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Prévia do material em texto

Material Digital do Professor 
Bem-vindo 
INOVAR Ciências da Natureza – 7º ano 
Ensino Fundamental – Anos Finais 
Componente curricular: Ciências 
Manual do Professor 
 
 
 
 
 
 
Sônia Lopes 
Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto 
de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) 
Doutora em Ciências pelo Instituto de Biociências da USP 
Professora aposentada do Instituto de Biociências da USP 
Autora de livros didáticos 
 
 
 
Jorge Audino 
Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto 
de Biociências da USP 
Mestre em Ciências pelo Instituto de Biociências da USP 
Autor de livros didáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª edição – São Paulo, 2018 
 
2
 
 
Material Digital do Professor 
Bem-vindo 
 
Licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC 3.0BR) 
Material digital desenvolvido pela Saraiva Educação como parte integrante do 
Manual do Professor do livro INOVAR Ciências da Natureza – 7º ano. 
São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins 
não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor 
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitido fazer o 
download ou a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direção geral: Guilherme Luz 
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas 
Gestão de projeto editorial: Mirian Senra 
Organização: Laís Tubertini 
Gestão de área: Isabel Rebelo Roque 
Coordenação: Fabíola Bovo Mendonça 
Edição: Ana Carolina Suzuki Dias Cintra, Eric Kataoka, Laura de Paula e Marcela Muniz Gontijo 
Responsável editorial: Bianka de Andrade Silva e Fernanda Barbosa Moraes (avaliações), Heloísa 
Pimentel, Cristiane Buranello de Lima, Michelle Yara Urcci Gonçalves, Mirella Abrahão Crevelaro e 
Erika Reyes Molina (sequências didáticas), Daniela Viegas, Gabriela Degen e Diogo Oliveira (audiovisuais) 
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga 
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, Roseli Said e Amanda Nogueira 
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), 
Emilia Yamada, Arali Gomes, Claudia Virgilio e Heloísa Schiavo 
Arte: Antonio Cesar Decarli, Daniela Amaral, Erik Yukio Taketa, Gláucia Correa Koller, 
Guilherme Filho, Gustavo Vanini, Marisa Inoue Fugyama e Tatiane Porusselli 
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.) e 
Roberta Freire Lacerda Santos (pesquisa iconográfica) 
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), 
Flavia Zambon (licenciamento de audiovisuais), Liliane Rodrigues (licenciamento de textos), 
Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistas adm.) 
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin 
Ilustrações: Avits Estúdio Gráfico e Ilustra Cartoon 
Cartografia: Alexandre Bueno, Eric Fuzii, Mouses Sagiorato e Robson Rosendo da Rocha 
 
 
 
Saraiva Educação S.A. 
Avenida das Nações Unidas, 7221 – 1º andar, Setor A – Espaço 2 – Pinheiros – SP 
CEP 05425-902 | SAC 0800 011 7875 | www.editorasaraiva.com.br 
3
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
Apresentação 
O livro impresso do Manual do Professor apresenta a estrutura da coleção, os pressupostos 
teórico-metodológicos que nortearam a elaboração do conteúdo e a reunião, página a página, das 
orientações sobre as atividades a serem trabalhadas no Livro do Estudante. O Material Digital do 
Professor complementa o impresso, visando a organizar e enriquecer o trabalho do docente, 
contribuindo para sua contínua atualização e oferecendo subsídios para o planejamento e o 
desenvolvimento das aulas. 
O Material Digital do Professor é composto de: 
• Planos de desenvolvimento. 
• Sequências didáticas. 
• Proposta de acompanhamento da aprendizagem. 
• Material audiovisual. 
 
Planos de desenvolvimento 
O objetivo dos planos de desenvolvimento é explicitar os objetos de conhecimento e 
habilidades a serem trabalhados nos bimestres, bem como sua disposição no Livro do Estudante. Nele 
são sugeridas práticas de sala de aula que contribuam com o desenvolvimento das competências gerais 
da Educação Básica e específicas de Ciências da Natureza da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Os planos de desenvolvimento abordam os seguintes tópicos: 
• Indicação dos objetos de conhecimento, e respectivas habilidades da BNCC, específicos do 
plano de desenvolvimento. 
• Sugestão de atividades recorrentes na sala de aula, que favoreçam o desenvolvimento das 
habilidades propostas para o bimestre. 
• Relação entre a prática didático-pedagógica e as habilidades a serem desenvolvidas pelos 
estudantes. 
• Orientação sobre a gestão da sala de aula diante das habilidades a serem trabalhadas no 
período. 
• Orientação sobre o acompanhamento constante das aprendizagens dos estudantes e as 
abordagens diferenciadas aos estudantes que necessitem de maior investimento para 
alcançar as aprendizagens esperadas, para que todos tenham condições de avançar em 
suas aprendizagens. 
• Outras orientações adicionais, quando necessário, sobre o trabalho no bimestre. 
• Informação sobre quais habilidades são essenciais para que os estudantes possam dar 
continuidade aos estudos. 
4
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
Apresentação 
• Sugestão de fontes de pesquisa voltadas para o uso em sala de aula ou para apresentar 
aos estudantes. 
• Proposta de projeto integrador para o bimestre. 
Cada plano de desenvolvimento está disponível no menu correspondente ao bimestre, por 
exemplo, 1º bimestre, no tópico Plano de desenvolvimento. 
 
Sequências didáticas 
De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra conforme os planos de 
desenvolvimento, foram sugeridas três sequências didáticas por bimestre que abordam, de forma 
seletiva, objetos de conhecimento e habilidades previstos para o período, além de competências 
gerais da Educação Básica e específicas de Ciências da Natureza (BNCC). 
Cada sequência didática foi elaborada de acordo com a seguinte estrutura: 
• Definição de objetivos de aprendizagem que explicitam as competências gerais e 
específicas, os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC a serem desenvolvidos. 
• Planejamento aula a aula que aborde a organização dos estudantes, do espaço, dos 
recursos necessários e do tempo por atividade proposta. 
• Oferecimento de atividades complementares às presentes no Livro do Estudante. 
• Sugestão de diferentes maneiras de acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens 
dos estudantes, com a apresentação de questões que o auxiliem na avaliação do 
desenvolvimento das habilidades relacionadas nas sequências didáticas. 
Cada sequência didática está disponível no menu correspondente ao bimestre, por exemplo, 
1º bimestre, no tópico Sequência didática. 
 
Proposta de acompanhamento da aprendizagem 
De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra conforme os planos de 
desenvolvimento, foi sugerida uma avaliação para cada bimestre composta de dez questões abertas 
e de múltipla escolha, que deverão ser respondidas individualmente pelos estudantes. 
O gabarito que acompanha cada avaliação apresenta: 
• o(s) objeto(s) de conhecimento e as habilidades específicas de Ciências da Natureza 
(BNCC) avaliados; 
• o tipo de cada questão: aberta ou múltipla escolha; 
5
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
Apresentação 
• o capítulo ao qual se refere cada questão; 
• grade de correção nas questões abertas ou justificativas para as alternativas das questões 
de múltipla escolha; 
• orientações sobre como interpretar as respostas e reorientar o planejamento com base 
nos resultados. 
Para auxiliar o monitoramento das aprendizagens dos estudantes, são fornecidas fichas de 
acompanhamento das aprendizagens. Essas fichas devem ser preenchidas a cada bimestre e podem 
ser usadas como subsídioem reuniões de conselhos de classe e atendimento aos pais ou responsáveis 
sobre o desenvolvimento de habilidades e competências de cada estudante no período. 
A avaliação, o gabarito e a ficha de acompanhamento das aprendizagens de cada bimestre estão 
disponíveis no menu correspondente ao bimestre, por exemplo, 1º bimestre, respectivamente nos 
tópicos Avaliação sugerida, Gabarito da avaliação e Ficha de acompanhamento das aprendizagens. 
 
Material audiovisual 
O material digital audiovisual é direcionado aos estudantes e tem por objetivo favorecer sua 
compreensão sobre relações, processos, conceitos e princípios, bem como permitir a visualização de 
situações e experiências da realidade, podendo ainda servir como ferramenta para o aprofundamento 
de conceitos, a síntese de conteúdos e o estabelecimento de relações com o contexto cultural do 
estudante. Ele serve como ferramenta de auxílio ao professor, de forma alinhada e complementar ao 
conteúdo do livro impresso. 
Para favorecer o uso de cada audiovisual, são apresentados os seguintes elementos: 
• Indicação da referência no Livro do Estudante e do bimestre sugeridos para uso. 
• Categoria (áudio, vídeo ou videoaula). 
• Unidade temática, objeto de conhecimento e habilidades específicas de Ciências da 
Natureza (BNCC) relacionados. 
• Orientações didáticas, com os objetivos de aprendizagem e sugestão de abordagem em 
sala de aula (antes, durante e após a exibição do audiovisual). 
• Sugestão de atividade complementar. 
O material audiovisual e as respectivas orientações de uso estão disponíveis no menu Outros 
recursos educacionais, no tópico Audiovisuais e orientações de uso. 
6
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
O plano de desenvolvimento tem como objetivo facilitar o planejamento e a organização do 
seu trabalho em cada bimestre, sugerindo práticas de sala de aula, além das três sequências didáticas, 
do material digital audiovisual e da proposta de acompanhamento da aprendizagem. Pretende-se, com 
isso, contribuir para a implementação do livro na escola, de forma coerente com as metodologias e 
com os pressupostos teóricos adotados pela presente obra. 
Neste primeiro plano de desenvolvimento, serão abordados os aspectos gerais da gestão da 
sala de aula e as orientações a respeito das atividades didático-pedagógicas como um todo, 
considerando a proposta da presente obra, as sequências didáticas na organização bimestral e o 
material digital audiovisual. Algumas propostas de acompanhamento de aprendizagem dos estudantes 
também serão abordadas. 
Considerando que os aspectos elencados permeiam toda a obra e não são específicos de 
determinado bimestre, o plano está organizado de forma a evitar repetições desnecessárias de temas. 
Depois disso, apresentamos os tópicos que se referem mais especificamente ao bimestre. 
Esses tópicos vão se repetir nos demais planos de desenvolvimento dos bimestres seguintes. São eles: 
1. Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) desenvolvidas. 
2. Quadro com os objetos de conhecimento, as habilidades da BNCC e os capítulos da 
obra relacionados ao bimestre em questão. 
3. A prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades. 
4. A aprendizagem dos estudantes. 
5. Projeto integrador. 
6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentar aos estudantes. 
 
7
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Temas gerais pertinentes ao sétimo ano 
 
1. Gestão da sala de aula 
O processo de ensino e aprendizagem requer, em grande medida, a participação ativa dos 
estudantes. Essa participação é potencializada quando os tempos e os espaços de aprendizagem são 
otimizados pela atuação do professor, por meio da gestão de sala de aula com base na mediação. 
É fundamental, no processo de mediação, que o professor estimule os estudantes a participar 
de todas as atividades, acolhendo essa participação e corrigindo seus erros. Um ambiente acolhedor à 
participação e à colaboração é promovido, por exemplo, quando as contribuições dos estudantes são 
recebidas e eventualmente corrigidas. O momento da correção deve ser encaminhado de forma a 
evitar constrangimentos e a promover a confiança em aprender sempre. 
Alguns aspectos da gestão de sala de aula são destacados a seguir, com o intuito de contribuir 
para o desenvolvimento das habilidades propostas para este bimestre. 
Gestão do tempo 
O tempo destinado às atividades propostas deve ser considerado de acordo com as 
características de cada turma. 
Algumas etapas podem contribuir para esse processo: 
• Planejar o tempo destinado a cada atividade considerando sua complexidade, a 
quantidade de etapas, a distribuição de tarefas e a necessidade de sistematização ou 
retomada de conteúdo. 
• Dividir a responsabilidade da aprendizagem com os estudantes, a fim de que eles se 
tornem corresponsáveis por sua aprendizagem. 
• Apresentar aos estudantes o objetivo da atividade a ser desenvolvida e as tarefas que eles 
deverão realizar. Isso pode contribuir para o desenvolvimento da autogestão e da 
organização. 
• Estar atento às diferenças entre os estudantes, como a diversidade de interesses, os ritmos 
de aprendizagem, a sociabilidade e a comunicação. 
• Registrar o desenvolvimento dessas atividades auxilia na gestão do tempo, na avaliação 
do trabalho docente e na reflexão sobre a prática pedagógica. 
É recomendável que você registre, em um caderno específico para este fim, seu planejamento 
semanal, o tempo determinado para cada atividade, os materiais necessários para sua realização e as 
perguntas que poderão ser feitas pelos estudantes. Relacione, também, o que foi proposto com o que 
foi concluído e faça observações que possibilitem aperfeiçoar os próximos planejamentos. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Preparação antecipada de material extra e de experimentos 
Para realizar atividades que requerem materiais extras e/ou experimentos, é necessário 
dedicar um tempo ao planejamento e à organização. 
Nos casos em que a escola conta com materiais diversificados e laboratório de ciências, o uso 
desses materiais e do laboratório deve ser otimizado. Também é possível contar com parques 
temáticos, bibliotecas e universidades próximas a escola e que podem fornecer recursos diferenciados. 
Para as atividades experimentais, os materiais propostos são simples, mas devem ser 
providenciados com antecedência. Caso não haja materiais na escola, avalie a possibilidade de solicitá-
los aos estudantes. Deve-se determinar o tempo adequado para a realização da atividade. 
De forma geral, é importante considerar as seguintes possibilidades no trabalho escolar: 
• Diversificar as estratégias e recursos de ensino, incluindo neste rol recursos tecnológicos 
e estratégias lúdicas e colaborativas. 
• Garantir situações de aprendizagem que promovam o protagonismo dos estudantes, de 
forma a fortalecer sua autonomia e autoconfiança. 
• Planejar atividades que contribuam para o desenvolvimento de competências 
socioemocionais, como autoconhecimento, comunicação, relacionamento interpessoal, 
interatividade, reflexão, diálogo e outras. 
• Realizar o planejamento das atividades didáticas fazendo uso de métodos e materiais que 
valorizem o contexto dos estudantes e proporcionem experiências diferenciadas, como: 
notícias jornalísticas; recursos da internet; revistas de divulgação científica; visita a 
museus, parques e exposições; filmes; músicas; livros; feiras; mostras e clubes de ciências; 
olímpiadas e concursos da área de Ciências da Natureza. 
• Preparar antecipadamente os materiais e o espaço destinados às atividades experimentais 
e privilegiar os experimentos investigativos, estimulando a participação dos estudantes 
nesse processo. 
Organização do espaço da sala de aulaConstruir um ambiente propício para que os estudantes possam se expressar e debater ideias 
favorece a troca de experiências, o diálogo e as relações interpessoais. No cotidiano escolar, essa 
vivência acontece principalmente na sala de aula, mas é preciso considerar outros espaços que podem 
ser utilizados, como laboratório, sala multimídia, jardim, horta ou pátio da escola. 
Na sala de aula, a disposição das carteiras e de outros mobiliários pode, e deve, ser flexível e 
adaptada às diferentes atividades propostas, sempre visando à interação, à participação e ao 
aprendizado. 
Durante a realização de atividades práticas, se não houver laboratório de Ciências da Natureza 
na escola, organize a sala de modo que os estudantes possam observar o experimento de 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
demonstração realizado por você. Para a realização de experimento em grupo, organize o espaço para 
que os estudantes possam trabalhar neles e ocupar posições que favoreçam a troca de ideias sobre o 
experimento. 
 
2. Atividades didático-pedagógicas 
Leitura e interpretação textual 
As habilidades referentes à leitura e à escrita são fundamentais para o desenvolvimento dos 
estudantes em todas as áreas do conhecimento. Especificamente na área de Ciências da Natureza, 
essas habilidades contribuem tanto para a compreensão dos conceitos científicos quanto para a 
comunicação dos conhecimentos adquiridos. 
Ao realizar atividades que desenvolvam a leitura e a interpretação, os estudantes são 
estimulados, por exemplo, a reconhecer, identificar, compreender, relacionar, comparar e avaliar 
informações e conceitos que, encadeados no processo de ensino e aprendizagem, vão contribuindo 
para sua formação e para o desenvolvimento de diferentes competências. 
Atividades dessa natureza podem ser realizadas com base em alguns procedimentos: 
• Antes da leitura de um texto, sugere-se conversar com os estudantes a respeito do assunto 
nele tratado, fazendo perguntas a eles e estimulando-os a compartilhar o que já conhecem 
sobre o tema. 
• Para uma leitura individual do texto, é importante organizar o ambiente de forma a 
favorecer a concentração. É possível indicar atividades que ajudem os estudantes a manter 
o foco na leitura, como anotar, no caderno, palavras e termos dos quais não se conheça o 
significado. 
• Antes de iniciar uma explicação ou discussão sobre um texto lido pelos estudantes, é 
fundamental garantir que eles tenham compreensão de todos os termos e palavras do 
texto. É importante destacar que conhecer o significado de palavras e termos linguísticos 
contribui para o entendimento dos conceitos científicos. 
• Nem sempre os estudantes conseguem compreender um conceito somente com a leitura 
de um texto. Neste caso, é importante iniciar com a leitura para gerar dúvidas e perguntas 
e, a partir daí, utilizar outros recursos para construir o conhecimento a respeito dos 
conceitos. 
• A leitura de um texto também pode ser feita de forma coletiva e compartilhada. Nessa 
modalidade, a leitura é feita em voz alta por vários estudantes, alternadamente, e o 
professor pode participar da leitura ou estimular a participação da turma. Nesse tipo de 
leitura, é possível realizar pausas para esclarecer dúvidas e/ou compartilhar informações, 
com a finalidade de promover melhor compreensão do texto. 
• A compreensão e a interpretação do texto são favorecidas quando aspectos do contexto 
dos estudantes são considerados nos momentos de discussão e explicação. O emprego de 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
exemplos contextuais contribui para aproximar um novo conceito do conhecimento que 
os estudantes já possuem. Isso permite que esse novo conceito seja compreendido e 
assimilado no processo de aprendizagem. 
Leitura e análise de imagens 
As imagens são uma fonte de informação fundamental no processo de ensino e aprendizagem, 
especialmente em Ciências da Natureza. Muitos aspectos, conceitos, fenômenos e fatores referentes 
ao conhecimento científico são explorados de forma mais detalhada e objetiva por meio de ilustrações, 
mapas, infográficos, fotografias, desenhos, esquemas, gráficos e outras imagens. 
A leitura de uma imagem pode ser realizada explorando a percepção que cada indivíduo em 
sua interpretação. Algumas questões podem contribuir para essa exploração: 
• Qual assunto essa imagem aborda? 
• Quais as informações que posso obter dessa imagem? 
• Onde ou por quem essa imagem foi gerada? Com qual finalidade? 
• Ao observar essa imagem, quais perguntas me vêm à mente? 
• Como essa imagem se relaciona ao assunto/texto que estou estudando? 
• Existe uma legenda para essa imagem? Que informações ela contém? 
Após a interpretação e compreensão das informações contidas na imagem, é possível 
reproduzi-las utilizando outra linguagem, como um texto, um vídeo, uma animação ou uma explicação 
oral. 
Caso haja, em sala de aula, estudantes com deficiência visual, seria importante incentivar os 
demais estudantes a fazer a leitura oral do que estão vendo. Isso possibilita que eles participem do 
processo de inclusão e entendam melhor a realidade do colega com essa deficiência. Propicie a 
inclusão de todos de modo respeitoso e estimulante. 
Atividades de pesquisa 
As atividades de pesquisa contribuem de forma significativa para a compreensão de conceitos 
científicos e para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes, não só em relação aos estudos, 
mas também na vida pessoal e profissional. 
São atividades que podem ser realizadas em grupo, com a garantia de que haverá empenho 
individual em alguma etapa do processo. As pesquisas complementam as informações destacadas no 
material didático e promovem a curiosidade e o desenvolvimento da avaliação, da argumentação e 
dos debates. 
Uma das aplicações desse tipo de atividade é complementar um assunto estudado em aula. O 
Livro do Estudante apresenta diversas oportunidades de realização de pesquisa com essa finalidade. 
11
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Outra forma de utilizar a atividade de pesquisa é investigar um problema real ou uma situação didática 
proposta. 
Em ambas as situações, o professor tem um papel fundamental na orientação dessas 
atividades. É importante destacar o uso de fontes confiáveis de pesquisa, a leitura crítica das 
informações, a contraposição de dados e de fontes e a abertura a opiniões diversas. Por fim, é 
necessário orientar os estudantes quanto à indicação das fontes pesquisadas, de modo a não se 
apropriar indevidamente das ideias de outros autores. 
Processo investigativo 
A Base Nacional Comum Curricular apresenta o processo investigativo como um elemento 
central na formação dos estudantes, na área de Ciências da Natureza. As propostas seguintes 
contemplam etapas essenciais do ensino focado na investigação. 
Observação de fenômenos 
Os procedimentos investigativos são parte inerente do ensino da área de Ciências da Natureza. 
Entre esses procedimentos, está a observação de fenômenos. 
Observar fatos e fenômenos presentes no contexto ou na sociedade em que vive, de forma 
geral, permite aos estudantes exercitar a curiosidade e elaborar perguntas acerca de seus interesses. 
O exercício da observação promove ainda a possibilidade de analisar fatos e fenômenos, elaborar 
hipóteses, fazer previsões, propor explicações e indicar soluções para os problemas observados. 
É possível propor uma atividade de observação relacionada a um projeto de investigação ou a 
um problema ou fenômeno que está sendo estudado em sala de aula. No último caso, a observação 
pode relacionar-se à investigação e à experimentação. 
Experimentação 
A experimentação é uma importante atividade para as aulas de Ciências, uma vez que promove 
curiosidade, organização, investigação,análise, comparação, reflexão e entendimento sobre 
diferentes aspectos do conhecimento científico. 
Na etapa de planejamento de uma atividade de experimentação, é importante considerar as 
diferenças entre um experimento demonstrativo e um experimento investigativo. 
O experimento demonstrativo implica pouco envolvimento do estudante e tem como 
finalidade demonstrar ou comprovar um conceito já estudado. Por outro lado, o experimento 
investigativo pressupõe uma participação ativa do estudante, que executa o experimento, recolhe 
dados, analisa e elabora uma conclusão a seu respeito. 
Enquanto a demonstração se limita à observação e à execução de procedimentos, a 
investigação promove a reflexão, o relato, a discussão e a ponderação. Essa é uma atividade que 
desenvolve as habilidades relacionadas à resolução de problemas, à compreensão de conceitos e à 
discussão de ideias. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
Registro, sistematização e comunicação 
O registro, a sistematização e a comunicação de conceitos e fenômenos aprendidos ao longo 
de um bimestre também fazem parte dos processos investigativos que compõem, de forma 
indissociável, o ensino de Ciências da Natureza. 
Do mesmo modo que as habilidades relacionadas à leitura e à escrita são importantes para 
garantir a compreensão dos conceitos científicos, elas também fundamentam a capacidade de 
registrar e comunicar o resultado da aprendizagem. Pensando nisso, podemos concluir que 
sistematizar, registrar e comunicar uma informação não são atividades isoladas, mas complementam 
as atividades descritas anteriormente. 
Entre as possibilidades de desenvolvimento dessas atividades, destacamos: 
• Organizar dados obtidos em um experimento com diferentes formas de registro, como 
relatório, gráfico, tabela, etc. 
• Relatar informações e conclusões por meio de linguagens oral, escrita, digital, multimodal 
e outras. 
• Registrar observações e conclusões realizadas nas aulas com linguagem escrita ou gráfica. 
• Registrar as respostas das atividades propostas no material didático por meio da escrita. 
• Elaborar sínteses dos conceitos estudados utilizando o registro das atividades realizadas 
nas aulas de Ciências. 
• Discutir e argumentar oralmente sobre conclusões e respostas de atividades. 
• Apresentar dados e conclusões por meio de diferentes linguagens. 
 
3. Acompanhamento do aprendizado dos estudantes 
Avaliar continuamente o desenvolvimento dos estudantes implica um planejamento bimestral 
que contemple momentos permanentes de avaliação e acompanhamento, sempre voltados às 
habilidades trabalhadas em cada bimestre e considerando o papel de mediador que o professor exerce 
no cotidiano escolar. A mediação é fundamental também nos processos de acompanhamento e 
avaliação. 
Alguns instrumentos e estratégias de avaliação podem contribuir para esses processos: 
• A observação contínua do desenvolvimento de cada estudante pode ser feita durante as 
atividades propostas nas aulas. Uma forma simples e rápida de manter um registro dessas 
observações é ter, no diário de classe, um espaço destinado a anotações referentes a cada 
estudante da turma. 
• O material didático apresenta diversas propostas de atividades voltadas à sistematização, 
reflexão, pesquisa, investigação e ao aprofundamento. Essas atividades podem se tornar 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
momentos preciosos para avaliar e acompanhar o avanço das aprendizagens dos 
estudantes. 
• Os momentos de avaliação também podem ser aproveitados para fazer intervenções e 
correções de rumos. Conversar com os estudantes sobre suas dificuldades e 
potencialidades abre caminhos para corrigir conceitos, indicar estudos de 
aprofundamento e promover momentos de retomada de conteúdo. 
• A seleção de instrumentos que possibilitem avaliar se as habilidades propostas para o 
bimestre foram desenvolvidas integralmente ou parcialmente é outro recurso importante. 
Ao longo do ano letivo, deve-se acompanhar o desenvolvimento das habilidades e não 
somente a aprendizagem dos conceitos. 
Considerando que a avaliação também é um momento de escuta e compartilhamento de 
responsabilidades, promover momentos destinados à autoavaliação é uma estratégia importante para 
esse fim, tanto para professores quanto para estudantes. 
Os professores podem usar essa estratégia para o autoconhecimento, a reflexão sobre sua 
prática e, principalmente, para rever o planejamento e promover adequações pertinentes ao contexto 
de cada aula. 
Para os estudantes, a autoavaliação deve promover um momento de reflexão diante da 
aprendizagem, de forma natural e espontânea. Ou seja, autoavaliar-se deve ser uma tarefa constante 
e integrada a outras já estabelecidas na dinâmica escolar, como a leitura, o registro ou as avaliações 
do fim do bimestre. Para isso, o professor pode indicar algumas atividades: 
• Descrever, por escrito ou oralmente, os procedimentos e pensamentos lógicos que 
permitiram a realização de uma tarefa. 
• Registrar, ao final de uma atividade, as dificuldades encontradas para sua realização e 
exercícios ou questões que foram mais difíceis de responder. Da mesma forma, indicar as 
facilidades encontradas. 
• Comparar o registro das dificuldades com o das facilidades para reconhecer o que pode 
favorecer sua forma de estudar e aprender e, ao mesmo tempo, o que requer mais 
dedicação e esforço. 
• Registrar, utilizando a linguagem com que mais se identifica, incluindo as digitais, o que foi 
aprendido ao longo do bimestre e o que ainda não compreendeu ou sobre o que tem 
dúvidas. Esse registro é fundamental para auxiliar o professor no encaminhamento de 
atividades de complementação, retomada ou aprofundamento de estudos. 
É natural que os estudantes tenham diferentes ritmos de aprendizagem e apresentem mais 
afinidade com uma ou outra estratégia de ensino. Por isso, para garantir que todos aprendam e se 
desenvolvam, é importante diversificar os tempos, espaços e meios de ensino e de avaliação. 
Ao observar o desenvolvimento de cada estudante e manter um registro dessas observações, 
o professor tem um ponto de partida para planejar e propor estratégias diferenciadas que atendam às 
necessidades individuais. Essas atividades podem ser realizadas durante as aulas, por exemplo, em 
grupos de estudantes nos quais cada um tenha uma função diferente e contribua de acordo com suas 
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Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
potencialidades e enfrentando desafios adequados a seu ritmo de desenvolvimento, focados em 
entregar um produto construído coletivamente. 
Outra possibilidade é indicar atividades individuais a serem realizadas fora do ambiente 
escolar, como uma tarefa para casa, igualmente adequadas às necessidades e às potencialidades de 
cada estudante. 
Os estudos de retomada, reforço ou aprofundamento devem ter sempre o objetivo de 
promover o avanço dos estudantes em seu processo de aprendizagem. 
Nos momentos de retomada e reforço, é possível utilizar estratégias de ensino diferentes 
daquelas já trabalhadas, que se apoiem nos instrumentos de autoavaliação e nas dificuldades dos 
estudantes como ponto de partida para indicar atividades que, gradativamente, promovam a 
superação das dificuldades iniciais e fortaleçam a aprendizagem. 
 
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Plano de desenvolvimento para o primeiro bimestre 
do sétimo ano 
 
1. Competências da Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) desenvolvidas no bimestre 
No primeiro bimestre, as principais competências gerais da Educação Básica da BNCC 
desenvolvidas foram: 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicara realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo 
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
As principais competências específicas de Ciências da Natureza da BNCC desenvolvidas foram: 
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, 
bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de 
modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e socioambientais 
e do mundo do trabalho, continuar aprendendo a colaborar para a construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva. 
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas 
tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo 
aqueles relativos ao mundo do trabalho. 
 
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2. Quadro bimestral com os objetos de conhecimento, 
as habilidades da BNCC e os capítulos da obra relacionados 
ao primeiro bimestre 
Referência no 
material didático 
Objetos de 
conhecimento 
Habilidades específicas de Ciências da Natureza da BNCC 
Capítulo 1 
Ecossistemas 
brasileiros 
Diversidade de 
ecossistemas 
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à 
paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz 
solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna 
específicas. 
Capítulo 2 
Fatores e impactos 
ambientais 
Fenômenos 
naturais e impactos 
ambientais 
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou 
mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema 
afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de 
espécies, alteração de hábitos, migração etc. 
 
Referência no 
material didático 
Objetos de 
conhecimento 
Outras habilidades 
Capítulo 1 
Ecossistemas 
brasileiros 
Diversidade de 
ecossistemas 
• Reconhecer e relacionar os conceitos referentes a fatores bióticos e 
abióticos, população, comunidade, organismo, ecossistema, biosfera e 
bioma. 
• Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas 
consequências ambientais, culturais, políticas e econômicas. 
Capítulo 2 
Fatores e impactos 
ambientais 
Fenômenos 
naturais e impactos 
ambientais 
• Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos 
ecossistemas. 
• Identificar os elementos que constituem uma cadeia alimentar e as 
relações que estabelecem entre si. 
 
3. A prática didático-pedagógica e o desenvolvimento 
de habilidades no bimestre 
O desenvolvimento das habilidades propostas para o primeiro bimestre pode ser promovido 
por meio de atividades que explorem os recursos apresentados no Livro do Estudante, com a finalidade 
de garantir a aprendizagem dos conceitos científicos e o alcance das competências específicas 
pertinentes a esta área de conhecimento. 
Leitura e interpretação de texto 
Os capítulos destinados a este bimestre trazem, em textos, imagens e atividades, várias 
relações entre os conceitos referentes ao estudo do ecossistema e o contexto regional, explorando 
aspectos da linguagem, da cultura e da economia, por exemplo. Uma forma de explorar esses textos é 
instigar os estudantes a emitir as próprias opiniões sobre eles, apoiados nas questões das atividades 
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1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
sugeridas. Ao ler os textos e responder às questões, os estudantes interpretam as informações, 
relacionando-as com os modelos e exemplos que já conhecem. 
Leitura e análise de imagens 
As imagens, muitas vezes, complementam as informações trazidas pelos textos. É possível 
explorar imagens que ilustram a diferença entre uma área com cobertura vegetal e outra desertificada 
ao solicitar aos estudantes que identifiquem essas diferenças e expliquem, com base na leitura do 
texto, na explanação do professor e em pesquisas complementares, como ocorre a desertificação e 
quais suas consequências para o ambiente. 
Atividades de pesquisa 
Para o primeiro bimestre, uma boa forma de explorar os temas de pesquisa sugeridos é 
incentivar atitudes sustentáveis de intervenção no ambiente, fundamentadas na pesquisa realizada, 
no debate de ideias e no mapeamento do contexto local, para, assim, definir o alcance e as 
possibilidades de atuação. 
O planejamento das aulas e o encaminhamento das atividades propostas no Livro do Estudante 
devem ser feitos considerando as habilidades indicadas para este bimestre. Algumas práticas podem 
contribuir para essa articulação: 
• Iniciar cada capítulo estimulando os estudantes a compartilhar seus conhecimentos a 
respeito do tema a ser estudado. Produzir um painel para registrar as respostas e 
confrontá-las ao final do estudo do capítulo. 
• Propor atividades que permitam aos estudantes identificar, nas imagens do Livro do 
Estudante, os conceitos presentes no texto. 
• No estudo dos biomas brasileiros, explorar as regionalidades climáticas, culturais, sociais, 
ambientais, econômicas e linguísticas. 
• Aprofundar uma discussão que angariou o interesse dos estudantes e/ou que tenha 
aderência ao contexto local. 
• Estimular os estudantes a propor soluções para os problemas ambientais identificados ao 
longo do bimestre. 
• Explorar aspectos da História da Ciência que complementem os assuntos abordados no 
bimestre e contribuam para o debate sobre eles. 
• Nas atividades de pesquisa, registro, sistematização e comunicação, diversificar o uso de 
recursos e gêneros textuais. 
• Utilizar, sempre que possível, atividades que promovam o exercício da escrita. 
• Exercitar o senso crítico em relação ao conhecimento técnico e científico desenvolvido ao 
longo dos anos. 
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• Selecionar materiais e recursos relevantes e apropriados ao aprofundamento dos temas 
estudados no bimestre. 
• Discutir o uso das tecnologias, incluindo as digitais, no cotidiano dos estudantes de forma 
articulada aos temas deste bimestre. 
 
4. O aprendizado dos estudantes 
Neste bimestre, algumas habilidades merecem atenção, pois estruturam a progressão do 
desenvolvimento dos estudantes ao longo do ano letivo: 
• Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros. 
• Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos ecossistemas. 
• Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas consequências 
ambientais, culturais, políticas e econômicas. 
• Para a habilidade Identificar os elementos que constituem uma cadeia alimentar e as 
relações que estabelecem entre si, por exemplo, deve-se verificar não apenas se os 
estudantes sabem identificar os consumidores, produtores e decompositores, mas 
também qual o papel de cada um deles na cadeia alimentar e como esse conjunto se 
integra no equilíbrio de um ecossistema. 
Durante o período letivo, alguns estudantes podem apresentar dificuldades em desenvolver as 
habilidades propostas. Elabore atividades que permitam identificar se essas dificuldades estão 
associadas aos objetos de conhecimento específicos, ou seja, às operações mentais envolvidas no 
desenvolvimento de determinada habilidade. Um bom diagnóstico é fundamental para o planejamento 
das intervenções necessárias. 
As intervenções podem ser de diferentes tipos, desde a criação de grupos colaborativos em 
sala de aula até o agendamento, caso possível, de horários especiais para o trabalho individual com osestudantes. A proposição de atividades de características diferentes das que são realizadas em sala de 
aula pode auxiliar no processo de recuperação dos estudantes com dificuldades, porque eles terão 
oportunidade de realizar novas experiências, mais próximas de seu estilo de aprendizagem. 
Uma proposta de autoavaliação bastante simples para o trabalho do primeiro bimestre é 
apresentada a seguir. 
 
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Eu já sei Sempre Às vezes Raramente 
Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros. 
Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos 
ecossistemas. 
 
Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas 
consequências ambientais, culturais, políticas e econômicas. 
 
Identificar os consumidores, produtores e decompositores, bem 
como o papel de cada um deles na cadeia alimentar e o modo como 
esse conjunto se integra no equilíbrio de um ecossistema. 
 
 
5. Projeto integrador do bimestre 
O trabalho com projetos integradores tem base na perspectiva da pesquisa, da investigação e 
da resolução de problemas, que fundamentam o processo investigativo, metodologia recomendada 
pela BNCC para o ensino de Ciências da Natureza. 
Esse processo de investigação se inicia com a apresentação de uma questão problematizadora 
que seja desafiadora para os estudantes. Esse desafio vai requerer curiosidade, vontade de pesquisar 
e conhecer o novo, pensamento crítico e reflexivo, criatividade, interação colaborativa, entrega de 
uma produção autoral e, principalmente, participação ativa em todo o processo. 
Para este projeto integrador, foram escolhidas habilidades de Ciências e Geografia que, juntas, 
permitem um trabalho articulado em torno da temática relacionada ao equilíbrio ambiental. O projeto 
visa contribuir para a ampliação do conhecimento estudado ao longo do bimestre, bem como dar 
sentido mais abrangente e significativo aos conceitos científicos. 
Título: Venha conhecer o meu lugar! 
Tema Equilíbrio ambiental 
Problema central 
enfrentado 
Estudo das alterações ambientais que impactam o contexto local e busca de soluções para 
problemas gerados por esse impacto. 
Produto final Mural interativo 
Justificativa 
O ambiente em que vivemos sofre mudanças físicas, biológicas, naturais e sociais, 
continuamente. Algumas dessas mudanças são provenientes de alterações naturais do ambiente, mas 
outras são provocadas pela ação do ser humano, impactando o modo de vida de todas as populações 
de um ecossistema. Ao compreender a dinâmica dos componentes físico-naturais de um bioma e sua 
relação com os fatores bióticos e abióticos presentes no ambiente, é possível identificar as 
interferências externas que impactam seu equilíbrio, reconhecer suas causas e propor soluções para 
minimizar o impacto ambiental. 
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Nesse percurso formativo, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver algumas 
competências gerais indicadas na BNCC quando trabalham coletivamente, fazem uso de tecnologias 
digitais de comunicação, pesquisam e utilizam conhecimentos acumulados historicamente, propõem 
soluções para problemas identificados no contexto em que vivem, defendem as próprias ideias, 
argumentam com o grupo, exercitam a curiosidade, são protagonistas no processo de investigação e 
pesquisa e atuam de forma ética e crítica na elaboração e execução de um projeto. 
Competências gerais desenvolvidas 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo 
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) 
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os 
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos 
outros e do planeta. 
Objetivos 
• Propiciar o estudo dos ecossistemas locais e das mudanças que sofreram ao longo dos 
anos. 
• Promover o entendimento de como o desequilíbrio ambiental pode afetar um 
ecossistema. 
• Oportunizar a criação de um mural informativo no qual sejam utilizadas informações 
acerca das características dos ecossistemas do contexto local. 
 
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Habilidades em foco 
Disciplina Objetos de conhecimento Habilidades 
Ciências Diversidade de ecossistemas 
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à 
paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz 
solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e 
fauna específicas. 
Ciências 
Fenômenos naturais e 
impactos ambientais 
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais 
ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um 
ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a 
extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc. 
Geografia Biodiversidade brasileira 
(EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no 
território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas 
Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária). 
Duração 
A duração deste projeto será de cinco semanas. Ele será finalizado com a construção de um 
mural interativo. Como o mural será montado na sala de aula e tem uma proposta interativa, poderá 
ser complementado até o final do ano letivo. 
Material necessário 
Para o desenvolvimento das etapas deste projeto, serão necessários os seguintes materiais: 
• Fontes diversificadas para pesquisa 
• Quadro-síntese da pesquisa 2 
• Quadro-síntese da pesquisa 3 
• Imagens para a construção do mural 
• Tela, cartolina ou outro tipo de papel para construir o fundo do mural 
• Tesoura com pontas arredondadas, cola, fita adesiva, caneta, tinta guache, pincel, régua, 
fita de pano, retalhos, papéis coloridos e outros materiais dessa natureza 
Perfil do professor coordenador do projeto 
Os professores que irão desenvolver este projeto devem ser mediadores da aprendizagem e 
incentivadores da curiosidade e inventividade. Durante o acompanhamento, devem fazer 
intervenções que contribuam para a aprendizagem, como corrigir erros relacionados à compreensão 
de conceitos científicos durante as etapas do projeto, e não apenas na entrega do produto final. Ao 
orientar os estudantes para a realização das pesquisas, indicar fontes confiáveis e cobrar rigor quanto 
à transcrição e à interpretação dos dados pesquisados. Como o produto final é um mural, torna-se 
fundamental garantir que as informações sejam dispostas de forma adequada à comunicação que se 
pretende, sem perder as características de interação e de linguagem próprias da adolescência. 
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DesenvolvimentoPara o desenvolvimento deste projeto, é interessante que sejam formados grupos de 4 a 5 
estudantes para executar as atividades indicadas. Cada uma das etapas do projeto pode ser realizada 
durante as aulas (indicadas em quantidade de aulas) ou fora da escola (indicadas em quantidade de 
semanas). 
Etapa 1 – Apresentação do projeto e divisão dos grupos (Duração: uma aula) 
Comece relembrando aos estudantes as características dos biomas brasileiros, para que eles 
identifiquem as características do bioma na região onde vivem: 
• Quais são os biomas brasileiros? 
• Quais são as características mais marcantes de cada um deles? 
• Quais dessas características vocês observam na região onde estamos? 
• Quais espécies de animais e de plantas estão muito presentes nesta região? 
Divida os estudantes em grupos (4 a 5 integrantes) e apresente a eles o projeto Venha 
conhecer o meu lugar!, enfatizando seu caráter contextual e desafiador. Reserve um tempo da aula 
para explicar a pesquisa a ser realizada na etapa 2. 
Etapa 2 – Pesquisa 1: habitantes típicos da região (Duração: uma semana) 
Oriente os estudantes a perguntarem a familiares, amigos, vizinhos ou outras pessoas da 
região onde vivem: Existe algum animal ou planta que é, ou já foi, muito comum nesta região? 
Peça a eles que cada um traga uma lista com essas informações para a próxima etapa. 
Etapa 3 – Escolha do tema para cada grupo e orientação da pesquisa 2 (Duração: uma aula) 
Convide os grupos a se reunir e, com base na lista de cada estudante, escolha o animal ou 
planta para ser estudado pelo grupo. Cada grupo deve escolher um ser vivo diferente. 
Esclareça que cada grupo vai pesquisar e estudar as características e hábitos do organismo 
escolhido por eles. Elabore com a turma questões que podem auxiliar na pesquisa, tais como: 
• Onde o organismo vive? 
• De que forma se alimenta? 
• É nativo da região? Se não, de onde veio? 
• Quais são as condições ambientais necessárias para esse organismo viver? 
Marque a data de entrega da pesquisa e solicite aos estudantes que tragam para a aula todas 
as anotações a respeito das características dos organismos que foram estudados por eles. 
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Etapa 4 – Relação entre o indivíduo estudado e o ecossistema a qual pertence (Duração: uma aula) 
Entregue para cada grupo o quadro abaixo, previamente impresso. Peça aos grupos que 
registrem as informações obtidas e complementem com as características do ecossistema local que 
justificam a existência dessa espécie na região. 
Exemplo: 
Quadro-síntese da pesquisa 2 
 
Organismo estudado: 
Características do ecossistema local que favorecem a 
existência do organismo 
Local de vida 
Alimento 
Nativo de qual região 
Condições ambientais favoráveis 
Outras questões... 
Acompanhe a atividade dos grupos, oriente e corrija, a fim de que o quadro esteja completo 
no fim da aula. Se houver necessidade de pesquisa complementar, oriente para que seja feita em casa 
e entregue antes da próxima etapa. 
Etapa 5 – Pesquisa 3: estudo das alterações do ecossistema e das possíveis causas (Duração: uma 
semana) 
Oriente os estudantes a pesquisar, na internet, se as características do ecossistema local vêm 
sofrendo mudanças ao longo do tempo e o que está causando tais mudanças. Se for identificado que 
não está ocorrendo nenhuma alteração, solicite que analisem as atitudes que têm contribuído para a 
manutenção do ambiente. 
Marque a data de entrega da pesquisa e peça que tragam os registros e as anotações para a 
próxima etapa. Não esqueça de solicitar que anotem a fonte da pesquisa. 
 
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Etapa 6 – Sistematização das informações obtidas na pesquisa 3 (Duração: uma aula) 
Entregue para cada grupo o quadro abaixo, previamente impresso. Os grupos devem registrar, 
no quadro, as informações obtidas e complementar com sugestões para minimizar os impactos 
observados. 
Exemplo: 
Quadro-síntese da pesquisa 3 
 
1. Mudanças ambientais observadas no ecossistema. 
 
 
 
2. Causa das alterações que estão impactando o ecossistema. 
 
 
 
3. Possíveis ações para ajudar a minimizar o impacto ambiental nesta região. 
 
 
 
4. Como o animal ou a planta que seu grupo está estudando pode ser beneficiado pelas 
ações que vocês propuseram? 
 
 
 
Para completar a terceira parte do quadro, estimule os estudantes a escolher ações pontuais, 
que sejam mais próximas do cotidiano deles. Acompanhe o desenvolvimento da atividade, propondo 
caminhos e corrigindo erros, a fim de completar o quadro ao final da aula. 
Obs.: reserve um tempo da aula para explicar a tarefa a ser realizada na etapa 7. 
Etapa 7 – Coleta de material para o mural (Duração: uma semana) 
Explique aos estudantes que todo o material pesquisado deverá ser sistematizado em um 
mural interativo. O nome do mural pode ser escolhido com a turma, no dia da montagem. 
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Solicite aos estudantes que reúnam imagens para a montagem do mural. As imagens devem 
ilustrar as informações obtidas ao longo da pesquisa, como: 
• organismo estudado pelo grupo; 
• características dos ecossistemas; 
• impactos ambientais sofridos; 
• causas e consequências dos impactos ambientais; 
• medidas protetivas que podem ser adotadas. 
Traga também algumas imagens para compor o mural com os estudantes, explicando a eles 
que essas imagens refletem seu entendimento a respeito do tema. Além das imagens, o mural também 
pode conter palavras e frases. Os itens que vão compor o mural podem ser combinados com a turma. 
Etapa 8 – Montagem do mural interativo (Duração: uma aula) 
Escolha com a turma um local, na sala de aula, para montar o mural. Um espaço grande é o 
ideal para abrigar todas as informações. Outra opção é fazer pequenos murais em espaços menores 
da sala, cada um com as informações de um grupo. 
O objeto de estudo de cada grupo pode atuar como uma espécie de símbolo ou ponto focal de 
articulação com as informações acerca das características do ecossistema, dos impactos ambientais 
sofridos, suas causas e consequências e das medidas protetivas. 
Explique a eles que o mural interativo é um espaço de troca de informações. Os grupos podem 
se ajudar na montagem e na comunicação da pesquisa que foi realizada, colaborando mutuamente na 
produção do mural. Outros atores também podem contribuir, como professores, gestores e 
funcionários da escola, estudantes e professores de outras turmas e de outros períodos, e até 
familiares e comunidade, em oportunidades como a reunião de pais. 
Ao final da montagem, organize um debate a respeito das ideias apresentadas pelos vários 
grupos da classe, com a turma ou com estudantes de outras turmas que também tenham elaborado o 
projeto. 
Proposta de avaliação das aprendizagens 
Para acompanhar o desenvolvimento do projeto e avaliar a aprendizagem dos estudantes, 
indicamos alguns caminhos: 
 
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Estratégia Instrumento 
Verificar se os conceitos relacionados ao ecossistema, aos 
animais e às plantas da região, ao equilíbrio ambiental e a 
outros aspectos presentes na pesquisa estão corretamente 
descritos e apresentados no mural. 
Quadro-síntese das pesquisas 2 e 3 
Mural interativo 
Observar o envolvimento dos estudantes nas etapas do projeto. Observação das atividades dos estudantes 
Verificar se a linguagem utilizada no mural está adequada para 
comunicar as informações pesquisadas. 
Mural interativo 
Solicitar que cada estudante relate, por escrito, como foi sua 
participação nas etapas do projeto, indicando facilidades, 
dificuldades, etapas com as quais se identificou, de quais 
tarefas participoumais, em quais momentos exerceu liderança 
no grupo e, por fim, sua avaliação a respeito do mural 
produzido. 
Relatório escrito (autoavaliação) 
Para saber mais – aprofundamento para o professor 
CARDOSO, F. de C. I.; CARDOSO, J. C. O problema do lixo e algumas perspectivas para 
redução de impactos. Cienc. Cult., São Paulo, v. 68, n. 4, p. 25-29, dez. 2016. Disponível 
em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-
67252016000400010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: set. 2018. 
CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências por investigação: condições para 
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
HOTSPOTS. As regiões biologicamente mais ricas e ameaçadas do planeta. Disponível 
em: 
<http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots.
pdf>. Acesso em: set. 2018. 
NOVAESCOLA. Discuta a importância da biodiversidade. Nova Escola, São Paulo, 2 set. 
2017. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a-
importancia-da-biodiversidade>. Acesso em: set. 2018. 
 
6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para 
apresentar aos estudantes 
AMARAL, R.; GUTJAHR, M. R. Desastres naturais. São Paulo: IG/SMA, 2011. Disponível 
em: <www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/06/desastres-naturais/>. 
Acesso em: 9 set. 2018. 
27
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252016000400010&lng=pt&nrm=iso
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252016000400010&lng=pt&nrm=iso
http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots.pdf
http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots.pdf
https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a-importancia-da-biodiversidade
https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a-importancia-da-biodiversidade
http://www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/06/desastres-naturais/
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Plano de desenvolvimento 
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Base Nacional Comum Curricular – BNCC: 
Educação Infantil e Ensino Fundamental. Versão Homologada. 2017. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 11 set. 2018. 
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São 
Paulo: Cortez, 2008. 
GUIMARÃES, M. Florestas são a vegetação mais vulnerável às mudanças climáticas. 
Pesquisa FAPESP, São Paulo, Ed. Online, 13:58, 11 abr. 2018. Disponível em: 
<http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/11/florestas-sao-a-vegetacao-mais-
vulneravel-as-mudancas-climaticas/>. Acesso em: 13 set. 2018. 
HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 
2010. 
INVIVO. Disponível em: <www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home>. 
Acesso em: 13 set. 2018. 
JACOBI, P. R. et.al. Temas atuais em mudanças climáticas: para os ensinos 
fundamental e médio. São Paulo: IEE/USP, 2015. Disponível em: 
<www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS
_CLIMATICAS_on-line.pdf>. Acesso em: 9 set. 2018. 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Biodiversidade. São Paulo: SMA, 2010. 
Disponível em: <www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/10/biodiversidade/>. 
Acesso em: 9 set. 2018. 
TRIVELATO, S. F.; SILVA, R. L. F. Ensino de Ciências. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
 
28
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/11/florestas-sao-a-vegetacao-mais-vulneravel-as-mudancas-climaticas/
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http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
http://www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS_CLIMATICAS_on-line.pdf
http://www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS_CLIMATICAS_on-line.pdf
http://www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/10/biodiversidade/
 
 
Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 1 
Meu bioma brasileiro 
Duração: 3 aulas 
Referência do Livro do Estudante: Unidade 1, Capítulo 1 
 
Relevância para a aprendizagem 
Nesta sequência didática o objetivo é levar os estudantes a compreender as características 
ambientais do bioma brasileiro da região onde a escola está inserida e compará-las com dados 
ambientais locais. Desse modo, por meio das atividades propostas, os estudantes vão conhecer, 
primeiramente, as espécies da fauna e da flora do bioma brasileiro em que vivem, além de fatores 
ambientais como temperatura e pluviosidade. Em seguida, os estudantes terão a oportunidade de 
observar o meio ambiente ao seu redor, coletar dados e compará-los com os do bioma, o que lhes 
permitirá refletir sobre as especificidades de cada ambiente. Dessa forma, os estudantes poderão 
estabelecer uma relação com esse ambiente, que proporcionará o aumento da consciência ambiental 
e, potencialmente, a maior conservação do meio ambiente natural da localidade onde vivem. 
 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender as características ambientais do bioma da região onde a escola está inserida. 
• Coleta de dados do bioma local. 
• Comparação dos dados coletados com os de outros biomas brasileiros. 
 
Competências gerais e específicas (BNCC) 
Competências 
Gerais 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 1 
Específicas 
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da 
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação 
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, 
tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos 
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também 
as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer 
perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das Ciências da Natureza. 
 
Objeto de conhecimento e habilidades (BNCC) 
Objeto de conhecimento Habilidade 
Diversidade de ecossistemas 
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à 
quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura 
etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. 
 
Desenvolvimento 
Aula 1 – Localizando o seu bioma escolar 
Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). 
Local: sala de aula ou de informática. 
Organização dos estudantes: no início da aula os estudantes estarão dispostos individualmente em suas carteiras e, 
depois, serão organizados em grupos com quatro integrantes. 
Recursos e/ou material necessário: mapa do Brasil (digital ou impresso), mapa de biomas brasileiros (digital ou 
impresso), livros, revistas e jornais com informações a respeito de bioma, lápis e folha de papel. Se possível, 
computadores ou tablets com acesso à internet. 
Atividade 1: Trabalhando com mapas (10 minutos)Inicie a aula apresentando aos estudantes um mapa político do Brasil. Esse mapa pode estar disposto 
em um cartaz, em livro, atlas ou até mesmo em formato digital, como o disponível em: 
<ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/po
litico/brasil_grandes_regioes.pdf> (acesso em: out. 2018). Solicite aos estudantes que localizem no mapa o 
estado onde está localizado o município em que moram. Em seguida, solicite que localizem o município em 
um mapa do estado, como os disponíveis em: <https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas-
estaduais.html> (acesso em: ou. 2018). Explique que através da análise dos meridianos (linhas verticais) e dos 
paralelos (linhas horizontais) do mapa, onde há números que indicam a longitude e a latitude, 
respectivamente, é possível obter-se as coordenadas geográficas de qualquer localidade na Terra. Nesta 
atividade, o objetivo é encontrar as coordenadas do município onde se encontra a escola. Identificadas as 
coordenadas geográficas do município, localize, com a participação dos estudantes, no mapa de biomas 
brasileiros, disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br 
/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm> (acesso em: out. 2018), o bioma brasileiro da 
região onde a escola está inserida. 
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ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/politico/brasil_grandes_regioes.pdf
ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/politico/brasil_grandes_regioes.pdf
https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas-estaduais.html
https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas-estaduais.html
 
 
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Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 1 
Atividade 2: Pesquisa a respeito do bioma (35 minutos) 
No segundo momento da aula, organize a turma em grupos com quatro integrantes e 
proponha que busquem informações a respeito do bioma da região onde vivem. Ao separar os grupos, 
defina entre eles os tipos de dados que devem pesquisar: fauna e suas características, flora e suas 
características, regime de chuvas, clima e tipo de solo, e peça que registrem os dados pesquisados em 
uma folha para consultas posteriores. 
Caso seja possível, utilize a sala de informática para o desenvolvimento dessa atividade, ou 
disponibilize alguns livros, revistas, jornais e pesquisa prévia impressa como referências para consulta 
dos estudantes. 
Os grupos responsáveis pelas informações sobre pluviosidade e temperatura do bioma devem 
pesquisar também os dados específicos do município em que vivem, por meio dos dados 
climatológicos encontrados nos meios de comunicação (internet ou jornais). 
Ao final da aula, recolha os registros sobre os resultados da pesquisa de cada grupo. 
 
Aula 2 – Explorando o meio em que vivo 
Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). 
Local: área externa entorno da escola. 
Organização dos estudantes: em grupos com quatro ou cinco integrantes. 
Recursos e/ou material necessário: papel, caneta, dados climatológicos locais (temperatura e pluviosidade). 
Inicie a aula organizando os estudantes para uma atividade na área externa da escola, para 
verificação dos itens pesquisados na aula anterior e/ou ampliação da coleta de informações sobre o 
bioma da localidade. Oriente os estudantes a trabalhar com os mesmos grupos da aula anterior, e 
solicite a eles a coleta de novas informações sobre a fauna, a flora, o regime de chuvas, a temperatura 
e o tipo de solo da região do entorno da escola. 
Para essa coleta de informações, peça aos estudantes que anotem e desenhem o que estão 
observando, e, se possível, que fotografem. Para auxiliar os estudantes, promova alguns 
questionamentos, como: “Quais foram os animais encontrados? E as plantas?”. Os grupos responsáveis 
por dados de pluviosidade e temperatura podem ajudar os outros grupos no levantamento de questões 
e na observação. Essa participação deve constar nas anotações dos outros grupos. 
Ao final da aula, recolha os registros sobre as descobertas pesquisadas pelos grupos. 
 
Aula 3 – Compartilhando saberes 
Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). 
Local: sala de aula. 
Organização dos estudantes: sentados em suas carteiras em semicírculo. 
Recursos e/ou material necessário: quadro de giz, giz, caneta e caderno. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 1 
Inicie explicando aos estudantes que a aula será de troca de experiências. Como cada grupo 
pesquisou um tema diferente nas aulas anteriores, eles deverão relatar aos colegas o que descobriram 
a respeito do bioma em que vivem. 
Para iniciar a discussão, escolha algum grupo que se envolveu de forma entusiasmada nas 
aulas anteriores e promova algumas perguntas, como: “Qual informação vocês acharam mais 
interessante?”; “Por que isso chamou a atenção do grupo?”; “Houve alguma diferença entre as 
informações que foram coletadas na primeira aula (pesquisa) e na segunda aula (investigação)? Se sim, 
vocês poderiam sugerir alguma explicação para essa diferença?”. 
Na discussão, instigue os estudantes a comparar os dados coletados na primeira pesquisa e, 
depois, os dados coletados no entorno da escola. Provavelmente, os dados serão diferentes por se 
tratarem de dados gerais (do bioma) e os da localidade da escola. 
Enquanto há essa troca entre os estudantes, registre no quadro de giz as informações relatadas 
para sistematizar o conteúdo. Para isso, divida o quadro de giz em partes para que cada uma delas 
represente um tema. Redija de forma sucinta a fala dos estudantes. Por exemplo, caso informem que, 
de acordo com a pesquisa, a Caatinga tem clima semiárido e a temperatura média é 27 °C, escreva no 
espaço reservado para temperatura as informações "27 °C, clima semiárido". 
Ao final das exposições dos estudantes, explique que fatores como a interferência do ser 
humano no meio ambiente e a presença de cidades podem afetar os componentes ambientais. Solicite 
que os estudantes anotem essas informações em seus cadernos como forma de registro dos conceitos 
apreendidos. 
 
Aferição do objetivo de aprendizagem 
A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades propostas 
nesta sequência didática e deve considerar o desenvolvimento individual de cada um dos estudantes. 
Em um primeiro momento, espera-se que os estudantes localizem, utilizando mapas, o 
município onde moram e identifiquem o bioma dessa localidade. Em um segundo momento, é 
esperado que os estudantes descubram as características do bioma identificado, ao realizarem a 
atividade da aula 1. Na aula 2, os estudantes devem coletar dados a respeito do meio ambiente em 
que vivem. Ao final, os estudantes devem trocar informações relativas às descobertas feitas e 
comparar os dados coletados na localidade na qual vivem com os dados das características típicas do 
bioma, inferindo o motivo da diferença entre esses dados. 
Com relação às competências relativas ao trabalho coletivo, observe se os estudantes se 
mostraram comprometidos ao desempenhar as atividades, se ouviram opiniões distintas, se se 
posicionaram respeitosamente e se chegaram a acordos ao se envolver em conflitos. 
Como sugestão, após a aplicação desta sequência didática, os estudantes podem escrever um 
texto reflexivo a respeito do quanto aprenderam em relação à interferência do ser humano no 
ambiente em que vivem, ou seja, como o ser humano pode interferir em fatores como tipo de solo, 
pluviosidade, temperatura, etc. 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 1 
Questões para auxiliar na aferição 
1. Descreva as características típicas do bioma da localidade em que você vive. 
2. Um bioma apresenta componentes típicos de flora e fauna, e características particulares de 
pluviosidade e temperatura. Ao observarmosesses mesmos fatores em determinada localidade 
desse bioma, muitas vezes, os dados não são os mesmos. Explique. 
 
Gabarito das questões 
1. A resposta deve variar dependendo da localidade em que os estudantes vivem. Por exemplo, se 
os estudantes vivem em região de Caatinga, na resposta espera-se encontrar: a vegetação tem 
como característica marcante arbustos com galhos retorcidos e raízes profundas que, comumente 
perdem suas folhas durante grande parte do ano (seca), clima semiárido, solo de baixa fertilidade 
e pedregosos. 
2. O estudante provavelmente explicará que a influência da atividade realizada pelo ser humano no 
meio ambiente pode interferir nos fatores levantados. Além disso, as coletas de dados realizadas 
pelos estudantes possivelmente apresentarão diferenças, uma vez que as observações podem ter 
ocorrido em diferentes locais, como próximo de um rio (ambiente em que o solo costuma ser mais 
úmido e rico em nutrientes), no interior de mata fechada (onde a umidade do ar é maior), em uma 
clareira (com incidência direta de luz solar e, consequentemente, temperatura mais elevada). 
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Material Digital do Professor 
Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 2 
Aquecimento global e impactos ambientais 
Duração: 3 aulas 
Referência do Livro do Estudante: Unidade 1, Capítulo 2 
 
Relevância para a aprendizagem 
Esta sequência didática aborda algumas causas e consequências do aquecimento global. Por 
meio das atividades propostas, espera-se que os estudantes sejam capazes de compreender que 
alguns gases, como o gás carbônico (CO2), ocorrem de forma natural na atmosfera e são importantes 
para os seres vivos, mas que, em concentrações elevadas, tornam-se poluentes, intensificam o efeito 
estufa e afetam o equilíbrio ambiental, interferindo de diferentes maneiras sobre os seres vivos. Além 
disso, objetiva-se incentivar os estudantes, por meio de debates, a adquirir conhecimentos que os 
capacitem a avaliar impactos provocados por atividades humanas no ambiente, reconhecendo as 
responsabilidades individuais e coletivas na tomada de medidas que minimizem esses efeitos. 
Inicialmente serão avaliados os conhecimentos prévios dos estudantes acerca das consequências 
do aumento na concentração do CO2 atmosférico e eles serão instigados a analisar gráfico e vídeos 
relacionados ao tema. Em seguida, eles serão requeridos a pesquisar e selecionar informações: primeiro a 
respeito da influência do aquecimento global sobre os ecossistemas e os seres vivos; depois, acerca das 
responsabilidades individuais e coletivas quanto à emissão desse gás, visando à preservação ambiental. Por 
fim, eles deverão elaborar uma peça jornalística resumida que contenha informações gerais relacionadas 
ao aquecimento global, um exemplo de efeito negativo desse fenômeno sobre os seres vivos e ações que 
podem ser tomadas para minimizá-lo. Essa reportagem poderá ser compartilhada com a comunidade 
escolar, representando uma oportunidade para o exercício da cidadania. 
 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender os efeitos negativos do aumento da emissão de CO2 no equilíbrio ambiental 
(impactos ambientais). 
• Relacionar o aquecimento global com ações antrópicas que emitem CO2 na atmosfera. 
• Compreender a dinâmica dos ecossistemas e como podem ser impactados em decorrência 
de certos fenômenos, como o aquecimento global. 
• Conhecer iniciativas que minimizem os impactos ambientais causados pelo aquecimento 
global. 
• Compartilhar os conhecimentos adquiridos com a comunidade. 
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Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 2 
Competências gerais e específicas (BNCC) 
Competências 
Gerais 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para 
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
Específicas 
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da 
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação 
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, 
tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos 
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também 
as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer 
perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das Ciências da Natureza. 
 
Objetos de conhecimento e habilidades (BNCC) 
Objetos de conhecimento Habilidades 
Fenômenos naturais e impactos 
ambientais 
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou 
mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema 
afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, 
alteração de hábitos, migração, etc. 
 
Desenvolvimento 
Aula 1 – A História e o gás carbônico 
Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). 
Local: sala de aula ou sala multimídia com quadro de giz. 
Organização dos estudantes: sentados em suas carteiras, em um semicírculo, de frente para o quadro de giz. 
Recursos e/ou material necessário: quadro de giz, giz, gráfico impresso, caderno, caneta, computadores com acesso à 
internet. Se possível, equipamento de projeção de slides para apresentação do gráfico de estudo e dos vídeos. 
Atividade 1: Relacionando o CO2 com o aquecimento global (25 minutos) 
Inicie a aula mostrando aos estudantes o gráfico (impresso ou projetado) da concentração de CO2 
atmosférico ao longo do tempo, que está disponível em 
<https://climate.nasa.gov/climate_resources/24/graphic-the-relentless-rise-of-carbon-dioxide/> (acesso 
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Ciências – 7º ano 
1º bimestre – Sequência didática 2 
em: out. 2018), e incentive-os a interpretar as informações contempladas. Eles devem ser capazes de 
perceber que a concentração aumentou e diminuiu várias vezes ao longo dos séculos, mas que se 
manteve sempre abaixo de 300 partes por milhão até 1950, quando passou a apenas aumentar, 
chegando ao nível atual de 400 partes por milhão. 
Se possível, exiba também o vídeo disponível em: <https://svs.gsfc.nasa.gov/cgi-
bin/details.cgi?aid=11719> (acesso em: set. 2018), que simula o comportamento do CO2 na atmosfera 
terrestre entre janeiro e dezembro de 2006, sendo possível verificar que, durante a primavera e o 
verão daquele ano no hemisfério norte, ocorreu grande absorção de CO2 pela fotossíntese, relacionada 
com o crescimento de árvores e outras plantas, ao passo que, no hemisfério sul, se observou o 
lançamento de CO2 na atmosfera e seu deslocamento para outras partes do planeta, em decorrência 
de incêndios na África, na América do Sul e na Austrália. Também pode ser comprovado que as maiores 
concentrações de CO2, indicadas pelas cores vermelho-alaranjadas, se encontram sobre países 
localizados acima da linha do equador, como EUA, China e vários países europeus, que são os que mais 
emitem CO2 atualmente. Caso não seja possível exibir o vídeo, pode-se preparar um cartaz ilustrativo 
com imagens obtidas dele. 
Dê sequência à atividade perguntando se os estudantes conhecem alguma consequência do 
aumento do CO2 na atmosfera da Terra e

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