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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA COLEGIADO DE PSICOLOGIA
 
 Iasmin Carneiro da Silva Cruz
 BASES BIOLÓGICAS DA PSICOLOGIA I
Memorial
FEIRA DE SANTANA - BA
Junho 2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA COLEGIADO DE PSICOLOGIA
 
Iasmin Carneiro da Silva Cruz
 BASES BIOLÓGICAS DA PSICOLOGIA I
Memorial
Avaliação da disciplina BIO278. Apresentado como requisito ao primeiro semestre do curso de Psicologia/ Bacharelado (DCHF)
Docente: Ana Paula Conceição Silva
FEIRA DE SANTANA – BA
Junho de 2021
 MEMORIAL 
 Síntese do seminário
Tema: Genética e inteligência: entre interações e influências
O pimeiro seminário a ser apresentado teve como tema “Genética e inteligência: entre interações e influências”, discutindo em sala sobre a relação entre a genética e a inteligência, algo muito debatido e questionado atualmente. 
O grupo dividiu o trabalho em tópicos importantes, esclarecendo e discorrendo sobre o assunto, fazendo com que nós, que estávamos assistindo, conseguíssemos compreender de maneira mais ampla o que foi abordado. 
Primeiramente, abordou-se o conceito de inteligência, sendo trazido por eles como “ a capacidade de se adaptar à mudança”, em um conceito mais amplo. Além disso, explicaram com muita atenção a Teoria das inteligências múltiplas. O grupo também trouxe diversos fatores que relacionam a inteligência com a genética mas, nos mostrou de forma bem clara, que a inteligência não é adquirida exclusivamente através da genética, trazendo a tona o conceito de inteligência como uma herança multifatorial. Nesta herança multifatorial, envolve-se diversos fatores como o fenótipo e o ambiente. Assim, a inteligência não pode ser compreendida através da herança mendeliana, que considerava apenas 1 par de genes. 
Além disso, o grupo apresentou questões sobre os estudos com gêmeos e a herdabilidade, estudos estes que comprovam a veracidade das informações citadas acima. Nestes estudos, verificou-se similaridades nos níveis de QI de 86% dos gêmeos monozigóticos criados juntos e em 72% dos gêmeos monozigóticos criados separados. Após falarem sobre isso, a equipe discorreu sobre alguns aspectos fisiológicos, citando que o Hipocampo é responsável pela memória e que o Córtex pré-frontal tem a função de organizar conceitos e de reexaminar conclusões prévias, relacionando o progresso da inteligência ao passo em que o nosso sistema nervoso se desenvolve. Apresentaram, além disso, os conceitos de plasticidade cerebral, informando que o meio e a aprendizagem se relacionam: enquanto o meio fica responsável pelas nuances educacionais, a aprendizagem fica responsável pela capacidade adaptativa. O grupo também trouxe explanações sobre os testes mentais, usados incialmente como critério de mensuração, seleção de imigrantes e segregação, visto que os indivíduos com resultados inferiores eram discriminados. Trouxeram, além disso, conceitos e informações importantes sobre o Quociente de Inteligência (QI), seus testes e alguns aspectos socioculturais que possuíam relação com a utilização destes testes. 
A equipe trouxe algumas referências, ao citar a pesquisa de Ghuman, as pesquisas de Capron e Duyme e alguns outros autores que estudaram ou debateram sobre o assunto. A apresentação contribui positivamente para o meu conhecimento acadêmico e despertou o desejo de compreender e estudar melhor tais aspectos, mostrando o quanto a inteligência humana é algo especial e o quanto o estudo da genética é útil para o entendimento da vida e da psicologia. 
Além disso, abriu as portas para que pudéssemos entender melhor algumas teorias da psicologia, como a Epistemologia genética de Jean Piaget, que também explana sobre fatores de inteligência e aprendizagem. 
Ao fim da explicação, o grupo nos trouxe uma dinâmica divertida e interessante, que serviu para consolidar ainda mais o conhecimento adquirido na aula. 
Tema: Alcoolismo e Genética.
O segundo grupo apresentou sobre o tema “Alcoolismo e genética”, abordando questões de como o alcoolismo e a genética se relacionam e qual a importância da genética para o entendimento dessa patologia. 
Em primeiro lugar, o grupo trouxe o conceito de alcoolismo, definindo-o como a “depedência do indivíduo ao álcool. Síndrome multifatorial com comportamente físico, mental e social”. 
Mais uma vez o conceito de doença multifatorial foi abordada, nos fazendo perceber como as patologias, mesmo tendo explicações genéticas, também possuem causas relacionadas ao meio. Uma coisa muito interessante é que o grupo, além de abordar as questões genéticas e ambientais, apresentou também os aspectos históricos, desde o surgimento do álcool até os dias atuais, ao trazerem a informação de que o álcool é a droga mais consumida no mundo. 
Além disso, a equipe apresentou as bases moleculares do alcoolismo, trazendo o conceito de que o álcool é uma droga psicoativa que age diretamente no sistema nervoso central, ativando o sistema de recompensa no cérebro. 
Após isso, debateram também sobre os fatores que indicam a vulnerabilidade génetica com relação ao alcoolismo, mostrando que a influência genética da droga está, em geral, associada a genes que codificam enzimas metabilizadoras do etanol. 
Expulseram também que a herdabilidade foi estimada aproximadamente entre 50-60%, tanto para homens como para mulheres, apesar de afirmarem que existe uma pré-disposição para que os homens sejam mais afetados pelo alcoolismo, tanto por fatores genéticos, quanto por fatores sociais. 
Existe, também, uma intensidade diminuída de reação ao etanol nos filhos de alcoolistas, quando comparados a filhos de não alcoolistas. 
Outro fator bem interessante trazido pelo grupo é o Efeito de Flushing, explanando que alguns asiáticos - principalmente japoneses – ficam vermelhos após o consumo do álcool. Outra questão muito bem abordada foi a descoberta de evidências que associam o gene GABRA2 com o alcoolismo. 
Além do que já foi citado, a equipe apresentou sobre a fisiologia da dependência, a heterogeneidade do alcoolismo e os tipos clínicos do alcoolismo. 
Estudos e autores foram citados no seminário e ele teve muitas referências. 
Muitas discurssões forem feitas em sala, em especial sobre os genes envolvidos no alcoolismo e na relação entre a patologia e os genes da dopamina e serotonina. 
A apresentação do grupo foi de grande valia e trouxe novos conhecimentos e descobertos, fazendo com que algo visto muitas vezes como “simples” e “comum” fosse visto por mim por uma nova perspectiva. A relação entre a genética e o alcoolismo ficou muito clara mas sem deixar de lado os fatores sociais e ambientais. A dinâmina do grupo também foi interessante e o fato deles levarem uma “recompensa” para o grupo vencedor deixou a experiência mais calorosa e atrativa. 
 
Tema: Genética e Transtorno Bipolar
O último, mas não menos importante, tema do dia apresentou sobre a relação da genética com o transtorno bipolar, apresentando evidências dos vários genes relacionados a essa psicopatologia. 
Laís trouxe, em primeiro lugar, a definição de transtorno bipolar, o colocando também como uma patologia multifatorial. Além disso, justamente por ser uma doença com causa multifatorial – genética e ambiente – não é possível estudá-la através da herança mendeliana, que não considera vários genes. 
No caso do transtorno bipolar, não existe apenas um gene que está envolvido, mas sim uma combinação de vários genes que, relacionando-se com o ambiente, culminam com o favorecimento do surgimento desse transtorno. 
Laís apresentou estudos que mostram que o risco de um parente de primeiro grau de um bipolar é setevezes maior de ser bipolar quando comparado com parente não-bipolar. 
Além disso, apresentou também os estudos com os gêmeos, que demosntram que gêmeos monozigóticos apresentam concordância na hereditariedade de cerca de 53 – 75%. Já no caso de gêmeos dizigóticos, a porcentagem fica entre 13 – 29%. 
Foi mostrado, além do citado acima, informações sobre a região 28 do braço longo do cromossomo X, que é uma região com maior ocorrência de famílias afetadas pelo transtorno de humor. 
Alguns outros estudos indicam regiões dos cromossomos 4, 6, 13, 15, 18, 21 e 22, mas existe muito dificuldade de replicação em outros grupos de indíviduos. 
Relacionando o transtorno bipolar com as suas causas multifatoriais, pode-se perceber que apenas a presença do gene não é fator determinante para que um indivíduo possua ou não o transtorno. Existe outros fatores que podem e devem ser considerados, levando em consideração o ambiente em que aquele ser vive e a sua predisposição genética. 
Durante a apresentação, foram citados nomes e estudos importante para o entendimento dessa psicopatologia, tanto na questão do meio, quanto na questão genética. 
Particularmente, durante os momentos em que pude assistir a apresentação, ganhei novos saberes sobre o assunto, tendo a certeza de que contribuirá com a minha formação acadêmica, visto que além de ser uma doença multifatorial, é um transtorno psicopatológico que aparece com muita demanda na área clínica da psicologia. 
A apresentação serviu para que o interesse em compreender tais questões fossem ampliado, despertando em mim o desejo de me aprofundar no assunto e entender de maneira mais ampla e concreta algo tão recorrente para psicológos(as).

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