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Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Biologia Celular I A ce� lulã e� ã unidãde bã� sicã dã constituiçã�o e funcionãmento de todos os seres vivos. A biologiã celulãr permite mãior compreensã�o dã constituiçã�o e funcionãmento de todos os seres vivos. Procariontes e Eucariontes Unicelulãres (Procãriontes) - Seres vivos compostos por umã u� nicã ce� lulã. Cãrãcterizãm-se pelã fãltã de um sistemã de membrãnãs, ãuse(nciã de nu� cleo, o mãteriãl gene� tico se encontrã disperso no citoplãsmã e o DNA nã�o estã� ãssociãdo ã proteí�nãs histonãs. Pluricelulãres (Eucãriontes) - Sã�o os que possuem umã grãnde vãriedãde de ce� lulãs, ãtuãndo em conjunto pãrã gãrãntir ã sobrevive(nciã do ser vivo. Cãrãcterizãm-se pelã presençã de um complexo sistemã de membrãnãs que dividã ã ce� lulã em compãrtimentos, nu� cleo, orgãnelãs e citoesqueleto fibrilãr. 1. Membrana Plasmática Bicãmãdã de fosfolipí�deos (mãnter ã estruturã dã membrãnã e proporcionãm fluidez ã2 membrãnã) e proteí�nãs (ãtuãm como mecãnismo de trãnsporte, receptores de membrãnã, fãvorecem ã ãdesã�o de ce� lulãs ãdjãcentes em um tecido, podem ser integrãis ou perife�ricãs). As funço� es dã membrãnã sã�o: revestimento dã ce� lulã, trãnsporte de substã(nciãs e permeãbilidãde seletivã. Trãnsporte pãssivo - Ocorre ã fãvor do grãdiente de concentrãçã�o, no sentido de iguãlãr ãs concentrãço� es nãs duãs fãces dã membrãnã e nã�o envolve gãsto de energiã (ATP). Pode ocorrer de tre(s mãneirãs: Difusã�o simples: E6 o trãnsporte de SOLUTO, dã ã� reã de mãior concentrãçã�o pãrã de menor concentrãçã�o, ãte� estãbelecer o equilí�brio. Difusã�o fãcilitãdã: E6 o mesmo que ocorre nã difusã�o simples, mãs com ãuxí�lio de proteí�nãs. Osmose: E6 o trãnsporte do SOLVENTE, A ã� guã se movimentã livremente ãtrãve�s dã membrãnã, do locãl de menor concentrãçã�o do SOLUTO pãrã o locãl de mãior concentrãçã�o. Trãnsporte ãtivo - Ocorre de umã ã� reã de MENOR concentrãçã�o pãrã umã de MAIOR, Estrutura da célula Eucariótica Transportes pela membrana plasmática Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã contrã o grãdiente de concentrãçã�o, envolve o gãsto de energiã (ATP), o trãnsporte de substã(nciã e� ãtrãve�s de umã proteí�nã trãnsportãdorã com ã presençã de cãnãis que levãm ãs substã(nciãs de um lãdo pãrã o outro. Podem ser eles: Endocitose - E6 o englobãmento de pãrtí�culãs em que ocorre gãsto de energiã. Existe ãindã dois tipos de Endocitose: FAGOCITOSE (Pãrtí�culãs so� lidãs) e PINOCITOSE (Pãrtí�culãs lí�quidãs). Exocitose - Excreçã�o e secreçã�o de substã(nciãs. Bombã de so� dio e potã� ssio - Estã� diretãmente relãcionãdã com ã trãnsmissã�o de impulsos nervosos e contrãçã�o musculãr. 2. Núcleo E6 responsã�vel por todãs ãs funço� es celulãres, sí�ntese de DNA e RNA e ãrmãzenãmento de todãs ãs informãço� es gene� ticãs. Pode ser encontrãdo em dois estãdos, o nu� cleo interfã� sico estã� nãs ce� lulãs que nã�o estã�o pãssãndo por divisã�o celulãr, possuí� o mãteriãl gene� tico desorgãnizãdo. Jã� o nu� cleo condensãdo estã� presente em ce� lulãs que estã�o pãssãndo por divisã�o. Envolto� rio Nucleãr: Compãrtimentãlizãçã�o do mãteriãl gene� tico, sepãrãçã�o entre os componentes do nu� cleo e do citoplãsmã, orgãnizãçã�o do mãteriãl gene� tico, bãrreirã seletivã pãrã ã importãçã�o e exportãçã�o nu� cleo - citoplãsmã, determinãçã�o dã formã e proteçã�o do conteu� do nucleãr. Composto por: Membrãnã externã - Similãr ã2 membrãnã do Retí�culo Endoplãsmã� tico, polirribossomos ãderidos nã superfí�cie, continuidãde entre essãs membrãnãs. Membrãnã internã - Associãçã�o com lã(minã nucleãr e com ã cromãtinã ou cromossomos, ãncorã componentes proteicos com diferentes funço� es. Espãço perinucleãr – Espãço entre membrãnãs. Complexo de poros - Por onde entrãm e sãem substã(nciãs. Lã(minã nucleãr: Se locãlizãm embãixo dã membrãnã internã e ãjudãm no processo de sustentãçã�o, ãle�m de que durãnte ã divisã�o celulãr essã lã(minã de desintegrã e ão finãl se recompo� e, chãmãmos esse processo de fosforilãçã�o e desfosforilãçã�o dãs lã(minãs. Mãtriz Nucleãr: Porçã�o ãquosã constituí�dã por proteí�nãs, RNAs, nucleosí�deos e í�ons, onde estã�o mergulhãdos nucle�olo e cromãtinã. Define ã formã e tãmãnho nucleãr, compãrtimentãlizãçã�o dãs reãço� es suporte estruturãl pãrã processos metãbo� licos. Nucle�olo: Orgãnelã celulãr, cujã funçã�o e� ã de produzir ribossomos, gerãlmente ovãlãdã e ãpresentã ãuse(nciã de membrãnã ão redor. Composto em suã mãior pãrte por proteí�nãs, Componentes morfológicos Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã seu tãmãnho, formã e nu� mero depende do estãdo funcionãl dã ce� lulã. Cromãtinã (presente no nu� cleo interfã� sico): Formãdo de DNA + proteí�nãs histonãs. Se ãpresentã de duãs formãs: Eucromãtinã - Regiã�o menos condensãdã e com elevãdã tãxã de trãnscriçã�o . Heterocromãtinã - Regiã�o ãltãmente condensãdã e com bãixã ãtividãde. Citoplasma e Organelas Consiste em um mãteriãl gelãtinoso que ficã compreendido entre ã membrãnã plãsmã� ticã e o nu� cleo. O citoesqueleto estã� locãlizãdo dentro do citoplãsmã e� “esqueleto” formãdo por vã� rios tipos de fibrãs de proteí�nãs que cruzã ã ce� lulã em diversãs direço� es, dãndo-lhe consiste(nciã e firmezã, seus principãis componentes sã�o ãctinã e miosinã e ligãm ã pãrte bãsãl e ãpicãl dãs ce� lulãs. Suãs funço� es sã�o: Mãnutençã�o e orgãnizãçã�o celulãr, movimentãçã�o dãs ce� lulãs, permite ã uniã�o dãs ce� lulãs e contrãçã�o musculãr (ãctinã e miosinã). Presente tãnto em ce� lulãs procãriontes como eucãriontes e� formãdo por duãs subunidãdes de tãmãnhos diferentes. Suã principãl funçã�o e� ã sí�ntese de proteí�nãs. Pode ser encontrãdo livre no citoplãsmã em formã redondã ou em formã de corrente, ou ãssociãdo ão retí�culo endoplãsmã� tico rugoso. E6 umã rede de tubos e bolsãs membrãnosãs, clãssificãdo em: Retí�culo Endoplãsmã� tico Rugoso ou Grãnuloso (sí�ntese de proteí�nãs) ãpresentã ribossomos ãderidos ã suã membrãnã. Citoplasma/Citoesqueleto Ribossomos Retículo Endoplasmático Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Retí�culo Endoplãsmã� tico Liso ou Nã�o Grãnuloso(sintetizã lipí�dios): ãuse(nciã de ribossomos. Suãs funço� es sã�o ãrmãzenãmento de substã(nciãs, trãnsporte e distribuiçã�o de substã(nciãs e neutrãlizãçã�o de substã(nciãs to� xicãs. E6 importãnte pãrã evitãr intoxicãçã�o do orgãnismo. Apãrece somente em ce� lulãs eucãrio� ticãs, e� um grupo de cisternãs ãchãtãdãs, empilhãdãs umãs ãs outrãs formãdãs por membrãnã lipo proteicã. Recebem vesí�culãs contendo proteí�nãs produzidãs no RER pãrã serem modificãdãs, empãcotãdãs em vesí�culãs e utilizãdãs nã pro� priã ce� lulã ou exportãdãs. Sintetizã cãrboidrãtos, produz os lisossomos, originã o ãcrossomo dos espermãtozoides– vesí�culã e e� repletã de enzimãs digestivãs que perfurã ã membrãnã do o�vulo no momento dã fecundãçã�o. Sã�o bolsãs membrãnosãs que conte(m enzimãs cãpãzes de digerir substã(nciãs orgã(nicãs, formãdos ã pãrtir de vesí�culãs que se soltãm do complexo de golgi. Suã principãl funçã�o e� ã digestã�o celulãr, podendo ser: Degrãdãçã�o de pãrtí�culãs do meio extrãcelulãr, que entrãm nã ce� lulã. (heterofã� gicã) por fãgocitose ou pinocitose. Digestã�o de orgãnelãs velhãs ou dãnificãdãs (ãutofã� gicã). Produzidãs pelo complexo de Golgi. Abundãntes nãs ce� lulãs do fí�gãdo e rins (oxidãm substã(nciãs to� xicãs ãbsorvidãs do sãngue, trãnsformãndo-ãs em produtos inofensivos). No fí�gãdo, pãrticipãm dã produçã�o dos ã� cidos biliãres. Complexode Golgi Lisossomos Peroxissomo Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Suã principãl funçã�o e� ã respirãçã�o celulãr. Essã orgãnelã e� divididã em tre(s pãrtes: Mãtriz mitocondriãl, Membrãnã externãm, Membrãnã internã. Sã�o cilindros proteicos dispostos de formã perpendiculãr um ão outro, locãlizãdos pro�ximos ão nu� cleo celulãr. Suã funçã�o e� formãr cí�lios e flãgelos e orientãr ã migrãçã�o dos cromossomos durãnte ã divisã�o celulãr. Célula Vegetal Confere proteçã�o ã2 s ce� lulãs e determinã o tãmãnho e formã dã ce� lulã, suã constituiçã�o depende do tipo celulãr, podendo conter Celulose, Ligninã e Pectinã A pãrede celulãr se divide em: Pãrede celulãr primã� riã (pectinã e hemicelulose),pãrede celulãr secundã�riã (celulose), lãmelã me�diã (pectinã e cãrboidrãto) e Plãsmodesmos (ponto de comunicãçã�o). Presente ãpenãs em ce� lulãs de plãntãs e ãlgãs, suã membrãnã internã formã estruturãs chãmãdãs de lãmelãs, dessãs lãmelãs sã�o formãdãs os tilãcoides (vesí�culãs ãchãtãdãs) o conjunto de tilãcoides dentro do pãsto e� chãmãdo e� chãmãdo grãnum. Sã�o clãssificãdos em: Cloroplãstos (fotossí�ntese), Cromoplãstos (cor pigmentos ãmãrelos, ãlãrãnjãdos ou vermelhos) e Leucoplãstos (estocãgem de ãmido–estoque de energiã). Acumulãm nutrientes, metãbo� litos e pãrticipãm do turgor dã ce� lulã (controle osmo� tico), conte�m ã� guã, ãçu� cãres, proteí�nãs, pigmentos como ãs ãntociãninãs, cristãis de oxãlãto de cã� lcio, os quãis muitãs vezes exercem funço� es de defesã. Mitocôndria Centríolos Parede celular Plastos Vacúluos Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Ciclo celular e dogma central da biologia A reproduçã�o celulãr e� o processo pelo quãl ãs ce� lulãs se dividem pãrã formãr novãs ce� lulãs. Em todos os cãsos, ã reproduçã�o envolve ã trãnsmissã�o fiel dã informãçã�o gene� ticã ãrmãzenãdã no DNA. Seque(nciã ordenãdã de eventos ãtrãve�s do quãl ãs ce� lulãs duplicãm seus componentes e se dividem. A durãçã�o do ciclo celulãr vãriã de ãcordo com o tipo, funçã�o e estã� gio de desenvolvimento celulãr. G1: Elevãdos ní�veis de trãnscriçã�o e sí�ntese proteicã e ãumento nã tãxã de crescimento celulãr. S: Duplicãçã�o do mãteriãl gene�tico dã ce� lulã G2: Ce� lulã continuã ãumentãndo de tãmãnho e duplicãndo suãs orgãnelãs celulãres. O DNA (ã� cido desoxirribonucleico) e� um tipo de ã� cido nucleico que possui destãque por ãrmãzenãr ã informãçã�o gene� ticã dã grãnde mãioriã dos seres vivos. Essã mole�culã e� formãdã por nucleotí�deos e ãpresentã, gerãlmente, ã formã de umã duplã-he� lice. Se cãrãcterizãndo como umã mãcromole�culã. Bãses Nitrogenãdãs: Adeninã (A), Timinã (T), Citosinã (C) e Guãninã (G); Pentose: Um ãçu� cãr (6 cãrbonos) que ãpresentã mole�culãs formãdãs por cinco ã� tomos de cãrbono; Fosfãto: Um rãdicãl de ã� cido fosfo� rico. Os dois filãmentos que constituem o DNA enrolãm-se um sobre o outro e unem-se ãtrãve�s de pontes de hidroge(nio, que se formãm entre ãs 4 bãses nitrogenãdãs dos nucleotí�dios. As pontes de hidroge(nio sã�o formãdãs entre os pãres de bãses. Ligãçã�o fosfodie�ster: Ligãçã�o entre o hidroge(nio de umã pentose com o oxige(nio do grupo fosfãto, liberãndo umã mole�culã de ã�guã. Reprodução celular Ciclo celular DNA Estrutura do DNA Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Feno( menos fí�sicos que ocorrem com o DNA duplã-he� lice fundãmentãis pãrã os processos de replicãçã�o, trãnscriçã�o e recombinãçã�o. Desnãturãçã�o → rompimento dãs pontes de hidroge(nio entre ãs cãdeiãs complementãres do DNA. Renãturãçã�o → ligãmento dãs pontes de hidroge(nio entre ãs cãdeiãs complementãres do DNA. O RNA (ã� cido ribonucleico) e� um ã� cido nucleico, ãssim como o DNA. Essã mole�culã ãpresentã informãço� es com ãs quãis e� possí�vel coordenãr ã produçã�o de proteí�nãs. Bãses Nitrogenãdãs: Adeninã (A), Urãcilã (U), Citosinã (C) e Guãninã (G); Pentose: Um ãçu� cãr (5 cãrbonos) que ãpresentã mole�culãs formãdãs por cinco ã� tomos de cãrbono; Fosfãto: Um rãdicãl de ã� cido fosfo� rico. RNA ribosso( mico (RNAr) → Fãz pãrte dã composiçã�o dos ribossomos (formãm os ribossomos), proporcionã suporte pãrã ã sí�ntese de proteí�nãs. RNA mensãgeiro (RNAm) → Cãdeiã simples lineãr, conte�m ã informãçã�o codificãdã no DNA, ã quãl serã� trãduzidã em proteí�nã. RNA trãnsportãdor (RNAt) → E6 o filãmento que possui seque(nciã especí�ficã de bãses nitrogenãdãs (ãntico� don / trincã de bãses), responsã�vel por trãnsportãr o ãminoã� cido locãl dã sí�ntese proteicã (mRNA). RNA Estrutura do RNA Tipos de RNA Propriedades químicas da fita de DNA https://www.biologianet.com/biologia-celular/dna.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Replicação, transcrição e tradução A replicãçã�o ou duplicãçã�o do DNA e� um processo semi conservãtivo, pois cãdã umã dãs mole�culãs rece�m formãdãs e� iguãl ã2 mole�culã que ã originou e formã umã novã fitã, complementãr ão DNA que serviu de molde. O primeiro pãsso e� ã sepãrãçã�o dã duplã fitã. Ocorre quebrã dãs pontes de hidroge(nio entre ãs bãses nitrogenãdãs e ãs fitãs sã�o sepãrãdãs, formãndo ã forquilhã de replicãçã�o. A DNA helicãse e� umã enzimã que promove ã ãberturã dã he� lice de DNA, sepãrãndo-ã em duãs fitãs simples pãrã que possã sofrer replicãçã�o. As helicãses recebem ãjudã dã enzimã DNA girãse (topoisomerãse), que desenrolã ã cãdeiã, diminuindo ã tensã�o do DNA ãntes dã ãçã�o dãs helicãses. A replicãçã�o de DNA sempre começã em locãis especí�ficos chãmãdos de origens de replicãçã�o e sã�o reconhecidos pelã suã seque(nciã. O DNA polimerãse so� consegue sintetizãr DNA nã direçã�o 5' pãrã 3', e isto e� um problemã durãnte ã replicãçã�o, umã duplã he� lice de DNA e� sempre ãntipãrãlelã; em outrãs pãlãvrãs, umã fitã vãi nã direçã�o 5' pãrã 3', enquãnto ã outrã vãi nã direçã�o 3' pãrã 5‘, fãzendo com que sejã necessã� rio que ãs duãs novãs fitãs, que tãmbe�m sã�o ãntipãrãlelãs ãos seus moldes, sejãm sintetizãdãs de mãneirãs ligeirãmente diferentes. Pãrã isso frãgmentos de DNA conhecidos como frãgmento de Okãzãki sã�o incorporãdos ã fitã de DNA ãtrãsãdã pãrã ãuxiliãr nã replicãçã�o, essã ligãçã�o entre frãgmentos de Okãzãki e� feitã pelã DNA ligãse tornãndo ã fitã ãtrãsãdã u� nicã. A trãnscriçã�o e� o nome que se dã� ã2 formãçã�o de um RNA ã pãrtir de umã fitã de DNA, hãvendo ã “co� piã” dãs informãço� es contidãs no DNA pãrã o RNA. Esse processo e� de extremã importã(nciã, pois ãs informãço� es trãnscritãs pãrã ã mole�culã de RNA sã�o trãduzidãs nã formãçã�o de proteí�nãs. A trãnscriçã�o pode ser divididã em tre(s fãses: iní�cio, elongãçã�o e te�rmino. Umã cãdeiã de DNA e� trãnscritã em umã mole�culã de RNA simples, que se tornã complementãr ã2 cãdeiã de DNA. Pãrã que isso ocorrã, umã mole�culã de DNA terã� suãs duãs cãdeiãs ãfãstãdãs, e nucleotí�deos livres de RNA se ligãrã�o ã um dos filãmentos. Essã fitã de RNA formãdã sob o controle dã enzimã RNA-polimerãse se destãcãrã� dã fitã molde de DNA e se deslocãrã� pãrã o citoplãsmã, jã� ãs duãs cãdeiãs de DNA se ligãrã�o novãmente. O processo de trãnscriçã�o iniciã-se com o reconhecimento dã seque(nciã especí�ficã do Replicação Transcrição https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/dna.htm Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã)@brendã_dãbilã DNA ã ser trãnscritã. As ligãço� es de hidroge(nio que unem ãs duãs cãdeiãs de DNA se rompem e ãs duãs fitãs se sepãrãm. Apenãs umã dãs duãs fitãs servirã� como molde pãrã ã sí�ntese de RNA. Nã fãse de elongãçã�o ou ãlongãmento, os nucleotí�deos sã�o incorporãdos ã umã fitã molde de DNA, e ã outrã fitã de DNA permãnece inãtivã. Os nucleotí�deos estã�o presentes no nu� cleo livremente e ligãm-se ã2 fitã molde de umã formã definidã, pois ãs bãses nitrogenãdãs sã�o complementãres. Assim que ã fitã de RNA estã� prontã, elã se destãcã dã fitã molde de DNA e se deslocã em direçã�o ão citoplãsmã, onde, em seguidã, ocorre outro processo, denominãdo de trãduçã�o (sí�ntese de proteí�nãs). As duãs fitãs de DNA, entã�o, ligãm-se novãmente. O ãfãstãmento e o encãixe dãs duãs fitãs de DNA ocorrem sob ãçã�o de umã enzimã denominãdã de RNA-polimerãse, que se deslocã sob ã mole�culã de DNA durãnte o processo de trãnscriçã�o. A trãduçã�o envolve "decodificãr" um RNA mensãgeiro (mRNA) e usãr suã informãçã�o pãrã produzir umã cãdeiã de ãminoã� cidos que vãi gerãr um peptí�deo, um polipeptí�deo ou umã proteí�nã. Em um mRNA, ãs instruço� es pãrã ã produçã�o de um polipeptí�deo ve(m em grupos de tre(s nucleotí�deos chãmãdos co� dons, existem 61 co� dons diferentes pãrã ã produçã�o de ãminoã� cidos. Tre(s co� dons de "pãrãdã" ou STOP co� dons sinãlizãm que o polipeptí�deo deve ser terminãdo, um co� don AUG e� um sinãl de "iní�cio" pãrã começãr ã trãduçã�o (tãmbe�m especificã o ãminoã� cido metioninã), essãs relãço� es entre os co� dons do mRNA e os ãminoã� cidos sã�o conhecidãs como co� digo gene� tico. Nã trãduçã�o, os co� dons de um mRNA sã�o lidos por ordem (dã extremidãde 5' pãrã ã extremidãde 3') por mole�culãs chãmãdãs de RNA de trãnsporte ou trãnsfere(nciã (tRNA), cãdã tRNA possui um ãntico� don, ou sejã, um conjunto de tre(s nucleotí�deos complementãres e que se ligãm ão co� don correspondente no mRNA ãtrãve�s do empãrelhãmento de bãses. A outrã extremidãde do tRNA trãz o ãminoã� cido especificãdo pelo co� don pãrã formãr umã cãdeiã polipeptí�dicã, os tRNA se ligãm ãos mRNA dentro de umã estruturã de RNA e proteí�nã chãmãdã ribossomo. AN medidã que os tRNA preenchem os compãrtimentos do ribossomo e se ligãm ãos co� dons, seus ãminoã�cidos sã�o ãdicionãdos ã2 cãdeiã crescente de peptí�deos em umã reãçã�o quí�micã. O produto finãl e� um polipeptí�deo cujã seque(nciã de ãminoã� cidos reflete ã seque(nciã de co� dons do mRNA. Tradução Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Mitose A mitose e� um processo equãcionãl, que gerã duãs ce� lulãs geneticãmente ide(nticãs. O processo ãpresentã duãs etãpãs: Mitose: divisã�o nucleãr; Citocinese: divisã�o citoplãsmã� ticã. A mãioriã dãs ce� lulãs tem ãlgumã possibilidãde de se dividir, pore�m certos tipos celulãres rãrãmente o fãzem (como os hepãto� citos, fibroblãstos dã pele) , enquãnto outros se dividem com mãior rãpidez e freque(nciã (ce� lulãs-tronco e epiteliãis). Certãs ce� lulãs perdem ã cãpãcidãde de se dividir quãndo diferenciãdãs, podendo, no entãnto, serem repostãs por ce� lulãs- -tronco, que estã�o presentes em diversos tecidos e que sã�o cãpãzes de se multiplicãr durãnte todã ã vidã de um orgãnismo, diferenciãndo- se nãqueles tipos celulãres. Pãrã ãlguns tipos celulãres, ã diferenciãçã�o nã�o levã ã2 perdã dã cãpãcidãde de divisã�o. As ce� lulãs do fí�gãdo, por exemplo, pãrãm de se dividir quãndo diferenciãdãs, mãs rete(m ã cãpãcidãde de divisã�o pãrã substituir ce� lulãs mortãs. Fases da mitose De iní�cio ocorre umã modificãçã�o no nu� cleo pelo ãumento do volume nucleãr. Isso ocorre porque o citoplãsmã cede ã� guã ão nu� cleo. Esse fãto fãz com que o citoplãsmã se torne mãis denso. Cãdã cromossomo se ãpresentã constituí�do por dois filãmentos denominãdos cromã� tides, unidos pelo centro( mero. AN medidã que ã pro� fãse progride, os cromossomos tornãm-se curtos e ãumentãm suã espessurã. Enquãnto os cromossomos estã�o se condensãndo, o nucle�olo começã ã se tornãr menos evidente, desãpãrecendo ão finãl dã pro� fãse. O desãpãrecimento do nucle�olo estã� relãcionãdo ão fãto de cessãr ã sí�ntese de RNA nos cromossomos. A modificãçã�o no citoplãsmã verificã-se nã duplicãçã�o dos centrí�olos. Apo� s duplicãrem- se, estes migrãm em direçã�o ãos polos dã ce� lulã. Apo� s chegãrem ãos polos sã�o envolvidos por fibrãs que constituem o ã� ster. Entre os centrí�olos que se ãfãstãm, ãpãrecem ãs fibrãs do fuso mito� tico. Prófase Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Nã metã� fãse os cromossomos presos ão fuso pelo centro( mero, encontrãm-se no plãno equãtoriãl dã ce� lulã formãndo ã chãmãdã plãcã metãfã� sicã ou equãtoriãl. Nessã fãse dã divisã�o celulãr, os cromossomos permãnecem pãrãdos por um longo tempo. Enquãnto isso, no citoplãsmã, verificã-se intensã movimentãçã�o de pãrtí�culãs e orgãnelãs, que se dirigem equitãtivãmente pãrã polos opostos dã ce� lulã. Antes de entrãr nã ãnã� fãse, ã ce� lulã vãi verificãr se todos os cromossomos estã�o nã plãcã metãfã� sicã com seus cineto� coros corretãmente ligãdos ãos microtu� bulos. Isto e� chãmãdo ponto de checãgem do fuso e ãjudã ã gãrãntir que ãs cromã� tides irmã� s se dividãm uniformemente entre ãs duãs ce� lulãs-filhãs quãndo se sepãrãrem nã pro�ximã etãpã. Nã ãnã� fãse, ãs cromã� tides irmã� s se sepãrãm umã dã outrã e sã�o empurrãdãs em direçã�o ã2 s extremidãdes opostãs dã ce� lulã, segundo os processos ãbãixo: A proteí�nã “colã" que mãnte�m ãs cromã� tides irmã� s unidãs e� quebrãdã, permitindo que elãs se sepãrem. Cãdã umã e� ãgorã um cromossomo u� nico. Os cromossomos de cãdã pãr sã�o puxãdos em direçã�o ãos polos opostos dã ce� lulã. Nã telo� fãse, ã ce� lulã estã� quãse completãmente divididã e começã ã reestãbelecer suã estruturã normãl ã2 medidã que ã citocinese tomã lugãr. Iniciã-se ã formãçã�o do envolto� rio nucleãr em torno de cãdã conjunto de cromã� tides, ocorre ã descondensãçã�o dos cromossomos, voltãndo ã2 formã clã� ssicã dã cromãtinã, desãpãrecimento dãs fibrãs do fuso e os nucle�olos reãpãrecem. Metáfase Anáfase Telófase Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã E6 o finãl dã telo� fãse e significã ã divisã�o do citoplãsmã dã ce� lulã. Em ce� lulãs ãnimãis ã citocinese e� centrí�petã, tendo iní�cio nã regiã�o mediãnã dã ce� lulã e cãrãcterizãndo-se pelo estrãngulãmento dã membrãnã plãsmã� ticã, que ãcãbã por se dividir em duãs. Meiose A meiose e� um processo celulãr reducionãl que, ão inve�s de originãr duãs ce� lulãs-filhãs diplo� ides (2n), ide(nticãs ã2 ce� lulã-mã�e, como nã mitose, resultã em quãtro ce� lulãs-filhãs hãplo� ides (n). Elã ocorre nãs ce� lulãs produtorãs de gãmetãs, mãsculinos e femininos e propiciã ãs vãriãço� es gene�ticãs. Fases da Meiose I Assim como ã pro� fãse dã mitose, iniciã-se ãpo� s ã fãse de interfãse, nã quãl ocorrem o ãumento dã ce� lulã e ã duplicãçã�o dos cromossomos. Nã pro� fãse I, iniciãm-se ã condensãçã�o dos cromossomos, ã destruiçã�o do envelope nucleãr, ã formãçã�o do fuso e ã movimentãçã�o do centrossomo. Podemos dividir ã pro� fãse I em cinco subetãpãs: Lepto� teno: iniciã-se umã mãior compãctãçã�o dos cromossomos. Zigoteno: ocorre ã sinãpse (ãproximãçã�o dos cromossomos homo� logos). Pãquiteno: formãçã�o dã te� trãde ou bivãlente. O termo te� trãde indicã que os dois cromossomos homo� logos empãrelhãdos possuem quãtro cromã� tides. Jã� o termo bivãlente e� usãdo em refere(nciã ã dois cromossomos homo� logos ou empãrelhãdos. Nessã fãse,verificãm-se quebrãs nãs cromã� tides seguidãs por soldãdurãs, que muitãs vezes ocorrem em posiço� es diferentes dãs originãis. Esse feno( meno e� chãmãdo de crossing-over. Diploteno: iniciã-se ã sepãrãçã�o dos homo� logos e e� possí�vel perceber que suãs cromã� tides cruzãm-se em ãlguns pontos (quiãsmãs). Diãcinese: os homo� logos sepãrãm-se, e ã pro� fãse I e� finãlizãdã. Citocinese Prófase I Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã Os pãres de cromossomos homo� logos estã�o dispostos nã plãcã metãfã� sicã. Nessã etãpã, ãs duãs cromã� tides de um homo� logo estã�o ligãdãs ãos microtu� bulos de um polo, e ãs cromã� tides do outro homo� logo estã�o presãs ãos microtu� bulos do outro polo. Cromossomos homo� logos sepãrãm-se e movem-se em direçã�o ãos polos opostos. Os cromossomos estã�o sepãrãdos em dois grupos em cãdã polo. Ao finãl dessã fãse, ã citocinese ocorre, e o citoplãsmã dã ce� lulã e� dividido, formãndo duãs ce� lulãs-filhãs. Fases da Meiose II E6 ã primeirã etãpã dã segundã divisã�o dã meiose e iniciã-se nãs duãs ce� lulãs-filhãs formãdãs nã meiose I. Nessã etãpã, ãs fibrãs do fuso sã�o formãdãs e iniciã-se ã movimentãçã�o dos cromossomos pãrã ã plãcã metãfã� sicã. Os cromossomos estã�o posicionãdos nã plãcã metãfã� sicã. As cromã� tides irmã� s sepãrãm-se e movem-se em direçã�o ãos polos. O nu� cleo formã-se novãmente com ã reorgãnizãçã�o do envolto� rio nucleãr. Os cromossomos começãm ã se descondensãr. A citocinese ocorre, e ã ce� lulã divide-se em duãs. Como ãs duãs ce� lulãs-filhãs formãdãs nã meiose I entrãm em meiose II, no finãl do processo, temos quãtro ce� lulãs-filhãs. Mecanismo de regulação das atividades celulares Pãrã todos os seres vivos, e� importãnte ã presençã de mecãnismo de ãjuste ãs vãriãço� es do meio externo e meio interno, mãntendo constãntes os meios Intrã e extrãcelulãres do orgãnismo, dentro dos limites pãrã vãriã�veis. A homeostãse e� o termo pãrã designãr essã tende(nciã dos Metáfase I Anáfase I Telófase I Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II Uniã�o dãs Fãculdãdes dos Grãndes Lãgos (Biomedicinã) @brendã_dãbilã orgãnismos vivos em mãnter constãnte o meio interno. Portãnto quãndo nã�o consegue mãnter ã homeostãse, ocorre ã doençã. Os ã� cidos nucleicos e proteí�nãs, em rãzã�o dã suã ãltã diversidãde estruturãl e funcionãl, desempenhã pãpe� is relevãntes nesses mecãnismos. Consequentemente, quãlquer ãlterãçã�o nos ã� cidos nucleicos reflete, diretãmente, nãs produço� es de proteí�nãs por meio dos processos de replicãçã�o, trãnscriçã�o e trãduçã�o. A constã(nciã desses processos do DNA e� cãrãcterí�sticã importãnte, e pãrã que isso ãconteçã, e� necessã� rio que os processos de replicãçã�o ocorrã com fidelidãde. Isso, pore�m, nem sempre ãcontece, e e� ãlterãço� es podem cãusãr doençãs. Dentre essãs ãlterãço� es, tem-se ãs mutãço� es que podem ser espontã(neãs ou provocãdãs. As mutãço� es quãndo ocorrem nãs linhãgens dãs ce� lulãs germinãtivãs (ovo� cito e espermãtozoide) podem gerãr ãs doençãs. Ex: sí�ndrome de Down, ãlterãço� es no nu� mero de cremosos, trissomiã do cromossomo 21. Quãndo ocorre ãlterãçã�o nãs ce� lulãs somã� ticãs, cãusã doençãs nã�o hereditã� riãs. Os tumores mãlignos (cã(ncer) sã�o cãusãdos por mãnutençã�o de ce� lulãs somã� ticãs e tem como cãrãcterí�sticãs o crescimento descontrolãdo, ignorãm os sinãis externos e internos que regulãm ã proliferãçã�o celulãr, te(m ã tende(nciã de evitãr o suicí�dio celulãr por ãpoptose e sã�o gerãlmente muito instã�veis. Podem ser cãrcinomãs (tumores do tecido epiteliãl) sãrcomãs (tumores do tecido conjuntivo e mu� sculos) linfomã (tumores do tecido linfã� tico) gliomã (tumores dãs ce� lulãs dã gliã do sistemã nervoso centrãl) leucemiã (tumores dos o� rgã�os hemãtopoie� ticos). Destã mãneirã ã regulãçã�o dãs ãtividãdes genicãs e enzimã� ticãs sã�o de grãnde importã(nciã pãrã homeostãsiã celulãr. Quãndo um pãrã(metro fisiolo� gico e� de grãnde importã(nciã pãrã ã homeostãse, ele e� frequentemente regulãdo por mãis um mecãnismo, ãssegurãndo ãssim um controle mãis eficiente. O funcionãmento defeituoso desses inu� meros complexos sistemãs regulãres e� cãusãdor de umã ricã pãtologiã. A metã� stãse e� umã invãsã�o feitã por ce� lulãs cãncerí�genãs ã outros o� rgã�os do corpo de um indiví�duo que, iniciãlmente, ãpresentãvã neoplãsiã em ãpenãs um o� rgã�o. Durãnte o desenvolvimento e ãumento de volume do cã(ncer, em um dãdo momento entrãrã� em contãto tãnto com vãsos linfã� ticos como tãmbe�m com vãsos sãnguí�neos. Entã�o, o sãngue, por meio desses vãsos, pãssã ã ãlimentãr o tumor. No decurso do processo, ãs ce� lulãs cãncerí�genãs entrãm em contãto com os vãsos sãnguí�neos, chegãndo ã ãfetãr, em ãlgumãs circunstã(nciãs, ãs ce� lulãs sãnguí�neãs, como e� o cãso do cã(ncer de sãngue. Os linfomãs tãmbe�m podem ser invãdidos, entã�o ãs ce� lulãs estãminãis ãfetãm o� rgã�os distãntes do o� rgã�o onde o tumor mãligno se originou. Metástase
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