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Projeto de Extensão à Comunidade - Temas 1 a 8

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Matéria: Projeto de Extensão à Comunidade. 
Assunto: Temas 1 ao 8. 
Curso de Pedagogia 
Licenciatura – 7º Período 
 
 
Anhanguera – Pedagogia - Projeto de Extensão à Comunidade - Temas 1 ao 8........................................................ Página 2 de 24 
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Tema 1 
Identidade Docente e Currículo 
A História da Educação mostra que a trajetória de participação política dos 
professores não é um exemplo de engajamento efetivo e comprometimento em prol 
de um fim único. O que é presenciado, nessa curta história nacional, são governos 
que se caracterizaram pelo excessivo controle do trabalho do docente, através do 
planejamento excessivo e controlador dos gestores da educação. 
Esse tipo de controle gera no professor um sentimento de não autoria. Apesar 
de ser quem cria e constrói seu modo de dar aula, construir conhecimento, se 
relacionar com o aluno e com a comunidade escolar, o professor, por muito tempo, 
não teve esse saber reconhecido, legitimado nem valorizado. Isso explica a falta de 
“autoestima profissional”. 
A profissionalização do magistério, através de políticas públicas, é muito 
importante nesse processo de resgate da identidade docente. 
Também afetaram para a falta de sentimento de autoria, pois a profissão 
magistério era inicialmente exercida por homens e, em meados do século XIX, as 
mulheres, procurando alternativas para o seu confinamento doméstico, foram 
introduzidas na atividade docente (YALE, 2001). 
Essa inserção se deu não apenas no magistério, mas em atividades similares 
às da esfera doméstica: no caso, atividades de cuidados e responsabilidade relativos 
à casa, aos filhos e ao esposo. Somando-se a esse detalhe, a necessidade de a educação 
se estender à população mais carente sem que houvesse profissionais qualificados 
para tal fez com que se tornasse mais acirrada a separação entre planejamento e 
execução na docência. (NUNES, 1999; BAPTISTA, 1992) 
O livro de Arroyo (2011), principalmente na primeira parte, vai fazer você 
pensar na importância da participação política para se romper com a tradição de 
passividade política com a qual os brasileiros sempre conviveram ao longo da 
história. 
O autor ressalta que, em sala de aula, é possível resistir a diretrizes com as 
quais não se concorda. A resistência do professor às normas instituídas pode ser a 
possibilidade de valorizar seu conhecimento sobre o fazer docente. 
Segundo o autor, os alunos “puxam” o professor para prestar atenção em suas 
histórias. Contam a ele suas vivências, suas realidades duras, suas marcas sofridas. 
Ao dar atenção a essas histórias, o professor cria uma forma de lidar com essas 
questões, uma forma própria que reunirá sua formação pessoal, profissional, ética 
 
 
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profissional e as situações específicas em que se encontra. Esse saber não é um saber 
qualquer, não é teórico, não se aprende em livros. Ele é criado artesanalmente, no dia 
a dia, nas resistências diárias do professor. O professor tem o poder de instituir 
ações, mostrar suas posturas, se engajar em causas e projetos reais que deem vazão 
a suas ideias e propostas ideológicas. 
Dessa forma, ele pode, através do coletivo, encontrar parceiros que lhe deem 
instrumentos para se fortalecer na luta em prol desses interesses públicos. 
A diversidade cada vez maior que o professor encontra nas salas de aula e a 
necessidade de dar voz a esses grupos minoritários faz com que o docente seja 
“fisgado” a criar novos métodos e olhares para cumprir o que é demandado a ele. Esse 
processo envolve uma complexa produção intelectual, afetiva, vivencial, 
demandando do professor muita criatividade. 
Apesar de todo o controle sobre os conteúdos que deverão ser desenvolvidos 
pelo professor em suas aulas, ele sempre consegue, astuciosamente, criar novas 
formas de superar o funcionamento rígido, mecânico e controlador escolar. 
Nesse sentido, para que ele valorize esse seu saber construído, deve ser 
incentivado por políticas públicas dos gestores da educação que irão reconhecer, 
valorizar e utilizar o “saber fazer” do professor, inserindo esse conhecimento 
artesanal no currículo escolar. 
O “saber fazer” do professor, que o autor chama de “autoria docente”, é 
construído à medida que o docente interage com o aluno, criando soluções e 
situações que contemplem a realidade que se apresenta. A flexibilidade e abertura do 
docente em relação às experiências que se lhe apresentam são necessárias para um 
trabalho escolar em prol de interesses da comunidade escolar. 
Quando se fala em comunidade escolar, está-se referindo a não só professores, 
funcionários e alunos, mas, também, aos familiares, aos movimentos do bairro, às 
instituições próximas à escola, enfim, à comunidade do entorno da escola. Esse 
contexto deve ser valorizado no currículo escolar. As crianças devem ver, nas 
matérias e projetos desenvolvidos na escola, a realidade que as circunda. Só dessa 
forma, é possível ressignificar o papel social da educação, tornando os educadores, 
não aulistas, mas um pessoal de referência, qualificado, disposto a contribuir com as 
necessidades e anseios da comunidade. 
Ter essa atitude proposta por Arroyo (2011) requer uma postura de 
vanguarda, comprometida com a ética pública, com o bem-estar social. Numa 
sociedade que cada vez mais valoriza performances individuais de alunos em provas 
nacionais, estaduais, no vestibular, o que o autor propõe é uma ação que vai na 
 
 
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contramão do processo hegemônico. Apesar de mais difícil, é uma solução que a ele 
parece ser mais viável e efetiva. 
 
Autoria docente: É o conhecimento que o professor adquire através de sua formação, 
vivências pessoais/ profissionais, além do saber fazer, construído ao longo de sua 
experiência. 
Alteridade: Respeito à diversidade (cultural, de necessidades especiais, histórica, 
social) do outro. 
Controle escolar: Trata-se dos procedimentos e instrumentos utilizados pela 
instituição escola, com o objetivo de controlar a presença, notas, comportamento, 
performance, pontualidade, disciplina, ações. 
Ética: Estudo das finalidades últimas, ideais e, em alguns casos, transcendentes, que 
orientam a ação humana para o máximo de harmonia, universalidade, excelência ou 
perfectibilidade, o que implica a superação de paixões e desejos irrefletidos. 
(HOUAISS, 2001) 
Miguel Gonzalez-Arroyo: Professor titular emérito da Faculdade de Educação da 
UFMG. Foi secretário-adjunto de Belo Horizonte, quando coordenou a elaboração da 
Escola Plural. 
Tema 2 
O Trabalho Docente e a Extensão Universitária 
A História do movimento dos professores no Brasil tem mostrado que o saber 
produzido no trabalho por eles não foi reconhecido por um bom tempo pelos 
gestores educacionais. Hoje em dia, diferentemente, se vê algumas iniciativas 
importantes, como a formação continuada dos professores, realizada em horário de 
trabalho e semanalmente. 
Nesse horário, a reunião pedagógica contempla desde temas que foram 
importantes para o grupo escolar, assim como palestras, debates de textos e rodas de 
conversas em que os professores produzem um conhecimento situado no contexto 
de seu trabalho. Apesar de não se tratar de um conhecimento estrito e acadêmico 
teórico, esse conhecimento trata-se da articulação coletiva e reflexiva a respeito do 
cotidiano de trabalho. Os debates e as conclusões a que essas conversas chegam 
 
 
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deveriam ser englobados no conteúdo lecionado pelo professor. Este deveria ter 
autonomia para gerir seu trabalho a partir dessas conclusões obtidas pelo coletivo. 
Reconhecer esse saber especial construído artesanalmente pelos docentes é 
valorizar o conhecimento que é construído para além do científico. Nessa disciplina, 
é importante valorizar o conhecimento tácito, de senso comum, existente nas 
comunidades em torno da escola. Dessa forma, é possível unir o conhecimento 
produzido na universidade com o conhecimento já existente na realidade dos 
alunos. Nesse sentido, é importante reconhecer que o professor também desenvolve 
um conhecimento que não consta nos livros, mas que é construído ao longo do seu 
“ser docente”. 
Um outro ponto muito importante, destacado por Arroyo (2011) neste texto, 
trata-se da diferença entre uma educação efetiva para os jovens que se formam 
versus os que são treinados. Por educação efetiva entende-se um amplo debate da 
importância do trabalho para o jovem, assim como trazer para o primeiro plano de 
debate questões sobre a importância do mercado de trabalho, a precarização do 
trabalho, as segregações tão comuns por diferenças de gênero, étnicas, moradia, 
periferia, ou o trabalho infantil. Problematizar essas questões faz com que o aluno 
seja capaz de pensar sobre esses acontecimentos do cotidiano, para além do senso 
comum. Com ajuda do educador, o jovem poderá compreender o que está por detrás 
do aparente mundo do trabalho. Saber diferenciar trabalho de emprego também é 
importante, pois enquanto o trabalho se refere a um conceito muito mais amplo, 
profundo, cheio de histórias marcadas por lutas políticas, emprego se refere apenas 
ao vínculo empregatício e fonte de renda (que, por sinal, está em extinção). 
Essa formação mais reflexiva se contrapõe ao treinamento. Por treinamento o 
autor entende um mero treino para o mercado de trabalho, como se a educação 
tivesse como objetivo principal a transmissão de conhecimentos e instrumentos que 
ajudariam o jovem na empregabilidade. Ele mostra que a educação é muito mais do 
que isso, por isso, como docente, não é possível limitar a apenas passar conteúdos. 
Mesmo que todo aluno tenha direito a uma formação conteudista de qualidade, só 
ela não garante que o aluno se torne autônomo e consiga refletir criticamente sobre 
as questões do trabalho. 
Reduzir o professor a um mero treinador, a escola a uma instituição de treino 
e o aluno a um receptor de conteúdos é uma simplificação cruel que pode significar 
muita diferença em termos de qualificação. Quando há a compreensão que a função 
social da escola é muito mais importante do que o treino (para passar no vestibular 
ou para conseguir emprego), acredita-se no conhecimento que liberta. A educação 
deve formar o cidadão, e não informar. 
As informações se tornam ultrapassadas com o passar do tempo, a formação 
não. Esta última vai perdurar por toda existência do indivíduo, ajudando-a lutar pela 
 
 
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igualdade, solidariedade e respeito ao diferente. É com essa educação que o autor 
concorda. 
Para finalizar, a formação, através do conhecimento relacionado ao trabalho, 
vai ser muito útil ao aluno, uma vez que aproxima o jovem de discussões atuais 
acerca do trabalho, fazendo-o desenvolver certas habilidades imprescindíveis para 
a convivência com o coletivo. As grandes conquistas dos trabalhadores devem ser 
apresentadas a esses jovens como uma forma de resgate da história dos 
trabalhadores brasileiros. Dessa forma, uma importante lição é passada aos jovens, 
pois os faz pensar sobre importantes processos políticos e econômicos pelos quais 
passaram os diferentes grupos ao longo da História. 
Os projetos de extensão universitária devem contemplar esses anseios da 
população do entorno da escola, além de aproveitar o conhecimento produzido por 
professores e alunos com vistas a colaborar nesses projetos coletivos. 
 
Empregabilidade: Capacidade de ser empregável. 
Inteligência astuciosa: Conhecimento construído pelo trabalhador, que foge às 
prescrições normativas e que depende da história de vida, experiência e percepção 
sensível do mesmo. 
Resistência ao trabalho: A resistência se refere a um movimento dos trabalhadores/ 
professores de questionamento e reflexão das normas já instituídas. 
Trabalho: Atividade consciente e planejada na qual o ser humano, ao mesmo tempo 
em que extrai da natureza os bens capazes de satisfazer suas necessidades materiais, 
cria as bases de sua realidade sociocultural. 
Trabalho alienado: Trata-se de um processo em que o ser humano se afasta de sua 
real natureza, torna-se estranho a si mesmo na medida em que já não controla sua 
atividade essencial (o trabalho). 
Tema 3 
Ausência das Experiências Sociais nos Currículos Escolares 
A História da Educação no Brasil, conforme estudados nos outros temas, tem 
mostrado que a Gestão escolar não tem contemplado no currículo escolar conteúdos 
 
 
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que tenham diretamente relação com a nova clientela das escolas populares: o aluno 
pobre. O passado escolar mostrou que, ao invés de valorizar os significados sociais 
que os alunos e a comunidade do entorno escolar trazem como riqueza de 
experiência, o que tem sido feito é deixá-los de fora da aprendizagem. 
Os conhecimentos pobres em significados sociais interferem na motivação e 
na construção de conhecimento no aluno que não consegue estabelecer relações 
entre o conhecimento científico ministrado pelo professor e as experiências reais e 
vivas que o aluno tem fora da escola. Tendo em vista essa dificuldade, Arroyo (2011) 
questiona como fazer para avançar na garantia desse direito social a que todos os 
alunos deveriam ter acesso. 
Reconhecendo que toda experiência social produz conhecimento, uma 
importante estratégia é reconhecer as vivências que os alunos trazem, mostrando 
sensibilidade a essas questões que refletem o duro cotidiano da comunidade do 
entorno escolar. Sem desperdiçar as experiências sociais, o professor traz o 
significado necessário para que o aluno se motive e invista energia nos temas que 
estão sendo trabalhados na escola. Por outro lado, todo aluno tem direito a conhecer 
a história social não apenas dos vencedores, mas, também, dos pequenos grupos 
minoritários que tradicionalmente foram excluídos da história ensinada nas 
escolas. 
Arroyo (2011) sugere que, ao dar voz a essas minorias (pobres, homossexuais, 
mulheres, crianças de rua, etc) está-se trabalhando com histórias concretas, 
atualizadas e que trazem para a escola os desafios com os quais a criança terá que 
conviver futuramente. Algumas iniciativas nesse sentido têm aparecido em 
oficinas, cursos de formação em diferentes municípios do Brasil. Ao conhecer essas 
experiências bem-sucedidas, o autor coloca que todos estão exercendo o direito de 
saber da história do homem comum: suas dificuldades, sofrimentos e alegrias. 
Diferentemente da história predominante que exalta grandes heróis, esse trabalho 
proposto por Arroyo (2011) enfatiza a participação de cidadãos comuns que têm 
opinião, participam com suas reflexões, sensibilidades e ideias. Assim, se constrói, 
junto com a população, indivíduos comuns que exercem a cidadania. A escola, como 
uma instituição responsável pela formação, deve iniciar esse trabalho de reflexão e 
questionamento da História predominante e hegemônica que luta pela manutenção 
do status quo. 
O educador deve trabalhar no sentido de reconhecer a importância da história 
da minoria. Minoria essa que pode exercer seus direitos, luta por conhecer a sua 
história,valoriza a sua cultura e tem as suas preocupações e necessidades atendidas 
pelos educadores. Garantir que o currículo escolar dê atenção a essas necessidades 
trata-se de um dever ético da instituição escola e, ao mesmo tempo, trata-se de um 
direito do cidadão. 
 
 
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Lutas nos anos 50 demonstravam questionamentos e outras reações à entrada 
da classe popular nas escolas públicas. 
Além da pobreza, tema importante e fundamental que circunda as relações na 
escola popular, o autor ainda cita outros assuntos que fazem parte da realidade das 
escolas populares, como preparar a infância prometida, preparar para o progresso 
que se anunciava redentor dos miseráveis, preparar para a sociedade ordeira, para a 
democracia e para a cidadania consciente. (ARROYO, 2011, pp. 158) 
O professor, com sua criatividade inusitada, tem uma capacidade tremenda 
para a criação de novas metodologias, novas didáticas, novos projetos e temas que 
consigam alinhavar os objetivos de formação acadêmica e as necessidades e 
carências da clientela popular. Ao invés de treinar os alunos para a resignação e para 
a subordinação passiva, os educadores têm o dever ético e público de despertar em 
cada aluno a sua importância, ressaltando a riqueza de suas experiências nas 
escolhas futuras de vida desse aluno. 
É preciso estar atento para não cometer certas posturas preconceituosas que 
acabam vendo a população pobre como empecilho para a qualidade de produção de 
conhecimento na escola. A associação entre pobreza e carência cultural é 
ultrapassada, demonstrando que muito do que no início do século XX se acreditava 
ser incapacidade dos alunos pobres, se revelaram, na verdade, uma visão 
preconceituosa e etnocêntrica de uma elite poderosa. 
O mundo de hoje se mostra em constante transformação: está-se vivendo uma 
mudança de paradigmas. A realidade virtual, as diferentes narrativas de 
comunidades e culturas diferentes, os grupos de pertencimento têm fomentado 
intensos debates sobre os mais diferentes assuntos. Cabe ao professor captar essa 
diversidade de significados e culturas e, como que num mosaico, fomentar 
discussões debates, criação de novos conceitos e posturas sobre o tema, 
problematizando as visões ingênuas e de senso comum. Inspirar o aluno a pensar, a 
indagar, a não se contentar com respostas prontas pode ser uma colaboração sem 
igual, que deixará marcas nesses alunos pertencentes à comunidade escolar. 
A universidade, da mesma forma, tem o papel de fomentar nas comunidades 
de seu entorno, que projetos de interesse social sejam desenvolvidos, aproveitando 
o saber construído no ensino superior. Nesse sentido, uma vez que é produzido o 
conhecimento através de ensino e pesquisa, também é necessário dar a 
contrapartida à sociedade através de projetos de extensão, que têm como objetivo 
oferecer atendimentos, consultorias, assessorias, cursos, ou qualquer outro tipo de 
atividade que relacione o conhecimento produzido com a necessidade da população. 
A população deve ser ouvida para que consiga construir uma demanda que reflita 
realmente a sua necessidade. Os estudiosos do ensino superior têm condições 
técnicas que permitem viabilizar atividades e projetos coletivos. 
 
 
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Com essa prática inclusiva, é possível erradicar discursos preconceituosos que 
justificam fracassos com explicações simplificadas etnocêntricas, machistas ou 
xenofóbicas que só refletem a intolerância contra as minorias. O trabalho do 
professor, na escola, e dos extensionistas de Pedagogia é acabar com qualquer 
possibilidade de manter o preconceito. 
A solução é produzir novas saídas que englobam todos os discursos que foram 
ocultados por tanto tempo. 
 
Estratégias de reconhecimento: São práticas consideradas pelo autor como radicais 
que estabelecem uma outra ética de valorização a culturas diferentes. 
Experiência social: A vivência real dos estudantes, o que inclui seus problemas na 
vida pessoal, social, cultural, histórico, enfim, são as desventuras do aluno que são 
atendidos pelas escolas e que trazem um modo peculiar de compreender o mundo. 
Conhecimento pobre em significado social: Trata-se do suposto conhecimento que 
a escola hegemônica e tradicional pretende ensinar ao aluno popular. 
Conhecimento pragmático: Voltado para objetivos práticos; realista, objetivo; que 
sacrifica princípios ideológicos para a consecução de objetivos a curto prazo (diz-se 
de indivíduo, partido político, política etc.); concernente à ação e ao bom êxito de 
algum empreendimento. 
Segregar: Afastamento, separação, segregamento; ato ou processo de separar(-se), de 
isolar ou ser isolado de outros ou de um corpo principal ou grupo; discriminação. 
Tema 4 
Protagonismo Infanto-Juvenil no Currículo e na História Escolar 
A História da infância remete ao espaço dado às crianças nos diferentes 
tempos históricos. Ariès (1973) historiciza como a infância, ao longo dos séculos, 
teve o seu espaço e significado construído a partir de certos valores da época. A ideia 
é pureza infantil, por exemplo, trata-se de um conceito recente, instituído devido à 
necessidade de moralização e respeito à criança construídos no século XVI, o que 
ocorre juntamente com um movimento pedagógico moralista. 
 
 
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Ainda nessa obra, Ariès (1973) resgata a importância dada à infância e a 
transformação no tratamento ao longo dos séculos. Trata-se de uma bibliografia 
importante para quem tem interesse pela história da Escola e da Infância. 
Da mesma forma, Arroyo (2011) acredita que no mundo atual a infância 
sempre foi vista como um problema privado dos pais das crianças, e não como um 
direito social. Por isso foi tão difícil o reconhecimento de creches para famílias 
populares. O espaço público reconhecido como espaço infantil só se deu mais 
recentemente quando as autoridades governamentais concedem as creches (EMEI’s) 
como direito das mães para que possam se dedicar ao trabalho. Da mesma forma, o 
autor denuncia que, por parte dos gestores e professores que lecionam para a 
educação infantil, ainda há muita dúvida quanto à função (se social ou se privada) 
desse nível de ensino. Tendo em vista largos debates tecidos a respeito da educação 
de 9 anos, o autor traz que a educação infantil tem sido usada como uma preparação 
para a alfabetização e seriação de conteúdos que serão futuramente ensinados à 
criança. A educação infantil seria uma preparação para o ensino escolar. Tal ânsia 
pelo conteudismo, segundo o autor, se respalda na cobrança da mídia e dos gestores 
de educação pelo desempenho nos diferentes níveis de avaliações nacionais 
(provinha Brasil). 
Com a preocupação com o conteúdo a ser ministrado a essas crianças, deixa-
se de lado a infância e as possibilidades de análise e vivências dessa fase da vida. 
Esquece-se que a criança tem suas peculiaridades e nessa fase deve-se prestar 
atenção ao que de diferente a primeira infância apresenta em relação às demais. 
Como a disciplina fala dos projetos de extensão à comunidade, esse tema é 
importante, pois trata de modos como os projetos realizados por estudantes de 
Pedagogia no entorno das universidades devem resgatar a história das 
comunidades, das crianças e dos adolescentes. 
Sobre a adolescência, Arroyo (2011) defende o protagonismo adolescente-
juvenil. Atualmente, o lazer situa-se numa esfera de importante significação na vida 
em sociedade, vendo-o como um momento emque os alunos-trabalhadores também 
se constroem histórica, social e culturalmente, pelo seu conteúdo, pelos valores que 
são experimentados, pelas atitudes vividas e, fundamentalmente, pela relação 
cidadã que pode ser estabelecida com seu espaço, trabalho, educação e convivência 
social. 
O Brasil está passando por profundas transformações demográficas, inclusive 
por significativas alterações na sua estrutura etária. A principal variável 
responsável por estas mudanças é a fecundidade, cujo declínio inscreve-se entre os 
mais rápidos e intensos, recentemente observados entre os países mais populosos 
do mundo. 
 
 
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As modificações estruturais na composição etária brasileira são de natureza 
tal que, segundo se deduz das estimativas da ONU, no espaço de 100 anos entre 1950 
e 2050, a proporção da população acima de 65 anos, inicialmente inferior a 3%, 
atingirá 18% ao final do período, o que exigirá do governo, para os próximos anos, a 
elaboração e execução de políticas públicas voltadas para jovens acima de 15 anos e 
os idosos. 
A formação de profissionais (incluindo-se o professor) para atuar em 
diferentes espaços do mercado de trabalho tem motivado o surgimento de reflexões 
interdisciplinares, com especial atenção, às formas de cuidar e de ensinar. O lazer e 
as atividades socioeducativas juvenis vêm sendo pensados como ponto de partida 
para analisar a sociedade e seus valores. 
Ser jovem, nos dias de hoje, é se deparar com situações sociais precárias, como 
a pobreza, o desemprego, a falta de perspectivas de um futuro melhor. Nesse 
universo de relações, os jovens atribuem simbologias à vida, alterando a cada 
momento o significado de cultura. Nesse sentido, nesse tema 4 (quatro), pretende-
se debater o mundo onde os jovens (re)inventam formas de viver e convivências 
grupais para tornar a realidade bruta dos “fatos” mais interessante, tolerável, 
divertida e/ou compreensiva. É de suma importância compreendê-los em suas 
formas de sociabilidade e modalidades de apropriação do espaço urbano. 
Nesse sentido, são importantes protagonistas nesse estudo pichadores, 
grafiteiros, grupos de forrós, grupos de hip hop, góticos, dentre outros. 
 
 
Ordenamento curricular: Refere-se a práticas escolares disciplinadoras, que 
garantem a ordem, disciplina e a regulamentação escolar. 
Propedêutico: Prepara, introduz (algo); introdutório, preliminar; que visa dar ao 
aluno a formação geral e básica para que possa ingressar num curso”. 
Ações afirmativas: São medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas 
pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar 
desigualdades historicamente acumuladas. 
Representações sociais: Teoria francesa, iniciada nos anos 1960, que retrata a 
realidade a partir do senso comum, da consciência coletiva. 
 
 
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Tema 5 
Ensino Superior e Comunidade: os Projetos de Extensão 
O tema 5 (cinco), “Ensino Superior e comunidade: os projetos de extensão”, vai 
relacionar a parte V do Livro-Texto com o tema chave da disciplina. A partir das 
memórias coletivas que o currículo deve valorizar no seu corpo discente, você 
refletirá sobre os projetos de Extensão, atividade obrigatória em toda Universidade, 
que se propõe a oferecer um serviço para a comunidade do seu entorno, 
aproveitando os conhecimentos produzidos em forma de ensino e pesquisa 
acadêmicos. 
De nada adiantaria se o conhecimento acadêmico ficasse catalogado em 
prateleiras sem o contato com a população, sem trazer contribuições para a melhoria 
na qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, é exigência do Ministério da 
Educação que toda instituição de ensino superior desenvolva atividades de 
Extensão, com o intuito de disseminar o conhecimento produzido na academia, 
ampliar possibilidades de ação prática para os alunos e, ao mesmo tempo, prestar 
um serviço que seja de interesse para a população. 
Nesse sentido, o tema 5 (cinco) se mostra importante, pois você aprenderá que 
a cultura local da população deve ser escutada para qualquer tipo de trabalho a ser 
realizado com ela. 
Na parte inicial da parte V do Livro-Texto, Arroyo (2011) chama a atenção 
para o fato de que os alunos têm o direito de construírem um saber sobre si, que deve 
ser resgatado dos movimentos sociais dos quais fazem parte: o povo, os negros, as 
mulheres, as pessoas com necessidades especiais. Mesmo que essas histórias sejam 
difíceis e tensas, elas são necessárias para a formação da identidade nacional dos 
cidadãos. 
É extremamente grave e prejudicial um jovem crer que faz parte de um grupo 
que é um fardo na memória do país ou da localidade onde mora. Isso desmoraliza 
qualquer forma de autoestima e pode afetar de forma significativa a formação e o 
potencial desse indivíduo. 
A escola, através de debates, oficinas, temas de atividades festivas e do dia a 
dia da escola, deve suscitar em seus alunos uma postura reflexiva que os faça ir atrás 
de suas histórias, buscando as causas e como a segregação de certas etnias e de 
grupos minoritários aconteceram na história do Brasil. Não se trata de valorizar uma 
História que priorize os heróis e os grandes feitos, mas, principalmente, a história do 
homem comum. 
A partir de princípios inclusivos, é possível reagir a visões e tratos negativos 
que historicamente são carregados como um peso. A reflexão crítica suscita, no 
 
 
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jovem, um questionamento em relação ao passado e à sua identidade presente e 
futura. Cabe, então, ao professor e à gestão escolar aprender com esses alunos e com 
a comunidade do entorno como é importante resgatar essas histórias, fazê-los 
pesquisar, refletir sobre todos esses processos aos quais foram assujeitados. 
Dessa forma, é possível formar uma nova geração de jovens que tenham uma 
identidade fortemente adquirida através do direito de saber de si. A memória 
coletiva deve ser exercida a partir do resgate de anciãos a respeito da cultura, das 
tradições e demais práticas artísticas que acontecem fora da escola. Essa memória 
não pode ser esquecida. Assim, o autor crê que isso possa fazer diferença na forma 
como as pessoas se lembram de seus antepassados, como fruem as diferentes formas 
artísticas de sua comunidade. 
A memória cultural e social das minorias deve ser retratada nos currículos 
escolares e essa eleição de temas e conteúdos se trata de uma disputa política. Já foi 
visto em temas anteriores que a escola pode ser um espaço para a perpetuação de 
práticas excludentes. Se não houver um currículo que incentive politicamente o 
professor a valorizar a alteridade, os grupos minoritários e formar os alunos com 
uma visão reflexiva e crítica, o espaço escolar pode contribuir para a marginalização 
de atrocidades que ocorrem fora da escola. 
Quando é ensinado aos alunos para terem uma visão positiva a respeito de seu 
grupo de pertence, é incentivado que eles se entendam como sujeitos pertencentes a 
um processo histórico que, de certa forma, dependeu de interesses políticos alheios 
a suas vontades. 
Assim, é possível formar um cidadão que é capaz de reagir a essas visões e 
tratos tão negativos. 
É possível colaborar com esses alunos, no sentido de fazê-los aprender a 
construir um saber-se mais positivo. Ao trabalhar com esses alunos narrativas de 
perdas e de solidariedades, é possível fazer com que eles se reconheçam como 
autores de experiências positivas e capazes de reverterum quadro, hoje difícil. 
Quando um professor ajuda seu aluno a acessar a memória social daquele grupo ao 
qual pertence, colabora para a formação de um aluno que entende seu papel social, a 
partir de sua história, resgatando-a pela memória. Ao reescrever as histórias-
memórias, é possível construir didáticas que promovam uma compreensão holística 
da história, agora, a partir do olhar dos coletivos inferiorizados. 
É nesse sentido que Arroyo (2011) propõe que uma outra história poderá ser 
construída a partir desse trabalho de resgate do saber sobre si. O trabalho do 
professor, no sentido de recuperar a autoestima social desse aluno, pode ser decisiva 
para as ações futuras desse cidadão. O autor propõe, também, que uma nova cultura 
política pode ser construída se houver investimento na memória sociocultural 
 
 
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desses indivíduos. Se esses alunos agentes estiverem engajados na construção de um 
novo dia a dia, eles estarão mais preparados para fazer valer seus direitos tanto como 
coletivos, que historicamente sempre foram inferiorizados, ou como detentores de 
uma memória social. 
Apesar de uma cobrança persuasiva do mercado, no sentido de se valorizar 
cada vez mais o tempo presente e futuro, o autor propõe valorizar as histórias do 
passado para que seja possível com ela aprender e compreender as estratégias já 
utilizadas pelos antecessores. Porém, há uma cultura contemporânea que valoriza 
apenas o novo, o que está por vir. O professor deve caminhar no contrafluxo, 
fazendo seus alunos refletirem sobre a história que lhes antecedeu. É em cima dessa 
história que o aluno construirá seu presente e futuro. 
 
Cultura: Para a Antropologia, trata-se de um conjunto de padrões de 
comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo 
social. 
Fardo: Aquilo que é difícil ou duro de suportar. No texto lido, refere-se a todo um 
histórico de pobreza e falta de participação política a que estão sujeitos os grupos 
minoritários. 
Memória social: Trata-se da história de depoentes, histórias essas, alicerçadas em 
seu contexto sócio-histórico-cultural, a partir de registros e de vivências grupais e 
coletivas. 
Protagonismo infanto-juvenil: trata-se das ações afirmativas que podem ser 
desempenhadas partindo-se de demandas e de necessidades das crianças e dos 
adolescentes. É o jovem exercer papel chave na escola e nas instituições que 
frequenta. 
Saber de si: A partir de sua memória cultural, crianças e jovens podem construir um 
modo de se perceber o grupo do qual faz parte. 
Tema 6 
Extensão: Ações de Caráter Científico, Cultural e Artístico 
No tema passado você aprendeu que o currículo é a esfera pública das 
memórias coletivas positivadas. Lutando contra o esquecimento da memória social, 
 
 
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o trabalho na escola resgata a importância de culturas e valores diferentes da cultura 
hegemônica. 
Atividades como lazer, esporte, atividades culturais propiciam ao aluno um 
desenvolvimento significativo em relação a vivências socioespaciais e de tempo. Por 
isso, recuperar as vivências humanizadoras de espaço e tempo resgatam o saber de 
si, de forma a exercitar no aluno a sua cidadania participativa. Mas nesse tema, é 
necessário focar nas atividades de extensão como importantes para a formação 
universitária. 
Antes de aprofundar mais sobre o tema, é necessário fazer uma breve 
diferenciação: cultura e conhecimento não se confundem. Enquanto a cultura 
contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o 
respeito e a dignidade nas relações humanas, o conhecimento se refere a um 
conteúdo aprendido em aula, curso, que destaca uma certa competência aprendida 
(ARROYO, 2011). 
Ainda cabe diferenciar entretenimentos da indústria cultural e uma cultura 
que forma o cidadão a ampliar seu ponto de vista sobre o mundo. Num momento 
social em que todos estão sendo bombardeados por diferentes informações vindas 
dos mais variados meios de comunicação, cabe a você, estudante universitário, saber 
escolher que atividades culturais levam realmente à reflexão, ao saber sobre si. 
Nesse tema, você irá pesquisar possibilidades de práticas/atividades artísticas 
culturais e comunitárias ou esportivas oferecidas pela universidade à comunidade. 
Em convênios com autarquias associadas ou outras entidades, com instituições de 
natureza pública ou privada devidamente credenciada à universidade, é possível 
propor os seguintes serviços: 
1. Qualificações científicas, técnicas, e artísticas das pessoas ou 
instituições responsáveis pelas atividades a serem credenciadas. 
2. Possibilidades de pesquisas quantitativas ou qualitativas quanto ao 
aproveitamento dos interessados, no referente a atividades 
credenciadas já existentes. 
3. Contribuição para o desenvolvimento artístico, cultural, humanístico, 
cívico e comunitário do estudante. 
Veja com seu coordenador de curso se há projetos de Extensão em andamento 
na sua unidade. É comum que os projetos de Extensão estejam vinculados às 
atividades de estágio. Esses convênios podem existir por interesse da universidade 
ou, mesmo, da própria instituição usuária do serviço. No caso do curso de Pedagogia, 
é possível vislumbrar várias possibilidades: trabalhos de assessoria educacional nas 
mais diferentes organizações e instituições. 
 
 
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O que diferencia as atividades de extensão do estágio? Nessas atividades 
científicas, culturais e artísticas o objetivo deve ser sempre promover o aprendizado 
para o aluno de Pedagogia que desempenha a atividade. Como extensionista, você 
deve utilizar os conhecimentos aprendidos no decorrer do curso, construindo um 
novo saber teórico e prático a partir dessa prestação de serviço. Ao mesmo tempo, 
essa atividade deverá fazer com que você reflita na faculdade, com seu tutor, a 
respeito das dificuldades e aprendizados novos que tem obtido. Esse momento de 
reflexão sobre o serviço prestado é importante para a construção de um modo de 
interpretar os acontecimentos ao longo do trabalho, revendo práticas inadequadas 
e propondo novas soluções e possibilidades de melhora na prestação de serviço. 
A extensão deve se relacionar com as outras atividades obrigatórias do ensino 
superior: ensino e pesquisa. Quando se presta atendimento à comunidade, 
aproveitando um saber adquirido no curso de Pedagogia, é gerado um conhecimento 
e experiência que será fundamental para a sua formação universitária, já que ela 
permitirá que você experiencie diferentes situações, construindo novos 
conhecimentos. 
 
Indústria cultural: Trata-se de uma indústria, cujos fins comerciais são realizados 
por meio de sistemática e programa da exploração de bens considerados culturais. 
Multiculturalismo: Coexistência de várias culturas num mesmo território, país etc. 
Trata-se de um conceito sociológico que se refere a uma postura que respeita a 
alteridade num compromisso com a ética coletiva. 
Alteridade: Trata-se de uma situação, estado ou qualidade que se constitui através 
de relações de contraste, distinção, diferença. 
Projetos de Extensão/ Extensionistas: São projetos oferecidos pela universidade à 
comunidade, nas seguintes modalidades: projetos, cursos, prestação de serviços, 
assistência geral, atendimento ao público, dentre outras. O extensionista é o aluno 
que está vinculado a um projeto de Extensão universitária. 
Tema 7 
Extensão Universitária e Pedagogia: a Relaçãoentre Teoria e Prática 
Aborda os conteúdos situados nas partes de I a V do Livro-Texto, 
relacionando-as com reflexões sobre os projetos de extensão e a teoria e prática. 
 
 
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Neles, você observará que Arroyo (2011) defende que a extensão universitária vai ao 
encontro da luta pelos direitos sociais educacionais da população. A busca pela 
igualdade e exercício político de direitos como a educação, saúde e outros vai ser 
apreendida pela população a partir de um trabalho de assessoria que vise à formação 
de cidadãos conscientes, engajados e autônomos. 
Quando se refere à prática docente, de imediato, vem a ideia do cotidiano 
escolar e sua repetição: a burocracia, os procedimentos escolares, as urgências e 
emergências que necessitam de soluções ‘práticas’ e imediatas. No cotidiano escolar 
o docente é embrutecido pela alienação e pela necessidade premente de se desdobrar 
entre a burocracia e as questões pedagógicas que emergem do seu trabalho. 
A ideia de cotidiano (AZZI, 2002) traz, junto dela, a repetição, o pragmatismo, 
a imitação, a espontaneidade, que são comportamentos que estão de acordo com a 
repetição e a falta de reflexão, típicos do cotidiano. 
O trabalho que esta disciplina propõe é que nos projetos de extensão 
comunitária você tenha uma práxis que alie o conhecimento teórico e reflexivo à 
resolução de problemas e demandas locais e específicas propostas pela realidade da 
comunidade escolar. Os projetos de extensão comunitária tratam-se, portanto, de 
uma oportunidade ímpar de se praticar a docência refletidamente. Para que a práxis 
seja construída pelo aluno em formação. É necessário que essa atividade seja 
acompanhada, no ensino superior, por um professor que supervisione as atividades 
do extensionista, de forma a problematizar as ocorrências cotidianas, as práticas 
realizadas e as possibilidades de intervenção refletiva. 
Falar em extensão universitária remete à necessidade de um trabalho de 
formação na seara política, dando aos educandos possibilidades de reflexão crítica, 
fazendo-os extrapolar as necessidades práticas do cotidiano alienado. Nesse 
trabalho, projetos de extensão à comunidade são de fundamental importância, pois 
favorecem um modo de vida sustentável, consciente e responsável por parte das 
populações. 
A indissociabilidade entre a teoria e a prática pedagógicas suscita discussões 
sobre as teorias pedagógicas e sua articulação com a prática docente, que permitirá 
identificar os pressupostos filosóficos, políticos, sociológicos, psicológicos que 
sustentam o fazer docente. Esse tema ajudará você, como futuro educador, a se 
tornar sujeito da práxis pedagógica, pela adoção de uma atitude crítico-reflexiva 
diante dos problemas que envolvem o processo ensino e aprendizagem. 
Enquanto a teoria deve ser vista como a sistematização de conhecimentos 
práticos ou pensamento abstrato, a prática (pura) trata-se de uma execução do que 
foi planejado previamente. 
 
 
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Na repetição do cotidiano, a tendência é que, de forma alienada, as pessoas se 
deixem ceder pela monotonia e por procedimentos fáceis, sem uma reflexão a partir 
de aprendizados (teóricos e vivenciais). 
A partir dos dois conceitos anteriormente citados, é proposto a construção da 
práxis docente, ou seja, de uma ação engajada com a transformação reflexiva e 
crítica. Nesse sentido, a extensão universitária se coloca como uma práxis presente 
na formação universitária dos estudantes de Licenciaturas, necessária para a 
promoção de uma ação engajada com as teorias pedagógicas já estudadas. Os 
projetos de extensão geram uma ação muito importante, pois permitem que os 
alunos, a partir de discussões com seu professor supervisor, reconstruam um 
sentido reflexivo para o cotidiano docente. Assim, como o estágio curricular, as 
atividades de extensão são imprescindíveis para que o conhecimento do estudante 
de Licenciatura seja construído ao longo de uma formação supervisionada. 
 
Teoria: Conhecimento de caráter estritamente especulativo, desinteressado e 
abstrato, voltado para a contemplação da realidade, em oposição à prática e a 
qualquer saber técnico ou aplicado. 
Prática: Execução de algo que se planejou. Execução rotineira de alguma atividade. A 
prática se refere à mera ação ou execução de um ato. É a resolução de um problema 
cotidiano escolar. 
Práxis: Ação objetiva que, superando e concretizando a crítica social meramente 
teórica, permite ao ser humano construir a si mesmo e o seu mundo, de forma livre 
e autônoma, nos âmbitos cultural, político e econômico 
Cotidiano: Conjunto de ações realizadas por alguém todos os dias de modo sucessivo 
e contínuo; dia a dia. 
Alienação: No marxismo, processo em que o ser humano se afasta de sua real 
natureza, torna-se estranho a si mesmo na medida em que já não controla sua 
atividade essencial (o trabalho). 
Tema 8 
Extensão: O Direito a Conhecimentos Emergentes nos Currículos 
Neste último tema, o tema 8 (oito), “O direito a conhecimentos emergentes 
nos currículos”, você estudará os conhecimentos emergentes e a necessidade de 
 
 
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incluir diferentes culturas na sociedade atual. Assuntos como: identidade, raça, 
gênero, sexualidade, religião, cultura juvenil e saberes devem ser vistos como 
possibilidades de enriquecimento de conteúdo e de vivências na vida escolar. Uma 
postura educativa, que se diz inclusiva, deve colaborar na formação de uma postura 
de tolerância com o diferente. Nesse sentido, a escola tem um papel importante para 
essa formação solidária. 
Essa disciplina, que trata dos projetos de Extensão à Comunidade, tem 
peculiar responsabilidade na formação necessária à população, que não tem 
diretamente relação com o ensino superior, mas pode se beneficiar interagindo com 
o saber produzido nela. 
Desde há muito, pesquisadores na área de educação mostram que a escola 
deve, não apenas integrar as diferentes visões sobre o mundo, mas, principalmente, 
incluir. Incluir significa ter uma visão tolerante e acolhedora em relação às diversas 
formas de manifestação cultural, social e política desses grupos citados. Nesse 
sentido, os projetos de extensão à Comunidade são muito importantes para a 
formação da sociedade a partir de uma formação em rede, multiplicadora e capaz de 
colaborar para a cidadania engajada. 
A identidade, que inclui os conceitos de raça ou etnia, gênero, sexualidade e 
religião se constitui como um importante compromisso da escola, na medida que 
esta elege os conteúdos que comporão seu currículo escolar. Tratar desses diferentes 
assuntos permite que os alunos em formação tenham contato com as diferentes 
experiências dos grupos minoritários. Como já discutido em outro tema anterior, o 
currículo é uma possibilidade de tornar público aos alunos os direitos, deveres, as 
especificidades de cada um dos sujeitos pertencentes a esses grupos minoritários. 
Travar um extenso debate sobre esses temas é uma forma de politizar a questão, 
estabelecendo prioridades sociais e plataformas de debate que interessam a toda 
população. Temas como cotas, políticas afirmativas, programas públicos de 
inclusão a essas minorias podem ser instrumentos interessantes para promover 
uma sociedade global inclusiva. Esses temas são chamados emergentes, pois, com o 
auxílio da mídia, da internet e de outros meios de comunicação, vieram à tona de 
forma a publicizar preocupações que, antes, se reduziama debates em pequenos 
grupos que não conseguiam atingir a sociedade como um todo. Hoje, com os 
contatos via internet e com as redes sociais, mesmo que um debate se refira a um 
pequeno grupo minoritário, pode se alastrar na rede, de forma a levar a todos a uma 
reflexão que seja pertinente para a garantia do bem-estar público. 
O espaço que a cultura juvenil tem ocupado nos diferentes espaços sociais 
(mídia, redes sociais, grupos sociais em formação) faz com que a escola e a 
universidade sejam levadas a, obrigatoriamente, realizar estudos sobre eles, 
incluindo-os no currículo escolar. Seus saberes devem ser contemplados em 
documentos escolares, incluídos nas atividades letivas, reconhecidos como um 
saber que merece ser reconhecido e estudado. Dessa forma, docentes conseguem 
 
 
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resgatar a autoestima desses grupos sociais, formando o aluno para a tolerância e 
respeito às opiniões diferentes. 
Da mesma forma, a universidade, através de projetos de extensão à 
comunidade, deve considerar e estabelecer objetivos que se proponham a intervir 
nesses saberes emergentes: os grupos de jovens podem ser atingidos através de 
reuniões e manifestações artísticas, na mídia (oficial ou alternativa) e nas redes 
sociais. 
Desconsiderar essas novas ferramentas e esses novos saberes é manter-se 
sobre um pedestal, distanciando o currículo escolar dos interesses sociais e 
comunitários do entorno escolar. A universidade pode propor projetos que 
adentrem essa cultura emergente, indicando algumas soluções nos assuntos que lhe 
for possível e ampliando o debate sobre temas tão controversos. Dessa forma, o 
objetivo de aproximar a universidade da comunidade externa se concretizará a cada 
projeto desenvolvido. 
Os grupos minoritários necessitam ter suas posturas acolhidas e, 
minimamente, ouvidas, para que possam ter sua parcela de participação na 
construção da sociedade. Os projetos de extensão, quando se abrem para a inclusão, 
contribuem para essa possibilidade de construção de uma sociedade que abarque 
essa diversidade, sem determinar, a priori, quais são as diretrizes que todos devem 
seguir. 
A internet e os conhecimentos da rede e da mídia são outras linguagens 
importantes que devem ser contempladas nos Projetos de Extensão. Através da 
utilização dessa nova ferramenta, o extensionista pode suscitar uma reflexão crítica 
em relação a um novo tema ou a uma questão que esteja em alta na mídia aberta. 
Dessa forma, como educador, você poderá colaborar com a construção de um modo 
de olhar um problema social que extrapole a visão de senso comum. 
Com esse tema, é encerrado o curso, concluindo que a formação do Pedagogo 
deve contemplar e priorizar os projetos de extensão à comunidade, uma vez que ele 
deve ser um importante instrumento, assim como o estágio, que vai possibilitar que 
você, aluno, consiga construir um sentido real e crítico reflexivo sobre as ações 
realizadas na comunidade de onde vêm os alunos. 
 
 
 
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Cybercultura: Cultura acumulada a partir da infinidade de possibilidades que podem 
levar ao aprendizado, usando a internet para se aprofundar e contatar grupos 
fisicamente distantes, promovendo um amplo debate. 
Inclusão: Diferente da integração, a inclusão propõe uma mudança do mundo e do 
olhar da sociedade visando acolher os discursos alternativos e diferentes. 
Minorias: Grupos em número menor, mas que mantém uma discussão a respeito de 
seus direitos e interesses como grupo. 
Mídias sociais: São as diferentes ferramentas de acesso e que, se utilizadas de forma 
engajada e reflexiva, podem promover interações em rede e ampliar o debate a 
respeito dos mais diferentes assuntos. 
Saberes emergentes: São temas que se tornam atuais devido à postura social de 
acolher os diferentes anseios de diferentes grupos minoritários. 
 
 
 
Pratique o que você aprendeu aqui! Veja a minha lista de exercícios: 
 
Projeto de Extensão à Comunidade - Prova Anhanguera 2019 – Versão 1048345 
 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Identidade 
docente e currículo. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 
2014. 
 
 
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HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: O trabalho 
docente e a extensão universitária. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: 
Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Ausência das 
experiências sociais nos currículos escolares. Caderno de Atividades. Anhanguera 
Publicações: Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Protagonismo 
infanto-juvenil no currículo e na história escolar. Caderno de Atividades. 
Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Ensino Superior 
e comunidade: os projetos de extensão. Caderno de Atividades. Anhanguera 
Publicações: Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Extensão: Ações 
de Caráter Científico, Cultural e Artístico. Caderno de Atividades. Anhanguera 
Publicações: Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: Extensão 
Universitária e Pedagogia: a Relação entre Teoria e Prática. Caderno de Atividades. 
Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. 
 
HASHIZUME, Cristina Miyuki. Projetos de Extensão à Comunidade: O Direito a 
Conhecimentos Emergentes nos Currículos. Caderno de Atividades. Anhanguera 
Publicações: Valinhos, 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Não deixe de conferir! Veja o meu resumo: 
Brinquedoteca e o Elemento Lúdico - Dicas de Prova 
 
 
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