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P R O F. M E . A N D R É M O N T E I R O L O N D E | F L C 1 0 1 7 2 B B I Anatomorfofisiologia do Sistema digestório, endócrino, urinário e reprodutor Prof. Fábio Rodrigo Mesquita Borges Prof. Anderson Savaris Ribas UNIDADE 3 ANATOMORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO TÓPICO 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO SISTEMA ENDÓCRINO ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO • Em cooperação com o sistema nervoso, controla e regula os demais sistemas corporais, não sendo portanto, compartimentados ou localizados em um único segmento anatômico – estão distribuídos ao longo do corpo; • Além disso, compartilham estruturas anatômicas e mecanismos fisiológicos para um único objetivo: manter as condições constantes do meio interno do organismo, a homeostase; • Não há glândulas endócrinas nos membros superiores ou inferiores, os testículos são glândulas extracorpóreas; a pele é o maior órgão do corpo humano e secreta hormônio e a placenta, secreta hormônios na gravidez. ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO • Ritmo circadiano: é um ciclo regular e diário de processos biológicos, incluindo variações previsíveis nos níveis circulantes de hormônios; • Capaz de influenciar nos processos endócrinos e neuroendócrinos, incluindo o metabolismo energético, o balanço de energia e o controle do apetite; • Está ligado às mudanças de claro e escuro, naturalmente oferecidos pelo dia e a noite. https://lereaprender.com.br/mapa-mental-sistema-endocrino/mapa-mental-sistema-endocrino-lea/ https://lereaprender.com.br/mapa-mental-sistema-endocrino/mapa-mental-sistema-endocrino-lea/ ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO https://t5z6q4c2.rocketcdn.me/wp-content/uploads/2020/04/sistema-endocrino-o-que-e-definicao-caracteristicas-e-principais-orgaos-1.jpg https://t5z6q4c2.rocketcdn.me/wp-content/uploads/2020/04/sistema-endocrino-o-que-e-definicao-caracteristicas-e-principais-orgaos-1.jpg TÓPICO 2 BASES FISIOLÓGICAS DO SISTEMA ENDÓCRINO HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS • Hormônios: moléculas químicas produzidas por glândulas do nosso organismo que tem a função de sinalizar qual ação ou função deverá ser realizada por uma célula, tecido ou órgão; • Glândulas: estruturas originadas de tecido epitelial, mais especificamente o tecido epitelial glandular. Essas estruturas são responsáveis por produzir substâncias que são lançadas no corpo para variadas funções; HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS • Glândulas endócrinas: secretam moléculas sinalizadoras para algum tecido ou célula. Ex.: tireoide; • Glândulas exócrinas: secretam moléculas de manutenção de meio. Ex.: sudoríparas; • Glândulas mistas/anfícrinas: formadas por ambos os tipos de células. Ex.: pâncreas – insulina e glucagon – sinalizadores; suco pancreático – manutenção. • As secreções das glândulas exócrinas entram em ductos, a partir dos quais saem do corpo ou, conforme ilustrado, conectam-se ao lúmen de uma estrutura, como o intestino ou à superfície da pele; • Por outro lado, as glândulas endócrinas secretam hormônios que entram no líquido intersticial e sofrem difusão na corrente sanguínea, a partir da qual podem alcançar células-alvo distantes ou difusas; • A ação hormonal pode ser endócrina (via sangue, age em uma célula-alvo distante); parácrina (ação em célula-alvo próxima da secretora) ou ainda autócrina (ação na própria secretora). • OBS: somente quando o hormônio é liberado no meio extracelular. HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS Quanto à composição destes hormônios, podem ser: • Formados a partir de proteínas e polipeptídios. Ex.: hormônios pancreáticos insulina e glucagon; • Hormônios esteroidais, com estrutura química semelhante ao colesterol. Ex.: estrogênio e progesterona; • Hormônios derivados do aminoácido tirosina, secretados pela tireoide e suprarrenal. Ex.: adrenalina e noradrenalina. HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS • Na circulação, podem ser transportados livres no plasma ou ligados às proteínas plasmáticas (diferença de suma importância), o que determina a meia vida hormonal – tempo disponível e com efeito no organismo; • Para exemplificação, os hormônios hidrossolúveis, dissolvidos no plasma, tais como os peptídeos e as catecolaminas* são degradados rapidamente e filtrados pelos rins; • Já os hormônios esteroidais e os da tireoide são transportados ligados às proteínas plasmáticas em sua maior proporção, tendo, portanto, degradação mais lenta, por não serem eliminadas pelos rins. • *Adrenalina e Noradrenalina HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS • Hormônios ligados a proteínas são liberados para os tecidos de acordo com a força de ligação nas proteínas plasmáticas; ao estimulo inicial. HORMÔNIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS • A concentração plasmática de cada hormônio varia ao longo do dia, devido ao tempo de ação e, consequentemente, pelos mecanismos de regulação de concentração, chamados feedback; • O feedback negativo é uma resposta contrária ao estímulo inicial, enquanto o feedback positivo é uma resposta sinérgica ao estimulo inicial. • Para que o organismo se mantenha funcionando é necessária a coordenação de todos os sistemas corporais para manutenção da homeostase – embora estudados separadamente, interagem entre si; • Os sistemas endócrino e nervoso têm uma relação muito íntima e a atividade de ambos em relação aos demais é a mesma: controle dos sistemas para manutenção do meio interno; • O sistema nervoso age por meio de suas estruturas anatômicas através de impulsos nervosos elétricos (sinapses), enquanto o sistema endócrino atua por sinais químicos hormonais, sendo ambos sincronizados. O SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE E O CONTROLE DO SISTEMA ENDÓCRINO • O hipotálamo está situado no encéfalo, em uma região denominada diencéfalo e é formado por grupamentos de neurônios agrupados responsáveis pelas funções vitais (sede, fome, temperatura, etc.); O SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE E O CONTROLE DO SISTEMA ENDÓCRINO • Esses neurônios são agrupados por funções e recebem nomes específicos de acordo com a sua localização e função anatômica - alguns desses, relacionados ao controle endócrino, estão na glândula hipófise; • A hipófise está conectada ao hipotálamo por uma estrutura chamada de infundíbulo, estrutura que possui pequenos vasos sanguíneos capilares com poros, fendas ou fenestras comunicantes com o meio extracelular; • A hipófise é formada por dois lobos adjacentes, o lobo anterior (adeno- hipófise) e lobo posterior (neuro-hipófise) – a porção anterior possui origem embriológica; a posterior, uma extensão hipotalâmica; • Não existe uma forte relação funcional entre os elementos do hipotálamo e da hipófise, além do controle sincronizado do sistema endócrino. A adeno-hipófise contem neurônios secretores, a neuro-hipófise não. O SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE E O CONTROLE DO SISTEMA ENDÓCRINO 1 – HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS HORMÔNIO COMPOSIÇÃO FUNÇÃO Ocitocina Hormônio peptídico Produzido no hipotálamo, armazenado e liberado pela neuro-hipófise. Contração uterina, ejeção do leite, estímulo do cuidado parental e vínculo materno e social, melhora do estresse e ansiedade, atuação no orgasmo. Vasopressina ou Hormônio Antidiurético (ADH) Hormônio peptídico Produzido pelo hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise, atua principalmente nos rins promovendo reabsorção de água, sendo ainda vasoconstritor, auxiliando o controle da pressão arterial em hemorragias. 1 – HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE • Perceba que os “hormônios da neuro- hipófise” são em verdade produzidos pelo hipotálamo, e apenas armazenados e liberados pela porção posterior da hipófise. HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/ PITUITÁRIOS 2 – HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS • Apesar de a adeno-hipófise de fato produzir e secretar hormônios, o estímulo ou inibição da produção destes hormôniossão ditadas por estímulos de hormônios hipotalâmicos; • Pode-se dizer, portanto, que os hormônios hipotalâmicos realizam uma ligação importante entre os sistemas nervoso e endócrino. Tais hormônios são chamados hormônios hipofisiotróficos; • Deste modo, a porção anterior da hipófise (adeno-hipófise) produz 2 – HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE • A porção anterior da hipófise conta com neurônios secretores que, sob ação dos hormônios do hipotálamo, aumentam ou reduzem a produção de seus hormônios. HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS 0 → Quadro 2, pág. 172. 2 – HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS HORMÔNIO FUNÇÃO Prolactina Estimula o desenvolvimento da glândula mamária e a produção de leite. Hormônio do crescimento (GH) ou Somatotrofina Atua no crescimento do organismo e no metabolismo. Hormônio estimulador de melanócitos (MSH) Estimula a produção de melanina. Hormônio estimulador da tireoide (TSH) Estimula a tireoide a sintetizar e secretar seus hormônios. Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Estimula o córtex da suprarrenal a produzir seus hormônios. Hormônio folículo-estimulante (FSH) Nas mulheres, promove o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a secreção de estrógeno. Nos homens, promove a espermatogênese. Hormônio luteinizante (LH) Nas mulheres, promove a ovulação e a secreção da progesterona. Nos homens, estimula as células de Leydig e a secreção de andrógenos. 2 – HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS • Um hormônio hipofisiotrófico (1) controla a secreção de um hormônio da adeno-hipófise (2), que por sua vez, controla a secreção de um hormônio de alguma outra glândula endócrina(3); • Os hormônios da adeno-hipófise são controlados por feedback negativo, ou seja, é uma resposta contrária ao estimulo inicial. HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS/PITUITÁRIOS https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/12/hormonios-hipofise.jpg https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/12/hormonios-hipofise.jpg TÓPICO 3 OS HORMÔNIOS E SEUS EFEITOS OS HORMÔNIOS DA TIREOIDE • Essa glândula secreta dois hormônios, a tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que estão diretamente envolvidos na regulação do metabolismo corpóreo e atividade dos demais órgãos; • Secreta também a calcitonina, que está relacionada ao metabolismo do cálcio. • A glândula tireoide está localizada na região anterior do pescoço, apoiada sobre a cartilagem tireóidea e imediatamente abaixo da laringe. OS HORMÔNIOS DA TIREOIDE • Com efeitos de longo prazo sobre o metabolismo, os efeitos dos hormônios da tireoide ocorrem em quase todo o corpo e a maior parte dos tecidos e órgãos são responsivos a eles; • Por isso, as ações e consequências do desequilíbrio desses hormônios são tão significativas. A falência na produção dos hormônios tireoidianos é chamada de hipotireoidismo e o excesso, hipertireoidismo; • A ausência destes hormônios pode implicar atraso do desenvolvimento cognitivo, surdez, incapacidade de comunicação, baixa estatura, diminuição de massa muscular e aumento de tecido adiposo, etc. → Hipotireoidismo congênito - teste do pezinho. OS HORMÔNIOS DA TIREOIDE • Os hormônios da tireoide são aminas derivadas da amina tirosina, são pouco comuns porque contém iodo em sua composição - poucos tecidos do corpo concentram iodo; • O iodo é um mineral disponibilizado aos nossos tecidos corporais somente pela alimentação, tendo sua maior concentração na crosta terrestre, sendo presente em sal marinho (OMS) e alimentos de origem marinha; • A ingestão de iodo abaixo do recomentado diariamente pode ocasionar a condição chamada bócio endêmico, resultando em um grande aumento da tireoide pela falta destes hormônios e não redução do TSH. OS HORMÔNIOS DA TIREOIDE • Os hormônios da tireoide têm efeitos sistêmicos, ou seja, atuam na maior parte dos sistemas orgânicos. AÇÃO EFEITO COM O AUMENTO DOS HORMÔNIOS Metabolismo de carboidratos Aumento do metabolismo, captação rápida de glicose pelas células, aumento de glicólise, gliconeogênese, da absorção pelo trato gastrintestinal e de secreção de insulina. Metabolismo de lipídios Maior velocidade de mobilização do tecido adiposo, reduzindo acúmulos de gordura, reduzindo ainda colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos, aumentando ác. graxos livres no sangue. Taxa metabólica basal (TMB) Aumento da TMB, podendo reduzir ou não o peso corporal (aumento do hormônio aumenta apetite). Sistema cardiovascular Inotropismo e cronotropismo positivos (força de contração e frequência cardíaca aumentados), aumento da pressão arterial e do débito cardíaco. Sistema Nervoso Central (SNC) Aumento da velocidade da atividade cerebral Sono Redução do sono, superexcitação, cansaço frequente. HORMÔNIOS PANCREÁTICOS HORMÔNIOS PANCREÁTICOS • Pâncreas é responsável por secretar os dois principais hormônios reguladores dos níveis de glicose sanguínea, a insulina e o glucagon; • A insulina é secretada pelas células beta das ilhotas pancreáticas e, quando há excesso de carboidratos, esta faz com que sejam armazenados sob a forma de glicogênio, principalmente no fígado e nos músculos; • Além disso, todo o excesso de carboidrato que não pode ser armazenado na forma de glicogênio é convertido, sob o estímulo da insulina, em gordura e armazenado no tecido adiposo; • Sobre as proteínas, a insulina exerce efeito direto na promoção da captação de aminoácidos pelas células e na sua conversão em proteínas, inibindo ainda o catabolismo das proteínas celulares. HORMÔNIOS PANCREÁTICOS • A insulina circula quase inteiramente em sua forma livre, tendo meia-vida plasmática de aproximadamente 6 minutos, é eliminada da circulação dentro de 10 a 15 minutos; • O glucagon é secretado pelas células alfa das ilhotas pancreáticas e sua ação é contrária à da insulina, elevando os níveis glicêmicos quando a glicemia tende cair; • É valido lembrar que não ocorre hipoglicemia, queda da glicemia abaixo dos níveis normais, em indivíduos saudáveis, pois diversos hormônios atuam para manter esse estado, em destaque o glucagon; • Por esse motivo, o glucagon é também chamado hormônio hiperglicêmico ou hiperglicemiante. HORMÔNIOS PANCREÁTICOS • Os principais efeitos do glucagon estão relacionados ao metabolismo da glicose: quebra do glicogênio hepático (glicogenólise) e formação de nova glicose a partir do lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos (gliconeogênese) – ambos aumentam a glicose circulante (glicemia); • O principal fator estimulador ou inibidor da sua secreção é a alteração dos níveis glicêmicos intracelulares – o aumento dos níveis glicêmicos (alimentação ou ação de glucagon) estimulam a secreção de insulina e inibem a liberação de glucagon; • Por outro lado, a baixa dos níveis glicêmicos intracelulares (jejum, depleção pelo exercício, diabetes) estimulam a liberação de glucagon e, por consequência, a redução da insulina. ALIMENTO GLICONEOGENESE INSULINA GLICEMIA β α Via sangue: • Músculos absorvem glicose pra uso local; • Fígado absorve e armazena para redistribuição em forma de glicogênio GLICEMIAβ α GLUCAGON Via sangue: • Fígado quebra o glicogênio e distribui glicose para o corpo todo Diabetes Mellitus Tipo 1, 2 ou gestacional • JEJUM • EXERCICIO PROLONGADO • DIABETES HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS • Os testículos são responsáveis pela espermatogênese e síntese de hormônios sexuais, necessários para garantir a fertilidade, o desenvolvimento e a manutenção das características sexuais masculinas; • A função testicular é regulada pelo sistema nervoso central por meio, principalmente, dos eixos de retrocontrole* com o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) hipotalâmico e gonadotrofinas hipofisárias; • Fatores parácrinos, neurais e endócrinos contribuem para esta complexa regulação do sistema genital masculino. Os testículos são as principais glândulas masculinas, responsáveis pela produção de testosterona; • Nelesestão as células de Sertoli (maturação dos espermatozoides) e células de Leyding (produtoras de testosterona). HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS • A testosterona é sintetizada a partir do colesterol, considerado androgênico (caracteres sexuais masculinos secundários - crescimento do pênis e testículos, barba e pelos, voz, espermatogênese); • Além disso, é considerado anabólico (aumento de massa muscular, diminuição do tecido adiposo, melhora da capacidade cardiovascular ao exercício, força, velocidade e resistência); • O controle da secreção de testosterona pelos testículos está regido sob o hipotálamo, hipófise e glândula periférica (testículo). O hipotálamo secreta GnRH de forma pulsátil, a cada 90 minutos aproximadamente. HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS • A puberdade é o período durante o qual os órgãos reprodutores amadurecem e a reprodução torna-se possível; • Nos homens, isso ocorre habitualmente entre 12 e 16 anos de idade, e os desenvolvimentos na puberdade refletem um aumento da atividade do eixo hipotálamo–hipófise– gônadas; • Entre 40 e 60 anos a produção de testosterona começa a reduzir, aumentando após essa idade. CASOS CLÍNICOS Anna Luyza, 23 anos, apareceram os primeiros sintomas: ✓ Sono demasiado (pensou ser do trabalho extenuante); ✓ Cansaço frequente, cada vez mais intenso, que não passava; ✓ Aumento do peso corporal súbito (10 kg em 4 meses) e abandono da academia; ✓ Intensa queda de cabelo e unhas quebradiças. • Decisão médica: exame de sangue • Resultado: TSH acima dos níveis normais, T3 e T4 baixos; • Tratamento: uso exógeno do medicamento Puran T4; • Recomendação: retorno após 1 mês de tratamento para acompanhamento médico. Lays Rodrigues, 7 anos: ✓ Criança aparentemente saudável, participa das aulas; ✓ Tem afinidade por esportes na Educação Física; ✓ Professor percebeu pouco crescimento em estatura da criança em relação às demais, sendo a mesma muito menor e menos pesada; • Recomendação: utilização do hormônio exógeno e retorno após 3 meses para reavaliação. • Decisão médica: exame laboratorial para dosagens hormonais; • Resultado: hipossecreção do hormônio ;
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