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Projeto - 1 e 2

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Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 1 
 
CAPÍTULO I - Projetos 
 
1. Projeto Arquitetônico 
O desenho de arquitetura pode ser encarado como um conjunto de registros gráficos 
produzidos para transferir uma idéia, um sonho, para o papel. O desenho de arquitetura, 
portanto, manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre 
o emissor (projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Desta forma, seu entendimento 
envolve certo nível de informações e treinamento, seja por parte do projetista ou do 
leitor do desenho. 
O projeto arquitetônico é a expressão do processo mental e intelectual de conceber 
espaços apropriados para abrigar atividades humanas. 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 2 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 3 
 
 
 
 
• Projeto arquitetônico 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 4 
 
 
 
 
Importante destacar que as dimensões internas especificadas no projeto arquitetônico, é 
o que deverão ser entregues aos clientes. Ao desenvolver os demais projetos, baseados 
no arquitetônico levar em conta: se o projeto tem acabamento interno (revestimento) e 
quais suas espessuras; que tipo de bloco esta sendo utilizado nas paredes de fechamento. 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 5 
 
Blocos de fechamento e estrutural: 
Os blocos, de um modo geral, têm as seguintes dimensões: 
Tipo Largura (cm) Altura (cm) 
Comprimento 
(cm) 
 
9 19 14, 29 e 39 
 
11,5 19 14, 29 e 39 
 
14 19 14, 29 e 39 
 
19 19 14, 29 e 39 
Fonte: Selecta, Kato, 
Emboço: No caso de emboço interno com argamassa de cal e areia, a espessura média 
deve ficar em 15 mm; 
Reboco: A espessura máxima admitida deve ser de 7 mm. 
Reboco pré-fabricado: A espessura da camada deve ser de, no mínimo, 5 mm. 
A NBR 13749-1996 (item 5.3) recomenda que as espessuras dos revestimentos sejam os 
seguintes: 
Parede interna: 5 ≤ e ≤ 20 mm 
Paredes externas: 20 < e ≤ 30 mm 
Tetos: e ≤ 20 mm 
Ver NBR 13749-2013 - vigente 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 6 
 
• Folha de Rosto de um projeto arquitetônico 
 
2. Forma e pré-dimensionamento 
Os desenhos que compõem o projeto estrutural de um edifício de concreto, são 
• Plantas de forma 
• Planta de carga e locação dos pilares 
• Plantas de armação 
1.1 Desenho de forma 
Planta de forma é uma representação gráfica das dimensões de peças de concreto a 
serem moldadas. 
De acordo com a NBR 7191 (1998 – item 3.1.2) os desenhos de execução de formas 
devem conter plantas, cortes, vistas e elevações de todas as peças da estrutura, 
necessárias ao perfeito conhecimento de sua forma e de suas dimensões. 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 7 
 
- Verificar as cotas em todas as plantas de arquitetura; 
- Definir se haverá revestimento da obra ou, se a estrutura será aparente, ou ainda, se em 
bloco de alvenaria estrutural, se este terá revestimento ou não. O projeto estrutural é 
desenhado no “osso”, ou seja, sem revestimento. 
- Usar as convenções de desenhos, a saber: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 8 
 
Recomenda-se 
 
Baseando-se no projeto de arquitetura, inicia-se a planta de forma superpondo os 
desenhos e, onde existir uma parede, coloca-se uma viga. 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 9 
 
 
 
 
Planta de Forma 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 12 
 
 
Planta de carga dos pilares 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 13 
 
 
 
 
 
 
1.2 Pré-dimensionamento 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 14 
 
1.1.1 Pré-dimensionamento das lajes 
 
 
Figura 2.1 – Corte da laje 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 15 
 
 
Fonte: NBR6118 (2003 – item 6.4.2 – Tabela 6.1) 
 
 
 
 
Fonte: NBR 6118 (2003 – item 7.4.7.6 – Tabela 7.2) 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 16 
 
 
 
 
c) Espessura mínima 
 
 
 
 
 
1.1.2 Pré-dimensionamento de vigas 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 17 
 
 
 
 
 
Figura 2.2 - Seção transversal da viga 
 
1.1.3 Pré-dimensionamento de pilares 
 
As cargas nos pilares e nas fundações podem ser obtidas, a título de pré-
dimensionamento, através processo de áreas de influência de cada pilar. 
As áreas de influência de cada pilar podem ser delimitadas pelas medianas entre os 
pilares adjacentes ao pilar em análise. Essas áreas deverão ser multiplicadas pelos 
coeficientes indicados na tabela 1.1, para se levar em conta a influência do aumento de 
carga, devido a possíveis continuidades de vigas que cruzam os respectivos pilares. 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 18 
 
Tabela 2.1 - Coeficiente para áreas de influência 
Situação do pilar 
Pilar de canto 
Pilar lateral ou interno, 
com o cruzamento de 
uma viga 
Pilar interno, com o 
cruzamento de duas 
vigas 
 
 
Coeficiente 09 a 1,0 1,05 a 1,10 1,10 a 1,20 
 
As áreas serão multiplicas pela carga atuante no pavimento e multiplicada pelo número 
de pavimentos correspondente. 
 
Em estruturas convencionais, ou seja, com laje, vigas e pilares, as cargas podem se obtidas 
levando-se em conta: 
p = ρ� ∗ �e�	
� + e
,���	� + e
,���	���� + g���. + g���. + q 
• hLajes: pode-se trabalhar com uma espessura de laje da ordem de 8 a 12 cm; 
• em,Vigas: espessura média de vigas: É comum, para esse tipo de empreendimento, que 
tanto as lajes quanto as vigas tenham pequenos vãos, ou seja, da ordem de 2,5 a 5,0 m, 
desta forma obteremos uma espessura média para as vigas, por pavimento tipo, da 
ordem de 4 a 5 cm; 
• em,Pilares: espessura média de pilares: Pode-se adotar, também, adotar uma espessura 
média para os pilares da ordem de 4 a 6 cm. 
• ρc = massa específica do concreto = 25 KN/m3 
• gRev.: carga permanente correspondente ao revestimento: 1,0 a 2,0 KN/m2 
• gAlv. : carga permanente devido às paredes, devidamente revestidas: 3,0 a 5,0 KN/m2 
• q: carga acidental: 2,0 KN/m2 
• p : carga total por unidade de área: 10 a 15 KN/m2 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante destacar que o dimensionamento final deve ser feito com a combinação de 
ações reais calculadas. 
Exemplo 2.1 
 
A planta de forma abaixo se refere ao N500 de um edifício residencial, cuja distância de 
nível a nível é de 2,8 m. O Edifício tem 15 pavimentos, um térreo e um ático que serve 
de cobertura para o 15.º pavimento. Há também uma caixa d’água elevada, apoiada 
sobre os pilares P8, P9, P11 e P12, com capacidade de 40 m
3. Calcular as cargas na 
fundação, para os pilares P4, P5, P9 e P15. (fck = 20 MPa) 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 20 
 
 
Figura 2.3 - Exemplo4 - Planta N500 
Resolução 
As áreas são delimitadas pelas linhas medianas entre os pilares, formando as áreas 
conforme indicadas na figura 1.3. 
Cálculo das cargas atuantes: 
p = 25*(0,10+0,04+0,04) +1,5 + 3,5 + 2,0 = 11,5 KN/m2 
Normalmente adota-se para o peso de concreto da caixa d’água, o mesmo peso da água, 
ou seja: 
Para 40 m3, tem-se 400 KN de água e mais 400 KN de concreto, totalizando 800 KN. 
Verificação: 
Vcon = (4,6*3,2)*0,15*2+4,6*2*0,15*3,5+3,2*2*0,15*3,5= 12,606 m
3 
Pcon = ρc*12,606 = 25*12,606 = 315,15 KN 
PCx = Pcon + Págua = 315,15+400= 715,15 KN < 800 KN (adotado) 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 21 
 
 
Figura 2.4 - Exemplo4 - Áreas de influência 
Pré-dimensionamento do Pilar P9 
Cargas 
Pilar 
A infl. 
(m2) 
Carga Tipo 
(KN/m2) 
Carga Total / 
Pvto Tipo 
(KN) 
Carga da 
Cob./Ático 
(KN) 
Carga da Cax 
D’água 
(KN) 
P9 11,52 11,5 132,5 
=0,75*132,5 
99,5 
200 
 
 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 22 
 
Pré-dimensionamento do pilar na base do pavimento 
(σσσσadm = 20MPa/2 = 10 MPa = 1KN/cm2) 
 
N.º (n.º de 
andares tipo 
acima) 
Carga na base 
do pavto 
(KN) 
Carga totalna base do 
pavto*γγγγf 
(KN) 
Área do pilar 
(Ap=P/σσσσ)cm2 
(bX....) 
Cx d’água 
3 
200 
1,2*697 
=836,4 
840 cm2>360 
cm2 
15X60 
Cobertura 99,5 
15.º Pavto 
3*132,5 
=397,5 
14.º Pavto 
13.º Pavto 
12.º Pvto 
11.º Pavto 
6 
6*132,5 
= 795 
1,05*1.094,5 
= 1.149,23 
 
1.150>360 
18X65 10.º Pavto 
9.º Pavto 
8.º Pavto 
9 9*132,5 
= 1.192,5 
1,0*1.492 1.500<360 
20X75 
7.º Pavto 
6.º Pavto 
5.º Pavto 
12 
12*132,5 
=1.590 1,0*1.889,5 
1.900 
20X95 4.º Pavto 
3.º Pavto 
2.º Pavto 
15 15*132,5 
= 1.987,5 
2.287 
2.290 
20X115 
25X95 
1.º Pavto 
Térreo 
 
Carga na fundação para os pilares P4, P5, P9 e P15 
Pilar 
Área de 
Influência 
(m2) 
Carga 
“p” 
(KN/m2) 
Sub -
total 1 
(KN) 
Coef. 
(debido a 
continuidade 
de vigas) 
Sub - 
total 2 * 
n.º 
Pavtos 
(17) 
Cx 
D’água 
(KN) 
Total 
P4 3,57 11,5 41,06 1,00 697,94 697,94 
P5 16,16 11,5 185,84 1,10 3.475,21 3.475,21 
P9 11,52 11,5 132,48 1,15 2.589,98 200 2.789,98 
P15 11,00 11,5 126,50 1,15 2.473,08 2.473,08 
 
Obs: A carga utilizada para o ático, embora iferior, será a mesma utilizada para os 
pavimentos tipos, compensando assim a carga do térreo que maior. 
 
 
 
 
 
Prof. M.Sc. João Carlos de Campos Página 23 
 
Bibliografia 
Alva, G.M.S – Desenhos de formas estruturais em edifícios de concreto armado. 
Departamento de Estruturas e Construção Civil, da Universidade Federal de Santa 
Maria, RS, 2007

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