Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COLUNA TORÁCICA Composta por 12 vértebras – T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12. A coluna torácica tem a mobilidade restrita devido à presença do gradil costal. CIFOSE A cifose torácica fisiológica pode variar de 10 a 40°. O aumento da cifose torácica é fator de sobrecarga mecânica e atua no decorrer dos anos como fator de agravamento do aparecimento de degenerações articulares e da dor. Causas de hipercifose: postural, doença de Scheüermann, congênita, neuromuscular, mielomeningocele, traumática, pós-cirúrgica, pós-radioterapia, metabólica, displasia esquelética, doenças do colágeno, neoplásica, inflamatória e infecciosa. ESCOLIOSE Escoliose é um desvio lateral da coluna para a direita ou esquerda com formato de “C” ou “S”. É um desvio no plano coronal, acompanhada de gibosidade e rotação dos corpos vertebras. Os tipos mais comuns são: escoliose idiopática, escoliose neuromuscular e escoliose postural. Cifose fisiológica Hipercifose torácica HÉRNIA DE DISCO Hérnia de disco torácica é a protrusão do disco intervertebral comprimindo estruturas nervosas, ou mesmo da medula. Não é uma condição comum ocorrendo em cerca de 1 a 6 casos por 1000 paciente. As alterações sensitivas correspondem ao trajeto da raiz nervosa comprimida. Não se apresenta como deformidade da coluna torácica, mas, como dito anteriormente, surgem alterações no trajeto da raiz nervosa comprimida. EXAME FÍSICO DA COLUNA TORÁCICA INSPEÇÃO ESTÁTICA A inspeção deve iniciar desde o momento que o paciente entra no consultório, avaliando a postura global, massa muscular (assimetria, contratura, hipertrofia). Posteriormente o paciente deve estar em pé, com o tórax despido e descalço. Inspeção anterior: observar simetria dos músculos peitorais, simetria dos mamilos, deformidades da parede torácica (abaulamentos ou retrações). Inspeção lateral: com os brações em extensão e paralelos ao solo, observar cifose torácica, lordose lombar e protrusão abdominal. Inspeção posterior: observar alinhamento dos ombros e escápulas, a linha média vertebral (se é retilínea ou se apresenta desvios). Com os braços estendidos e paralelos ao solo observar se as lordoses cervical e lombar estão compensadas com a cifose torácica. MANOBRAS DE MENSURAÇÃO Fio de prumo: colocar um fio de prumo na vértebra C7, observar se ele se mantém reto na linha média até sulco interglúteo. Pode-se avaliar desvios com uma régua. Teste da inclinação anterior (ou Teste da Giba): O examinador (de preferência deverá estar sentado) deverá posicionar-se à frente do paciente (este deverá estar de pé com o tronco fletido) na Posição de Adams. Pedir ao paciente para realizar a flexão do tronco até a altura do médico examinador que estará a sua frente, avaliar a presença de giba dorsal ou que caracteriza escoliose lombar. A presença de giba é um sinal patológico. Medir giba com escoliômetro, caso tenha. Colocar o escoliômetro na giba e medir com régua a distância, medir o ângulo com o escoliômetro (mede o grau de rotação da vertebra). Teste da expansão torácica: paciente em pé, medir com a fita métrica o gradil costal na altura dos mamilos, na expiração. Solicitar uma inspiração profunda e medir novamente. A diferença da medida deve ter pelo menos 3 centímetros entre a expiração e a inspiração. Posição de Adams
Compartilhar