras 40.000 
Honorários da Diretoria 20.000 
Mat. Diversos de 
Fabricação. 
 
20.000 
 
Energia Elétrica Fábrica 100.000 
Manutenção da Fábrica 90.000 
Despesas de entrega 50.000 
Materiais consumo no 
escritório 
 
15.000 
 
Correios/Telefone 15.000 
Seguros Fábrica 30.000 
TOTAL DO PERÍODO 1.115.000 
45 
 
Separação de custos e despesas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL 
 
DESPESAS 
850.000 
ADMINISTRATIVAS 
 
 
 
 
 
SUBTOTAL 110.000 
VENDAS 
 
 
SUBTOTAL 150.000 
FINANCEIRAS 40.000 
TOTAL DAS DESPESAS 
2º passo: Apropriação dos custos diretos. 
A empresa produz A, B e C (produtos diferentes). 
 M. Obra (salários)........... Mat. Prima .............. 
Energia Elétrica.......... Custos diretos.................... 
 
Sistema de requisição (MAT. PRIMA) 
Prod. A .... 250.000,00 - Prod. B ....... 95.000,00 
Prod. C ... 105.000,00 - TOTAL....R$ 450.000,00 
Mão de Obra Direta (salários) [sistema de apontamento] 
Prod. A ..... 65.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 20.000,00 
TOTAL...............................R$120.000,00 
46 
 
Energia Elétrica) [sistema de apontamento] 
Prod. A ..... 40.000,00 - Prod. B ...... 20.000,00 - Prod. C .... 40.000,00 
TOTAL...............................R$ 80.000,00 
 
 
 
 
Resumo (quadro I) 1º e 2º passos: 
Custos A B C Indireto TOTAL 
Matéria Prima 
Mão de obra direta 
Energia elétrica 
Depreciação 
Seguros 
Materiais diversos 
Manutenção 
TOTAL 355000 150000 165000 180000 850000 
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos. 
PRODUTOS Custos diretos Custos Indiretos Custo Total 
Prod. A 
Prod. B 
Prod. C 
Total 670000 180000 850000 
Obs: distribuir o total dos custos indiretos de acordo com a porcentagem dos 
custos diretos de cada produto. 
Produto A = ______________ = 
 
Produto B = ______________ = 
 
Produto C = ______________ = 
Resultado com as vendas: 
47 
 
PRODUTO PRODUÇÃO VENDAS 
PRODUTO A 80.000 70.000 
PRODUTO B 50.000 40.000 
PRODUTO C 40.000 30.000 
PRODUTO PREÇO DE VENDA POR UNIDADE 
PRODUTO A 20,00 
PRODUTO B 25,00 
PRODUTO C 30,00 
 
 
Cálculo do Preço de venda de cada Produto: 
Preço de venda por unidade x quantidade vendida 
Produto A = ______________ = 
 
Produto B = ______________ = 
 
Produto C = ______________ = 
Cálculo do Preço de Custo de cada Produto: 
Custo total (3º. Passo) / quantidade produzida x quantidade vendida 
Produto A = ______________ = 
 
Produto B = ______________ = 
 
Produto C = ______________ = 
 
Dados para elaboração da DRE 
Impostos: CSL 10%, ICMS 18%, IPI 10%, IRPJ 15%, PIS 0,65%, COFINS 3%, 
Receitas não operacionais R$ 10.000,00 – Despesas não operacionais R$ 5.000,00. 
Demonstração do Resultado do Exercício 
RECEITA BRUTA DE VENDAS 
48 
 
PRODUTO A 
PRODUTO B 
PRODUTO C 
 (-) Deduções 
ICMS s/vendas 
PIS 
COFINS 
IPI s/vendas 
(=) RECEITA LÍQUIDA 
 (-) Custo dos produtos vendidos 
PRODUTO A 
PRODUTO B 
PRODUTO C 
(=) LUCRO BRUTO 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
 Despesas com Vendas 
 Despesas Financeiras 
 Despesas Administrativas 
(=) LUCRO OPERACIONAL 
(=) LUCRO ANTES DO IR 
( + ) Receitas não operacionais 
( - ) Despesas não operacionais 
 Prov. P/ Imposto Renda 
 Prov. P/ contribuição social 
(=) LUCRO DEPOIS DO IR/Lucro Líquido 
 
Esquema básico da contabilidade de custos 
 
Relatório de gastos elaborado pela contabilidade 
1º. PASSO - Separar os gastos classificando-os em custos (diretos e 
indiretos) e despesas (administrativas, vendas e financeiras). 
Gastos Valor Custo/Despesa CD/CI/DA/DF/DV 
Comissões de 
vendedores 
 
100.000 
despesa Vendas 
Salário da Fábrica 120.000 custo Custo direto 
Matéria Prima 
Consumida 
 
450.000 
custo Custo direto 
Salário Administração 60.000 despesa Administrativa 
Depreciação na Fábrica 40.000 custo Custo indireto 
Despesas Financeiras 40.000 despesa Financeira 
Honorários da Diretoria 20.000 despesa Administrativa 
Mat. Diversos de 
Fabricação. 
 
20.000 
custo Custo indireto 
Energia Elétrica Fábrica 100.000 custo Custo direto 
Manutenção da Fábrica 90.000 custo Custo indireto 
49 
 
Despesas de entrega 50.000 despesa Vendas 
Materiais consumo no 
escritório 
 
15.000 
despesa Administrativa 
Correios/Telefone 15.000 despesa Administrativa 
Seguros Fábrica 30.000 custo Custo indireto 
TOTAL DO PERÍODO 1.115.000 
Separação de custos e despesas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL 
 
DESPESAS 
850.000 
ADMINISTRATIVAS 
 
 
 
 
 
SUBTOTAL 110.000 
VENDAS 
 
 
SUBTOTAL 150.000 
FINANCEIRAS 40.000 
TOTAL DAS DESPESAS 
2º passo: Apropriação dos custos diretos. 
A empresa produz A, B e C (produtos diferentes). 
 M. Obra (salários)........... Mat. Prima .............. 
Energia Elétrica.......... Custos diretos.................... 
 
 
Resumo (quadro I) 1º e 2º passos: 
50 
 
Custos A B C Indireto TOTAL 
Matéria Prima 250000 95000 105000 - 450000 
Mão de obra direta 65000 35000 20000 - 120000 
Energia elétrica 40000 20000 40000 - 100000 
Depreciação 40000 40000 
Seguros 30000 30000 
Materiais diversos 20000 20000 
Manutenção 90000 90000 
TOTAL 355000 150000 165000 180000 850000 
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos. 
PRODUTOS Custos diretos Custos Indiretos Custo Total 
Prod. A 355000 95382 450382 
Prod. B 150000 40302 190302 
Prod. C 165000 44316

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