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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – Campus de Videira
FABÍOLA CRISTINE DELUCA
PADRÃO DE POTABILIDADE
Videira 
2015
FABÍOLA CRISTINE DELUCA
PADRÃO DE POTABILIDADE
Relatório de pesquisa apresentado ao curso de Engenharia Química, da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus de Videira. 
 Prof.ª Fabiana Soares
Videira 
2015
1 INTRODUÇÃO
A água é um dos elementos mais importantes do planeta Terra, constituindo um bem essencial a todo ser vivo (Dantas, 2008).
A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e de ações antropogênicas, em função do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica, seja por meio de uma forma concentrada, com a geração de efluentes domésticos e/ou industriais, ou de uma forma dispersa com a aplicação de insumos agrícola e manejo inadequado do solo, contribuindo para a incorporação de compostos orgânicos e inorgânicos nos cursos de água e desta forma, alterando diretamente a sua qualidade (CORADI; FIA; PEREIRA-RAMIREZ, 2009). 
Como a água é vital para todas as atividades humanas é necessário que sejam estabelecidos padrões para que esta esteja ideal para o consumo, em cada atividade a um padrão pré-estabelecido.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA, 2013), o estabelecimento de um parâmetro que indique a qualidade das águas é uma ferramenta importante para nortear ações de planejamento e gestão.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PADRÕES DE POTABILIDADE
A água, devido às suas propriedades de solvente e à sua habilidade de transportar partículas, incorpora a si diversas impurezas, que definirão sua qualidade. Esta qualidade é resultante de fenômenos naturais e da atuação do homem. De maneira geral, pode-se dizer que a qualidade de uma água é função das condições naturais e da interferência dos seres humanos (Sperling, 2005).
A qualidade da água pode ser representada através de diversos parâmetros, que representam as suas principais características físicas, químicas e biológicas.
A água quando contaminada, é considerada uma das principais causas de doenças para o homem, causando prejuízo para a humanidade. A qualidade de uma água é definida por sua composição química, física e microbiológica, portanto as características desejáveis de uma água dependem de sua utilização, para o consumo humano. A água e considerada própria para consumo humano quando não oferece risco a saúde. Portanto a Portaria 2.914, de 12 de Dezembro de 2011 (Anexo I), do Ministério da Saúde estabelece para que uma água seja considerada potável, é necessário obedecer aos padrões de potabilidade:
Organoléptica: não possui cor, sabor e odor objetáveis;
Física: ser de aspectos agradáveis; não ter cor, e turbidez acima dos limites de estabelecidos nos padrões;
Química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima dos limites de tolerância para o homem;
Biológica: não conter microrganismos patogênicos;
Radiativa: não ultrapassar o valor de referência prevista na Portaria nº 1469/00, do Ministério da Saúde, de 29 de dezembro de 2000.
A legislação define a quantidade mínima, a frequência em que as amostras de água devem ser coletadas e os limites permitidos.
A presente portaria dispõe sobre procedimentos e responsabilidade inerentes ao controle e a vigilância da qualidade da água para o consumo humano, estabelece o padrão de potabilidade e dá outras providências. Toda água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita a vigilância da qualidade. Essa portaria não se aplica as águas envasadas e a outras, cujos usos e padrões de qualidades são estabelecidos em legislação específica (DI BERNARDO, LUIZ, 2005).
2.1.2 Potencial Hidrogeniônico (pH)
 Expressa a intensidade da condição ácida ou básica de uma solução. Nas águas naturais às alterações do pH são ocasionados pelo consumo e/ou produção de dióxido de carbono (CO2), realizados pelos organismos fotossintetizadores e pelos fenômenos de respiração. O pH afeta o metabolismo de várias espécies aquáticas. A Resolução CONAMA 430, de 13 de Maio de 2011 estabelece que para a proteção da vida aquática o pH deve estar entre 6 e 9. As variações nos valores de pH podem aumentar o efeito de substâncias químicas que são tóxicas para os organismos aquáticos, tais como os metais pesados.
2.1.2 Sólidos
Em saneamento, sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo, após evaporação, secagem ou calcinação da amostra a uma temperatura pré-estabelecida durante um tempo fixado. Em linhas gerais, as operações de secagem, calcinação e filtração são as que definem as diversas frações de sólidos presentes na água (sólidos totais, em suspensão, dissolvidos, fixos e voláteis). Os métodos empregados para a determinação de sólidos são gravimétricos. (CETESB) 
A presença dos sólidos pode estar associada tanto a características químicas como biológicas, os sólidos presentes na água podem ser distribuídos da seguinte forma (BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006 apud BENEDET, 2008):
Os sólidos em suspensão são as partículas capazes de serem retidas por processos de filtração. Os sólidos dissolvidos são compostos por partículas com diâmetro inferior a 3-10µm e que continuam em solução mesmo após a filtração. A existência de sólidos na água pode ocorrer de forma natural (processos erosivos, orgânicos e detritos orgânicos) ou antropogênica (lançamento de lixo e esgoto).
O padrão de potabilidade refere-se apenas a sólidos totais dissolvidos, com um limite de 1000mg/l, tendo em vista que essa parcela demonstra a influência do lançamento de esgotos, além de afetar a qualidade organoléptica da água (BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006 apud BENEDET, 2008).
2.1.3 Oxigênio Dissolvido
O oxigênio dissolvido (OD) é geralmente medido em miligramas por litro (mg/l) da água analisada. Provém, em geral, da dissolução do oxigênio atmosférico, naturalmente ou artificialmente, e também, da produção liberada por alguns microrganismos vivos na água.
 O oxigênio dissolvido é vital para os seres aquáticos aeróbicos. O nível de disponibilidade de OD na água vai depender do balanço entre a quantidade consumida por bactérias para oxidar a matéria orgânica e a quantidade produzida no próprio corpo d’água através de organismos fotossintéticos, processos de aeração natural e/ou artificial. Se o balanço do nível de OD permanece negativo por tempo prolongado, o corpo d’água pode tornar-se anaeróbico, causando a geração de maus odores, o crescimento de outros tipos de bactérias e morte de diversos seres aquáticos aeróbicos.
 Portanto, o OD é um dos principais parâmetros de caracterização dos efeitos da poluição das águas decorrentes de despejos orgânicos. Em geral, ao nível do mar e à temperatura de 20°C, a concentração de saturação é de 9.2 mg/l.
 Vale informar que valores de OD inferiores ao valor de saturação podem indicar a presença de matéria orgânica e, valores superiores, a existência de crescimento anormal de algas, uma vez que, como já foi citado, elas liberam oxigênio durante o processo de fotossíntese.
2.1.4 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20)
A Demanda Bioquímica de Oxigênio representa a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica presente na água através da decomposição microbiana aeróbia. É um indicador indireto de matéria orgânica biodegradável, determinado pela quantidade de oxigênio necessária para que os microrganismos estabilizem a matéria orgânica presente. É um dos parâmetros mais importantes no controle das atividades poluidoras, sendo utilizado na avaliação da eficiência de unidades de tratamento de esgoto (LEITE, 2004). 
 A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é medida, em geral, em miligramas por litro (mg/l) e traduz indiretamente a quantidade de matéria orgânica presente no corpo de água. A matéria orgânica é formada por inúmeros componentes, como compostos de proteína, carboidratos, ureia, surfactantes (detergentes), gordura, óleos, fenóis,pesticidas, etc.
2.1.5 Demanda Química de Oxigênio (DQO)
É a quantidade de oxigênio necessária para oxidação da matéria orgânica através de um agente químico. Os valores da DQO normalmente são maiores que os da DBO5,20, sendo o teste realizado num prazo menor. O aumento da concentração de DQO num corpo d’água deve-se principalmente a despejos de origem industrial.
A DQO é um parâmetro indispensável nos estudos de caracterização de esgotos sanitários e de efluentes industriais. A DQO é muito útil quando utilizada conjuntamente com a DBO5,20 para observar a biodegradabilidade de despejos. Sabe-se que o poder de oxidação do dicromato de potássio é maior do que o que resulta mediante a ação de microrganismos, exceto raríssimos casos como hidrocarbonetos aromáticos e piridina. Desta forma, os resultados da DQO de uma amostra são superiores aos de DBO5,20. Como na DBO5,20 mede-se apenas a fração biodegradável, quanto mais este valor se aproximar da DQO significa que mais biodegradável será o efluente. É comum aplicar-se tratamentos biológicos para efluentes com relações DQO/DBO5,20 de 3/1, por exemplo. Mas valores muito elevados desta relação indicam grandes possibilidades de insucesso, uma vez que a fração biodegradável torna-se pequena, tendo-se ainda o tratamento biológico prejudicado pelo efeito tóxico sobre os microrganismos exercido pela fração não biodegradável.
A DQO tem demonstrado ser um parâmetro bastante eficiente no controle de sistemas de tratamentos anaeróbios de esgotos sanitários e de efluentes industriais. Após o impulso que estes sistemas tiveram em seus desenvolvimentos a partir da década de 70, quando novos modelos de reatores foram criados e muitos estudos foram conduzidos, observa-se o uso prioritário da DQO para o controle das cargas aplicadas e das eficiências obtidas. A DBO5,20 nestes casos tem sido utilizada apenas como parâmetro secundário, mais para se verificar o atendimento à legislação, uma vez que tanto a legislação federal quanto a do Estado de São Paulo não incluem a DQO. Parece que os sólidos carreados dos reatores anaeróbios devido à ascensão das bolhas de gás produzidas ou devido ao escoamento, trazem maiores desvios nos resultados de DBO5,20 do que nos de DQO.
Outro uso importante que se faz da DQO é para a previsão das diluições das amostras na análise de DBO5,20. Como o valor da DQO é superior e pode ser obtido no mesmo dia da coleta, poderá ser utilizado para balizar as diluições. No entanto, deve-se observar que as relações DQO/DBO5,20são diferentes para os diversos efluentes e que, para um mesmo efluente, a relação altera-se mediante tratamento, especialmente o biológico. Desta forma, um efluente bruto que apresente relação DQO/DBO5,20 igual a 3/1, poderá, por exemplo, apresentar relação da ordem de 10/1 após tratamento biológico, que atua em maior extensão sobre a DBO5,20.
2.1.6 Temperatura da água
 Segundo a Resolução do Conama N.430 de 13 de Maio de 2011 a temperatura inferior a 40°C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura. A temperatura influência vários parâmetros físico-químicos da água, tais como a tensão superficial e a viscosidade. Os organismos aquáticos são afetados por temperaturas fora de seus limites de tolerância térmica, o que causa impactos sobre seu crescimento e reprodução. Todos os corpos d’água apresentam variações de temperatura ao longo do dia e das estações do ano. No entanto, o lançamento de efluentes com altas temperaturas pode causar impacto significativo nos corpos d’água. Também governa os tipos de organismos que podem viver ali: peixes, insetos, zooplâncton, fitoplâncton e outras espécies aquáticas, todas têm uma faixa preferida de temperatura para se desenvolverem. Se essa faixa for ultrapassada (para menos ou para mais), o número de indivíduos das espécies diminui até se extinguirem totalmente.
2.1.7 Nitrogênio Total
 Nos corpos d’água o nitrogênio pode ocorrer nas formas de nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato. Os nitratos são tóxicos aos seres humanos, e em altas concentrações causa uma doença chamada metahemoglobinemia infantil, que é letal para crianças.
A Agência Nacional de Águas determina que pelo fato dos compostos de nitrogênio serem nutrientes nos processos biológicos, seu lançamento em grandes quantidades nos corpos d’água, junto com outros nutrientes tais como o fósforo, causa um crescimento excessivo das algas, processo conhecido como eutrofização, o que pode prejudicar o abastecimento público, a recreação e a preservação da vida aquática. As fontes de nitrogênio para os corpos d’água são variadas, sendo uma das principais o lançamento de esgotos sanitários e efluentes industriais. Em áreas agrícolas, o escoamento da água das chuvas em solos que receberam fertilizantes também é uma fonte de nitrogênio, assim como a drenagem de águas pluviais em áreas urbanas. Também ocorre a fixação biológica do nitrogênio atmosférico pelas algas e bactérias. Além disso, outros processos, tais como a deposição atmosférica pelas águas das chuvas também causam aporte de nitrogênio aos corpos d’água.
2.1.8 Fósforo total
O fósforo total (PT) é medido geralmente em miligramas por litro (mg/l). A presença do fósforo na água pode se dar de diversas formas. A mais importante delas para o metabolismo biológico é o ortofosfato. O fósforo é um nutriente e não traz problemas de ordem sanitária para a água. 
2.1.9 Turbidez
 A turbidez é uma característica da agua devida a presença de partículas suspensas na agua com tamanho variando desde suspensões grosseiras aos coloides, dependendo do grau de turbulência. A presença dessas partículas provoca a dispersão e a absorção da luz, dando a agua uma aparência nebulosa, esteticamente indesejável e potencialmente perigosa. O valor máximo permitido para água tratada é de 1 NTU (unidade nefelométrica de turbidez) na saída das estações de tratamento de água e 5 NTU em qualquer ponto da rede de distribuição (DMAE, 2014).
2.1.10 Resíduo Total
 O resíduo total é a matéria que permanece após a evaporação, secagem ou calcinação da amostra de água durante um determinado tempo e temperatura. Quando os resíduos sólidos se depositam nos leitos dos corpos d’água podem causar seu assoreamento, que gera problemas para a navegação e pode aumentar o risco de enchentes. Além disso, podem causar danos à vida aquática, pois ao se depositarem no leito eles destroem os organismos que vivem nos sedimentos e servem de alimento para outros organismos, além de danificar os locais de desova de peixes. Um rio é classificado de acordo com o nível de qualidade que devem ser mantidos para em função dos usos previstos para as suas águas. Quem estabelece as classes é a secretaria do Meio Ambiente, do governo federal, por intermédio do seu órgão técnico, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Os padrões de qualidade da agua variam para cada tipo de uso, destacam-se aqueles empregados para abastecimento humano e industrial, higiene pessoal e doméstica, irrigação, geração de energia elétrica, navegação, preservação da flora e fauna, aquicultura e recreação.
2.1.11 Metais Pesados
 Os metais pesados são micropoluentes inorgânicos provenientes, na sua maioria, de efluentes industriais e altamente tóxicos para a vida aquática.
 Os principais metais pesados presentes nas águas em forma dissolvida são cádmio, cromo, chumbo, mercúrio, níquel e zinco.
 Em geral, as concentrações de metais pesados na água estão muito aquém dos padrões de qualidade estabelecidos. Por outro lado, a tendência dos metais pesados é de se aderirem aos sólidos em suspensão que por sua vez, sedimentam-se no fundo do corpo d’água.
 Procura-se analisar as concentrações de metais pesados nos sedimentos, cujos valores podem ser significativos e representam uma ameaça para a biota e, consequentemente, ao ser humano que está no topo da cadeia alimentar. (Disponível em: <http://www.oocities.org/wwweibull/Param.htm>. Acessoem: 8 de março de 2015).
2.1.12 Salinidade	
A resolução CONAMA Nº 357/2005 refere-se à salinidade para caracterizar o tipo de água de acordo com a quantidade de sais nela dissolvidos. Em todas as coletas os resultados da salinidade estiveram entre 0,5%o e 30%o, ou seja, a água classifica-se como salobra. (ALMEIDA, 2013).
2.2 PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA
Índice da Qualidade das Águas (IQA): Criado no ano de 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation. Desde o ano de 1975, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) passou a utilizá-lo e, nos dias atuais, é o indicador mais utilizado no Brasil. Seu maior objetivo é avaliar a qualidade da água bruta para o abastecimento da população. Esse indicador analisa a contaminação da água por esgotos domésticos, desconsiderando, por exemplo, a presença de substâncias tóxicas. Os parâmetros utilizados são de ordem física, química e microbiológica. São eles: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DQO), coliformes fecais, temperatura da água, ph da água, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais e turbidez (redução da transparência). (Em:<http://www.brasilescola.com/geografia/a-qualidade-das-aguas-superficiais-os-principais-criterios-avaliacao.htm> Acesso em: 7 de março de 2015).
Índice do Estado Trófico: Essa classificação aponta diferentes graus de trofia, que significa a presença excessiva de nutrientes na água, em especial fósforo e nitrogênio, ela é perceptível pela proliferação de algas e a presença de fortes odores e mortandade de peixes.
Índice de Qualidade da Água Bruta para Fins de Abastecimento Público (IAP): Critério criado em conjunto pela CETESB e SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), institutos de pesquisa e universidades. Ele é formado pelo Índice de Qualidade das Águas (IQA), parâmetros que avaliam a presença de substâncias tóxicas (por exemplo, o chumbo e o mercúrio) e parâmetros que afetam a qualidade organoléptica (cor, brilho, odor, sabor e textura) da água (presença de fenóis, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco).
Índice de Qualidade de Água em Reservatórios (IQAR): Criado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para analisar especificamente a qualidade da água em reservatórios destinados ao abastecimento.
2.3 LEGISLAÇÃO - POTABILIDADE
Os padrões de potabilidade expressos na Portaria MS Nº 2914 de 12/12/11 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Parágrafo único. As disposições desta Portaria não se aplicam à água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais destinadas ao consumo humano após envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria prima para elaboração de produtos, conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Artigo 32º
Anexo IV - Tempo de contato mínimo (minutos) a ser observado para a desinfecção por meio da cloração, de acordo com concentração de cloro residual livre, com a temperatura e o pH da água.
Artigo 37°
Anexo VII - Tabela de padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde.
Art. 39º
A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de potabilidade expresso no Anexo X a esta Portaria.
3 CONCLUSÃO
Com o presente trabalho observei a importância de analisarmos os padrões de qualidade da agua, tanto na em estado bruto como na já tratada. Esses padrões são importantes por que são eles que ditam qual a utilidade essa água pode ou não tem, por exemplo águas muito contaminadas ou salobras não podem ser usadas para o consumo humano nem mesmo após o tratamento.
A água em estado bruto pode ser usando para diversos fins não potáveis e que não entre diretamente em contato com os humanos. Desde que sigam um padrão especifico de qualidade.
As águas com um padrão de qualidade mais elevadas são usadas no tratamento para consumo humano, já as de qualidade inferior poder se tratadas para fins industrias, como em sistemas de caldeiras e resfriamento.
Com isso concluo que é necessário os engenheiros e químico conheçam pelo menos o básico sobre as normas de qualidade das aguas para saber quais as destinações para cada classificação.
REFERÊNCIA
ALMEIDA, Jaqueline Colvara. Avaliação do Índice de Qualidade da Água na Lagoa dos Patos. Pelotas - SP, 2013. Disponível em: <http://wp.ufpel.edu.br/esa/files/2013/10/TCC-JAQUELINE-ALMEIDA.pdf>. Acesso em 07 de março de 2015.
BENEDET, Alex Vieira. QUALIDADE DA ÁGUA EM ESCOLAS DE IÇARA SC. 2008. 65 f. TCC (Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental) - Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. Disponível em: <http://www.ens.ufsc.br/principal/pdfs/5de60fb82772a3a0cd6be6661abdf7194a56ce58.pdf>. Acesso em: 06 março 2015.
BRASIL. Agência Nacional Das Águas. Portal da Qualidade das águas. Disponível em: <http://pnqa.ana.gov.br/IndicadoresQA/introdu%C3%A7%C3%A3o.aspx>. Acesso em: 05 março 2015.
CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Variáveis de Qualidade das Águas. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/%C3%81guas-Superficiais/34-Vari%C3%A1veis-de-Qualidade-das-%C3%81guas. Acesso em: 6 de março 2015
CORADI, P.C.; FIA, R.; PEREIRA- RAMIREZ, O. Avaliação da qualidade da água superficial dos cursos de água do município de Pelotas-RS. Ambi-Água, Taubaté, v. 4, n. 2, p. 46-56, 2009. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92811747005. Acesso em: 11 novembro 2014. 
DANTAS, T. N. P., 2008. Avaliação da qualidade das águas da bacia hidrográfica do Rio Pirangi/RN. Monografia (Curso de Tecnologia em Controle Ambiental) – Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, Natal.
PARÂMETROS. Parâmetros de Qualidade das Águas. 2009. Disponível em: <http://www.oocities.org/wwweibull/Param.htm>. Acesso em: 8 de março de 2015.

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