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Prova de história Sociedades Àgrafas e História Antiga

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1 
A necessidade de registrar os acontecimentos surgiu com o homem primitivo no tempo das cavernas, quando este começou a gravar imagens nas paredes. Durante milhares de anos, os homens sentiram a necessidade de registrar as informações e construíram progressivamente sistemas de representação. Desenvolvida também para guardar os registros de contas e trocas comerciais, a escrita tornou-se um instrumento de valor inestimável para a difusão de ideias e informações. Foi na Antiga Mesopotâmia, há cerca de 6 mil anos, que se desenvolveu a escrita ideográfica, um dos inventos na progressão até a escrita alfabética, agora usada mundialmente. Em época bastante remota, homens e mulheres utilizam figuras para representar cada objeto. Esta forma de expressão é chamada pictográfica. A fase pictórica apresenta uma escrita bem simplificada dos objetos da realidade, por meio de desenhos que podem ser vistos nas inscrições astecas presentes em cavernas, ou nas inscrições de cavernas do noroeste do Brasil. Em seguida, os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia agregando as vogais e criando assim a escrita alfabética. Alfabeto, palavra derivada de alfa e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego. Posteriormente, a escrita grega foi adaptada pelos romanos, constituindo-se o sistema alfabético grecoromano, que deu origem ao nosso alfabeto. Esse sistema representa o menor inventário de símbolos que permite a maior possibilidade combinatória de caracteres, isto é, representação dos sons da fala em unidades menores que a sílaba. 
Acerca dos aspectos do desenvolvimento da escrita e do alfabeto, assinale a alternativa CORRETA: 
A
O alfabeto latino foi influenciado pelo surgimento da escrita pictográfica com influência dos hieróglifos da Pré-História.
B
As primeiras letras do alfabeto grego fazem parte da evolução direta dos sistemas de desenhos rupestres.
C
 A história do alfabeto tem uma inovação com a cultura grega, o que possibilitou a origem do nosso alfabeto atual.
D
A pista mais aceita sobre o surgimento do alfabeto foi encontrada no Vale dos Reis no Egito e nas ruínas de Roma.
2 Para facilitar o seu estudo, os historiadores a dividiram em períodos, que são marcados por transições políticas e sociais. Esse período também é chamado de "época de ouro". Foi marcado por conflitos em busca da hegemonia e pelo apogeu da civilização grega nos campos da Política, da Arte e da Filosofia. Estamos falando de qual período?
A
Período Arcaico dos textos da Ilíada e Odisseia.
B
Período Homérico da filosofia e das artes.
C
Período Pré-Homérico da invenção da história.
D
Período Clássico da Filosofia e das Artes.
3 
A primeira tradução dos hieróglifos só foi possível com a descoberta de um monumental artefato egípcio do fim do Império, a conhecida Pedra de Roseta. A pedra possui um texto escrito em hieróglifos, em demótico e em grego, possibilitando a exploração arqueológica. Não se sabe exatamente a forma de elocução das frases do hieróglifo à fala, pois os textos não marcam nem as vogais utilizadas nas palavras nem as tônicas. Isso faz com que o hieróglifo seja somente uma forma de marcação escrita. Com isso, os egípcios criaram uma escrita eternizada pelo conteúdo, mas perdida quando se trata da riqueza de seus sons e pronúncias. Neste contexto, analise as afirmativas a seguir:
I- Jean-François Champollion é considerado o fundador da egiptologia. A partir de seus estudos, outras escritas puderam ser decifradas, como a dos macedônios e sumérios.
II- O sistema de escrita chamado de hieróglifo era dominado basicamente pelos escribas e seu grande prestígio estava no fato de possuir a habilidade desta tradução.
III- Os escribas registravam em um papel chamado “papiro”, fabricado a partir de uma planta. Também usavam pincéis e tinteiros.
IV- O sistema de escrita hieróglifo e cuneiforme são alguns dos sistemas mais antigos do mundo que se tem conhecimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/como-ler-textos-em-hieroglifo.phtml. Acesso em: 7 mar. 2022.
A
As afirmativas I, II e IV estão corretas.
B
As afirmativas III e IV estão corretas.
C
As afirmativas I e II estão corretas.
D
As afirmativas II e III estão corretas.
4- Hamurabi foi um governante de destaque na unificação das populações que viviam na Mesopotâmia. Seu governo proporcionou a formação do grande Império Babilônico, cuja capital foi a cidade chamada Babilônia. Nesse contexto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Hamurabi constituiu um código de leis chamado de “Leis de Talião”. ( ) “Olho por olho e dente por dente” foi um dos princípios do Código de Hamurabi. ( ) Além da Mesopotâmia, a Babilônia também foi capital militar de Bizâncio. ( ) Hamurabi ficou conhecido pelas batalhas contra os Hebreus e Romanos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F - F.
B
F - V - V - V.
C
F - F - V - V.
D
V - F - V - V.
5 A sociedade mesopotâmica era regida pela organização estamental, ou seja, estrutura na qual não ocorria mobilidade social. No interior das comunidades dos povos mesopotâmicos, esse sistema ainda era complementado com o fator religioso, que previa a participação diferenciada da população. Sobre as relações sociais e religiosas no interior da sociedade mesopotâmica, assinale a alternativa CORRETA:
A
Mesmo com as restrições existentes no interior das castas/grupos sociais, os indivíduos participavam igualmente no interior da religião.
B
Mesmo com a prática das diferentes religiões egípcias e diferentes grupos sociais, no campo político subsistia o regime de governo democrático.
C
No interior da composição religiosa, existia a religião sacerdotal, que era praticada e dominada por sacerdotes nos templos.
D
Diante do fato de haver mobilidade social, os sujeitos passavam por diferentes classes sociais durante a vida pública adulta.
6 Achados arqueológicos recentes no Chile apontam a existência da ocupação humana por volta de 33 mil anos. Já no Brasil, a Dra. Niède Guidon reporta um achado arqueológico no Estado do Piauí com uma série de ferramentas de quartzo com aproximadamente 31,5 mil anos. Essas descobertas colocam à prova e questionam o conhecimento tradicional sobre a Pré-História americana. O trabalho dessa arqueóloga alterou o entendimento sobre a migração do homem americano na pré-história. Partindo desse pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A teoria inicial sobre a migração do homem americano prevê sua chegada através do Estreito de Bering. ( ) Novas discussões apontam uma rota adicional da migração através da Polinésia e da Oceania. ( ) O Estreito de Bering está localizado na proximidade entre a Polinésia e a Austrália. ( ) As teorias sobre o homem americano pré-histórico ainda são rejeitadas pela historiografia atual. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - F - V - V.
B
V - V - F - F.
C
F - V - V - V.
D
F - V - F - V.
7 Por volta de 2000 a.C., o povo aqueu fundou a cidade de Micena, o que aproximou os gregos com a Ilha de Creta. Nesse contato, as cidades gregas puderam adquirir maiores conhecimentos sobre navegação, técnicas agrícolas, valores religiosos, entre outros. No entanto, antes do aparecimento das cidades-Estado, na Grécia predominavam palácios, em torno dos quais se organizava a vida política e econômica. Qual era o termo grego utilizado para denominar a cidade-Estado?
A
Pólis como termo genérico.
B
Fratrias que representa a classe dominante.
C
Acrópole de Atenas e Esparta.
D
Genos que deriva de família.
8 A construção de Constantinopla, a capital do Império Romano do Oriente, foi um projeto ambicioso de uma nova capital com aquedutos e grandiosas construções e com o princípio religioso do cristianismo, mas acabou realizando a formação de um novo império, o Bizantino. Este projeto de capital foi a realização de qual sonho?
A
De César conquistar novos impérios bárbaros.
B
De Constantino construir uma capital cristã.
C
De Miquerinos subjugarem os reinos cristãosda Europa Anglo-saxônica.
D
De Rômulo estabelecer uma nova sede militar.
9 
A História não é linear, mas um percurso cheio de rupturas e com diversos momentos ímpares para os povos. 
Sobre o conhecimento histórico, assinale a alternativa CORRETA:
A
O conhecimento histórico não é hegemônico, nem mesmo um conhecimento exato.
B
O conhecimento histórico  é um conhecimento exato.
C
O conhecimento histórico não é hegemônico, mas é um conhecimento exato.
D
O conhecimento histórico é hegemônico e caracteriza um conhecimento exato.
10 
Numa rápida pesquisa pela internet, logo percebemos que a Grécia antiga é associada como o “berço da cultura ocidental”. De forma reducionista, mas em parte verdadeira, se atribui a este povo a invenção sobre a forma com que pensamos e nos comunicamos. Boa parte desta cultura ocidental tem sua raiz em criações das cidades-estado gregas.
Nesse aspecto, assinale a alternativa CORRETA:
A
A invenção de nosso alfabeto latino ocorreu na Grécia Antiga com a influência da colonização fenícia do século VIII a.C.
B
O conceito de um método científico e do universo em espiral também foi pensado na Grécia pelo trabalho dos filósofos.
C
Na Grécia antiga foram escritos os primeiros trabalhos em astronomia, astrologia e Engenharia, descritos por Heródoto.
D
Os Jogos Olímpicos na cidade-estado de Olímpia foram criados para honrar a deusa Athena durante as festas religiosas e desportivas.
11 (ENADE, 2011) Ao estudar o período Homérico, a partir dos poemas de Homero, a Ilíada e a Odisseia, Moses Israel Finley alinhavou um conjunto de categorias e conceitos para a reflexão histórica da sociedade grega à época. No texto a seguir, do seu livro Mundo de Ulisses, publicado, pela primeira vez, em 1954, o autor define o conceito de oikos como unidade política, cultural e socioeconômica do período. A casa patriarcal, o oikos, era o centro à volta do qual a vida se organizava e de onde provinham não somente a satisfação das necessidades materiais, incluindo a segurança, mas também as normas e os valores éticos, as ocupações, as obrigações e as responsabilidades, os vínculos sociais e as relações com os deuses. O oikos não era simplesmente a família; compreendia todas as pessoas da casa com seus haveres; daí resulta que a "economia" (da forma latinizada, oecus), a arte de administrar um oikos, significava explorar um domínio, e não conseguir manter a paz na família. O fragmento destaca alguns dos elementos constitutivos do oikos e aponta outros a partir das investigações e reflexões históricas de Moses Israel Finley. Sobre as características do oikos, no período Homérico, analise as sentenças a seguir: I- Os thes eram trabalhadores especializados que realizavam serviços para o oikos, como carpinteiros, ourives, aedos, oleiros, sendo pagos normalmente pelas tarefas realizadas. II- Os demiurgos eram trabalhadores sem especialização e sem vínculo com o oikos, vivendo da vontade alheia para arranjar algum serviço em troca de comida, vestimenta e dormida. III. O chefe do oikos se voltava para as atividades políticas e guerreiras, e a sua esposa se voltava para os afazeres domésticos e a administração da casa. IV- O celeiro era uma dependência do oikos, onde eram guardados todos os bens da família, configurando-se um processo de entesouramento. V- O sistema de dom e contradom, ou dádiva e contradádiva, configurava um sistema de trocas mercantis entre os oikos e os comerciantes estrangeiros (os bárbaros). VI- Os saques e pilhagens eram expedientes utilizados pelos chefes dos oikos para obtenção daquilo que não podiam produzir ou obter para suas casas. Assinale a alternativa CORRETA: FINLEY, M. I. O mundo de Ulisses. 3. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1988.
A
I, II e V.
B
I, III, V e VI.
C
III, IV e VI.
D
I, II, III e IV.
12 (ENADE, 2011) Entre 3100 e 2500 a. C., a Baixa Mesopotâmia conheceu um processo histórico que pode ser classificado, primeiramente, como uma revolução urbana e, posteriormente, o de consolidação e disseminação das cidades-estados emergentes. Analisando esse período, Ciro Flamarion Cardoso (1994, p. 63) fez as seguintes observações e relacionou as dificuldades quanto aos seus estudos e investigações históricas. "A Baixa Mesopotâmia aparece plenamente urbanizada no período de Jemdet Nasr (3100-2900 a. C.) - época, segundo a Lista Real Suméria (documento redigido em época bem posterior), em que 'a realeza desceu do céu', pela primeira vez, antes do dilúvio. Entretanto, essa fase, como aliás todo o período anterior a 2700 a.C., ou mesmo 2500 a.C, é muito mal conhecida. Os raros textos descobertos são apenas parcialmente legíveis e não muito informativos acerca das realidades políticas. A arqueologia é a base quase única de nosso conhecimento direto da primeira época urbana, e é difícil extrair dela certezas no tocante ao poder e às instituições. Parece razoável a ideia, transmitida pela lista real já mencionada, de que cinco cidades dominaram sucessivamente a cena política regional 'antes do dilúvio': Eridu, Badtibira, Sippar, Larak e Shuruppak". Sobre as características das cidades-Estados da Baixa Mesopotâmia, analise as sentenças a seguir: I- Na parte urbana das cidades-estados da Baixa Mesopotâmia, existiam o setor da cidade propriamente dita, cercada de muralhas, e outro que era uma espécie de subúrbio, a cidade externa. II- Integravam, também, a parte urbana das cidades-estados da Baixa Mesopotâmia: o porto (fluvial), o centro da atividade comercial e a residência de mercadores estrangeiros. III- Em cada cidade-estado da Baixa Mesopotâmia havia uma tripartição do poder (assembleia ou conselhos, com a existência de um ou mais), com magistrados escolhidos entre os homens elegíveis. IV- Na Baixa Mesopotâmia, adotava-se o princípio de que cada cidade-estado tinha um deus principal que a "possuía". V- Nas cidades-estados da Baixa Mesopotâmia, predominava a crença de que eram as leis que governavam, e não os homens, visto que eles buscavam vantagens tangíveis na participação política e munificiência dos líderes. É correto apenas o que se afirma em: FONTE: CARDOSO, C. F. Sete olhares sobre a antiguidade. Brasília: EdUnB, 1994.
A
III, IV e V.
B
II, III e IV.
C
I, II e V.
D
I, II e IV.

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