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Fí si ca 2 Física 2º ano ensino médio Organizadora: edições sm Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM. editora responsável: Ana Paula Souza Nani Adriana Benetti Marques Válio Ana Fukui Bassam Ferdinian Madson de Melo Molina Venê SER_PROTAGONISTA_FIS_2_PNLD2018_CAPA_INSCRICAO.indd 1 5/19/16 8:14 AM 3a edição São Paulo 2016 Organizadora: Edições SM Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM. Editora responsável: Ana Paula Souza Nani • Licenciada em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP). • Editora de livros didáticos. Adriana Benetti Marques Válio • Livre-docente pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. • Mestra em Astronomia pelo Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. • Doutora em Astronomia pela Universidade da Califórnia em Berkeley, EUA. • Bacharela em Física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP). • Pesquisadora e professora universitária da rede particular de ensino. Ana Fukui • Mestra em Ciências - Ensino de Física pela USP. • Licenciada em Física pela USP. • Atuou como professora de Física em escolas das redes pública e particular de ensino e em projetos de formação de professores. • Pesquisadora em Comunicação da Ciência. Bassam Ferdinian • Graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP. • Licenciado em Ensino de Física pela Universidade Católica de Brasília (UCB). • Professor de Física em escolas das redes pública e particular de ensino. Madson de Melo Molina • Graduado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP. • Licenciado em Ensino de Física pela Universidade Católica de Brasília (UCB). • Professor de Física em escolas da rede particular de ensino. Venê • Bacharel e Licenciado em Física pela Unicamp. • Professor de Física em escolas das redes pública e particular de ensino e em curso pré-vestibular. • Pesquisador em Ensino de Física e novas mídias em Educação. • Autor de diversos materiais em divulgação científica e Ensino de Física. Física 2 FÍSICA2º AnoEnSIno MédIo SP_FIS_2_PNLD2018_FRONTIS.indd 1 5/23/16 11:15 AM Edições SM Ltda. Rua Tenente Lycurgo Lopes da Cruz, 55 Água Branca 05036-120 São Paulo SP Brasil Tel. 11 2111-7400 edicoessm@grupo-sm.com www.edicoessm.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Válio, Adriana Benetti Marques Ser protagonista : física, 2o ano : ensino médio / Adriana Benetti Marques Válio ... [et al.] ; organizadora Edições SM ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM ; editora responsável Ana Paula Souza Nani. – 3. ed. – São Paulo : Edições SM, 2016. – (Coleção ser protagonista) Outros autores: Ana Fukui, Bassam Ferdinian, Madson de Melo Molina, Venê Suplementado pelo manual do professor. Bibliografia. ISBN 978-85-418-1359-4 (aluno) ISBN 978-85-418-1360-0 (professor) 1. Física (Ensino médio) I. Válio, Adriana Benetti Marques. II. Fukui, Ana. III. Ferdinian, Bassam. IV. Molina, Madson de Melo. V. Venê. VI.Nani, Ana Paula Souza. VII. Série. 16-02554 CDD-530.07 Índices para catálogo sistemático: 1. Física : Ensino médio 530.07 3ª edição, 2016 Ser protagonista – Física – 2 © Edições SM Ltda. Todos os direitos reservados Direção editorial Juliane Matsubara Barroso Gerência editorial Roberta Lombardi Martins Gerência de design e produção Marisa Iniesta Martin Edição executiva Ana Paula Souza Nani Edição: Andrezza Cacione, Danilo Yamaguti, Mateus Carneiro Ribeiro Alves, Tomas Masatsugui Hirayama Assistência editorial: Laura Stephano Colaboração técnico-pedagógica: Marcia Maria de Moura Coordenação de controle editorial Flavia Casellato Cunha Suporte editorial: Alzira A. Bertholim Meana, Camila de Lima Cunha, Giselle Marangon, Mônica Rocha, Talita Vieira, Silvana Siqueira, Fernanda D’Angelo Coordenação de revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo Preparação e revisão: Berenice Baeder, Eliana Vila Nova de Souza, Fátima Valentina Cezare Pasculli, Helena Alves Costa, Izilda de Oliveira Pereira, Lourdes Chaves Ferreira, Mauricio Tavares, Sandra Regina Fernandes, Marco Aurélio Feltran (apoio de equipe) Coordenação de design Rafael Vianna Leal Apoio: Didier Dias de Moraes Design: Leika Yatsunami, Tiago Stéfano Coordenação de arte Ulisses Pires Edição executiva de arte: Melissa Steiner Edição de arte: Vitor Trevelin, Elizabeth Kamazuka Santos Diagramação: Selma Barbosa Celestino Coordenação de iconografia Josiane Laurentino Pesquisa iconográfica: Bianca Fanelli, Susan Eiko, Angelita Cardoso Tratamento de imagem: Marcelo Casaro Capa Didier Dias de Moraes, Rafael Vianna Leal Imagem da capa Ponsulak/Shutterstock.com/ID/BR Projeto gráfico cldt Editoração eletrônica Setup Bureau Editoração Eletrônica Ilustrações Setup Bureau Editoração Eletrônica. Hélio Senatore, Adilson Secco, AMj Studio, Luis Moura Fabricação Alexander Maeda Impressão SP_FIS2_LA_PNLD18_LA_INICIAIS_001A002.indd 2 5/23/16 9:00 AM Apresentação 3 O progresso científico tem sido impressionante. Em um curto intervalo de tempo (considerando o surgimento do ser humano), fomos capazes de dominar diversos aspectos da natureza, descobrir novos fenômenos, construir instrumentos e propor invenções. Esse avanço se reflete em nossas vidas, tanto que hoje não se concebe o mundo sem a ciência. Muitas vezes, sem perceber, as pessoas utilizam no dia a dia invenções oriundas do conhecimento científico — por exemplo, geladeiras, micro-ondas e fogões elétricos (na conservação e preparo das refeições); aviões, carros e trens (para o transporte); videogames e aparelhos sonoros (para o lazer); aparelhos cirúrgicos e de diagnóstico médico, como o bisturi eletrônico e o ultrassom; televisão, telefone, internet e rádio (para as telecomunicações); cartões eletrônicos (usados em diversas transações comerciais). Para compreender parte da complexidade do mundo contemporâneo e, assim, agir com autonomia e desenvoltura, é necessário que o ser humano entre em contato com o conhecimento científico. Neste livro, esse contato é intermediado pelo estudo da Física, uma das ciências responsáveis por grandes transformações na História recente. Articulando os conceitos mais importantes com a emoção e a beleza próprias desse segmento da ciência, esta coleção aborda a Física em sua relação com a tecnologia e o mundo natural, destacando-se sua contribuição à formação do pensamento moderno e os impactos sociais e ambientais associados às descobertas científico-tecnológicas. Espera-se que este livro contribua para que o aluno participe de alguma maneira da atividade humana de descobrir e aprender sobre seu mundo, atitudes que estão na base da ciência. Por essa razão, aprender Física significa aprender a ser mais humano — este, o objetivo maior da coleção. Equipe editorial SP_FIS2_LA_PNLD18_LA_INICIAIS_003A005.indd 3 5/16/16 8:35 PM A organização do livro 4 Não escreva no livro. C ap ít ul o 10 – A cú st ic a Velocidade das ondas sonoras A velocidade das ondas sonoras depende das características do meio em que se propagam. Entre essas características, destacam-se o tipo de substância que compõe o meio e sua densidade. No caso do ar, por exemplo, à temperatura de 15°C, a velocidade do som é de aproximadamente 340 m/s. À medida que a temperatura aumenta, a velocidade do som no ar também aumenta. Isso ocorre porque, de acordo com o modelo cinético-molecular dos gases, quanto maior a temperatura, maior a velocidade média das partículas. Assim, se as moléculas do ar tiverem maior velocidade média, colidirão mais ve- zes umas com as outras, facilitando a propagação das ondas sonoras nesse meio. As tabelas a seguir mostram diferenças no comportamento da velocidade das on- das sonoras com base em três critérios: meios diversos; um único meio (o ar), mas em temperaturas variadas; um único meio (o ar), masem diferentes altitudes. Velocidade (m/s) das ondas sonoras em diferentes meios (0 °C, 1 atm) ar hélio (He) hidrogênio (H2) água borracha chumbo (Pb) aço 331 972 1 280 1 400 54 1 300 5 940 Velocidade (m/s) das ondas sonoras no ar em diferentes temperaturas (1 atm) 10 °C 5 °C 0 °C 5 °C 10 °C 15 °C 20 °C 25 °C 30 °C 325,4 328,4 331,4 334,4 337,4 340,4 343,4 346,4 349,4 Velocidade (m/s) das ondas sonoras no ar em diferentes altitudes (m) 0 (nível do mar) 1 600 m 3 200 m 4 700 m 9 300 m 13 900 m 16 500 m 343 335 329 323 304 295 295 Sensação sonora Para os seres humanos, uma onda sonora qualquer só ganha significado quando é percebida pela orelha e interpretada pelo cérebro. O processo de captação e decodificação da onda sonora é denominado capacidade auditiva. A figura a seguir ilustra a recepção das ondas sonoras na orelha humana e explica, de forma simplificada, como se dá o processo de captação dos sons pelas orelhas e sua interpretação no cérebro – parte do processo que permite compreender o que se ouve. pavilhão auditivo martelo bigorna estribo cóclea orelha externa orelha média orelha interna Sons (ondas longitudinais se propagando no ar) atingem as orelhas humanas. Recebidos pelo pavilhão auditivo, os sons são conduzidos pelo canal auditivo para a orelha média. A membrana timpânica, ao ser sensibilizada pela pressão causada pelas ondas sonoras, aciona os ossículos (martelo, bigorna e estribo), que amplificam os sons mais tênues, levando-os à orelha interna. Os sons recebidos na orelha interna são convertidos em impulsos elétricos. Coletados pelo nervo auditivo, os impulsos são levados ao cérebro, onde são interpretados. 1. Quando se está parado numa estação de trem ou metrô, é possível ouvir um zumbido es- tridente trazido pelos trilhos quando o trem se aproxima da estação. No entanto o trem só é ouvido diretamente segundos depois que os zumbidos são percebidos. Como explicar es- se fenômeno? pArA refletir S et up B ur ea u/ ID /B R Imagem fora de escala. Cores fantasia 164 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_162A169.indd 164 5/17/16 3:40 PM Não escreva no livro. Qualidades fisiológicas do som O ser humano é capaz de identificar certas características dos sons que ou- ve. Essas características, denominadas qualidades fisiológicas do som, são a altura, a intensidade e o timbre (que será estudado no tópico “Sons musicais” deste capítulo). Altura do som A comparação entre os sons de diferentes frequências permite que sejam classificados como sons de alta frequência, comumente denominados sons agudos, e sons de baixa frequência, geralmente chamados sons graves. Essa classificação é feita pela comparação entre as frequências de dois sons distin- tos, de modo que aquele de maior frequência será o agudo, e aquele de menor frequência será o grave. Podemos definir assim a altura do som: Altura é a qualidade do som referente à frequência das ondas sonoras. Como é feita por comparação, a classificação da altura de um som é relati- va, dependendo do som referencial que se adota. Por isso, não há um limite definido entre as duas classificações, som grave e som agudo. Na linguagem cotidiana, também é comum o uso das expressões “som grosso”, para designar sons graves, e “som fino”, para designar sons agudos. Por exemplo, em relação à espécie humana, as vozes masculinas são conside- radas “grossas” (predominância de sons graves), enquanto as vozes femininas são consideradas “finas” (predominância de sons agudos). Na linguagem mu- sical, os tons graves recebem a denominação de baixos, enquanto os tons agudos são chamados de altos. Os gráficos a seguir representam duas ondas sonoras se propagando em um meio, o ar, por exemplo. Gráfico representando um som baixo (grave) Gráfico representando um som alto (agudo). Os dois sons apresentam mesma amplitude mas diferentes frequências. Comparando as duas representações, podemos classificar o primeiro som co- mo agudo e o segundo como grave. Uma nota musical é caracterizada principalmente por sua altura, ou seja, por sua frequência. Quando se diz que um instrumento está emitindo notas diferentes, entende-se que ele está produzindo ondas sonoras de frequências diferentes. Veremos esse assunto com mais detalhes no tópico “Sons musi- cais” deste capítulo. A altura do som e os cantores líricos No meio musical, é usual atribuir termos específicos aos cantores de acordo com a fre- quência das notas que costu- mam emitir. Observe a classificação para homens: Baixo: voz grave. Barítono: voz intermediária. Tenor: voz aguda. O tenor italiano Enrico Caruso (1873-1921), um dos maiores cantores líricos de todos os tempos. Foto, c. 1903. E a classificação para mu- lheres: Contralto: voz grave. Mezzosoprano ou meio-sopra- no: voz intermediária. Soprano: voz aguda. A soprano estadunidense de ascendência grega Maria Callas (1923-1977), uma das maiores cantoras líricas da história. Foto de 1956. conceito em Questão alta frequência Amplitude Tempo baixa frequênciaAmplitude Tempo Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R E O H op pé /C or bi s/ Fo to ar en a E st úd io P at el la ni /C or bi s/ Fo to ar en a 165 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_162A169.indd 165 5/17/16 2:35 PM Páginas de abertura Apresentação dos conteúdos Esta coleção organiza-se a partir de quatro pilares, cada qual com objetivo(s) próprio(s): contextuAlizAção e interdisciPlinAridAde comPromisso visão críticA iniciAtivA Relaciona o estudo dos conteúdos de Física a outras disciplinas, áreas do conhecimento e temas atuais, construindo, assim, uma visão ampla e integrada dos fenômenos estudados. Temas e questionamentos que despertam a consciência da responsabilidade e incentivam a reflexão e o entendimento do mundo, para que você se torne um cidadão responsável. Contribui para que você seja capaz de entender a realidade que o cerca e refletir sobre seu papel nessa realidade, desenvolvendo, dessa maneira, sua visão crítica. Incentivar a atitude proativa diante de situações-problema, para que você tome decisões e tenha participação ativa em diversos contextos sociais. As seções e os boxes que se propõem a trabalhar esses eixos estão indicados pelos ícones que os representam. Abertura da unidade A partir de um pequeno texto e de uma imagem, você vai começar a refletir sobre o assunto da unidade e a se questionar sobre o que já sabe do assunto. Abertura do capítulo Uma imagem e perguntas introduzem e promovem a reflexão sobre o assunto específico do capítulo. O conteúdo é apresentado de maneira organizada. Ilustrações, esquemas e fotografias facilitam a compreensão. Pilares da coleção capítulo Não escreva no livro. 2 Debate inicial • Escreva um texto inspirado na fotomontagem e na legenda acima. Pode ser uma redação, um poema, a letra de uma música ou uma história em quadrinhos. • A temperatura média da Terra — que permite a vida em nosso planeta — é mantida pelo calor do Sol. Mas esse aquecimento natural, embora constante, não aumenta indefinidamente a temperatura do planeta, que em condições normais se mantém relativamente em equilíbrio. Como você imagina que esse equilíbrio ocorre? • Constantemente, a mídia (jornal, rádio, televisão, internet) e os livros didáticos in- formam a respeito do chamado aquecimento global, fenômeno que estaria ocor- rendo pelo aumento da temperatura média do planeta. Se a Terra tem mecanismos que permitem manter sua temperatura média, o que vem causando esse aqueci- mento? Que impactos são esperados no clima da Terra devido ao aquecimento global? • O que é possível fazer para que o equilíbrio das condições climáticas da Terra seja mantido? Considere as respostas obtidas no debate e responda no caderno. 1. Como a energia do Sol aquece o planeta Terra? Explique de forma sucinta. 2. Na sua opinião, quais fatores causam o aquecimento global? Processos de transferência de calor Os meiosde comunicação utilizam imagens como a desta fotomontagem para alertar sobre a responsabilidade humana no aumento da temperatura média da Terra, efeito conhecido como aquecimento global. o que você vai estudar Tipos de processos de transferência de calor. Transferência de calor por condução. Transferência de calor por convecção. Transferência de calor por irradiação. S te pa n K ap l/S hu tt er st oc k. co m /ID /B R 20 SP_FIS2_PNLD18_LA_U1_C02_020A025.indd 20 5/14/16 5:26 PM SP_FIS2_LA_PNLD18_LA_INICIAIS_003A005.indd 4 5/17/16 3:44 PM 5 Vestibular e Enem Não escreva no livro. 1. (Enem) A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo. A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, ca- pital da Bolívia, situada a 3 700 metros de altitude, onde disputará o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximada- mente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatório. Adaptado de revista Placar, fev. 1995. A adaptação da equipe foi necessária principalmen- te porque a atmosfera de La Paz, quando compara- da à das cidades brasileiras, apresenta: a) menor pressão e menor concentração de oxi- gênio. b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. c) maior pressão e maior concentração de gás car- bônico. d) menor pressão e maior temperatura. e) maior pressão e menor temperatura. 2. (Enem) A energia térmica liberada em processos de fissão nuclear pode ser utilizada na geração de va- por para produzir energia mecânica que, por sua vez, será convertida em energia elétrica. Abaixo está representado um esquema básico de uma usi- na de energia nuclear. A partir do esquema são feitas as seguintes afir- mações: I. A energia liberada na reação é usada para fer- ver a água que, como vapor a alta pressão, acio- na a turbina. II. A turbina, que adquire uma energia cinética de rotação, é acoplada mecanicamente ao gerador para produção de energia elétrica. III. A água depois de passar pela turbina é pré- -aquecida no condensador e bombeada de vol- ta ao reator. Dentre as afirmações acima, somente está(ão) correta(s): a) I b) II c) III d) I e II e) II e III 3. (Enem) O esquema mostra um diagrama de bloco de uma estação geradora de eletricidade abasteci- da por combustível fóssil. Se fosse necessário melhorar o rendimento dessa usina, que forneceria eletricidade para abastecer uma cidade, qual das seguintes ações poderia re- sultar em alguma economia de energia, sem afetar a capacidade de geração da usina? a) Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina para ser queimado. b) Reduzir o volume de água do lago que circula no condensador de vapor. c) Reduzir o tamanho da bomba usada para devol- ver a água líquida à caldeira. d) Melhorar a capacidade dos dutos com vapor con- duzirem calor para o ambiente. e) Usar o calor liberado com os gases pela chaminé para mover um outro gerador. Hinrichs, R. A.; Kleinbach, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado). pilhas nucleares bomba de água bomba de água turbina gerador rio condensador vapor água vapor turbina gerador eletricidade saída H2O quente entrada H2O fria lago bomba condensador caldeira líquido combustível 1 ar gases da combustão H2O A di ls on S ec co /ID /B R S et up /B ur ea u/ ID /B R 119 SP_FIS2_PNLD18_LA_U2_C07_116A123.indd 119 5/16/16 9:37 AM Boxes Laboratório Objetivo Realizar uma montagem experimental para determinar a distância focal de uma lente e discutir a validade das aproximações utilizadas, utilizando materiais de custo acessível. Material • lentes de vidro ou acrílico. Na falta de uma lente apropriada para experimentos ópticos, pode-se usar uma lente de óculos • cartolina • suportes para fixação da lente e do anteparo • lâmpada de baixa potência, com suporte para fixação • cartão com seta recortada para cobrir a lâmpada e simular o objeto luminoso • fita métrica ou régua Procedimento 1. Com a cartolina, confeccio- ne um cilindro que envolva a lâmpada e permita fixar o cartão com corte em forma de seta, simulando o obje- to luminoso. Use uma folha de cartolina como anteparo para projeção. Posicione a fonte de luz (com o cartão com seta acoplado), a lente e o anteparo de modo que fiquem alinhados. 2. O aluno 1 realizará medidas para calcular a distância focal da lente usando o método de Gauss; o aluno 2 realizará medidas visando calcular a distância focal pela equação de Bessel, explicada adiante. Determinação da distância focal de uma lente Ilustração de como deve ficar o cartão com a seta recortada. 3. Para tanto, o aluno 1 deve deslocar a lâmpada e o an- teparo até que se forme uma imagem nítida, e então medir as distâncias p (objeto-lente) e p’ (anteparo- -lente). Repetir esse procedimento ao menos três ve- zes e anotar os dados. 4. O aluno 2 deve movimentar apenas a lente, com as posições da lâmpada e do anteparo fixas. Há duas posições da lente para as quais uma imagem nítida se formará no cartão. Ao identificar cada uma, o alu- no deve anotar a posição da lente e depois medir as distâncias a e e, conforme o esquema abaixo. Depois do experimento Interpretação dos resultados 1. O aluno 1 deve calcular a distância focal da lente usando a equação de Gauss, dada por 1 __ f 5 1 __ p 1 1 ___ p’ , em que p e p’ são, respectivamente, as posições do objeto (lâmpada) e da imagem. Discuta com seus co- legas como focalizar a imagem da lâmpada no ante- paro de cartolina. 2. Em seguida, o aluno 2 deve obter a distância focal por meio da equação de Bessel, dada por f 5 1 ___ 4 ( a 2 e2 __________ a ) , em que a representa a distância en- tre o objeto e a imagem e e representa a distância entre as duas posições da lente para as quais foram obtidas imagens nítidas. 1. Quais as principais dificuldades nas tomadas de medidas nos dois métodos? 2. Dos dois métodos, qual apresenta menor erro nas tomadas dessas medidas? Explique. 3. Os valores calculados pelos dois métodos são iguais? Qual a diferença percentual entre uma medida e outra? 4. Qual dos dois métodos é considerado mais confiável? Faça uma pesquisa e descubra. Discuta com seus colegas o resultado de sua pesquisa e o que torna um método mais confiável que o outro. 5. Uma aproximação utilizada na abordagem desse experimento é considerar a lente delgada, desprezando sua espessura. Pesquise sobre a abordagem utilizada quando a lente é espessa. 6. Pesquise sobre outros métodos experimentais de determinação da distância focal de uma lente. Elabore um cartaz com o resumo dessa pesquisa e divulgue-o para sua sala. quESTõES Para usar a equação de Bessel, devem-se medir as distâncias a e e ao lado. As posições 1 e 2 da lente são aquelas para as quais a imagem foi projetada com nitidez.a e objeto posição 1 posição 2 anteparo imagem 1 e 2 Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R 247 SP_FIS2_PNLD18_LA_U4_C13_238A247 247 5/16/16 11:25 AM Ciência, tecnologia e sociedade Não escreva no livro. 54 1. Explique o que está acontecendo com os glaciares, nas montanhas ao redor do mundo. 2. De que forma o aquecimento global atua no derretimento dos glaciares? 3. O texto afirma que o motivo do degelo é o aquecimento global. Reflita se isso está relacionado com equilíbrio térmico. 4. Faça uma pesquisa sobre o que está acontecendo com a calota polar do hemisfério Sul, ou Antártica. 5. Opine sobre a dificuldade dos pesquisadores em obter financiamento para pesquisas científicas dessa natureza, que não geram um retorno financeiro de curto prazo aos seus investidores. para disCutir D e A go st in i/G et ty Im ag es por que cientistas querem enviar gelo paraa antártica? Com o intuito de preservar, para pesquisas futuras, amostras de glaciares de mon- tanha ameaçados pelo aquecimento global, cientistas estão planejando enviar um navio repleto de gelo para a Antártica. O objetivo é manter ali, um dos locais mais frios da Terra, um novo depósito de exemplares dessas geleiras.[… ] O novo depósito será construído em uma caverna de gelo na estação de pesquisa Concordia, uma base na Antártica operada em conjunto por cientistas italianos e franceses. Armazenadas dentro de um fosso congelado, as amostras poderão simplesmente ficar guardadas em bolsas seladas a cerca de 10 metros abaixo da superfície, onde as temperaturas médias são da ordem de 50 ºC negativos.[…] O gelo glacial se forma na terra e é composto por camadas de neve sobrepostas ao longo de milhares de anos. “Entre os cristais de neve, há bolhas de ar que fica- ram presas. Essas bolhas contêm amostras atmosféricas de quando o gelo se for- mou”, afirma o oceanógrafo polar Mark Brandon, da Open University, no Reino Unido. Por isso, as amostras permitirão aos cientistas viajar de volta no tempo. As bolhas vão mostrar como era o clima em diferentes períodos da história da Terra. “Sabemos que, hoje, a taxa de dióxido de carbono ( CO 2 ) na atmosfera é mais alta do que nos últimos 3 milhões de anos”, explica Brandon. “O gelo contém um registro absolutamente único de nosso clima.” A coleta do gelo de glaciares permitirá que cientistas criem um modelo computacional para demonstrar como o clima mudou no passado e ter uma noção melhor das alterações que ocorrerão no futuro.[… ] O gelo polar têm centenas de milhares de anos de idade, enquanto o gelo de montanha mais antigo foi encontrado há 18 mil anos, porque os glaciares de montanhas se encontram mais próximos de áreas mais habitadas, sendo uma fonte valiosa de informação para rastrear a origem de poluentes desde a Revo- lução Industrial. Comparar o gelo das montanhas com o dos polos permitirá aos cientistas deter- minar quais mudanças climáticas foram geradas por influência humana e quais são alterações naturais. No entanto, isso só ocorrerá se os dados coletados forem confiáveis.[… ] O maior problema é, no entanto, o dinheiro necessário para a empreitada. Normal- mente, as agências de pesquisa financiam projetos porque buscam retorno científico a curto prazo. Mas investir em missões caras para coletar o gelo pode não gerar resultados por décadas, o que torna a proposta menos atraente. BBC Brasil, 31 maio 2015. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150526_ antartica_gelo_rb>. Acesso em: 7 maio 2016. Nos últimos anos a frequência de notícias do desprendimento de grossas camadas de gelo na Antártica vem aumentando muito. Antártica. Foto de 2016. Para incluir esta página no sumário, clicar + shift + command na caixa com texto transparente abaixo SP_FIS2_PNLD18_LA_U1_C04_050A055.indd 54 5/16/16 2:05 PM Física tem história 182 Não escreva no livro. Os adeptos da escola pitagórica estudaram as relações entre os comprimentos de cordas de uma lira e a frequên- cia de vibração de suas cordas. Perceberam, então, que a frequência de vibração é inversamente proporcional ao comprimento das cordas, além de outras propriedades, como as relacionadas a seguir. • Ao dividir uma corda ao meio, percebeu-se que se produz um som harmônico similar àquele produzido pela corda inteira. Propôs-se, então, que uma oitava (diferença en- tre duas notas iguais) esteja associada à fração 1 __ 2 . • As combinações de sons entre frações simples de uma oitava soam sempre agradáveis. Por exemplo, ao se en- curtar uma corda para 2 __ 3 de seu comprimento, o som produzido formará um intervalo de uma quinta em re- lação ao som original; ao se encurtar para 3 __ 4 , o som produzido se encurtará em um intervalo de uma quar- ta do som original – e assim por diante. • A soma dos intervalos de uma quarta e de uma quinta é resultado da relação aritmética: 2 __ 3 ? 3 __ 4 5 6 ___ 12 5 1 __ 2 , em que 2 __ 3 5 fração associada à quinta; 3 __ 4 5 fração associa- da à quarta; 1 __ 2 5 fração associada a uma oitava. • O tom pitagórico – frequência tida como referência por Pitágoras – era obtido encurtando-se a corda em uma fração de 8 __ 9 de seu comprimento inicial. Pitágoras propôs a primeira escala musical do ocidente – a escala pitagórica, baseada nas relações entre quintas e quartas. Essa escala é chamada de ciclo de quintas e está na base da chamada escala diatônica de sete notas. No quadro a seguir, essa escala é relacionada aos nomes das notas conforme são conhecidas hoje. Fatores multiplicativos de frequência Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó 1 9 ___ 8 81 ____ 64 4 ___ 3 3 __ 2 27 ____ 16 243 ______ 128 2 Mas, diante da riqueza de sons possíveis, a escala pitagó- rica foi reformulada seguidas vezes, culminando com a cria- ção da escala temperada. À época de sua criação, já haviam sido propostas 12 divisões da oitava. Por isso, a ideia foi di- vidir uma oitava em 12 meios tons. Para tanto, era necessá- rio propor um intervalo que, somado 12 vezes, resultasse na oitava, com um número que, multiplicado 12 vezes por ele mesmo, resultasse na fração 1 __ 2 (mantendo-se assim a proposição inicial de Pitágoras). Esse número é dXX 2 ou 2 1 __ 2 . “Um certo Pitágoras, numa de suas viagens, passou por acaso numa oficina onde se batia numa bigorna com cinco martelos. Espantado pela agradável harmonia que eles produziam, o nosso filósofo aproximou-se e, pensando inicialmente que a qualidade do som e da harmonia estava nas diferentes mãos, trocou os martelos. Assim feito, cada martelo conservava o som que lhe era próprio. Após ter retirado um que era dissonante, pesou os outros e, coisa admirável, pela graça de Deus, o primeiro pesava doze, o segundo nove, o terceiro oito e o quarto seis de não sei qual unidade de peso.” Essa história, muitas vezes tratada como lenda, está in- serida no Micrologus, um tratado sobre música de Guido D’Arezzo (990-1050 – data imprecisa). O fato é que é in- discutível a importância de Pitágoras no estudo sistemáti- co da música ocidental utilizando a Matemática, desde a Antiguidade. Foi ele quem estabeleceu a primeira teoria matemática para a música. Devido a essas e outras inicia- tivas, os pitagóricos são considerados por muitos estudio- sos da Ciência (como Bernall) como os criadores da Física-Matemática. As contribuições de Pitágoras para a Física do som 1. Com base apenas na leitura do texto e no que você aprendeu até aqui, como você definiria o que foi chamado de Física Matemática? Compreender e relacionar Foto de uma lira, instrumento de cordas conhecido desde a Antiguidade. Fonte de pesquisa: rodrigues, J. F. A Matemática e a música. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm34/index1.htm>. Acesso em: 21 abr. 2016. Ja m es S te id l/S hu tt er st oc k. co m /ID /B R 182 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_178A185 182 5/16/16 9:18 AM Não escreva no livro. A seguir são dadas sugestões de leitura para ampliar seu conhecimento sobre temas desta unidade. Leia A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia a dia, de Len Fisher. São Paulo: JZE, 2004. Obra que mostra de maneira muito bem-humorada como alguns conceitos físicos podem ser aplicados ao cotidiano, melhorando a vida das pessoas. Destaque especial para o fato de o autor brincar com a própria figura do cientista. Das luzes ao sonho do doutor Frankenstein (séc. XVIII), de Marco Braga et al. Rio de Janeiro: JZE, 2005. v. 3 (Coleção Breve História da Ciência Moderna). Parte da série Breve História da Ciência Moderna, que apresenta os caminhos do desenvolvimento do pensamento científico em diferentes contextos históricos, este volume aborda, entre outros temas, a Revolução Industrial e o surgimento da máquina a vapor, enfatizando o diálogoentre diferentes áreas do conhecimento. Inclui sugestões de leitura e indicações de manifestações artísticas (pinturas, filmes e livros) ilustrativas do período e das questões estudadas. A Revolução Industrial, de Letícia Bicalho Canêdo. 23. ed. São Paulo: Atual, 2009 (Coleção Discutindo a História). A história da Revolução Industrial trata também dos primórdios da termodinâmica aplicada. As máquinas térmicas revolucionaram a estrutura socioe conômica do planeta, acelerando e barateando a produção de bens de consumo e de meios de transporte. Será que isso representou mesmo uma melhora na qualidade de vida das pessoas? Quais foram as fases dessa revolução e como elas se relacionam com as diferentes fontes de energia? A obra trabalha essas e outras questões ligadas ao tema. Navegue O caos e a ordem, de Adilson de Oliveira, Revista Ciência Hoje. Coluna Física sem mistério, 2006. O que é a entropia? Como esse conceito aparece na nossa vida cotidiana e no Universo? A degradação da energia é um processo importante dentro dos estudos da Física e o artigo aprofunda a reflexão sobre o tema, trabalhando mais um pouco sobre a segunda lei da termodinâmica. Disponível em: <http://linkte.me/o876t>. Acesso em: 8 abr. 2016. Para explorar A tu al /A rq ui vo d a ed ito ra Jo rg e Za ha r/ A rq ui vo d a ed ito ra 121 SP_FIS2_PNLD18_LA_U2_C07_116A123.indd 121 5/17/16 2:12 PM Projeto 2 Física, Medicina e saúde O que você vai fazer Você e sua classe vão organizar um painel para apresentar os benefícios que os conhecimentos de Física Médica podem trazer à vida das pessoas. Para o evento, podem ser convidadas pessoas do entorno da escola. A Física Médica trabalha com modelos, métodos e procedimentos técnicos específicos da Física que podem ajudar na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de doenças, bem como no desenvolvimento de instrumentos médicos. Algumas de suas contribuições são amplamente difundidas, como as que estão apresentadas no tema de cada grupo. Objetivo • Ampliar os conhecimentos da interface entre Física e Medicina. Procedimento 1. Formação dos grupos temáticos De acordo com a orientação do professor, a turma vai ser dividida em 5 grupos. Cada grupo vai pesquisar um tema, ajudar na organização do painel e preparar sua apresentação sobre o assunto. Grupo 1 Luz visível e olho humano. Pesquisar os principais defeitos e doenças da visão; apresentar os possíveis tratamentos e instrumentos ópticos que podem corrigir esses problemas; se é possível preveni-los e como, etc. Um médico oftalmologista ou um físico especializado em óptica podem ser entrevistados ou convidados a participar da apresentação. Grupo 2 Ultrassom. Pesquisar o que é; como funcionam os aparelhos de ultrassonografia; seus principais usos na Medicina; que cuidados se deve ter com o descarte e o manuseio de peças dessas máquinas (pode-se consultar a legislação sobre o tema, ver dicas de sites); principais cuidados para quem vai ser submetido ao exame e para os profissionais de saúde que lidam com o aparelho. Um profissional da saúde, um físico ou um médico podem ser entrevistados ou convidados a participar da apresentação. Grupo 3 Raios X. Pesquisar o que são; sua presença na natureza; seus diversos usos na Medicina; os principais cuidados para quem vai ser submetido a um exame de raios X; os principais cuidados que os técnicos devem ter ao lidar com máquinas de raios X (pode-se consultar a legislação sobre o tema), etc. Um radiologista ou um físico especializado em radiação podem ser entrevistados ou convidados para participar da apresentação. Conhecimentos de Física a serem utilizados pelos grupos O grupo 1 vai aplicar o que foi estudado em óptica geométrica: lentes, formação de imagens, distância focal, ponto remoto, ponto próximo (PP), refração, etc. Os grupos 2, 3, 4 e 5 vão aplicar o que foi estudado em ondas: frequência, comprimento, energia, intensidade, ressonância, etc. 266 SP_FIS2_PNLD18_LA_U4_C14_263A267.indd 266 5/17/16 2:53 PM Cada grupo deve escolher um coordenador, que ficará responsável pela elaboração do cronograma das atividades de cada grupo. O cronograma deve prever o tempo de duração de cada etapa. Com ele, o coordenador gerencia e controla o andamento das tarefas, além de também participar delas. É igualmente importante ter um redator, que, além de ser responsável pela documentação das atividades, deve participar das demais atividades do grupo. 2. Organização do painel de apresentação • Marcar a data do evento. • Escolher o local e organizá-lo para as apresentações. • Divulgar o evento. • Elaborar e distribuir os convites. • Providenciar infraestrutura (cadeiras, aparelhagem de som, recursos audiovisuais, etc.). • Determinar a duração do evento e o tempo de apresentação de cada grupo. • Escolher, com o professor, uma comissão para avaliar as apresentações. Para compor essa comissão podem-se convidar profissionais da área da saúde, professores de Biologia, líderes comunitários e pais ou responsáveis). • Registrar o evento por meio de fotografias, filmagens, publicações com os documentos produzidos, etc. Apresentação Para a apresentação, procure contemplar, sempre que possível, alguns dos itens destacados a seguir. • Faça uma breve introdução de como foi pensado o projeto. • Apresente algumas justificativas quanto à importância de cada tema pesquisado para a vida das pessoas. • Utilize, na apresentação oral, imagens, cartazes explicativos, vídeos, entre outros recursos. Avaliação da atividade 1. Avalie: a organização do trabalho, a divisão de tarefas, as estratégias adotadas; se o público compreendeu as informações transmitidas. Grupo 4 Ressonância magnética. Pesquisar o que é; como é produzida; quais são os seus principais usos na Medicina; os principais cuidados para quem vai ser submetido a esse exame; as precauções para quem lida diariamente com aparelhos de ressonância magnética. Um profissional da saúde pode ser entrevistado ou convidado a participar da apresentação. Grupo 5 Radioterapia. Pesquisar o que é; quais são as principais radiações envolvidas; quais são os principais usos na Medicina; seus efeitos colaterais; os principais cuidados para quem vai se submeter a esse tratamento; as precauções para quem lida com o aparelho (pode-se consultar a legislação sobre o tema). Um médico oncologista, um radiologista ou um físico nuclear podem ser entrevistados ou convidados a participar da apresentação. Dicas de sites Associação Brasileira de Física Médica. Disponível em:<http://linkte.me/dikbm>. Acesso em: 29 abr. 2016. Instituto de Radioproteção e Dosimetria. Disponível em: <http://linkte.me/y8rd6>. Acesso em: 29 abr. 2016. 267 SP_FIS2_PNLD18_LA_U4_C14_263A267 267 5/16/16 11:44 AM Vestibular e Enem Uma seleção de questões de vestibulares do país e do Enem para você se familiarizar com os exames de ingresso ao Ensino Superior. Exercícios resolvidos Apresenta a resolução de alguns exercícios com estratégias que podem servir como inspiração para a resolução dos Exercícios propostos. Exercícios propostos Reúne exercícios com diferentes níveis de dificuldade e de aplicação dos conceitos estudados no capítulo. De volta para o começo Promove a retomada do debate inicial da abertura do capítulo. Integre o aprendizado Ao final de cada capítulo, há um conjunto de exercícios que integram os assuntos do capítulo. Seções especiais Atividades Física tem história Discute o contexto em que algumas das ideias científicas foram construídas e propõe questões que estimulam a discussão. Para explorar Indicações de livros, sites ou filmes para você continuar explorando o assunto. Projeto Dois projetos propõem a realização de atividades que envolvem a comunidade escolar em busca de um bem coletivo. Laboratório Experimentos que contribuem para entender o conteúdo estudado no capítulo. Ciência, tecnologia e sociedade Apresenta um texto com detalhes,pontos de contato entre a Física e outras disciplinas e outras áreas de conhecimento e questões que estimulam a reflexão e o posicionamento sobre assuntos relacionados ao tema do capítulo. Não escreva no livro. 8. A figura a seguir apresenta um peixe nadando em um lago, seguido pelo olhar de um observador. a) Descreva fisicamente o problema apresenta- do. b) O índice de refração do meio 2 é 1,00, e o índi- ce de refração do meio 1 é 1,35. Calcule a ra- zão entre d e D. c) Interprete o resultado obtido no item b. Resolução a) O problema evidencia que, devido ao desvio dos raios de luz causado pela refração, o obser- vador vê uma imagem virtual do peixe formada pelo prolongamento dos raios de luz, sem que seja percebido o desvio ao mudar de meio de propagação. Por causa disso o peixe parece es- tar acima de onde realmente está. b) Dados: n1 5 1,35; n2 5 1,00 Nesse caso pode ser escrita a equação: d ___ D 5 nar ______ nágua Substituindo valores, temos: d ___ D 5 1,00 _______ 1,35 ä d ___ D 5 0,74 Ou, ainda, d 5 0,74 D. c) O resultado obtido indica que a distância da imagem à superfície é menor que a distância entre o objeto e a superfície, mostrando que a imagem formada está acima da posição do objeto. Esse resultado confirma uma regra ge- ral quando se observam objetos imersos em água: eles parecem estar a uma profundidade menor do que realmente estão. eXeRcício Resolvido 9. Uma piscina tem profundidade igual a 3 m. Um ob- servador do lado de fora tem a sensação de que a piscina é mais rasa. A água com cloro tem índice de refração 1,40, e o ar tem índice de refração 1,00. a) Desenhe a situação descrita. b) Calcule a posição da imagem do fundo da pisci- na vista pelo observador. c) Explique como uma pessoa pode enganar-se a respeito de alguém poder permanecer em pé com a cabeça fora da água nessa piscina. 10. Um aluno desatento fez o seguinte desenho repre- sentando um dioptro plano. a) Aponte os erros na representação dos raios de luz da imagem. b) Refaça o desenho representando corretamente os raios e a posição da imagem do peixe. 11. Observe a imagem a seguir. a) Deduza qual era a posição da máquina fotográ- fica ao tirar essa fotografia. b) Explique por que a parte do corpo e do rosto abaixo do nariz parece desproporcional em re- lação à parte da cabeça que está fora da água. eXeRcícios pRopostos D av id Tr oo d/ U pp er cu t D C /L at in st oc k imagem do peixe posição do peixeSe tu p B ur ea u/ ID /B R meio 2: ar meio 1: água D d £1 £2 S et up B ur ea u/ ID /B R 219 SP_FIS2_PNLD18_LA_U4_C12_212A221 219 5/16/16 10:40 AM Integre o aprendizado Não escreva no livro. 21. Quando um corpo recebe irradiação, a quantidade de energia absorvida está relacionada à cor desse corpo. Quanto mais escura, maior a absorção de calor, motivo pelo qual se aconselha o uso de rou- pas escuras durante o inverno e de cores claras no verão. Mas os beduínos (nômades que vivem em desertos) usam roupas compridas e escuras. Explique como esse traje, sendo escuro, consegue minimizar os efeitos da radiação no deser- to. Sugestão: lem- bre-se das corren- tes de convecção. 16. O sistema de aquecimento solar tem sido cada vez mais utilizado, na tentativa de reduzir o consumo de energia elétrica. O esquema a seguir ilustra o funcionamento de um sistema desse tipo. O coletor de luz solar apresenta uma serpentina apoiada em uma superfície de cor preta. Através dessa serpentina, circula a água a ser aquecida. Todo o sistema é coberto por uma placa de vidro. Justifique a opção pelo vidro e pela cor preta nesse sistema de aquecimento de água. 17. A água, ao contrário da maioria das substâncias, so- fre diminuição da densidade ao solidificar-se e flu- tua sobre a parte líquida. Por isso, nos lagos de paí- ses muito frios ocorre a formação de gelo somente na camada superior, enquanto abaixo dela a água permanece no estado líquido. Explique por que o lago não congela por inteiro. 18. Na Lua, a amplitude térmica é muito elevada. Um astronauta que esteja na face lunar voltada para o Sol encontra temperaturas acima de 100 °C, en- quanto na face oposta, sem a incidência de raios solares, estaria a até 280 °C. Explique, fisicamen- te, por que ocorre essa variação tão ampla. 19. Quando um corpo recebe radiação, nem sempre sua temperatura se eleva. Apresente uma possível explica- ção para tal ocorrência. 20. Explique por que os pássaros eriçam suas penas em dias frios. reservatório de água quente caixa-d'água da residência sistema auxiliar elétrico para quando o tempo estiver frio coletor solar água quente água fria 1. Retome as respostas que você deu às questões propostas na abertura deste capítulo. Que alterações você faria naquelas respostas? 2. Explique como alguns equipamentos, tais como o balão de ar quente, a asa-delta e os planadores, atingem grandes alturas mesmo sem possuir motor. 3. Cite dois exemplos de aplicação da tecnologia de irradiação, explicando-os brevemente. De volta para o começo Beduíno com traje típico em Israel. Foto de 2011. 22. Leia a tira. Muito tem se falado sobre o aquecimento global. Há um seriíssimo debate envolvendo grupos de cien- tistas com opiniões opostas. O primeiro afirma que a Terra está passando por uma elevação de tempe- ratura média global, provocada pela ação humana, enquanto o outro defende que o fenômeno é natu- ral. Qual é a sua opinião sobre o assunto? Que fato- res você considerou para chegar à sua conclusão? S et up B ur ea u/ ID /B R S tu ar t C ar ls on © 2 01 5 C ar ls on /D is t. b y U ni ve rs al U cl ic k C la ud ia d/ iS to ck /G et ty Im ag es 29 SP_FIS2_PNLD18_LA_U1_C02_026A032.indd 29 5/14/16 5:56 PM O texto principal é complementado por boxes que promovem a reflexão, ampliam, retomam ou contextualizam o conteúdo No final do livro, você terá acesso ao Glossário, que apresenta a explicação de termos de Física e o Apêndice que traz algumas informações adicionais, como a tabela com as unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades (SI). c ap ít ul o 4 – O c al or e a m ud an ça d e es ta do Não escreva no livro. calor latente As transições entre os estados sólido, líquido e gasoso requerem energia para a reorganização de átomos ou moléculas. A quantidade de calor necessária pa- ra que um corpo sofra mudança de estado depende da massa do corpo e da substância da qual ele é composto. Para cada substância, é constante o valor da razão entre a quantidade de energia cedida pelo corpo ou dele retirada para so- frer mudança de estado e sua massa. Esse valor é denominado calor latente (L): Calor latente L é a quantidade de calor Q necessária por unidade de massa m para fazer uma substância mudar de estado. L Q __ m No SI, a unidade de medida de calor latente é o joule por quilograma [J / kg ], mas a unidade de medida usada com mais frequência é a caloria por grama [cal/g]. Dizer que o calor latente de fusão (L F ) de certa substância é 50 cal/g sig- nifica que, para fundir 1 grama dessa substância, é necessário fornecer-lhe 50 cal. Se um corpo composto dessa substância tem 500 g de massa, a quan- tidade de calor necessária para fundi-lo é Q 500 g ? 50 cal/g 25 000 cal. Esse valor, porém, equivale apenas à mudança de estado, pois a energia para a substância chegar à temperatura de fusão deve ser calculada pela equação fundamental da calorimetria, usando-se o calor sensível. A energia para fundir cada unidade de massa de uma substância é exata- mente a mesma que se deve retirar dela para provocar sua solidificação. Logo, o calor latente de fusão (L F ) é igual, em módulo, ao calor latente de solidi- ficação (L S ). Por convenção, Q é positivo na fusão (o calor é fornecido ao cor- po) e negativo na solidificação (o calor é retirado do corpo). Veja o valor do calor latente de algumas substânciasao nível do mar: Substância Calor latente de fusão (cal/g) Calor latente de vaporização (cal/g) Calor latente de solidificação (cal/g) Calor latente de liquefação (cal/g) Calor fornecido à substância Calor retirado da substância água LF 79,6 LV 539,2 LS 279,6 LL 2539,2 hélio LF 1,2 LV 5,0 LS 21,2 LL 25,0 nitrogênio LF 6,1 LV 48,0 LS 26,1 LL 248,0 No caso da água, o calor latente de fusão vale 79,6 cal/g, isto é, a cada 79,6 calorias recebidas, 1 grama de gelo é derretido. Quando se retira da água líqui- da a mesma quantidade de calor, 79,6 calorias, 1 grama de água se solidifica. Interpretação microscópica de calor latente Nos sólidos, as partículas estão ordenadas formando uma estrutura rígida, em uma rede cristalina. A essa ordenação das partículas está associada uma energia potencial. Para fundir o sólido, essa configuração precisa ser alterada, ou seja, deve-se desfazer a rede cristalina fornecendo energia para as partícu- las. O fornecimento de energia aumenta o espaço entre as partículas, desfa- zendo seu ordenamento rígido (rede cristalina). Enquanto a configuração da ligação entre as partículas não é alterada, a temperatura não aumenta. Quan- do todas as partículas podem se mover ligeiramente umas em relação às ou- tras, está estabelecido o estado líquido. A energia se conserva na transição de fase de uma substância, pois o calor fornecido (ou cedido) é convertido em energia cinética (agitação das moléculas) e/ou energia potencial (distribuição espacial das moléculas). É possível verificar que a tem- peratura de um sistema não va- ria durante a mudança de estado. Para isso, misture alguns cubos de gelo a uma pequena quantidade de água. Quando o gelo começar a derreter, meça a temperatura do sistema. Após o início da fusão do ge- lo, a qualquer instante que se meça, a temperatura do sistema será a mesma, até que todo o gelo derreta. eXPeriMeNtO A tabela a seguir apresenta as temperaturas de fusão e va- porização de algumas substân- cias à pressão de 1 atm (pres- são ao nível do mar). Substância Tfusão(°C) Tvaporização (°C) hélio 2269,6 2268,9 nitrogênio 2210,0 2195,8 álcool etílico 2114 78 mercúrio 239 357 enxofre 119 444,6 chumbo 327,3 1 750 ácido etanoico 16,7 118 ferro 1 535 2 800 Relacione em seu caderno em que estado físico cada uma delas se encontra à temperatu- ra ambiente de 25 °C. cONceitO eM questãO 46 SP_FIS2_PNLD18_LA_U1_C04_044A049.indd 46 5/14/16 6:36 PM Não escreva no livro. C ap ít ul o 10 – A cú st ic a Eco e reverberação As orelhas humanas são capazes de interpretar dois sons como distintos se eles forem recebidos em intervalos de tempo superiores a 0,1 s. Se dois ou mais sons chegarem às orelhas em intervalos de tempo menores, serão perce- bidos como um único som ou como continuação uns dos outros. Quanto me- nor o intervalo de tempo entre os sons, maior a sensação de som único. Essa característica das orelhas humanas, associada às reflexões das ondas sonoras mediante obstáculos, como paredes em um ambiente fechado, dá ori- gem aos fenômenos do eco e da reverberação. Eco Quando uma pessoa grita, as ondas so- noras produzidas por ela se propagam pelo ambiente em todas as direções. Al- gumas dessas ondas retornam rapida- mente às orelhas da pessoa, permitindo que ela ouça o próprio grito. Outra parce- la das ondas pode encontrar obstáculos no ambiente e ser refletidas de modo que tenham um percurso maior, retornando depois que as primeiras à posição da pes- soa. Essas ondas serão captadas após cer- to intervalo de tempo a partir do instante em que foram emitidas. Se o intervalo for maior que 0,1 s, a pessoa interpre- tará os dois sons (o emitido e o recebido) como distintos, percebendo-os se- paradamente. Tem-se assim o fenômeno denominado eco. Considerando a velocidade do som no ar como aproximadamente 340 m/s e o intervalo de tempo de 0,1 s (ida e volta) como o menor intervalo para uma pessoa ouvir o eco do próprio grito, podemos calcular a distância mínima en- tre a pessoa e o obstáculo pela expressão da velocidade de um movimento: v 5 Ds ___ Dt ä 340 5 (2 ? dmín) ________ 0,1 ä dmín 5 17 m Reverberação Em ambientes parcial ou totalmente fechados, como uma sala, algumas ondas sonoras podem refletir menos vezes e outras ondas mais vezes. Por conseguinte, o ouvinte passa a receber diversas ondas sonoras, provenientes de diferentes re- flexões. Isso confere ao som ouvido uma característica de “continuidade”: mes- mo depois de cessada a emissão pela fonte, ainda é possível ouvir uma “conti- nuação”, como se o som persistisse por alguns instantes no ambiente. Isso se deve ao atraso com que a pessoa ouve as últimas ondas sonoras, que ainda estão se refletindo nas paredes do ambiente. A esse fenômeno chama- mos reverberação. Em algumas situações, a reverberação controlada é desejável, principalmente em salas de espetáculo, e aulas ou outros ambientes. Fora de controle, porém, esse fenômeno pode gerar desconforto para os ouvintes. A importância do pré-natal A ultrassonografia – um tipo de diagnóstico por imagem – utiliza ondas sonoras com fre- quências acima das audíveis pelo ouvido humano e fornece informações em tempo real da estrutura dos órgãos ou outras estruturas do corpo humano. Por meio de um sensor no pró- prio aparelho de ultrassom, esses dados são registrados por um computador. No caso da ultrassonografia do útero de uma mulher grávida, ao se propagarem no útero, as ondas refletem-se no bebê e, quando captadas, produzem uma foto- grafia ou uma imagem em mo- vimento em um monitor. Entre outros dados, o exame pode revelar o tamanho do bebê, sua posição e movimentos e, algumas vezes, até o sexo da criança. O acompanhamento pré-na- tal é essencial para garantir uma gestação saudável e um parto seguro e também para es- clarecer as dúvidas das futuras mães. [...] Portal Brasil. Disponível em: <http:// www.brasil.gov.br/sobre/saude/ maternidade/ gestacao/a-importancia-do-pre-natal>. Acesso em: 21 abr. 2016. Em grupo com dois colegas: 1. Pesquise se no posto de saúde de sua região são realizados exames de ultrassom. Se a re- gião não disponibiliza esse ti- po de exame, procure saber on- de ele pode ser feito. 2. Entreviste um médico do posto e pergunte como é feita a ul- trassonografia. 3. Compare esse tipo de exame com outro exame comum em práticas médicas como raio X, ressonância, etc. listando se- melhanças, diferenças e cuida- dos devido à periculosidade do exame. Ilu st ra çõ es : A M j S tu di o/ ID /B R Ação E CidAdAniA 178 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_178A185 178 5/16/16 9:18 AM Não escreva no livro. Qualidades fisiológicas do som O ser humano é capaz de identificar certas características dos sons que ou- ve. Essas características, denominadas qualidades fisiológicas do som, são a altura, a intensidade e o timbre (que será estudado no tópico “Sons musicais” deste capítulo). Altura do som A comparação entre os sons de diferentes frequências permite que sejam classificados como sons de alta frequência, comumente denominados sons agudos, e sons de baixa frequência, geralmente chamados sons graves. Essa classificação é feita pela comparação entre as frequências de dois sons distin- tos, de modo que aquele de maior frequência será o agudo, e aquele de menor frequência será o grave. Podemos definir assim a altura do som: Altura é a qualidade do som referente à frequência das ondas sonoras. Como é feita por comparação, a classificação da altura de um som é relati- va, dependendo do som referencial que se adota. Por isso, não há um limite definido entre as duas classificações, som grave e som agudo. Na linguagem cotidiana, também é comum o uso das expressões “som grosso”, para designar sons graves, e “som fino”, para designar sons agudos. Por exemplo, em relação à espécie humana, as vozes masculinas são conside- radas “grossas” (predominância de sons graves),enquanto as vozes femininas são consideradas “finas” (predominância de sons agudos). Na linguagem mu- sical, os tons graves recebem a denominação de baixos, enquanto os tons agudos são chamados de altos. Os gráficos a seguir representam duas ondas sonoras se propagando em um meio, o ar, por exemplo. Gráfico representando um som baixo (grave) Gráfico representando um som alto (agudo). Os dois sons apresentam mesma amplitude mas diferentes frequências. Comparando as duas representações, podemos classificar o primeiro som co- mo agudo e o segundo como grave. Uma nota musical é caracterizada principalmente por sua altura, ou seja, por sua frequência. Quando se diz que um instrumento está emitindo notas diferentes, entende-se que ele está produzindo ondas sonoras de frequências diferentes. Veremos esse assunto com mais detalhes no tópico “Sons musi- cais” deste capítulo. A altura do som e os cantores líricos No meio musical, é usual atribuir termos específicos aos cantores de acordo com a fre- quência das notas que costu- mam emitir. Observe a classificação para homens: Baixo: voz grave. Barítono: voz intermediária. Tenor: voz aguda. O tenor italiano Enrico Caruso (1873-1921), um dos maiores cantores líricos de todos os tempos. Foto, c. 1903. E a classificação para mu- lheres: Contralto: voz grave. Mezzosoprano ou meio-sopra- no: voz intermediária. Soprano: voz aguda. A soprano estadunidense de ascendência grega Maria Callas (1923-1977), uma das maiores cantoras líricas da história. Foto de 1956. conceito em Questão alta frequência Amplitude Tempo baixa frequênciaAmplitude Tempo Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R E O H op pé /C or bi s/ Fo to ar en a E st úd io P at el la ni /C or bi s/ Fo to ar en a 165 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_162A169.indd 165 5/17/16 2:35 PM C ap ít ul o 13 – L en te s es fé ri ca s Não escreva no livro. y’ ocular objetiva foc F’2F2 F1 F’1o1 i2 i1 /o2 Microscópio óptico composto O microscópio composto é assim chamado por possuir dois conjuntos de lente, a ocular e a objetiva, como no telescópio refrator. Esse tipo de microscópio é usado para observar algo que está muito perto do observador, mas que, por suas diminutas dimensões, não é visível a olho nu. Por isso, a disposição das lentes nesse instrumento é diferente da do telescópio, pois os raios de luz captados não vêm do “infinito”, isto é, de distâncias colossais. O esquema abaixo mostra o caminho dos raios de luz em um microscópio desse tipo. Esquema do funcionamento de um retroprojetor. Como funciona o microscópio eletrônico? […] O telescópio refrator, também conhecido como lu- neta, foi aperfeiçoado pelo as- trônomo e físico Galileu Galilei no ano de 1610. O telescópio utilizado por Galileu era um instrumento de pequenas di- mensões e constituído por uma objetiva cromática (ob- jetiva formada por uma única lente convergente). Este tipo de objetiva apresenta um gra- ve problema que é a aberração cromática. As diferentes cores que formam a luz branca são decompostas fazendo com que os diferentes componentes cromáticos interceptem o eixo óptico da objetiva em pontos diferentes. Assim um obser- vador que utiliza este tipo de instrumento percebe algumas manchas coloridas em volta dos astros. […] Atualmente temos outras objetivas mais complexas co- mo as apocromáticas e asse- miapocromáticas, ambas for- madas por três lentes. Encon- tramos também diversos tipos de objetivas acromáticas e a objetiva tipo Clairaut é a mais utilizada em binóculos e teles- cópios refratores destinados aos amadores. Telecóspios. Disponível em: <http://www.telescopiosastronomicos. com.br/refratores.html>. Acesso em: 5 mar. 2016. 1. Debata com seus colegas a res- peito da seguinte questão: atu- almente são gastas enormes somas de dinheiro na constru- ção de telescópios (refletores em terra ou mesmo espaciais) cada vez maiores. Em que me- dida você considera que tais gastos são justificáveis? para debater Esquema de microscópio óptico com duas lentes convergentes. O pequeno objeto o 1 emite raios de luz que chegam à objetiva do micros- cópio. A primeira imagem i 1 forma-se próxima à ocular. Quando os raios luminosos passam pela ocular, ocorre uma segunda refra- ção e forma-se uma segunda imagem (i 2 ), que será visualizada pelo observa- dor, de tal maneira que a imagem i 1 será, ao mesmo tempo, um segundo ob- jeto (o 2 ). A imagem final (i 2 ) é invertida em relação ao objeto observado. O aumento do microscópio é calculado pela relação: A 5 Aoc Aob Aqui, Aoc e Aob são os aumentos da ocular e da objetiva, respectivamente. projetores ópticos Em linhas gerais, a câmera fotográ- fica e um projetor óptico têm funcio- namento semelhante, mas invertido. A câmera fotográfica produz, para um objeto, uma imagem real e reduzi- da, obtida por meio de uma lente convergente. O sistema de projeção cria, a partir de um objeto pequeno, uma imagem real e ampliada, proje- tando-a em um anteparo. O esquema ao lado exemplifica um desses siste- mas de projeção – o retroprojetor. A luz proveniente da lâmpada é refletida por um espelho côncavo (primário) e condensada por uma lente (lente de Fresnel) que se locali- za abaixo da bandeja de vidro onde se coloca a transparência (película em que há algum conteúdo impres- so). Após atravessar a transparência, a luz passa por uma lente convergente, reflete-se em um espelho plano (secun- dário) e projeta em uma tela a imagem ampliada do objeto inicial. lâmpada lente convergente esp elh o s ecu ndá rio transparência lente de Fresnel tela espelho primário Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R 242 SP_FIS2_PNLD18_LA_U4_C13_238A247.indd 242 5/16/16 6:01 PM Não escreva no livro. C ap ít ul o 10 – A cú st ic a Velocidade das ondas sonoras A velocidade das ondas sonoras depende das características do meio em que se propagam. Entre essas características, destacam-se o tipo de substância que compõe o meio e sua densidade. No caso do ar, por exemplo, à temperatura de 15°C, a velocidade do som é de aproximadamente 340 m/s. À medida que a temperatura aumenta, a velocidade do som no ar também aumenta. Isso ocorre porque, de acordo com o modelo cinético-molecular dos gases, quanto maior a temperatura, maior a velocidade média das partículas. Assim, se as moléculas do ar tiverem maior velocidade média, colidirão mais ve- zes umas com as outras, facilitando a propagação das ondas sonoras nesse meio. As tabelas a seguir mostram diferenças no comportamento da velocidade das on- das sonoras com base em três critérios: meios diversos; um único meio (o ar), mas em temperaturas variadas; um único meio (o ar), mas em diferentes altitudes. Velocidade (m/s) das ondas sonoras em diferentes meios (0 °C, 1 atm) ar hélio (He) hidrogênio (H2) água borracha chumbo (Pb) aço 331 972 1 280 1 400 54 1 300 5 940 Velocidade (m/s) das ondas sonoras no ar em diferentes temperaturas (1 atm) 10 °C 5 °C 0 °C 5 °C 10 °C 15 °C 20 °C 25 °C 30 °C 325,4 328,4 331,4 334,4 337,4 340,4 343,4 346,4 349,4 Velocidade (m/s) das ondas sonoras no ar em diferentes altitudes (m) 0 (nível do mar) 1 600 m 3 200 m 4 700 m 9 300 m 13 900 m 16 500 m 343 335 329 323 304 295 295 Sensação sonora Para os seres humanos, uma onda sonora qualquer só ganha significado quando é percebida pela orelha e interpretada pelo cérebro. O processo de captação e decodificação da onda sonora é denominado capacidade auditiva. A figura a seguir ilustra a recepção das ondas sonoras na orelha humana e explica, de forma simplificada, como se dá o processo de captação dos sons pelas orelhas e sua interpretação no cérebro – parte do processo que permite compreender o que se ouve. pavilhão auditivo martelo bigorna estribo cóclea orelha externa orelha média orelha interna Sons (ondas longitudinais se propagando no ar) atingem as orelhas humanas. Recebidospelo pavilhão auditivo, os sons são conduzidos pelo canal auditivo para a orelha média. A membrana timpânica, ao ser sensibilizada pela pressão causada pelas ondas sonoras, aciona os ossículos (martelo, bigorna e estribo), que amplificam os sons mais tênues, levando-os à orelha interna. Os sons recebidos na orelha interna são convertidos em impulsos elétricos. Coletados pelo nervo auditivo, os impulsos são levados ao cérebro, onde são interpretados. 1. Quando se está parado numa estação de trem ou metrô, é possível ouvir um zumbido es- tridente trazido pelos trilhos quando o trem se aproxima da estação. No entanto o trem só é ouvido diretamente segundos depois que os zumbidos são percebidos. Como explicar es- se fenômeno? pArA refletir S et up B ur ea u/ ID /B R Imagem fora de escala. Cores fantasia 164 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C10_162A169.indd 164 5/17/16 3:40 PM Não escreva no livro. Se o estado de um gás é caracterizado por três variáveis, e cada uma delas é dada em função das outras duas, podemos estudar as transformações ter- modinâmicas mantendo uma das variáveis constante e verificando como as outras duas se relacionam. Assim, teremos as seguintes transformações, que serão estudadas nas próximas páginas: • Transformação isotérmica: a temperatura permanece constante enquanto a pressão varia em função do volume. • Transformação isobárica: a pressão permanece constante enquanto a tem- peratura varia em função do volume. • Transformação isovolumétrica: o volume permanece constante enquanto a pressão varia em função da temperatura. Transformação isotérmica Considerando que a massa do gás também permanece constante, as gran- dezas físicas que variam em uma transformação isotérmica são o volume e a pressão. Uma transformação isotérmica pode ser obtida variando-se lentamente o volume do gás. Nesse caso, o volume e a pressão variam, mas há tempo sufi- ciente para que a temperatura do gás se mantenha em equilíbrio com a tem- peratura do ambiente no qual se encontra. Lei de Boyle-Mariotte No final do século XVII, o físico e químico irlandês Robert Boyle (1627- -1691) concluiu que, durante uma transformação termodinâmica, a pressão de um gás é inversamente proporcional ao volume. Alguns anos depois, o fí- sico francês Edme Mariotte (1620-1684) enunciou a lei que rege as transfor- mações isotérmicas, mais tarde chamada lei de Boyle-Mariotte, validando a descoberta de Boyle para transformações a temperatura constante. O enun- ciado dessa lei afirma que: Quando um gás sofre uma transformação isotérmica, a variação da pressão ocorre de forma inversamente proporcional à mudança do vo- lume; por exemplo, conforme a pressão diminui, o volume aumenta. Matematicamente, podemos escrever: p V 5 constante Como o produto da pressão pelo volume durante uma transformação iso- térmica é constante, representando a pressão e o volume iniciais por p 1 e V1 e a pressão e o volume finais por p 2 e V 2 , temos: p 1 V 1 5 p 2 V 2 Outra maneira de expressar a relação entre pressão e volume durante uma transformação isotérmica é por meio do gráfico p 3 V, mostrado ao lado. Inicialmente, o gás tem um volume V 1 e está a uma pressão p 1 . Lentamen- te, mantendo-se a temperatura constante, o volume desse gás aumenta para V 2 e a pressão diminui para p 2 , de modo que o produto do volume pela pres- são permanece constante. A curva do gráfico ao lado, denominada hipérbo- le, é dada por p = k __ V , em que k é uma constante diferente de zero. Neste caso, por descrever uma transformação isotérmica, essa curva também é chamada de isoterma. Observe que, para uma mesma quantidade de gás, quanto maior for a temperatura, maior será o produto pV e mais longe dos eixos ficará a curva isoterma. Proporcionalidade Duas grandezas podem ser direta ou inversamente propor- cionais, de acordo com as se- guintes definições (nas defini- ções abaixo, a representa os valores da grandeza A, e b repre- senta os valores da grandeza B): 1. Dizemos que duas grandezas A e B são diretamente proporcio- nais quando, para a Þ 0, te- mos b __ a 5 k, em que k é uma cons- tante diferente de zero. 2. Dizemos que duas grandezas A e B são inversamente proporcio- nais quando a b 5 k, em que k é uma constante diferente de zero. reLeMBre a MaTeMÁTica V p V1 V2 p1 p2 isoterma S et up B ur ea u/ ID /B R 77 SP_FIS2_PNLD18_LA_U2_C06_072A081 77 5/14/16 9:08 PM Não escreva no livro. Pêndulo simples É chamado pêndulo simples todo sistema formado por um corpo preso a um fio (uma pedra na extremidade de um pedaço de barbante, por exemplo) e que pode oscilar livremente quando suspenso. Considere um pêndulo simples em repouso (o sistema está na direção ver- tical). Puxando o corpo para um dos lados e abandonando-o, o pêndulo pas- sa a oscilar verticalmente em torno de sua posição central de equilíbrio. O movimento oscilatório do pêndulo se deve à atuação da força peso ___ › P e da força de tração ___ › T . Para compreender melhor a atuação dessas forças, de- compomos a força peso em duas componentes: a tangencial ( ___ › P t), que, como o nome indica, é tangente à trajetória, e a normal ( ___ › P n), na mesma direção da tração, como se vê no quadro a seguir, que mostra três momentos do movimento.= Situação A Após ser solto de determinada altura, o pêndulo oscila para a direita. Situação B O pêndulo passa pelo ponto mais baixo da trajetória. Situação C O pêndulo continua oscilando para a direita após passar pela posição de equilíbrio. A componente tangencial da força peso ( ____ › P t) tem a mesma direção e sentido da velocidade, e atua para levar o pêndulo à posição de equilíbrio. A componente tangencial da força peso ( ____ › P t) é nula, e o corpo, por inércia, mantém o movimento para a direita. A velocidade atinge seu valor máximo. A componente tangencial da força peso ( ____ › P t) atua no sentido contrário ao da velocidade, até que a amplitude máxima seja atingida, momento em que a velocidade é nula. Observando as figuras acima, é possível deduzir que a componente tangencial da força peso ( ____ › P t) atua como força restauradora, de maneira seme- lhante à força elástica no sistema massa-mola. Essa é uma das razões pelas quais também o movimento de um pêndulo é interpretado como um MHS. Tal interpretação, contudo, é válida apenas para pequenas oscilações, nas quais a trajetória do pêndulo é aproximadamente retilínea. E isso ocorre quando o ângulo de oscilação entre a direção do fio e a vertical é pequeno, menor que 5°. Período de um pêndulo simples Para um ângulo pequeno, o período T de um pêndulo simples pode ser calculado pela expressão: T 5 2 ? p ? dXX º _ g em que g é a aceleração da gravidade e º é o comprimento do fio. Analisando a expressão, podemos chegar às seguintes conclusões: • O período de oscilação não depende da massa do pêndulo. • Quanto maior é o comprimento do pêndulo, maior é o período da oscilação. • Em lugares onde a aceleração da gravidade é alta, o período é pequeno. Pn Pt T P T P Pn Pt T P 1. Considere dois pêndulos, um de 1 kg e 2 metros de compri- mento e outro de 2 kg e 1 me- tro de comprimento. Se postos a oscilar na superfície da Lua, qual deles apresentará maior amplitude? Por quê? conceito em questão Galileu e o pêndulo simples Ao observar a oscilação de um candelabro suspenso na catedral de Pisa (Itália), Galileu Galilei (1564-1642) verificou que o pe- ríodo de oscilação não se altera- va enquanto a amplitude do ba- lanço do candelabro diminuía. Para comprovar essa obser- vação, Galileu fez um pêndulo simples, com uma pedra amar- rada à extremidade de um bar- bante e colocou-o para oscilar. Considerando os batimentos de seu próprio pulso, Galileu com- provou que, à medida que as os- cilações tornavam-se mais cur-tas, o intervalo de tempo de cada oscilação (o período) per- manecia o mesmo. Experimentando objetos de diferentes massas presos a bar- bantes de tamanhos variados, Galileu descobriu dois fatos fundamentais: • O período de oscilação depen- de do comprimento do pêndu- lo – quanto mais comprido for o fio, maior será o período de oscilação do pêndulo. • A massa do corpo não influi no período de oscilação. Por exemplo, um pêndulo de 2 kg tem exatamente o mesmo pe- ríodo de oscilação que outro de 5 kg, desde que ambos te- nham o mesmo comprimento e que seja desprezada a re- sistência do ar. Fundamentais para o estudo dos movimentos, essas desco- bertas de Galileu são válidas apenas para oscilações de pe- quena amplitude. fatos e Personagens Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R 135 SP_FIS2_PNLD18_LA_U3_C08_134A143.indd 135 5/16/16 2:49 PM SP_FIS2_LA_PNLD18_LA_INICIAIS_003A005.indd 5 5/17/16 6:05 PM Sumário 6 Unidade 1 Calorimetria 8 Capítulo 1 Temperatura e calor ....................................... 10 Conceitos básicos ......................................................... 11 Medidas de temperatura ....................................... 13 Integre o aprendizado ................................... 17 Física tem história: As primeiras medições de calor ............. 18 Ciência, tecnologia e sociedade: Aplicações para o termômetro digital ............................................... 19 Capítulo 2 Processos de transferência de calor ................................. 20 Tipos de processos de transferência de calor ............................................... 21 Transferência de calor por condução ..................................................................... 22 Transferência de calor por convecção ................................................................... 25 Transferência de calor por irradiação .................................................................... 27 Integre o aprendizado .................................. 29 Física tem história: A relação entre a temperatura do Universo e a formação da matéria .............................................................................. 30 Ciência, tecnologia e sociedade: Por que respeito os céticos do aquecimento global ............................................. 31 Laboratório: Termômetro de bulbo ........................................ 32 Capítulo 3 O calor e a variação de temperatura .........................................................33 Variação de temperatura ....................................... 34 Capacidade térmica .................................................... 34 Calor específico ............................................................... 35 O calor específico da água .................................. 37 Equilíbrio térmico e a variação de temperatura ....................................... 39 Integre o aprendizado ................................... 41 Ciência, tecnologia e sociedade: O calor específico e seu uso na conservação de alimentos ............................... 42 Laboratório: Construção de um calorímetro ................ 43 Capítulo 4 O calor e a mudança de estado ..........................................................................44 Os estados físicos da matéria .......................... 45 Calor latente ....................................................................... 46 Equilíbrio térmico e mudanças de estado .................................................. 48 Curvas de aquecimento e de resfriamento ....................................................................... 50 Integre o aprendizado ................................... 52 Física tem história: Em busca da era glacial .................................. 53 Ciência, tecnologia e sociedade: Por que cientistas querem enviar gelo para a Antártica? ..................... 54 Laboratório: Medida das curvas de fusão e de solidificação do gelo .................................. 55 Capítulo 5 Dilatação ............................................................................56 Dilatação e contração térmica ........................ 57 Dilatação dos sólidos ................................................ 58 Dilatação dos líquidos ............................................. 62 Dilatação dos gases .................................................... 64 Integre o aprendizado ................................... 66 Física tem história: Latas para Napoleão .......................................... 67 Ciência, tecnologia e sociedade: Dilatação nas grandes obras ..................... 68 Laboratório: Experimentos de dilatação ......................... 69 Vestibular e Enem ........................................................................................... 70 Para explorar ........................................................................................................ 71 Unidade 2 Termodinâmica 72 Capítulo 6 Estudo dos gases ..................................................74 O que é um gás ................................................................. 75 Transformações termodinâmicas ................. 76 Equação de estado dos gases ideais ........ 81 Integre o aprendizado ................................... 85 Física tem história: A descoberta que mudou a humanidade ............................................................ 87 Ciência, tecnologia e sociedade: Pressão atmosférica — o peso do ar ................................................................. 88 Laboratório: Constante universal dos gases (R) ...... 89 Capítulo 7 Leis da termodinâmica .................. 90 A termodinâmica e a Revolução Industrial .................................................. 91 A primeira lei da termodinâmica ................. 94 A segunda lei da termodinâmica .............. 104 Ciclo de Carnot ............................................................. 107 Entropia ............................................................................... 109 Máquinas térmicas ................................................... 111 Integre o aprendizado ............................... 115 Física tem história: A chegada da luz ................................................ 117 Laboratório: Entropia ....................................................................... 118 Vestibular e Enem ....................................................................................... 119 Para explorar .................................................................................................... 121 Projeto 1: Calor, meio ambiente e qualidade de vida ..................................................................................... 122 SP_FIS2_LA_PNLD18_LA_INICIAIS_006A007.indd 6 5/23/16 9:55 PM 7 Unidade 3 Oscilações, ondas e acústica 124 Capítulo 8 Oscilações .....................................................................126 Movimento oscilatório e vibratório ...................................................................... 127 Movimento harmônico simples (MHS) ............................................................... 129 Pêndulo simples ......................................................... 135 Análise energética de um sistema massa-mola ..................................... 137 Movimento oscilatório amortecido ........ 139 Integre o aprendizado ............................... 141 Física tem história: A Terra gira! ............................................................. 142 Laboratório: Determinação de g por meio do período de um pêndulo simples ........ 143 Capítulo 9 Ondas .................................................................................. 144 Pulso e onda ................................................................... 145 Características das ondas ................................ 146 Representação de ondas bidimensionais ............................................................
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