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Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Prof.ª Jucielly Carla Téo jucielly.teo@unoesc.edu.br jucielly.teo Anatomia Humana Osteologia Artrologia Quais estruturas formam o nosso aparelho locomotor? O sistema locomotor humano também é conhecido como aparelho locomotor humano. É formado da união do sistema esquelético e do sistema muscular. 206 ossos dispostos no esqueleto axial e esqueleto apendicular. Os ossos são a parte passiva da locomoção, enquanto os músculos são a parte ativa. Ossos e músculos se unem através de estruturas denominadas tendões. Ossos: órgãos esbranquiçados, muito duros, unem-se por intermédio das junturas ou articulações, constituem o esqueleto. É uma forma especializada tecido conjuntivo. É um tecido vivo, complexo e dinâmico. É o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. Funções do Sistema Esquelético SUSTENTAÇÃO - arcabouço, para sustentar órgãos e músculos. PROTEÇÃO – proteção de órgãos vitais. MOVIMENTOS DO CORPO - pontos de apoio para fixação da maioria dos músculos. HEMATOPOESE - Processo formador de células sanguíneas que ocorre na medula óssea vermelha (tecido interno) ARMAZENAMENTO DE GORDURAS - Lipídios (medula óssea amarela) ARMAZENAMENTO DE MINEIRAIS - Cálcio e fósforo Sustentação: O esqueleto forma um arcabouço rígido ao qual os tecidos mais moles e órgãos do corpo estão fixos. É interessante que os 206 ossos do esqueleto suportam uma massa de músculos e órgãos que podem pesar até 5 vezes mais que os ossos. Armazenamento de gordura: Os lipídios são armazenados no tecido adiposo no interior da cavidade medular de certos ossos. O tecido adiposo e seu conteúdo em lipídios são conhecidos como medula óssea amarela. Proteção: O crânio e a coluna vertebral envolvem o encéfalo e a medula espinal; a caixa torácica protege o coração, os pulmões, os grandes vasos, o fígado e o baço; e o cíngulo do membro inferior sustenta e protege as vísceras pélvicas. Até mesmo o local onde são produzidas as células sanguíneas vermelhas é protegido no interior do tecido ósseo esponjoso de certos ossos. Movimento do corpo: Ossos servem como pontos de apoio para a fixação da maioria dos músculos esqueléticos, atuando como alavancas (as articulações são os pivôs) quando os músculos contraem e provocam o movimento do corpo. Hematopoese: Este processo formador de células sanguíneas ocorre no tecido chamado medula óssea vermelha, localizado internamente em alguns ossos. Estima-se que em média, 2,5 milhões de células sanguíneas vermelhas sejam produzidas a cada segundo, para substituir aquelas desprezadas e destruídas pelo fígado. Armazenamento de minerais: A matriz orgânica do osso é composta principalmente de minerais cálcio e fósforo, que ocupam 2/3 do peso do osso, dão ao osso dureza e força. 95% do cálcio e 90% do fósforo do interior do corpo estão depositados nos dentes e nos ossos. O cálcio é necessário para a contração muscular, para a coagulação do sangue e para o movimento de íons e nutrientes através da membrana celular. O fósforo é necessário para atividades dos ácidos nucléicos DNA e RNA, para utilização de ATP. São armazenados na medula óssea amarela também o magnésio, sódio, flúor e estrôncio. ► Se os sais minerais não estiverem presentes na dieta em quantidades suficientes, eles podem ser extraídos dos ossos até serem compensados pela própria alimentação. Os tipos de ossos Longos: Comprimento predomina sobre a largura, alavanca. Curtos: Forma parecida com um cubo, estão no punho e no tornozelo e transferem forças de movimento. Planos: Superfície larga p/ inserção de músculos ou proteger órgãos, são os ossos do crânio, costelas. Irregulares: Forma variável e várias superfícies, como vértebras. Pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios); como o ossos da face esfenoide. Sesamóides: Estão no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Variam de tamanho e número. Ex: patela. Acessórios: ossos anômalos, por exemplo, da calota craniana e no pé, geralmente resultantes na falha da fusão de alguns centros de ossificação adjacentes. Qual o tipo destes ossos??? Estrutura típica de um osso longo: A – Corte coronal visível do fêmur de um adulto. B – Ampliação de A: Osso lamelar: trabéculas do osso esponjoso, não são vascularizadas e sua nutrição ocorro por difusão, a partir da cavidade lamelar adjacente. C – Ampliação de A: esquema tridimensional do osso compacto, com unidades estruturais que consistem em osteônios vascularizados com 1 cm de comprimentos. Canais de Havers, no sentido longitudinal e fazem conexão entre si, e também conectam-se aos vasos do periósteo e da cavidade medular, por meio dos canais curstos transversos e oblíquos (canais de Volkmann). D – Ampliação de c, demonstrando o osteônio. E – Ampliação de c, demonstrando o periósteo. Estrutura do Osso Longo DIÁFASE - Corpo ou haste longa do osso, constituída principalmente de tecido ósseo compacto (resistência). METÁFISE - parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. EPÍFESES - Extremidades alargadas de um osso longo; Articula ou une os ossos em uma articulação. ENDÓSTEO - Cavidade medular, contém medula óssea amarela. PERIÓSTEO – é uma camada de tecido conjuntivo denso, reveste a superfície externa do osso (corpo) protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculo Características da Superfície de um osso SUPERFÍCIES ARTICULARES CÔNDILO Uma saliência arredondada grande Ex: côndilo occipital do osso occipital FÓVEA Uma superfície articular plana ou rasa Ex: fóvea costal de uma vértebra torácica CABEÇA Uma extremidade articular proeminente e arredondada de um osso Ex: cabeça do fêmur Cabeça DEPRESSÕES E ABERTURAS ALVÉOLO Uma escavação profunda ou encaixe Ex: alvéolos dentais – encaixe para dentes – da maxila e da mandíbula FISSURA Uma abertura estreita, como uma fenda Ex: fissura orbital superior do osso esfenóide FORAME Uma abertura arredondada através de um osso Ex: forame magno do osso occipital FOSSA Uma superfície plana ou pouco profunda Ex: fossa mandibular do osso temporal SEIO Uma cavidade ou um espaço oco em um osso Ex: seio frontal no osso frontal SULCO Uma canaleta que acomoda um vaso, um nervo ou um tendão Ex: sulco intertubercular do úmero Fossa do olécrano do osso úmero PROEMINÊNCIAS NÃO-ARTICULARES CRISTA Uma saliência estreita Ex: crista ilíaca do osso do quadril EPICÔNDILO Uma saliência adjacente a um côndilo Ex: epicôndilo medial do fêmur PROCESSO Uma proeminência óssea acentuada Ex: processo mastóide do osso temporal RAMO Uma parte aplainada angular de um osso Ex: ramo da mandíbula ESPINHA Um processo delgado aguçado Ex: espinha da escápula TROCANTER Um processo maciço encontrado apenas no fêmur Ex: trocanter maior do fêmur TUBÉRCULO Um processo pequeno, arredondado Ex: tubérculo maior do úmero TUBEROSIDADE Um processo grande irregular Ex: tuberosidade do rádio Processo transverso Processo espinhoso Cavidade glenóide da escápula Esqueleto Axial Crânio: osso do crânio + ossos da face Ossículos da audição: 3 Osso hioide Coluna vertebral: 26 ossos separados pelo disco intervertebral Caixa torácica: 12 pares de costelas, osso esterno e cartilagens. Esqueleto Apendicular Cíngulo do Membro Superior: escápulas, clavículas. Membro superior: úmero, ulna e rádio, ossos do carpo, metacarpo e falanges. Cíngulo do Membro Inferior: dois ossos do quadril. Membro inferior: fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatarsos, falanges. RESUMO – Ossos do Esqueleto Adulto Esqueleto Axial CRÂNIO – 22 ossos 14 ossos da face 8 ossos do crânio (2) maxila (1) frontal (2) palatino (2) parietal (2) zigomático (1) occipital(2) lacrimal (2) temporal (2) nasal (1) esfenoide (1) vômer (1) etmoide (2) concha nasal inferior (1) mandíbula Ossículos da Audição – 6 ossos (2) martelo (2) bigorna (2) estribo Hioide – 1 osso Coluna Vertebral – 26 ossos (7) vértebras cervicais (12) vértebras torácicas (5) vértebras lombares (1) sacro (4 ou 5 ossos fundidos) (1) cóccix (3 a 5 ossos fundidos) Caixa Torácica – 25 ossos (24) costelas 7 pares costelas V 5 pares costelas F (2 pares flutuantes) (1) esterno (manúbrio, corpo do esterno e proc. xifoide). Esqueleto Apendicular Cíngulo do MS – 4 ossos (2) Escápula (2) Clavícula Membros Superiores – 60 ossos (2) Úmero (16) ossos carpais (2) Rádio (10) ossos metacarpianos (2) Ulna (28) falanges Cíngulo do Membro Inferior – 3 ossos quadril *cada um contem 3 ossos: ílio, ísquio e púbis Membros Inferiores – 60 ossos (2) Fêmur (14) ossos tarsais (2) Tíbia (10) ossos metatarsais (2) Fíbula (28) falanges (2) Patela OSTEOLOGIA Esqueleto axial Esqueleto apendicular Esqueleto Axial Ossos do Crânio Envolvem e protegem o encéfalo e os órgãos dos sentidos associados: Frontal (1) Parietais (2) Temporais (2) Occipital (1) Esfenóide (1) Etmóide (1) Vista posterior de um corte frontal (coronal) do crânio Vista lateral do crânio Osso Frontal Forma a parte anterior do crânio, a fronte, o teto da cavidade nasal, e os arcos superiores das órbitas que contem os olhos Desenvolve-se em 2 metades, que se fundem completamente aos 5, 6 anos de idade Margem supra-orbital Forame supra-orbital Seio frontal Osso Parietal Os 2 ossos parietais formam a parte lateral superior e teto do crânio. Sutura coronal: separa o frontal dos parietais. Sutura sagital: separa o parietal direto do parietal esquerdo. Vista lateral do crânio. Vista lateral do crânio. Soalho da cavidade do crânio. Ossos da órbita. Osso Temporal Os 2 ossos temporais formam as partes laterais do crânio, cada osso está unido ao parietal adjacente pela sutura escamosa. Cada osso temporal tem 4 partes: Parte escamosa Parte timpânica Parte mastóidea Parte petrosa Osso Occipital Forma a parte posterior e a maior parte da base do crânio, articula-se com os ossos parietais pela sutura lambdóide. Forame magno: CAVIDADE ou ABERTURA (grande buraco) p/ passagem da medula espinal. Ao lado estão os côndilos do occipital, os quais articulam-se com primeira vértebra; na margem lateral dos côndilos há o canal do nervo hipoglosso. Protuberância occipital externa: projeção posterior. Linha nucal superior: crista óssea. Ossos suturais Osso temporal: (a) vista lateral e (b) vista medial. Osso Esfenoide Constitui a base anterior do crânio, lembra forma de borboleta. Corpo em forma de cunha, asas maior e menor. Seio esfenoidal, sela turca, processos pterigóides. Forames: Canal óptico Fissura orbital superior Forame oval Forame espinhoso Forame lacerado Forame redondo Osso Etmoide Localizado na parte anterior do assoalho do crânio entre as órbitas, formando o teto da cavidade nasal. Lamina perpendicular, cavidades nasais, seio etmoidal, crista etmoidal, conchas nasais (superior e média), forames cribriformes. Osso esfenóide: (a) vista superior e (b) vista posterior. Vista inferior do crânio, osso etmóide. Vista inferior do crânio. Vista ínfero-lateral do crânio. Ossos da Face 14 ossos da cabeça que NÃO entram em contato com o encéfalo são chamados de ossos da face. Dão a forma da face do indivíduo, sustentam os dentes e fornecem fixações p/ músculos. Nasais (2) Zigomáticos (2) Maxilas (2) Mandíbula (1) Lacrimais (2) Palatinos (2) Conchas nasais inferiores (2) Vômer (1) Maxila São 2 e se unem na linha mediana, formando o arco dental maxilar (dentes superiores) Processos alveolares (onde inserem-se os dentes) Processo palatino e palato duro (teto da boca) Forame incisivo Forame infra-orbital Fissura orbital inferior Seio maxilar Osso Palatino Tem forma de L e constitui o terço posterior do palato duro, uma parte da órbita e uma parte da cavidade nasal. Lâminas horizontais (palato duro) Forame palatino maior Forames palatinos menores. A maxila: (a) vista lateral e (b) vista medial. Osso palatino: (a) vista medial e (b) os dois ossos palatinos vistos posteriormente Osso zigomático Maçãs do Rosto: formam os contornos laterais do rosto. Arco zigomático Forame zigomaticofacial Osso Lacrimal Formam a parte anterior da parede medial de cada órbita, são delicados e são os menores ossos da face. Sulco lacrimal e Canal lacrimo nasal (lágrimas). Osso Nasal São pequenos e retangulares, unem-se na linha média para formar o dorso do nariz. Suportam lâminas de cartilagem Seios paranasais: seio esfenoidal e seio etmoidal (crânio) e seios frontal e maxilar (face). Concha Inferior Nasal São frágeis ossos em espiral que se projetam das paredes laterais da cavidade nasal em direção à cavidade nasal abaixo das conchas nasais (concha nasal superior e média, que fazem parte do osso etmóide). Vista lateral do crânio. Vômer Osso fino, plano que forma a maior parte do septo nasal ósseo. Divide as cavidades nasais. Mandíbula Maior e mais forte osso da face. Ligado ao crânio pela articulação temporomandibular Único osso móvel do crânio e da face Corpo (divide-se em 2 ramos) Processo condilar (botão, que articula com o osso temporal) Processo coronóide Incisura da mandíbula (área escavada) Ângulo da mandíbula (canto) Forame mentual Forame da mandíbula Mandíbula: (a) vista lateral e (b) vista posterior. Osso Hioide É singular, é a única parte do esqueleto que não se liga diretamente a nenhum outro osso. Localizado no pescoço entre a mandíbula e a laringe. Sustenta a língua e proporciona inserção para alguns de seus músculos. Vista anterior do osso hióide Os três ossículos da audição na cavidade da orelha média. Ossículos da Audição Martelo, bigorna e estribo Três pequenos pares de ossos localizados no interior da cavidade da orelha média na parte petrosa do osso temporal. Seus movimentos transmitem impulsos sonoros através da cavidade da orelha média. Coluna Vertebral Série de ossos irregulares (vértebras) separadas por discos intervertebrais. 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 4 ou 5 vértebras sacrais fundidas 3 a 5 vértebras coccígeas fundidas Funções da Coluna Vertebral Sustentar a cabeça e os membros superiores, permitindo liberdade de movimento. Capacitar o bipedalismo. Fornecer fixação a vários músculos, costelas e órgãos viscerais. Proteger a medula espinal e dar passagem a nervos espinais. Funções das vértebras Envolvem e protegem a medula espinal. Sustentam o crânio. Permitem movimentos do crânio. Articulam-se com a caixa torácica. Fornecem fixação para músculos do tronco. Funções dos discos intervertebrais Flexibilidade. Absorção impactos verticais. Quatro curvaturas da Coluna Vertebral Cervical Torácica Lombar Pélvica (sacral) Funções das curvaturas Aumentar a força e manter equilíbrio do corpo Estrutura Geral das Vértebras Corpo Arco vertebral Pedículos Lâminas Forame vertebral Forames intervertebrais Sete processos: espinhoso, (2) transversos, articulares superiores e (2) processos articulares inferiores. Vértebras Cervicais Tecido ósseo é mais denso do que o encontrados em outras vertebrais Se diferem pela presença de um forame transversário em cada processo transverso. C2 a C6 geralmente têm um processo espinhoso bífido ou entalhado. C1 não tem processo espinhoso e o processo de C7 é maior do que aqueles das outras vértebras. Vértebras cervicais. (a) Radiografia da região cervical, (b) vista superior de uma vértebra cervical típica, e (c) articulação entre o atlas e o áxis.Atlas É a primeira vértebra cervical (também pode ser chamada de cervical 1 ou C1). Falta um corpo, mas tem um processo espinhoso pequeno e arredondado chamado tubérculo posterior. Tem faces articulares superiores côncavas que se articulam com os côndilos ovais do occipital do crânio. Função da articulação atlanto-occipital: suporta o crânio e permite a flexo-extensão para o movimento de “afirmação”. Áxis Segunda vértebra cervical (C2) Tem um dente semelhante a um pino para rotação com o atlas virando a cabeça de um lado para outro, como no movimento de “negação”. Vértebras Torácicas Doze vértebras Articulam-se com as costelas São maiores do que as cervicais e aumentam de tamanho de cima para baixo. Tem processo espinhoso longo, e inclinado obliquamente para baixo, e fóveas para articulação com as costelas. Vértebras torácicas. Representação das vértebras em (a) vista lateral e (b) vista superior. Vértebras Lombares Cinco vértebras lombares Corpos pesados Processos espinhosos espessos e rombos para fixação dos poderosos músculos do dorso São as maiores vértebras da coluna vertebral. Processos articulares com faces articulares do par superior são dirigidas medialmente em vez de posteriormente e as faces articulares do par inferior são dirigidas lateralmente em vez de anteriormente. Vértebras lombares. (a) Radiografia, (b) vista superior e (c) vista lateral. Sacro Forma de cunha. É forte base para o cíngulo do membro inferior. Quatro ou cinco vértebras sacrais que se fundem depois dos 26 anos de idade. Cóccix Forma triangular. Três a cinco vértebras coccígeas. O sacro e o cóccix. (a) Vista anterior e (b) vista posterior Caixa Torácica Flexível de forma cônica Vértebras torácicas 12 pares de costelas 7 pares costelas Verdadeiras 5 pares costelas Falsas (2 pares flutuantes). Cartilagens costais Esterno Manúbrio, corpo do esterno e processo xifoide. Funções da Caixa Torácica Recobre e protege as vísceras torácicas e está diretamente envolvida na mecânica respiratória. Sustenta o cíngulo dos membros superiores Protege e dá suporte às vísceras torácicas e abdominais superiores Desempenha importante função na respiração. Certos locais da caixa torácica contêm locais ativos de medula óssea para produção de glóbulos vermelhos. Esterno Osso alongado e achatado que consiste em três ossos separados: manúbrio do esterno corpo do esterno processo xifoide O manúbrio articula-se com as cartilagens costais da primeira e segunda costelas. O corpo liga-se às cartilagens costais da segunda até a décima costela. O processo xifoide não se prense às costelas mas é um ponto de inserção para os músculos abdominais. Costelas Doze pares de costelas, cada par ligado posteriormente a uma vértebra torácica. Costelas verdadeiras (sete primeiras) anteriormente estão ligadas ao esterno através de cartilagens costais individuais Costelas falsas (5 pares remanescentes) 3 pares (par 8, par 9 e par 10) se prendem ao esterno através de um ramo de cartilagem costal comum Costelas flutuantes (2 últimos pares, não se prendem ao esterno) Cada um dos primeiros 10 pares tem uma cabeça e um tubérculo para articulação com uma vértebra. Os últimos dois têm uma cabeça mas não possuem tubérculos. Cada um dos pares tem colo, ângulo e corpo. Articulação de uma costela com uma vértebra torácica quando observada em vista superior. Esqueleto Apendicular Cíngulo do Membro Superior Membro Superior Cíngulo do Membro Inferior Membro Inferior Cíngulo do Membro Superior (2) Escápulas (2) Clavículas Função principal: Propiciar áreas de inserção para numerosos músculos que movem as articulações do ombro e do cotovelo. Clavícula Osso delgado em forma de S. Conecta o membro superior ao esqueleto axial. Mantém a articulação do ombro distante do tronco para permitir a amplitude dos movimentos. Articulação esternoclavicular Articulação acromioclavicular Tubérculo coronoide – extremidade acromial da clavícula. Impressão do ligamento costoclavicular. Clavícula direita: (a) vista superior e (b) vista inferior. Escápula Osso plano, grande e triangular. Superpõe-se da segunda à sétima costela. Espinha da escápula Fossa supra espinal – está acima da espinha. Fossa infra espinal – está abaixo da espinha. Acrômio Cavidade glenoidal – onde a cabeça do úmero se encaixa. Processo coracoide – projeção espessa Fossa subescapular Margem superior Margem inferior Margem lateral Incisura da escápula – é uma nítida depressão que dá passagem ao nervo supra escapular. Braço Estende-se do ombro ao cotovelo Contém somente um osso: o úmero. Úmero É o osso mais longo do membro superior. Cabeça - Corpo - diáfise Colo anatômico - Colo cirúrgico Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular Tuberosidade para o músculo deltoide Forame nutrício Côndilo do úmero Capítulo - Tróclea Epicôndilo medial Epicôndilo lateral Sulco do nervo ulnar Fossa coronoidea Fossa do olecrano Vista anterior do radio e da ulna direitos Antebraço A ulna e o rádio formam o esqueleto do antebraço. Ulna está mais conectada firmemente ao úmero. O rádio = auxilia o punho. Ulna A ulna é mais medial. A extremidade proximal da ulna articula-se com o úmero e com o rádio na articulação do cotovelo. Incisura troclear Processo coronoide Olecrano Incisura radial Cabeça da ulna Processo estiloide Rádio O Rádio é mais lateral. Extremidade proximal pequena extremidade distal grande e articula-se com o punho. Cabeça proximal – Tuberosidade - Processo estiloide Incisura ulnar Vista posterior do rádio e da ulna direita Mão - 27 ossos reunidos. Carpo (ou punho) Contém 8 ossos carpais pequenos Dispostos em duas filas transversais de quatro ossos cada. Fila proximal, nomeando do lado lateral para o medial: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Fila distal, nomeando do lado lateral para o medial: trapézio, trapezoide, capitato e hamato. Metacarpo (palma da mão) Contem 5 ossos metacarpais, (base, corpo e cabeça) Falanges 14 falanges constituem os ossos dos dedos. São três em cada dedo, exceto o polegar com duas. Vista anterior dos ossos da mão direita. Vista posterior dos ossos da mão direita. Cada dedo está indicado por números romanos, o primeiro, o polegar com o numero I. Cíngulo do Membro Inferior Formado pelos dois ossos do quadril, unidos anteriormente pela sínfise púbica, e ligados ao sacro da coluna vertebral. Pelve - estrutura profunda, em forma de bacia, constituída pelos ossos do quadril juntamente com o sacro e cóccix. Pelve maior e pelve menor Quadril Cada osso do quadril consiste na junção de três ossos separados: Ílio Ísquio Púbis Funções = Suporta o peso do corpo através da coluna vertebral e suporta e protege as vísceras inferiores. Ílio Mais superior e maior dos três ossos pélvicos. Crista e quatro ângulos (espinhas – servem para inserções musculares) Incisura isquiática maior pela qual passa o nervo isquiático. Face articular rugosa que se articula com o sacro. Fossa ilíaca Tuberosidade ilíaca Três cristas rugosas (face glútea na parte posteriores do ílio) Ísquio Osso póstero-inferior do osso do quadril. Espinha isquiática Túber isquiático Incisura do acetábulo Forame obturado Púbis Osso anterior do osso do quadril. Ramo superior e um ramo inferior Sínfise púbica – a articulação entre os dois ossos do quadril. Tubérculo púbico Face lateral do osso do quadril direito. Comparação entre (a) cíngulo do membro inferior masculino e (b) cíngulo do membro inferior feminino. DIFERENÇA ENTRE MASCULINO E FEMININO MEMBRO INFERIOR Região femoral Fêmur - é o único osso da coxa. Osso mais longo, mais pesado e mais forte do corpo. Cabeça do fêmur Fóvea da cabeça do fêmur Colo O corpo do fêmur apresenta uma curva ligeiramente medial, para trazer a articulação do joelho em linha com o plano de gravidade do corpo.O grau de curvatura é maior na mulher por causa da pelve mais larga. Côndilos medial e lateral - Fossa intercondilar. Epicôndilos Trocânter maior Trocânter menor Crista intertrocantéria Fêmur direito. (a) Vista anterior e (b) vista posterior Patela Osso sesamoide grande, triangular. Posicionado na face anterior e distal do fêmur. Desenvolve-se em resposta à tensão no tendão do músculo quadríceps femoral. Base larga e um ápice inferior em ponta. Funções Proteger a articulação do joelho. Fortalecer o tendão do músculo quadríceps. Aumentar a força de alavanca do músculo quadríceps femoral quando estende a articulação do joelho. PERNA - Porção entre o joelho e o pé. Tíbia É o osso mais medial e articula-se com o fêmur, com o tálus e com a fíbula. Côndilos - Eminência intercondilar Tuberosidade da tíbia Margem anterior é uma crista aguçada ao longo da superfície anterior do corpo. O maléolo medial - Incisura fibular Fíbula Osso longo e delgado localizado na parte lateral da perna. Localizada na parte lateral da perna Função: inserção muscular Cabeça da fíbula Maléolo lateral. Tíbia, fíbula e patela direitas. (a) Vista anterior e (b) vista posterior PÉ 26 ossos - Dispostos no tarso, metatarso e falanges. Funções Suporta o peso do corpo. Proporcionar força de alavanca. Mobilidade durante a marcha. Ossos do pé direito (c) vista superior e (d) vista inferior. Cada dedo está indicado por números romanos, o primeiro dedo, ou hálux, com o numeral romano I. Tarso - São sete ossos Tálus Calcâneo (o maior dos ossos tarsais) Navicular (em forma de chapéu) Cuneiforme medial Cuneiforme intermédio Cuneiforme lateral Cuboide – mais lateral em relação aos cuneiformes Metatarso São numerados de I a V, começando pelo lado medial (hálux) do pé. O primeiro osso metatarsiano é maior que os outros por causa de seu importante papel no suporte de peso do corpo. Base, corpo e cabeça. Falanges 14 falanges (dedos do pé) O hálux tem apenas falanges proximal e distal. Os demais dedos possuem 3 falanges cada. Os arcos do pé. (a) Vista medial do pé direito expondo ambos os arcos e (b) vista transversal através das bases dos ossos metatarsais expondo uma parte do arco transversal Referências Bibliográficas VAN DE GRAAFF, Kent M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. xx, 840 p. + CD-ROM ISBN 8520413188. SCHÜNKE, Michael; SCHULTE, Erik; SCHUMACHER, Udo. Prometheus, atlas de anatomia: anatomia geral e aparelho locomotor. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiii, 535 p. ISBN 9788527712637. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 2 v. ISBN 9788535277944. SOBOTTA, atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 7. ed., atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 259 p. ISBN 9788527713146
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