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ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATORIOS EM ODONTOLOGIA

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Antiinflamatórios e
Analgésicos
Kylvia Kelly
As intervenções cirúrgicas odontológicas causa perda de tecido, e isso gera
uma inflamação no local, que resulta em dor, edema e limitação da função da
mastigação;
Na Odontologia a dor tem caráter inflamatório;
Procedimentos pouco invasivos
Exodontias não complicadas ou pequenas cirurgias de tecido mole, a resposta
inflamatória é mínima, geralmente autolimitada. Nesses casos, no período pós-
operatório, o paciente acusa ape�nas certo desconforto ou dor de intensidade
leve. 
Intervenções cirúrgicas mais complexas
Remoção de terceiros molares mandibulares inclusos, cirurgias periodontais ou
implantodônticas, o traumatismo tecidual é mais intenso, gerando respostas
inflamatórias caracteri�zadas por hiperalgesia persistente e edema, que por sua
vez causam maior desconforto e limitação das atividades diárias do paciente.
tratamento reside na simples prescrição de
um analgésico de ação periférica.
além dos analgésicos de ação periférica ou
central, jus�tifica-se o uso de fármacos com
propriedades anti-inflamatórias, com o
objetivo de prevenir a hipe�ralgesia e controlar
o edema pós-operatório.
Os nociceptores que estão envolvidos no processo da dor inflamatória
além de serem sensíveis à diferentes tipos de estímulos (polimodais), só
respondem aos estímulos de alta intensidade, em seu estado normal. 
porém, quando há um processo inflamatório no local, esses nociceptores ficam muito sensíveis a qualquer estímulo (hiperalgesia),
isso é causado porque as células que estão envolvidas no processo inflamatório, produzem mediadores químicos que são
metabolizados a partir do ácido araquidônico (prostaglandinas, leucotrienos e outros autacoides), e causam alterações bioquímicas,
fazendo com que esses nociceptores se tornem sensíveis até à estímulos pequenos
essas alterações são: maior entrada de íons cálcio nos
nociceptores e a estimulação da adenilato cicla�se no
tecido neuronal. 
como consequência, são gerados impulsos nervosos que
chegam ao sistema nervoso central (SNC), am�plificando e
mantendo a sensação dolorosa.
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
Instável, sofre ação dos sistemas enzimáticos
Mecanismo da dor inflamatória:
 
 
HIPERALGESIA
 
 
 
O ácido araquidônico é um derivado do ácido li�noleico,
proveniente da dieta, que após sua ingestão é
esterificado como componente dos fosfolipídeos das
membranas celulares e outros complexos lipídicos
Destruição tecidual
dá início à resposta
inflamatória
Fosfolipase A2
ativação
atua nos fosfolipídeos das membranas das
células envolvidas no processo in�flamatório,
liberando ácido araquidônico no citosol
5-LIPOXIGENASE
PROSTAGLANDINAS, LEUCOTRIENOS E
OUTROS AUTACOIDES,
CICLOXIGENASE
COX 1 - é encontrada em grandes quantidades
nas plaquetas, nos rins e na mucosa gástrica,
na for�ma de enzima constitutiva (ou seja,
sempre presente). Pela ação dessa enzima, as
prostaglandinas são geradas de forma lenta e
estão envolvidas com processos fisiológicos,
como a proteção da mucosa gástrica, a
regulação da função renal e a agrega�ção
plaquetária;
COX 2 - está presente em peque�nas
quantidades nos tecidos. Sua concentração é
drasticamente aumentada em até 80 vezes
após um estímulo inflamatório, daí ser
chamada de cicloxi�genase pró-inflamatória;
Em função do tipo celular envolvido, e
dependendo da ação enzimática da COX-1 ou
da COX-2, o ácido araquidônico irá produzir
metabó�litos ativos com efeitos diferentes.
Como exemplo, as células injuriadas do local
inflamado irão produzir prostaglandinas; as
células endoteliais, que revestem as paredes
dos capilares sanguíneos, irão gerar
prostaciclina; as plaquetas, por sua vez, irão
liberar tromboxanas
São gerados autacoides denominados
leuco�trienos (LT), como produtos finais.
Dentre eles, o leucotrieno B4 (LTB4) parece
estar envolvido no processo de hiperalgesia,
sendo também considera�do como um dos mais
potentes agentes quimiotáti�cos para
neutrófilos;
Portanto, entende-se que o LTB4 atrai os
neu�trófilos e outras células de defesa para o
sítio infla�mado, as quais se encarregam de
fagocitar e neu�tralizar corpos estranhos ao
organismo. Tal ação poderá resultar em mais
lesão tecidual, que nova�mente dispara o
gatilho para a formação de mais autacoides, e
assim por diante;
Além do LTB4, a somatória de outros
leucotrie�nos (LTC4, LTD4 e LTE4), também
formados pela via 5-lipoxigenase, parece
constituir a substância de reação lenta da
anafilaxia (SRS-A).
sinalização
macrófagos e neutrólifos
prostaglandinas, 
 interleucina-1 (IL-1), 
fator ativador de plaquetas
(PAF)
apesar de estar presente em pouca
quantidade, sabe-se hoje que ela atua em
alguns processos fisiológicos, como a
regulação renal da excreção de sal através
da renina, a homeostasia da pressão
arterial e o controle da agregação
plaquetá�ria pelo endotélio vascular
Regimes analgésicos:
Analgesia preemptiva: tem início antes do estímulo nocivo, ou seja, previamente ao trauma tecidual. Neste regime, são empregados fármacos que
previnem a hiperalgesia, que pode ser complementada pelo uso de anestésicos locais de longa duração.
 Analgesia preventiva: o regime tem início imediatamente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. Em termos práticos, a
primeira dose do fármaco é administrada ao final do procedimen�to (com o paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de
manutenção no pós- -operatório, por curto prazo. 
Analgesia perioperatória: o regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no período pós-operatório imediato. A justificativa para isso é de que
os mediadores pró-inflamatórios devem manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode não ser prevenida se o
tratamento for inter�rompido durante a fase aguda da inflamação.
Fármacos que inibem a síntese da cicloxigenase (COX)
Classificação:
ÁCIDO ACETILSALICILÍCO (AAS)
Atividade analgésica e antitérmica quando empregado nas doses de 500- 650 mg, em adultos;
Para se obter uma ação anti-in�flamatória, são necessários 4-5 g diários;
Em pequenas doses (40-100 mg), o AAS inibe a agregação plaquetária, sendo muito empregado na prevenção ou reincidência de fenômenos
trombo�embólicos, em portadores de doenças do sistema cardiovascular
ANALGÉSICOS NÃO-ESTEROIDAIS
(AINES)
Inibidores não seletivos para COX 2: ibuprofeno, cetoprofeno, diclofenaco, cetorolaco, piroxicam e tenoxicam;
Inibidores seletivos para COX 2: Etoricoxibe, celecoxibe, meloxicam e nimesulida;
Indicados para o controle da dor agu�da de intensidade moderada a severa, no período pós-operatório de intervenções odontológicas ele�tivas, como
a exodontia de inclusos, as cirurgias pe�riodontais, a colocação de implantes múltiplos, os procedimentos de enxertias ósseas, etc;
O regime mais eficaz é a analgesia preventiva - a primeira dose é administrada ao final do procedimento (pa�ciente ainda sob os efeitos da
anestesia local), se�guida das doses de manutenção, por curto período;
Podem ser úteis no con�trole da dor já instalada, decorrente de processos inflamatórios agudos (p. ex., pericementites), como complemento dos
procedimentos de ordem local (remoção da causa);
Ibuprofeno é o único AINE aprovado para uso em crianças;
A duração do trata�mento com os AINEs deve ser estabelecida por um período máximo de 48 a 72 h;
Precauções e contraindicações:
 A ação analgésica e anti-inflamatória dos ini�bidores seletivos da COX-2 não é superior àquela apresentada pelos inibidores não seleti�vos
(que atuam na COX-1 e na COX-2);
 O uso dos coxibes (celecoxibe e etoricoxibe, no Brasil) deve ser considerado exclusivamente para pacientes com risco aumentado de
san�gramento gastrintestinal, mas sem risco simul�tâneo de doença cardiovascular;
Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização dos inibidores seletivos da COX�2 em pacientes < 18 anos;
Na prescrição de qualquer inibidor da COX-2, deve-se usar a menor dose efetiva pelo menor tempo necessário de tratamento;
É contraindicado o uso de inibidoresseletivos da COX-2 em pacientes que fazem uso contínuo de antiagregantes plaquetários, como a
aspirina ou o clopidogrel;
O uso concomitante de piroxicam, ibuprofeno (e provavelmente outros AINEs) com a varfa�rina, um anticoagulante, pode potencializar o
efeito anticoagulante desta e provocar hemor�ragia. 
O uso concomitante dos AINEs com certos anti-hipertensivos pode precipitar uma eleva�ção brusca da pressão arterial sanguínea. 
Deve-se evitar a prescrição dos inibidores da COX a pacientes com história de infarto do miocárdio, angina ou stents nas artérias
co�ronárias, pelo risco aumentado de trombose, especialmente em idosos. 
Todos os AINEs podem causar retenção de sódio e água, diminuição da taxa de filtração glomerular e aumento da pressão arterial san�guínea,
particularmente em idosos.
Pensava-se que quanto mais o AINE inibisse exclusivamente a COX 2, menos efeitos adversos teria, porém, com os avanços dos estudos, viu-se
que a COX 1 também induz o processo inflamatório e que a COX 2 também tem funções fisiológicas. Os coxibes foram criados como inibidores
seletivos da COX 2 sem levar em consideração que ela desempenha papel importante em alguns processos fisiológicos. Dessa forma, o uso
crônico dos coxibes reduz uma das defesas preliminares do endotélio vascular contra a hipertensão, a aterosclerose e a agregação plaquetá�ria,
além de promoverem um desequilíbrio a favor da vasoconstrição. Assim, podem aumentar o risco de eventos cardiovasculares como infarto do
miocárdio, acidentes vasculares en�cefálicos, hipertensão arterial e falência cardíaca.
os coxibes devem ser evitados em pacientes portadores
de hipertensão arterial, doença cardíaca isquêmica ou
com história de aci�dentes vasculares encefálicos. Nas
demais situações, deve-se empregar a menor dose
eficaz pelo menor tempo de duração possível.
No atendimento de pacientes com doença cardiovas�cular, disfunção hepática ou alterações renais, o cirurgião-
dentista deve trocar informações com o médico para avaliar o risco/benefício da prescrição dos AINEs* em geral.
PARACETAMOL
Também é classificado como um inibidor da cicloxigenase, apesar de quase não apresentar atividade anti-inflamatória (é um fraco inibidor da
COX-1 e da COX-2);
Ação analgésica, não sendo eficiente no controle de edemas;
Utilizados nos procedimentos odon�tológicos em que há expectativa ou presença de dor de intensidade leve a moderada;
Há evidências mais recentes de que o efeito analgésico do paracetamol pode ser atribuído a uma ação direta no SNC, pela ativação das vias
serotoninérgicas descendentes.
Fármacos que inibem a ação da fosfolipase A2 (Corticoesteróides):
Corticoesteróides: As modificações químicas na molécula da cortisona geraram vários análogos sintéticos, que diferem entre si pela po�tência
relativa anti-inflamatória, pela equivalência entre as doses, pela atividade mineralocorticoide (retenção relativa de íons sódio), pelos efeitos
cola�terais indesejáveis e pela duração de ação, com base em suas meias-vidas plasmáticas e teciduais;
 Induzem a síntese de lipocortinas, um grupo de proteínas responsáveis pela inibição da fosfolipase A2. Com isso, irão reduzir a disponibili�dade do
ácido araquidônico e, por consequência, a síntese de substâncias pró-inflamatórias;
Outro mecanismo anti-inflamatório dos corti�costeroides que deve ser levado em consideração é o controle da migração de neutrófilos, pois esta
ação, mesmo que indiretamente, resulta na menor pro�dução de mediadores hipernociceptivos, minimi�zando a dor inflamatória;
Esse processo demanda tempo, pois o corticosteroide deverá atravessar a membrana cito�plasmática das células-alvo e ligar-se a receptores
es�pecíficos no citosol. Na sequência, o complexo corti�costeroide-receptor migra para o interior do núcleo da célula-alvo, onde irá se ligar a sítios
aceptores nos cromossomos para criar um RNA mensageiro;
a maioria dos efeitos anti-inflamatórios somente é evidencia�da após ~ 1 a 2 h. 
Indicados para prevenir a hiperalgesia e contro�lar o edema inflamatório, decorrentes de interven�ções odontológicas eletivas, como a exodontia de
inclusos, as cirurgias periodontais, a colocação de implantes múltiplos, as enxertias ósseas, etc;
A dexametasona ou a be�tametasona são os fármacos de escolha, pela maior potência anti-inflamatória e duração de ação, o que permite muitas
vezes seu emprego em dose única ou por tempo muito restrito;
O regime analgésico mais adequado para empregar os corticosteroides é o de analgesia preemptiva (in�troduzido antes da lesão tecidual). Em
adultos, essa dose é, em geral, de 4 a 8 mg, administrada 1 h an�tes do início da intervenção;
Em crianças, no caso de intervenções mais in�vasivas, emprega-se a solução oral “gotas” de beta�metasona (0,5 mg/mL), obedecendo à regra
prática de 1 gota/kg/peso corporal, em dose única, 1 h an�tes do procedimento;
Vantagens do uso dos corticosteroides em relação aos AINEs - Quando empregados em dose única pré-ope�ratória ou por tempo restrito, podem
ser feitas as seguintes considerações quanto à prescrição dos corticosteroides, comparada ao uso dos AINEs:
Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos. 
Não interferem nos mecanismos de hemos�tasia, ao contrário de alguns AINEs, que pela ação antiagregante plaquetária aumentam o risco de
hemorragia pós-operatória. 
Reduzem a síntese dos leucotrienos C4, D4 e E4, que constituem a substância de reação lenta da anafilaxia (SRS-A), liberada em mui�tas
das reações alérgicas. Ao contrário, a ação inibitória dos AINEs na via cicloxigenase, de forma exclusiva, desvia o metabolismo do ácido
araquidônico para a via 5-lipoxigenase, acarretando maior produção de SRS-A e, por consequência, reações de hipersensibilidade.
Muitas das reações adversas dos AINEs ainda não são bem conhecidas (basta lembrar o caso recente com os coxibes), o que não acontece
com os corticosteroides, cujo uso clínico teve início na década de 1950. 
Os corticosteroides são mais seguros para se�rem empregados em gestantes ou lactantes, bem como em pacientes hipertensos, diabéti�cos,
nefropatas ou hepatopatas, com a doença controlada. 
A relação custo/benefício do tratamento é mui�to menor quando se usam os corticosteroides.
Precauções e Contraindicações:
São contraindicações absolutas ao uso dos corticos�teroides: pacientes portadores de doenças fúngicas sistêmicas, herpes simples ocular,
doenças psicóti�cas, tuberculose ativa ou os que apresentam história de alergia aos fármacos deste grupo;
quando os corticosteroides forem empregados como medicação pré-operató�ria, as intervenções cirúrgicas devem ser agenda�das
preferencialmente para o início do período da manhã, permitindo a somação dos efeitos anti-in�flamatórios da dose suprafisiológica
administrada com os do cortisol endógeno, além de proporciona�rem menor interferência no eixo HH.
Fármacos que deprimem os nociceptores:
Nos quadros de dor já instalada, o emprego de fármacos que deprimem diretamente a atividade dos nociceptores pode ser conveniente, pois
conseguem diminuir o estado de hiperalgesia persistente;
 Conseguido por meio do bloqueio da entrada de cálcio e da diminuição dos níveis de AMPc nos nociceptores;
Dipirona - empregada para o controle da dor leve a moderada em ambiente ambulatorial ou hospitalar;
Diclofenaco: 
age de duas formas: prevenin�do a sensibilização dos nociceptores (pela inibição da COX-2) e deprimindo sua atividade após esta�rem
sensibilizados;
isso talvez possa explicar a boa eficácia do diclofenaco no controle da dor já esta�belecida, especialmente quando empregado como
complemento do tratamento pré-operatório com os corticosteroides.
Uso clínico dos analgésicos:
Os analgésicos rotineiramente empregados na clínica odontológica são a dipirona e o
paracetamol;
Como alternativa a ambos, pode-se optar pelo ibuprofeno, que em doses menores (200
mg, em adultos) tem ação analgésica similar à da dipirona, sem praticamente exercer
atividade anti-inflamatória;
Quanto ao ácido acetilsalicílico (AAS), apesar da sua boa atividadeanalgésica, é
empregado com menos frequência em função de sua ação antiagregante plaquetária. No
caso de cirurgias, pode eventualmente causar maior sangramento, por aumentar o tempo
de sangria;
Esses analgésicos são geralmente empregados por períodos curtos, em ~ 24 a 48 h, uma
vez que o objetivo é controlar a dor aguda de baixa intensidade;
Dipirona:
 O uso da dipirona deve ser evitado nos três primeiros meses e nas últimas seis semanas da gestação e, mesmo fora desses períodos, so�mente
administrar em gestantes em casos de extrema necessidade;
A dipirona é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade aos derivados da pira�zolona, pelo risco de alergia cruzada, ou para portadores
de doenças metabólicas como a porfiria hepática ou a deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase;
Deve ser evitada em pacientes com história de anemia ou leucopenia.
Paracetamol:
Analgésico seguro para uso em gestantes e lactantes;
Pode causar danos ao fígado - dose máxima diária 3,25g;
Deve-se evitar o uso con�comitante do paracetamol com álcool etílico ou outras substâncias com potencial hepatotó�xico, como o estolato de
eritromicina (antibió�tico do grupo dos macrolídeos);
Deve-se evitar o uso con�comitante do paracetamol com álcool etílico ou outras substâncias com potencial hepatotó�xico, como o estolato de
eritromicina (antibió�tico do grupo dos macrolídeos;
Contraindicado para pacientes com história de alergia ao medicamento ou de alergia aos sulfitos, se empregada a solução oral “gotas” de
paracetamol, que contém metabissulfito de só�dio em sua composição.
Ibuprofeno:
Contraindicado para pacientes com história de gastrite ou úlcera péptica, hipertensão arterial ou doença renal;
Evitar em pacientes com história de hipersen�sibilidade ao ácido acetilsalicílico, pelo risco potencial de alergia cruzada.
Analgésicos de ação predominantemente central:
Opioides fracos;
Codeína (comercializada em associação com o paracetamol);
Tramadol:
Possui potência anal�gésica 5 a 10 vezes menor do que a morfina;
Seu mecanismo de ação ainda não é completamente co�nhecido. Sabe-se apenas que ele pode se ligar aos receptores opioides µ e inibir a
recaptação da no�repinefrina e da serotonina. Atua da mesma forma que as endorfinas e as encefalinas, ativando, com suas moléculas,
receptores em células nervosas, o que leva à diminuição da dor;
Seu início de ação ocorre, em geral, 1 h após a administração de uma dose de 50 mg;
Não é indi�cado para pacientes < 16 anos, pela falta de estudos clínicos controlados;
Efeitos adversos, como náuseas e constipação intestinal, vômito, alterações de humor, sonolência e depressão respiratória, limitam a
utilização da codeína e do tramadol em larga escala na clínica odontológica;
Devem ser utilizados com cautela em pacientes idosos, debilitados, com insuficiência he�pática ou renal, hipertrofia prostática e portadores
de depressão respiratória.
Normas para prescricão dos AINES
PIROXICAM (Piroxicam®) 
ETODOLACO (Flancox®) 
CETOPROFENO (Cetoprofeno®) 
CELECOXIBE (Celecoxibe®) 
ETORICOXIBE (Arcoxia®) 
MELOXICAM (Meloxicam®) 
TENOXICAM (Tenoxicam®)
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (Aspirina®)
ÁCIDO MEFENÂMICO (Ponstan®)
IBUPROFENO 
NAPROXENO
NIMESULIDA
DICLOFENACO POTÁSSICO
PIROXICAM (Piroxicam®) 
APRESENTAÇÃO: Piroxicam, embalagens com 10 e 15 cápsulas de 20mg;
USO: Oral;
INDICAÇÃO: Dor, inflamação aguda, dor pós-operatória e pós-traumática, dismenorreia primária, e exacerbação das doenças
inflamatórias crônicas (artrite reumatóide, osteoartrite, espondilite anquilosante);
POSOLOGIA: Tomar 1 cápsula de 20mg por dia, dose única;
RECOMENDAÇÕES: Usar por no máximo 14 dias;
CONTRAINDICAÇÕES: 
Hipersensibilidade ao piroxicam ou a outros componentes da fórmula; 
úlcera péptica ativa ou sangramento gastrintestinal; 
asma; 
pólipo nasal; 
angioedema e urticária causadas por ácido acetilsalicílico (AAS) ou outro anti�inflamatório; 
insuficiência renal, hepática ou cardíaca graves; 
para menores de 12 anos;
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ácido acetilsalicílico, anticoagulantes; anti�hipertensivos; corticosteroides; ciclosporina,
metotrexato e tacrolim.
ETODOLACO (Flancox®)
APRESENTAÇÃO: Etodolaco, comprimidos revestidos de 300 mg. Caixas com 14 e 30 comprimidos;
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Dor e inflamação; 
POSOLOGIA: 200-400 mg a cada 6-8 horas para analgesia, com dose máxima total de 1000 mg;
RECOMENDAÇÕES: Devem ser tomados sempre com um copo cheio de água, de preferência após as refeições;
CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade ao Etodolaco ou a qualquer um dos componentes de sua formulação; pacientes com
antecedentes de broncoespasmos, urticária, angioedema ou outras reações alérgicas após o uso de ácido acetilsalicílico ou de outros
AINEs; que apresentam úlcera gastroduodenal em evolução, insuficiência hepática ou renal graves, em crianças abaixo de 15 anos de
idade e em pacientes com dor peri-operatória relacionada à cirurgia de revascularização miocárdica (pelo risco aumentado de infarto agudo
do miocárdio e de acidente vascular cerebral);
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Aspirina, ciclosporina, digoxina, metotrexato, diuréticos, fenilbutazona, inibidores da ECA, lítio,
varfarina.
CETOPROFENO (Cetoprofeno®)
APRESENTAÇÃO: Cetoprofeno, embalagens com 24 cápsulas de 50 mg;
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Dor, inflamação e lesões traumáticas; 
POSOLOGIA: Tomar duas cápsulas 2 vezes ao dia, às refeições; ou uma cápsula 3 vezes ao dia às refeições; 
RECOMENDAÇÕES: As cápsulas deverão ser tomadas, de preferência, durante ou após as refeições ;
CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade ao Cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou outros AINEs, úlcera gastroduodenal, insuficiência
hepática e renal grave, crianças com menos de 15 anos, gestantes e lactantes, anemia, asma, função cardíaca comprometida, hipertensão,
hemofilia e outros problemas hemorrágicos, sintomas de broncoespasmo;
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Anticoagulantes, hipoglicemiantes orais, dispositivos intrauterinos, lítio, metotrexato, diuréticos,
pentoxifilina, zidovudina, anti-hipertensivos, ciclosporina, trombolíticos, probenecid.
CELECOXIBE (Celecoxibe®)
APRESENTAÇÃO: Celecoxibe, embalagens com 10, 15 ou 30 cápsulas de 200 mg; 
USO: Oral;
INDICAÇÃO: Dor, inflamação e dismenorréia primária; 
POSOLOGIA: Tomar 1 cápsulas de 200 mg duas vezes ao dia; 
CONTRAINDICAÇÕES: 
Hipersensibilidade ao celecoxibe ou a qualquer componente da fórmula; 
pacientes com hipersensibilidade a sulfonamidas; 
que tenham apresentado asma, urticária ou reações alérgicas após uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não
esteroides (AINEs), incluindo outros inibidores específicos da ciclooxigenase 2 (COX-2); 
pacientes com doenças hepáticas e com insuficiência renal grave; 
no tratamento da dor peri-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Inibidores de CYP2C9, indutores de CYP2C9, como rifampicina, carbamazepina e barbitúricos;
varfarina, lítio, AAS, anti�hipertensivos, lisinopril, ciclosporina, fluconazol, cetoconazol, Dextrometorfano e metoprolol, diuréticos,
metotrexato, contraceptivos orais;
DICA*: Assim como se observa no tratamento com outros AINEs, têm sido relatados episódios de sangramento significativos em
pacientes sob uso de varfarina e que foram tratados subsequentemente com celecoxibe. Fármacos inibidores de CYP2C9 como o
fluconazol e o metronidazol podem aumentar significativamente as concentrações sanguíneas de celecoxibe.
ETORICOXIBE (Arcoxia®) 
APRESENTAÇÃO: Etoricoxibe, caixas com 7 ou 14 comprimidos de 60 mg ou 90 mg;
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Dor aguda (moderada a grave) e crônica, inflamação; 
POSOLOGIA: 
Dor aguda (90 mg uma vez por dia - no máximo até 8 dias); 
Dor crônica (60 mg uma vez ao dia);
 Dor pós-cirúrgica odontológica (90 mg uma vez por dia - no máximo 3 dias); 
RECOMENDAÇÕES: Deve ser administrado pelo menor tempo possível e deve ser utilizada a menor dose diária eficaz;
CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade a qualquer um de seuscomponentes, em casos de insuficiência cardíaca congestiva, doença
cardíaca isquêmica, doença arterial periférica e/ou doença vascular cerebral estabelecida (incluindo pacientes que tenham sido
submetidos recentemente à cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia);
NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Rifampicina, varfarina, lítio, AAS, terapia de reposição hormonal (estrogênios conjugados),
diuréticos, metotrexato, contraceptivos orais;
APRESENTAÇÃO: Meloxicam, 10 comprimidos; 
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Artrite reumatoide e osteoartrites dolorosas (artroses, doenças degenerativas das articulações) como na ATM;
POSOLOGIA: Tomar 1 comprimido de 15 mg por dia; 
CONTRAINDICAÇÕES: 
Hipersensibilidade ao meloxicam ou aos excipientes da fórmula;
 histórico de asma, pólipos nasais, angioedema ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs, devido ao potencial
surgimento de sensibilidade cruzada; 
Úlcera gastrintestinal ativa ou recente / perfuração; 
Doença inflamatória intestinal ativa (Doença de Chron ou Colite Ulcerativa); 
Insuficiência hepática ou renal grave não-dialisada; 
Sangramento gastrintestinal ativo, sangramento cerebro-vascular recente ou distúrbios de sangramento sistêmico estabelecidos;
Insuficiência cardíaca grave não-controlada; 
Tratamento de dor peri-operatória após realização de cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia;
 durante a gravidez e lactação; 
para menores de 12 anos. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Glicocorticóides, salicilatos, com outros AINEs, anticoagulantes orais (como a varfarina),
antiplaquetários (como Clopidogrel), lítio, diuréticos, metotrexato, DIU, anti-hipertensivos (como propanolol), ciclosporina,
colestiramina, pemetrexede. 
DICA*: A meia-vida de eliminação do meloxicam de 15 a 20 horas permite que o fármaco seja administrado uma vez ao dia. A principal via
de metabolização do meloxicam são as enzimas hepáticas CYP2C9. Existe a possibilidade teórica de que inibidores destas enzimas (p.
ex., metronidazol, fluconazol) provoquem acúmulo de meloxicam no sangue.
DICA*: Inibidor seletivo da COX2 que minimiza os efeitos indesejáveis no trato gastrointestinal dos AINES. Com indicação para quadros
clínicos de urgência de odontalgias e também no pós-operatório para controle de dor e inflamação. 
MELOXICAM (Meloxicam®)
TENOXICAM (Tenoxicam®)
APRESENTAÇÃO: Tenoxicam, comprimidos de 20mg; 
USO: Oral;
INDICAÇÃO: Dor (como pós-cirúrgica) e inflamação (como em artrite); 
POSOLOGIA: Tomar 1 comprimido por dia; 
RECOMENDAÇÕES: Devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar; 
CONTRAINDICAÇÕES: Pessoas menores de 18 anos, com doenças graves do trato gastrintestinal superior (gastrite, úlcera duodenal e
gástrica), com história de alergia a anti-inflamatórios não esteroidais, com sintomas de asma, rinite e urticária ou com alergia ao
Tenoxicam ou a algum dos componentes da fórmula; 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Outros anti-inflamatórios, salicilatos, anticoagulantes ou hipoglicemiantes orais.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (Aspirina)
APRESENTAÇÃO: Comprimidos de 500 mg (adultos);
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Cefaléia, odontalgia, mialgia ou artralgia e dor artrítica de pequena intensidade, febre; 
POSOLOGIA: Adultos: 1 a 2 comprimidos de 500 mg. A cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia; 
CONTRAINDICAÇÕES: Gravidez, gastrite ou úlcera do estômago e suspeita de dengue, gripe por influenza ou varicela (catapora); 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Metotrexato, AINEs, Anticoagulantes, trombolíticos/outros inibidores da agregação plaquetária
/hemostasia, ISRSs, insulina;
DICA*: 
O ácido acetilsalicílico (AAS) é considerado um AINE. Muito comumente identificado como aspirina. 
Quando utilizado na vigência de algumas viroses infantis pode precipitar lesão hepática grave. 
O aumento da dose não acentua sua eficácia clínica, significando que se aumentasse a dose de 650 mg para 1000 mg a eficácia
será a mesma e esse aumento da dose será de pouco auxílio. 
Médicos de pacientes em tratamento com AAS devem ser consultados sobre a necessidade de suspensão da droga em casos de
submissão a procedimentos cirúrgicos e efeitos na agregação plaquetária (coagulação). 
Na maioria das situações, a aspirina está contraindicada em crianças, pois, se administrada durante uma infecção viral, pode
ocasionar a Síndrome de Reye
ÁCIDO MEFENÂMICO (Ponstan®)
APRESENTAÇÃO: comprimidos de 500mg; 
USO: Oral;
INDICAÇÃO: Dor intensa, dor crônica, dores musculares e traumáticas de origem odontológica; 
POSOLOGIA: 1 comprimido de 8 em 8 horas; 
CONTRAINDICAÇÕES: Úlceras gástricas, disfunção renal, insuficiência cardíaca grave, gravidez, pacientes asmáticos;
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ácido acetilsalicílico, anticoagulantes, anti�hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da
enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas da angiotensina II e beta bloqueadores. Ciclosporina, agentes hipoglicemiantes,
lítio, diuréticos poupadores de potássio, antiácidos, ginkgo biloba, metotrexato e inibidores seletivos da recaptação de serotonina;
DICA*: O ácido mefenâmico, embora seja um AINE, é mais utilizado como medicamento analgésico. Pode apresentar reações adversas
como mal-estar gástrico, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia.
IBUPROFENO
APRESENTAÇÃO: 
Comprimidos (200mg, 300mg, 400mg, 600mg); 
Gotas (50 mg/mL e 100 mg/mL). 
USO: Oral; 
INDICAÇÃO: Dor, febre, reumatismo articular, osteoartrite e artrite reumatoide; 
POSOLOGIA: 
Ibuprofeno 200 mg: 
Adultos: 1 a 2 comprimidos, de 3 a 4 vezes por dia, com intervalo mínimo de 4 horas entre doses. Nunca deve ser excedida a
dose máxima de 6 comprimidos por dia. 
Ibuprofeno 400 mg: 
Adultos: 1 comprimido, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas. Nunca deve ser excedida a dose máxima de 2400 mg por dia. 
Ibuprofeno 600 mg: 
Adultos: 1 comprimido, de 3 a 4 vezes por dia e nunca excedendo os 3.200 mg diários. 
Os comprimidos de Ibuprofeno devem ser engolidos inteiros, sem partir ou mastigar, juntamente com um copo de água ou leite;
Crianças maiores de 30kg ou adolescentes: 200 a 800mg/dose de 6/6 horas; 
Adultos: a dose recomendada varia de 200 mg a 800 mg por dose, o equivalente a 20 a 80 gotas de Ibuprofeno 100 mg/ml,
administradas 3 a 4 vezes por dia, não devendo exceder a dose máxima recomendada de 3.200 mg por dia;
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Álcool e medicamentos ou substâncias sem orientação médica;
CONTRAINDICAÇÕES: História de hemorragia ou perfuração gastrintestinais, colite ulcerativa ativa, doença de Crohn, úlcera péptica ou
hemorragia gastrintestinal, alergia ao Ibuprofeno, angioedema, pólipos nasais, reatividade broncoespástica ao AAS, ou a algum dos
componentes da fórmula;
O ibuprofeno é uma droga efetiva e, entre os AINES, é uma das alternativas às aspirinas (AAS). 
Possui ação anti-inflamatória, analgésica, antipirética, constituindo boa escolha no tratamento de urgência em odontalgias assim como
controle de dor e edema pós-operatório. 
Em casos de dor reflexa de origem pulpar por exemplo, o uso de anti-inflamatórios pode mascarar a inflamação e dificultar a identificação
do dente acometido. Em geral, para quadros de odontalgia em que não é possível identificar o dente fonte da dor, sugere-se a prescrição
somente de analgésicos (quando necessário, opióides), até que se consiga localizar o dente acometido (por meio da evolução natural da
inflamação em direção ao periápice). 
O uso do ibuprofeno juntamente com o AAS pode diminuir o efeito anti-inflamatório.
Em caso de dor aguda de intensidade leve a moderada, os AINEs são considerados agentes de primeira escolha, já que a maioria dos casos
de dor pós-operatória é decorrente de um processo inflamatório.
NAPROXENO
APRESENTAÇÃO: Comprimidos 250mg. 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: Estados dolorosos agudos, nos quais existe inflamação, também é analgésico e antipirético. 
POSOLOGIA: 1 comprimido de 12 em 12 horas ou 1 comprimido de 24 em 24 horas. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Varfarina, antiácidos, natriurético da furosemida. 
CONTRAINDICAÇÕES:Asma, rinite, pólipos nasais ou urticária pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs, úlcera, lactantes. 
DICA*: Apresenta baixa incidência de sangramento no trato gastrointestinal, porém ainda é duas vezes mais alta que a do ibuprofeno. 
NIMESULIDA
APRESENTAÇÃO: Nimesulida, comprimidos de 100mg. USO: Oral. 
INDICAÇÃO: Dor, febre e inflamação. 
POSOLOGIA: Tomar 1 comprimido de 12 em 12 horas. 
CONTRAINDICAÇÕES: Úlcera péptica ativa, distúrbios de coagulação graves, insuficiência cardíaca grave, insuficiência renal e/ou
hepática e mulheres lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana, telmisartana, valsartana,
acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona, fenprocumona, varfarina, diltiazem, felodipina, flunarizina, gallopamil,
isradipina,lacidipina, lidoflazina, manidipina, nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina, nisoldipina, nitrendipina, pranidipina,
verapamil, levofloxacino, norfloxacino, ofloxacino e L-metilfolato;
DICA*: 
A nimesulida é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE). Droga com esquema posológico de maior facilidade de adesão (12/12
horas) e com indicação para quadros de urgência em odontalgias. Também é indicada em pós-operatórios odontológicos por seu
efeito anti-inflamatório e analgésico.
Deve-se atentar para o tempo de utilização, sugerindo-se de até 3 dias, considerando hepatotoxicidade já descrita.
DICLOFENACO POTÁSSICO
APRESENTAÇÃO: Comprimidos 50mg. 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: Dor e inflamações agudas e causadas por operações. 
POSOLOGIA: 1 comprimido de 12 em 12 horas ou de 8 em 8 horas. 
CONTRAINDICAÇÕES: Grávidas, lactantes, insuficiência renal, hepática e cardíaca. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: AINE’S, Anti-hipertensivos, antidiuréticos, antibacterianos, ciclosporina e tacrolimo. 
DICA*: 
Diclofenaco é AINE com atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética. 
A utilização deste medicamento pode produzir distúrbios gastro-intestinais dor epigástrica, náuseas, vômito, hemorragias e diarreia.
Além de vertigem, tontura, sonolência, distúrbios visuais e auditivas decorrentes do efeito produzido no Sistema Nervoso Central.
Normas para prescrição dos Corticoesteróides (AIES)
TRIANCINOLONA ACETONIDA (ONCILON®) 
PROPIONATO DE CLOBETAZOL 
DEXAMETASONA 
BETAMETASONA 
PREDNISONA (Meticorten®) 
PREDNISOLONA 
HIDROCORTISONA 
TRIANCINOLONA ACETONIDA (ONCILON®) 
APRESENTAÇÃO: Bisnaga contendo 10g, 20g e 30g 
USO: Tópico. Adulto. 
INDICAÇÕES: Alívio temporário de sintomas associados com lesões inflamatórias orais (ex: afta) e lesões ulcerativas geradas por
trauma. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Aplicar uma pequena quantidade de triancinolona acetonida (suficiente para cobrir a lesão), sem
esfregar, sobre a lesão com uso de um cotonete até que se desenvolva uma película fina duas a quatro vezes ao dia. Não lavar a boca ou
tomar água nos primeiros 30 minutos após aplicação. 
CONTRAINDICAÇÕES: 
O produto é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer dos seus componentes; 
É contraindicado na presença de infecções fúngicas, virais ou bacterianas da boca ou garganta (ex: herpes, tuberculose);
Em lesões cutâneas causadas por vírus (ex.: herpes simples, varicela), fungos (ex.: candidíase, tinea) ou bactérias (ex.: impetigo). 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não há interações medicamentosas ou efeitos sistêmicos quando utilizado conforme recomendado.
 OBSERVAÇÕES: Como não foi estabelecido o uso seguro, esse medicamento deve ser evitado durante a gravidez, particularmente no
início da gestação, a não ser que o benefício potencial exceda os possíveis riscos para o feto. 
DICA*: 
Esse medicamento possui ação anti-inflamatória, antipruriginosa e antialérgica, diminui inflamação, prorido e reações alérgicas da
mucosa oral. 
A orabase atua como um veículo adesivo para aplicar a medicação ativa aos tecidos orais. 
A cobertura protetora formada reduz temporariamente a dor e irritação local. 
É uma das medicações mais indicadas para lesões aftosas menores e feridas traumáticas e inflamatórias labiais ou intra-orais. 
Esse produto possui textura granular e arenosa. Se houver fricção (esfregar), pode haver desagregação do produto. Após a aplicação
do produto, desenvolve-se uma película lisa e escorregadia. O paciente deve ser orientado sobre essas características;
Uma opção interessante para casos de úlcera traumática é a indicação da pomada Ad-Muc (bisnaga de 10 g), sendo aplicada uma
camada fina sobre as lesões, quatro vezes ao dia, durante sete dias. O paciente não deve comer ou higienizar a boca durante 30
minutos após as aplicações. Esse medicamento possui ação anti�inflamatória e antibacteriana e é composto por extrato fluido de
camomila recutita.
PROPIONATO DE CLOBETAZOL
APRESENTAÇÃO: Bisnaga em gel ou creme de 30g (0,5 mg/g, 0,05%). 
USO: Tópico. Adulto. 
INDICAÇÕES: É indicado em casos de doenças inflamatórias de base imunológica e resistentes à corticoterapia menos ativa. Líquen plano
erosivo, pênfigo vulgar, penfigóide das membranas mucosas.
POSOLOGIA E MODO DE USAR: 
Pomada/gel: Aplicar pequena quantidade do produto na área afetada uma ou duas vezes ao dia com uso de cotonete, até que ocorra a
melhora dos sintomas. Reavaliar o paciente em curto intervalo de tempo (poucos dias);
Solução de 0,01% a 0,05%: Bochechar 10 ml por três minutos e cuspir. Repetir enquanto houver lesão presente. Evitar comer e
beber após 30 minutos de aplicação. 
CONTRAINDICAÇÕES: Alergia a qualquer dos componentes da formulação, em casos de rosácea, acne, dermatite perioral e nas lesões
cutâneas causadas por vírus (ex.: herpes simples, varicela), fungos (ex.: candidíase, tinea) ou bactérias (ex.: impetigo). Não deve ser
usado em crianças com menos de 12 anos de idade, a menos que seja indicado pelo médico. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não são conhecidas. 
OBSERVAÇÕES: A administração tópica pode causar anormalidades no desenvolvimento fetal em animais, embora este achado não tenha
sido estabelecido em humanos. Não se recomenda durante a gravidez. Não foi estabelecida a segurança do uso durante o período de
amamentação.
DICAS*: 
Por ser um corticosteroide de alta potência, sua utilização pode ser destinada a casos de doenças resistentes a corticoterapia menos
ativa como pênfigo vulgar, lúpus eritematoso e líquen plano erosivo com manifestações orais. 
Todos os casos de doenças de base imunológica devem ser avaliados em conjunto com especialista em dermatologia. 
A exemplo dos demais corticosteróides tópicos de alta potência, quando a lesão for controlada, a terapia deve ser interrompida, o
que é geralmente possível em poucos dias, nas afecções que respondem mais facilmente. 
O tratamento não deve ser mantido por mais de quatro semanas, sem que a condição do paciente seja reavaliada. 
Para os casos mais difíceis de tratar, pode ser recomendável o uso intermitente por curtos períodos. 
O uso no lábio ou na região perioral deve ser cauteloso (poucos dias) pois pode causar atrofia da pele.
Durante o uso, especialmente para períodos maiores, o paciente pode desenvolver candidose. 
Pode-se optar pela prescrição de nistatina profilática ou por fórmula manipulada de propionato de clobetazol com nistatina
para bochecho, em casos de coinfeccão por cândida (Propionato de clobetasol 0,05% + Nistatina 100.000 U.I./ml + Água
destilada). 
Para casos de Líquen em Gengiva (gengivite descamativa) o gel de clobetazol pode ser aplicado em moldeira, com utilização durante
o dia e principalmente noturna. 
Durante o uso o paciente deve ser acompanhado até a interrupção do tratamento.
PREDNISONA (Meticorten®)
APRESENTAÇÃO: Embalagem com 20 comprimidos de 5 mg. Embalagem com 10 comprimidos de 20 mg. 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: Tratamento de várias doenças endócrinas, osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas,
respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras que respondam ao tratamento com corticosteróides. 
POSOLOGIA: Comprimidos de 5 ou 20 mg Adultos: a dose inicial variade 5 a 60 mg, por dia, o equivalente a 1 comprimido de 5 mg ou 3
comprimidos de 20 mg. 
CONTRAINDICAÇÕES: É contraindicado para uso por pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à Prednisona ou
a outros corticosteroides ou a quaisquer componentes de sua fórmula. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina; inibidores potentes da CYP3A4 (ex: cetoconazol,
itraconazol, claritromicina); álcool.
PREDNISOLONA 
APRESENTAÇÃO: Comprimidos de 5 ou 20mg, xarope de 3 mg/mL ou 1 mg/mL, solução em gotas de 11 mg/ml. 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: tratamento de doenças em que ocorrem processos inflamatórios e autoimunes, tratamento de problemas endócrinos e
associado a outros medicamentos para o tratamento de câncer.
 POSOLOGIA: 
Comprimidos de 5 ou 20 mg 
Adultos: a dose inicial varia de 5 a 60 mg, por dia, o equivalente a 1 comprimido de 5 mg ou 3 comprimidos de 20 mg. 
Xarope de 3 mg/mL ou 1 mg/mL 
Adultos: a dose recomendada varia de 5 a 60 mg por dia, o equivalente a 9 gotas ou 109 gotas, por dia.
CONTRAINDICAÇÃO: Pessoas com infecções fúngicas sistêmicas ou infecções não controladas e para pacientes com alergia à
prednisolona ou a algum dos componentes da fórmula. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Álcool ou drogas; Anticolinérgicos (especialmente atropina); sulfonilureia ou insulina. 
DICA*: Anti-inflamatório com indicação para uso prévio a procedimentos cirúrgicos traumáticos. Podendo ser administrado 1 hora antes
do procedimento e dependendo da intensidade do trauma cirúrgico, o uso se prolonga por 3 a 5 dias com dose única idealmente as 8 horas
da manhã.
HIDROCORTISONA 
APRESENTAÇÃO: Pomada dermatológica 1%. Apresentada em bisnagas com 15g, 20g e 30g. 
USO: Externo. 
INDICAÇÃO: Alívio das manifestações inflamatórias e pruriginosas nas dermatoses sensíveis aos corticosteroides. Tratamento tópico das
afecções cutâneas de caráter eczematoso ou inflamatório. 
POSOLOGIA: Aplicar hidrocortisona pomada sobre as áreas afetadas, após a limpeza das mesmas, três a quatro vezes ao dia. Quando se
obtiver resposta favorável à terapia, reduzir gradualmente a dosagem e, eventualmente, descontinuar a terapia 
CONTRAINDICAÇÃO: Os corticosteroides tópicos são contraindicados na maioria das infecções viróticas cutâneas, como varicela,
herpes e vacínia e na presença de tuberculose cutânea. Também é contraindicado para pacientes com história de hipersensibilidade à
hidrocortisona ou aos outros componentes da fórmula. 
DICA*: Dose única elevada ou breve uso de doses moderadas de hidrocortisona causa poucos efeitos adversos. Todavia, se mais de 20-
30 mg de hidrocortisona (ou equivalente) são administradas diariamente, por mais de 1 semana, provavelmente surgirão manifestações de
intoxicação por glicocorticoide.
Normas de prescrição para controle da dor
1 Analgésicos e Antitérmicos 
PARACETAMOL 
DIPIRONA 
NIMESULIDA 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 
ÁCIDO MEFENÂMICO 
IBUPROFENO 
DICLOFENACO POTÁSSICO 
NAPROXENO 
2 Analgésicos Opióides 
PARACETAMOL COM FOSFATO DE CODEÍNA 
CLORIDRATO DE TRAMADOL 
PARACETAMOL
Nome farmacológico: Panadol ou acetaminofeno. 
Comprimidos de 500mg e 750mg; gotas 15 gotas por mL, 200 mg de paracetamol (13,3 mg/gota). 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: Dores leves a moderadas (dor de cabeça, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorréia) e hipertermia. 
POSOLOGIA: 
Comprimido - Adultos: 
Comprimido 500 mg: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. 
Comprimido 750 mg: 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. 
Crianças maiores de 30kg ou adolescentes: comprimido 325mg a 500mg (3/3 horas), 325 a 650mg (4/4horas), 500mg a
1000mg (6/6horas). 
CONTRAINDICAÇÃO: Indivíduos com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula. Quando em
forma de comprimido, é contraindicado para menores de 12 anos. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Varfarina e outros derivados cumarínicos. 
DICA: 
Paracetamol é uma droga analgésica e antitérmica. 
É considerado muito seguro em doses terapêuticas. 
Não promove efeitos adversos associado a AINES e a não opióides. Em doses elevadas (acima de 4 mg/dia), pode causar nefropatia
e hepatotoxicidade. 
Dessa forma, cuidados especiais para pacientes usuários crônicos de álcool, na qual pode levar a danos graves ao fígado. 
Casos álgicos em que o efeito do paracetamol possui curta duração, pode-se intercalar o Paracetamol (6/6 horas) e Dipirona
Sódica (6/6 horas), ministrando a Dipirona 3 horas após a ingestão do paracetamol, mantendo o esquema de 6/6 horas de cada
droga somente se não houver remissão da dor. 
Em crianças e adolescentes, não é possível estabelecer se o uso de analgésico (paracetamol) previamente ao tratamento
odontológico (analgesia preventiva) é benéfico. No entanto, o paracetamol parece ser eficaz no tratamento da dor após a realização
de diferentes tipos de procedimentos em crianças. 
DIPIRONA
APRESENTAÇÃO: comprimido e gotas. 
USO: Oral. 
INDICAÇÃO: dor moderada e febre. 
POSOLOGIA: 
Comprimido (500mg): 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia. 
Dipirona comprimido 1 g: ½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia. 
Crianças maiores de 30kg ou adolescentes: 500 a 1000mg (6/6horas). 
Gotas (500mg/mL): 
Adultos e adolescentes: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.
 Solução oral (50mg/mL): 6-15 mg/kg/dose de 6/6horas (dose pediátrica). Crianças: 1 gota/kg/dose.
CONTRAINDICAÇÕES: Menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Mulheres grávidas ou lactantes. Com hipersensibilidade
à Dipirona monoidratada (substância ativa) ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras 11 pirazolonas. Com função da
medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético ou que tenham desenvolvido
broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (isto é urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol.
Com porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria); Com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-
desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise); 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ciclosporina, metotrexato, bupropiona e ácido acetilsalicílico. 
DICA 
Dipirona é um analgésico e antipirético. 
Sua ação anti-inflamatória é fraca. 
Embora seja eficaz, deve-se ponderar quanto às possíveis reações adversas, dentre as quais foram descritos leucopenia,
agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica, anafilaxia, reações dermatológicas graves e distúrbios gastrintestinais. 
Não deve ser a primeira escolha em pacientes febris ou com dor leve que possam ter acesso a outras alternativas igualmente
eficazes. 
Pode potencializar o efeito do álcool. 
Não se pode determinar o risco absoluto de agranulocitose com dipirona em crianças com ase na literatura disponível; no entanto,
relatos de casos sugerem que esse risco não é negligenciável. Assim, a dipirona continua indicada para o controle da dor em crianças
a despeito de evidências limitadas
PARACETAMOL COM FOSFATO DE CODEÍNA
APRESENTAÇÃO: 
Comprimido de Paracetamol + Fosfato de Codeína 7,5mg 
Comprimido de Paracetamol + Fosfato de Codeína 30mg. 
USO: Oral 
INDICAÇÃO: 
Paracetamol + Fosfato de Codeína 7,5mg: Alívio de dores de intensidade leve. 
Paracetamol + Fosfato de Codeína 30mg: Alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de traumatismo
(entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós-extração dentária, neuralgia, de origem articular e casos
de pulpite irreversível sintomática em fase avançada. 
POSOLOGIA: 1 comprimido a cada 4 horas, tanto o de 7,5mg quanto 30mg. 
CONTRAINDICAÇÕES: Lactantes e grávidas. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Barbitúricos, hidrato de cloral, benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de
ação central. Analgésicos opióides e varfarina. 
DICA*: 
Droga com indicação para controle de dor pós-operatória em casos de dor de alta intensidade como extrações dentárias traumáticas
ou enxertos ósseos autógenos. 
Muito útil em casos de dor reflexade origem pulpar, em que não é possível identificar o dente acometido, pois permite que o
processo inflamatório evolua naturalmente em direção ao periápice e tornando-se sensível à percussão.
CLORIDRATO DE TRAMADOL
APRESENTAÇÃO: Solução oral, embalagem contendo 1 frasco gotejador com 10 mL. 
USO: Oral.
INDICAÇÃO: disfunções temporomandibulares (DTM), neuralgia do trigêmeo (traumática ou não) ou dores neuropáticas orofaciais de
origens diversas e pulpites avançadas. 
POSOLOGIA: Cloridrato de tramadol - 50 mg, 12 comprimidos. Tomar 1 comprimido de 6 em 6 horas durante 3 dias. Usar no máximo
400 mg/dia. 
CONTRAINDICAÇÃO: Pacientes idosos e com insuficiência renal ou hepática, varfarina, cetoconazol e a eritromicina. Este medicamento
não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Outros analgésicos anti-inflamatórios, paracetamol e dipirona. 
DICA*:

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