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Receptores farmacológicos ionotrópicos

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Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Receptores farmacológicos 
ionotrópicos 
FARMACODINÂMICA 
Estudo das interações moleculares 
entre fármacos e constituintes do corpo 
(quase sempre de natureza proteica), as 
quais por uma série de eventos, 
resultam numa resposta farmacológica. 
RECEPTOR: componente de uma 
célula ou organismo que interage com 
um fármaco e dá início a uma cadeia de 
eventos que leva aos efeitos 
observados desse fármaco. 
Relação chave – fechadura (obsoleto, 
pois há modificação estrutural). 
Receptores fisiológicos: moléculas 
que normalmente estão na superfície 
das células e possuem seus ligandos 
endógenos (hormônios, 
neurotransmissores, sinalizadores, etc). 
Agonistas: fármacos que conseguem 
mimetizar a ação do ligando endógeno. 
Antagonista: ocupa o local no receptor, 
sem conseguir realizar a função do 
ligando. 
Quando um fármaco e um receptor 
interagem, surge um complexo: 
fármaco-receptor. A formação desse 
complexo geralmente leva a alteração 
do funcionamento celular. 
Natureza dos receptores: são partes 
integrantes de determinadas 
macromoléculas dos seres vivos, na 
maioria dos casos são proteínas. 
OBS: os receptores trazem sinais de 
fora para dentro da célula, levando à 
modificações intracelulares, por 
exemplo, a formação de segundos 
mensageiros. 
Funções: 
• Acoplamento ao ligante apropriado 
(domínio de ligação). 
• Propagação do sinal regulador na 
célula alvo (domínio efetor). 
Propagação do sinal: 
• Interação do receptor com proteína 
efetora. 
• Proteína efetora – promove a 
síntese ou liberação de uma outra 
molécula reguladora intracelular 
(segundo mensageiro). 
TIPOS DE LIGAÇÃO: 
Ligação covalente: resulta do 
compartilhamento de um ou mais pares 
de elétrons e é uma ligação forte e 
estável, podendo ser irreversível. 
Ligação iônica: resulta de uma atração 
eletrostática entre íons de cargas 
opostas; sendo os receptores 
constituídos de aminas, carboxilas, 
hidroxilas e fosfatos. 
Ligações de hidrogênio: se formam 
quando um átomo de hidrogênio está 
ligado a dois outros átomos muito 
eletronegativos, como os de nitrogênio e 
oxigênio; são relativamente fracas. 
Forças de Van der Waals: são ligações 
muito fracas que dependem de átomos 
neutros e da menor distância entre eles, 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
formado por uma deformação acidental 
e momentânea de nuvens eletrônicas 
de outros átomos. Juntamente com as 
pontes de hidrogênio são importantes 
para a especificidade. 
 
TIPOS PRINCIPAIS DE INTERAÇÕES FÁRMACO - RECEPTOR
RECEPTORES IONOTRÓPICOS: a 
passagem de íons e outras moléculas 
hidrofílicas através da membrana 
plasmática é necessária para 
numerosas funções celulares. 
• Influência direta na permeabilidade 
celular, permitindo entrada de certos 
íons através de canais específicos. 
• A atividade é muito rápida. 
• Pode ocorrer a entrada de Na+ e 
Ca+² que despolarizam a membrana 
e geram potencial de ação ou de Cl- 
que hiperpolariza a membrana, 
inibindo o potencial de ação. 
Receptores ligados a canais: 
• Denominados receptores 
ionotrópicos. 
• Participam principalmente da 
transmissão rápida. 
• Proteínas oligoméricas ao redor de 
um canal. 
• Ligação do ligante → abertura do 
canal em milissegundos. 
• Ex: nAch, GABA – A, NMDA. 
 
A bicamada lipídica é uma barreira à 
íons hidratados; o canal iônico oferece 
um ambiente polar para a difusão de 
íons através da membrana (canal aberto 
ou fechado). 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
 
Normalmente, os canais iônicos são 
feitos de 5 subunidades proteicas. 
• Heteropentâneo; homohexano. 
Os domínios são designados por letras 
gregas. 
Canal regulado por ligante: abertura e 
fechamento do canal. 
• Mudança conformacional: 
 
• Tamponamento intracelular ou 
extracelular: 
 
• Partículas do meio extracelular ou 
intracelular: 
 
• Ligantes: 
 
É o mecanismo mais importantes, pois 
os fármacos se ligam no lado 
extracelular em um domínio de ligação 
de um endógeno. A ligação do 
endógeno pode tanto abrir, quanto 
fechar o canal. 
O ligante intracelular também pode 
realizar esse processo. 
• Enzimas quinases (adiciona fosfato) 
e fosfatase (remove fosfato). 
o Fosforilação / quinase: abre o 
canal 
o Defosforilação / fosfatase: fecha 
o canal. 
 
Canal regulado por voltagem: 
abertura e fechamento do canal. 
• A célula está polarizada e, a 
chegada de um potencial de 
membrana despolariza membrana. 
 
• Proteínas do citoesqueleto: 
 
 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Os canais iônicos controlados por 
voltagem: 
• Abrem quando a membrana é 
despolarizada. 
o Ex: canais de Na+, K+ e Ca+². 
• Bloqueados fisicamente. 
o Ex: anestésicos locais: bloqueio 
do canal de Na+. 
• Podem ser modulados. 
o Ex: Diidropiridinas: inibe canal 
de Ca+². 
Regulação mediada por ligante – ex: 
receptor nicotínico de acetilcolina. 
 
A acetilcolina é sintetizada pela enzima 
colina acetiltransferase a partir de Acetil 
CoA + aminoálcool colina. 
• Neurotransmissor de distribuição 
difusa no SNC. 
• O aumento de sua atividade nos 
núcleos da base relaciona-se com o 
mal de Parkinson. 
• Diminuição de sua atividade no 
hipocampo e neocórtex parece se 
relacionar com a doença de 
Alzheimer. 
Os receptores nicotínicos de acetilcolina 
são particularmente sensíveis à 
nicotina; localizados no SNC e fibras 
pré-ganglionares do SNA. 
 
Glutamato 
• Neurotransmissor excitatório no 
SNC. 
• Distribuído por todo SNC. 
• Envolvido em patologias 
relacionadas ao aumento de 
susceptibilidade às convulsões 
epilépticas. 
• Fármacos antagonistas do 
glutamato estão sendo testados 
para tratamento da epilepsia. 
 
GABA: ácido gama – amino – butírico. 
• Principal neurotransmissor inibitório 
no SNC. 
• Distribuído por todo SNC. 
• Participa nos efeitos de ansiolíticos, 
hipnóticos e anticonvulsivantes. 
• É alvo para os benzodiazepínicos. 
É um canal de Cl- e a abertura do canal 
causa uma hiperpolarização – inibitório 
(GABA – A). 
• Causa a estabilização do canal 
aberto – influxo do Cl-. 
 
 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
OBS: a permeabilidade do canal não 
pode ser alterada durante um certo 
período de tempo: período refratário do 
canal. 
• O canal de sódio regulado por 
voltagem sofre um ciclo de ativação, 
abertura do canal, fechamento do 
canal e inativação do canal. 
• Durante o tempo de inativação 
(refratário), o canal não pode ser 
reativado durante alguns 
milissegundos, mesmo se o 
potencial de membrana retornar 
para uma voltagem que 
normalmente estimula a abertura do 
canal. 
• Alguns fármacos ligam-se com 
diferentes afinidades a estados 
diferentes do mesmo canal iônico e 
é importante no mecanismo de ação 
de alguns anestésicos locais e 
agentes antiarrítmicos.

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