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Protocolo Anestésico – Doente Renal O rim é o principal órgão responsável pelo equilíbrio hídrico e eletrolítico. Com o uso dos fármacos nos procedimentos cirúrgicos podem ocorrer alterações que poderão lesar ou piorar a lesão nos rins durante a anestesia, principalmente em cães idosos que já apresentam o número de glomérulos diminuído, massa de néfrons e atrofia tubular. (HOSKINS, 2008). Anestesia em paciente nefropata é um desafio por muitos anestésicos alterarem a função renal. É importante que antes da cirurgia, faça o estadiamento do paciente pelos critérios da IRIS, avaliando a creatinina, UPC (relação creatinina proteína urinaria) e pressão arterial. A fluidoterapia é algo crucial, realize no período pre, trans e pos operatório, mas sem utilizar altos volumes, apenas para garantir a hidratação do paciente. OBS: Pacientes obstruídos avaliar a hipercalemia (fator que altera a função sistólica cardíaca), um ótimo fármaco a ser utilizado é o propofol, que é eliminado por diversas vias além da renal no caso do gato obstruído é emergência e a anestesia geral é mais indicada do que só sedação. Doente renal crônico · Paciente deve vir antes para avaliar hidratação · Não utilizar fármacos nefrotóxicos · Não usar dissociativos e alfa 2 agonistas por serem hipertensivos · Manter a perfusão renal Protocolo · Evitar fármacos hipertensivos na MPA · Indução pode ser feita com propofol · Na manutenção deve ter restrição de técnica dissociativa OBS: Pode ser utilizado bloqueios para reduzir o uso de fármacos. Protocolo obstruídos · Avaliar potássio · Avaliar ECG (antes da indução) · Induzir diretamente com propofol · Caixa de indução com isoflurano REFERENCIAS HOSKINS, J. D. Geriatria e gerontologia do cão e gato. São Paulo: Roca, 2008. FANTONI, D. T; CORTOPASSI, S.R.G. Anestesia em cães e gatos. São Paulo: Ed. Roca, 2002. 389p.
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