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Licenciado para Breno Goncalves - 12063388733 - Protegido por Eduzz.com
http://t3invest.com.br/
https://www.instagram.com/rafaelhaguiwara/
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Sumário 
 
1 - PRIMEIROS PASSOS ................................. 3 
2 - O MERCADO .............................................. 6 
3 - ANÁLISE TÉCNICA .................................... 9 
4 – Minha história e a maneira inovadora de 
usar as bandas de Bollinger ........................ 25 
5 – BONUS: ................................................... 31 
 
 
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1 - PRIMEIROS PASSOS 
 
Antes de começar com a parte técnica, existem pontos que devem 
ser considerados em todos os casos. Se conhecer ao longo do caminho 
é primordial para manter-se o controle das operações. 
Com base nisso segue as dicas do que deve ser feito antes de mais 
nada: 
 
• Defina seu principal prazo operacional de acordo com seu 
perfil. 
• Permaneça fiel ao seu próprio estilo operacional. 
• TENHA DISCIPLINA! 
• Saiba que errar não significa que o modelo operacional está 
100% errado. Você pode estar utilizando de forma errada (e 
isso é simples de resolver!) 
• Faça o dever de casa, trace e visualize os possíveis cenários, 
quando o pregão já tiver acabado. Estude quantas vezes for 
preciso. 
 
• Pense a respeito do começo ao fim, antes de colocá-la em 
prática. 
• Mesmo sob pressão continue racional e disciplinado. 
• Cumpra o plano operacional. 
• Certifique-se de ter pleno domínio do seu método. 
• Confie plenamente no seu método e nas suas estratégias 
operacionais. 
• Seu sistema deve assegurar que você entre, a favor da 
tendência do mercado, na MAIORIA das vezes. 
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• Sistemas operacionais, afinal, 
são seletivos. O Trader ainda 
tem que decidir o quanto o risco 
que irá aceitar. 
• Não busque fórmulas mágicas 
e nem dicas de ouro, pois não 
existem. Se existissem todo 
mundo estaria rico do dia pra 
noite. 
• Tenha fidelidade ao seu 
método, não pule de “galho em 
galho”. 
• Administre seu risco. 
• Proteja seu capital. Use o “STOP”, sempre. 
• Corte o risco rapidamente e deixe fluir seus ganhos. 
• Apenas entre em operações com boa relação risco/retorno. 
• Quanto mais você arrisca, mais voláteis serão os resultados 
• Respeite o mercado. 
• Administre seu risco. 
• Comece operando pequeno. 
• Caso apareça algum movimento forte e inesperado contra 
você, saia antes e procure a razão depois. 
• Tenha um ótimo manejo de risco 
• Sempre que preciso revejam risco X retorno. 
• Busque qualidade e não quantidade nas operações. 
• Espere que todos os elementos chaves fiquem alinhados. 
• Espere a confirmação no gráfico. Não se antecipe ao 
sistema. 
• Seja paciente. Mercado tem 
todos os dias! 
• Aprenda com seus erros. 
• Tenha um diário próprio de 
todas suas operações, 
vencedoras e perdedoras. 
• Não coloque a culpa dos seus 
erros no mercado ou em 
terceiros. 
• O seu resultado é diretamente relacionado ao que você faz 
no trade. 
• Errar é bom, desde que se aprenda com isso. Não tenha o 
mesmo erro várias vezes, algo está errado. 
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• Desconfie de quem te diz que não erra, pois só não erra quem 
não faz. 
• Saiba perder. 
• Não fique pensando 
no que poderia ter 
comprado com o 
dinheiro que perdeu. 
• Aceite cometer 
enganos 
regularmente, não há 
nada de errado com 
isso, desde que os 
erros sejam 
monitorados. 
• Tenha coragem para prosseguir, mesmo quando seguir em 
frente se tornar cansativo. 
 
 
Não pense que já sabe tudo. O mercado pode fazer o que bem 
entender, a hora que quiser. O inesperado e o impossível acontecem de 
vez em quando. 
 
Lembre-se, operamos renda variável, com isso você pode ficar 
RICO ou POBRE se não tiver disciplina e controle de risco. 
 
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2 - O MERCADO 
 
O que são contratos de Índice Futuro? 
 
Índice futuro é o ativo negociado para pré definir o futuro do 
Ibovespa que é a composição da carteira com os ativos a vista de maior 
liquidez na bolsa composto por exemplo por: PETR4, BBDC3, BBAS4, 
ITUB4, entre outras blue chips. 
 
A negociação do índice futuro, assim como o dólar, também tem 
suas variações de preço e variações por lotes, como o Índice cheio e 
mini índice. 
 
Sabendo-se que o índice cheio é negociado por lotes de no mínimo 
5 contratos, e o mini-índice é possível operar de um em um, assim 
ficando mais barato e acessível para iniciantes e traders de alta 
performance. 
 
Grande parte dos traders optam em operar o mini índice por ter 
muito mais liquidez que o índice cheio, diferente do dólar, que a 
preferência é operar o dólar cheio por ter mais liquidez que o mini dólar. 
 
O volume projetado do índice cheio diário é de aproximadamente 
8 bilhões de reais, e do mini índice é por volta de 30 bilhões de reais por 
dia, tornando o ativo de maior negociação da bolsa de valores brasileira. 
 
O valor de cada ponto do mini índice é de R$0,20 sendo a variação 
de 5 pontos por tick e o valor do índice cheio é de R$5,00 por ponto. 
 
O cálculo matemático para tornar pontos em real, seria a 
quantidade de pontos x 0,20 x quantidade de contratos, exemplo: 
 
Se estamos em uma operação com 2 contrato lucrando 50 pontos, 
o cálculo seria: 
 
50 x 0,20 (centavos) x 2 = 20 reais. 
 
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Já no Índice cheio o cálculo seria: 
 
Estando em uma operação com 1 lote (5 contratos), sendo o lucro 
de 50 pontos, estaríamos lucrando então R$50,00: 
50 x 0,20 (centavos) x 5 = 50 reais. 
 
Parece mais lucrativo operar o índice cheio, mas é mais 
aconselhável aumentar o lote no mini-índice por ter mais liquidez e 
movimentos mais precisos. 
 
Siglas e mês de vencimento: 
 
Assim como os ativos da bolsa, o Índice é reconhecido pelas suas 
siglas, sendo elas: 
IND - Índice futuro 
WIN - mini índice 
 
Os ativos podem ser localizados pela sigla junto ao mês e ano de 
vencimento: 
Fevereiro (G), Abril (J), Junho (M), Agosto (Q), Outubro (V) e 
Dezembro (Z) e rolam na quarta-feira mais próxima do dia 15 de todos 
os meses pares do ano. Exemplo: 
 
INDG18 
WING18 
 
Disciplina e controle emocional 
 
Quando falamos em operações em bolsa de valores, nos 
deparamos com uma situação bem desagradável ao perder dinheiro 
ainda mais por ser a nossa matéria prima. 
O ser humano não está apto a perder o seu capital, por esse motivo 
é muito fácil se frustrar com operações perdedoras. 
 
Ter disciplina perante uma estratégia, é seguir 100% seus 
ensinamentos. 
 
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Citando a análise técnica, automaticamente lembramos de visão. 
O trader gráfista precisa interpretar não só sua boa análise mas sim ter 
pontos estratégicos visuais que confortem o seu operacional visual. 
 
Ser trader é muito mais simples do que imaginamos. É como 
aprender a dirigir um carro por exemplo. Quando uma pessoa aprende 
a dirigir por conta própria de maneira inadequada, ao entrar em uma 
auto-escola, é muito mais difícil para o seu instrutor explicar que ele está 
errado e que precisa perder algumas manias que podem o prejudicar. E 
ao fazer o exame final, a maioria é reprovado, por ficar nervoso ou por 
não aceitar que está errado. É a mesma coisa de perder dinheiro na 
bolsa. 
Reconhecer e aceitar os seus erros é essencial na formação de um 
trader de alta performance. 
Não existe “achismos” no trade, existe uma análise de boaqualidade, não existe o “quase” é ganhar ou perder. 
Por isso devemos sempre encontrar pontos estratégicos que 
converta nossa visão em emoção. 
 
A disciplina e o controle emocional correspondem a 90% no trade. 
10% de análise parece pouco, por esse motivo, é necessário que análise 
tenha bons fundamentos e excelente qualidade. 
 
O trader deve por obrigação ter uma análise simples e objetiva. 
 
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3 - ANÁLISE TÉCNICA 
 
 Gráfico de Candlesticks 
 É o mais utilizado atualmente para análise de preços. 
 
 Cada candle representa um determinado período, 1 minuto, 1 hora 
ou 1 dia e através dele consegue-se visualizar o preço de abertura (A), 
fechamento(F),oscilação máxima(Max) e oscilação mínima(Min). 
 
 Candle significa vela em inglês, pois assemelha-se a uma vela. 
Geralmente quando ele é de alta sua cor é verde e quando é de baixa 
vermelho. 
 
 Este gráfico nos permite estudá-lo de uma maneira bem mais 
completa no sentido de termos formações de” figuras” que 
representam vários possíveis movimentos. 
 
Noções Básicas de Candles: 
 A primeira coisa que você deve saber é o que é um candle é como 
ele é formado.: A parte grossa, central do candle é o que chamamos de 
corpo. Representa a margem entre a abertura e o fechamento da seção 
pré-determinada por quem está utilizando o gráfico. (Pode-se utilizar 
candles de 5min,15, 30, diário, semanal, mensal, etc). 
 
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 Quando a parte central, ou corpo é preenchida o fechamento foi 
abaixo da abertura e este é um candle de baixa(vermelho ou preto). 
Quando a parte central, ou corpo é verde(ou branco) o fechamento foi 
acima da abertura e este é um candle de alta. 
 
 
 Os períodos de maior prazo podem ser diários, semanais, mensais 
e anuais. O tempo gráfico geralmente é determinado pelo tipo de 
operação que irá ser realizada, ou seja, uma operação de curto prazo 
(Day trade) compra e venda no mesmo dia, provavelmente utilizará 
gráficos intraday de períodos curtos. Uma operação fundamentalista, 
onde deseja-se colocar um ativo em carteira por um período maior, 
provavelmente utilizará o gráfico diário. 
 
 Sendo assim, cada barra (candle) no gráfico representará a 
periodicidade escolhida. No caso do diário por exemplo, cada candle 
representa um dia do mês, com a abertura do candle no início do pregão 
e o fechamento no encerramento do pregão do dia. 
 
 
 
 
 
 
 
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Família Candlestick: Do mais forte ao mais fraco 
 
Sombra: 
A direção na qual as sombras aparecem indica que o movimento 
está sendo freado ou combatido pela ponta contrária. A sombra adiciona 
volatilidade e mostra indecisão dos investidores na leitura dos gráficos. 
 
 Suporte e Resistência: 
 Identificar suportes e resistências facilitam na localização de 
pontos de compra e pontos de venda, porém para se realizar a operação 
precisa-se definir dois pontos de saída, um de ganho (Stop Gain) outro 
de prejuízo (Stop Loss). 
 
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 As operações feitas próximas a suportes e resistências tendem a 
ter um índice de acerto enorme, porém é muito importante posicionar os 
alvos de gain e o stop loss assim que a operação for iniciada. 
 
 O gatilho pra entrada, como na figura acima, é baseado em um 
último topo e um último fundo no gráfico, porém também vamos abordar 
mais para frente padrões de candle que ocorrem nessas duas regiões, 
que nos darão entradas boas e mais confiantes. 
 
IMPORTANTE: 
 Suporte que vira Resistência: Quando a força vendedora é maior 
que a compradora na linha de suporte, ocorre o chamado rompimento e 
essa linha que antes era de suporte torna-se uma linha de resistência. 
Geralmente a perda de um suporte aciona stops de comprados e 
acentua a queda. Quando temos este fato, vale observar que tal suporte 
se torna uma resistência que se não rompida observa-se uma ótima 
oportunidade de venda. 
 
 O inverso serve para Resistência que vira Suporte. 
 Observe o exemplo abaixo. Gráfico do Mini-Índice (5 minutos) 
 
 
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Linha Tendência de Alta(LTA) e de Baixa(LTB) 
 
Linha de Tendência de Alta (LTA) : Preços oscilam em um movimento 
com fundos ascendentes, onde mesmo com quedas o movimento macro é 
de alta. 
 Oportunidade de compra próximo a Linha.(Não é aconselhável operar 
reversões em tendência nesses casos). 
 
 
 
Linha de Tendência de Baixa (LTB) = Preços oscilam em um 
movimento com topos descendentes, onde mesmo com altas o 
movimento macro é de baixa. 
Oportunidade de Venda próximo à Linha. 
 
 
 
OBS : Gosto de traçar as linhas de tendência com base no corpo 
do candle , desconsiderando assim o pavio. 
 
 
 
 
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Teoria de Dow 
 
 Não vou entrar nos detalhes dos princípios da teoria, pois vamos 
abordar de forma simples e direta o que nos interessa da teoria. 
 
Quando olharmos para o gráfico precisamos enxergar alguns 
pontos: 
Onde ocorre a acumulação, a fase de tendência e a distribuição, 
também conhecida como primária, secundária e terciária. Alguns 
lugares usam os termos de euforia e pânico. 
 
 Nosso maior FOCO é perceber em gráfico onde ficam os pontos 
de recuo do preço, para ter certeza de que o próximo não seja para um 
preço menor ou maior do que o último,ou seja, procuramos fundos 
ascendentes em caso de alta, e topos descendentes em caso de baixa. 
 
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 Pivot de Alta 
 
Pivot de Alta: Seu funcionamento é bastante simples, quando o 
mercado forma um topo, geralmente encontra bastante força 
vendedora, formando assim uma resistência. 
Um pivot seria uma segunda tentativa do mercado em vencer uma 
determinada zona de resistência, porém desta vez a força compradora 
vence e os vendidos acabam tendo de realizar o prejuízo e acabam 
auxiliando para alta, veja na figura abaixo a ilustração da formação de 
um pivot de alta. 
 
 
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Pivot de Baixa 
Pivot de Baixa: Seu funcionamento é bastante semelhante ao 
pivot de alta, porémao contrário, quando o mercado forma um fundo, 
geralmente encontra bastante força compradora, formando assim um 
suporte. Um pivot seria uma segunda tentativa dos vendedores em 
vencer esse suporte, porém com êxito. 
O que pode acelerar um pivot de baixa é a realização do prejuízo 
dos compradores, que acabam vendendo suas posições dando mais 
força aos vendedores. 
 Topo Duplo(M) 
Topo Duplo: Formação semelhante ao Ombro Cabeça Ombro, 
mas é facilmente identificada no mercado e bastante utilizada na tomada 
de decisões de venda principalmente. O mercado tenta por duas vezes 
seguidas fazer um novo topo, porém encontra força vendedora 
formando uma resistência e logo um suporte que se perdido com um 
volume de negociações acima da média poderá ocorrer um movimento 
de queda com projeção da altura dos topos. 
 
 
 
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Topo duplo no Índice Futuro gerando uma oportunidade de venda na perda da linha de suporte. 
 
 Fundo Duplo(W) 
Fundo Duplo: Formação parecida com o Ombro Cabeça Ombro 
Invertido, porém mais comumente vista e mais fácil de identificar. 
Mercado tenta romper o fundo duas vezes, porém encontra força 
compradora e não consegue vencer. Cria-se assim uma linha de suporte 
e outra de resistência, caso alinha de resistência for rompida poderá vir 
um movimento de alta com a projeção da altura do fundo. O rompimento 
da resistência com volume configura a confirmação do rompimento. O 
rompimento ganha força com o stop dos vendidos nos possibilitando 
entrar comprando quando isto ocorrer. 
 
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 OCO – Ombro Cabeça Ombro 
 
Ombro Cabeça Ombro (OCO): Formação bastante conhecida, 
geralmente ocorre após uma tendência de alta, onde o mercado tentou 
fazer novas máximas, mas não teve força suficiente para vencer os 
vendidos formando assim uma espécie de topo triplo, onde o topo 
central é mais alto que os outros caracterizando assim a “Cabeça”. O 
ombro cabeça ombro consiste de tentativas de Pivot de Alta, porém sem 
sucesso, e a confirmação de um OCO, ou seja, um movimento de queda 
ocorre com um Pivot de Baixa, quando há o rompimento do suporte. 
Veja a figura caracterizando um OCO, onde cabe ressaltar que após a 
confirmação de um OCO a projeção da queda será a altura da linha dos 
ombros até a cabeça para baixo. Se a linha do pescoço for perdida com 
um volume de negociação acima da média, este é um indício de uma 
reversão de tendência mais forte. 
 
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OCOI – Ombro Cabeça Ombro Invertido 
 
Ombro Cabeça Ombro Invertido (OCOI): Bastante semelhante ao OCO, 
porém pode indicar o fim de uma tendência de queda, ou seja, mercado tentou 
fazer novos fundos, mas há entrada de força compradora impedindo um 
movimento mais forte de queda. Também se constitui de três fundos, sendo o 
central “cabeça” o maior. A reversão da tendência de baixa pode se dar com o 
rompimento da linha do pescoço e se for com um volume de negociações 
acima da média o indício de uma nova tendência é maior ainda. A confirmação 
do OCO Invertido se dá com um Pivot de Alta no rompimento da linha de 
pescoço. 
 
 
 Canal de Alta e de Baixa 
Canal de Alta: Oscilação onde os preços se movimentam, porém 
mesmo caindo seguem em um movimento de alta com 
topos(oportunidade de venda) e fundos(oportunidade de compra) 
ascendentes. 
 
 
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Canal de Baixa: Oscilação onde os preços se movimentam, porém 
mesmo subindo seguem em um movimento de baixa com 
topos(oportunidade de venda) e fundos(oportunidade de compra) 
descendentes. 
 
 Retângulo de Alta e de Baixa 
Retângulo: Ocorre quando o mercado está trabalhando 
lateralmente, ou seja, sem tendência definida. 
Os preços se deslocam com movimentos entre um suporte e 
resistência bem definidos e está acumulando forças para um 
rompimento, que quando ocorrer poderá ser de baixa, caso rompa o 
suporte ou de alta caso rompa a resistência, nestes casos teremos 
pontos de venda e compra respectivamente. 
 
 
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 Retângulo de Alta 
Retângulo de Alta: Quando o retângulo ou período de lateralidade 
é rompido para cima, quebrando a resistência configura assim um 
retângulo de alta. A força acumulada durante o período de lateralidade 
dá impulsão no rompimento 
projetando a altura do canal para cima, onde se verifica a oportunidade 
de se comprar, veja na ilustração. 
 
 Retângulo de Baixa 
Retângulo de Baixa: Ao contrário do retângulo de alta, porém o 
rompimento ocorre para baixo, rompendo o suporte. A força acumulada 
durante o período de lateralidade faz a projeção da altura do canal para 
baixo,sendo um ponto de venda em seu rompimento, observe na figura. 
 
 
 
 
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 CANDLESTICKS / PADRÕES 
 
 Agora chegou a hora dos padrões que vão te dar grandes 
oportunidades TODOS os dias. Esses padrões sempre aparecem no 
gráfico. O seu papel é identificar ONDE eles aparecem. O ideal é caçá-
los próximos a suportes e resistências conforme já estudamos. 
 Só vou abordar os que eu utilizo, e me trazem uma média de 80-
90% de assertividade no mês. 
 
a) DOJI 
Vela sem corpo. Sinaliza equilíbrio e uma possível reversão de 
tendência. Abertura = fechamento, o que sugere indecisão e uma 
batalha entre compradores e vendedores. 
É um padrão de equilíbrio, sozinhos eles são padrões neutros. 
 
 
b) HARAMI (MULHER GRÁVIDA) 
 
Um padrão de dois candels que possui uma vela com corpo pequeno 
ou um doji dentro da amplitude do corpo da vela anterior e com cor 
diferente.Segue abaixo figura com harami de baixa e de alta 
respectivamente. 
 
 
 
 
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c) Martelo & Homem Enforcado 
O Martelo e o Homem enforcado parecem exatamente iguais, mas 
possuem diferenças na forma de agir. Ambos possuem pequenos 
corpos reais (não importa a cor), sombras inferiores grandes e sombras 
superiores curtas ou inexistentes. Para melhor visualização, ambos 
devem ter as sombras pelo menos 2 vezes maior que o corpo real. Tal 
como acontece com a maioria das formações de candles simples e 
duplas, ambos necessitam de confirmação antes da ação. 
 
• São Candles que indicam inversão de tendência 
• Hammer - O Martelo aparece dentro de tendências de baixa 
sinalizando fundos. 
• Hanging Man - O homem enforcado aparece dentro de 
tendências de alta sinalizando topos. 
 
 OBS: A cor do candle não interfere no padrão! 
 
 
 
d) Estrela Cadente & Martelo invertido 
 
A Estrela Cadente e o Martelo Invertido parecem exatamente iguais, 
mas possuem diferenças na forma de agir. Ambos possuem pequenos 
corpos reais (não importa a cor), sombras superiores grandes e sombras 
inferiores curtas ou inexistentes. Para melhor visualização, ambos 
devem ter as sombras pelo menos 2 vezes maior que o corpo real. Tal 
como acontece com a maioria das formações de candles simples e 
duplas, ambos necessitam de confirmação antes da ação. 
 
• São Candles que indicam inversão de tendência 
• Shooting Star- A Estrela Candente aparece dentro de 
tendências de alta sinalizando topos. 
• Inverted Hammer- O Martelo Invertido aparece dentro de 
tendências de baixa sinalizando fundos. 
 
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 OBS: A cor do candle não interfere no padrão! 
 
 
 
e) Engolfo de Alta e de Baixa 
 
O padrão Engolfo de Alta e de Baixa consiste em dois corpos reais 
de cores opostas, com o segundo corpo envolvendo o corpo anterior 
(não precisa envolver as sombras). 
 
Engolfo de Alta 
• O primeiro corpo é de baixa ou doji enquanto o segundo é de 
alta. 
• Dentro de tendências de baixa sinaliza reversão. 
• Dentro de tendências de alta sinalizam continuidade da alta. 
Engolfo de Baixa 
• O primeiro corpo é de alta ou doji enquanto o segundo é de 
baixa. 
• Dentro de tendências de alta sinaliza reversão. 
• Dentro de tendências de baixa sinalizam continuidade da 
baixa. 
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4 – Minha história e a maneira inovadora de usar as 
bandas de Bollinger 
 
Sou trader profissional atuante no mercado desde 2011 no FOREX 
e em 2013 decidi mudar para o mercado brasileiro e me apaixonei de 
vez pelo mercado!! Não se enganem, eu já passei por tudo o que vocês 
já passaram! Afinal de contas quem nunca puxou o stop? Quem nunca 
tirou o stop esperando a operação desenrolar? Quem que nunca fez um 
TED para a corretora no mesmo dia que quebrou a banca? Passei por 
tudo isso e mais um pouco! 
 
Minha jornada é longa, desde 2011 no mercado como já disse, 
muitas situações complicadas..., porém em 2014 foi quando passei a 
viver 100% do mercado financeiro, onde podia tirar do trade a grana 
para pagar minhas contas, juntar uma graninha para comprar um carro. 
 
O mercadosó foi mudar minha vida quando descobri que a 
simplicidade e a objetividade era a essência do trade, pra chegar nessa 
conclusão fiz muita análise que era essencial no FOREX, foi aí que em 
final de 2014 decidi mudar para o mercado brasileiro com o objetivo de 
ganhar dobrado em relação ao que já vinha fazendo. As análises que 
vinha fazendo usava alguns indicadores, dentre eles as Bandas de 
Bollinger, me considero um fã desse indicador porque ela me traz muita 
informação, tais como quando entrar no trade, até onde vou segurar 
minha operação e o momento de encerrar a operação, tudo isso 
somente usando somente este indicador. 
 
Este indicador já era usado por mim no FOREX, e a única mudança 
que fiz em relação ao que já vinha usando foi a adaptação do desvio 
padrão das bandas. A continuidade deste material irá lhe mostrar como 
eu, Rafael Haguiwara uso as bandas de Bollinger dentro do meu 
operacional! 
 
Vamos lá! 
 
 
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Primeiramente a configuração usada para as bandas é: desvio 
padrão de 2.0 e 20 períodos, segue abaixo imagem de como inserir as 
bandas dentro do Profit. 
 
 
O próximo passo é esse: 
 
 
 
 
No FOREX as bandas de Bollinger é muito utilizada como suporte 
e resistência, então se pegarmos a teoria explicada por John Bollinger, 
podemos compará-la a um termômetro. Suponhamos a temperatura 
média da região sudeste do Brasil seja de 25º e que a temperatura oscila 
entre 15º em sua média mínima e 35º em sua média máxima. John 
Bollinger dizia que cada vez que a temperatura oscile acima dos 35º a 
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tendência é que a mesma volte para sua mínima, e vice-versa, quando 
a temperatura oscilar abaixo dos 15º a tendência é que ele volte aos 
35º. 
 
 
Convertendo isso para preço, temos que cada vez que o preço 
rompe a banda superior, o trader entende que ele está apto a abrir uma 
venda. E se o preço romper a banda inferior o trader deve entender isso 
como um sinal de compra. Devido ao tempo gráfico utilizado na minha 
estratégia e o conjunto dos outros indicadores, a banda de Bollinger não 
funciona tão bem no mercado brasileiro como no mercado estrangeiro. 
 
Com isso a banda me ajuda a identificar zonas de acumulação e 
consolidação (conforme exemplo abaixo). 
 
Conforme podemos visualizar na imagem, as bandas podem me 
indicar uma forte pressão vendedora (vermelho) e uma forte pressão 
 
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compradora (azul), podemos chamar isto de braço de ferro, onde 
vendedores e compradores entram em uma briga para defender seu 
interesse, dessa forma formando uma zona de acumulação, ou seja, a 
qualquer momento pode haver uma forte movimentação para cima ou 
para baixo, dependendo do lado que perder esta briga. 
Para identificar se o cenário é um cenário de acumulação ou 
consolidação o mercado se comporta de algumas maneiras que 
também é possível identificar através das bandas, quando o mercado 
oscila em uma determinada região maior, e logo na sequência passa a 
ser “esmagado” pelas bandas formando o padrão que chamo de alicate, 
e o mercado passa a oscilar em uma região menor do que a região 
anterior, podemos chamar isto de uma acumulação. Para compreender 
melhor, veja a imagem abaixo com um exemplo. 
 
IMAGEM mostrando um alicate e uma área de acumulação posteriormente dando saída para a vela de ignição. 
 
Com base em toda teoria descrita até aqui, eu busco o que chamo 
de vela de ignição, que dará o ponto em que haverá um desequilíbrio da 
briga e o mercado pode iniciar uma tendência a partir daí. A vela de 
ignição nada mais é do que uma vela que rompe a banda de Bollinger e 
faz com que tanto a banda inferior quanto a superior façam uma 
divergência e com isso cada uma aponta para lados distintos, desta 
forma sendo simples e objetivo como todo trader deve ser! Confira a 
imagem abaixo. 
 
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IMAGEM mostrando a vela de ignição 
 
Quando você conseguir identificar uma vela de ignição com todo o 
cenário descrito anteriormente até aqui formado, eu gosto de entrar na 
operação quando falta aproximadamente 5 segundos para que o candle 
da vela de ignição se feche. Ah, mas pô Tattoo legal, você tem bem 
definida sua entrada, mas o STOP como faço para defini-lo? 
Pessoal o STOP dentro do meu operacional é um STOP técnico que 
pode ser definido em dois perfis, o moderado que é de 5 a 10 pontos 
acima da máxima do candle de ignição e o mais agressivo onde adoto 
a técnica do envelopamento, onde só encerro a operação caso o 
mercado volte e rompa a média de 20 períodos, desta maneira se o 
trade continuar indo a favor, eu consigo aproveitar 70% a 80% do 
movimento realizando parciais em pontos pré definidos. Esses pontos 
uso como base um estudo matemático estatístico desde que eu comecei 
a operar, e esse conteúdo faz parte da minha mentoria. 
Para cada parcial que realizo gosto de efetuar 2 reentradas sempre nos 
próximos fundos ou topos que formam durante a operação. Costumo me 
comportar dessa forma durante o trade, pois, meu operacional acontece 
poucas vezes no dia, de 2 a 3 vezes somente, buscar poucos trades 
com segurança! 
O que acharam até aqui? O que acham de melhorar ainda mais 
essa estratégia? 
Pois é, vamos lá, agora vamos adicionar a média móvel 
exponencial abertura de 34 períodos. Com isso temos o seguinte 
cenário onde temos 3 regiões, onde chamo cada uma delas de: região 
de conforto (verde), região de atenção (amarelo) e região de realização 
(vermelho). 
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IMAGEM mostrando as regiões durante o trade. 
 
Quando vamos tirar nossa carteira nacional de habilitação a 
maioria das pessoas não reprovam por erro, e sim por uma pressão 
psicológica. As cores utilizadas na estratégia não lembram o semáforo? 
Pois é, isso é proposital, pois trago para o trade algo que está no dia-a-
dia de muita gente, até dos que não dirigem. O processo para a 
obtenção da CNH é todo ele cheio de procedimentos, e quando nós 
estamos sob essa pressão as vezes uma etapa ou outra acaba 
passando. Agora a questão é, para os já habilitados, vocês lembram 
quais são TODOS os procedimentos? Talvez um ou outro lembre, mas 
a maioria já os fazem de forma automática, sem que seja necessário um 
cuidado especial com cada um deles. É dessa forma que eu vejo o trade, 
hoje me sento na cadeira da minha estação e eu já sei exatamente o 
que eu tenho que fazer de acordo com o que o mercado me mostrar. Me 
sinto um piloto de fórmula 1 pilotando a 300km/h, mas é tudo questão 
de hábito, a partir do momento que vocês adquirirem o hábito de fazer 
todo o procedimento você reagirá de outra forma durante os trades. 
 
RESUMO: 
 
Então galera com a estratégia passada até aqui vamos tentar 
resumir tudo em alguns passos para facilitar na hora de estudar. 
 
1 – Consolidação ou acumulação? 
2- Vela de ignição 
3 – Abertura das bandas 
4 – Parciais 
5 – Reentradas 
6 – Gerenciamento (Semáforo) 
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5 – BONUS: ANTECIPAÇÃO DE MOVIMENTO! 
 
É legal saber que a vela de ignição é o ponto mais seguro para que 
você entre em uma operação, não é? Mas se você tiver aquele perfil um 
pouco mais agressivo, aqui vai mais uma dica do Tattoo! Uma 
antecipação de vela de ignição!!! 
 O que define para que lado vou antecipar o movimento é com base 
no tempo gráfico de 5 minutos, então adotemos a seguinte regra: 
• Se o preço estiver ACIMA de todas as médias rápidas no gráfico 
de 5 minutos, nós iremos procurarsomente COMPRA. 
• Se o preço estiver ABAIXO de todas as médias rápidas no gráfico 
de 5 minutos, nós iremos procurar somente VENDA. 
 
Ok Tattoo! Mas e aí onde vou posicionar essas ordens de compra 
ou venda? 
As ordens devem ser posicionadas 5 pontos acima da máxima do candle 
que fechar acima da média 20 após a formação do alicate, para uma 
situação de compra e para uma situação de venda as ordens devem ser 
posicionadas 5 pontos abaixo da mínima do candle que fechar abaixo 
da média 20 após a formação do alicate. 
Imagem A 1 
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Na Imagem A1 acima podemos ver nas setas vermelhas o candle 
formador do alicate, e nas setas amarelas a vela que descaracteriza a 
Imagem A 3 
Imagem A 2 
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formação do alicate. Dessa forma colocamos nossa ordem de venda 5 
ou 10 pontos abaixo da vela que descaracteriza o alicate. 
 
Nas imagens A2 e A3 temos nas setas amarelas o candle formador 
do alicate, e em vermelho temos as setas indicando a vela que 
descaracteriza o alicate. Dessa forma novamente colocamos a ordem 
de venda 5 ou 10 pontos abaixo da vela que descaracteriza o alicate. 
 
Usamos da mesma maneira o raciocínio para uma situação de 
compra. Dessa forma conseguimos antecipar grandes movimentos e 
diminuir nosso stop loss de uma operação. 
 
 
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