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ATIVIDADE PRÁTICA SOBRE INFLAMAÇÃO Composto por: CARLOS ANDRÉ PEREIRA DE OLIVEIRA 202203008 LARA BEATRIZ CORDEIRO MENTA 1812010059 CASO ESTUDO 1 – PIELONEFRITE AGUDA “Paciente do sexo feminino, 76 anos, viúva, aposentada, procurou atendimento com queixa de dor lombar, calafrios, febre intermitente, disúria, polaciúria e náuseas há 4 dias. Apresentava dor lombar de forte intensidade e dor leve em abdome inferior, sem fatores de melhora ou piora, de caráter contínuo com irradiação para fossa ilíaca esquerda. História mórbida pregressa de infecção do trato urinário de repetição, nefrolitíase à esquerda, hidronefrose moderada à esquerda e leve à direita. Realizou litotripsia renal a laser aproximadamente há um mês. Ao exame físico se encontrava em estado geral regular, lúcida e orientada. Temperatura axilar: 38° C. PA:100 x 70 mmHg. FC: 85 bpm. SAT O2 96% ar ambiente. FR: 18 irpm. Aparelho respiratório sem anormalidades. ABD: sem dor à palpação superficial ou profunda. Apresentava sinal de Giordano positivo bilateral. A hipótese diagnóstica principal foi pielonefrite aguda. Para confirmação foram solicitados exames laboratoriais. Hemograma: leucócitos: 11.320/ mm3 . Hb 10,6 g/dL. Plaquetas: 179 mil/mm3 . Urina 1: Leucocitúria. Hematúria. Proteinúria. Nitrito positivo. Urocultura: indicava presença de Klebsiella spp”. O diagnóstico diferencial mais provável considerado foi cistite complicada, entretanto, a presença de sinal de Giordano positivo bilateral, febre e rebaixamento no estado geral da paciente são indicativos de pielonefrite aguda. Paciente iniciou antibioticoterapia, teve melhora clínica com piora do caso alguns dias depois. Após realização de exames de imagem o médico sugeriu que fosse realizada uma remoção cirúrgica do rim e foi enviado para análise histopatológica e confirmação de diagnóstico. Adaptado de: <http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/3857 Fonte: https://lapufpel.wordpress.com/2012/05/06/pielonefrite/ http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/3857 Explique a CASO ESTUDO 1 – PIELONEFRITE AGUDA 1. Escreva a patogenia da inflamação aguda do caso descrito. Pielonefrite aguda é uma infecção urinária alta, especificamente do parênquima e da pelve do rim. As infecções bacterianas são as causas mais comuns, mas também ocorrem por infecções virais. A disseminação da infecção do trato urinário para o rim pode ser através do ureter (ascendente) ou pelo sangue (hematogênica). Quando a infecção atinge a pelve renal, ocorrem as seguintes alterações morfológicas na pielonefrite: 1) Inflamação supurativa: Há a formação de abcesso focais, caracterizados por grandes áreas em forma de cunha. 2) Agregados intratubulares de neutrófilos, que migram do interstício para o lúmen tubular (massas neutrofílicas) e, a partir desse, para os túbulos coletores. Formas mais graves de pielonefrite podem comprometer o glomérulo inteiro, sendo mais resistente e mais comum em pielonefrites fúngicas (p.e. Candida). 3) Necrose tubular. 2. Descreva morfologicamente a lâmina 45, no modelo de laudo das aulas práticas anteriores, utilizando fotos da lâmina para ilustrar a sua descrição do site UEA EDM https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11 LAUDO 1 https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11 CASO ESTUDO 2 - QUELOIDE Um paciente de 30 anos do sexo masculino, chegou ao consultório de cirurgia plástica com queixa de cicatriz hipertrófica do lóbulo auricular, após a colocação de brinco. O paciente relatou prejuízo estético devido ao tamanho do lóbulo auricular e o desejo de reduzi-lo para um tamanho esteticamente mais apropriado. Primeiramente, o paciente foi analisado pré cirurgicamente e todos os exames foram feitos para determinar indicação cirúrgica. Depois da indicação cirúrgica e avaliação dos exames, o consentimento do paciente foi formalmente obtido e a cirurgia foi programada no um hospital particular. Devido ao problema de queloide foi necessário realizar tratamento pós cirúrgico injetável com acetato de triancinolona para amenizar a formação da cicatriz hipertrófica que será formada. Fonte: https://www.scielo.br/j/rcbc/a/fMXShBW4ZQzXsKx3w63rFhc/?lang=pt 1. Explique o que é queloide e sua patogenia. R= Queloide é uma resposta exagerada a lesão, ocorre proliferação fibroblástica e excessiva deposição extracelular de colágeno, macroscopicamente são lesões elevadas que crescem além das margens da lesão. 2. Explique qual o mecanismo de ação do corticoide em reduzir a formação da cicatriz hipertrófica. R= O corticóide age inibindo a alfa-2-macroglobulina que inibe a ação da colagenase5. 3. Descreva morfologicamente a lâmina 60 no modelo de laudo das aulas práticas anteriores, utilizando fotos da lâmina para ilustrar a sua descrição do site UEA EDM https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11 LAUDO 2 https://www.scielo.br/j/rcbc/a/fMXShBW4ZQzXsKx3w63rFhc/?lang=pt https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11 CASO ESTUDO 3 – GRANULOMA DE CORPO ESTRANHO S.G.C. masculino, 54 anos, branco, motorista particular, admitido na Clínica Médica de nosso hospital em janeiro de 2002, queixando-se de que há dois meses apresentava dor no hipocôndrio esquerdo e anorexia que o impediam de trabalhar. Ao exame físico, encontrava-se hidratado, hipocorado ++/4, acianótico, eupneico, anictérico e apirético. Apresentava cicatriz abdominal, cirúrgica, mediana, do apêndice xifóide até 2 cm abaixo da cicatriz umbilical. Indagado sobre antecedentes cirúrgicos, relatou que, em setembro de 1991, após acidente automobilístico, no qual fraturara dois arcos costais à esquerda, fora submetido à esplenectomia de urgência por ruptura do baço. Durante sua internação na clínica médica, realizou, além dos exames laboratoriais, radiografia de tórax e abdome, que revelavam imagem compatível com possível granuloma de corpo estranho com área de fístula e drenagem de secreção purulenta, sendo submetido à cirurgia para remoção. Adaptado de https://www.scielo.br/j/rcbc/a/9wvHyp3DLrLMmrsgWjkZj8t/?lang=pt 1. Explique o que é granuloma de corpo estranho e sua patogenia. A formação de granuloma de tipo corpo estranho faz parte imunidade inata. As compressas retidas na cavidade abdominal produzem uma forte reação tecidual, uma resposta fibrinogênica asséptica, que ocasiona o encapsulamento de um corpo estranho. É um tipo especial de inflamação crônica caracterizado pelo acumulo de células monocleares ou macrófagos modificados (células Epitelioides). 2. Descreva morfologicamente a lâmina 63 no modelo de laudo das aulas práticas anteriores, utilizando fotos da lâmina para ilustrar a sua descrição do site UEA EDM https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11 LAUDO 3 https://edm.org.br/uea/course/view.php?id=11
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