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Exercicios Roma e Grecia antigas

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01.Leia com atenção o texto que se segue:
O mundo em que vivemos deve muito aos gregos antigos. Nosso idioma, o português, está cheio de palavras gregas. As grandes obras de literatura e arte gregas até hoje são modelo de beleza. (...) 
Nos museus, as esculturas gregas estão sempre cercadas por admiradores.
São aspectos da civilização grega, presentes nos nossos dias, EXCETO:
a) técnica da Mumificação;
b) realização das Olimpíadas;
c) a valorização da Lógica;
d) a defesa da valorização da democracia.
02.“A casa de um Címon, de um Aristides, e em geral, dos homens ilustres daquele tempo, parece, a cada um de nós que a conhece, em nada mais suntuosa que a casa de vosso vizinho”.
Demóstenes
Sobre as casas na Grécia Antiga é CORRETO afirmar:
a) Havia uma preocupação com o saneamento básico, por isso era comum o uso de fossas nas casas dos gregos.
b) No pátio central havia um poço para fornecimento de água e um altar em homenagem à deusa grega do lar.
c) O androceu, no pavimento inferior, era um espaço reservado às mulheres.
d) As casas tradicionais eram marcadas pela luxuosidade.
03.Esparta e Atenas eram importantes cidades da Grécia Antiga e as diferenças entre essas duas cidades eram muito grandes.
Coloque a letra E se referir a Esparta
Coloque a letra A se referir a Atenas
( ) Havia preocupação com o desenvolvimento físico e com o desenvolvimento intelectual: “ a mente sã em corpo são”.
( ) A Apela era a assembléia política da cidade e a Gerúsia era a assembléia dos anciãos, responsável pela elaboração das leis.
( ) A educação era responsabilidade dos pais e a criança aprendia a leitura e a escrita.
( ) Os jovens freqüentavam a escola até aos 18 anos e a partir dessa idade podiam participar da Eclésia (assembléia política).
A seqüência correta é:
a) A A E E
b) E A E A
c) A E A E
d) A E A A
04.Relacione os períodos históricos da Grécia Antiga da coluna da esquerda com as respectivas características localizadas na coluna da direita.
1. Período Pré-Homérico ( ) Desagregação das antigas comunidades rurais decorrentes do crescimento populacional; surgimento das primeiras cidades-estados.
2. Período Homérico ( ) Tentativa de Alexandre da Macedônia em promover a fusão da/ cultura grega ocidental com a cultura oriental.
3. Período Arcaico ( ) Ocupação do território grego pelos aqueus, que fundaram
Micenas.
4. Período Clássico ( ) Guerra Médicas; “Governo de Péricles”, extraordinárias realizações artísticas e culturais, guerra do Peloponeso.
5. Período Helenístico ( ) Época da invasão dos dórios; a compreensão desse períodeve-se à análise da “Ilíada” e da “Odisséia”.
A numeração correta é:
a) 3 5 1 4 2
b) 4 2 3 5 1
c) 2 5 4 1 3
d) 5 1 2 4 3
05.Leia o texto com atenção
Atenas foi a grande rival de Esparta. Essa cidade-estado da região da Ática ficou célebre por dois aspectos: pela vida cultural e pelo regime político democrático.
Do mesmo jeito que em outras cidades-estados gregas, Atenas foi, durante muito tempo, dominada pelos aristocratas proprietários de terras. Esses nobres eram chamados de eupátridas.
Sobre a evolução política de Atenas, marque a única alternativa INCORRETA:
a) O legislador Sólon extinguiu a escravidão por dívidas.
b) Dracon estabeleceu leis mais brandas, acabando com a pena de morte.
c) Psístrato promoveu a redistribuição de terras férteis e crédito agrícola aos camponeses.
d) Clístenes permitiu a extensão dos direitos políticos a todos os cidadãos atenienses e criou a Lei do Ostracismo.
06.Na Grécia Antiga a economia foi marcada pela realização de diferentes atividades.
A única alternativa INCORRETA sobre a economia da Grécia Antiga é
a) Artesãos como oleiros, escultores e ferreiros praticavam os seus respectivos ofícios em áreas específicas da cidade.
b) As uvas e as azeitonas eram principais produtos cultivados pelos gregos.
c) O comércio marítimo foi pouco desenvolvido em função do litoral grego ser muito recortado.
d) O solo montanhoso prejudicou o desenvolvimento da atividade agrícola no território greg
07.Atenas e Esparta eram as Cidades-Estados que mais se rivalizaram pelo fato de serem portadores de diferenças marcantes.
As alternativas abaixo apontam essas contradições entre as duas cidades, faça a leitura com muita atenção e escolha a opção que estiver correta:
A) A organização política de Atenas contava com a Eclésia e dela participavam todos os cidadãos com mais de dezoito anos. Em Esparta a correspondência a essa organização política era a Gerúsia.
B) A organização social em Atenas concedia o direito de cidadão ao grande proprietário, pequenos proprietários, comerciantes, artesãos e operários. Enquanto em Esparta, o número de cidadãos era reduzido e procediam da nobreza.
C) A educação em Atenas e Esparta tinha por finalidade a formação completa do homem, isto é, física, intelectual e artística.
D) A localização de Atenas na região do Peloponeso facilitava as influências internas, enquanto Esparta localizada na península Ática era uma cidade longe da influência externa, o que facilitava o surgimento de filósofos, poetas e artistas.
08.A escravidão foi característica básica das relações de produção na Grécia. O trabalho escravo sustentou essa sociedade cuja elite desprezava o trabalho manual.
Aristóteles, filósofo grego, faz várias considerações sobre a situação do escravo na Grécia Antiga, nas alternativas que se segue, com exceção de:
A) Os que nada tem a oferecer além do seu corpo como força de trabalho estão condenados à escravidão.
B) A sujeição ao trabalho escravo é melhor do que ficar abandonado.
C) A guerra e as conquistas são indispensáveis para a criação de uma sociedade escrava.
D) O uso dos escravos e dos homens é aproximadamente o mesmo.
09.“A civilização grega em especial na sua forma ateniense, fundamentava-se nos ideais de liberdade , do racionalismo, da glorificação do corpo e do espírito e de grande respeito pela dignidade e mente do indivíduo.”
O fragmento anterior destaca:
A) O antropocentrismo na cultura grega.
B) A influência dos gregos sobre o ocidente.
C) O predomínio da cultura grega nas civilizações antigas.
D) Os deuses concebidos à imagem e semelhança do homem.
10.A civilização grega e a romana deram origem à civilização ocidental da qual fazemos parte. Podemos afirmar que entre vários indícios dessa influência destaca-se:
I) O conceito de cidadania como se realizava na pólis grega.
II) A concepção de Estado que vigorava na Grécia antiga.
III) A influência da língua grega na formação do vocabulário português.
IV) A influência da filosofia grega, principalmente Platão e Aristóteles até nossos dias.
Responda a questão utilizando o seguinte código:
A) Todas as alternativas estão corretas.
B) As alternativas III e IV estão corretas.
C) Nenhuma das alternativas está correta.
D) Somente a alternativa I está correta.
GABARITO
QUESTÃO 01 A
QUESTÃO 02 B
QUESTÃO 03 D
QUESTÃO 04 A
QUESTÃO 05: B
QUESTÃO 06: C
QUESTÃO 07: B
QUESTÃO 08: A
QUESTÃO 09: C
QUESTÃO 10: C
ROMA:
01.Junto com os gregos, os romanos foram o povo antigo que mais influenciou o mundo ocidental. A sociedade romana alcançou um desenvolvimento intelectual e artístico tão grande que até hoje as suas obras são admiradas em todo o mundo. Roma foi a cidade que atingiu maior concentração demográfica em toda a Antiguidade. No século III, a cidade contava com 1 milhão de habitantes.
Sobre Roma é INCORRETO afirmar:
a) Roma se localiza na Península Itálica, que ocupa uma posição de destaque no Mar Mediterrâneo.
b) Roma surgiu da fusão de sete pequenas aldeias de pastores fundadas pelos povos latinos e sabinos.
c) As casas tradicionais romanas possuíam um saguão central e arejado denominado átrio.
d) Os romanos ofereciam a mesma educação aos meninos e às meninas.
02.Os romanos foram um povo extraordinário, pois conseguiram transformar uma aldeia num império que regeu quase todo o mundo ocidental da época. A história de Roma divide-se em três períodos: Monárquico, Republicano e Imperial.
Durante o período monárquico, que se estendeu de 753 aC a 509 aC,
a) Roma foi governada por sete reis, sendoos três últimos de origem gaulesa.
b) A autoridade do rei era subordinada ao Senado e à Assembléia Curiata.
c) Os clientes eram os grandes proprietários de terras e detentores dos direitos políticos.
d) A escravidão tornou-se a base principal da economia romana.
03.Leia o texto que se segue com muita atenção.
Durante a fase republicana, ocorreram revoltas dos plebeus, homens livres que não possuíam direitos políticos. (...) As principais causas das revoltas dos plebeus foram a escravidão por dúvidas, a inexistência de leis escritas, a proibição do casamento entre patrícios e plebeus e a obrigatoriedade de os plebeus lutarem nas guerras.
Em suas lutas por direitos, os plebeus conseguiram a permissão para o casamento entre patrícios e plebeus através da
a) Lei das Doze Tábuas (451 a.C.)
b) Eleição dos Tribunos da Plebe (494 a.C)
c) Lei Canuléia (445 a.C)
d) Lei Licínia (367 a.C)
04.Os irmãos Tibério e Caio Graco tentaram fazer uma série de reformas para amenizar os problemas sociais. Tibério foi assassinado e Caio pediu a um escravo para que o matasse, para que não caísse nas mãos de seus inimigos. Num discurso, Tibério falou assim: “As feras selvagens que rondam a Itália têm covas e cavernas onde dormir, enquanto os homens que vão à guerra e dão sua vida por Roma só possuem ar e fogo. Os soldados dão suas vidas na guerra para manter o luxo e a riqueza de outras pessoas, enquanto eles não possuem nem um pedacinho de terra própria.”
Os irmãos Graco
a) defenderam os camponeses contra a aristocracia;
b) conseguiram acabar com a escravidão por dívida;
c) foram os autores da Lei das Doze Tábuas;
d) conseguiram realizar a reforma agrária em Roma.
05.Leia atentamente as afirmativas abaixo:
I – Júlio César transformou-se em ditador vitalício, promoveu reformas que favoreceram os patrícios e foi assassinado pelos plebeus.
II – A disputa pelo poder, entre os integrantes do Segundo Triunvirato, terminou com a vitória de Otávio Augusto.
III – No governo do imperador Constantino, foi promulgado o Edito de Milão, concedendo a liberdade de culto aos seguidores do Cristianismo.
ASSINALE:
a) Se II e III forem verdadeiras;
b) Se I e II forem verdadeiras;
c) Se I e III forem verdadeiras;
d) Se I, II e III forem verdadeiras.
06.O texto a seguir servirá de base para a questão 06. Leia-o atentamente.
Escravos
A cada vitória dos romanos, aumentava o número de escravos. Eram trazidos a Roma como prisioneiros e seu destino era trabalhar para os vencedores. (...) Trabalhavam a terra sob a vigilância de um encarregado, escolhido por seu dono. (...) Nas cidades trabalhavam em oficinas -- como artesãos --, no comércio e em tarefas domésticas. (...) Se em seu país de origem tivessem recebido qualquer tipo de instrução, podiam ter melhor situação que os demais escravos: trabalhavam para grandes famílias como gramáticos, arquitetos, cantores, preceptores. (...) Todos tinham uma condição comum: eram considerados inferiores por natureza, não importando o que fossem ou fizessem; não tinham direitos, podendo ser castigados e condenados à morte por seus donos.
Sobre o escravismo no Império Romano é INCORRETO afirmar que:
a) As condições para alguém se tornar escravo eram múltiplas: por dívida (até 326 a.C) e através da guerra de conquista.
b) O escravo exercia as mais diversas funções: agricultor, artesão, carregador e até a função de professor.
c) Os senhores, para obter a submissão dos escravos, puniam brutalmente os desobedientes, gerando fugas e revoltas.
d) O gladiador grego Crasso comandou uma revolta de escravos, da qual participaram mais de cem mil pessoas.
07.Leia o trecho abaixo.
"Os jovens eram educados para serem fortes para a guerra. No campo de marte, perto de Roma, aprendiam a manejar a espada, a lançar o disco e as lanças, a correr, saltar, nadar e cavalgar. Aprendiam a obedecer para depois saberem mandar."
Leia as afirmativas abaixo.
I. Apenas os filhos de ricos têm uma boa instrução.
II. A educação romana tinha como uma de suas metas o aprendizado da obediência.
III. Um bom romano deveria saber manejar uma espada e cavalgar.
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
08.Sobre a sociedade romana, analise as afirmativas abaixo.
I. Os Clientes eram aliados dos Patrícios, votando sempre segundo sua indicação.
II. A alimentação dos pobres em Roma era à base de pão e queijo, ou comida quente, comprada à tarde em nas barracas de rua.
III. As mulheres desempenham papel importante na área econômica da sociedade romana.
IV. A toga era a mais importante peça do vestuário romano, podendo ser usada por todas as classes sociais
Estão corretas as afirmativas
a) I, II.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV.
09."A partir de então, passou-se a eleger cônsules em número de dois, ao invés de um único rei, com o propósito de que, se um deles tivesse a intenção de agir mal, o outro, investido de igual autoridade, o coibisse."
O trecho acima se refere ao período da história de Roma conhecido como:
a) Monarquia, onde o monarca exercia funções jurídicas, religiosas e militares.
b) Alto Império, período inaugurado pela “Pax Romana” 
c) República, estabelecida pela aristocracia patrícia.
d) Baixo Império, marcado pelo expansionismo dos bárbaros germânicos.
10.Leia as afirmativas abaixo.
I. A expansão de Roma durante a República, com o consequentemente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas.
II. Na Roma antiga, o escravo era considerado um animal de trabalho sobre o qual o senhor detinha o direito de vida e de morte.
III. cristianismo, após ter sido durante muito tempo combatido pelo Império Romano, tornou-se sua religião oficial no século IV. 
IV. Entre anos 509 e 31 a.C. se situa a segunda fase da história política de Roma, a República, período em que os patrícios passaram a lutar pela igualdade de direitos com os plebeus.
Estão corretas as afirmativas 
a) I, II.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV.
GABARITO:
QUESTÃO 01: D
QUESTÃO 02: B
QUESTÃO 03: C
QUESTÃO 04: A
QUESTÃO 05: A
QUESTÃO 06: D
QUESTÃO 07: D
QUESTÃO 08: A
QUESTÃO 09: C
QUESTÃO 10: B
https://muriloprofessor.blogspot.com/p/criativa-exercicios-grecia-e-roma.html
A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais importante e influente povo da civilização ocidental.
Alguns fatores contribuíram para a ocupação da região:
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.
MONARQUIA
A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
REPÚBLICA 
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíamcidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações.
A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas.
No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).
Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o partido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático (formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.
Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.
Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.
A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- LiteraturaO Primeiro Triunvirato de Roma foi uma aliança estabelecida em 60 a.C., durante o período republicano, entre três importantes líderes: Júlio César, então eleito cônsul; Pompeu, o Grande, importante líder militar e bem quisto pelos cidadãos por suas conquistas; e Licínio Crasso, que concentrava riquezas, mas não tinha grande influência política. A junção das três forças era interessante pois cada um tinha forças apenas em sua “área” principal de ação, mas não nas demais. A união das forças políticas, econômicas e militares resultou na aliança conhecida como Primeiro Triunvirato de Roma. A aliança é famosa, mas funcionava na informalidade, e não tinha nenhum registro nem validade jurídica.
Neste sentido cabe ressaltar que à época Roma vivia um contexto de expansão, e os povos conquistados pelos romanos acabavam por ser incorporados à sociedade. Assim, a formação de um exército foi de fundamental importância pois foi através dele que o latim passou a se difundir com maior força e a língua passou a ser um forte elemento de unificação romana. Os povos conquistados, que passaram a ser cidadãos romanos ou seus aliados, incorporavam essa unificação cultural.
Por sua força política e militar Roma obteve êxito em conquistar a Península Itálica, chegando até a pontos mais distantes e exteriores à região, mostrando seu poderio expansionista. As guerras que aconteciam a todo o tempo por disputas comerciais e políticas e conquistas de novos povos geravam lucros. A partir das guerras os romanos também capturaram inimigos, transformando-os em escravos para utilização como mão-de-obra para o trabalho. Como as guerras eram longas e inviabilizavam a participação dos trabalhadores do campo, cidadãos romanos, passou-se a contar com soldados assalariados.
No entanto, as tropas de soltados eram comandadas por generais. Nesse contexto o exército tornou-se profissional, o que significa que contava com trabalhadores assalariados para o exercício das funções. A partir daí o exército passou a contar não apenas com soldados romanos como também com soldados não romanos. O poder dos generais sobre os soldados era tão evidente que eles acabavam, por vezes, sendo mais leais aos seus líderes, responsáveis pelo seu salário, do que pelo Estado romano em si.
Essa relação entre generais e soldados ficava ainda mais complexa: os generais eram os responsáveis por distribuir lotes de terras para cultivo entre os soldados quando estes saíam da ativa e entravam em reserva. A vontade dos generais, portanto, era definidora do futuro dos soldados e, então, uma rede de fidelidade passava a se formar.
Com isso os generais foram conquistando cada vez mais poder e lutavam entre si pelo poder central, o que levou Roma a conviver com diversas guerras civis em seu território. Foi neste contexto caótico, de guerras e disputas internas, que surge a figura de Caio Júlio César, um general aristocrata, descendente de Vênus e Enéias, que conquistou uma porção significativa de terras – territórios como França, Suíça, Bélgica e uma porção da Alemanha, por exemplo.
Essa aliança entre os poderes ocorreu pouco tempo antes de Júlio César tomar o poder de Roma, em 49 a.C., tornando-se um ditador que acabou morto logo em seguida, em 44 a.C. Em 60 a.C., quando do Primeiro Triunvirato Romano, Júlio César havia sido eleito cônsul e travou alianças importantes com as lideranças militares e econômicas com intenções de conquistar adeptos e poderes entre os admiradores de Pompeu e Crasso.
A formação de alianças por líderes políticos é um fenômeno comum. No entanto, em Roma, as alianças que dividiam o poder em três representantes marcaram embates políticos significativos. O Primeiro Triunvirato Romano foi formado por Júlio César, Pompeu e Crasso. Mas este não tinha nenhum tipo de legitimidade e atuava de maneira informal. Num contexto de constantes guerras internas houve um evidente fortalecimento do exército romano. Foi também neste período que o exército se profissionalizou, ou seja, passou a contar com funcionários remunerados para combater rebeliões e revoltas. Assim, formaram-se tropas, lideradas por generais que detinham poder e prestígio frente aos novos soldados. Havia também certa troca entre generais e soldados, pois os primeiros eram os responsáveis por distribuir as terras entre os soldados, entre outras benfeitorias. Isso significa que os generais concentravam muito poder sobre os soldados. Foi o caso de Júlio César, um dos mais importantes líderes da Roma Antiga, e responsável por significativa conquista e expansão do território romano. Ele também soube avaliar a situação política à época compondo a primeira aliança. O poder entre eles foi disputado, especialmente entre César e Pompeu, após a morte de Crasso. Júlio César saiu vencedor da batalha e tornou-se ditador. No entanto, foi morto em 44 a.C. Por conta deste fato formou-se um segundo triunvirato.
O Segundo Triunvirato de Roma foi uma aliança formada entre três líderes: Otávio – herdeiro de Júlio César, Emílio Lépido e Marco Antônio. A nova aliança foi reconhecida oficialmente pelo senado romano em 43 a.C. e tinha como principal foco combater os responsáveis pelo assassinato de Júlio César, especialmente Brutus. A frase “Até tu, Brutus?” teria sido dita por 
Júlio César no momento de sua morte, causada por um ataque feito por um grupo de senadores, incluindo Brutus, protegido de César. Ao reconhecer seu parceiro, o ditador romano teria proferido a frase que ficou mundialmente conhecida e até hoje relacionada a atos de traição. Brutus foi o principal alvo, e o motivo da existência do Segundo Triunvirato, formado por seguidores de César.
O compartilhamento de certo poder gerou disputas no interior da aliança formada por Otávio, Lépido e Marco Antônio, após cinco anos unidos pela aliança do Triunvirato, foram reeleitos. O primeiro a tentar tomar o poder para si, enfraquecendo a aliança, foi Lépido mas sua tentativa fracassou. Ele acabou exilado e enfraquecido politicamente. Depois disso Otávio e Marco Antônio passaram a disputar o poder.
O conflito entre os dois líderes era evidente e acabou em um conflito aberto no mar grego. O combate entre os dois ficou conhecido como Batalha de Actium. As duas frotas eram bastante preparadas. Marco Antônio contou com o apoio de Cleópatra e as tropas do Egito lutaram em seu favor, enquanto Otávio contava com Marcos Agripa, um importante general, que comandou suas tropas. Otávio saiu vencedor da batalha, marcando o fim do Segundo Triunvirato Romano. Após perder o conflito no mar grego Marco Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito. Ambos cometeram suicídio. A vitória da Batalha de Actium deu início ao Império Romano, tendo Otávio, nomeado Augusto, seu primeiro Imperador, em 27 a.C. O período que se seguiu foi marcado pela Pax Romana, um período de relativa paz e prosperidade no território romano, inicialmente sob a liderança de Otávio, mas que prosseguiu após sua morte, durando até 180 d.C.
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