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Material Digital do Professor Bem-vindo INOVAR Ciências da Natureza – 7º ano Ensino Fundamental – Anos Finais Componente curricular: Ciências Manual do Professor Sônia Lopes Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) Doutora em Ciências pelo Instituto de Biociências da USP Professora aposentada do Instituto de Biociências da USP Autora de livros didáticos Jorge Audino Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP Mestre em Ciências pelo Instituto de Biociências da USP Autor de livros didáticos 1ª edição – São Paulo, 2018 2 Material Digital do Professor Bem-vindo Licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC 3.0BR) Material digital desenvolvido pela Saraiva Educação como parte integrante do Manual do Professor do livro INOVAR Ciências da Natureza – 7º ano. São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitido fazer o download ou a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior. Direção geral: Guilherme Luz Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas Gestão de projeto editorial: Mirian Senra Organização: Laís Tubertini Gestão de área: Isabel Rebelo Roque Coordenação: Fabíola Bovo Mendonça Edição: Ana Carolina Suzuki Dias Cintra, Eric Kataoka, Laura de Paula e Marcela Muniz Gontijo Responsável editorial: Bianka de Andrade Silva e Fernanda Barbosa Moraes (avaliações), Heloísa Pimentel, Cristiane Buranello de Lima, Michelle Yara Urcci Gonçalves, Mirella Abrahão Crevelaro e Erika Reyes Molina (sequências didáticas), Daniela Viegas, Gabriela Degen e Diogo Oliveira (audiovisuais) Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga Planejamento e controle de produção: Paula Godo, Roseli Said e Amanda Nogueira Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Emilia Yamada, Arali Gomes, Claudia Virgilio e Heloísa Schiavo Arte: Antonio Cesar Decarli, Daniela Amaral, Erik Yukio Taketa, Gláucia Correa Koller, Guilherme Filho, Gustavo Vanini, Marisa Inoue Fugyama e Tatiane Porusselli Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.) e Roberta Freire Lacerda Santos (pesquisa iconográfica) Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), Flavia Zambon (licenciamento de audiovisuais), Liliane Rodrigues (licenciamento de textos), Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistas adm.) Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Ilustrações: Avits Estúdio Gráfico e Ilustra Cartoon Cartografia: Alexandre Bueno, Eric Fuzii, Mouses Sagiorato e Robson Rosendo da Rocha Saraiva Educação S.A. Avenida das Nações Unidas, 7221 – 1º andar, Setor A – Espaço 2 – Pinheiros – SP CEP 05425-902 | SAC 0800 011 7875 | www.editorasaraiva.com.br 3 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano Apresentação O livro impresso do Manual do Professor apresenta a estrutura da coleção, os pressupostos teórico-metodológicos que nortearam a elaboração do conteúdo e a reunião, página a página, das orientações sobre as atividades a serem trabalhadas no Livro do Estudante. O Material Digital do Professor complementa o impresso, visando a organizar e enriquecer o trabalho do docente, contribuindo para sua contínua atualização e oferecendo subsídios para o planejamento e o desenvolvimento das aulas. O Material Digital do Professor é composto de: • Planos de desenvolvimento. • Sequências didáticas. • Proposta de acompanhamento da aprendizagem. • Material audiovisual. Planos de desenvolvimento O objetivo dos planos de desenvolvimento é explicitar os objetos de conhecimento e habilidades a serem trabalhados nos bimestres, bem como sua disposição no Livro do Estudante. Nele são sugeridas práticas de sala de aula que contribuam com o desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica e específicas de Ciências da Natureza da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os planos de desenvolvimento abordam os seguintes tópicos: • Indicação dos objetos de conhecimento, e respectivas habilidades da BNCC, específicos do plano de desenvolvimento. • Sugestão de atividades recorrentes na sala de aula, que favoreçam o desenvolvimento das habilidades propostas para o bimestre. • Relação entre a prática didático-pedagógica e as habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes. • Orientação sobre a gestão da sala de aula diante das habilidades a serem trabalhadas no período. • Orientação sobre o acompanhamento constante das aprendizagens dos estudantes e as abordagens diferenciadas aos estudantes que necessitem de maior investimento para alcançar as aprendizagens esperadas, para que todos tenham condições de avançar em suas aprendizagens. • Outras orientações adicionais, quando necessário, sobre o trabalho no bimestre. • Informação sobre quais habilidades são essenciais para que os estudantes possam dar continuidade aos estudos. 4 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano Apresentação • Sugestão de fontes de pesquisa voltadas para o uso em sala de aula ou para apresentar aos estudantes. • Proposta de projeto integrador para o bimestre. Cada plano de desenvolvimento está disponível no menu correspondente ao bimestre, por exemplo, 1º bimestre, no tópico Plano de desenvolvimento. Sequências didáticas De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra conforme os planos de desenvolvimento, foram sugeridas três sequências didáticas por bimestre que abordam, de forma seletiva, objetos de conhecimento e habilidades previstos para o período, além de competências gerais da Educação Básica e específicas de Ciências da Natureza (BNCC). Cada sequência didática foi elaborada de acordo com a seguinte estrutura: • Definição de objetivos de aprendizagem que explicitam as competências gerais e específicas, os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC a serem desenvolvidos. • Planejamento aula a aula que aborde a organização dos estudantes, do espaço, dos recursos necessários e do tempo por atividade proposta. • Oferecimento de atividades complementares às presentes no Livro do Estudante. • Sugestão de diferentes maneiras de acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, com a apresentação de questões que o auxiliem na avaliação do desenvolvimento das habilidades relacionadas nas sequências didáticas. Cada sequência didática está disponível no menu correspondente ao bimestre, por exemplo, 1º bimestre, no tópico Sequência didática. Proposta de acompanhamento da aprendizagem De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra conforme os planos de desenvolvimento, foi sugerida uma avaliação para cada bimestre composta de dez questões abertas e de múltipla escolha, que deverão ser respondidas individualmente pelos estudantes. O gabarito que acompanha cada avaliação apresenta: • o(s) objeto(s) de conhecimento e as habilidades específicas de Ciências da Natureza (BNCC) avaliados; • o tipo de cada questão: aberta ou múltipla escolha; 5 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano Apresentação • o capítulo ao qual se refere cada questão; • grade de correção nas questões abertas ou justificativas para as alternativas das questões de múltipla escolha; • orientações sobre como interpretar as respostas e reorientar o planejamento com base nos resultados. Para auxiliar o monitoramento das aprendizagens dos estudantes, são fornecidas fichas de acompanhamento das aprendizagens. Essas fichas devem ser preenchidas a cada bimestre e podem ser usadas como subsídioem reuniões de conselhos de classe e atendimento aos pais ou responsáveis sobre o desenvolvimento de habilidades e competências de cada estudante no período. A avaliação, o gabarito e a ficha de acompanhamento das aprendizagens de cada bimestre estão disponíveis no menu correspondente ao bimestre, por exemplo, 1º bimestre, respectivamente nos tópicos Avaliação sugerida, Gabarito da avaliação e Ficha de acompanhamento das aprendizagens. Material audiovisual O material digital audiovisual é direcionado aos estudantes e tem por objetivo favorecer sua compreensão sobre relações, processos, conceitos e princípios, bem como permitir a visualização de situações e experiências da realidade, podendo ainda servir como ferramenta para o aprofundamento de conceitos, a síntese de conteúdos e o estabelecimento de relações com o contexto cultural do estudante. Ele serve como ferramenta de auxílio ao professor, de forma alinhada e complementar ao conteúdo do livro impresso. Para favorecer o uso de cada audiovisual, são apresentados os seguintes elementos: • Indicação da referência no Livro do Estudante e do bimestre sugeridos para uso. • Categoria (áudio, vídeo ou videoaula). • Unidade temática, objeto de conhecimento e habilidades específicas de Ciências da Natureza (BNCC) relacionados. • Orientações didáticas, com os objetivos de aprendizagem e sugestão de abordagem em sala de aula (antes, durante e após a exibição do audiovisual). • Sugestão de atividade complementar. O material audiovisual e as respectivas orientações de uso estão disponíveis no menu Outros recursos educacionais, no tópico Audiovisuais e orientações de uso. 6 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento O plano de desenvolvimento tem como objetivo facilitar o planejamento e a organização do seu trabalho em cada bimestre, sugerindo práticas de sala de aula, além das três sequências didáticas, do material digital audiovisual e da proposta de acompanhamento da aprendizagem. Pretende-se, com isso, contribuir para a implementação do livro na escola, de forma coerente com as metodologias e com os pressupostos teóricos adotados pela presente obra. Neste primeiro plano de desenvolvimento, serão abordados os aspectos gerais da gestão da sala de aula e as orientações a respeito das atividades didático-pedagógicas como um todo, considerando a proposta da presente obra, as sequências didáticas na organização bimestral e o material digital audiovisual. Algumas propostas de acompanhamento de aprendizagem dos estudantes também serão abordadas. Considerando que os aspectos elencados permeiam toda a obra e não são específicos de determinado bimestre, o plano está organizado de forma a evitar repetições desnecessárias de temas. Depois disso, apresentamos os tópicos que se referem mais especificamente ao bimestre. Esses tópicos vão se repetir nos demais planos de desenvolvimento dos bimestres seguintes. São eles: 1. Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) desenvolvidas. 2. Quadro com os objetos de conhecimento, as habilidades da BNCC e os capítulos da obra relacionados ao bimestre em questão. 3. A prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades. 4. A aprendizagem dos estudantes. 5. Projeto integrador. 6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentar aos estudantes. 7 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Temas gerais pertinentes ao sétimo ano 1. Gestão da sala de aula O processo de ensino e aprendizagem requer, em grande medida, a participação ativa dos estudantes. Essa participação é potencializada quando os tempos e os espaços de aprendizagem são otimizados pela atuação do professor, por meio da gestão de sala de aula com base na mediação. É fundamental, no processo de mediação, que o professor estimule os estudantes a participar de todas as atividades, acolhendo essa participação e corrigindo seus erros. Um ambiente acolhedor à participação e à colaboração é promovido, por exemplo, quando as contribuições dos estudantes são recebidas e eventualmente corrigidas. O momento da correção deve ser encaminhado de forma a evitar constrangimentos e a promover a confiança em aprender sempre. Alguns aspectos da gestão de sala de aula são destacados a seguir, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento das habilidades propostas para este bimestre. Gestão do tempo O tempo destinado às atividades propostas deve ser considerado de acordo com as características de cada turma. Algumas etapas podem contribuir para esse processo: • Planejar o tempo destinado a cada atividade considerando sua complexidade, a quantidade de etapas, a distribuição de tarefas e a necessidade de sistematização ou retomada de conteúdo. • Dividir a responsabilidade da aprendizagem com os estudantes, a fim de que eles se tornem corresponsáveis por sua aprendizagem. • Apresentar aos estudantes o objetivo da atividade a ser desenvolvida e as tarefas que eles deverão realizar. Isso pode contribuir para o desenvolvimento da autogestão e da organização. • Estar atento às diferenças entre os estudantes, como a diversidade de interesses, os ritmos de aprendizagem, a sociabilidade e a comunicação. • Registrar o desenvolvimento dessas atividades auxilia na gestão do tempo, na avaliação do trabalho docente e na reflexão sobre a prática pedagógica. É recomendável que você registre, em um caderno específico para este fim, seu planejamento semanal, o tempo determinado para cada atividade, os materiais necessários para sua realização e as perguntas que poderão ser feitas pelos estudantes. Relacione, também, o que foi proposto com o que foi concluído e faça observações que possibilitem aperfeiçoar os próximos planejamentos. 8 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Preparação antecipada de material extra e de experimentos Para realizar atividades que requerem materiais extras e/ou experimentos, é necessário dedicar um tempo ao planejamento e à organização. Nos casos em que a escola conta com materiais diversificados e laboratório de ciências, o uso desses materiais e do laboratório deve ser otimizado. Também é possível contar com parques temáticos, bibliotecas e universidades próximas a escola e que podem fornecer recursos diferenciados. Para as atividades experimentais, os materiais propostos são simples, mas devem ser providenciados com antecedência. Caso não haja materiais na escola, avalie a possibilidade de solicitá- los aos estudantes. Deve-se determinar o tempo adequado para a realização da atividade. De forma geral, é importante considerar as seguintes possibilidades no trabalho escolar: • Diversificar as estratégias e recursos de ensino, incluindo neste rol recursos tecnológicos e estratégias lúdicas e colaborativas. • Garantir situações de aprendizagem que promovam o protagonismo dos estudantes, de forma a fortalecer sua autonomia e autoconfiança. • Planejar atividades que contribuam para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como autoconhecimento, comunicação, relacionamento interpessoal, interatividade, reflexão, diálogo e outras. • Realizar o planejamento das atividades didáticas fazendo uso de métodos e materiais que valorizem o contexto dos estudantes e proporcionem experiências diferenciadas, como: notícias jornalísticas; recursos da internet; revistas de divulgação científica; visita a museus, parques e exposições; filmes; músicas; livros; feiras; mostras e clubes de ciências; olímpiadas e concursos da área de Ciências da Natureza. • Preparar antecipadamente os materiais e o espaço destinados às atividades experimentais e privilegiar os experimentos investigativos, estimulando a participação dos estudantes nesse processo. Organização do espaço da sala de aulaConstruir um ambiente propício para que os estudantes possam se expressar e debater ideias favorece a troca de experiências, o diálogo e as relações interpessoais. No cotidiano escolar, essa vivência acontece principalmente na sala de aula, mas é preciso considerar outros espaços que podem ser utilizados, como laboratório, sala multimídia, jardim, horta ou pátio da escola. Na sala de aula, a disposição das carteiras e de outros mobiliários pode, e deve, ser flexível e adaptada às diferentes atividades propostas, sempre visando à interação, à participação e ao aprendizado. Durante a realização de atividades práticas, se não houver laboratório de Ciências da Natureza na escola, organize a sala de modo que os estudantes possam observar o experimento de 9 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento demonstração realizado por você. Para a realização de experimento em grupo, organize o espaço para que os estudantes possam trabalhar neles e ocupar posições que favoreçam a troca de ideias sobre o experimento. 2. Atividades didático-pedagógicas Leitura e interpretação textual As habilidades referentes à leitura e à escrita são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes em todas as áreas do conhecimento. Especificamente na área de Ciências da Natureza, essas habilidades contribuem tanto para a compreensão dos conceitos científicos quanto para a comunicação dos conhecimentos adquiridos. Ao realizar atividades que desenvolvam a leitura e a interpretação, os estudantes são estimulados, por exemplo, a reconhecer, identificar, compreender, relacionar, comparar e avaliar informações e conceitos que, encadeados no processo de ensino e aprendizagem, vão contribuindo para sua formação e para o desenvolvimento de diferentes competências. Atividades dessa natureza podem ser realizadas com base em alguns procedimentos: • Antes da leitura de um texto, sugere-se conversar com os estudantes a respeito do assunto nele tratado, fazendo perguntas a eles e estimulando-os a compartilhar o que já conhecem sobre o tema. • Para uma leitura individual do texto, é importante organizar o ambiente de forma a favorecer a concentração. É possível indicar atividades que ajudem os estudantes a manter o foco na leitura, como anotar, no caderno, palavras e termos dos quais não se conheça o significado. • Antes de iniciar uma explicação ou discussão sobre um texto lido pelos estudantes, é fundamental garantir que eles tenham compreensão de todos os termos e palavras do texto. É importante destacar que conhecer o significado de palavras e termos linguísticos contribui para o entendimento dos conceitos científicos. • Nem sempre os estudantes conseguem compreender um conceito somente com a leitura de um texto. Neste caso, é importante iniciar com a leitura para gerar dúvidas e perguntas e, a partir daí, utilizar outros recursos para construir o conhecimento a respeito dos conceitos. • A leitura de um texto também pode ser feita de forma coletiva e compartilhada. Nessa modalidade, a leitura é feita em voz alta por vários estudantes, alternadamente, e o professor pode participar da leitura ou estimular a participação da turma. Nesse tipo de leitura, é possível realizar pausas para esclarecer dúvidas e/ou compartilhar informações, com a finalidade de promover melhor compreensão do texto. • A compreensão e a interpretação do texto são favorecidas quando aspectos do contexto dos estudantes são considerados nos momentos de discussão e explicação. O emprego de 10 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento exemplos contextuais contribui para aproximar um novo conceito do conhecimento que os estudantes já possuem. Isso permite que esse novo conceito seja compreendido e assimilado no processo de aprendizagem. Leitura e análise de imagens As imagens são uma fonte de informação fundamental no processo de ensino e aprendizagem, especialmente em Ciências da Natureza. Muitos aspectos, conceitos, fenômenos e fatores referentes ao conhecimento científico são explorados de forma mais detalhada e objetiva por meio de ilustrações, mapas, infográficos, fotografias, desenhos, esquemas, gráficos e outras imagens. A leitura de uma imagem pode ser realizada explorando a percepção que cada indivíduo em sua interpretação. Algumas questões podem contribuir para essa exploração: • Qual assunto essa imagem aborda? • Quais as informações que posso obter dessa imagem? • Onde ou por quem essa imagem foi gerada? Com qual finalidade? • Ao observar essa imagem, quais perguntas me vêm à mente? • Como essa imagem se relaciona ao assunto/texto que estou estudando? • Existe uma legenda para essa imagem? Que informações ela contém? Após a interpretação e compreensão das informações contidas na imagem, é possível reproduzi-las utilizando outra linguagem, como um texto, um vídeo, uma animação ou uma explicação oral. Caso haja, em sala de aula, estudantes com deficiência visual, seria importante incentivar os demais estudantes a fazer a leitura oral do que estão vendo. Isso possibilita que eles participem do processo de inclusão e entendam melhor a realidade do colega com essa deficiência. Propicie a inclusão de todos de modo respeitoso e estimulante. Atividades de pesquisa As atividades de pesquisa contribuem de forma significativa para a compreensão de conceitos científicos e para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes, não só em relação aos estudos, mas também na vida pessoal e profissional. São atividades que podem ser realizadas em grupo, com a garantia de que haverá empenho individual em alguma etapa do processo. As pesquisas complementam as informações destacadas no material didático e promovem a curiosidade e o desenvolvimento da avaliação, da argumentação e dos debates. Uma das aplicações desse tipo de atividade é complementar um assunto estudado em aula. O Livro do Estudante apresenta diversas oportunidades de realização de pesquisa com essa finalidade. 11 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Outra forma de utilizar a atividade de pesquisa é investigar um problema real ou uma situação didática proposta. Em ambas as situações, o professor tem um papel fundamental na orientação dessas atividades. É importante destacar o uso de fontes confiáveis de pesquisa, a leitura crítica das informações, a contraposição de dados e de fontes e a abertura a opiniões diversas. Por fim, é necessário orientar os estudantes quanto à indicação das fontes pesquisadas, de modo a não se apropriar indevidamente das ideias de outros autores. Processo investigativo A Base Nacional Comum Curricular apresenta o processo investigativo como um elemento central na formação dos estudantes, na área de Ciências da Natureza. As propostas seguintes contemplam etapas essenciais do ensino focado na investigação. Observação de fenômenos Os procedimentos investigativos são parte inerente do ensino da área de Ciências da Natureza. Entre esses procedimentos, está a observação de fenômenos. Observar fatos e fenômenos presentes no contexto ou na sociedade em que vive, de forma geral, permite aos estudantes exercitar a curiosidade e elaborar perguntas acerca de seus interesses. O exercício da observação promove ainda a possibilidade de analisar fatos e fenômenos, elaborar hipóteses, fazer previsões, propor explicações e indicar soluções para os problemas observados. É possível propor uma atividade de observação relacionada a um projeto de investigação ou a um problema ou fenômeno que está sendo estudado em sala de aula. No último caso, a observação pode relacionar-se à investigação e à experimentação. Experimentação A experimentação é uma importante atividade para as aulas de Ciências, uma vez que promove curiosidade, organização, investigação,análise, comparação, reflexão e entendimento sobre diferentes aspectos do conhecimento científico. Na etapa de planejamento de uma atividade de experimentação, é importante considerar as diferenças entre um experimento demonstrativo e um experimento investigativo. O experimento demonstrativo implica pouco envolvimento do estudante e tem como finalidade demonstrar ou comprovar um conceito já estudado. Por outro lado, o experimento investigativo pressupõe uma participação ativa do estudante, que executa o experimento, recolhe dados, analisa e elabora uma conclusão a seu respeito. Enquanto a demonstração se limita à observação e à execução de procedimentos, a investigação promove a reflexão, o relato, a discussão e a ponderação. Essa é uma atividade que desenvolve as habilidades relacionadas à resolução de problemas, à compreensão de conceitos e à discussão de ideias. 12 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Registro, sistematização e comunicação O registro, a sistematização e a comunicação de conceitos e fenômenos aprendidos ao longo de um bimestre também fazem parte dos processos investigativos que compõem, de forma indissociável, o ensino de Ciências da Natureza. Do mesmo modo que as habilidades relacionadas à leitura e à escrita são importantes para garantir a compreensão dos conceitos científicos, elas também fundamentam a capacidade de registrar e comunicar o resultado da aprendizagem. Pensando nisso, podemos concluir que sistematizar, registrar e comunicar uma informação não são atividades isoladas, mas complementam as atividades descritas anteriormente. Entre as possibilidades de desenvolvimento dessas atividades, destacamos: • Organizar dados obtidos em um experimento com diferentes formas de registro, como relatório, gráfico, tabela, etc. • Relatar informações e conclusões por meio de linguagens oral, escrita, digital, multimodal e outras. • Registrar observações e conclusões realizadas nas aulas com linguagem escrita ou gráfica. • Registrar as respostas das atividades propostas no material didático por meio da escrita. • Elaborar sínteses dos conceitos estudados utilizando o registro das atividades realizadas nas aulas de Ciências. • Discutir e argumentar oralmente sobre conclusões e respostas de atividades. • Apresentar dados e conclusões por meio de diferentes linguagens. 3. Acompanhamento do aprendizado dos estudantes Avaliar continuamente o desenvolvimento dos estudantes implica um planejamento bimestral que contemple momentos permanentes de avaliação e acompanhamento, sempre voltados às habilidades trabalhadas em cada bimestre e considerando o papel de mediador que o professor exerce no cotidiano escolar. A mediação é fundamental também nos processos de acompanhamento e avaliação. Alguns instrumentos e estratégias de avaliação podem contribuir para esses processos: • A observação contínua do desenvolvimento de cada estudante pode ser feita durante as atividades propostas nas aulas. Uma forma simples e rápida de manter um registro dessas observações é ter, no diário de classe, um espaço destinado a anotações referentes a cada estudante da turma. • O material didático apresenta diversas propostas de atividades voltadas à sistematização, reflexão, pesquisa, investigação e ao aprofundamento. Essas atividades podem se tornar 13 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento momentos preciosos para avaliar e acompanhar o avanço das aprendizagens dos estudantes. • Os momentos de avaliação também podem ser aproveitados para fazer intervenções e correções de rumos. Conversar com os estudantes sobre suas dificuldades e potencialidades abre caminhos para corrigir conceitos, indicar estudos de aprofundamento e promover momentos de retomada de conteúdo. • A seleção de instrumentos que possibilitem avaliar se as habilidades propostas para o bimestre foram desenvolvidas integralmente ou parcialmente é outro recurso importante. Ao longo do ano letivo, deve-se acompanhar o desenvolvimento das habilidades e não somente a aprendizagem dos conceitos. Considerando que a avaliação também é um momento de escuta e compartilhamento de responsabilidades, promover momentos destinados à autoavaliação é uma estratégia importante para esse fim, tanto para professores quanto para estudantes. Os professores podem usar essa estratégia para o autoconhecimento, a reflexão sobre sua prática e, principalmente, para rever o planejamento e promover adequações pertinentes ao contexto de cada aula. Para os estudantes, a autoavaliação deve promover um momento de reflexão diante da aprendizagem, de forma natural e espontânea. Ou seja, autoavaliar-se deve ser uma tarefa constante e integrada a outras já estabelecidas na dinâmica escolar, como a leitura, o registro ou as avaliações do fim do bimestre. Para isso, o professor pode indicar algumas atividades: • Descrever, por escrito ou oralmente, os procedimentos e pensamentos lógicos que permitiram a realização de uma tarefa. • Registrar, ao final de uma atividade, as dificuldades encontradas para sua realização e exercícios ou questões que foram mais difíceis de responder. Da mesma forma, indicar as facilidades encontradas. • Comparar o registro das dificuldades com o das facilidades para reconhecer o que pode favorecer sua forma de estudar e aprender e, ao mesmo tempo, o que requer mais dedicação e esforço. • Registrar, utilizando a linguagem com que mais se identifica, incluindo as digitais, o que foi aprendido ao longo do bimestre e o que ainda não compreendeu ou sobre o que tem dúvidas. Esse registro é fundamental para auxiliar o professor no encaminhamento de atividades de complementação, retomada ou aprofundamento de estudos. É natural que os estudantes tenham diferentes ritmos de aprendizagem e apresentem mais afinidade com uma ou outra estratégia de ensino. Por isso, para garantir que todos aprendam e se desenvolvam, é importante diversificar os tempos, espaços e meios de ensino e de avaliação. Ao observar o desenvolvimento de cada estudante e manter um registro dessas observações, o professor tem um ponto de partida para planejar e propor estratégias diferenciadas que atendam às necessidades individuais. Essas atividades podem ser realizadas durante as aulas, por exemplo, em grupos de estudantes nos quais cada um tenha uma função diferente e contribua de acordo com suas 14 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento potencialidades e enfrentando desafios adequados a seu ritmo de desenvolvimento, focados em entregar um produto construído coletivamente. Outra possibilidade é indicar atividades individuais a serem realizadas fora do ambiente escolar, como uma tarefa para casa, igualmente adequadas às necessidades e às potencialidades de cada estudante. Os estudos de retomada, reforço ou aprofundamento devem ter sempre o objetivo de promover o avanço dos estudantes em seu processo de aprendizagem. Nos momentos de retomada e reforço, é possível utilizar estratégias de ensino diferentes daquelas já trabalhadas, que se apoiem nos instrumentos de autoavaliação e nas dificuldades dos estudantes como ponto de partida para indicar atividades que, gradativamente, promovam a superação das dificuldades iniciais e fortaleçam a aprendizagem. 15 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Plano de desenvolvimento para o primeiro bimestre do sétimo ano 1. Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) desenvolvidas no bimestre No primeiro bimestre, as principais competências gerais da Educação Básica da BNCC desenvolvidas foram: 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicara realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. As principais competências específicas de Ciências da Natureza da BNCC desenvolvidas foram: 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo a colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 16 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento 2. Quadro bimestral com os objetos de conhecimento, as habilidades da BNCC e os capítulos da obra relacionados ao primeiro bimestre Referência no material didático Objetos de conhecimento Habilidades específicas de Ciências da Natureza da BNCC Capítulo 1 Ecossistemas brasileiros Diversidade de ecossistemas (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. Capítulo 2 Fatores e impactos ambientais Fenômenos naturais e impactos ambientais (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc. Referência no material didático Objetos de conhecimento Outras habilidades Capítulo 1 Ecossistemas brasileiros Diversidade de ecossistemas • Reconhecer e relacionar os conceitos referentes a fatores bióticos e abióticos, população, comunidade, organismo, ecossistema, biosfera e bioma. • Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas consequências ambientais, culturais, políticas e econômicas. Capítulo 2 Fatores e impactos ambientais Fenômenos naturais e impactos ambientais • Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos ecossistemas. • Identificar os elementos que constituem uma cadeia alimentar e as relações que estabelecem entre si. 3. A prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades no bimestre O desenvolvimento das habilidades propostas para o primeiro bimestre pode ser promovido por meio de atividades que explorem os recursos apresentados no Livro do Estudante, com a finalidade de garantir a aprendizagem dos conceitos científicos e o alcance das competências específicas pertinentes a esta área de conhecimento. Leitura e interpretação de texto Os capítulos destinados a este bimestre trazem, em textos, imagens e atividades, várias relações entre os conceitos referentes ao estudo do ecossistema e o contexto regional, explorando aspectos da linguagem, da cultura e da economia, por exemplo. Uma forma de explorar esses textos é instigar os estudantes a emitir as próprias opiniões sobre eles, apoiados nas questões das atividades 17 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento sugeridas. Ao ler os textos e responder às questões, os estudantes interpretam as informações, relacionando-as com os modelos e exemplos que já conhecem. Leitura e análise de imagens As imagens, muitas vezes, complementam as informações trazidas pelos textos. É possível explorar imagens que ilustram a diferença entre uma área com cobertura vegetal e outra desertificada ao solicitar aos estudantes que identifiquem essas diferenças e expliquem, com base na leitura do texto, na explanação do professor e em pesquisas complementares, como ocorre a desertificação e quais suas consequências para o ambiente. Atividades de pesquisa Para o primeiro bimestre, uma boa forma de explorar os temas de pesquisa sugeridos é incentivar atitudes sustentáveis de intervenção no ambiente, fundamentadas na pesquisa realizada, no debate de ideias e no mapeamento do contexto local, para, assim, definir o alcance e as possibilidades de atuação. O planejamento das aulas e o encaminhamento das atividades propostas no Livro do Estudante devem ser feitos considerando as habilidades indicadas para este bimestre. Algumas práticas podem contribuir para essa articulação: • Iniciar cada capítulo estimulando os estudantes a compartilhar seus conhecimentos a respeito do tema a ser estudado. Produzir um painel para registrar as respostas e confrontá-las ao final do estudo do capítulo. • Propor atividades que permitam aos estudantes identificar, nas imagens do Livro do Estudante, os conceitos presentes no texto. • No estudo dos biomas brasileiros, explorar as regionalidades climáticas, culturais, sociais, ambientais, econômicas e linguísticas. • Aprofundar uma discussão que angariou o interesse dos estudantes e/ou que tenha aderência ao contexto local. • Estimular os estudantes a propor soluções para os problemas ambientais identificados ao longo do bimestre. • Explorar aspectos da História da Ciência que complementem os assuntos abordados no bimestre e contribuam para o debate sobre eles. • Nas atividades de pesquisa, registro, sistematização e comunicação, diversificar o uso de recursos e gêneros textuais. • Utilizar, sempre que possível, atividades que promovam o exercício da escrita. • Exercitar o senso crítico em relação ao conhecimento técnico e científico desenvolvido ao longo dos anos. 18 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento • Selecionar materiais e recursos relevantes e apropriados ao aprofundamento dos temas estudados no bimestre. • Discutir o uso das tecnologias, incluindo as digitais, no cotidiano dos estudantes de forma articulada aos temas deste bimestre. 4. O aprendizado dos estudantes Neste bimestre, algumas habilidades merecem atenção, pois estruturam a progressão do desenvolvimento dos estudantes ao longo do ano letivo: • Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros. • Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos ecossistemas. • Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas consequências ambientais, culturais, políticas e econômicas. • Para a habilidade Identificar os elementos que constituem uma cadeia alimentar e as relações que estabelecem entre si, por exemplo, deve-se verificar não apenas se os estudantes sabem identificar os consumidores, produtores e decompositores, mas também qual o papel de cada um deles na cadeia alimentar e como esse conjunto se integra no equilíbrio de um ecossistema. Durante o período letivo, alguns estudantes podem apresentar dificuldades em desenvolver as habilidades propostas. Elabore atividades que permitam identificar se essas dificuldades estão associadas aos objetos de conhecimento específicos, ou seja, às operações mentais envolvidas no desenvolvimento de determinada habilidade. Um bom diagnóstico é fundamental para o planejamento das intervenções necessárias. As intervenções podem ser de diferentes tipos, desde a criação de grupos colaborativos em sala de aula até o agendamento, caso possível, de horários especiais para o trabalho individual com osestudantes. A proposição de atividades de características diferentes das que são realizadas em sala de aula pode auxiliar no processo de recuperação dos estudantes com dificuldades, porque eles terão oportunidade de realizar novas experiências, mais próximas de seu estilo de aprendizagem. Uma proposta de autoavaliação bastante simples para o trabalho do primeiro bimestre é apresentada a seguir. 19 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Eu já sei Sempre Às vezes Raramente Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros. Reconhecer fatores que promovem alterações no equilíbrio dos ecossistemas. Identificar práticas de exploração dos ecossistemas e avaliar suas consequências ambientais, culturais, políticas e econômicas. Identificar os consumidores, produtores e decompositores, bem como o papel de cada um deles na cadeia alimentar e o modo como esse conjunto se integra no equilíbrio de um ecossistema. 5. Projeto integrador do bimestre O trabalho com projetos integradores tem base na perspectiva da pesquisa, da investigação e da resolução de problemas, que fundamentam o processo investigativo, metodologia recomendada pela BNCC para o ensino de Ciências da Natureza. Esse processo de investigação se inicia com a apresentação de uma questão problematizadora que seja desafiadora para os estudantes. Esse desafio vai requerer curiosidade, vontade de pesquisar e conhecer o novo, pensamento crítico e reflexivo, criatividade, interação colaborativa, entrega de uma produção autoral e, principalmente, participação ativa em todo o processo. Para este projeto integrador, foram escolhidas habilidades de Ciências e Geografia que, juntas, permitem um trabalho articulado em torno da temática relacionada ao equilíbrio ambiental. O projeto visa contribuir para a ampliação do conhecimento estudado ao longo do bimestre, bem como dar sentido mais abrangente e significativo aos conceitos científicos. Título: Venha conhecer o meu lugar! Tema Equilíbrio ambiental Problema central enfrentado Estudo das alterações ambientais que impactam o contexto local e busca de soluções para problemas gerados por esse impacto. Produto final Mural interativo Justificativa O ambiente em que vivemos sofre mudanças físicas, biológicas, naturais e sociais, continuamente. Algumas dessas mudanças são provenientes de alterações naturais do ambiente, mas outras são provocadas pela ação do ser humano, impactando o modo de vida de todas as populações de um ecossistema. Ao compreender a dinâmica dos componentes físico-naturais de um bioma e sua relação com os fatores bióticos e abióticos presentes no ambiente, é possível identificar as interferências externas que impactam seu equilíbrio, reconhecer suas causas e propor soluções para minimizar o impacto ambiental. 20 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Nesse percurso formativo, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver algumas competências gerais indicadas na BNCC quando trabalham coletivamente, fazem uso de tecnologias digitais de comunicação, pesquisam e utilizam conhecimentos acumulados historicamente, propõem soluções para problemas identificados no contexto em que vivem, defendem as próprias ideias, argumentam com o grupo, exercitam a curiosidade, são protagonistas no processo de investigação e pesquisa e atuam de forma ética e crítica na elaboração e execução de um projeto. Competências gerais desenvolvidas 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. Objetivos • Propiciar o estudo dos ecossistemas locais e das mudanças que sofreram ao longo dos anos. • Promover o entendimento de como o desequilíbrio ambiental pode afetar um ecossistema. • Oportunizar a criação de um mural informativo no qual sejam utilizadas informações acerca das características dos ecossistemas do contexto local. 21 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Habilidades em foco Disciplina Objetos de conhecimento Habilidades Ciências Diversidade de ecossistemas (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. Ciências Fenômenos naturais e impactos ambientais (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc. Geografia Biodiversidade brasileira (EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária). Duração A duração deste projeto será de cinco semanas. Ele será finalizado com a construção de um mural interativo. Como o mural será montado na sala de aula e tem uma proposta interativa, poderá ser complementado até o final do ano letivo. Material necessário Para o desenvolvimento das etapas deste projeto, serão necessários os seguintes materiais: • Fontes diversificadas para pesquisa • Quadro-síntese da pesquisa 2 • Quadro-síntese da pesquisa 3 • Imagens para a construção do mural • Tela, cartolina ou outro tipo de papel para construir o fundo do mural • Tesoura com pontas arredondadas, cola, fita adesiva, caneta, tinta guache, pincel, régua, fita de pano, retalhos, papéis coloridos e outros materiais dessa natureza Perfil do professor coordenador do projeto Os professores que irão desenvolver este projeto devem ser mediadores da aprendizagem e incentivadores da curiosidade e inventividade. Durante o acompanhamento, devem fazer intervenções que contribuam para a aprendizagem, como corrigir erros relacionados à compreensão de conceitos científicos durante as etapas do projeto, e não apenas na entrega do produto final. Ao orientar os estudantes para a realização das pesquisas, indicar fontes confiáveis e cobrar rigor quanto à transcrição e à interpretação dos dados pesquisados. Como o produto final é um mural, torna-se fundamental garantir que as informações sejam dispostas de forma adequada à comunicação que se pretende, sem perder as características de interação e de linguagem próprias da adolescência. 22 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento DesenvolvimentoPara o desenvolvimento deste projeto, é interessante que sejam formados grupos de 4 a 5 estudantes para executar as atividades indicadas. Cada uma das etapas do projeto pode ser realizada durante as aulas (indicadas em quantidade de aulas) ou fora da escola (indicadas em quantidade de semanas). Etapa 1 – Apresentação do projeto e divisão dos grupos (Duração: uma aula) Comece relembrando aos estudantes as características dos biomas brasileiros, para que eles identifiquem as características do bioma na região onde vivem: • Quais são os biomas brasileiros? • Quais são as características mais marcantes de cada um deles? • Quais dessas características vocês observam na região onde estamos? • Quais espécies de animais e de plantas estão muito presentes nesta região? Divida os estudantes em grupos (4 a 5 integrantes) e apresente a eles o projeto Venha conhecer o meu lugar!, enfatizando seu caráter contextual e desafiador. Reserve um tempo da aula para explicar a pesquisa a ser realizada na etapa 2. Etapa 2 – Pesquisa 1: habitantes típicos da região (Duração: uma semana) Oriente os estudantes a perguntarem a familiares, amigos, vizinhos ou outras pessoas da região onde vivem: Existe algum animal ou planta que é, ou já foi, muito comum nesta região? Peça a eles que cada um traga uma lista com essas informações para a próxima etapa. Etapa 3 – Escolha do tema para cada grupo e orientação da pesquisa 2 (Duração: uma aula) Convide os grupos a se reunir e, com base na lista de cada estudante, escolha o animal ou planta para ser estudado pelo grupo. Cada grupo deve escolher um ser vivo diferente. Esclareça que cada grupo vai pesquisar e estudar as características e hábitos do organismo escolhido por eles. Elabore com a turma questões que podem auxiliar na pesquisa, tais como: • Onde o organismo vive? • De que forma se alimenta? • É nativo da região? Se não, de onde veio? • Quais são as condições ambientais necessárias para esse organismo viver? Marque a data de entrega da pesquisa e solicite aos estudantes que tragam para a aula todas as anotações a respeito das características dos organismos que foram estudados por eles. 23 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Etapa 4 – Relação entre o indivíduo estudado e o ecossistema a qual pertence (Duração: uma aula) Entregue para cada grupo o quadro abaixo, previamente impresso. Peça aos grupos que registrem as informações obtidas e complementem com as características do ecossistema local que justificam a existência dessa espécie na região. Exemplo: Quadro-síntese da pesquisa 2 Organismo estudado: Características do ecossistema local que favorecem a existência do organismo Local de vida Alimento Nativo de qual região Condições ambientais favoráveis Outras questões... Acompanhe a atividade dos grupos, oriente e corrija, a fim de que o quadro esteja completo no fim da aula. Se houver necessidade de pesquisa complementar, oriente para que seja feita em casa e entregue antes da próxima etapa. Etapa 5 – Pesquisa 3: estudo das alterações do ecossistema e das possíveis causas (Duração: uma semana) Oriente os estudantes a pesquisar, na internet, se as características do ecossistema local vêm sofrendo mudanças ao longo do tempo e o que está causando tais mudanças. Se for identificado que não está ocorrendo nenhuma alteração, solicite que analisem as atitudes que têm contribuído para a manutenção do ambiente. Marque a data de entrega da pesquisa e peça que tragam os registros e as anotações para a próxima etapa. Não esqueça de solicitar que anotem a fonte da pesquisa. 24 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Etapa 6 – Sistematização das informações obtidas na pesquisa 3 (Duração: uma aula) Entregue para cada grupo o quadro abaixo, previamente impresso. Os grupos devem registrar, no quadro, as informações obtidas e complementar com sugestões para minimizar os impactos observados. Exemplo: Quadro-síntese da pesquisa 3 1. Mudanças ambientais observadas no ecossistema. 2. Causa das alterações que estão impactando o ecossistema. 3. Possíveis ações para ajudar a minimizar o impacto ambiental nesta região. 4. Como o animal ou a planta que seu grupo está estudando pode ser beneficiado pelas ações que vocês propuseram? Para completar a terceira parte do quadro, estimule os estudantes a escolher ações pontuais, que sejam mais próximas do cotidiano deles. Acompanhe o desenvolvimento da atividade, propondo caminhos e corrigindo erros, a fim de completar o quadro ao final da aula. Obs.: reserve um tempo da aula para explicar a tarefa a ser realizada na etapa 7. Etapa 7 – Coleta de material para o mural (Duração: uma semana) Explique aos estudantes que todo o material pesquisado deverá ser sistematizado em um mural interativo. O nome do mural pode ser escolhido com a turma, no dia da montagem. 25 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Solicite aos estudantes que reúnam imagens para a montagem do mural. As imagens devem ilustrar as informações obtidas ao longo da pesquisa, como: • organismo estudado pelo grupo; • características dos ecossistemas; • impactos ambientais sofridos; • causas e consequências dos impactos ambientais; • medidas protetivas que podem ser adotadas. Traga também algumas imagens para compor o mural com os estudantes, explicando a eles que essas imagens refletem seu entendimento a respeito do tema. Além das imagens, o mural também pode conter palavras e frases. Os itens que vão compor o mural podem ser combinados com a turma. Etapa 8 – Montagem do mural interativo (Duração: uma aula) Escolha com a turma um local, na sala de aula, para montar o mural. Um espaço grande é o ideal para abrigar todas as informações. Outra opção é fazer pequenos murais em espaços menores da sala, cada um com as informações de um grupo. O objeto de estudo de cada grupo pode atuar como uma espécie de símbolo ou ponto focal de articulação com as informações acerca das características do ecossistema, dos impactos ambientais sofridos, suas causas e consequências e das medidas protetivas. Explique a eles que o mural interativo é um espaço de troca de informações. Os grupos podem se ajudar na montagem e na comunicação da pesquisa que foi realizada, colaborando mutuamente na produção do mural. Outros atores também podem contribuir, como professores, gestores e funcionários da escola, estudantes e professores de outras turmas e de outros períodos, e até familiares e comunidade, em oportunidades como a reunião de pais. Ao final da montagem, organize um debate a respeito das ideias apresentadas pelos vários grupos da classe, com a turma ou com estudantes de outras turmas que também tenham elaborado o projeto. Proposta de avaliação das aprendizagens Para acompanhar o desenvolvimento do projeto e avaliar a aprendizagem dos estudantes, indicamos alguns caminhos: 26 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento Estratégia Instrumento Verificar se os conceitos relacionados ao ecossistema, aos animais e às plantas da região, ao equilíbrio ambiental e a outros aspectos presentes na pesquisa estão corretamente descritos e apresentados no mural. Quadro-síntese das pesquisas 2 e 3 Mural interativo Observar o envolvimento dos estudantes nas etapas do projeto. Observação das atividades dos estudantes Verificar se a linguagem utilizada no mural está adequada para comunicar as informações pesquisadas. Mural interativo Solicitar que cada estudante relate, por escrito, como foi sua participação nas etapas do projeto, indicando facilidades, dificuldades, etapas com as quais se identificou, de quais tarefas participoumais, em quais momentos exerceu liderança no grupo e, por fim, sua avaliação a respeito do mural produzido. Relatório escrito (autoavaliação) Para saber mais – aprofundamento para o professor CARDOSO, F. de C. I.; CARDOSO, J. C. O problema do lixo e algumas perspectivas para redução de impactos. Cienc. Cult., São Paulo, v. 68, n. 4, p. 25-29, dez. 2016. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009- 67252016000400010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: set. 2018. CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. HOTSPOTS. As regiões biologicamente mais ricas e ameaçadas do planeta. Disponível em: <http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots. pdf>. Acesso em: set. 2018. NOVAESCOLA. Discuta a importância da biodiversidade. Nova Escola, São Paulo, 2 set. 2017. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a- importancia-da-biodiversidade>. Acesso em: set. 2018. 6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentar aos estudantes AMARAL, R.; GUTJAHR, M. R. Desastres naturais. São Paulo: IG/SMA, 2011. Disponível em: <www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/06/desastres-naturais/>. Acesso em: 9 set. 2018. 27 http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252016000400010&lng=pt&nrm=iso http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252016000400010&lng=pt&nrm=iso http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots.pdf http://www.conservation.org/global/brasil/publicacoes/Documents/capa_hotspots.pdf https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a-importancia-da-biodiversidade https://novaescola.org.br/conteudo/5963/discuta-a-importancia-da-biodiversidade http://www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/06/desastres-naturais/ Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Plano de desenvolvimento BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Base Nacional Comum Curricular – BNCC: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Versão Homologada. 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 11 set. 2018. CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2008. GUIMARÃES, M. Florestas são a vegetação mais vulnerável às mudanças climáticas. Pesquisa FAPESP, São Paulo, Ed. Online, 13:58, 11 abr. 2018. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/11/florestas-sao-a-vegetacao-mais- vulneravel-as-mudancas-climaticas/>. Acesso em: 13 set. 2018. HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2010. INVIVO. Disponível em: <www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home>. Acesso em: 13 set. 2018. JACOBI, P. R. et.al. Temas atuais em mudanças climáticas: para os ensinos fundamental e médio. São Paulo: IEE/USP, 2015. Disponível em: <www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS _CLIMATICAS_on-line.pdf>. Acesso em: 9 set. 2018. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Biodiversidade. São Paulo: SMA, 2010. Disponível em: <www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/10/biodiversidade/>. 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São Paulo: Cengage Learning, 2011. 28 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/11/florestas-sao-a-vegetacao-mais-vulneravel-as-mudancas-climaticas/ http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/11/florestas-sao-a-vegetacao-mais-vulneravel-as-mudancas-climaticas/ http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home http://www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS_CLIMATICAS_on-line.pdf http://www.incline.iag.usp.br/data/arquivos_download/TEMAS_ATUAIS_EM_MUDANCAS_CLIMATICAS_on-line.pdf http://www2.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2011/10/10/biodiversidade/ Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 1 Meu bioma brasileiro Duração: 3 aulas Referência do Livro do Estudante: Unidade 1, Capítulo 1 Relevância para a aprendizagem Nesta sequência didática o objetivo é levar os estudantes a compreender as características ambientais do bioma brasileiro da região onde a escola está inserida e compará-las com dados ambientais locais. Desse modo, por meio das atividades propostas, os estudantes vão conhecer, primeiramente, as espécies da fauna e da flora do bioma brasileiro em que vivem, além de fatores ambientais como temperatura e pluviosidade. Em seguida, os estudantes terão a oportunidade de observar o meio ambiente ao seu redor, coletar dados e compará-los com os do bioma, o que lhes permitirá refletir sobre as especificidades de cada ambiente. Dessa forma, os estudantes poderão estabelecer uma relação com esse ambiente, que proporcionará o aumento da consciência ambiental e, potencialmente, a maior conservação do meio ambiente natural da localidade onde vivem. Objetivos de aprendizagem • Compreender as características ambientais do bioma da região onde a escola está inserida. • Coleta de dados do bioma local. • Comparação dos dados coletados com os de outros biomas brasileiros. Competências gerais e específicas (BNCC) Competências Gerais 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 29 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 1 Específicas 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. Objeto de conhecimento e habilidades (BNCC) Objeto de conhecimento Habilidade Diversidade de ecossistemas (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. Desenvolvimento Aula 1 – Localizando o seu bioma escolar Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). Local: sala de aula ou de informática. Organização dos estudantes: no início da aula os estudantes estarão dispostos individualmente em suas carteiras e, depois, serão organizados em grupos com quatro integrantes. Recursos e/ou material necessário: mapa do Brasil (digital ou impresso), mapa de biomas brasileiros (digital ou impresso), livros, revistas e jornais com informações a respeito de bioma, lápis e folha de papel. Se possível, computadores ou tablets com acesso à internet. Atividade 1: Trabalhando com mapas (10 minutos)Inicie a aula apresentando aos estudantes um mapa político do Brasil. Esse mapa pode estar disposto em um cartaz, em livro, atlas ou até mesmo em formato digital, como o disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/po litico/brasil_grandes_regioes.pdf> (acesso em: out. 2018). Solicite aos estudantes que localizem no mapa o estado onde está localizado o município em que moram. Em seguida, solicite que localizem o município em um mapa do estado, como os disponíveis em: <https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas- estaduais.html> (acesso em: ou. 2018). Explique que através da análise dos meridianos (linhas verticais) e dos paralelos (linhas horizontais) do mapa, onde há números que indicam a longitude e a latitude, respectivamente, é possível obter-se as coordenadas geográficas de qualquer localidade na Terra. Nesta atividade, o objetivo é encontrar as coordenadas do município onde se encontra a escola. Identificadas as coordenadas geográficas do município, localize, com a participação dos estudantes, no mapa de biomas brasileiros, disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br /home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm> (acesso em: out. 2018), o bioma brasileiro da região onde a escola está inserida. 30 ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/politico/brasil_grandes_regioes.pdf ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_tematicos/mapas_do_brasil/mapas_nacionais/politico/brasil_grandes_regioes.pdf https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas-estaduais.html https://mapas.ibge.gov.br/escolares/ensino-medio/mapas-estaduais.html Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 1 Atividade 2: Pesquisa a respeito do bioma (35 minutos) No segundo momento da aula, organize a turma em grupos com quatro integrantes e proponha que busquem informações a respeito do bioma da região onde vivem. Ao separar os grupos, defina entre eles os tipos de dados que devem pesquisar: fauna e suas características, flora e suas características, regime de chuvas, clima e tipo de solo, e peça que registrem os dados pesquisados em uma folha para consultas posteriores. Caso seja possível, utilize a sala de informática para o desenvolvimento dessa atividade, ou disponibilize alguns livros, revistas, jornais e pesquisa prévia impressa como referências para consulta dos estudantes. Os grupos responsáveis pelas informações sobre pluviosidade e temperatura do bioma devem pesquisar também os dados específicos do município em que vivem, por meio dos dados climatológicos encontrados nos meios de comunicação (internet ou jornais). Ao final da aula, recolha os registros sobre os resultados da pesquisa de cada grupo. Aula 2 – Explorando o meio em que vivo Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). Local: área externa entorno da escola. Organização dos estudantes: em grupos com quatro ou cinco integrantes. Recursos e/ou material necessário: papel, caneta, dados climatológicos locais (temperatura e pluviosidade). Inicie a aula organizando os estudantes para uma atividade na área externa da escola, para verificação dos itens pesquisados na aula anterior e/ou ampliação da coleta de informações sobre o bioma da localidade. Oriente os estudantes a trabalhar com os mesmos grupos da aula anterior, e solicite a eles a coleta de novas informações sobre a fauna, a flora, o regime de chuvas, a temperatura e o tipo de solo da região do entorno da escola. Para essa coleta de informações, peça aos estudantes que anotem e desenhem o que estão observando, e, se possível, que fotografem. Para auxiliar os estudantes, promova alguns questionamentos, como: “Quais foram os animais encontrados? E as plantas?”. Os grupos responsáveis por dados de pluviosidade e temperatura podem ajudar os outros grupos no levantamento de questões e na observação. Essa participação deve constar nas anotações dos outros grupos. Ao final da aula, recolha os registros sobre as descobertas pesquisadas pelos grupos. Aula 3 – Compartilhando saberes Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). Local: sala de aula. Organização dos estudantes: sentados em suas carteiras em semicírculo. Recursos e/ou material necessário: quadro de giz, giz, caneta e caderno. 31 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 1 Inicie explicando aos estudantes que a aula será de troca de experiências. Como cada grupo pesquisou um tema diferente nas aulas anteriores, eles deverão relatar aos colegas o que descobriram a respeito do bioma em que vivem. Para iniciar a discussão, escolha algum grupo que se envolveu de forma entusiasmada nas aulas anteriores e promova algumas perguntas, como: “Qual informação vocês acharam mais interessante?”; “Por que isso chamou a atenção do grupo?”; “Houve alguma diferença entre as informações que foram coletadas na primeira aula (pesquisa) e na segunda aula (investigação)? Se sim, vocês poderiam sugerir alguma explicação para essa diferença?”. Na discussão, instigue os estudantes a comparar os dados coletados na primeira pesquisa e, depois, os dados coletados no entorno da escola. Provavelmente, os dados serão diferentes por se tratarem de dados gerais (do bioma) e os da localidade da escola. Enquanto há essa troca entre os estudantes, registre no quadro de giz as informações relatadas para sistematizar o conteúdo. Para isso, divida o quadro de giz em partes para que cada uma delas represente um tema. Redija de forma sucinta a fala dos estudantes. Por exemplo, caso informem que, de acordo com a pesquisa, a Caatinga tem clima semiárido e a temperatura média é 27 °C, escreva no espaço reservado para temperatura as informações "27 °C, clima semiárido". Ao final das exposições dos estudantes, explique que fatores como a interferência do ser humano no meio ambiente e a presença de cidades podem afetar os componentes ambientais. Solicite que os estudantes anotem essas informações em seus cadernos como forma de registro dos conceitos apreendidos. Aferição do objetivo de aprendizagem A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades propostas nesta sequência didática e deve considerar o desenvolvimento individual de cada um dos estudantes. Em um primeiro momento, espera-se que os estudantes localizem, utilizando mapas, o município onde moram e identifiquem o bioma dessa localidade. Em um segundo momento, é esperado que os estudantes descubram as características do bioma identificado, ao realizarem a atividade da aula 1. Na aula 2, os estudantes devem coletar dados a respeito do meio ambiente em que vivem. Ao final, os estudantes devem trocar informações relativas às descobertas feitas e comparar os dados coletados na localidade na qual vivem com os dados das características típicas do bioma, inferindo o motivo da diferença entre esses dados. Com relação às competências relativas ao trabalho coletivo, observe se os estudantes se mostraram comprometidos ao desempenhar as atividades, se ouviram opiniões distintas, se se posicionaram respeitosamente e se chegaram a acordos ao se envolver em conflitos. Como sugestão, após a aplicação desta sequência didática, os estudantes podem escrever um texto reflexivo a respeito do quanto aprenderam em relação à interferência do ser humano no ambiente em que vivem, ou seja, como o ser humano pode interferir em fatores como tipo de solo, pluviosidade, temperatura, etc. 32 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 1 Questões para auxiliar na aferição 1. Descreva as características típicas do bioma da localidade em que você vive. 2. Um bioma apresenta componentes típicos de flora e fauna, e características particulares de pluviosidade e temperatura. Ao observarmosesses mesmos fatores em determinada localidade desse bioma, muitas vezes, os dados não são os mesmos. Explique. Gabarito das questões 1. A resposta deve variar dependendo da localidade em que os estudantes vivem. Por exemplo, se os estudantes vivem em região de Caatinga, na resposta espera-se encontrar: a vegetação tem como característica marcante arbustos com galhos retorcidos e raízes profundas que, comumente perdem suas folhas durante grande parte do ano (seca), clima semiárido, solo de baixa fertilidade e pedregosos. 2. O estudante provavelmente explicará que a influência da atividade realizada pelo ser humano no meio ambiente pode interferir nos fatores levantados. Além disso, as coletas de dados realizadas pelos estudantes possivelmente apresentarão diferenças, uma vez que as observações podem ter ocorrido em diferentes locais, como próximo de um rio (ambiente em que o solo costuma ser mais úmido e rico em nutrientes), no interior de mata fechada (onde a umidade do ar é maior), em uma clareira (com incidência direta de luz solar e, consequentemente, temperatura mais elevada). 33 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 2 Aquecimento global e impactos ambientais Duração: 3 aulas Referência do Livro do Estudante: Unidade 1, Capítulo 2 Relevância para a aprendizagem Esta sequência didática aborda algumas causas e consequências do aquecimento global. Por meio das atividades propostas, espera-se que os estudantes sejam capazes de compreender que alguns gases, como o gás carbônico (CO2), ocorrem de forma natural na atmosfera e são importantes para os seres vivos, mas que, em concentrações elevadas, tornam-se poluentes, intensificam o efeito estufa e afetam o equilíbrio ambiental, interferindo de diferentes maneiras sobre os seres vivos. Além disso, objetiva-se incentivar os estudantes, por meio de debates, a adquirir conhecimentos que os capacitem a avaliar impactos provocados por atividades humanas no ambiente, reconhecendo as responsabilidades individuais e coletivas na tomada de medidas que minimizem esses efeitos. Inicialmente serão avaliados os conhecimentos prévios dos estudantes acerca das consequências do aumento na concentração do CO2 atmosférico e eles serão instigados a analisar gráfico e vídeos relacionados ao tema. Em seguida, eles serão requeridos a pesquisar e selecionar informações: primeiro a respeito da influência do aquecimento global sobre os ecossistemas e os seres vivos; depois, acerca das responsabilidades individuais e coletivas quanto à emissão desse gás, visando à preservação ambiental. Por fim, eles deverão elaborar uma peça jornalística resumida que contenha informações gerais relacionadas ao aquecimento global, um exemplo de efeito negativo desse fenômeno sobre os seres vivos e ações que podem ser tomadas para minimizá-lo. Essa reportagem poderá ser compartilhada com a comunidade escolar, representando uma oportunidade para o exercício da cidadania. Objetivos de aprendizagem • Compreender os efeitos negativos do aumento da emissão de CO2 no equilíbrio ambiental (impactos ambientais). • Relacionar o aquecimento global com ações antrópicas que emitem CO2 na atmosfera. • Compreender a dinâmica dos ecossistemas e como podem ser impactados em decorrência de certos fenômenos, como o aquecimento global. • Conhecer iniciativas que minimizem os impactos ambientais causados pelo aquecimento global. • Compartilhar os conhecimentos adquiridos com a comunidade. 34 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 2 Competências gerais e específicas (BNCC) Competências Gerais 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. Específicas 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. Objetos de conhecimento e habilidades (BNCC) Objetos de conhecimento Habilidades Fenômenos naturais e impactos ambientais (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração, etc. Desenvolvimento Aula 1 – A História e o gás carbônico Duração: 1 aula (cerca de 45 minutos). Local: sala de aula ou sala multimídia com quadro de giz. Organização dos estudantes: sentados em suas carteiras, em um semicírculo, de frente para o quadro de giz. Recursos e/ou material necessário: quadro de giz, giz, gráfico impresso, caderno, caneta, computadores com acesso à internet. Se possível, equipamento de projeção de slides para apresentação do gráfico de estudo e dos vídeos. Atividade 1: Relacionando o CO2 com o aquecimento global (25 minutos) Inicie a aula mostrando aos estudantes o gráfico (impresso ou projetado) da concentração de CO2 atmosférico ao longo do tempo, que está disponível em <https://climate.nasa.gov/climate_resources/24/graphic-the-relentless-rise-of-carbon-dioxide/> (acesso 35 Material Digital do Professor Ciências – 7º ano 1º bimestre – Sequência didática 2 em: out. 2018), e incentive-os a interpretar as informações contempladas. Eles devem ser capazes de perceber que a concentração aumentou e diminuiu várias vezes ao longo dos séculos, mas que se manteve sempre abaixo de 300 partes por milhão até 1950, quando passou a apenas aumentar, chegando ao nível atual de 400 partes por milhão. Se possível, exiba também o vídeo disponível em: <https://svs.gsfc.nasa.gov/cgi- bin/details.cgi?aid=11719> (acesso em: set. 2018), que simula o comportamento do CO2 na atmosfera terrestre entre janeiro e dezembro de 2006, sendo possível verificar que, durante a primavera e o verão daquele ano no hemisfério norte, ocorreu grande absorção de CO2 pela fotossíntese, relacionada com o crescimento de árvores e outras plantas, ao passo que, no hemisfério sul, se observou o lançamento de CO2 na atmosfera e seu deslocamento para outras partes do planeta, em decorrência de incêndios na África, na América do Sul e na Austrália. Também pode ser comprovado que as maiores concentrações de CO2, indicadas pelas cores vermelho-alaranjadas, se encontram sobre países localizados acima da linha do equador, como EUA, China e vários países europeus, que são os que mais emitem CO2 atualmente. Caso não seja possível exibir o vídeo, pode-se preparar um cartaz ilustrativo com imagens obtidas dele. Dê sequência à atividade perguntando se os estudantes conhecem alguma consequência do aumento do CO2 na atmosfera da Terra e
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