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Doenças não infecciosas da orelha externa

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Congênitas (alterações
permanentes): 
 
A fístula pode gerar problemas
futuros e vir acompanhada de
más formações
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
DA ORELHA EXTERNA 
DEFORMIDADES AURICULARES
Anotia (ausência de orelha);
Microtia (acontece mais no
sexo masculino e na orelha
direita);
Atresia (imperfuração,agenesia);
Estenose (estreitamento)
congênito de MAE
Adquiridas (sequelas): 
 
Orelha em "couve-flor"
Estenose adquirida de MAE 
 Classificação da gravidade>>> 
GRAU I: maioria das estruturas
são próximas ao normal.
GRAU II: algumas estruturas
são normais.
GRAU III: nenhuma estrutura é
normal (orelha de
amendoim/anotia)
Deformidades menores (GRAU I)
Macrotia
Protusão
Criptotia
Ausência do 1/3 superior da hélice
Ausência do tragus
Ausência ou deformidade do
lóbulo
Tubérculo auricular (de Darwin)
Apêndices auriculares
Hipertrofia de concha
Hipoplasia da anti-hélice 
Fístula 
Deformidades 
(GRAU II e III - displasias)
Atresia aural congênita (AAC)
Estenose congênita do MAE
Epidemiologia>>> 
- 1/3 dos casos tem outras
anormalidades congênitas;
- Caracteriza uma síndrome
em 9% dos casos;
- Lábio leporino/ defeitos
cardíacos em 30% dos casos;
- Avaliação com Genética
Médica;
- Microtia se associa a atresia
(agensesia, imperfuração)/
estenose do MAE em 90% dos
casos.
A atresia aural congênita
acontece +/- 1:20.000 nascidos
vivos
Os não elegíveis a cirurgia, é
prescrito o tratamento com o
fonoaudiólogo.
MICROTIA/ANOTIA
- Maioria dos casos não tem
uma causa definida 
- Possíveis associações: álcool,
diabetes, cromossomopatias,
eposição intra-uterina
(talidomia, radiação, vírus...)
 Fisiopatologia da atresia aural
congênita 
Embriogênese anormal
Falência no desenvolvimento ou
canalização do 1º arco branquial
Placa atrésica 
Martelo é mais deformado com
cabeça fixa na placa atrésica
(fundido com a bigorna) 
Nervo facial anormalmente
localizado 
Etiologia:>>> 
- Unilateral em 70% dos casos
Tratamento:>>> 
Manejo pelo ORL: 
Microtia (avalia a cirurgia
reconstrutiva)
Atresia/estenose MAE
(cirurgia: canalplastia,
meatoplastia, reconstrução da
cadeia ossicular).
PA unilateral: assento preferencial na
escola.
PA bilateral profunda: habilitação em
fala e linguagem.
PA bilateral não-profunda: prótese
auditiva bilateral de via óssea;
Variações morfológicas:>>> 
Atenção especial na pré-moldagem
auricular para AASI.
Meato acústico externo:
- Raso (membrana timpânica
próxima ao poro acústico externo-
entrada do MAE)
- Poro acústico externo amplo
(cavidade cirúrgica de
mastoidectomia)
- Ascendente - "Em ampulheta"
- Descendente - "Em corneta"
DERMATITES
Inflamação na pele: "otite externa
não-infecciosa".
Tempo de evolução:
- aguda
- crônica
- crônica agudizada
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
DA ORELHA EXTERNA 
Dermatite seborréica
Associada a glândulas sebáceas
Tratamento com ORL:
- Orientação ao paciente
- Procedimentos otológicos
- Medicamentos
Implicações audiológicas: 
- Queratose obliterante
Toda a orelha externa ou segmentos
Outras lesões: couro cabeludo,
pálpebras, testa, sulco nasolabial.
Dermatite de contato
Sensibilidade a medicação tópica,
cosméticos, produtos de higiene,
metais de adereços, prótese
(molde do AASI)
Hiperhidrose
Doença genética
2% da população
Acomete qualquer parte do corpo
Tratamento com ORL e
dermatologista
Rolha de Cerúmen
Acúmulo de cerúmen (cera)
Frequentemente associado ao
uso de haste algodoada,
estreitamento, AASI, senilidade,
hipertricose, predisposição.
Hipoacusia condutiva (15-35dB),
autofonia, plenitude auricular,
tontura.
Tratamento ORL: retirada com
irrigação, curetas e aspiradores
associados ou não a
medicamentos.
Implicações audiológicas
Nunca diga que o ORL vai fazer
lavagem, pois há outras
técnicas ORL
Psoríase
Auricular: sudorese excessiva, uso de
AASI.
Pré-Auricular: síndrome de Frey - pós
parotidectomia, trauma ou infecção.
Corpos Estranhos
Frequente em crianças e
portadores de doenças mentais 
>>> Tipos:
Animados (insetos, míiase)
Inanimados (sólidos, líquidos e
pastosos.
>>> Complicações: 
Trauma auricular, otites, disjunção
de cadeia ossicular, perfuração de
MT (causada por míiase).
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
DA ORELHA EXTERNA 
Trauma Auricular
>>> Lesões do Pavilhão:
- Contusão; - Laceração;
- Hematoma; - Avulsão;
- Mordedura; - Queimaduras; 
>>> Lesões do MAE e/ou MT:
- Escoriações; - Laceração;
- Hematoma; - Queimaduras;
- Perfuração de MT;
Atendimento ORL em Unidade de
Urgência;
Sequelas e implicações
audiológicas;
Atenção na pré-moldagem
auricular.
Oto-hematoma
Origem traumática ou por
coagulopatia;
Atendimento ORL em Unidade de
Urgência;
Acúmulo de sanggue entre o
pericôndrio e cartilagem
(compromete a nutrição da
cartilagem o que pode resultar
em necrose);
Pode ocorrer deformação do
pavilhão; 
Tumores Benignos
Glândula ceruminosa;
Massa indolor,, amarelada em
volta do MAE;
Predispõe a otite externa;
Tratamento é cirúrgico;
Pode obstruir a MAE
ADENOMA: 
Origem na mucosa da orelha
média ou pele.
Tratamento: medicamentoso,
cauterização ou cirurgia.
PÓLIPO INFLAMATÓRIO E PAPILOMA: 
Pacientes que usam
anticoagulantes podem estar
predispostos.
Hiperplasia do periósteo da
porção óssea do MAE;
Fator predisponente: imersão em
água fria;
Maioria sexo masculino;
Cirurgia se obstruir MAE;
Otoscopia: nódulos redondos, lisos,
próximo a MT, bilateral e múltiplos.
EXOSTOSE: 
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
DA ORELHA EXTERNA 
Flacidez;
Ressecamento da pele (atrofia
das glândulas ceruminosas);
Hipertricose;
Lesões actínias na pele;
Lesões pré-neoplásicas.
- purido otosenil - otite externa
Orelha Senil 
Único e bilateral;
Frequentemente obstrui, retém
descamação e predispõe a otite
externa;
Cirurgia frequentemente indicada;
Otoscopia: base estreitada.
OSTEOMA: 
 Cicatrização exuberante (excesso
de tecido conjuntivo);
Acontece em indivíduos com
predisposição (geralmente
afrodescendentes);
Tratamento cirúrgico;
Pode ser recorrente.
QUELÓIDE: 
Carcinoma espinocelular;
Metástase;
Melanoma;
Carcinoma basocelular..
Tumores malignos
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
DA ORELHA EXTERNA

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