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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 1 MÚSICA uu Introdução à Teoria e Percepção Musical SEMESTRE 1 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 2 MÚSICA Créditos e Copyright Este curso foi concebido e produzido pela Unimes Virtual. Eventuais marcas aqui publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários. A Unimes Virtual terá o direito de utilizar qualquer material publicado neste curso oriunda da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em qualquer forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos. Copyright (c) Unimes Virtual É proibida a reprodução total ou parcial deste curso, em qualquer mídia ou formato. SILVA, Rosana L. Introdução à Teoria e Percepção Musical. Unimes Virtual. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2015. 60p. (Material didático. Curso de musica). Modo de acesso: www.unimes.br 1. Ensino a distância. 2. Música. 3. Introdução à Teoria e Percepção Musical. I. Título CDD 781 http://www.unimes.br/ UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 3 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PLANO DE ENSINO CURSO: Licenciatura em Música COMPONENTE CURRICULAR: Introdução à Teoria e Percepção Musical SEMESTRE: 1º CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas EMENTA Introdução aos elementos da linguagem musical. Iniciação e desenvolvimento da percepção auditiva, leitura e escrita musical dos seguintes itens: pulsação, figuras de duração, compasso, fórmula de compasso simples, subdivisão binária e quaternária do tempo, síncopa, ritmo tético, atético e anacrúsico, métrica; notas musicais, leitura relativa, claves, tom e semitom, acidentes, intervalos; intensidade e indicações de dinâmica; andamento. Estudo de ditados rítmicos em compasso simples; solfejos e ditados melódicos nas claves de sol e fá. OBJETIVO GERAL Introduzir os conceitos formais da música, desenvolvendo o conhecimento dos fundamentos da estrutura musical. Na Percepção musical, introduzir ritmos, melodias e harmonias para que o aluno desenvolva a escuta internamente, desenvolvendo a capacidade oral e escrita dos aspectos harmônicos, ritmos e estruturais da música. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Introduzir os fundamentos primordiais para leitura e percepção Musical. Apresentar os fundamentos da leitura rítmica e melódica que contribuirão para o desenvolvimento da percepção auditiva e leitura musical. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 4 MÚSICA UNIDADE I Introdução à nomenclatura da Música: Esta Unidade tem como objetivo introduzir os fundamentos primordiais para leitura e percepção Musical. UNIDADE II Nesta Unidade apresentamos fundamentos da leitura rítmica e melódica que contribuirão para o desenvolvimento da percepção auditiva e leitura musical. UNIDADE III Nesta Unidade apresentamos fundamentos da leitura rítmica e melódica, como também aspectos da forma musical, que contribuirão para o desenvolvimento da percepção auditiva e leitura musical. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LACERDA, O. Teoria elementar da música. 13ª Ed. São Paulo: Ricordi, 1967. MED, B. Teoria da música. 4ª Ed. Brasília: Musimed, 1996. MORGENSTERN, Dalilla W. & PEROTI, Alcina A. Teoria musical: Prelúdio e desenolvimento (livro digital). Curitiba: Gramofone Produtora Cultural BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, M. R. R.; FIGUEIREDO, S. L. F. Exercícios de teoria musical: uma abordagem prática. São Paulo: Embraform, 2004. LACERDA, O. Regras de grafia musical. São Paulo: Ricordi, s.d. POZZOLI, E. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical: partes I e II. São Paulo: Ricordi, s.d. POZZOLI, E. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical: partes III e IV. Buenos Aires: Ricordi Americana, s.d. WILLEMS, E. Solfejo: curso elementar. São Paulo: Irmãos Vitale, s.d. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 5 MÚSICA METODOLOGIA: A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio de recursos didáticos, como: material em formato de texto, vídeo aulas, fóruns e atividades individuais. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de textos, indicação de pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas, envolvendo o universo da relação dos estudantes, do professor e do processo ensino/aprendizagem. AVALIAÇÃO: A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e apoiado nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como forma de reflexão e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados na parte teórica e prática e habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos específicos como fóruns, chats, tarefas, avaliações à distância e Prova Presencial, de acordo com a Portaria de Avaliação vigente. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 6 MÚSICA Sumário Aula 01_Propriedades do som ............................................................................................................... 7 Aula 02_Pulsação e figuras musicais .................................................................................................... 12 Aula 03_Notas musicais - ordenação de notas - notas vizinhas ........................................................... 18 Aula 04_ Pentagrama ........................................................................................................................... 22 Aula 05_Claves ..................................................................................................................................... 27 Aula 06_Nomenclatura de notas e transposição de claves .................................................................. 30 Aula 07_Compasso e fórmula de compasso - compasso simples ......................................................... 33 Aula 08_Fórmula de compasso – exercícios ......................................................................................... 41 Aula 09_Leitura rítmica – exercícios..................................................................................................... 43 Aula 10_Tom e semitom – sinais de alteração ..................................................................................... 47 Aula 11_Tom e semitom - sinais de alteração – 2ª parte ..................................................................... 49 Aula12_Intervalos - definição e classificação ....................................................................................... 51 Aula 13_Temática: Intervalos - qualificação ......................................................................................... 53 Aula 14_Ritmo tético, anacrúsico e atético (acéfalo) ........................................................................... 58 Aula 15_Métrica ................................................................................................................................... 63 Aula 16_Leitura melódica na pauta dupla - solfejo falado ................................................................... 68 Aula 17_Ditado rítmico - exercícios...................................................................................................... 73 Aula 18_Contratempo e síncopa .......................................................................................................... 79 Aula 19_Temática: Leitura melódica com 5 notas - claves de sol e fá .................................................. 85 Aula 20_Ação combinada - solfejo falado e leiturarítmica .................................................................. 90 Aula 21_Ditado melódico - exercícios .................................................................................................. 93 Aula 22_Sinais de repetição ............................................................................................................... 104 Aula 23_ Andamento ......................................................................................................................... 108 Aula 24_Intensidade – sinais de dinâmica e acentos ......................................................................... 111 Aula 25_Leitura rítmica - indicações de dinâmica e andamento ........................................................ 116 Aula 26_Intervalos – exercícios .......................................................................................................... 120 Aula 27_ Divisão quaternária do tempo – leituras rítmicas ............................................................... 126 Aula 28_Leitura melódica de subdivisão quaternária ........................................................................ 127 Aula 29_Escrevendo partituras I ........................................................................................................ 129 Aula 30_Escrevendo partituras II ....................................................................................................... 131 Aula 31_Série harmônica ................................................................................................................... 134 Aula 32_Exercícios da Série harmônica .............................................................................................. 138 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 7 MÚSICA Aula 01_Propriedades do som Para iniciar o estudo da teoria e da percepção musical é fundamental refletir sobre o conceito de “Som”. O autor Imogen Holst inicia seu livro chamado ABC da Música dizendo: Som é tudo que ouvimos: o tique-taque de um relógio, uma porta batendo, um cão latindo, um carro mudando de marcha na ladeira, o vento nas árvores, uma voz soando no quarto ao lado e outra voz cantando na casa do outro lado da rua. (Holst, 1987, pág. 3). A percepção do som acontece pela vibração da membrana do tímpano, no ouvido, provocada por ondas sonoras. As ondas sonoras são emitidas por um objeto em vibração e transmitidas pelo ar. Pare um momento e preste atenção nos sons que seu ouvido está percebendo. Pense em como você pode classificá-los. Ao analisar os sons enquanto os escutamos podemos perceber diferenças entre eles. Alguns são mais fortes, outros têm pouco volume sonoro. Uns são mais agudos e outros mais graves. Enquanto um som é bem longo outros são bem mais curtos. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 8 MÚSICA Para essas classificações damos o nome de “Propriedades do som” e com a ajuda da Acústica, parte da física que estuda os fenômenos sonoros, podemos ver pela representação das ondas sonoras a diferença entre estas propriedades. As principais propriedades do som são quatro, sendo descritas a seguir, segundo definições de Bohumil Med (1996, pág. 11-12): Altura: determinada pela frequência das vibrações, isto é, da sua velocidade. Quanto maior for a velocidade, mais agudo será o som. Na representação das ondas sonoras abaixo com maior e menor velocidade de frequências: Duração: extensão de um som; é determinada pelo tempo de emissão das vibrações. Volume sonoro: É a intensidade medida pela amplitude das vibrações; é determinada pela força ou pelo volume do agente que as produz. É o grau do volume sonoro. Veja a diferença de intensidade pela representação das ondas sonoras, o que, em nossa percepção se traduz como maior ou menor volume sonoro: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 9 MÚSICA Timbre: combinação de vibrações determinadas pela espécie do agente que as produz. O timbre é a “cor” do som de cada instrumento ou voz, derivado da intensidade dos sons harmônicos que acompanham os sons principais. Sugestão de diferença de timbres pela representação das ondas sonoras: Todo e qualquer som possui, simultaneamente, as quatro propriedades que variam de forma independente, isto é, um som pode ser agudo e longo ou grave e longo. Curto, agudo e forte ou curto, grave e fraco. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 10 MÚSICA Quando percebemos o som, podemos analisá-lo de acordo com cada propriedade descrita acima. Percebemos a altura analisando se o som é grave, médio ou agudo; percebemos a duração se o som é curto ou longo; a intensidade se o som é forte ou fraco e o timbre através da percepção do objeto que está produzindo o som. Para a realização dessa análise da percepção do som e de suas propriedades, é importante que haja uma referência. Por exemplo: você pode dizer se esse som é grave ou agudo? SOM 1 (clique para ouvir) Agora ou ouça esse som: SOM 2 (clique para ouvir) Só é possível dizer se o som é grave ou agudo quando há uma referência, quando se pode estabelecer uma relação entre dois sons. Isoladamente é possível dizer que o som é em uma região aguda, média ou grave, mas para a determinação precisa da altura do som é necessário que haja uma referência. Isto também acontece na percepção da duração e da intensidade. A percepção do timbre acontece de forma diferente. Para determinar o timbre de um som é preciso tê-lo ouvido anteriormente. A diferenciação pode acontecer pela forma com que o objeto produz o som. Podemos perceber se é um instrumento de cordas, de sopro, de percussão ou uma voz, mas para determinar, por exemplo, se é um oboé (clique para ouvir) ou um fagote (clique para ouvir) é preciso ter ouvido os sons desses instrumentos anteriormente. Saiba Mais HENTSCHKE, Liane; KRUGER Susana; BEN, Luciana del; CUNHA, Elisa. A orquestra tintim por tintim. São Paulo: Moderna, 1999. LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da música. 13ª edição. São Paulo: Ricordi, 1961. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Referências HOLST, Imogen. ABC da Música. São Paulo: Martins Fontes, 1987. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/120798/mod_page/content/6/Aula_01_som_1_trompete_agudo.mid http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/120798/mod_page/content/6/Aula_01_som_2_trompete_mais_grave.mid http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/120798/mod_page/content/6/Aula_01_som_3_oboe.wav http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/120798/mod_page/content/6/Aula_01_som_4_fagote%281%29.wav UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 11 MÚSICA MED, Bohumil. Teoria da Música. 4ª edição revista e ampliada. Brasília: Musimed, 1996. MENUHIM, Yehudi. CD The instruments of the orchestra, EMI, 2003. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 12 MÚSICA Aula 02_Pulsação e figuras musicais Temática: Pulsação e figuras musicais A pulsação, elemento base da música, é de fácil percepção, mas nem sempre sua definição é tão simples. O compositor Koellreutter faz uma definição muito clara e objetiva do termo: Unidade fundamental de medida, regular ou irregular, perceptível ou não, da velocidade do decurso musical (andamento). Serve como referencial para a organização das relações temporais da partitura. (Koellreutter, 1990, pág. 107). A melhor forma de sentir/perceber a pulsação de uma música é procurar ouvir ou cantar uma música conhecida de ritmo constante e regular e acompanhar percutindo com a mão numa mesa ou com um dos pés no chão. Tendo então como ponto de partida a pulsação, “a organizaçãodas relações temporais da partitura” de que nos fala Koellreutter se dá através da utilização das figuras musicais. Figuras Musicais A notação musical como a conhecemos hoje teve suas origens no século IX. Algumas figuras musicais usadas no início do desenvolvimento da notação musical caíram em desuso, mas podemos ainda encontrá-las em partituras de música antiga. Por esta razão é importante também conhecê-las: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 13 MÚSICA Atualmente, as figuras mais utilizadas são: Devemos conhecer a nomenclatura correta das partes que formam uma figura musical: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 14 MÚSICA Mas a informação mais importante ao estudar as figuras musicais é a relação de proporção que existe entre elas, uma vez que sua duração absoluta só pode ser definida de acordo com a fórmula de compasso (que será estudada na 7a aula). Podemos compreender essa relação de proporcionalidade através das figuras abaixo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 15 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 16 MÚSICA Para cada figura musical convencionou-se utilizar um número correspondente. Esses números, conforme se verá mais adiante são utilizados para se estabelecer a fórmula de compasso. Os autores Marisa de Lima e Sérgio de Figueiredo explicam, no livro Exercícios de Teoria Musical, a utilização destes números da seguinte forma: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 17 MÚSICA A semibreve é representada com o número 1 na tabela dos números correspondentes. A mínima é representada pelo número dois porque são necessárias 2 mínimas para formar 1 semibreve. A semínima é representada pelo número 4 porque são necessárias 4 semínimas para formar 1 semibreve. E assim por diante. (Lima & Figueiredo, 2004, pág. 13). Assim, podemos determinar equivalências entre as figuras musicais: Exercício 1: clique aqui para visualizar a folha de exercícios. Após imprimir e realizar o exercício, confira as respostas aqui. Referências AROM, Simha. African polyphony and polyrhythm. Cambridge: Cambridge University Press,1994. KOELLREUTTER, HANS J. Terminologia de um nova estética da música. Porto Alegre: Ed. Movimento, 1990. LIMA, Marisa Ramires Rosa e FIGUEIREDO, Sérgio Luiz Ferreira. Exercícios de Teoria musical: uma abordagem prática. 6ª edição. São Paulo: Embraform, 2004. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57127/mod_page/content/14/Exerc%C3%ADcios%20de%20equival%C3%AAncia%20de%20figuras.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57127/mod_page/content/14/Exerc%C3%ADcios%20de%20equival%C3%AAncia%20de%20figuras-Gabarito.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 18 MÚSICA Aula 03_Notas musicais - ordenação de notas - notas vizinhas A nomenclatura das notas que conhecemos hoje surgiu no século XI, quando o monge beneditino Guido D’Arezzo (992-1050) atribuiu às alturas entoadas nomes formados pelas primeiras sílabas do hino a São João Batista (clique para ouvir): Trecho inicial do Hino a São João Batista em notação antiga Trecho inicial do Hino a São João Batista em notação atual (não "mesurada") Com o uso dessa nomenclatura das notas percebeu-se que a pronúncia da sílaba UT não era adequada ao canto, sendo substituída pela sílaba DÓ, provavelmente http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57136/mod_page/content/12/Aula_03_Ut_queant_laxis_Himno_a_San_Juan_Bautista_Audio.wav UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 19 MÚSICA retirada da palavra Dominus (Deus em latim). Como o canto gregoriano utiliza escalas de seis notas (hexacorde), a nota SI não aparece no Hino a São João Batista. Daí o nome desta nota ter aparecido posteriormente utilizando as letras S de Sancte e a letra I, vinda da pronúncia latina da palavra Johannes: Iohannes. Temos assim os nomes das sete notas, utilizados em línguas de origem latina: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI Nas línguas de origem anglo-saxônica são utilizadas letras para representar as mesmas 7 notas: C – D – E – F – G – A – B Em alemão a nota SI é representada pela letra H, sendo letra B a que representa a nota si bemol. Essas sete notas se repetem, tanto para o agudo como para o grave: Nesse momento da preparação para a leitura de partituras é importante que você faça um treinamento memorização da sequência destas notas apresentadas. Isso facilitará a leitura das notas posicionadas no pentagrama (vide aula 4). O primeiro exercício para a memorização da sequência de notas é realizá-la de forma ascendente: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 20 MÚSICA Em seguida, tente memorizar de forma contrária, isto é, descendente: Agora tente realizar as sequências (ascendente ou descendente) partindo de qualquer nota. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 21 MÚSICA E, por fim, você pode “testar” sua memorização fazendo pequenos exercícios como segue: a) Dizer uma nota e a nota vizinha acima: DÓ -> RÉ SI -> DÓ MI -> FÁ etc. b) Dizer uma nota e a nota vizinha abaixo: DÓ -> SI SOL -> FÁ RÉ -> DÓ etc. c) Dizer uma nota, a vinha ABAIXO e a vizinha ACIMA : DÓ -> SI -> DÓ -> RÉ d) Dizer sequências ascendentes de três notas: DÓ -> RÉ -> MI FÁ -> SOL -> LÁ etc. e) Dizer sequências descendentes de três notas: FÁ -> MI -> RÉ RÉ -> DÓ -> SI etc. Além do trabalho mental de memorização das sequências de notas é importante que você inicie o trabalho auditivo tentando entoar as notas com as quais você estiver praticando. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 22 MÚSICA Aula 04_ Pentagrama Neumas A notação musical da altura se desenvolveu a partir dos neumas: sinais colocados acima do texto dos cantos gregorianos que davam uma ideia aproximada da altura a ser entoada. A partir do século IX, da necessidade de precisão na grafia dos sons surgiu um novo sistema que passou a utilizar linhas como referência. De início, era utilizada apenas uma linha de cor vermelha, representando a nota Fá. Tetragrama Posteriormente foi adicionada mais uma linha de cor amarela que representava a nota DÓ. O emprego da terceira e quarta linha foi introduzido por Guido D’Arezzo e a pauta de quatro linhas, o tetragrama, aparece na notação do canto gregoriano até hoje. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 23 MÚSICA Pentagrama A pauta de cinco linhas ou pentagrama aparece no século XVI. O pentagrama é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços intermediários, sendo contados sempre de baixo para cima. Escrevemos as notas nas linhas e espaços do pentagrama: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 24 MÚSICA Quanto mais para baixo estiver a nota no pentagrama, mais grave será esta nota e quanto mais para cima, mais aguda. É possível grafar até nove notas no pentagrama: Linhas suplementares Para escrever notas mais graves ou mais agudas do que as notas apresentadas acima, utilizamos as linhas suplementares – pequenos traços, um pouco maiores do que a cabeça da figura musical – colocadas acima ou abaixo do pentagrama. Contamos as linhas suplementares a partir do pentagrama, para cima (1ª linha suplementar, 2ª linha suplementar etc.) ou para baixo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleode Educação a Distância 25 MÚSICA Não é necessário grafar as linhas suplementares acima ou abaixo da nota desejada: Regras de grafia Para definir a direção da haste da figura musical foram definidos os seguintes padrões: a) Se a cabeça da figura musical estiver abaixo da terceira linha, a haste é escrita para cima: b) Se a cabeça da figura musical estiver acima da terceira linha, a haste é escrita para baixo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 26 MÚSICA c) Se a cabeça da figura musical estiver na terceira linha, a haste pode ser escrita tanto para cima como para baixo. d) Uma exceção a estas regras acontece na escrita a duas ou mais vozes tocadas ou cantadas ao mesmo tempo: Johann Sebastian Bach - Coral nº 1 (clique para ouvir) • Saiba mais: LACERDA, Osvaldo. Regras de grafia musical. São Paulo: Irmãos Vitale, 1974. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57141/mod_page/content/9/Audio%20Bach%20Coral.wav UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 27 MÚSICA Aula 05_Claves Para podermos determinar a altura absoluta das notas é necessário indicar a posição de uma nota no pentagrama. Essa é a função da clave, palavra de origem latina que significa chave. O desenvolvimento das claves na história acontece no mesmo período de surgimento das linhas de referência da altura das notas, por volta do século X. Inicialmente, a indicação da nota era feita colocando-se a letra que a representava em uma linha de referência: Lembrando que na nomenclatura das notas utilizada na maior parte da Europa, onde se desenvolveu a notação musical, elas são representadas por letras do alfabeto DÓ = C, FÁ = F, SOL = G. Com o passar do tempo, a grafia das claves sofreu alterações até chegar aos desenhos que conhecemos hoje: Clave de SOL, a partir da letra G Clave de DÓ, a partir da letra C Clave de FÁ, a partir da letra F UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 28 MÚSICA As três claves usadas na notação musical moderna, clave de sol, clave de dó e clave de fá, colocadas no início de cada pentagrama, indica a posição de uma nota no pentagrama: Podemos compreender a relação entre os sons e sua escrita nas diferentes claves assim: Além de determinar a altura de uma nota no pentagrama, as claves representam regiões de alturas: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 29 MÚSICA Assim, para representar os sons de instrumentos como, por exemplo, a flauta transversal, o violino, o oboé, a voz feminina, utiliza-se a clave de sol. A clave de dó na quarta linha – conhecida como clave de tenor – é utilizada por instrumentos como o violoncelo, o fagote e o trombone tenor e a clave de dó na terceira linha – conhecida como clave de contralto – é usada para grafar os sons da viola. A clave de fá é empregada na escrita para instrumentos como o fagote, contrabaixo, trombone e vozes graves masculinas. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 30 MÚSICA Aula 06_Nomenclatura de notas e transposição de claves Compreendendo o conceito das claves é possível identificar a nota em qualquer uma delas, bastando partir da nota de referência dada por cada uma: Clave de SOL na segunda linha ( Áudio no Ambiente Virtual): Clave de DÓ na terceira linha ( Áudio no Ambiente Virtual): Clave de FÁ na quarta linha ( Áudio no Ambiente Virtual): Para grafarmos uma mesma nota, de altura absoluta idêntica, usamos como referência o dó 3, comumente chamado como dó central (é o dó que fica no centro do piano). Por exemplo: Dó central em 3 claves (Áudio no Ambiente Virtual) Adotando essa referência, podemos realizar a transposição de claves: http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/notas%20clave%20de%20sol.mid http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/clave%20de%20d%C3%B3.mid http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/notas%20clave%20de%20f%C3%A1.mid UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 31 MÚSICA Exercício 2: nome de claves e notas. Etapas de realização do exercício: 1) Identifique a clave; 2) Observe a posição da clave no pentagrama; 3) Leia todos os exercícios falando o nome das notas. Repita várias vezes; 4) Imprima a folha com os mesmos exercícios clicando aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) e escreva o nome das notas; 5) Confira aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) suas respostas. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/Aula%2006%20exerc%C3%ADcio%202.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/GABARITO%20aula%206%20exerc%C3%ADcio%202.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 32 MÚSICA Exercício 3: Transposição de claves Clique aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) para visualizar a folha de exercícios. Após imprimir e realizar o exercício, confira as respostas aqui. (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/LEM1-Aula%206%20-%20exerc%C3%ADcio%203.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57159/mod_page/content/7/LEM1-Aula%206%20-%20exerc%C3%ADcio%203-Gabarito.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 33 MÚSICA Aula 07_Compasso e fórmula de compasso - compasso simples Compasso é a divisão de um trecho musical em grupos regulares de tempos. Para indicar a separação de cada compasso é utilizada uma barra vertical que atravessa as cinco linhas do pentagrama, chamada barra de compasso. Para indicar o término, usamos a chamada barra final: Para indicar o encerramento de uma seção da música utilizamos a barra dupla: (trecho do Capriccio nº 3 (violino solo), de N. Paganini) Usamos a barra de repetição ou ritornello para indicar a repetição de um trecho musical. Nesse caso deve-se repetir todo o trecho que antecede à barra de repetição: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 34 MÚSICA (trecho da Sarabande da Suite nº1 (violoncelo solo), de J. S. Bach) E no exemplo seguinte, deve-se repetir o trecho entre as barras de repetição: (trecho de Las Dos Hermanitas (violão solo), de F. Tárrega) A quantidade de tempos em cada compasso determina a sua duração. Podemos classificá-los de acordo com a quantidade de tempos em cada compasso: • binário: dois tempos em cada compasso; • ternário: três tempos em cada compasso; • quaternário: quatro tempos em casa compasso; • quinário: cinco tempos em cada compasso; • setenário: sete tempos por compasso. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 35 MÚSICA Para indicar a duração do compasso em uma partitura utilizamos a fórmula de compasso, escrita no início da partitura, após a clave e pode ser mudada no decorrer da música. Veja abaixo um exemplo de alteração para uma fórmula de compasso diferente: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 36 MÚSICA (trecho de Witches (viola solo), de M. Falloni) (*) Há exceções. Em trechos de métrica livre, não há necessidade de fórmula de compasso, como no trecho inicial do exemplo abaixo: O compasso simples é aquele em que a unidade de tempo – a figura que representa um tempo da pulsação – é uma figura simples (não pontuada) e pode ser UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 37 MÚSICA subdividida em duasfiguras iguais. Para observarmos este conceito é importante observar a fórmula de compasso: É importante memorizar a tabela de números correspondentes para identificar corretamente a unidade de tempo indicada pela fórmula de compasso: Lembrando, os números correspondentes apresentam a relação da semibreve com as outras figuras: • para uma semibreve, 2 mínimas; • para uma semibreve: 4 semínimas; • para uma semibreve: 8 colcheias; • para uma semibreve: 16 semicolcheias; etc. Após observar as informações apresentadas pela fórmula de compasso, podemos analisar a unidade de tempo para confirmar sua subdivisão binária. Exemplo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 38 MÚSICA Encontramos duas notações alternativas de fórmula de compassos simples: 1) Compasso quaternário simples, unidade de tempo: semínima. 2) Compasso binário simples, unidade de tempo: mínima. Também conhecido como “alla breve”. Vejamos alguns exemplos de compassos simples: Binário Ternário UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 39 MÚSICA Quaternário Quinário UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 40 MÚSICA Note que em todos os exemplos acima a quantidade de tempos por compasso é sempre representada pelos números 2, 3, 4, 5 ou 7. Embora não seja uma regra estabelecida é uma constatação prática: sempre que a fórmula de compasso apresentar algum destes números como indicador da quantidade de tempos por compasso ele será um compasso simples. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 41 MÚSICA Aula 08_Fórmula de compasso – exercícios Como já vimos, o compasso é a divisão de uma composição em grupos regulares de tempos e sua duração é determinada pela fórmula de compasso. Outra informação fornecida pela fórmula de compasso é a figura musical que será a unidade de tempo. Para realizar os exercícios abaixo é preciso que você interprete corretamente as informações da fórmula de compasso. A seguir estão os enunciados dos exercícios e os exemplos. Na parte inferior da página você encontrará o link para imprimir as folhas de exercício e também os gabaritos com as respostas. Exercício 3 – Complete os compassos de forma que a soma dos valores das figuras e/ou pausas não ultrapasse a duração do compasso determinada pela fórmula de compasso. Exemplo: O exercício 3 apresenta várias soluções possíveis. Vejamos algumas alternativas de solução para o exemplo acima: Atenção: as respostas do exercício 3 apresentadas no gabarito mostram apenas uma forma de completar os compassos, você deve verificar as durações das figuras e/ou pausas escritas no seu exercício checando se a soma dessas figuras e pausas não ultrapasse o limite estabelecido pela fórmula de compasso. Exercício 4 – Interprete as fórmulas de compasso, preenchendo as lacunas com o tipo de compasso e a unidade de tempo, conforme o exemplo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 42 MÚSICA Exercício 5 – Coloque as barras de compasso de acordo com a fórmula de compasso. Exemplo: Imprima aqui a folha de exercícios. (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) Após a realização dos exercícios imprima aqui o gabarito com as soluções. (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57171/mod_page/content/7/Aula_09_formula_de_compasso_simples_-_exercicios_4_5_e_6.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57171/mod_page/content/7/Aula_09_formula_de_compasso_simples_-_exercicios_4_5_e_6_GABARITO.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 43 MÚSICA Aula 09_Leitura rítmica – exercícios O entendimento do código musical – a escrita tradicional – passa por várias etapas. Uma maneira eficaz de iniciar a leitura musical com consistência é a realização de leituras rítmicas. Para isso é necessário o entendimento completo de elementos da escrita musical que já foram expostos: • Pulsação • Figuras musicais • Proporcionalidade entre os valores das figuras musicais • Compasso • Fórmula de compasso A realização de leitura musical, tanto rítmica como melódica, é parte importante no desenvolvimento da percepção musical, em dois momentos: produzir som decifrando o código - a leitura em si - e posteriormente, reconhecendo o som e relacionando-o com a grafia, ou seja, a preparação para o ditado musical. Devemos estabelecer alguns procedimentos para a realização das leituras rítmicas. Um deles é realizar as leituras de três formas: • Vocal – usando sílabas rítmicas precisas como TÁ ou PÁ • Percussão corporal – batendo palmas ou os pés, estalos de dedos, batendo a palma das mãos sobre as pernas, etc. • Instrumental • Percussão ▪ Percussão convencional, de preferência instrumentos diretamente percutidos por baquetas ou pelas mãos. Com instrumentos indiretamente percutidos , que produzem som por agitação, como caxixis, ganzás, maracas ou outros tipos de chocalhos, a precisão rítmica exige maior técnica na manipulação do instrumento. ▪ Objetos percutíveis - É possível utilizar outros objetos percutíveis simples, como uma caneta ou palitos chineses sobre uma superfície dura, por exemplo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Percuss%C3%A3o#Directamente_percutidos http://pt.wikipedia.org/wiki/Percuss%C3%A3o#Directamente_percutidos http://pt.wikipedia.org/wiki/Percuss%C3%A3o#Indirectamente_percutidos_.E2.80.94_Agita.C3.A7.C3.A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Caxixi http://pt.wikipedia.org/wiki/Ganz%C3%A1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Maraca UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 44 MÚSICA • Outros instrumentos – pode-se realizar leituras rítmicas utilizando outros instrumentos ainda que não haja domínio técnico, por exemplo, tocar uma corda de violão ou uma tecla de um piano ou teclado de acordo com o ritmo escrito. É interessante (e recomendável) a utilização esporádica de um metrônomo convencional (mecânico), digital ou online (clique aqui) (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem), para adquirir regularidade e precisão na pulsação. Lembre-se de interpretar corretamente as informações apresentadas pela fórmula de compasso: a quantidade de tempos por compasso e a figura que representa a unidade de tempo. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um ícone de ¨alto-falante¨ que ao ser clicado(Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) executa um arquivo de áudio com a realização do exercício. É importante que você realize o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. Nas gravações há sempre a contagem dos tempos de um compasso pelo metrônomo antes do início da execução da leitura. Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Na realização com percussão corporal, quando possível, realize a contagem em voz alta. Inicialmente escolha uma velocidade mais lenta e progressivamente acelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura rítmica. Leituras rítmicas – divisão binária do tempo (clique aqui para imprimir) (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57172/mod_page/content/14/Aula_10_-_leituras_ritmicas.pdf http://campus20161.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/126425/mod_folder/content/0/Leitura_1.wma?forcedownload=1 http://campus20161.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/126425/mod_folder/content/0/Leitura_1.wma?forcedownload=1 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 45 MÚSICAAtenção: Os áudios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual Referências Leituras 1, 2, 4 a 7: STARER, R. Basic Rhythmic Training. Milwaukee: Hal Leonard, 1994. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 46 MÚSICA Leituras 3 e 8: POZOLLI, E. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Ricordi, 1983. Leituras 9 e 10: LIMA, Marisa Ramires Rosa. Exercícios de teoria musical. São Paulo: Embraform, 2004 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 47 MÚSICA Aula 10_Tom e semitom – sinais de alteração Podemos medir a distância entre notas através de uma unidade específica: o semitom. O semitom é a menor distância entre duas notas utilizada na música tradicional ocidental. À soma de dois semitons dá-se o nome de tom. Vejamos como se distribuem os tons e semitons entre as notas naturais (notas sem sinais de alteração): Podemos modificar essas distâncias entre as notas usando os sinais de alteração. Sinais de alteração ou acidentes alteram a altura da nota em um semitom ou tom. Os acidentes podem ser representados graficamente de cinco maneiras diferentes: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 48 MÚSICA Veja como fica a alteração da altura na nota de acordo com o acidente empregado nos exemplos abaixo: Imprima a aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) a folha de exercícios, resolva e confira aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) as respostas. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57187/mod_page/content/9/Aula_34_tom_e_semitom.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57187/mod_page/content/9/Microsoft_Word_-_Aula_34_-_tom_e_semitom_GABARITO.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 49 MÚSICA Aula 11_Tom e semitom - sinais de alteração – 2ª parte Podemos classificar os semitons como: - naturais: formadas só por notas naturais, notas sem alterações feitas por acidentes. - diatônicos: formados por notas que têm nomes diferentes Note que os semitons mi-fá e si-dó, além de serem semitons naturais, também se enquadram na classificação de semitons diatônicos. - cromáticos: formados por notas que têm nomes iguais Os acidentes podem ser classificados quanto à sua ocorrência como: - ocorrentes: aparecem no decorrer da música. Colocados sempre à esquerda da cabeça da nota, alteram a altura da nota dentro de um compasso. Não alteram as oitavas da nota. Notas ligadas, mesmo que em outro compasso, permanecem alteradas pelo acidente ocorrente sem necessidade de grafá-lo novamente: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 50 MÚSICA - fixos: aparecem junto à clave e alteram todas as notas de mesmo nome da alterada pelo acidente. O conjunto de acidentes fixos junto à clave recebe o nome de armadura de clave, e deve ser repetido em cada pentagrama da música: - precaução: aparecem entre parênteses, à esquerda da cabeça da nota, para evitar erros de leitura de notas que tenham sido alteradas em compassos anteriores próximos. Imprima aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) a folha de exercícios, resolva e confira aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) as respostas. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57189/mod_page/content/9/Aula_34_tom_e_semitom%281%29.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57189/mod_page/content/9/Microsoft_Word_-_Aula_34_-_tom_e_semitom_GABARITO%282%29.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 51 MÚSICA Aula12_Intervalos - definição e classificação Intervalo é a distância ou diferença de altura entre duas notas. Veja os exemplos abaixo: Podemos classificar os intervalos sob diferentes aspectos. Quanto à direção podem ser: • Ascendentes • Descendentes Quanto à sucessão ou simultaneidade de notas podem ser: • Harmônicos: as duas notas são tocadas ao mesmo tempo • Melódicos: uma nota é tocada após a outra Lacerda (1968, p. 86) explica que a classificação dos intervalos quanto à diferença de altura se dá “de acordo com o número de notas existentes entre a nota inferior (inclusive) e a nota superior (inclusive)". UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 52 MÚSICA Exemplos: Não há intervalo entre notas de mesma altura, a isso se dá o nome de uníssono. De acordo com o parâmetro da abrangência das notas do intervalo podemos classificar os intervalos como: • Simples: intervalos de 2ª a 8ª • Compostos: a partir do intervalo de 9ª. Essa classificação pode acontecer de duas formas, como podemos observar abaixo: Imprima aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) a folha de exercícios, resolva e confira aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) as respostas. Referência LACERDA, O. Compêndio de teoria elementar da música, 9ªedição. São Paulo: Ricordi, s.d. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57198/mod_page/content/8/Aula_36_-_Classificacao_de_intervalos-_exercicios.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57198/mod_page/content/8/Aula_36_-_Classificacao_de_intervalos-_exercicios_GABARITO.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 53 MÚSICA Aula 13_Temática: Intervalos - qualificação Observe o exemplo abaixo: Podemos classificar todos os intervalos acima como terças. Para podermos diferenciá-los mostrando a distância precisa e real é preciso adicionar uma qualificação. Essa qualificação é feita de acordo com a quantidade de tons e semitons existente entre as notas. Os intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7ª podem ser qualificados como maiores (M), menores (m), aumentados (A) ou diminutos (d). Os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª podem ser qualificados como justos (J), aumentados (A) ou diminutos (d). Medindo as distâncias entre as notas do intervalo chegamos à seguinte qualificação: - segunda menor (2ªm): um semitom - segunda maior (2ªM): um tom - terça menor (3ªm): um tom e um semitom UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 54 MÚSICA - terça maior (3ªM): dois tons - quarta justa (4ªJ): dois tons e um semitom - quarta aumentada (4ªA): três tons (trítono) - quinta justa (5ªJ): três tons e um semitom - sexta menor (6ªm): três tons e dois semitons (totalizando quatro tons inteiros) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 55 MÚSICA - sexta maior (6ªM): quatro tons e um semitom - sétima menor (7ªm): quatro tons e dois semitons (totalizando cinco tons inteiros) - sétima maior (7ªM): cinco tons e um semitom - oitava justa (8ªJ): cinco tons e dois semitons (totalizando seis tons inteiros) Os intervalos acima são encontrados entre as notas naturais, mas é possível alterar as distâncias entre as notas usando os acidentes. Assim a qualificação será alterada, e podemos entender como ocorre essa alteração observando a tabela apresentada por Lima (2004, p. 94): Para 2ª, 3ª, 6ª e 7ª: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 56 MÚSICA Ou seja, uma 2ªM alterada em um semitom acima se torna uma 2ªA: Para 4ª, 5ª e 8ª: Uma 5ªJ alterada em um semitom abaixo se torna uma 5ªd: E assim com todos os intervalos. É interessante observar o intervalo abaixo: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 57 MÚSICA Dizemos que não há intervalo entre duas notas de mesma altura e a isso se dá o nome de uníssono, mas no intervalo acima há diferença de altura. Assim, convenciona-se, para a qualificação do intervalo, a denominaçãode primeira justa para o uníssono, e as alterações de um semitom para cima ou para baixo como aumentada ou diminuta, respectivamente, veja: Referência LIMA, M. Exercícios de teoria musical: uma abordagem prática. São Paulo: Embraform, 2004. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 58 MÚSICA Aula 14_Ritmo tético, anacrúsico e atético (acéfalo) Baseados no conceito de métrica, podemos classificar o início de uma música, frase musical ou ritmo como: • Tético: se inicia no primeiro tempo do compasso, no tempo forte. Exemplo 1: Chovendo na Roseira (Tom Jobim) • Anacrúsico: se inicia com uma nota, ou grupo de notas, antes do tempo forte do compasso. Também é chamado de protético ou anacrústico. Exemplo 2: Eu sei que vou te amar (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) A contagem de compassos inicia-se a partir do primeiro compasso completo, veja como fica a numeração dos compassos do exemplo acima: Na ocorrência de ritmo anacrúsico costuma-se, no último compasso, escrever somente os tempos que completam o compasso. • Atético (acéfalo): se inicia com pausa no tempo forte do compasso. Também é chamado de acéfalo ou decapitado. Exemplo 3: Correnteza (Tom Jobim e Luiz Bonfá) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 59 MÚSICA Med (1996, p.144) apresenta uma forma de diferenciar tecnicamente o ritmo atético do anacrúsico: Considera-se ritmo acéfalo quando as primeiras notas abrangem mais da metade de um compasso binário ou quaternário, ou mais de dois terços de um compasso ternário. Neste caso escreve-se um compasso inteiro, iniciando com uma pausa. Considera-se o ritmo anacrústico quando as primeiras notas abrangem menos da metade de um compasso binário ou quaternário, ou menos de dois terços de um compasso ternário. Neste caso, somente as figuras são escritos sem completar o compasso com pausas. Realizaremos agora exercícios de leitura rítmica em que há - também - a utilização de ritmos téticos, anacrúsicos e atéticos (acéfalo). Para a realização destes exercícios é necessário que se relembre o conceito de métrica para que o resultado sonoro da leitura corresponda ao ritmo escrito, principalmente a acentuação métrica dos diferentes tipos de compasso. É importante que se realize várias vezes cada exercício para a fixação das células rítmicas, o que posteriormente facilitará o trabalho nos ditados. Lembre-se: as leituras rítmicas devem ser executadas, pelo menos, de duas formas: • Vocal: utilizando sílabas rítmicas e fazendo o gesto de regência do compasso; • Percussiva: batendo o ritmo escrito e contando os tempos em voz alta. Você também deve realizar as leituras usando o metrônomo, esporadicamente. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um link para um arquivo de áudio que apresenta a realização do exercício. É importante que você execute o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Inicialmente escolha uma velocidade mais lenta e progressivamente acelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura rítmica. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 60 MÚSICA Leituras rítmicas (clique aqui para imprimir) (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Aula_18_-_Leituras_ritmicas_ritmo_tetico_atetico_e_anacrusico.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 61 MÚSICA (Os Áudios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Leitura_10.wma http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Leitura_10.wma http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Leitura_10%20%281%29.wma http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Leitura_10%20%281%29.wma UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 62 MÚSICA Realizando os exercícios acima você percebeu que aparecem ritmos téticos, anacrúsicos e atéticos. Escreva no seu editor de texto - ou mesmo num papel - qual o tipo de ritmo inicial de cada exercício. Confira as respostas aqui. Referências MED, Bohumil. Teoria da Música. Brasília: Musimed, 1996. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57220/mod_page/content/14/Aula_18_-_classificacao.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 63 MÚSICA Aula 15_Métrica Segundo Med (1996, p.128) a métrica é “na música, a teoria do compasso e do ritmo; a técnica musical que trata da estruturação do ritmo e da melodia”. O conceito de métrica em música é baseado no conceito de métrica em poesia: a contagem das sílabas poéticas que formam um verso, baseada no som e não na grafia. Assim como a acentuação de um verso poético, a métrica em música determina a acentuação e divisão, a organização da música em compassos com tempos fortes e fracos. A métrica é determinada pela fórmula de compasso. A expressão sonora da métrica é percebida através da divisão dos compassos e da distribuição dos tempos fortes e fracos. Essa acentuação não é escrita na partitura, mas está implícita na fórmula de compasso. A não ser que haja algum sinal que a altere, a acentuação dos compassos fica assim: Binário Ouça exemplos de músicas em compasso binário: (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 64 MÚSICA Ternário Ouça exemplos de músicas em compasso ternário: (Áudio no Ambiente Virtual) Quaternário Ouça, a seguir exemplos de músicas em compasso quaternário. (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 65 MÚSICA Med (1996, p. 142) também apresenta a denominação dos tempos do compasso, “o tempo forte é chamado de apoio, tésis (thesis) ou repouso. O tempo fraco é chamado de impulso, arsis ou lance”. Podemos escrever o mesmo ritmo em diferentes métricas: • sem métrica definida (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 66 MÚSICA É importante que se demonstre graficamente - e proporcionalmente - a duração das notas, o que facilita a correta interpretação do ritmo. Ainda sobre a grafia, é importante que a escrita do ritmo corresponda à estrutura métrica desejada, o que facilitará também a leitura, interpretação e execução. No exemplo abaixo podemos ver como as diferentes escritas de um mesmo ritmo podem interferir na compreensão da estrutura métrica. A escrita pode também demonstrar uma métrica diferente da usual para aquela fórmula de compasso. Um exemplo clássico é a composição de Dave Brubeck – Rondo a la turk – cuja fórmula de compasso é , fórmula que normalmente indica um compasso ternário composto (como estudaremos futuramente), mas nesse caso a divisão métrica é 2+2+2+3. Veja: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 67 MÚSICA Clique aqui para ver a partitura completa e ouça aqui (Imagem e Áudio no Ambiente Virtual) Referência MED, Bohumil. Teoria da Música. Brasília: Musimed, 1996. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57230/mod_page/content/11/Dave_Brubeck_-_Blue_Rondo_a_la_Turk_1_.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 68 MÚSICA Aula 16_Leitura melódica na pauta dupla- solfejo falado A compreensão do conceito de claves permite que se realize a leitura na pauta dupla, ou pauta de onze linhas. Dó central na pauta de onze linhas Como diz Wilems (1967), “apesar deste tipo de leitura se destinar, em princípio aos pianistas, nos parece vantajoso que qualquer aluno tenha um mínimo de contato prático com o sistema de escrita na pauta dupla, o qual consiste a síntese perfeita as ordenações musicais”. Os exercícios começam utilizando 2 notas, ascendentes e descendentes, até 5 notas em cada pentagrama. Da mesma forma que os exercícios de leitura rítmica é interessante que se realize os gestos de regência durante a leitura vocal. Lembrando que para a correta execução dos exercícios abaixo deve-se adotar os seguintes procedimentos: • interpretação correta da fórmula de compasso e da clave; • precisão na pulsação, para a execução correta das durações; • realizar, como preparação, a leitura do ritmo. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um link para um arquivo de áudio que apresenta a realização do exercício. É importante que você realize o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 69 MÚSICA Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Inicialmente escolha uma velocidade mais lenta e progressivamente acelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura. Atenção à ocorrência de dois sinais que não tinham aparecido nos exercícios, até então: , a vírgula, indicando a respiração e/ou o final da frase; a fermata, que indica um prolongamento da nota, de duração determinada pelo intérprete. Leituras melódicas na pauta de onze linhas: solfejo falado Para imprimir os exercícios clique aqui (Os áudios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57252/mod_page/content/13/Aula_20_-_Leituras_melodicas_na_pauta_dupla.pdf UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 70 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 71 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 72 MÚSICA Referência WILLEMS, E. Solfejo: curso elementar. São Paulo: Ricordi, 1967 http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57252/mod_page/content/13/a3.mp3 http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57252/mod_page/content/13/a3.mp3 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 73 MÚSICA Aula 17_Ditado rítmico - exercícios Realize os exercícios com concentração e muita atenção, não há limite de tempo ou de tentativas para cada exercício. É recomendável o uso de fones de ouvidos. Questão_01 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. a) Resposta correta b) c) d) e) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 74 MÚSICA Questão_02 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. a) Resposta correta b) c) d) e) Questão_03 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 75 MÚSICA Instruções: - Compasso ternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. a) b) c) d) e) Reposta correta Questão_4 Instruções: - Compasso ternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 76 MÚSICA Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. a) b) c) Resposta correta d) e) Questão_05 Instruções: - Compasso binário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. a) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 77 MÚSICA b) c) d) Resposta correta e) Questão_06 Instruções: - Compasso binário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos Clique aqui para ouvir: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 78 MÚSICA a) b) c) Resposta correta d) e) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 79 MÚSICA Aula 18_Contratempo e síncopa De acordo com o conceito de métrica e da acentuação métrica, sabemos que os diferentes tipos de compassos apresentam tempos fortes e fracos. Dentro da divisão métrica do compasso, cada tempo também tem a sua parte forte. Assim, quando há pausas nos tempos fortes ou nas partes fortes do tempo, e notas nos tempos fracos ou partes fracas do tempo, estas notas recebem o nome de contratempo. No exemplo abaixo podemos identificar a ocorrência de compassos iniciados por contratempo. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 80 MÚSICA Podemos usar a palavra contratempo, também, para indicar acentuação num tempo fraco ao invés do tempo forte. Na síncopa (ou síncope) o som também se inicia no tempo fraco do compasso ou na parte fraca do tempo, como no contratempo, mas se prolonga até o tempo forte, provocando um deslocamento na acentuação métrica do compasso. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 81 MÚSICA Ouça este tema folclórico na versão para piano de Villa-Lobos (1887-1959): 09--_n.4_Samba_-_Lele.mp3 Leituras rítmicas Conhecendo os conceitos de contratempo e síncopa, podemos realizar as leituras rítmicas apresentadas a seguir com precisão na interpretação. É importante que se realize várias vezes cada exercício para a fixação das células rítmicas, neste caso principalmente a síncopa e percepção das notas em contratempo, o que posteriormente facilitará o trabalho nos ditados. Da mesma forma que os exercícios anteriores, as leituras rítmicas devem ser executadas, pelo menos, de duas formas: • Vocal: utilizando sílabas rítmicas e fazendo o gesto de regência do compasso • Percussiva: batendo o ritmo escrito e contando os tempos em voz alta. É importante também que as leituras sejam realizadas, esporadicamente, utilizando o metrônomo (clique no ícone para acessar o metrônomo online), como é mostrado nos arquivos de som dos exercícios disponibilizados nas aulas. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um link para um arquivo de áudio que apresenta a realização do exercício. É importante que você realize o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/09--_n.4_Samba_-_Lele.mp3 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 82 MÚSICA Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Inicialmente escolha uma velocidade mais lenta e progressivamenteacelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura rítmica. Leituras rítmicas (Os áudios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57266/mod_page/content/11/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://www.metronomeonline.com/ UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 83 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 84 MÚSICA • Saiba mais: Leituras 1 a 6: STARER, R. Basic rhythmic training, p.30-34. Milwaukee: Hal Leonard, 1986. Leituras 7 a 10: WILLEMS, E. Solfejo: curso elementar. São Paulo: Fermata do Brasil, 1967. Referência MED, Bohumil. Teoria da Música. Brasília: Musimed,1996 RUBINSKY. Sonia. CD Villa-Lobos: piano music. Naxos, 2006. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 85 MÚSICA Aula 19_Temática: Leitura melódica com 5 notas - claves de sol e fá Os exercícios de solfejo cantado apresentados até agora consistiam na entonação de três alturas diferentes, escritos em clave de sol. Na série de exercícios desta aula ampliaremos para cinco alturas, escritas em clave de sol e clave de fá. Inicialmente pode-se realizar os exercícios sem entoar as alturas, isto é, realizando solfejo falado, para automatizar a pronúncia do nome das notas, respeitando o ritmo escrito. Uma vez realizado o solfejo falado pode-se partir para o solfejo cantado. Os exercícios apresentam ainda a movimentação de notas, em sua maioria, por graus conjuntos. É importante lembrar que pode ser utilizado um instrumento como apoio para a afinação e correta entoação das notas, mas o objetivo final do solfejo cantado é a entoação sem acompanhamento, partindo apenas de uma nota de referência que pode ser dada por um instrumento ou diapasão. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um link para um arquivo de áudio que apresenta a realização do exercício. É importante que você realize o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Escolha uma velocidade mais lenta e progressivamente acelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura. Para conferir sua afinação na realização das leituras, você pode realizar uma gravação da sua leitura executada juntamente com o arquivo de áudio disponibilizado nos links de cada exercício. Como aparecem exercícios em clave de sol e clave de fá, cabe a seguinte observação: vozes femininas devem cantar os exercícios em clave de sol na altura real, já os exercícios em clave de fá devem ser cantados oitava acima das notas escritas. De forma contrária, vozes masculinas devem cantar os exercícios em clave de sol oitava abaixo da altura escrita e os exercícios de clave de fá na altura real. Diapasão online: clique aqui (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://pt.wikipedia.org/wiki/Diapas%C3%A3o http://www.onlinetuningfork.com/ UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 86 MÚSICA Leituras melódicas - solfejo cantado (Os áudios e exercícios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://campus20162.unimesvirtual.com.br/pluginfile.php/57273/mod_page/content/10/imprimir.pdf http://www.metronomeonline.com/ http://www.metronomeonline.com/ UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 87 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 88 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 89 MÚSICA Referência WILLEMS, E. Solfejo: curso elementar, p. 41-45. São Paulo: Fermata do Brasil, 1967. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 90 MÚSICA Aula 20_Ação combinada - solfejo falado e leitura rítmica Como já estudamos na aula 14, ação combinada é a expressão usada por Hindemith (1988) para designar a realização de duas leituras simultâneas: uma vocal e outra percussiva. Todos os exercícios apresentados nesta aula são compostos por leitura melódica na parte vocal – continuaremos realizando a leitura melódica através de solfejo falado – e leitura rítmica na parte percussiva. Atenção à ocorrência de síncopas e contratempos, tanto na parte melódica como na parte rítmica. A princípio podemos realizar as leituras separadamente, até que haja: • fluência na pronúncia do nome das notas e precisão no aspecto rítmico da leitura melódica; • precisão na execução do ritmo na parte percutida. A seguir você encontra os exercícios a serem praticados e após cada exercício um link para um arquivo de áudio que apresenta a realização do exercício. É importante que você realize o exercício várias vezes antes de ouvir a realização gravada. Importante: estabeleça a pulsação contando os tempos do compasso antes de iniciar a leitura e mantenha a contagem mentalmente durante a leitura. Inicialmente escolha uma velocidade mais lenta e progressivamenteacelere, sem perder a precisão e correção na execução da leitura. Ação combinada (Os áudios desta aula encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 91 MÚSICA UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 92 MÚSICA Referência HINDEMITH, Paul. Treinamento elementar para músicos, p. 14-15. São Paulo: Ricordi, 1988. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 93 MÚSICA Aula 21_Ditado melódico - exercícios Realize os exercícios com concentração e muita atenção, não há limite de tempo ou de tentativas para cada exercício. É recomendável o uso de fones de ouvidos. Questão_01 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de sol - nota inicial: dó central (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) b) Resposta correta c) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 94 MÚSICA d) Questão_02 Instruções: - Compasso binário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 5 compassos - clave de sol - nota inicial: sol na 2ª linha (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) Resposta correta b) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 95 MÚSICA c) d) Questão_03 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de fá - nota inicial: sol no 4º espaço (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 96 MÚSICA b) c) d) Resposta correta Questão_04 Instruções: - Compasso ternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de fá - nota inicial: mi no 3º espaço (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 97 MÚSICA a) Resposta correta b) c) d) Questão_05 Instruções: - Compasso ternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de sol - nota inicial: sol na 2ª linha (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 98 MÚSICA a) Resposta correta b) c) d) Questão_06 Instruções: - Compasso binário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de sol - nota inicial: sol na 2ª linha (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 99 MÚSICA Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) b) c) d) Resposta correta Questão_07 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de sol - nota inicial: mi na 1ª linha (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 100 MÚSICA Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) Resposta correta b) c) d) Questão_08 Instruções: - Compasso quaternário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de fá - nota inicial: mi no 3º espaço (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 101 MÚSICA Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) b) c) Resposta correta d) Questão_09 Instruções: - Compasso binário - Unidade de tempo: semínima - Tamanho: 4 compassos - clave de fá - nota inicial: mi no 3º espaço (Áudio no Ambiente Virtual) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 102 MÚSICA Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) Resposta correta b) c) d) Questão_10 Instruções: - Compasso ternário - Unidade de tempo: semínima UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 103 MÚSICA - Tamanho: 4 compassos - clave de sol - nota inicial: dó central (Áudio no Ambiente Virtual) Áudio completo: (Áudio no Ambiente Virtual) Você vai ouvir um compasso de pulsação antes do início do ditado. Prepare o papel com pentagrama ou editor de partituras de acordo com as instruções acima e escreva o ditado antes de avaliar as alternativas. a) b) Resposta correta c) d) UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 104 MÚSICA Aula 22_Sinais de repetição Dentro do código musical existem alguns sinais específicos para a indicação de repetição de trechos musicais. A repetição é uma prática comum, sendo determinante na estrutura de algumas formas musicais. Na aula 07: compasso, já tivemos contato com a barra de repetição ou ritornello, palavra italiana que significa “pequeno retorno”. Nesta e nas próximas aulas vamos perceber que muitas das indicações e sinais do código musical são palavras em italiano, uma vez que a Itália é o berço da notação musical. O ritornelo indica um retorno simples, para o início da música ou para o compasso que apresenta outra barra de repetição: Podemos utilizar numa partitura sinais que indiquem caminhos diferentes após a repetição: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Núcleo de Educação a Distância 105 MÚSICA Neste caso devemos tocar o trecho musical até barra de repetição – note que acima do compasso em que se encontra barra de repetição temos um número 1, indicando que aquele compasso será tocado na primeira vez, este compasso é chamado, na prática, de “casa 1”– e retornar ao início. Quando terminarmos
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