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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof: M.Sc Eduardo Luiz Pereira da silva TÓPICOS 1) INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA – Aspectos funcionais e estruturais 2) MECÂNICA VENTILATÓRIA - A pressão atmosférica (barométrica) é aproximadamente 22, ao nível do mar. - Respirar balão de oxigênio é utilizado quando existe uma patologia interferindo na oferta de oxigênio, ou quando a hemoglobina está reduzida devida a uma anemia. - Se você oferta oxigênio além do limite que o organismo precisa, ele vai comprometer a troca gasosa. - A frequência respiratória normal é entorno de 12 á 16 induções por minuto. 1. INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Aspectos funcionais e estruturais Motivos que aumentam a frequência respiratória: ansiedade, dor, exercícios físicos e dispneia. O TERMO RESPIRAÇÃO Troca de gás entre o meio EXTERNO e as células do corpo Utilização intracelular do O2 e substratos orgânicos Silverthorn, 2010. - produção de ATP - a produção de ATP pode ser feita pela via aeróbica e anaeróbica - quando somente a via aeróbica não é suficiente, entra a via anaeróbica (saudáveis ou com patologias). - Paciente com dispneia: dispneia aumentada e oferta de O2 diminuída, é necessário a entrada de outras vias, para continuar respirando. É onde entra a via anaeróbica. Tem a função primária, que é a troca gasosa ou hematose. Pra ter uma boa hematose é preciso 3 fatores importantes: 1: ventilação 2: perfusão (sangue) 3: difusão - Um problema na ventilação, perfusão e difusão irá atrapalha diretamente a troca gasosa. O TERMO RESPIRAÇÃO Função: Utilização intracelular do O2 e substratos orgânicos Troca de gás entre o meio EXTERNO e as células do corpo Silverthorn, 2010. O TERMO RESPIRAÇÃO Utilização intracelular do O2 e substratos orgânicos Função: Silverthorn, 2010. QUAIS SÃO AS FUNÇÕES? Troca de gás entre o meio EXTERNO e as células do corpo FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Fornecer oxigênio (O2) e eliminar dióxido de carbono (CO2). - CO2 é 20x mais solúvel que o O2. Ele consegue se mobilizar como mais facilidade que o O2. - CO2 é tóxico e precisa ser eliminado do organismo, por esse motivo ele é mais solúvel que o O2, pois ele possui maior facilidade para de transferir no meio. - A hemoglobina tem mais afinidade com CO2 FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Regulação do pH através da excreção ou retenção de CO2 Modulação da frequência respiratória controla a perda de H2O e calor Células quimiorreceptoras localizadas no teto das cavidades nasais são responsáveis por captar estímulos olfativos FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Processamento do ar realizado na zona de condução das vias aéreas. Importante para condicionar o ar antes de chegar na zona respiratória (trocas gasosas). Movimento do ar pelas pregas vocais, criando vibrações Mecanismos de defesa do epitélio respiratório capaz de aprisionar e destruir substâncias potencialmente nocivas antes que elas possam entrar no corpo. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. VIAS ÁREAS SUPERIORES 2. VIAS ÁREAS INFERIORES 3. CAIXA TORÁCICA 4. MUSCULATURA RESPIRATÓRIA 5. SUPRIMENTO SANGUÍNEO 6. PLEURAS Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • CAVIDADE NASAL • SEIOS NASAIS • FARINGE • LARINGE • GLOTE • PREGAS VOCAIS • TRAQUEIA • BRÔNQUIOS • BRONQUÍOLOS • ALVÉOLOS Netter, 2011. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • CAVIDADE NASAL • SEIOS NASAIS • FARINGE • LARINGE • GLOTE • PREGAS VOCAIS VIAS ÁREAS INFERIORES • TRAQUEIA • BRÔNQUIOS • BRONQUÍOLOS • ALVÉOLOS Berne&Levy, 2009. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • CAVIDADE NASAL • SEIOS NASAIS • FARINGE • LARINGE • GLOTE • PREGAS VOCAIS VIAS ÁREAS INFERIORES • TRAQUEIA • BRÔNQUIOS • BRONQUÍOLOS • ALVÉOLOS ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • CAVIDADE NASAL • SEIOS NASAIS • FARINGE • LARINGE • GLOTE VIAS ÁREAS INFERIORES • TRAQUEIA • BRÔNQUIOS • BRONQUÍOLOS • ALVÉOLOS Epiglote LARINGE • PREGAS VOCAIS Principal órgão responsável pela FONAÇÃO ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • CAVIDADE NASAL • SEIOS NASAIS • FARINGE • LARINGE • GLOTE • PREGAS VOCAIS VIAS ÁREAS INFERIORES • TRAQUEIA • BRÔNQUIOS • BRONQUÍOLOS • ALVÉOLOS Highlight VIAS ÁREAS SUPERIORES Highlight VIAS ÁREAS INFERIORES Highlight Highlight - pneumonia sugestiva, porque é uma imagem radiológica que precisa sempre ser associado a clínica. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO As vias aéreas podem ser divididas em: ZONA DE CONDUÇÃO ZONA RESPIRATÓRIA Costanzo, 2007. região das vias aéreas, onde tem a função de conduzir o ar da cavidade nasal --> faringe -->laringe --> traqueia --> para os brônquios --> bronquíolos. - Possui a função de conduzir, umidificar, lubrificar e aquecer o ar. ( a maior intensidade é feita nas fossas nasais) Sempre bronquíolos ---> bronquíolos -Bronquíolos respiratórios --> ductos alveolares --> próprios alvéolos -Paciente fumante há anos, possui alterações na zona respiratória, onde afeta diretamente os alvéolos pulmonares. E quando para de fumar, o pulmão não consegue voltar ao normal, mas melhora muito, pode chegar a 1/3 de melhora. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ZONA DE CONDUÇÃO COMPOSTA POR: Cavidade nasal >Faringe>Laringe>Traqueia>Brônq uios(principal>lobar>segmentar)> Bronquíolos>Bronquíolos terminais. FUNÇÃO: CONDUÇÃO, UMIDIFICAÇÃO, FILTRAÇÃO E AQUECIMENTO DO AR Costanzo, 2007. - Sempre bronquíolos --> bronquíolos - Local onde o ar será conduzido Highlight Highlight ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ZONA RESPIRATÓRIA COMPOSTA POR: Bronquíolos respiratórios>Ductos alveolares>Sacosalveolares>Alvéol ares. FUNÇÃO: TROCAS GASOSAS *estruturas de transição (tem troca gasosa, mas em níveis não significativos) Zona respiratória ou Unidade de Trocas Gasosas Costanzo, 2007. hematose acontece nos alvéolos. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO MAIOR ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSAL dos alvéolos é o que permite o pulmão ter a capacidade de acomodar volume máximo de 6L de ar. Superfície de troca gasosa (± 85m2) Silverthorn, 2010. -A gente possui em torno de 300milhões de alvéolos - ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Fluxo rápido Fluxo lento Velocidade do fluxo e área de secção são inversamente proporcionais. ZONA CONDUÇÃO: • MENOR área de secção transversal • MAIOR fluxo de ar ZONA RESPIRATÓRIA: • MAIOR área de secção transversal (devido ao grande nº de ramificações) • MENOR fluxo de ar Porque o fluxo de ar na zona de condução é turbulento e na zona respiratória é laminar ? R: O ar entra nas vias aéreas, existe um ar turbulento porque existe apenas uma passagem que é a traqueia. Quando vai entra na zona respiratória, os bronquíolos terminais tem mais subdivisões/ramificações, e essas ramificações são capazes de ajudar a diminuir essa turbulência devido a sua distribuição. -A traqueia possui maior resistência. Ou seja, quanto mais perto da traqueia, maior a resistência do ar, e quanto mais longe da traqueia, menor a resistência. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Silverthorn, 2010. -Quando você precisa colocar mais ar para dentro e fazer uma respiração forçada, você usa a musculatura acessória. -Quando você tem expira, a expiração basal respiratória em repouso é passiva. Mas quando é forçada, entra os músculos acessórios. - Expiração: passivo - Inspiração: ativo - Enquanto a inspiração é ativa, a expiração é um processo passivo pois usa o recuo elástico dos músculos e dos pulmões. Durante uma expiração normal, os intercostais externos e o diafragma relaxam. Tudo acontece ao contrário se comparado à inspiração. - CONTUDO, o individuo que possui anormalidade pulmonar como asma ou bronquite, quando está em repouso a pessoa acaba fazendo uma expiração ativa. Ele acaba fazendo mais força pra expirar. - O musculo diafragma quando contrai, empurra as vísceras pra baixo. - O homem respira melhor com o diafragma. Enquanto que a mulher, por conta do seios elatem uma respiração mais apical. - Quando o diafragma contrai, ele empurra as vísceras e aumenta a pressão abdominal. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO - A expansão pulmonar acontece : anteroposterior, latero lateral, crânio caudal. -M. externocleido e m. escaleno faz afastamento anteroposterior, ou seja, ele auxilia na respiração. - O m. intercostais externos ajuda na expansão latero lateral. -O m. diafragma ajuda na expansão caudal. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Rede de capilares envolvendo os alvéolos. Sangue Venoso Pobre em O2 Sangue Arterial Rico em O2 Berne&Levy, 2009. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO PLEURA VISCERAL – recobre o pulmão PLEURA PARIETAL –voltada para a cavidade torácica Highlight PLEURA VISCERAL – recobre o pulmão PLEURA PARIETAL – voltada para a cavidade torácica ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO PLEURA VISCERAL – recobre o pulmão PLEURA PARIETAL – voltada para a cavidade torácica ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Permite o deslizamento entre as pleuras, dando mobilidade de retração/expansão aos pulmões; Mantém os pulmões aderidos à parede torácica; Amortecimento (atrito) DERRAME PLEURAL -Derrame pleural é a acumulação excessiva de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão (cavidade pleural). Uma quantidade excessiva deste fluido pode descompensar a ventilação por limitar a expansão dos pulmões (atelectasia) -Pneumonia, gripe mal curada, e entre outros, podem causar derrame pleural. -Pode fazer um toracocentese em caso de grande volume, ou pode fazer uma drenagem pulmonar em centro cirúrgico. -A toracocentese serve para aliviar o paciente e colher o liquido para avaliação. -Se não tratar, pode virar infecção. Essa infecção é denominada empiema pleural. -O empiema pleural é o líquido pleural de aspecto purulento e/ou com identificação de bactérias, devido a falta de tratamento. -O empiema é tratado com antibiótico com maior espectro. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. VIAS ÁREAS SUPERIORES 2. VIAS ÁREAS INFERIORES 3. CAIXA TORÁCICA 4. MUSCULATURA RESPIRATÓRIA 5. SUPRIMENTO SANGUÍNEO 6. PLEURAS ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. CÉLULAS CILIADAS 2. CÉLULAS CALICIFORMES 3. CÉLULAS ALVEOLARES 4. MACRÓFAGOS PULMONARES 5. FLUIDOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 6. INTERSTÍCIO PULMONAR Silverthorn, 2010. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Produtoras de muco Contém glicoproteínas, proteoglicanos e imunoglobulinas. Células epiteliais ciliadas produz fluido periciliar (solução salina); cílios > movimento mucociliar Silverthorn, 2010. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Costanzo, 2007; Berne&Levy 2006 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO CÉLULAS ALVEOLARES DO TIPO I: • 95% • Células maiores e mais finas • TROCAS GASOSAS CÉLULAS ALVEOLARES DO TIPO II: • 5% • Células menores e mais espessas • Síntese do SURFACTANTE Silverthorn, 2010. Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight recobre 95% dos alvéolos recobre apenas 5% dos alvéolos A principal função do surfactante pulmonar é formar uma camada de filme que permitir a abertura adequada dos alvéolos pulmonares e permitir a respiração, através da: -Manutenção da abertura dos alvéolos; -Diminuição da força necessária para a expansão dos pulmões; -Estabilização do tamanho dos alvéolos. surfactante tem a PRINCIPAL FUNÇÃO de reduzir a tensão superficial alveolar. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Fagocitose de partículas estranhas que entram nos pulmões. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Difusão do O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares pulmonares OU entre capilares sistêmicos e células. Renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico. Transporte do O2 e CO2 no sangue. Controle nervoso sobre a respiração. -hemoglobina que faz esse transporte. oxihemoglobina e carboemoglobina - uma redução da hemoglobina pode levar a anemia grave, e pode aparece por uma dessaturação. sua alteração pode levar a dispneia problema de difusão dos gases, causando uma doença chamada de fibrose pulmonar o individuo com traumatismo craniano pode danificar o controle da respiração. Onde é regulado diretamente pelo sistema nervoso central. 2. MECÂNICA VENTILATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Difusão do O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares pulmonares OU entre capilares sistêmicos e células Renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico Transporte do O2 e CO2 no sangue Controle nervoso sobre a respiração MECÂNICA VENTILATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico Transporte do O2 e Difusão do O2 e CO2 entre os Controle nervoso CO2 no sangue alvéolos e capilares sobre a respiração pulmonares OU entre capilares sistêmicos e células COMO OCORRE ESSA RENOVAÇÃO DO AR DENTRO DOS ALVÉOLOS? MECÂNICA VENTILATÓRIA A renovação constante do gás alveolar é assegurada pelos movimentos do tórax. Durante a inspiração, a cavidade torácica aumenta de volume e os pulmões expandem- se para preencher o espaço deixado. Com o aumento da capacidade pulmonar e a queda da pressão no interior do sistema, o ar do ambiente é sugado para dentro dos pulmões. MECÂNICA VENTILATÓRIA CONTRAÇÃO/RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS GRADIENTE DE VOLUME GRADIENTE DE PRESSÃO FLUXO DE AR PARA DENTRO/FORA DOS PULMÕES MECÂNICA VENTILATÓRIA Processo mecânico no qual o ar é movido para dentro e para fora do pulmão Resume-se nos processos de INSPIRAÇÃO e EXPIRAÇÃO. MECÂNICA VENTILATÓRIA MECÂNICA VENTILATÓRIA Diafragma CONTRAI Tórax EXPANDE Volume torácico AUMENTA Silverthorn, 2010. MECÂNICA VENTILATÓRIA Diafragma RELAXA Tórax RETRAI Volume torácico DIMINUI Silverthorn, 2010. MECÂNICA VENTILATÓRIA Diafragma RELAXA Tórax RETRAI Diafragma CONTRAI Tórax EXPANDE Volume torácico AUMENTA Volume torácico DIMINUI O QUE ACONTECE COM AS PRESSÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO? MECÂNICA VENTILATÓRIA FLUXO DE AR OCORRE A FAVOR DE UM GRADIENTE DE PRESSÃO Área de ALTA PRESSÃO Área de BAIXA PRESSÃO Pressão ALVEOLAR ou INTRAPULMONAR Pressão INTRAPLEURAL ou PLEURAL Pressão TRANSPULMONAR MECÂNICA VENTILATÓRIA Marieb, 2009. • Pressão INTRAPLEURAL ou PLEURAL • Pressão TRANSPULMONAR • Pressão ALVEOLAR ou INTRAPULMONAR Pressão do ar dentro dos alvéolos pulmonares Aumenta e diminui com as fases da ventilação SEMPRE, em algum momento (pausas respiratórias), se iguala com a pressão atmosférica. MECÂNICA VENTILATÓRIA • Pressão TRANSPULMONAR • Pressão INTRAPLEURAL ou PLEURAL Pressão do líquido pleural presente no espaço intrapleural. Resultante da oposição das forças de expansão da caixa torácica e da retração pulmonar É sempre NEGATIVA (–). MECÂNICA VENTILATÓRIA • Pressão TRANSPULMONAR MECÂNICA VENTILATÓRIA • Pressão INTRAPLEURAL ou PLEURAL Pressão do líquido pleural presente no espaço intrapleural. Resultante da oposição das forças de expansão da caixa torácica e da retração pulmonar É sempre NEGATIVA (–). MECÂNICA VENTILATÓRIA Presença de ar no espaço intrapleural MECÂNICA VENTILATÓRIA • Pressão TRANSPULMONAR Diferença entre a PALVEOLAR e a PINTRAPLEURAL Amplitude da pressão transpulmonar determina o grau de expansão dos pulmões (↑PRESSÃO = ↑EXPANSÃO) O pulmão requer pressão transpulmonar positiva para aumentar seu volume. Marieb, 2009. MECÂNICA VENTILATÓRIA • Pressão TRANSPULMONAR Diferença entre a PALVEOLAR e a PINTRAPLEURAL Amplitude da pressão transpulmonar determina o grau de expansão dos pulmões (↑PRESSÃO = ↑EXPANSÃO) O pulmão requer pressão transpulmonar positiva para aumentar seu volume. MECÂNICA VENTILATÓRIA Consiste de uma inspiração seguida de uma expiração INSPIRAÇÃO: • Músculos inspiratórios contraem • Volume torácico aumenta • P.ALVEOLAR e PINTRAPLEURAL REDUZ MECÂNICAVENTILATÓRIA EXPIRAÇÃO: • Músculos expiratórios contraem • Volume torácico diminui • PALVEOLAR e PINTRAPLEURAL aumenta Consiste de uma inspiração seguida de uma expiração MECÂNICA VENTILATÓRIA CONTRAÇÃO/RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS GRADIENTE DE VOLUME GRADIENTE DE PRESSÃO FLUXO DE AR PARA DENTRO/FORA DOS PULMÕES MECÂNICA VENTILATÓRIA INSPIRAÇÃO • Inspiração Espontânea: Contração do diafragma, dos músculos intercartilaginosos e dos intercostais externos . • Inspiração Forçada (ex. exercício): Contração do diafragma, dos músculos intercartilaginosos e dos intercostais externos (que sempre contraem) e dos esternocleidomastóideo e escalenos (acessórios). MECÂNICA VENTILATÓRIA EXPIRAÇÃO . Retração elástica do pulmão • Expiração Espontânea (PASSIVA): Processo PASSIVO; Relaxamento do diafragma e dos outros músculos inspiratórios; • Expiração Forçada (ATIVA): Intercostais internos e abdominais contraem. Marieb, 2009. MECÂNICA VENTILATÓRIA • RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS • ELASTICIDADE • COMPLACÊNCIA MECÂNICA VENTILATÓRIA • Resistência é determinada pelo DIÂMETRO das vias aéreas. Fatores que influenciam o diâmetro e, consequentemente, a resistência: Volume pulmonar Muco Edema Broncoconstrição/Broncodilatação • Fluxo aéreo é INVERSAMENTE proporcional à resistência MECÂNICA VENTILATÓRIA Broncoconstrição Resistência Fluxo aéreo Broncodilatação Resistência Fluxo aéreo • Parassimpático • Histamina • Simpático RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS MECÂNICA VENTILATÓRIA • ELASTICIDADE = propriedade de um determinado material (pulmão) retornar ao seu estado de repouso após ter sofrido deformação causada por uma força externa. MECÂNICA VENTILATÓRIA • Forças elásticas dos pulmões: Força elástica dos tecidos pulmonares (fibras de elastina) Forças elásticas causadas pela tensão superficial do líquido que reveste os espaços aéreos. MECÂNICA VENTILATÓRIA • TENSÃO SUPERFICIAL = força de atração (coesão) entre as moléculas de água na interface ar-líquido. MECÂNICA VENTILATÓRIA LÍQUIDO (H2O) • TENSÃO SUPERFICIAL = força de atração (coesão) entre as moléculas de água na interface ar-líquido. Força que torna mais difícil insuflar o pulmão! • TENSÃO SUPERFICIAL Síntese do Papel do : Composição: 90% lipídios (predominantemente, fosfolipídios) ; 10% proteínas Boron, 2009. CÉLULAS ALVEOLARES DO TIPO II: Síntese do (90% lipídios, fosfolipídios, fosfatidilcolina, fosfatidilglicerol; 10% proteínas) Substância detergente moléculas do surfactante se Substância detergente moléculas do surfactante se ntercalam entre as moléculas de água: i intercalam entre as moléculas de água: Força de coesão entre as moléculas Força de coesão entre as moléculas Papel do : • TENSÃO SUPERFICIAL Boron, 2009. MECÂNICA VENTILATÓRIA SEM surfactante COM surfactante SEM surfactante COM surfactante MECÂNICA VENTILATÓRIA Surfactante pulmonar desempenha muitos papéis fisiológicos: • Trabalho da respiração • Previne o colapso dos alvéolos • Estabiliza os alvéolos COLAPSO ALVEOLAR MECÂNICA VENTILATÓRIA • É a medida do grau de distensão do pulmão. • É definida como a mudança do volume pulmonar (mL ou L) que resulta de mudança de 1 cmH2O na pressão transpulmonar. CP = Complacência pulmonar ∆V = variação de volume ∆P = variação de pressão MECÂNICA VENTILATÓRIA • Descreve a distensibilidade pulmonar, ou seja, é a facilidade com que um objeto (PULMÃO) pode ser deformado. Determinada por dois fatores: a) Distensibilidade do tecido pulmonar (fibras de colágeno – principal componente que limita a distensão pulmonar) b) Tensão superficial alveolar MECÂNICA VENTILATÓRIA Diagrama da complacência pulmonar (curva pressão-volume): • Curva de complacência inspiratória • Curva de complacência expiratória MECÂNICA VENTILATÓRIA ESTADO DE MAL ASMÁTICO: Resistência das vias aéreas (broncoespasmo + inflamação das vias aéreas + muco) MECÂNICA VENTILATÓRIA ENFISEMA: Elasticidade Complacência (devido à destruição dos alvéolos) MECÂNICA VENTILATÓRIA FIBROSE PULMONAR: Complacência (devido à deposição de fibras colágenas no espaço intersticial dificulta a distensão pulmonar!) MECÂNICA VENTILATÓRIA 1. VOLUME CORRENTE (VC) 2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA (VRI) 3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE) 4. VOLUME RESIDUAL (VR) MECÂNICA VENTILATÓRIA 1. VOLUME CORRENTE (VC)2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA (VRI) 3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE) 4. VOLUME RESIDUAL (VR) Volume de ar inspirado ou expirado durante respiração em repouso (não-forçado). ~500mL MECÂNICA VENTILATÓRIA 1. VOLUME CORRENTE (VC) 2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA (VRI) 3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE) 4. VOLUME RESIDUAL (VR) Volume de ar inalado na inspiração com máximo de esforço. ~3000mL MECÂNICA VENTILATÓRIA 1. VOLUME CORRENTE (VC) 2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA (VRI) 3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE) 4. VOLUME RESIDUAL (VR) Volume de ar exalado na expiração com máximo de esforço. ~1100mL 1. VOLUME CORRENTE (VC) 2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA (VRI) 3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE) 4. VOLUME RESIDUAL (VR) MECÂNICA VENTILATÓRIA Volume de ar que permanece nos pulmões mesmo ao final da mais vigorosa das expirações. ~1200mL MECÂNICA VENTILATÓRIA 1. CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 3. CAPACIDADE VITAL 4. CAPACIDADE PULMONAR TOTAL Guyton, 2011. 1. CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 3. CAPACIDADE VITAL 4. CAPACIDADE PULMONAR TOTAL MECÂNICA VENTILATÓRIA CI = VC + VRI: Máximo de ar que pode ser inalado após a expiração do volume corrente. ~3500mL Guyton, 2011. 1. CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 3. CAPACIDADE VITAL 4. CAPACIDADE PULMONAR TOTAL MECÂNICA VENTILATÓRIA CRF = VRE + VR: Quantidade de ar que permanece nos pulmões após a expiração do volume corrente. ~2300mL Guyton, 2011. 1. CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 3. CAPACIDADE VITAL 4. CAPACIDADE PULMONAR TOTAL MECÂNICA VENTILATÓRIA CV = VRI + VC + VRE: É o máximo de ar que pode ser movimentado desde o máximo de inspiração até o máximo de expiração.. ~4500mL Guyton, 2011. 1. CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 3. CAPACIDADE VITAL 4. CAPACIDADE PULMONAR TOTAL MECÂNICA VENTILATÓRIA CPT = VRI + VC + VRE + VR: Máximo de ar que os pulmões podem conter. ~5800mL Guyton, 2011. ESPIROMETRIA Silverthorn, 2010. ESPIROMETRIA MECÂNICA VENTILATÓRIA FISIOLÓGICO (vias condutoras + alvéolos defeituosos) Ar que entra nos alvéolos, mas não participam efetivamente da hematose. ANATÔMICO (Vias condutoras) • Espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que não sofrem troca gasosa. • Corresponde a cerca de 1/3 do volume corrente (150 ml). MECÂNICA VENTILATÓRIA Shunt: Sangue que entra no leito arterial sistêmico sem passar pelas áreas ventiladas do pulmão, levando à redução da pressão arterial parcial de oxigênio (PaO2). O efeito shunt pode ter origens diversas, como a presença de líquido nos alvéolos decorrente de uma embolia pulmonar, pneumonias maciças ou atelectasias extensa. CENTRO RESPIRATÓRIO A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo: centro respiratório (CR). Em condições normais, CR produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos respirar. CONTROLE RESPIRATÓRIO Ação indireta: Queda na quantidade de Oxigênio no sangue Receptores das paredes das artérias mandam impulsos ao centro respiratório , localizado no bulbo. O bulbo envia estímulos aos músculos intercostais e ao diafragma. Aceleração dos movimentos respiratórios Ação direta Aumento da tensão de Gás Carbônico nos vasos que irrigam o bulbo. O bulbo envia impulso para os músculos intercostais e ao diafragma. CONTROLEDA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CO2 noplasma: íonsH+redução do pH sanguíneo (acidose)excitação do CR aumento da frequência e da amplitude dos movimentos respiratórios. CO2 no plasma: íons H+ pH acima do normal (alcalose) de pressão do CR redução da frequência e da amplitude dos movimentos respiratórios. RITMO RESPIRATÓRIO RITMO RESPIRATÓRIO Caracteriza-se por um aumento progressivo da amplitude das incursões respiratórias até atingir um ponto máximo. Em seguida, as incursões respiratórias começam a decrescer até chegar a um novo período de apneia. Causas: insuficiência cardíaca congestiva grave, intoxicação por morfina e lesões do sistema nervoso central tensão intracraniana. RITMO RESPIRATÓRIO A respiração de biot , chamada também de respiração atáxica, é causada por hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central. Existem duas fases na respiração de biot: Fase 1 – apneia; Fase 2 – incursões respiratórias de amplitude variáveis sem um padrão de sucessão entre eles. RITMO RESPIRATÓRIO Caracterizado pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular e secundário à presença de acidose metabólica. Casos de cetoacidose diabética e de insuficiência renal. Agravamento da acidose metabólica, pode haver o surgimento do ritmo de Kussmaul. RITMO RESPIRATÓRIO Caracteriza-se por uma inspiração seguida por um período de apneia e uma inspiração breve e rápida, acompanhado por outro período de apneia. A principal causa da respiração de kussmaul é cetoacidose diabética. • Berne e Levy. Fisiologia – 6ª ed., Elsevier, 2009. • Costanzo. Fisiologia – 3ª ed., Elsevier, 2007. • Guyton e Hall. Tratado de Fisiologia Medica – 11ª ed., Elsevier, 2006. • Marieb. Anatomia e Fisiologia – 3ª ed., Artmed, 2009. • Silverthorn. Fisiologia Humana, uma abordagem integrada – 5ª ed., Artmed, 2010. •. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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