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DESAFIO DE APRENDIZAGEM (1)

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dimensionado. Não deve ser muito grande e nem tampouco muito maior do que é necessário, para que a empresa não fique demasiadamente estocada, comprometendo suas necessidades de financiamento de giro. Também não pode ser muito pequeno de maneira que não supra adequadamente as necessidades de matéria-prima e material da empresa, podendo inclusive prejudicar a cadeia produtiva de determinado produto e/ou serviço. 
Os estoques são representados por:
- Itens que fisicamente estão sob a guarda da empresa, excluindo-se os que são de propriedade de terceiros.
-Itens adquiridos pela empresa, mas estão em transito.
-Itens da empresa que foram remetidos para terceiros em consignação.
-Itens de propriedade a empresa que estão em poder dos terceiros.
Para empresas comerciais, os estoques seriam produtos do comércio
adquiridos para revenda.
Para empresas prestadoras de serviços, os estoques seriam matérias a serem consumidos no processo de prestação de serviços.
O plano de contas prevê o subgrupo Estoques somente no Ativo Circulante, todavia, poderá haver casos de empresas que tenham estoques cuja realização ultrapasse o exercício seguinte; nesse caso, no Bálano deve haver a reclassificação dos estoques para Realizável a Longo Prazo, dentro do Ativo não circulante, em conta a parte prevista no Plano de Contas, a não ser que o ciclo operacional da empresa seja superior a um ano. Nesse caso o Ativo Circulante inclui todos os bens, créditos operacionais despesas antecipadas que demandam mais do que um ano para completar seu 
ciclo operacional.
De acordo com o CPC-16 sobre Estoques, os estoques são ativos:
a) Mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) Em processo de produção para venda;
c) Em processo de produção ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção.
É importante salientar que, na determinação sobre os itens que integram ou não a conta de estoques, o importante não é sua posse física, mas o direito de sua propriedade; para então, posteriormente, se discutir a figura do controle e ainda as dos riscos e benefícios.
2.1 CONTAS DE ESTOQUES
As contas de estoques incluem:
a) Produtos acabados: Representa aqueles já terminados e disponíveis para venda. Estando estocados na fábrica ou em depósitos ou em filiais.
b) Mercadorias para Revenda: Todos os produtos para revenda, que não sofrerão nenhuma transformação pela empresa.
c) Produtos em elaboração: Toda a matéria-prima que está em processo de transformação e todas as cargas de custos de diretos e indiretos relativos à produção não concluída na data de Balanço.
d) Matérias-Primas: Abriga todas as matérias-primas, ou seja, os materiais mais importantes e essenciais que sofrem transformações no processo produtivo.
e) Materiais de Acondicionamento e Embalagem: são todos os itens que se destinam a embalagem do produto ou a seu acondicionamento para remessa. Quando a embalagem é parte integrante do produto, esses itens são classificados na conta de Matérias-Primas.
f) Materiais Auxiliares: São os materiais de menor importância 
utilizados no processo industrial. Esses itens podem ser apropriados diretamente ou não ao produto. Não tem representação significativa no valor global do custo de produção.
g) Materiais de Manutenção se Suprimentos Gerais: Nessa conta são classificados os estoques de materiais para manutenção de máquinas e equipamentos e para uso em consertos.
h) Importação em andamento: Englobam os custos já incorridos relativos à importação em andamento e ás próprios mercadorias em trânsito.
i) Almoxarifado: Engloba todos os itens de estoques de consumo geral, podendo incluir produtos de alimentação do pessoal, materiais de escritório, peças em geral e etc.
j) Adiantamento a Fornecedores: Abriga os adiantamentos efetuados pela empresa a fornecedores, vinculados às contas específicas de materiais que terão incorporados aos estoques quando de seu efetivo recebimento. Quando efetuamos um adiantamento a um fornecedor de matéria-prima, devemos registrá-lo nessa conta.
k) Perda estimada para redução ao valor-Realizável Líquido: Esta conta Credora deve ser classificada como redução do grupo de Estoques, destina-se a registrar o valor dos itens que estiverem a um custo superior ao valor realizável líquido.
l) Perdas em Estoques: Destina-se a registrar as perdas conhecidas em estoques e calculadas por estimativa, relativas a estoques deteriorados ou obsoletos é, mesmo para dar cobertura a diferenças físicas.
m) Serviços em andamento: Essa conta registra todos os gastos com material, mão-de-obra e outros aplicados à realização do serviço. 
2.2 CONTROLE DE ESTOQUES
O controle de estoque é a área de maior importância dentro de uma empresa de grande, médio ou pequeno porte, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor, além de obter informações úteis sobre as vendas. O principal objetivo do controle de estoque “é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as necessidades de capital investido em estoque” (Dias, 1995).
O descontrole dos estoques afeta as empresas, seu desempenho operacional e, conseqüentemente, o seu resultado. Geralmente observa-se a incidência deste problema de descontrole em empresas aonde pessoas independentes assumem a função de compras e não uma relação próxima com outros setores, principalmente os de produção, financeiro e de vendas. 
O não controle de estoques ocasiona dentre outros problemas: reflexo na cadeia produtiva, aumento de custos, aumento de despesas financeiras, ociosidade de recursos e redução da lucratividade. 
Itens, peças, materiais e acessórios que possuem um giro menor, representam um custo maior, diretamente proporcional pelo seu valor de aquisição e indiretamente pelo tempo em que permanecerão estocadas na empresa. 
Normalmente o descompasso ocorre quando a empresa tem picos de vendas, ocasionados por demanda extraordinária do mercado, por sazonalidades inerentes a determinadas atividades e produtos e por negócios eventuais. 
Os estoques são bem tangíveis ou intangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades.
2.3 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Conforme diz o Pronunciamento Técnico CPC-16-Estoques, para fins de Mensuração dos Estoques a regra é: valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor.
A proposição do valor realizável líquido, a qual se entende o preço de venda estimado no custo normal dos Negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão, não deve ser confundida com o valor justo.
A principal diferença entre o valor realizável líquido e o valor justo é que no primeiro o montante representa um valor específico relacionado à entidade, enquanto o valor justo representa o montante que poderia ser obtido pelos mesmos estoques quando trocados no mercado com as características específicas da entidade.
A partir de 1º de janeiro de 1996, o art. 13 da Lei nº. 9.249/45 (inciso I) tornou indedutível toda e qualquer perda estimada, exceto aquelas expressamente ressalvadas.
Desse modo, quando o estoque for menor que o custo de aquisição ou produção, o valor que for debitado ao resultado em contrapartida à contribuição dessa perda, deve ser adicionado ao lucro líquido para fins de determinação do Lucro Real e da Base de cálculo da contribuição social sobre o lucro.
No caso de produtos adquiridos para revenda, de matérias-primas e de materiais utilizados no processo de produção, tal custo é o de aquisição dos itens. No caso de produtos em 
processo e acabados, é o custo de produção. O custo é a base elementar para a avaliação.
2.4 APURAÇÃO DO CUSTO
Um dos aspectos mais complexos na Contabilidade se prende a apuração dos custos, já que tem reflexo direto na apuração do resultado do exercício.
2.4.1 MATÉRIAS-PRIMAS E CONTAS SIMILARES:
2.4.1.1 COMPONENTES DO CUSTO
O conceito de custo de aquisição deveenglobar o preço do produto comprado mais os custos incorridos adicionalmente até estar o item no restabelecimento da empresa.
Segundo o CPC 16-Estoques, o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e transformação.
Os custos de aquisição dos estoques compreendem o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos.
Já os custos de transformação incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta.
Devem ser incluídos todos os custos necessários para trazer os estoques á suas condições e localizações atuais. Depois de colocados no seu devido lugar para uso, consumo ou venda são despesas.
Juros Incorridos e outras despesas financeiras não devem integrar o custo.
O ICMS quando incluso no preço, não sendo recuperável fiscalmente, tal imposto deve integrar o custo da aquisição. No caso em que o ICMS é fiscalmente recuperável, não deve fazer parte dos estoques.
PIS e Cofins: As empresas contribuintes do PIS e Cofins na modalidade não cumulativa podem descontar quantias equivalentes a 1,65%. (PIS) e 7,6% (Cofins) do 
valor das mercadorias adquiridas, neste caso os critérios a descontar não deverão fazer parte dos Estoques. Já nos demais casos, o PIS não será recuperável, podendo fazer parte dos estoques.
2.4.1.2 APURAÇÃO DO CUSTO
Conhecendo os componentes do custo de aquisição, um problema freqüente que acontece é quando a empresa tem em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas, com custos unitários diferentes.
No Brasil a legislação do imposto de renda tem permitido, apenas a utilização do método do preço específico do custo médio ponderado móvel ou a dos bens adquiridos mais recentemente (FIFO ou PEPS).
Vale destacar, como não era permitido para fins fiscais, o uso do LIFO ou UEPS era esporádico. A partir do CPC 16-Estoques sua utilização também não é contabilmente admitida, a maioria das empresas, no Brasil, utilizou e continua utilizando principalmente o custo médio ponderado móvel.
Segundo o Pronunciamento técnico CPC 16-Estoques, o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos, deve ser atribuído pelo uso da identificação dos seus custos individuais. Para itens que permanecem em estoque a atribuição deve ser feita pelo PEPS ou custo médio ponderado, sendo que itens de mesma natureza devem ter critérios semelhantes de valoração. Vale destacar que a entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhante, mas para os estoques que tenham outra natureza ou 
uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
As possibilidades de atribuição do valor unitário, sempre baseada no custo ou valor de aquisição, são as seguintes:
UEPS Ou LIFO: Significa último que entra, primeiro que sai, do inglês LIFO last in, first out. Avalia os materiais saídos pelo valor das ultimas entradas. É como se os matérias respeitassem uma ordem de chegada invertida, saindo primeiro aqueles que por último entraram. É exatamente o contrário do método PEPS. Mas não pode ser mais utilizado contabilmente.
PEPS ou FIFO: Significa primeiro que entra, primeiro que sai, do inglês FIFO first in, first out. Avalia os matérias saídos pelo valor das primeiras entradas. É como se os materiais respeitassem uma ordem de chegada, saindo primeiro aqueles que primeiro entraram.
Preço Específico: Significa valorizar cada unidade de estoques ao preço efetivamente pago para cada item especificamente determinado. É usado somente quando é possível fazer tal determinação do preço específico de cada unidade em estoques, mediante identificação física. Ex: no caso de revenda de automóveis usados.
2.4.1.3 MÉTODO DO PREÇO DE VENDA A VAREJO
Esse método originou-se da necessidade de controle para empresas comerciais com elevadíssimo número de itens de estoques à venda, como lojas de departamento, supermercados, magazines etc., Trata-se de uma avaliação a valores de entrada na linha do custo pela média ponderada móvel, apesar de os controles serem a preço de venda. Verifica-se sua adoção a aplicação dos 
métodos tradicionais que se tornam extremamente difíceis, tendo em vista a dificuldade de valorização dos estoques, decorrente de elevado números de compras, por exemplo. Na aplicação do método a varejo, presume-se que o estoque seja composto pela média de todos os itens comercializados pela empresa.
2.4.1.4 REGISTRO PERMANENTE DE ESTOQUES
Manutenção de um adequado controle da movimentação em quantidade e valor dos estoques é essencial não só para fins gerenciais e de controle interno como também para espelhar corretamente seus reflexos e resultados na contabilidade.
O Registro permanente nada mais representa do que fichas de estoques mantidas para cada item, como seu movimento em quantidade, preços unitários e valor total.
O Registro permanente de estoque pode ser feito em fichas, livros ou formulário contínuos, emitidos por sistema de processamento eletrônico de dados. Se a empresa não mantiver tal registro permanente, com a apuração mensal, terá de apurar os estoques no final do exercício com base ao método (PEPS), que não só distorcem totalmente os resultados, mas também a avaliação dos estoques, não sendo aceitável para fins contábeis e gerando maiores tributos sobre o lucro, tal fato caracteriza como penalidade para empresa por não adquirir o registro permanente.
PRODUTOS EM PROCESSO E ACABADOS
O custo desses estoques na data do balanço deve ser feito pelo “custeio real por absorção”, ou seja, deve incluir todos os custos diretos (material, mão de obra e outros) e indiretos (gastos gerais de 
fabricação) necessários para colocar o item em condições de vendas. Além do custeio direto e o custeio por absorção, apresentam se também o sistema de custeio, e custo-padrão e custo real.
Os custos de produtos em processo e acabados são geralmente determinados sob dos típicos básicos de sistema de custeio:
a) - por ordem
O custo por ordem é o método pelo qual os custos são acumulados para cada ordem, representando em lote de um ou mais itens produzidos.
b) - por processo
O custo por processo é o método mediante o qual os custos são acumulados por fase do processo, por operação ou por departamento, estabelecendo-se uma média de custo que toma por base as unidades processadas ou produzidas.
O custo-padrão é o método de custeio por meio qual o custo de cada produto é predeterminado, antes da produção, baseando nas especificações do produto, elementos de custo e nas condições previstas de produção. Segundo o CPC 16- Estoques, o custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo da mão de obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. São utilizados por grandes empresas e só podem ser utilizados para balanço.
O Custo Real envolve todos os recursos relacionados ao processo de produção, um bem que já esta sendo fabricado. O custo se desenvolve em ambientes contábeis, portanto é calculado por meio de ferramentas que o tornam adequado para os resultados fiscais da empresa.
APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO
A aplicação do critério de valor de custo ou valor 
realizável líquido, dos dois o menor. Deve ser feita para cada subcontas de estoques.
- MATÉRIAS-PRIMAS E OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO E ALMOXARIFADO DE USO GERAL – Nesse caso, no § 1º do art. 183 da lei nº6404/76, alterado pela lei nº 11.941/08, encontraremos como conceito do valor justo.
“... o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado”, ou seja, será o custo de reposição de cada material, entendendo como custo da reposição a compra de quantidades usuais em circunstâncias normais, sendo esse o critério para mensurar o valor recuperável do estoque quando este for inferior ao custo.
- PRODUTOS ACABADOS E MERCADORIA PARA REVENDA - No caso de produtos fabricados ou mercadoria para revenda, o valorrealizável líquido de cada item é apurado pelo líquido entre o preço de venda do item e as despesas estimadas para vender e receber, entendendo-se como tais as despesas diretamente relacionadas com a venda do produto e a cobrança de seu valor, tais como comissões, fretes, embalagens etc., que beneficiam não diretamente um produto, mas genérica e constantemente todos os produtos da sociedade, devem ser incluídas nessa determinação de despesas para vender e receber.
- PRODUTOS EM PROCESSO - esses estoques também devem ser confrontados com o valor realizável, havendo duas alternativas para seu cálculo, uma seria tomar seu custo já incorrido mais uma estimativa dos custos a completar. Por outro lado, para estoques em inicio do processo, a melhor forma talvez seja decompô-las pelas matérias-primas 
já requisitadas, cujos custos seriam comparados, como se fossem matérias-primas.
O ICMS E OS ESTOQUES
Já mencionamos diversas vezes que a base elementar para a avaliação dos estoques é o custo. O ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços) é um imposto diferencial, isto é, provoca um valor a recolher que é calculado pelo valor obtido pela diferença entre os preços de venda e de compra dos itens. O ideal é que o ICMS seja incluído no registro dos estoques.
O PIS/PASEP, A COFINS E OS ESTOQUES
De acordo com as leis nº10. 637/02 e 10.833/03, o PIS(Programa de Integração Social), PASEP(Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e a COFINS(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), como regra geral deixaram de ser cumulativos, passando a ter tratamento semelhante ao do ICMS. Os créditos do PIS/PASEP e da COFINS são presumidos ás alíquotas, de 1,65% e 7,6%, independentemente da tributação inserida no preço de aquisição, salvo as exceções em que o crédito é vedado.
BAIXA DE ESTOQUE
Como define o Pronunciamento técnico CPC 16-Estoques, o momento em que os estoques são baixados ocorre quando:
a) - As receitas a que se vinculam são reconhecidas;
b)- São consumidos nas atividades a que estavam destinados, sempre desvinculados de itens para geração de receita futura; e * há redução ao valor realizável liquido ou quaisquer outras perdas.
O pronunciamento ainda define que o valor do estoque baixado, reconhecido como despesa, é denominada freqüentemente como custos dos 
produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos, consistem nos custos incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido.
ASPECTOS FISCAIS
A legislação do Imposto de Renda faz diversas referências aos estoques e a sua avaliação. Em outros tópicos, algumas delas tais como:
- Registro permanente de estoques.
- Necessidade da manutenção pelas empresas de um sistema de contabilidade geral.
Em sua falta, os estoques serão avaliados para efeitos fiscais, por critérios arbitrários como foram definidos nessa legislação.
De forma geral, pode-se dizer que os critérios fiscais conflitam com os critérios de avaliação dos estoques da lei das Sociedades por Ações e com os princípios de contabilidade.
De acordo com a legislação fiscal (art.294 do RIR/99), somente as empresas que tenham a já referida contabilidade de custo é que poderão avaliar os estoques de produtos em processo e acabados pelo custo de produção por ela apurado.
As empresas que não atenderem aos requisitos para a sua contabilidade de custo sejam consideradas, integradas e coordenadas, serão punidas por valores arbitrados de acordo com os critérios do art.296 do RIR/99.
Estoques: Reconhecimento como despesa do resultado
Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques deve ser reconhecida como despesas do período em que a redução ou a perda 
ocorreram. A quantia de toda reversão de redução de estoques proveniente de aumento no valor realizável liquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
ETAPA 2
1. REGIME DE COMPETÊNCIA
CONCEITO 1:
A adoção do regime de competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade, as receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização em moeda. 
O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do período contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida, um exemplo para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para pagamento em 60 (sessenta) dias, a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o valor da venda estará indicado na Demonstração do Resultado do Exercício daquele mês.
As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o regime de competência para fins de apuração dos tributos.
CONCEITO 2:
No regime da competência, o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vou pagar ou receber).
A Contabilidade se utiliza do Regime de Competência, ou seja, são contabilizados como Receita ou Despesa, os valores dentro do mês de Competência (quando gerados), na data onde ocorreu o fato Gerador, na data da realização do serviço, material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando vou pagar ou 
receber, mas sim quando foi realizado o ato. 
CONCEITO 3:
O regime de competência é aquele em que as receitas, as despesas e outras operações são reconhecidas e apropriadas ao exercício pela ocorrência do respectivo fato gerador.
Assim, a primeira providência a ser adotada, antes do registro, é analisar a operação da qual surge uma receita ou uma despesa a fim de identificar o respectivo fato gerador, tal como se exemplifica a seguir:
• Receita de convênio – o fato gerador é a aplicação efetiva dos recursos conveniados naquilo que constitui o objeto do convênio;
• Receita de impostos de lançamento direto e/ou por homologação – o fato gerador é estabelecido na lei tributária do município, da qual surge o direito líquido e certo à percepção do respectivo valor;
• Despesa – o seu fato gerador é o consumo efetivo, imediato ou de longo prazo, de bens e/ou serviços nas atividades da organização.
No regime de competência, tomando-se por base os exemplos dados, podem-se identificar os seguintes elementos que orientarão a análise, a avaliação de qualquer operação realizada e que são as bases para a sua adoção:
• Fato gerador – o que motiva a realização da receita e/ou da despesa, ainda que não tenha sido recebida ou paga por caixa, respectivamente. Assim, como fato gerador da receita tem-se a lei ou a despesa resultante de um contrato ou de um convênio. No primeiro, tem-se como exemplo a Constituição da República ou a Lei Tributária. No segundo, tem-se os serviços geradores de receitas e os próprios 
convênios;
• Período de ocorrência – é aquele em que o fato gerador ocorre. Assim, por exemplo, mesmo que uma despesa seja empenhada no exercício X1, o seu fato gerador pode ocorrer no exercício X2. É o caso do empenho global, do empenho por estimativa ou mesmo das depreciações;
• Correlação da receita com a despesa – ou seja, a receita, neste conceito, é uma variável dependente e a despesa, da qual aquela decorre, é uma variável independente. Na administração pública pode-se afirmar que as receitas de impostos e de transferências constitucionais independem de despesas para os respectivos reconhecimentos e registros como tais. Aqui podem ser exemplificados os convênios, os serviços geradores de receitas, as obras públicas etc.
CONCEITO PLT:
Regime de Competência é uma forma de registrar os eventos contábeis, considerando seus fatos geradores, isto é, aqueles que dizem respeito ao patrimônio.
Este regime também é chamado de Princípio da Competência e é universalmente adotado, aceito e recomendado pela Teoria da Contabilidade e pela legislaçãobrasileira. Ele evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de forma adequada e completa.
2. REGIME DE CAIXA
CONCEITO 1:
O regime de caixa representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela entrada e saída efetiva da moeda.
No regime de Caixa, as receitas são reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são reconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Tanto as empresas optantes pelo Lucro Presumido, 
quanto ao Simples Nacional sendo que são regulamentados respectivamente pela Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008. 
CONCEITO 2:
Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
CONCEITO 3:
O Regime de Caixa considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse uma conta bancária. 
Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisam-se as entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que:
Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro!
Exemplo de casos que retratam esta situação:
• venda vista de itens comprados a prazo
• venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores
• recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas)
• entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos, …) 
Falta de dinheiro em caixa não é sinônimo de prejuízo!
Exemplo de casos que retratam esta situação:
• pagamento da compra de um lote de mercadorias e/ou matéria-prima que ainda não fora vendida
• pagamento de contas que não façam parte da movimentação operacional (empréstimos, financiamentos, …)
• compra de bens imobilizados (veículos, móveis, máquinas, …)
• retirada realizada por sócios
• atraso no recebimento de contas
• inadimplências
CONCEITO PLT:
A receita deve ser contabilizada no período em que foi gerada, independentemente do seu efetivo recebimento. A receita será considerada gerada (ganha) no momento em que ocorre a transferência da propriedade da mercadoria (entrega) ou serviço prestado.
3. LUCRO
O lucro das empresas é importante instrumento não só de sobrevivência das empresas, mas também de medição do sucesso que tiveram em atender a necessidades de bens e serviços da sociedade. Os resultados demonstrados no balanço econômico podem parecer brilhantes e promissores e, contudo, os verdadeiros objetivos da empresa talvez não tenham sido atingidos. De fato, se a empresa for considerada apenas como instrumentos de geração de riquezas materiais e se, como resultado, todas as pessoas que a ela estão ligadas e todas as ações por ela empreendidas forem subordinadas a esse único propósito, os objetivos maiores da empresa estarão sendo esquecidos. Se constituírem o patrimônio mais precioso da empresa, a satisfação das necessidades fundamentais destes passa a ter importância indeclinável. 
3.1 CONCEITOS
Segundo o dicionário da Editora Rideel, existem vários conceitos de Lucro:
s.m. 1 Utilidade; vantagem; proveito. 2 Ganho livre de despesas; ganho;
interesse. 3 Lucro bruto: diferença entre a compra e a venda, sem outras
deduções ou acréscimos. 4 Lucro cessante: lucro que se devia obter,
normalmente, de uma operação comercial que não se realizou, por motivos
vários. 5 Lucro líquido: lucro que resulta da compra e venda, após dedução das
despesas com ambas as operações (custo, juros etc.).
Para Edson Hendriksen (1999,p.199) algumas das críticas ao lucro contábil em sua forma tradicional:
“[...]
1. O conceito de lucro contábil ainda não se encontra claramente formulado.
2. Não há base teórica permanente para o cálculo e a apresentação do lucro contábil.
3. As práticas contábeis geralmente aceitas permitem variações na mensuração do lucro do exercício de empresas diferentes.
4. As variações do nível de preços têm modificado o significado do lucro medido em termos monetários históricos.
5. Outras informações podem ser mais úteis para investidores e acionistas, no que diz respeito à tomada de decisões de investimento.
Para se conceituar lucro contábil é necessário fazer a diferença entre o conceito de lucro econômico, este último sendo considerado o mais aceito. O conceito de “lucro correto” que seria o lucro econômico é o incremento do patrimônio líquido inicial em um período, verificado ao final deste e que, em caso de ser distribuído, não alteraria o valor (riqueza) do patrimônio 
inicial.
Podemos verificar essas afirmativas nos conceitos dos autores abaixo (in GUERREIRO, 1991), que definem o lucro como:
“...quantia que pode ser consumida sem prejudicar o capital.” (Adam Smith)
“...quantia que uma pessoa pode consumir durante um período de tempo e estar tão bem no final do período como estava no início.” (Hicks)
“...quantia máxima que a firma pode distribuir como dividendos e ainda esperar estar tão bem no final do período como ela estava no começo.” (Chang)
“é imaginado como o fluxo de riqueza ou serviços em excesso àquele necessário para manter o capital constante.” (Hendriksen)
Davi Solomons em seu artigo Economic and Accounting Concepts of Income, de 1961, abordou sobre o conceito de lucro, baseando-se na definição dada por Hicks. Davi Solomons procurou fazer uma acomodação entre o lucro contábil e o lucro econômico, definido o lucro econômico como o aumento na riqueza da empresa em um período, ajustado por nova aplicação de capital e distribuições de dividendos.
SOLOMONS (1961) chama a atenção para uma confusão que pode ocorrer: como o lucro é aquela figura que serve de ligação entre os balanços de início e fim de período, de uma entidade, a semelhança entre lucro contábil e lucro econômico é apenas aparente.
O lucro econômico é a diferença entre a receita total e o custo econômico total. A receita total é medida em termos dos recebimentos de uma empresa, isto é, preço vezes quantidade vendida.
HENDRIKSEN (1999,p.312), descreveu no início do século, que a ênfase maior era dada ao 
balanço patrimonial, como relatório para os credores, ou seja, um relatório que espelhasse o mais conservadoramente possível as avaliações de ativos e passivos da empresa.
Com a mudança da ênfase para a demonstração de resultados, passa o lucro a ser calculado de forma mais conservadora, evitando-se reconhecer receitas possíveis e, ao contrário, lançando-se despesas nessas condições.
Segundo MARTINS (1972,p.33) não se deve pensar que o demonstrativo de resultado ou o balanço patrimonial, têm, um em relação ao outro, maior importância: “Não existe maior ou menor importância entre Balanço e Demonstração de Lucros e Perdas. Existem, isso sim, dados e informações em ambos que se completam.” Com a consideração dada pelos usuários à Demonstração de Resultados, essa tornou-se o novo alvo de críticas: o lucro apresentado e apurado pelos procedimentos contábeis não era a informação que se queria.
GUERREIRO (1991,p.6) define o lucro contábil como “o resíduo derivado do confronto entre a receita realizada e o custo consumido”, não contempla incrementos de valores dos ativos tangíveis em relação a seus registros, nem dos ativos intangíveis, sendo que o Goodwill, só é registrado quando adquirido e, no balanço consolidado da compradora.
A acomodação entre esses dois conceitos de lucro, realizada por SOLOMONS (1961), pode ser assim apresentada:
LUCRO CONTÁBIL
(+)
Alteraçõesde valor não realizadas dos ativos tangíveis ocorridas durante o período.
(-)
Montantes realizados neste período referentes a alterações de valor de 
ativos tangíveis ocorridas em períodos anteriores e que não foram reconhecidas em tais períodos.
(+)
Alteração no valor dos ativos intangíveis durante o período (Goodwill)
(=)
LUCRO ECONÔMICO
O lucro é o indicador mais eficiente do desempenho de uma empresa. Sua origem pode estar numa excelente gestão, no recebimento de uma dívida antiga ou na venda de um ativo. Não importa, pois, de qualquer forma, o dinheiro que entrará no caixa é o que permitirá que a empresa continue crescendo e se fortalecendo. O lucro nada mais é do que o resultado positivo deduzido das vendas os custos e despesas.
Mesmo assim, pouco se avançou no rumo de uma mudança de critérios contábeis fixados na objetividade, de forma a se suportar um certo nível de subjetividade nas avaliações patrimoniais.
Para entender o significado de lucros, de maneira clara e objetiva, SCHUMPETER (1939,p.106) explicou que lucro, no sentido deste autor, é um rendimento funcional – suas peculiaridades e especialmente seu caráter temporário constitui uma razão justificável para que se hesite em denominá-lo renda – mas nem sempre seria prudente distribuir a função empresarial de acordo com o critério do processo de acumulação. Quer ele acresça ou não, ao
empresário depende do padrão internacional. Na indústria organizada sob a forma de sociedades por ações, os lucros acrescem á própria firma, sua distribuição deixa de ser automática e torna-se um assunto de política – acionistas, dirigentes contratados (sejam ou não empresários) e empregados recebendo sob as mais 
variadas formas... quinhões indeterminados dos lucros ou equivalentes contratuais de participação nesses lucros.
Pode-se verificar como ocorre, o processo de distribuição dos ganhos industriais a seus participantes na dinâmica industrial, e, tem-se uma noção aproximativa do que seja lucro.
Quanto à questão do lucro envolvido no processo distributivo funcional, pose-se considerar que lucro, dentro da visão capitalista é tudo aquilo que sobra além dos custos que foram efetivados durante o processo de produção, ou seja, seria o ganho livre de despesas.
Para melhor entender a questão do lucro, LAMBERTON (1965,p.28) diz que muitas são as definições de lucro e mesmo nos escritos dos contemporâneos elas são encontradiças.
Ouvem-se ainda os ecos da identificação mercantilista do lucro com o comércio (muito criticado) e do seu uso, ligeiramente menos amplo, na teoria da distribuição na qual ele é contrastado com os salários e compreende, em geral, a renda dos proprietários. Como a diferença entre a renda esperada e a realizada, o lucro, seja ele positivo ou negativo, pode ser um componente de todas as categorias de renda. Atribui-se essa divergência de valores ex-poste ex-ante à mudança econômica e essa mudança surge do processo de inovação, o lucro se torna a recompensa do inovador.
O lucro é um acumulador de capital, e, mesmo transmutando em diversas classes, não se pode esquecer essa face de acumular mais e mais bens, de desenvolvimento a recolhimento e de tornar difícil uma otimização no sistema distributivo dos lucros. 
3. 2 CONSIDERAÇÕES 
Toda empresa necessita gerar lucros para sobreviver e crescer. Todo empreendedor, quando aplica os seus recursos financeiros em qualquer negócio, tem expectativa de obter retorno o mais rapidamente possível e com segurança. E para que isto aconteça é preciso que a empresa apresente não somente resultados positivos quantitativos, ou seja, aspectos de observação do patrimônio como um fundo de valores à disposição de uma azienda, que seria os sistemas organizados que visam atingir um fim qualquer, mas também resultados positivos qualitativos, aspecto de observação essencial do patrimônio como um conjunto de bens, débitos, créditos e provisões.
BIBLIOGRAFIA
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http://www.jjveloso.com/docencia/Intermediaria/Apres_Estoques_20102S_3P_Resenha.pdf
http://metacontabil.blogspot.com/2009/08/regime-de-caixa-e-regime-de-competencia.html
http://www.mundosebrae.com.br/2010/02/regime-de-caixa-x-regime-de-competencia/
http://www.asscontcontabilidade.com.br/portal/index.php?Itemid=30&id=58&option=com_content&task=view
http://www.oim.tmunicipal.org.br/abre_documento.cfm?arquivo=_repositorio/_oim/_documentos/4529D07C-0F29-3F8B-9850EEADDC99B4D217122008103654.pdf&i=268
http://www.ceap.br/artigos/ART06122007183423.PDF 
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
PORTO ALEGRE/ RS
OUTUBRO/2011
INTRODUÇÃO
A Contabilidade não deve ser vista apenas como necessária para o cumprimento de obrigações fiscais e determinações legais. Ela deve ser notada como poderoso instrumento administrativo e gerencial, capaz de controlar efetivamente todo o patrimônio da empresa e de fazer a diferença no mercado, hoje tão competitivo, auxiliando os empresários na tomada de decisão, e no processo de gestão, planejamento, execução e controle.
A Contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os atos e fatos. Se os atos do administrador são corretos: documentação adequada, transações negociais dentro do objeto da empresa, o reflexo é imediato: a Contabilidade é transparente. Caso contrário pode ser utilizada para incriminar a empresa, sócios, administradores e contador que foram relapsos e desleixados.
No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a Contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência, etc.
Assim, também, um enfoque da importância da Auditoria comocomplemento da Contabilidade nas suas mais variadas áreas.
Não basta que o Contador apenas evite os procedimentos viciosos para não se configurar fraude. Deverá, também, manter em ordem a Contabilidade da empresa e para isso deverá conciliar a Contabilidade com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis, bem assim elaborar planilhas, relatórios e composição dos saldos da contas contábeis, isto é, planilhas auxiliares que comprovem a correção dos saldos existentes na contabilidade. 
O Contabilista, por sua vez, deve ter ciência dos saldos existentes no Balancete ou no Balanço Patrimonial. 
A certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa.
Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha realidade da empresa desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros.
Palavras-chave: contabilidade, estoques, empresa; administração
ETAPA 1
1. DADOS DA EMPRESA: Inovação & Desafio Com. Ltda
Relação de contas patrimoniais – em 20/08/2009 (Tabela 1)
A – D - O Contas Valor (R$)
D Caixa 6.000
B Banco conta movimento 250.000
DFornecedores 480.000
D Imóveis 185.000
D Duplicatas a receber 380.000
D Contas a pagar 55.000
B Títulos a receber 15.000
O Instalações 40.000
D Veículos 75.000
B Estoques - Mercadorias 280.000
B Móveis e utensílios 43.000
D Terrenos 50.000
D Estoques - Materiais de escritórios 8.500
O Aluguéis a pagar 3.000
D Impostos e taxas a recolher 101.000
O Diferido 25.000
O Seguros a pagar 4.000
D Computadores e periféricos 25.000
B Adiantamentos a funcionários 60.000
B Estoques - Material de limpeza 1.200O Energia elétrica a pagar 800
B Aplicações financeiras de curto prazo 24.000
D Adiantamento ao fornecedor 127.500
D Material de embalagem 7.000
O Empréstimos a pagar 150.000
O Impostos a recuperar 70.000
D Marcas e patentes 15.600
O Gastos de constituição 145.500
D Despesas pagas antecipadamente 300
A= Ativo D= Direito O= Obrigações
Ativo = B=Bens + D=Direito 
TOTAL DO ATIVO = 1.833.600,00
Passivo= O= Obrigações
TOTAL DO PASSIVO = 793.800,00 + PL Patrimônio Liquido = Ativo – Passivo = 1.833.600,00 – 793.800 
PL= A – P = 1.039.800,00
2. ESTOQUE
Estoque de uma empresa é todo bem físico produzido ou em fase de produção e os bens necessários para a produção, direta ou indiretamente, que são armazenados por um determinado espaço de tempo. Essa conceituação de estoque abrange a matéria-prima, componentes, acessórios, peças e outros itens comprados de terceiros e de fabricação própria, os estoques de produtos acabados, os produtos em elaboração, além do armazenamentode materiais auxiliares. 
O estoque significa “dinheiro”. Deve ser racionalmente dimensionado. Não deve ser muito grande e nem tampouco muito maior do que é necessário, para que a empresa não fique demasiadamente estocada, comprometendo suas necessidades de financiamento de giro. Também não pode ser muito pequeno de maneira que não supra adequadamente as necessidades de matéria-prima e material da empresa, podendo inclusive prejudicar a cadeia produtiva de determinado produto e/ou serviço. 
Os estoques são representados por:
- Itens que fisicamente estão sob a guarda da empresa, excluindo-se os que são de propriedade de terceiros.
-Itens adquiridos pela empresa, mas estão em transito.
-Itens da empresa que foram remetidos para terceiros em consignação.
-Itens de propriedade a empresa que estão em poder dos terceiros.
Para empresas comerciais, os estoques seriam produtos do comércio
adquiridos para revenda.
Para empresas prestadoras de serviços, os estoques seriam matérias a serem consumidos no processo de prestação de serviços.
O plano de contas prevê o subgrupo Estoques somente no Ativo Circulante, todavia, poderá haver casos de empresas que tenham estoques cuja realização ultrapasse o exercício seguinte; nesse caso, no Bálano deve haver a reclassificação dos estoques para Realizável a Longo Prazo, dentro do Ativo não circulante, em conta a parte prevista no Plano de Contas, a não ser que o ciclo operacional da empresa seja superior a um ano. Nesse caso o Ativo Circulante inclui todos os bens, créditosoperacionais despesas antecipadas que demandam mais do que um ano para completar seu ciclo operacional.
De acordo com o CPC-16 sobre Estoques, os estoques são ativos:
a) Mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) Em processo de produção para venda;
c) Em processo de produção ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção.
É importante salientar que, na determinação sobre os itens que integram ou não a conta de estoques, o importante não é sua posse física, mas o direito de sua propriedade; para então, posteriormente, se discutir a figura do controle e ainda as dos riscos e benefícios.
2.1 CONTAS DE ESTOQUES
As contas de estoques incluem:
a) Produtos acabados: Representa aqueles já terminados e disponíveis para venda. Estando estocados na fábrica ou em depósitos ou em filiais.
b) Mercadorias para Revenda: Todos os produtos para revenda, que não sofrerão nenhuma transformação pela empresa.
c) Produtos em elaboração: Toda a matéria-prima que está em processo de transformação e todas as cargas de custos de diretos e indiretos relativos à produção não concluída na data de Balanço.
d) Matérias-Primas: Abriga todas as matérias-primas, ou seja, os materiais mais importantes e essenciais que sofrem transformações no processo produtivo.
e) Materiais de Acondicionamento e Embalagem: são todos os itens que se destinam a embalagem do produto ou a seu acondicionamento para remessa. Quando a embalagem é parte integrante do produto, esses itens são classificados na conta deMatérias-Primas.
f) Materiais Auxiliares: São os materiais de menor importância utilizados no processo industrial. Esses itens podem ser apropriados diretamente ou não ao produto. Não tem representação significativa no valor global do custo de produção.
g) Materiais de Manutenção se Suprimentos Gerais: Nessa conta são classificados os estoques de materiais para manutenção de máquinas e equipamentos e para uso em consertos.
h) Importação em andamento: Englobam os custos já incorridos relativos à importação em andamento e ás próprios mercadorias em trânsito.
i) Almoxarifado: Engloba todos os itens de estoques de consumo geral, podendo incluir produtos de alimentação do pessoal, materiais de escritório, peças em geral e etc.
j) Adiantamento a Fornecedores: Abriga os adiantamentos efetuados pela empresa a fornecedores, vinculados às contas específicas de materiais que terão incorporados aos estoques quando de seu efetivo recebimento. Quando efetuamos um adiantamento a um fornecedor de matéria-prima, devemos registrá-lo nessa conta.
k) Perda estimada para redução ao valor-Realizável Líquido: Esta conta Credora deve ser classificada como redução do grupo de Estoques, destina-se a registrar o valor dos itens que estiverem a um custo superior ao valor realizável líquido.
l) Perdas em Estoques: Destina-se a registrar as perdas conhecidas em estoques e calculadas por estimativa, relativas a estoques deteriorados ou obsoletos é, mesmo para dar cobertura a diferenças físicas.
m) Serviços em andamento: Essa conta registratodos os gastos com material, mão-de-obra e outros aplicados à realização do serviço.
2.2 CONTROLE DE ESTOQUES
O controle de estoque é a área de maior importância dentro de uma empresa de grande, médio ou pequeno porte, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor, além de obter informações úteis sobre as vendas. O principal objetivo do controle de estoque “é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as necessidades de capital investido em estoque” (Dias, 1995).
O descontrole dos estoques afeta as empresas, seu desempenho operacional e, conseqüentemente, o seu resultado. Geralmente observa-se a incidência deste problema de descontrole em empresas aonde pessoas independentes assumem a função de compras e não uma relação próxima com outros setores, principalmente os de produção, financeiro e de vendas. 
O não controle de estoques ocasiona dentre outros problemas: reflexo na cadeia produtiva, aumento de custos, aumento de despesas financeiras, ociosidade de recursos e redução da lucratividade. 
Itens, peças, materiais e acessórios que possuem um giro menor, representam um custo maior, diretamente proporcional pelo seu valor de aquisição e indiretamente pelo tempo em que permanecerão estocadas na empresa. 
Normalmente o descompasso ocorre quando a empresa tem picos de vendas, ocasionados por demanda extraordinária do mercado, porsazonalidades inerentes a determinadas atividades e produtos e por negócios eventuais.
Os estoques são bem tangíveis ou intangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades.
2.3 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Conforme diz o Pronunciamento Técnico CPC-16-Estoques, para fins de Mensuração dos Estoques a regra é: valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor.
A proposição do valor realizável líquido, a qual se entende o preço de venda estimado no custo normal dos Negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão, não deve ser confundida com o valor justo.
A principal diferença entre o valor realizável líquido e o valor justo é que no primeiro o montante representa um valor específico relacionado à entidade, enquanto o valor justo representa o montante que poderia ser obtido pelos mesmos estoques quando trocadosno mercado com as características específicas da entidade.
A partir de 1º de janeiro de 1996, o art. 13 da Lei nº. 9.249/45 (inciso I) tornou indedutível toda e qualquer perda estimada, exceto aquelas expressamente ressalvadas.
Desse modo, quando o estoque for menor que o custo de aquisição ou produção, o valor que for debitado ao resultado em contrapartida à contribuição dessa perda, deve ser adicionado ao lucro líquido para fins de determinação do Lucro Real e da Base de cálculo da contribuição social sobre o lucro.
No caso de produtos adquiridos para revenda, de matérias-primas e de materiais utilizados noprocesso de produção, tal custo é o de aquisição dos itens. No caso de produtos em processo e acabados, é o custo de produção. O custo é a base elementar para a avaliação.
2.4 APURAÇÃO DO CUSTO
Um dos aspectos mais complexos na Contabilidade se prende a apuração dos custos, já que tem reflexo direto na apuração do resultado do exercício.
2.4.1 MATÉRIAS-PRIMAS E CONTAS SIMILARES:
2.4.1.1 COMPONENTES DO CUSTO
O conceito de custo de aquisição deve englobar o preço do produto comprado mais os custos incorridos adicionalmente até estar o item no restabelecimento da empresa.
Segundo o CPC 16-Estoques, o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e transformação.
Os custos de aquisição dos estoques compreendem o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos.
Já os custos de transformação incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta.
Devem ser incluídos todos os custos necessários para trazer os estoques á suas condições e localizações atuais. Depois de colocados no seu devido lugar para uso, consumo ou venda são despesas.
Juros Incorridos e outras despesas financeiras não devem integrar o custo.
O ICMS quando incluso no preço, não sendo recuperável fiscalmente, tal imposto deve integrar o custo da aquisição. No caso em que o ICMS é fiscalmente recuperável, não deve fazer parte dos estoques.
PIS e Cofins: As empresas contribuintes do PIS e Cofins namodalidade não cumulativa podem descontar quantias equivalentes a 1,65%. (PIS) e 7,6% (Cofins) do valor das mercadorias adquiridas, neste caso os critérios a descontar não deverão fazer parte dos Estoques. Já nos demais casos, o PIS não será recuperável, podendo fazer parte dos estoques.
2.4.1.2 APURAÇÃO DO CUSTO
Conhecendo os componentes do custo de aquisição, um problema freqüente que acontece é quando a empresa tem em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas, com custos unitários diferentes.
No Brasil a legislação do imposto de renda tem permitido, apenas a utilização do método do preço específico do custo médio ponderado móvel ou a dos bens adquiridos mais recentemente (FIFO ou PEPS).
Vale destacar, como não era permitido para fins fiscais, o uso do LIFO ou UEPS era esporádico. A partir do CPC 16-Estoques sua utilização também não é contabilmente admitida, a maioria das empresas, no Brasil, utilizou e continua utilizando principalmente o custo médio ponderado móvel.
Segundo o Pronunciamento técnico CPC 16-Estoques, o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos, deve ser atribuído pelo uso da identificação dos seus custos individuais. Para itens que permanecem em estoque a atribuição deve ser feita pelo PEPS ou custo médio ponderado, sendo que itens de mesma natureza devem ter critérios semelhantes de valoração. Vale destacar que a entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos osestoques que tenham natureza e uso semelhante, mas para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
As possibilidades de atribuição do valor unitário, sempre baseada no custo ou valor de aquisição, são as seguintes:
UEPS Ou LIFO: Significa último que entra, primeiro que sai, do inglês LIFO last in, first out. Avalia os materiais saídos pelo valor das ultimas entradas. É como se os matérias respeitassem uma ordem de chegada invertida, saindo primeiro aqueles que por último entraram. É exatamente o contrário do método PEPS. Mas não pode ser mais utilizado contabilmente.
PEPS ou FIFO: Significa primeiro que entra, primeiro que sai, do inglês FIFO first in, first out. Avalia os matérias saídos pelo valor das primeiras entradas. É como se os materiais respeitassem uma ordem de chegada, saindo primeiro aqueles que primeiro entraram.
Preço Específico: Significa valorizar cada unidade de estoques ao preço efetivamente pago para cada item especificamente determinado. É usado somente quando é possível fazer tal determinação do preço específico de cada unidade em estoques, mediante identificação física. Ex: no caso de revenda de automóveis usados.
2.4.1.3 MÉTODO DO PREÇO DE VENDA A VAREJO
Esse método originou-se da necessidade de controle para empresas comerciais com elevadíssimo número de itens de estoques à venda, como lojas de departamento, supermercados, magazines etc., Trata-se de uma avaliação a valores de entrada na linha do custo pela média ponderadamóvel, apesar de os controles serem a preço de venda. Verifica-se sua adoção a aplicação dos métodos tradicionais que se tornam extremamente difíceis, tendo em vista a dificuldade de valorização dos estoques, decorrente de elevado números de compras, por exemplo. Na aplicação do método a varejo, presume-se que o estoque seja composto pela média de todos os itens comercializados pela empresa.
2.4.1.4 REGISTRO PERMANENTE DE ESTOQUES
Manutenção de um adequado controle da movimentação em quantidade e valor dos estoques é essencial não só para fins gerenciais e de controle interno como também para espelhar corretamente seus reflexos e resultados na contabilidade.
O Registro permanente nada mais representa do que fichas de estoques mantidas para cada item, como seu movimento em quantidade, preços unitários e valor total.
O Registro permanente de estoque pode ser feito em fichas, livros ou formulário contínuos, emitidos por sistema de processamento eletrônico de dados. Se a empresa não mantiver tal registro permanente, com a apuração mensal, terá de apurar os estoques no final do exercício com base ao método (PEPS), que não só distorcem totalmente os resultados, mas também a avaliação dos estoques, não sendo aceitável para fins contábeis e gerando maiores tributos sobre o lucro, tal fato caracteriza como penalidade para empresa por não adquirir o registro permanente.
PRODUTOS EM PROCESSO E ACABADOS
O custo desses estoques na data do balanço deve ser feito pelo “custeio real por absorção”, ou seja, deve incluirtodos os custos diretos (material, mão de obra e outros) e indiretos (gastos gerais de fabricação) necessários para colocar o item em condições de vendas. Além do custeio direto e o custeio por absorção, apresentam se também o sistema de custeio, e custo-padrão e custo real.
Os custos de produtos em processo e acabados são geralmente determinados sob dos típicos básicos de sistema de custeio:
a) - por ordem
O custo por ordem é o método pelo qual os custos são acumulados para cada ordem, representando em lote de um ou mais itens produzidos.
b) - por processo
O custo por processo é o método mediante o qual os custos são acumulados por fase do processo, por operação ou por departamento, estabelecendo-se uma média de custo que toma por base as unidades processadas ou produzidas.
O custo-padrão é o método de custeio por meio qual o custo de cada produto é predeterminado, antes da produção, baseando nas especificações do produto, elementos de custo e nas condições previstas de produção. Segundo o CPC 16- Estoques, o custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo da mão de obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. São utilizados por grandes empresas e só podem ser utilizados para balanço.
O Custo Real envolve todos os recursosrelacionados ao processo de produção, um bem que já esta sendo fabricado. O custo se desenvolve em ambientes contábeis, portanto é calculado por meio de ferramentas que o tornam adequado para os resultados fiscais da empresa.APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO
A aplicação do critério de valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor. Deve ser feita para cada subcontas de estoques.
- MATÉRIAS-PRIMAS E OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO E ALMOXARIFADO DE USO GERAL – Nesse caso, no § 1º do art. 183 da lei nº6404/76, alterado pela lei nº 11.941/08, encontraremos como conceito do valor justo.
“... o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado”, ou seja, será o custo de reposição de cada material, entendendo como custo da reposição a compra de quantidades usuais em circunstâncias normais, sendo esse o critério para mensurar o valor recuperável do estoque quando este for inferior ao custo.
- PRODUTOS ACABADOS E MERCADORIA PARA REVENDA - No caso de produtos fabricados ou mercadoria para revenda, o valor realizável líquido de cada item é apurado pelo líquido entre o preço de venda do item e as despesas estimadas para vender e receber, entendendo-se como tais as despesas diretamente relacionadas com a venda do produto e a cobrança de seu valor, tais como comissões, fretes, embalagens etc., que beneficiam não diretamente um produto, mas genérica e constantemente todos os produtos da sociedade, devem ser incluídas nessa determinação de despesas para vender e receber.
- PRODUTOS EM PROCESSO - esses estoques também devem ser confrontados com o valor realizável, havendo duas alternativas para seu cálculo, uma seria tomar seu custo já incorrido mais uma estimativa dos custos a completar. Por outro lado,para estoques em inicio do processo, a melhor forma talvez seja decompô-las pelas matérias-primas já requisitadas, cujos custos seriam comparados, como se fossem matérias-primas.
O ICMS E OS ESTOQUES
Já mencionamos diversas vezes que a base elementar para a avaliação dos estoques é o custo. O ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços) é um imposto diferencial, isto é, provoca um valor a recolher que é calculado pelo valor obtido pela diferença entre os preços de venda e de compra dos itens. O ideal é que o ICMS seja incluído no registro dos estoques.
O PIS/PASEP, A COFINS E OS ESTOQUES
De acordo com as leis nº10. 637/02 e 10.833/03, o PIS(Programa de Integração Social), PASEP(Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e a COFINS(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), como regra geral deixaram de ser cumulativos, passando a ter tratamento semelhante ao do ICMS. Os créditos do PIS/PASEP e da COFINS são presumidos ás alíquotas, de 1,65% e 7,6%, independentemente da tributação inserida no preço de aquisição, salvo as exceções em que o crédito é vedado.
BAIXA DE ESTOQUE
Como define o Pronunciamento técnico CPC 16-Estoques, o momento em que os estoques são baixados ocorre quando:
a) - As receitas a que se vinculam são reconhecidas;
b)- São consumidos nas atividades a que estavam destinados, sempre desvinculados de itens para geração de receita futura; e * há redução ao valor realizável liquido ou quaisquer outras perdas.
O pronunciamento ainda define queo valor do estoque baixado, reconhecido como despesa, é denominada freqüentemente como custos dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos, consistem nos custos incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido.
ASPECTOS FISCAIS
A legislação do Imposto de Renda faz diversas referências aos estoques e a sua avaliação. Em outros tópicos, algumas delas tais como:
- Registro permanente de estoques.
- Necessidade da manutenção pelas empresas de um sistema de contabilidade geral.
Em sua falta, os estoques serão avaliados para efeitos fiscais, por critérios arbitrários como foram definidos nessa legislação.
De forma geral, pode-se dizer que os critérios fiscais conflitam com os critérios de avaliação dos estoques da lei das Sociedades por Ações e com os princípios de contabilidade.
De acordo com a legislação fiscal (art.294 do RIR/99), somente as empresas que tenham a já referida contabilidade de custo é que poderão avaliar os estoques de produtos em processo e acabados pelo custo de produção por ela apurado.
As empresas que não atenderem aos requisitos para a sua contabilidade de custo sejam consideradas, integradas e coordenadas, serão punidas por valores arbitrados de acordo com os critérios do art.296 do RIR/99.
Estoques: Reconhecimento como despesa do resultado
Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido etodas as perdas de estoques deve ser reconhecida como despesas do período em que a redução ou a perda ocorreram. A quantia de toda reversão de redução de estoques proveniente de aumento no valor realizável liquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
ETAPA 2
1. REGIME DE COMPETÊNCIA
CONCEITO 1:
A adoção do regime de competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade, as receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização em moeda. 
O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do período contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida, um exemplo para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para pagamento em 60 (sessenta) dias, a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o valor da venda estará indicado na Demonstração do Resultado do Exercício daquele mês.
As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o regime de competência para fins de apuração dos tributos.
CONCEITO 2:
No regime da competência, o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vou pagar ou receber).
A Contabilidade se utiliza do Regime de Competência, ou seja, são contabilizados como Receita ou Despesa, os valores dentro do mês de Competência (quando gerados), na data onde ocorreu o fato Gerador, na data da realizaçãodo serviço, material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando vou pagar ou receber, mas sim quando foi realizado o ato. 
CONCEITO 3:
O regime de competência é aquele em que as receitas, as despesas e outras operações são reconhecidas e apropriadas ao exercício pela ocorrência do respectivo fato gerador.
Assim, a primeira providência a ser adotada, antes do registro, é analisar a operação da qual surge uma receita ou uma despesa a fim de identificar o respectivo fato gerador, tal como se exemplifica a seguir:
• Receita de convênio – o fato gerador é a aplicação efetiva dos recursos conveniados naquilo que constitui o objeto do convênio;
• Receita de impostos de lançamento direto e/ou por homologação – o fato gerador é estabelecido na lei tributária do município, da qual surge o direito líquido e certo à percepção do respectivo valor;
• Despesa – o seu fato gerador é o consumo efetivo, imediato ou de longo prazo, de bens e/ou serviços nas atividades da organização.
No regime de competência, tomando-se por base os exemplos dados, podem-se identificar os seguintes elementos que orientarão a análise, a avaliação de qualquer operação realizada e que são as bases para a sua adoção:
• Fato gerador – o que motiva a realização da receita e/ou da despesa, ainda que não tenha sido recebida ou paga por caixa, respectivamente. Assim, como fato gerador da receita tem-se a lei ou a despesa resultante de um contrato ou de um convênio. No primeiro, tem-se como exemplo a Constituição daRepública ou a Lei Tributária. No segundo, tem-se os serviços geradores de receitas e os próprios convênios;
• Períodode ocorrência – é aquele em que o fato gerador ocorre. Assim, por exemplo, mesmo que uma despesa seja empenhada no exercício X1, o seu fato gerador pode ocorrer no exercício X2. É o caso do empenho global, do empenho por estimativa ou mesmo das depreciações;
• Correlação da receita com a despesa – ou seja, a receita, neste conceito, é uma variável dependente e a despesa, da qual aquela decorre, é uma variável independente. Na administração pública pode-se afirmar que as receitas de impostos e de transferências constitucionais independem de despesas para os respectivos reconhecimentos e registros como tais. Aqui podem ser exemplificados os convênios, os serviços geradores de receitas, as obras públicas etc.
CONCEITO PLT:
Regime de Competência é uma forma de registrar os eventos contábeis, considerando seus fatos geradores, isto é, aqueles que dizem respeito ao patrimônio.
Este regime também é chamado de Princípio da Competência e é universalmente adotado, aceito e recomendado pela Teoria da Contabilidade e pela legislação brasileira. Ele evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de forma adequada e completa.
2. REGIME DE CAIXA
CONCEITO 1:
O regime de caixa representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela entrada e saída efetiva da moeda.
No regime de Caixa, as receitas são reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas sãoreconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Tanto as empresas optantes pelo Lucro Presumido, quanto ao Simples Nacional sendo que são regulamentados respectivamente pela Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008. 
CONCEITO 2:
Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
CONCEITO 3:
O Regime de Caixa considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse uma conta bancária. 
Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisam-se as entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que:
Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro!
Exemplo de casos que retratam esta situação:
• venda vista de itens comprados a prazo
• venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores
• recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas)
• entradade dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos, …)
Falta de dinheiro em caixa não é sinônimo de prejuízo!
Exemplo de casos que retratam esta situação:
• pagamento da compra de um lote de mercadorias e/ou matéria-prima que ainda não fora vendida
• pagamento de contas que não façam parte da movimentação operacional (empréstimos, financiamentos, …)
• compra de bens imobilizados (veículos, móveis, máquinas, …)
• retirada realizada por sócios
• atraso no recebimento de contas
• inadimplências
CONCEITO PLT:
A receita deve ser contabilizada no período em que foi gerada, independentemente do seu efetivo recebimento. A receita será considerada gerada (ganha) no momento em que ocorre a transferência da propriedade da mercadoria (entrega) ou serviço prestado.
3. LUCRO
O lucro das empresas é importante instrumento não só de sobrevivência das empresas, mas também de medição do sucesso que tiveram em atender a necessidades de bens e serviços da sociedade. Os resultados demonstrados no balanço econômico podem parecer brilhantes e promissores e, contudo, os verdadeiros objetivos da empresa talvez não tenham sido atingidos. De fato, se a empresa for considerada apenas como instrumentos de geração de riquezas materiais e se, como resultado, todas as pessoas que a ela estão ligadas e todas as ações por ela empreendidas forem subordinadas a esse único propósito, os objetivos maiores da empresa estarão sendo esquecidos. Se constituírem o patrimônio maisprecioso da empresa, a satisfação das necessidades fundamentais destes passa a ter importância indeclinável.
3.1 CONCEITOS
Segundo o dicionário da Editora Rideel, existem vários conceitos de Lucro:
s.m. 1 Utilidade; vantagem; proveito. 2 Ganho livre de despesas; ganho;
interesse. 3 Lucro bruto: diferença entre a compra e a venda, sem outras
deduções ou acréscimos. 4 Lucro cessante: lucro que se devia obter,
normalmente, de uma operação comercial que não se realizou, por motivos
vários. 5 Lucro líquido: lucro que resulta da compra e venda, após dedução das
despesas com ambas as operações (custo, juros etc.).
Para Edson Hendriksen (1999,p.199) algumas das críticas ao lucro contábil em sua forma tradicional:
“[...]
1. O conceito de lucro contábil ainda não se encontra claramente formulado.
2. Não há base teórica permanente para o cálculo e a apresentação do lucro contábil.
3. As práticas contábeis geralmente aceitas permitem variações na mensuração do lucro do exercício de empresas diferentes.
4. As variações do nível de preços têm modificado o significado do lucro medido em termos monetários históricos.
5. Outras informações podem ser mais úteis para investidores e acionistas, no que diz respeito à tomada de decisões de investimento.
Para se conceituar lucro contábil é necessário fazer a diferença entre o conceito de lucro econômico, este último sendo considerado o mais aceito. O conceito de “lucro correto” que seria o lucro econômico é o incremento do patrimônio líquido inicial em um período,verificado ao final deste e que, em caso de ser distribuído, não alteraria o valor (riqueza) do patrimônio inicial.
Podemos verificar essas afirmativas nos conceitos dos autores abaixo (in GUERREIRO, 1991), que definem o lucro como:
“...quantia que pode ser consumida sem prejudicar o capital.” (Adam Smith)
“...quantia que uma pessoa pode consumir durante um período de tempo e estar tão bem no final do período como estava no início.” (Hicks)
“...quantia máxima que a firma pode distribuir como dividendos e ainda esperar estar tão bem no final do período como ela estava no começo.” (Chang)
“é imaginado como o fluxo de riqueza ou serviços em excesso àquele necessário para manter o capital constante.” (Hendriksen)
Davi Solomons em seu artigo Economic and Accounting Concepts of Income, de 1961, abordou sobre o conceito de lucro, baseando-se na definição dada por Hicks. Davi Solomons procurou fazer uma acomodação entre o lucro contábil e o lucro econômico, definido o lucro econômico como o aumento na riqueza da empresa em um período, ajustado por nova aplicação de capital e distribuições de dividendos.
SOLOMONS (1961) chama a atenção para uma confusão que pode ocorrer: como o lucro é aquela figura que serve de ligação entre os balanços de início e fim de período, de uma entidade, a semelhança entre lucro contábil e lucro econômico é apenas aparente.
O lucro econômico é a diferença entre a receita total e o custo econômico total. A receita total é medida em termos dos recebimentos de uma empresa, isto é, preço vezesquantidade vendida.
HENDRIKSEN (1999,p.312), descreveu no início do século, que a ênfase maior era dada ao balanço patrimonial, como relatório para os credores, ou seja, um relatório que espelhasse o mais conservadoramente possível as avaliações de ativos e passivos da empresa.
Com a mudança da ênfase para a demonstração de resultados, passa o lucro a ser calculado de forma mais conservadora, evitando-se reconhecer receitas possíveis e, ao contrário, lançando-sedespesas nessas condições.
Segundo MARTINS (1972,p.33) não se deve pensar que o demonstrativo de resultado ou o balanço patrimonial, têm, um em relação ao outro, maior importância: “Não existe maior ou menor importância entre Balanço e Demonstração de Lucros e Perdas. Existem, isso sim, dados e informações em ambos que se completam.” Com a consideração dada pelos usuários à Demonstração de Resultados, essa tornou-se o novo alvo de críticas: o lucro apresentado e apurado pelos procedimentos contábeis não era a informação que se queria.
GUERREIRO (1991,p.6) define o lucro contábil como “o resíduo derivado do confronto entre a receita realizada e o custo consumido”, não contempla incrementos de valores dos ativos tangíveis em relação a seus registros, nem dos ativos intangíveis, sendo que o Goodwill, só é registrado quando adquirido e, no balanço consolidado da compradora.
A acomodação entre esses dois conceitos de lucro, realizada por SOLOMONS (1961), pode ser assim apresentada:
LUCRO CONTÁBIL
(+)
Alterações de valor não realizadas dos ativos tangíveisocorridas durante o período.
(-)
Montantes realizados neste período referentes a alterações de valor de ativos tangíveis ocorridas em períodos anteriores e que não foram reconhecidas em tais períodos.
(+)
Alteração no valor dos ativos intangíveis durante o período (Goodwill)
(=)
LUCRO ECONÔMICO
O lucro é o indicador mais eficiente do desempenho de uma empresa. Sua origem pode estar numa excelente gestão, no recebimento de uma dívida antiga ou na venda de um ativo. Não importa, pois, de qualquer forma, o dinheiro que entrará no caixa é o que permitirá que a empresa continue crescendo e se fortalecendo. O lucro nada mais é do que o resultado positivo deduzido das vendas os custos e despesas.
Mesmo assim, pouco se avançou no rumo de uma mudança de critérios contábeis fixados na objetividade, de forma a se suportar um certo nível de subjetividade nas avaliações patrimoniais.
Para entender o significado de lucros, de maneira clara e objetiva, SCHUMPETER (1939,p.106) explicou que lucro, no sentido deste autor, é um rendimento funcional – suas peculiaridades e especialmente seu caráter temporário constitui uma razão justificável para que se hesite em denominá-lo renda – mas nem sempre seria prudente distribuir a função empresarial de acordo com o critério do processo de acumulação. Quer ele acresça ou não, ao
empresário depende do padrão internacional. Na indústria organizada sob a forma de sociedades por ações, os lucros acrescem á própria firma, sua distribuição deixa de ser automática e torna-se um assunto depolítica – acionistas, dirigentes contratados (sejam ou não empresários) e empregados recebendo sob as mais variadas formas... quinhões indeterminados dos lucros ou equivalentes contratuais de participação nesses lucros.
Pode-se verificar como ocorre, o processo de distribuição dos ganhos industriais a seus participantes na dinâmica industrial, e, tem-se uma noção aproximativa do que seja lucro.
Quanto à questão do lucro envolvido no processo distributivo funcional, pose-se considerar que lucro, dentro da visão capitalista é tudo aquilo que sobra além dos custos que foram efetivados durante o processo de produção, ou seja, seria o ganho livre de despesas.
Para melhor entender a questão do lucro, LAMBERTON (1965,p.28) diz que muitas são as definições de lucro e mesmo nos escritos dos contemporâneos elas são encontradiças.
Ouvem-se ainda os ecos da identificação mercantilista do lucro com o comércio (muito criticado) e do seu uso, ligeiramente menos amplo, na teoria da distribuição na qual ele é contrastado com os salários e compreende, em geral, a renda dos proprietários. Como a diferença entre a renda esperada e a realizada, o lucro, seja ele positivo ou negativo, pode ser um componente de todas as categorias de renda. Atribui-se essa divergência de valores ex-poste ex-ante à mudança econômica e essa mudança surge do processo de inovação, o lucro se torna a recompensa do inovador.
O lucro é um acumulador de capital, e, mesmo transmutando em diversas classes, não se pode esquecer essa face de acumular mais e maisbens, de desenvolvimento a recolhimento e de tornar difícil uma otimização no sistema distributivo dos lucros.
3. 2 CONSIDERAÇÕES 
Toda empresa necessita gerar lucros para sobreviver e crescer. Todo empreendedor, quando aplica os seus recursos financeiros em qualquer negócio, tem expectativa de obter retorno o mais rapidamente possível e com segurança. E para que isto aconteça é preciso que a empresa apresente não somente resultados positivos quantitativos, ou seja, aspectos de observação do patrimônio como um fundo de valores à disposição de uma azienda, que seria os sistemas organizados que visam atingir um fim qualquer, mas também resultados positivos qualitativos, aspecto de observação essencial do patrimônio como um conjunto de bens, débitos, créditos e provisões.
BIBLIOGRAFIA
http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/5%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Aplicadas/PDF/3-Ed5_CA-Impor.pdf
http://www.jjveloso.com/docencia/Intermediaria/Apres_Estoques_20102S_3P_Resenha.pdf
http://metacontabil.blogspot.com/2009/08/regime-de-caixa-e-regime-de-competencia.html
http://www.mundosebrae.com.br/2010/02/regime-de-caixa-x-regime-de-competencia/
http://www.asscontcontabilidade.com.br/portal/index.php?Itemid=30&id=58&option=com_content&task=view
http://www.oim.tmunicipal.org.br/abre_documento.cfm?arquivo=_repositorio/_oim/_documentos/4529D07C-0F29-3F8B-9850EEADDC99B4D217122008103654.pdf&i=268
http://www.ceap.br/artigos/ART06122007183423.PDF
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE INTERMEDIARIA E ESTATISTICA
Aluno: Patricia Dos Santos de Jesus
R.A. 6385215489
Desafio Profissional
Indústria de Laminados Mirassol Ltda.
Trabalho desenvolvido para as disciplinas norteadoras Contabilidade Intermediária e Estatística, apresentado à Anhanguera Educacional para a avaliação na Atividade Desafio Profissional, sob orientação da tutora Carmem Martíns Régis.
Anhanguera Educacional
Cidade: São Paulo / Pólo EAD: Brigadeiro
2014
SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................pag 03 
Fatos contábeis (Passo 01)..................................................pag 04, 05, 06, 07 e 08
Análise de razonetes (Passo 01).......................................pag 09,10,11,12,13 e 14
Balancete de verificação (Passo 01) ............................................................pag 15
Balanço patrimonial (Passo 02).....................................................................pag 16
Demonstração do resultado do exercício (Passo 03)....................................pag 17
Relatório final (Passo 04)..............................................................................pag 18
Histograma (Passo 04).................................................................................pag 18
Considerações finais.....................................................................................pag 19
Referencias bibiograficas..............................................................................pag 19
Introdução
A indústria de laminados Mirassol Ltda há alguns anos tem suas atividades no mercado de laminados, distribui laminados para todo o país, mas infelizmente vem passando por dificuldades financeiras eteve sua liquidez comprometida, onde houve uma sério de problemas, atrasos em seus pagamentos diários, atrasos nas entregas, pois com isso começou a surgir a dificuldade de comprar a matéria prima para a fabricação dos laminados.
A situação precisava ser resolvida de alguma forma, então houve uma ideia, uma nova empresa precisava ser criada, sendo assim geraria recursos financeiros desta para dar um suporte à Indústria de Laminados Mirassol Ltda.
O objetivo deste trabalho é elaborar os demonstrativos contábeis para verificação,

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