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ESTUDO DIRIGIDO - COMPETENCIAS DO OFICIAL DE JUSTICA

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Compete ncias do Oficial de Justiça – estudo dirigido 
 
 
Material de disciplina 
 
CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Curitiba: Intersaberes, 2018. 
Videoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema 
avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de 
Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que 
ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atença o! 
 
Esse material e para uso exclusivo dos estudantes da Uninter, e na o deve ser publicado ou 
compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. 
O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Universita rio UNINTER e podera 
implicar em sanço es disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do 
Centro Universita rio, bem como responder aço es judiciais no a mbito cí vel e criminal. 
 
 
3 
 
Sumário 
 
 
Tema: Penhora ........................................................................................................................................................... 4 
Tema: Oficial de Justiça ............................................................................................................................................. 5 
Tema: Mandado judicial ............................................................................................................................................10 
Tema: Nulidade .........................................................................................................................................................11 
Tema: Citaça o ............................................................................................................................................................11 
Tema: Sistemas de cumprimento de ordens judiciais ..............................................................................................13 
Tema: Atos de comunicaça o processual ...................................................................................................................13 
Tema: Atos processuais ............................................................................................................................................13 
Tema: Defensoria Pu blica .........................................................................................................................................14 
Tema: Prisa o Civil e prisa o domiciliar ......................................................................................................................14 
Tema: Execuça o Fiscal ..............................................................................................................................................14 
 
 
 
4 
Tema: Penhora 
“A penhora e um ato de expropriaça o que restringe a disponibilidade patrimonial do executado 
e que ocorre apo s a sua citaça o no processo de execuça o quando na o ocorreu o pagamento ou 
parcelamento do de bito”. O oficial de justiça deve adotar um determinado procedimento quando 
na o encontra bens penhoráveis na esfera patrimonial do executado ele devera abordar o 
executado a fim de penhorar seus bens. Se o oficial na o encontrar bens na esfera patrimonial do 
executado ele deve devolver o mandado com certida o negativa de penhora. (Roteiro de estudos 
da aula 3. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. 
Intersaberes, 2018). 
 
--- 
 
“A penhora é um ato que garante a preferência e satisfação do exequente ao mesmo tempo em 
que restringe a disponibilidade do executado sobre o bem, que passa a ser garantia da 
efetividade da execução. Qualquer ato de disponibilidade (alienação ou oneração) a partir da 
penhora depende de determinação judicial, sob pena de configurar fraude à execução”. No caso 
de ocorrer a alienação mesmo após a penhora e o registro da penhora sobre bem imóvel, há 
consequência processual para o exequente e há consequência para o adquirente se a penhora 
foi devidamente registrada no Carto rio de Registro de Imo veis a alienaça o em fraude e ineficaz 
em relaça o ao exequente. Por sua vez, o adquirente tera de provar que adotou as cautelas 
necessa rias, exibindo as certido es pertinentes, obtidas no domicí lio do vendedor e no local de 
situaça o do imo vel. Se ele na o tiver tais provas sera considerado adquirente de ma -fe (CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
--- 
 
“A penhora consiste na constrição que recai sobre bem do patrimônio do executado, 
restringindo seu direto de propriedade. O executado pode ficar na posse direta do bem 
penhorado, como depositário, ou não, caso em que um terceiro assumirá tal encargo”. 
Estudamos sobre as quatro fases da penhora, são elas: a documentaça o, a apreensa o e o 
depo sito, a inscriça o no o rga o competente e os atos subsequentes. (Roteiro de estudos da aula 
3. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. 
Intersaberes, 2018). Co digo de Processo Civil. 
 
--- 
 
“Existem bens que a lei protege da penhora para garantir a dignidade humana. A isso dá-se o 
nome de impenhorabilidade”. Os bens que estão protegidos acabam por impedir o oficial de 
justiça de proceder a penhora por força do art. 833 do CPC. Os bens impenhoráveis estão 
dispostos em qualquer das seguintes hipóteses do referido artigo, assim são impenhoráveis: 
 
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; 
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do 
executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns 
correspondentes a um médio padrão de vida; 
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado 
valor; 
5 
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de 
aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por 
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de 
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o; 
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis 
necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; 
VI - o seguro de vida; 
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; 
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em 
educação, saúde ou assistência social; 
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-
mínimos; 
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; 
XII - os cre ditos oriundos de alienaça o de unidades imobilia rias, sob regime de incorporaça o 
imobilia ria, vinculados a execuça o da obra. (Roteiro de estudos da aula 3. Slide respectivo. CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018. Co digo de 
Processo Civil.) 
 
--- 
 
“Se o executado pratica atos de alienação sobre os bens com o intuito de frustrar a execução 
pode ser reconhecida a fraude à execução. Para que esse reconhecimento ocorra a lei processual 
determinaum procedimento específico”. Aprendemos que existe um procedimento, segundo a 
legislação processual, para que eventual alienação feita pelo executado seja reconhecida como 
fraude à execução de acordo com o art. 792 do CPC, a referida alienaça o so pode ser considerada 
fraude se a pende ncia do processo de execuça o tiver sido anteriormente averbada no registro 
do bem conforme o art. 828 do CPC (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial 
de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
--- 
 
Tema: Oficial de Justiça 
“No cotidiano do oficial de justiça no exercício de suas funções é possível ocorrer as mais 
variadas formas de reação dos jurisdicionados. Algumas dessas reações constituem-se em 
figuras típicas do direito penal. É o caso do desacato, da desobediência e da resistência. Quando 
essas figuras típicas ocorrem, o procedimento a ser adotado pelo oficial de justiça é de que o 
desacato, a resistência e mesmo a desobediência podem ser levados a conhecimento do juiz por 
meio de certidão ou auto onde o oficial irá narrar os fatos. Posteriormente, o juiz irá encaminhar 
tal documento à autoridade policial para que esta dê início ao inquérito policial (CRUZ, Fabiana 
Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018. Código Penal.) 
 
--- 
 
“A resistência, para ser configurada criminalmente, exige que a parte profira ameaça ou 
proceda de forma violenta; a pessoa precisa se opor, mediante violência ou ameaça ao servidor, 
6 
a ato legal (art. 329 do CP)”. O procedimento a ser adotado pelo oficial de justiça se a parte opõe 
resistência, fechando-lhe a porta primeiramente o mero fechamento da porta é atípico e não 
caracteriza a resistência para efeitos penais. Se o sujeito fecha a porta não se caracteriza o 
crime, pois ausentes a violência e a ameaça. Resta ao oficial levar a atitude a conhecimento do 
juiz de forma objetiva, solicitar o juiz a ordem de arrombamento. O magistrado, de posse dos 
elementos narrados na certidão, irá determinar ou não a medida de arrombamento (CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). Código 
Penal. Código de Processo Civil. 
 
--- 
 
“Na organizaça o judicia ria brasileira existem va rias carreiras nas quais os ocupantes de cargos 
exercem diferentes funço es. Dentre essas carreiras existe a do oficial de justiça, que atua em 
todos os a mbitos e insta ncias do poder judicia rio. O oficial de justiça e um servidor pu blico 
concursado, auxiliar da justiça, que atua em todas as esferas e insta ncias do poder judicia rio e 
sua funça o fundamental no andamento dos processos e dar cumprimento a ordens judiciais. 
Roteiro de estudos da aula 1. Slide respectivo (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências 
do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
--- 
 
“O Código de Processo Civil e o Código de Processo Penal mencionam o rol de atribuições do 
oficial de justiça que, em síntese são: fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e 
demais diligências próprias de seu ofício; executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; 
entregar o mandado em cartório após cumprimento; auxiliar o juiz na manutenção da ordem; 
efetuar avaliações; certificar proposta de autocomposição; fazer o pregão no tribunal do júri; e 
assegurar a incomunicabilidade dos jurados e testemunhas. Essas atribuições foram divididas 
ou classificadas doutrinariamente, segundo o resultado processual almejado, para fins práticos 
em tipos de atos. Estes atos são: 
a) atos de comunicação processual: destinam-se a comunicar à parte a vontade do juízo. 
Por exemplo a citação e a intimação. 
b) atos de constatação: destinam-se a verificar uma situação fática. Por exemplo a 
constatação socioeconômica. 
c) atos de execução: são atos que implicam em intervenção patrimonial como, por exemplo, 
a penhora. 
d) atos de força ou coerção: aqueles em que a lei determina meios coercitivos para o 
cumprimento do mandado. Por exemplo: condução coercitiva de testemunha. Roteiro de 
estudos da aula 1. Slide respectivo (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do 
Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
--- 
“Existem vários tipos de bens sob os quais a penhora pode recair, comumente serão penhorados 
bens móveis ou imóveis, mas a legislação processual prevê a penhora de bens semoventes”. Os 
bens semoventes são os bens que se movem por si mesmos, compõem bandos (bovinos, ovinos, 
suínos, caprinos, equinos etc.), integram o patrimônio do executado e podem ser negociados 
(vendidos) com finalidade lucrativa. Se a penhora recair sobre um pequeno lote de animais 
nomeia-se depositário. Se recair sobre um rebanho, nomeia-se um administrador (que ficará 
7 
responsável pela manutenção do rebanho em geral). (Roteiro de estudos da aula 3. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
“O tribunal do júri é o órgão que julga os crimes dolosos contra a vida. Uma das atribuições do 
oficial de justiça é assegurar a incomunicabilidade dos jurados que compõem o conselho de 
sentença no tribunal do júri, para que não haja influência entre eles”. A atuação do oficial de 
justiça no tribunal do júri temos o conselho de sentença que se reúne, a votação é feita em sala 
separada, mediante a formulação de quesitos e o oficial recolhe as cédulas de votação e deve 
certificar essa incomunicabilidade nos autos do processo. Roteiro de estudos da aula 1. Slide 
respectivo (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018). 
 
--- 
 
“A avaliação de bens é ato processual que o oficial de justiça realiza quando há constrição 
patrimonial, normalmente como etapa da penhora, arresto ou sequestro”. Os conceitos que 
decorrem imediatamente dos atos de avaliação praticados pelo oficial de justiça no processo se 
referem aos atos de avaliação que decorrem os conceitos de suficiência e insuficiência da 
penhora, de preço vil, de valor para a adjudicação e o valor inicial para a arrematação em leilão. 
(Roteiro de estudos da aula 3. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências 
do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
“Coerção é o ato de induzir, pressionar ou compelir alguém a fazer algo pela força, intimidação 
ou ameaça. Em processos judiciais a coerção é exercida pela força do comando legal contido na 
decisão judicial, acompanhado da previsão de uma sanção”. Entretanto, o ato de força ou 
coerção não pode ser praticado deliberadamente pelo oficial de justiça sem que haja previsão 
no mandado. Uma vez que os atos de coerção são específicos e dependem de previsão legal e 
determinação judicial expressas no mandado. Sua prática necessita de um comando imperativo 
acompanhado da previsão de uma sanção para o caso de desobediência. (Roteiro de estudos da 
aula 5. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. 
Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
“A lei prevê a condução coercitiva da testemunha que, uma vez intimada, não comparece à 
audiência marcada e não justifica sua ausência”. Uma vez localizada, a testemunha não pode 
deixar de comparecer na data da audiência A menos que tenha uma justificativa plausível (um 
impedimento real como acidente, doença etc.) a testemunha é obrigada a comparecer. Isso 
ocorre porque a partir do momento em que foi encontrada a testemunha passa a ser uma prova 
processual e um "serviço público". (Roteiro de estudos da aula 5. Slide respectivo. CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
8 
--- 
 
“Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o Oficial de Justiça são responsáveis, civil e 
regressivamente, quando: 
I – sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo Juiz a 
que estão subordinados; 
II – praticarem ato nulo com dolo ou culpa”. 
 
A base da responsabilidadecivil e do direito regressivo neste caso é o nexo causal entre a falta 
cometida (o ato doloso ou culposo) e o dano causado. (Roteiro de estudos da aula 6. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
“A vistoria consiste em ver o bem que é objeto da avaliação e seu objetivo é caracterizar e 
individualizar o bem para valorá-lo perante o mercado e quantificá-lo enquanto garantia 
processual”. O procedimento cabível quando a vistoria do bem é impossível o oficial de justiça 
deve certificar a impossibilidade e deixar que o juiz da causa tome a decisão e determine ou não 
a avaliação por estimativa. Caso seja determinada, o oficial pode adotar critérios de semelhança 
(valor de bem com metragem e localização análogas). (Roteiro de estudos da aula 4. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
“A avaliaça o e um ato complexo e crucial no andamento do processo por expressar 
numericamente o grau de intervença o no patrimo nio do devedor e a possibilidade de satisfaça o 
do credor. O sujeito da avaliaça o pode ser o oficial de justiça ou o perito nomeado, o destinata rio 
imediato e o juiz, os destinata rios mediatos sa o as partes e a finalidade da avaliaça o e 
determinar o valor do bem mediante a adoça o de crite rios e me todos. A vistoria e o mecanismo 
de avaliaça o e o laudo de avaliaça o, seu documento formal”. Ha me todos de avaliaça o judicial 
que o oficial de justiça normalmente adota os me todos mais utilizados pelo oficial de justiça na 
avaliaça o judicial sa o: o me todo comparativo de dados do mercado e o me todo evolutivo. No 
me todo comparativo o oficial utiliza amostras, retiradas de anu ncios, sites da internet etc. com 
caracterí stica ide nticas ao bem vistoriado e aplica uma me dia aritme tica. 
O método evolutivo é utilizado para imóveis rurais e urbanos e é aplicável quando aqueles 
parâmetros ou amostras idênticas não existem. O oficial aufere o valor do terreno pelo método 
comparativo e multiplica a média pela metragem do terreno. Posteriormente avalia as 
benfeitorias com base no custo unitário básico (CUB/m²) e o valor total é a soma das 
benfeitorias mais o valor do terreno. (Roteiro de estudos da aula 4. Slide respectivo CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
9 
“O oficial de justiça é responsável civilmente, criminalmente e administrativamente pelos atos 
que pratica no desempenho de suas funções. A responsabilidade administrativa advém da 
violação de deveres do art. 116 ou do cometimento de proibições do art. 117, ambos da Lei 
8.112/90. A penalidade será aplicada de acordo com a gravidade do ato e os prejuízos por ele 
causados”. Existem as espécies de procedimento administrativo e de penalidades a que o oficial 
de justiça está sujeito na esfera administrativa, as faltas do oficial serão apuradas mediante 
processo administrativo disciplinar ou sindicância. As penalidades a que estão sujeitos são: 
advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição 
de cargo em comissão e destituição de função comissionada. (Roteiro de estudos da aula 6. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
“A política judiciária tem como objeto a estrutura institucional do poder judiciário e como 
função ordenar, corrigir e simplificar o funcionamento de seus órgãos adotando e executando 
medidas necessárias que atinjam a eficiência que sua finalidade social e institucional 
comporta”. Temos a relação entre a política judiciária e a atividade específica do oficial de 
justiça onde o oficial de justiça cumpre ordens judiciais e, para tanto, necessita da estruturação 
de um subsistema jurídico-administrativo que condicione ou parametrize a sua atuação como 
agente público fundamental na concretização dessas decisões judiciais (CRUZ, Fabiana 
Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
--- 
 
“Art. 846. Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial 
de justiça comunicara o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento. 
 
1o- Deferido o pedido, 2 (dois) oficiais de justiça cumprira o o mandado, arrombando co modos 
e mo veis em que se presuma estarem os bens, e lavrara o de tudo auto circunstanciado, que sera 
assinado por 2 (duas) testemunhas presentes a dilige ncia. 
 
2o- Sempre que necessa rio, o juiz requisitara força policial, a fim de auxiliar os oficiais de justiça 
na penhora dos bens. 
 
3o- Os oficiais de justiça lavrara o em duplicata o auto da ocorre ncia, entregando uma via ao 
escriva o ou ao chefe de secretaria, para ser juntada aos autos, e a outra a autoridade policial a 
quem couber a apuraça o criminal dos eventuais delitos de desobedie ncia ou de resiste ncia. 
 
4o- Do auto da ocorre ncia constara o rol de testemunhas, com a respectiva qualificaça o”. De 
acordo com a divisa o dida tica dos atos praticados pelo oficial de justiça, o procedimento que se 
enquadra em ato de força ou ato de execuça o esta disposto na hipo tese do art. 846, em que o 
executado opo e resiste ncia ou se ausenta imotivadamente para obstar a penhora traz a pra tica 
de ato de força conjugado com ato de execuça o. A força esta no arrombamento pre vio 
(acompanhado pela polí cia) e a execuça o, na penhora posterior ao arrombamento. (Roteiro de 
estudos da aula 3. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de 
Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
10 
 
“A lei processual civil permite ao oficial de justiça o cumprimento de mandados fora do horário 
estabelecido no art. 212 (entre 6 e 20h), independentemente de autorização judicial”. 
Considerando a regra do art. 5º, XI da CF, o oficial pode adentrar a residência do requerido para 
cumprir o mandado após às 20h se houver consentimento do requerido o oficial pode entrar na 
reside ncia. Caso na o haja consentimento, o oficial precisa de autorizaça o judicial, pois prevalece 
a regra constitucional da inviolabilidade de domicí lio. (Roteiro de estudos da aula 6. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
“CPC - Art. 188 Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo 
quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, 
lhe preencham a finalidade essencial. 
O oficial de justiça dirigiu-se à parte, entregando-lhe mandado de intimação onde constava 
prazo para interposição de contestação. A parte constituiu advogado no prazo e contestou a 
ação. Posteriormente percebeu-se que o oficial de justiça deveria ter citado e não intimado a 
parte”. Segundo o art. 188 do CPC, o ato praticado pelo oficial de justiça é válido uma vez que o 
ato praticado atingiu a sua finalidade essencial (oportunizar ao requerido a contestaça o dentro 
do prazo legal) entende-se que o ato e va lido e regular. (Roteiro de estudos da aula 6. Slide 
respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 
2018.) 
 
--- 
 
Tema: Mandado judicial 
“Sem a existência de um mandado judicial não é possível a atuação processual do oficial de 
justiça. O mandado é um instrumento de legalidade e legitimidade que documenta a ordem do 
juiz, determina a atuação do oficial e expressa os efeitos dessa ordem sobre o destinatário do 
ato”. Existem os requisitos essenciais de um mandado judicial para que surta seus jurídicos e 
legais efeitos deve conter: o juízo de onde procede a ordem; o nome e endereço do destinatário 
do ato; a finalidade do ato; os prazos para o destinatário; a sanção ou consequência no caso de 
descumprimento da ordem; cópia da decisão ou chave eletrônica; assinatura do escrivão ouchefe de secretaria. (Roteiro de estudos da aula 1. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues 
Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
“Com a visão crítica dos fluxos de trabalho, considerando-se que o teor do mandado judicial é 
um reflexo institucional do poder judiciário, instaurou-se no âmbito do TRF 4 um grupo de 
trabalho cujo objetivo foi estabelecer um ideal conceitual do mandado judicial”. Os elementos 
essenciais que o “mandado ideal” deve ter são: a) identificação do mandado; b) comandos 
judiciais (para o oficial de justiça e para as partes); c) orientações (dirigidas ao oficial) quanto 
ao procedimento (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. 
Intersaberes, 2018). 
 
11 
--- 
 
 Tema: Nulidade 
“O art. 280 do CPC prevê a nulidade da citação ou intimação quando forem praticadas em 
desacordo com a determinação legal”. Conforme dispões o Código de Processo Civil, existe 
algum ato capaz de suprir a nulidade ou falta de citação sim, de com o art. 239 do CPC o 
comparecimento espontâneo do réu ou executado ao processo é ato que supre a falta ou a 
nulidade da citação. (Roteiro de estudos da aula 2, p. 4. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. 
Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
Tema: Citação 
“A citação válida e regular é um ato de comunicação processual de suma importância para que 
a prestação jurisdicional se dê dentro do estado democrático de direito e sejam observados os 
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Um dos efeitos da citação 
justamente é a abertura do prazo de contestação, embargos ou defesa”. No andamento 
processual se a parte citada não realiza a defesa no prazo legal, há o efeito processual 
decorrente de sua inércia e há consequências disso onde caso a parte seja citada regularmente 
e não se manifeste ocorrerá a revelia, que tem por consequências: a presunção de veracidade 
dos fatos narrados pelo autor na petição inicial (art. 344 do CPC), a preclusão das alegações de 
defesa (art. 342 do CPC) e a possibilidade de julgamento antecipado do pedido ou mérito (art. 
355, II do CPC). (Roteiro de estudos da aula 2. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues 
Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
--- 
 
 “Dentre as modalidades de citação previstas no CPC, CPP e CLT temos a citação: pelos correios, 
por meio eletrônico, por edital, por carta precatória, por carta de ordem, por carta rogatória, 
por carta arbitral e por oficial de justiça. A legislação processual também prevê as hipóteses de 
cada espécie, sua aplicabilidade como regra geral e as exceções onde é possível aplicar outra 
modalidade”. Existem algumas hipóteses em que a citação por oficial de justiça deve ser a 
primeira modalidade a ser aplicada em relação às demais no processo criminal, a regra geral do 
art. 351 do CPP é de que a citação seja feita por oficial de justiça e no processo civil, nos casos 
mencionados no art. 247 do CPP e no caso dos confinantes em ação de usucapião (art. 246, § 3º 
do CPP). (Roteiro de estudos da aula 2. Slide respectivo (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. 
Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
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“O oficial de justiça dirigiu-se ao endereço do mandado para citar a empresa Y e lá chegando 
encontrou outra empresa, a X, sob CNPJ diferente, mas com composição societária idêntica, com 
o mesmo nome fantasia e exercendo a mesma atividade da empresa Y, que deveria citar. Nessa 
situação apresenta o oficial de justiça não pode efetuar a citação da empresa X no lugar da Y 
porque cabe somente ao juiz analisar a situação e decidir se há sucessão de empresas. O oficial, 
nesse caso, tem autonomia para citar a empresa Y na pessoa do sócio que estiver no local e 
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prestar todos os esclarecimentos a respeito da situação fática que encontrou em sua certidão. 
Assim, fica claro para o juiz a situação fática encontrada e este pode decidir se Y e X são 
corresponsáveis pelo débito. (Roteiro de estudos da aula 2. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana 
Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
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“Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato 
social ou estatutos: [...] 
 III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
 
O oficial de justiça, ao citar a empresa executada, pode fazê-lo na pessoa do representante legal 
e, ao mesmo tempo, pode citar o representante legal na qualidade de responsável tributário não 
pode uma vez que o oficial de justiça não tem autonomia para citar, de plano, no ato da citação 
da empresa, o responsável tributário. Mas, se tal determinação constar do mandado, o oficial 
deve assim proceder. Tudo depende do teor do mandado. Isso ocorre porque a representação 
legal da pessoa jurídica é uma coisa e a responsabilidade tributária é outra. Na execução, a 
princípio, o patrimônio da empresa vai responder e, na falta deste, o patrimônio do responsável 
tributário responderá. (Roteiro de estudos da aula 2. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues 
Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
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“Existe no processo civil a regra da cooperação jurídica nacional e internacional entre órgãos 
jurisdicionais. Disso vem a previsão de quatro tipos de carta, no art. 237 do CPC e 
regulamentadas no art. 260 e artigos seguintes. São elas: de ordem, precatória, rogatória e 
arbitral. As cartas apresentam uma finalidade específica são elas: carta de ordem é expedida 
por um tribunal de instância superior a um juízo de instância inferior a ele vinculado para que 
seja praticado ato processual naquele território específico (diferente da sede de localização do 
tribunal); a carta precatória é meio de colaboração entre juízes de mesma instância mas 
jurisdições (territórios) diferentes para a prática de ato necessário ao andamento do processo 
como citação, intimação, penhora etc.; a carta rogatória é meio de colaboração entre países 
(internacional) e serve para diligências e atos fora do território nacional (citação, intimação, 
oitiva de testemunha) e a carta arbitral é meio de cooperação entre o poder judiciário e o juízo 
arbitral, para que seja praticado algum ato fora do território do juízo arbitral (CRUZ, Fabiana 
Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
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“A lei processual penal regrou de forma específica a citação do militar e do servidor público. O 
militar da ativa será citado pelo superior hierárquico, que certificará o ato nos autos”. 
Relativamente à citação do servidor público, o procedimento determinado pela lei processual 
penal significa que o servidor público deverá ser citado pelo oficial de justiça, que também 
deverá notificar o superior hierárquico (chefe da repartição) da citação e a necessidade de 
comparecimento em juízo (art. 359 do CPP). O objetivo da notificação é a liberação do servidor 
e substituição, caso haja necessidade, na data prevista para o comparecimento. (Roteiro de 
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estudos da aula 2. Slide respectivo. CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial 
de Justiça. Intersaberes, 2018.) 
 
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Tema: Sistemas de cumprimento de ordens judiciais 
“Os sistemas jurídicos de outros países abrem novas perspectivas para o funcionamento das 
instituições e a gestão pública pátrias porque neles pode-se vislumbrar soluções e práticas 
impensadas internamente. Em relação ao cumprimento de mandados existem quatro sistemas: 
sistema judicial, sistema extrajudicial, sistema misto e sistema administrativo”. Os quatro 
sistemas de cumprimento de ordens judiciais podem ser explicados da seguinte maneira: o 
sistema judicial: o executante das ordens judiciais é pertencente ao poder judiciário, de onde 
emanam as ordens judiciais; osistema extrajudicial: o executante das ordens é um profissional 
liberal vinculado ao Estado, pratica atos desencadeados fora do âmbito do Judiciário em que o 
juiz intervém apenas em questões incidentais de natureza declaratória; o sistema misto: os 
processos tramitam no poder judiciário sob a supervisão do juiz, a prática de atos cabe a um 
funcionário público do judiciário com poder decisório e competência para executar as 
respectivas decisões com autonomia e o sistema administrativo: um funcionário público fora 
do âmbito judiciário, vinculado a uma entidade administrativa com função executória, é quem 
executa os mandados (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. 
Intersaberes, 2018). 
 
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Tema: Atos de comunicação processual 
“A comunicação por portal próprio depende da criação do portal e manutenção por órgão ou 
tribunal para que, mediante a identificação digital, esteja acessível aos advogados, que tomarão 
ciência das notificações e intimações, visualizando-as e, dessa forma, iniciando a contagem do 
prazo processual”. O conhecimento ficto se dá quando nos referíamos as comunicações 
processuais como dispões a própria Lei 11.419/2006 estabeleceu no art. 5º, § 3º o prazo de dez 
dias para que seja considerado sabido pelo destinatário o teor da comunicação processual. Isso 
evita manobras para retardar o andamento do processo (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. 
Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
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Tema: Atos processuais 
“O processo é um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Esse conflito 
se manifesta na prática de atos processuais. Os atos processuais são condutas dos sujeitos do 
processo que criam, modificam ou extinguem situações processuais”. Há ato processual que 
extingue a relação processual um exemplo é a sentença que transita em julgado que como 
resultado extingue a relação processual (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do 
Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018. Código de Processo Civil). 
 
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Tema: Defensoria Pública 
“A defensoria pública é um serviço público integral e gratuito, instituído pela CF/88, nos 
âmbitos federal e estadual, para prestar assistência aos necessitados, grupos minoritários, 
hipossuficientes, crianças e adolescentes em todo o território nacional não apenas em litígios, 
mas em consultoria jurídica e acordos judiciais”. Existem requisitos necessários para que um 
cidadão desfrute dos serviços da defensoria pública, portanto, para desfrutar dos serviços da 
defensoria o cidadão precisa comprovar a renda e preencher uma declaração de pobreza. Além 
disso, necessita comprovar o local de sua residência (CRUZ, Fabiana Rodrigues Silveira. 
Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
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Tema: Prisão Civil e prisão domiciliar 
“O inciso I do art. 154 do CPC diz que incumbe ao oficial de justiça fazer pessoalmente as prisões. 
No art. 5º, LXVII da Constituição Federal temos a seguinte regra: não haverá prisão civil por 
dívida, salvo a do responsável por inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação 
alimentícia e a do depositário infiel”. No ordenamento jurídico pátrio a prisão civil é admitida 
nos dois casos acima mencionados uma vez que a prisão civil por dívida alimentar é a única 
modalidade de prisão civil existente no ordenamento jurídico pátrio atual. Isso ocorre porque 
a Súmula 25 do STF entendeu pela ilicitude da prisão civil do depositário infiel (CRUZ, Fabiana 
Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
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“A fiscalização de prisão domiciliar é uma modalidade de ato de constatação cuja finalidade é 
verificar o real cumprimento de prisão em domicílio pelo réu nas condições determinadas pelo 
juiz”. Para que haja prisão domiciliar e, portanto, ela seja admissível existem condições. De 
acordo com a Lei de Execuções Penais, no art. 117, o recolhimento do beneficiário de regime 
aberto em residência particular será para: a) o condenado maior de setenta anos; b) o 
condenado acometido de doença grave; c) o condenado com filho menor ou deficiente (físico 
ou mental) e d) a condenada gestante. (Roteiro de estudos da aula 5. Slide respectivo. CRUZ, 
Fabiana Rodrigues Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018). 
 
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Tema: Execução Fiscal 
 “Termômetro de taxa de congestionamento (dados do CNJ, 2018, ano-base 2017): 
 
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As execuções fiscais são responsáveis pelo mais alto índice de congestionamento do poder 
judiciário (91,9%). Esse dado alarmante mostra que o maior gargalo da estrutura judiciária são 
os pleitos de execução dos créditos tributários”. Segundo os dados do CNJ, o maior desafio do 
poder judiciário atual é vencer os processos de execução, diminuir as taxas de 
congestionamento e adequar as medidas e diretrizes para o alcance de resultados pré-
formulados na direção da efetividade da prestação jurisdicional (CRUZ, Fabiana Rodrigues 
Silveira. Competências do Oficial de Justiça. Intersaberes, 2018).

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