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Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 1 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) SÍNDROME PARIETAL Fratura aguda: cursa com dor torácica, o que pode ser interpretado como condições potencialmente graves, como TEP, IAM, dissecção aórtica etc.... Componentes parede torácica. Corte coronal do hemitórax D, onde vemos o ângulo costofrênico. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 2 Fratura aguda: possui margens cortantes ou aguda, e não calo ósseo (comum em fratura antiga). Mesmo pcte acima, mas agora em incidência direcionada para estruturas de arcos costais (incidência oblíqua). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 3 Na fratura antiga temos presença de calos ósseos (neoformação óssea). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 4 Atenção em fraturas de arcos costais em crianças pequenas: preferencialmente são paravertebral, paraesternal e em aspecto lateral. CD: você como médico tem obrigação de comunicar com as autoridades antes de liberar a criança e o acompanhante (conselho tutelar, polícia). Isso tbm serve para mulher, deficiente e idoso!!! Morfologia riziforme= semelhante a um grão de arroz. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 5 Dx diferencial de cisticercose muscular: nódulo pulmonar e nódulo de vísceras abdominais. Base do hemitórax E está mais transparente, pq a mulher fez mastectomia (observe o contorno mamário comparando com a mama D). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 6 Está muito denso porque a mulher colocou silicone (vc confirma isso com o perfil), e não poque tem consolidação. ↑ densidade muito redondinha na mama E. Essa pcte já fez tto para CA mama e passou pela implantação mamária pós-tto. No hemitórax D temos um provável cateter de infusão medicamentosa (muito usada na quimioterapia). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 7 SÍNDROME PLEURAL Derrame pleural parapneumônico: derrame pleural que acontece num contexto de pneumonia Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 8 Exsudato no USG: fica pretinho (como transudato), mas com debris celulares DPP complicado/empiema= Na TC, se injetar contraste, veremos espessamento dos folhetos pleurais e um hiperrealce. É um derrame todo septado, multinoculado, sendo de difícil punção (dificilmente é drenável, diferentemente dos outros tipos de derrames). No USG conseguimos ver esses septos, que são difíceis de ver na TC. Melhor método p/ avaliar pneumonia e suas complicações ⇒ TC!'! 1) Obliteração do seio costofrênico: 2) Nível líquido (hidroaéreo): em ortostase, mostra onde acaba o derrame LINHA DA PARÁBOLA: seio costofrênico obliterado/arredondado. O pcte precisa estar em ORTOSTASE (de pé). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 9 3) Derrame fissural: Dx diferencial: lesão intrapulmonar expansiva. Atentar-se à correlação clínica. Fazer TC. Aspecto chamado de TUMOR FANTASMA. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 10 4) Derrame infrapulmonar: difícil dx pelo RX, pois está situado entre diafragma e folheto pleural. 1ª imagem: eviadencia derrame cisural pela TC; 2ª imagem: RX após tto adequado, em que o "tumor" desapareceu. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 11 5) Hemitórax opaco: dificil dx pelo Rx Não é atelectasia, pois temos efeito expansivo, e não perda volumétrica. Além disso temos desvio contralateral ao da alteração (que está no lado D). Pode até ter atelcetasia, mas ela não é a causa do velamento desse hemitórax. Para investigar isso melhor, devo fazer TC (2ª imagem). 6) Hiperdensidade linear na interface parênquima pulmonar/parede torácica: Derrame escorreu quando paciente deitou, ou seja, está livre. Esse derrame é puncionável, pois tem mais de 1 cm. Ou seja, o risco de complicações às cegas é muito baixo. Na TC veja o derrame pleural, que é muito volumoso. Nesse caso tbm temos uma atelectasia restritiva, pois o derrame pleural está empurrando o pulmão. Esse pcte tinha INFILTRAÇÃO POR DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 12 Mesmo deitado, o líquido NÃO escorreu, não mudou. PORTANTO, só pode ser derrame pleural complicado. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 13 Qdo é criança, faço USG: HIDROPNEUMOTÓRAX: derrame pleural + pneumotórax ⇒ Trauma, iatrogenia, complicações de infecções Pleuras parietal e visceral estão trocadas nessa imagem. Observe na 2ª imagem (USG) o derrame pleural com múltiplos septos, o que não é visto pela TC. Portanto, esse derrame não é puncionável ⇒ CD: medicamento e cirurgia!!! SINAL DA PLEURA PARTIDA/DIVIDIDA: sinal de complicação, empiema. Vejo pleura parietal separada da pleura visceral + Realce parietal + Espessamento. Nas duas imagens tems TC com contraste, mas na 1ª eu não vejo realce pleural. Portanto, a punção do derrame complicado é muito mais difícil do que a punção do derrame livre. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 14 PNEUMOTÓRAX: entrada de ar no espaço pleural. Sempre procurar esses 3 itens para diagnosticar: Hipertransparência Ausência de trama vascular Temos que ver a pleura visceral Levou a uma ATELECTASIA RESTRITIVA Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 15 Causa comum de iatrogenia: erro ao fazer acesso venoso central. Doenças císticas: ruptura de cistos NEOPLASIAS PLEURAIS: procuramos alteração no contorno da pleura. O melhor exame é TC com contraste. Esse pcte possui algumas bolhas de enfisema (veja na TC, 2ª imagem), que se romperam, formando pneumotórax, que comprime e restringe o parênquima pulmonar. Tbm temos alguns achados que sugere ser um pneumotórax hipertensivo (falaremos disso quando formos estudar "Pcte grave"). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 16 CAUSAS. Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 17 SÍNDROME MEDIASTINAL Mediastino anterior = REGRINHA DOS 4 T's: inclui tbm o mediatino superior. São eles: Tireoide, Timo, Teratoma (+ lesões de linhagem dermoide), Terrível linfoma. Mediastino médio = temos todas as estruturas que ficam no saco pericárdico (coração e emergência dos vasos da base). Mediastino posterior = atrás do saco posterior, como esôfago e NC X. Se há tumor nessa região, pensar em lesão neurogênica (SNC). Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 18 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 19 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 20 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 21 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 22 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 23 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 24 Aula 6) Síndromes torácicas 3 (Thaís Garcia) 25
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