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Objetivos específicos: Problema 1 módulo 1
1) Definir sessão tutorial descrevendo as funções dos membros do grupo tutorial.
Grupo tutorial: são pequenos grupos, tradicionalmente compostos por oito a dez estudantes e um tutor. Dependendo do “modelo” de ABP(Aprendizagem baseado em problemas) e do número de estudantes, o grupo pode optar, a cada sessão, por eleger um coordenador e um secretário, sendo que esses papéis devem rodiziar entre os alunos nas diferentes sessões, de forma a propiciar que todos sejam coordenadores e secretários. 
O tempo de cada sessão pode variar de acordo com o número de integrantes e com o tipo de problema apresentado, no entanto, sessões muito extensas, com mais de três horas de duração, podem ser cansativas e levar à redução da atenção e da produtividade individual e do grupo. 
Quando o grupo é composto, é recomendável que todos os integrantes, juntos, estabeleçam regras claras de funcionamento, a fim de garantir o trabalho harmônico ao longo das sessões. Geralmente os pequenos grupos são rearranjados a cada módulo ou semestre, de modo que os estudantes aprendam a trabalhar com diversos colegas. Desta forma, o pequeno grupo facilita o processo de aquisição de conhecimentos e contribui de maneira significativa para o desenvolvimento de outros atributos na formação do aluno, entre eles: habilidades de comunicação, trabalho em equipe, solução de problemas, respeito aos colegas e desenvolvimento de postura crítica.
Abertura – conhecimento prévio
Fechamento -conhecimento teórico, com fontes
Composição: em média 10 alunos ( número máximo 11 alunos) – entre 8 e 12 alunos 
Frequência: duas vezes por semana ( abertura e fechamento)
Objetivos: 
Aprendizado auto-dirigido: curiosidade intelectual, busca pela informação independente
Raciocínio clínico e resolução de problemas: execução dos passos do raciocínio clínico, da identificação do problema a geração da hipótese, identificação e uso adequado das fontes de informação
Ferramenta de comunicação: transmissão de informação e interação interpessoal
Auto-avaliação e avaliação inter-pares: identificação de virtudes e fraquezas pessoais e dos pares; desenvolvimento de estratégias de melhora
Suporte: suporte emocional; interação social e crescimento pessoal
Tutor: 
É um membro do corpo docente que participa de um grupo tutorial. Esta participação ocorre durante um módulo temático ou semestre. O tutor necessita ser treinado e conhecer de antemão os objetivos de aprendizado pretendidos para cada problema. Porém, não deverá impor estes objetivos, nem desvendá-los para os alunos, pois o processo de aprendizado é tão importante quanto o conhecimento em si. 
Suas principais atribuições são: estimular o processo de aprendizagem dos estudantes; estimular o trabalho do grupo e a participação dos estudantes; respeitar a opinião dos estudantes; detectar eventuais rivalidades, monopólios, inconformismos; detectar estudantes com problemas; fornecer feedback e realizar avaliações.
Considerando que na ABP não existe transmissão de conhecimento como nos modelos tradicionais, o tutor não necessita ser especialista nos temas, tampouco é esperado que ele dê uma aula para os estudantes. Assim, a interferência do tutor deve ser a mínima necessária e preferencialmente na forma de perguntas, com intuito apenas de estimular a participação ativa de todos estudantes e também corrigir rumos quando a discussão se afastar muito do tema proposto.
· Conhecer o conteúdo do módulo educacional.
· Conhecer os recursos de aprendizado disponíveis para este módulo no ambiente da Universidade (bibliográficos, audiovisuais, laboratoriais, assistenciais).
· Conhecer os problemas do módulo e os objetivos de aprendizagem dos problemas.
· Esclarecer suas dúvidas junto ao coordenador geral do módulo previamente ao início das atividades tutoriais.
· Obter informações sobre os alunos que pertencerão a seu grupo tutorial, seus pontos positivos e negativos e seu desempenho em grupos tutoriais prévios.
· Solicitar ao grupo que indique um coordenador de atividades e um secretário para cada problema a ser trabalhado, garantindo a rotação destes papéis entre os alunos do grupo durante o tutorial.
· Observar a metodologia dos 7 passos.
· Apoiar as atividades do coordenador e do secretário.
· Lembrar que não é papel do tutor dar uma aula sobre o tema ou os temas dos problemas, mas sim facilitar a discussão dos alunos de modo a que os mesmos possam identificar o que precisam estudar para aprender os fundamentos científicos sobre aquele tema.
· Não intimidar os alunos com seus próprios conhecimentos, mas formular questões apropriadas para que os alunos enriqueçam suas discussões, quando necessário.
· Favorecer o bom relacionamento dos alunos entre si e com o tutor, ajudando a construir um ambiente de confiança para o aprendizado.
· Cobrar dos alunos as fontes de aprendizado que consultaram previamente ao início das atividades do grupo (fechamento)
· Aplicar as avaliações pertinentes com critério e exigir que os alunos o façam
· Entregar as avaliações imediatamente após terem sido aplicadas.
· Participar das reuniões semanais de tutores e apresentar críticas de debilidades do módulo e dos problemas e sugestões para melhorá-los.
· Criticar individual e construtivamente os alunos do grupo quando pertinente.
· Valorizar a avaliação.
· Avaliar os membros do grupo tutorial sempre que pertinente, conforme recomendado pelo Coordenador de Avaliação
Coordenador: é um estudante do grupo que deverá auxiliar a facilitação durante a discussão no grupo tutorial.
· Coordenador deve orientar os colegas na discussão do problema, segundo a metodologia dos 7 passos, favorecendo a participação de todos e mantendo o foco das discussões no problema
· Desestimular a monopolização ou a polarização das discussões entre poucos membros do grupo, favorecer a participação de todos.
· Apoiar as atividades do secretário
· Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos colegas
· Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo com seriedade, e que tenham representação nos objetivos de aprendizado sempre que o grupo não conseguir refutá-las adequadamente.
· Resumir as discussões quando pertinente
· Exigir que os objetivos de aprendizado sejam apresentados pelo grupo de forma clara e objetiva e compreensível para todos e que sejam específicos e não amplos e generalizados.
· Solicitar auxílio do tutor quando pertinente e estar atento às orientações do tutor quando estas forem oferecidas espontaneamente.
Secretário: é um estudante do grupo que realizará as anotações referentes à discussão, garantindo que as várias etapas da discussão sejam anotadas de forma que o grupo não se perca na discussão e não volte a pontos que já foram discutidos anteriormente.
· O secretário deve anotar em quadro, de forma legível e compreensível, as discussões e os eventos ocorridos no grupo tutorial de modo a facilitar uma boa visão dos trabalhos por parte de todos os envolvidos.
· Deve, sempre que possível, ser claro e conciso em suas anotações e fiel às discussões ocorridas - para isso solicitar a ajuda do coordenador dos trabalho e do tutor.
· Deve respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões ou as opiniões com as quais concorde.
· Deve anotar com rigor os objetivos de aprendizado apontados pelo grupo
· Deve anotar as discussões posteriores e classificá-las segundo os objetivos de aprendizado anteriormente apontados
Membros ativos do grupo: deverão se esforçar para realizar uma boa discussão do problema, de forma metódica, respeitando as diretrizes do coordenador do grupo.
· Acompanhar todas as etapas do processo
· Participar das discussões
· Ouvir e respeitar a opinião do colega
· Fazer questionamentos 
· Procurar alcançar os objetivos de aprendizagem
Fonte: Tópicos fundamentais para a formação e o desenvolvimento docente para professores dos cursos da área da saúde – Revista Medicina USP
2)Descrever o perfil do egresso do cursode medicina constante das Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Diretrizes determinadas em 2001 – atualizada em 2014 – ressaltar que dever prevalecer o conhecimento prático e atuação em equipe. Presença de ciências sociais e éticas. 
30% em atenção básica e emergência e urgência no SUS
Atende aos principios do sus – humanista e generalista – direcionada no principios integral 
Parágrafo único: O Curso de Graduação em Medicina tem carga horária mínima de 7.200 (sete mil e duzentas) horas e prazo mínimo de 6 (seis) anos para sua integralização.
Fonte :Ministério da educação conselho nacional de educação câmara de educação superior
Art. 3º O graduado em Medicina terá formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença.
Art. 4º Dada a necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do médico, a formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas seguintes áreas:
I - Atenção à Saúde;
II - Gestão em Saúde; e
III - Educação em Saúde.
Art. 5º Na Atenção à Saúde, o graduando será formado para considerar sempre as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa ou cada grupo social, no sentido de concretizar:
I - acesso universal e equidade 
II - integralidade e humanização do cuidado 
III - qualidade na atenção à saúde
IV - segurança na realização de processos e procedimentos
V - preservação da biodiversidade com sustentabilidade
VI - ética profissional 
VII - comunicação, por meio de linguagem verbal e não verbal
VIII - promoção da saúde
IX - cuidado centrado na pessoa sob cuidado, na família e na comunidade
X - Promoção da equidade no cuidado
Art. 6º Na Gestão em Saúde, a Graduação em Medicina visa à formação do médico capaz de compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de ações de gerenciamento e administração para promover o bem estar da comunidade (...)
Art. 7º Na Educação em Saúde, o graduando deverá corresponsabilizar-se pela própria formação inicial, continuada e em serviço, autonomia intelectual, responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e profissional (...)
Art. 8º (...)
Parágrafo único. Para os efeitos desta Resolução, competência é compreendida como a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, com utilização dos recursos disponíveis, e exprimindo-se em iniciativas e ações que traduzem desempenhos capazes de solucionar, com pertinência, oportunidade e sucesso, os desafios que se apresentam à prática profissional, em diferentes contextos do trabalho em saúde, traduzindo a excelência da prática médica, prioritariamente nos cenários do Sistema Único de Saúde (SUS).
3)Identificar os movimentos de mudanças da formação médica, justificando a necessidade de formar médicos de maneira diferente (Modelo Flexner).
Passou um histórico – desde dos primórdios como era a atuação médica. Não precisava de uma liberação para que a faculdades fossesm abertos, não tinha padronização dos cursos de medicina.
Abraham Flexner, médico americano, que assume, em 1910, um amplo estudo sobre a educação médica norte-americana. Além de influenciar o ensino norte-americano, influenciou a prática médica mundial, consolidando o paradigma da medicina científica, que orientou e que ainda orienta em muitos lugares o ensino e as práticas profissionais na área da saúde ao longo de todo o século XX.
Suas principais características são: a segmentação em ciclos básico e profissional, o ensino baseado em disciplinas ou especialidades e ambientado em sua maior parte dentro de hospitais.
O modelo flexneriano começou a ser implantado no Brasil na década de 40, influenciando os novos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem, além de reformular os cursos já existentes
Todos os dias os alunos eram submetidos a palestras e recitações intermináveis. Após uma longa manhã de dissecação ou uma série de seções do questionário, elas podem se sentar cansadas à tarde, durante três, quatro ou até cinco palestras ministradas de maneira metódica por professores em meio período. As noites eram dedicadas à leitura e preparação para recitações. Se tiveram a sorte de obter acesso a um hospital, eles observaram mais do que participaram.
A utilização de um currículo integrado, flexível, dinâmico e contextualizado, centrado no estudante, facilita a articulação entre teoria e prática. Esse intenciona aperfeiçoar a autonomia individual, desenvolver a interdisciplinaridade, a fim de favorecer a compreensão de aspectos cognitivos, afetivos, socioeconômicos, políticos e culturais, constituindo uma prática pedagógica socialmente contextualizada.
A articulação entre conhecimento, habilidades, tecnologia e o atendimento a uma demanda social fizeram com que a formação dos profissionais de saúde fosse revista e reestruturada.
No atual contexto social, considerando-se as relações dinâmicas e as constantes transformações no mundo, a formação fragmentada do profissional de saúde que valoriza as especializações, o cuidado curativo, individual e hospitalocêntrico destoa das reais necessidades coletivas. A fim de abandonar a visão reducionista e fragmentada da saúde para um atendimento integral e humanizado
As novas diretrizes são o resultado de uma resposta política a uma necessidade popular, tendo como um dos pontos-chave a educação em saúde voltada para a corresponsabilização do acadêmico na sua formação, garantindo-lhe autonomia no seu processo de construção do conhecimento
A metodologia tradicional, historicamente, rege a formação dos profissionais de saúde, sendo caracterizada por um modelo pedagógico pautado no acúmulo mecânico de informações propedêuticas, compartimentalizando o conhecimento em campos altamente especializados, em busca da eficiência técnica
Flexner: a necessidade da associação da universidade com hospitais-escola, laboratórios para experimentação, o ensino das ciências básicas e a prática clínica, sob orientação de docente conceituado
É importante ressaltar que formar profissionais para atuar no sistema de saúde sempre foi um desafio, para isso, deve-se, então, aproximar a teoria da realidade, envolvendo a participação de alunos, professores, profissionais, usuários e gestores para a resolução dos problemas de saúde. Sendo assim, os conteúdos essenciais do curso de graduação em medicina devem guardar estreita relação com as necessidades de saúde frequentemente identificadas nas comunidades. Ademais, a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, torna-se essencial para complementar o estudo biológico.
· Muitas faculdades de medicinas e não tem uma prova de retificação – precisa de ser estudado, porque a medicina está em constante mudanças. 
· Para o Flexer a faculdade tinha que ser estadista 
· Faculdade – é focada somente em um eixo temático. Universidade tem extensão, pesquisa.....
· Considera o aspecto pscicosocial e não somente as questões biológicas – medicina atual 
· Modelo flexeriano considera a doença e não o doente. 
Fonte: O impacto da mudança do processo de ensinoaprendizagem tradicional para a metodologia ativa: um relato de experiência
4)Caracterizar metodologias ativas de ensino-aprendizagem, diferenciando-as.
Metodologias ativas como uma possibilidadede ativar o aprendizado dos estudantes, colocando-os no centro do processo, em contraponto à posição de expectador, conforme descrito anteriormente. Ao contrário do método tradicional, que primeiro apresenta a teoria e dela parte, o método ativo busca a prática e dela parte para a teoria
Ideia corroborada por Freire ao referir-se à educação como um processo que não é realizado por outrem, ou pelo próprio sujeito, mas que se realiza na interação entre sujeitos históricos por meio de suas palavras, ações e reflexões. 
O aprendiz passa a ter mais controle e participação efetiva na sala de aula, já que exige dele ações e construções mentais variadas, tais como: leitura, pesquisa, comparação, observação, imaginação, obtenção e organização dos dados, elaboração e confirmação de hipóteses, classificação, interpretação, crítica, busca de suposições, construção de sínteses e aplicação de fatos e princípios a novas situações, planejamento de projetos e pesquisas, análise e tomadas de decisões
No método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. Assim, o método ativo propõe o movimento inverso, ou seja, passam a ser compreendidos como sujeitos históricos e, portanto, a assumir um papel ativo na aprendizagem, posto que têm suas experiências, saberes e opiniões valorizadas como ponto de partida para construção do conhecimento
Com base nesse entendimento, o método ativo é um processo que visa estimular a autoaprendizagem e a curiosidade do estudante para pesquisar, refletir e analisar possíveis situações para tomada de decisão, sendo o professor apenas o facilitador desse processo.
Método da Problematização: Arco de Maguerez
Arco de Maguerez, base para a aplicação da Metodologia da Problematização, foi elaborado na década de 70 do século XX, e tornado público por Bordenave e Pereira (1989) a partir de 1977, mas foi pouco utilizado na época pela área da educação.
Com o fortalecimento da necessidade de uma perspectiva de ensino mais voltada para a construção do conhecimento pelo aluno, essa alternativa passou a ser considerada nas últimas décadas do século XX, para além das áreas de Agronomia e Enfermagem, alcançando a área da Educação.
1. Partir da observação da realidade de uma sala de aula, durante alguns dias/horas, para a identificação de problemas pedagógicos e a escolha de um deles para o desenvolvimento da investigação.
2. Refletir sobre os possíveis fatores e determinantes maiores do problema eleito e definição dos pontos-chave do estudo.
3. Investigação de cada um dos pontos-chave, buscando informações onde quer que elas se encontrem e analisando-as para se responder ao problema, compondo assim a teorização;
4. Elaboração de hipóteses de solução para o problema.
5. Aplicação de uma ou mais das hipóteses de solução, como um retorno do estudo à realidade investigada.
Fonte: A Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez e sua relação com os saberes de professores
TBL: Team Based Learning 
Este método estrutura-se basicamente em três etapas:
(1) Preparação (consulta prévia dos alunos a um material antes da aula); 
(2) Garantia de Preparação (avaliação individual e em equipe com feedback imediato do professor); 
(3) Estudos de Caso (análise e/ou aplicação de conceitos de forma prática).
As equipes são heterogêneas para que os alunos possam exercitar pensar, discutir e decidir em um grupo, tal qual na vida profissional, composto por pessoas que pensem diferente, e que tenham reações e decisões distintas as dos pares que geralmente escolhemos trabalhar por facilidade e afinidade de pensamento e conduta. O fato das equipes permanecerem fixas cria um elo de compromisso em prol de objetivos comuns e exercita a maleabilidade dos integrantes no sentido de um bem maior que é o êxito do coletivo.
Na etapa 1, os alunos consultam antes da aula um material pedagógico disponibilizado pelo professor, podendo ser textos, filmes, videoaulas, etc. Essa preparação prévia é sumamente importante, pois, sem ela, o aluno não consegue realizar a avaliação individual e pouco contribui na discussão da avaliação em grupo. 
Na etapa 2, quando inicia o processo de garantia de preparo, em sala, o professor na hora acordada previamente, aplica uma avaliação individual e, após esta, os alunos reúnem-se nas equipes na qual realizam a mesma avaliação, ambas sem consulta. No momento individual, o aluno pode aferir o quanto compreendeu do assunto e, ao passar para a equipe, podem juntos revisar e refinar suas compreensões individuais, chegando a uma resposta única. Em seguida, passa-se ao momento do feedback imediato, quando o professor registra as respostas de todos os grupos e passa à correção, em que os grupos justificam suas respostas e o professor faz os devidos esclarecimentos. É natural que o professor se atenha mais tempo em questões com maiores divergências nas respostas dos grupos.
Na etapa 3, ocorrem os chamados estudos de caso, onde “os estudantes devem ser desafiados a fazerem interpretação, inferências, análises ou sínteses” do conhecimento do módulo correspondente. Pelo fato do TBL ser um método que moldou-se e disseminou-se a partir de cursos da área da saúde, esta etapa é a que o professor expõe casos clínicos aos alunos e estes têm de realizar diagnósticos e encaminhar profilaxias. 
A aula expositiva entra no final do processo, com o objetivo de esclarecer e aprofundar pontos que não tenham sido atingidos nas etapas anteriores.
Fonte: prendizagem por equipes (TBL): estratégia em aulas de história da arquitetura. Revista Projetar 2018
Metódo PBL = explicado no obejtivo seis
· Medicina curativa e atuante preventiva e assistencialista. Novas metodologias
5)Descrever os passos do método da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), identificando as bases que fundamentam este método.
PBL: Na ABP, os problemas são elaborados pelos docentes e devem: ser formulados segundo uma descrição neutra de fenômenos ou eventos da realidade do modo mais concreto possível”; ativar os conhecimentos prévios dos estudantes; e apresentar um desafio cognitivo para o qual se reconhece a utilidade. Idealmente, o papel do tutor deve ser de um facilitador desse processo, e os estudantes devem participar de modo colaborativo e cooperativo no processamento do problema.
Bases do pbl 12 problemas 
· Educação Centrada no Estudante
· Educação Integrada e Integradora
· Aprendizagem Baseada em Problemas
· Relevância de Problemas Prioritários em Diversidade de Cenários
· Avaliação Formativa “Versus” Somativa (somação de informações)
· Uso de Tempo “Eletivo”
· Equilíbrio entre Conhecimentos, Habilidades e Atitudes
· Seleção de Conhecimentos Essenciais.
· Capacitação Docente em Habilidades que vão além da Especialidade que exercem
· Fortalecimento das Relações entre Docentes e Estudantes
· Desenvolvimento da Capacidade de Análise e de Avaliação Crítica
· Uso de grupos pequenos e docentes facilitadores
As metodologias ativas de ensino-aprendizagem, particularmente com enfoque problematizador, vêm sendo utilizadas na formação e capacitação de profissionais de saúde, como estratégia voltada à integração de saberes e à promoção de uma atitude crítica e reflexiva sobre a prática. Ele tem como foco a aprendizagem ativa, centrada no aluno, por meio do estudo autônomo e da discussão de problemas atuais, relacionados com a disciplina ou com outros contextos sociais, econômicos
Sete passos do PBL – importante 
Passo 1 - Esclarecer termos e expressões no texto do problema
Passo 2 - Definir o problema
Passo 3 - Analisar o problema
Passo 4 - Sistematizar análise e hipóteses de explicação ou solução do problema
Passo 5 - Formular objetivos de aprendizagem
Passo 6 - Identificar fontes de informação e adquirir novos conhecimentos individualmente
Passo 7 - Sintetizar conhecimentos e revisar hipóteses iniciais para o problema (debate e compartilhamento do que foi aprendido nos estudos individuais.)
1. Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termosdesconhecidos;
2. Identificação dos problemas propostos pelo enunciado;
3. Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no
passo anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que
dispõem sobre o assunto);
4. Resumo das hipóteses;
5. Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o
aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos
formulados nas hipóteses explicativas);
6. Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;
7. Retorno ao grupo tutorial para rediscussão do problema frente aos novos
conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior7
6)Apresentar evidências sobre a efetividade do método PBL, comparando-o aos métodos tradicionais.
Fonte: Evidências da efetividade da aprendizagem baseada em problemas na educação médica: uma revisão de literatura
Evidências:
Curitiba-PR, Brasil, um estudo realizado com 152 estudantes de Medicina, evidenciaram que a autonomia do estudante é progressiva com o método ABP. Ao longo dos semestres, o desenvolvimento do pensamento crítico progride durante as tutorias. Além disso, os módulos de Habilidades Médicas e Interação Ensino-Serviço na comunidade têm um papel fundamental, havendo um aprofundamento dos conhecimentos adquiridos e uma visão clara de suas futuras atividades profissionais.
Coréia, em um estudo comparativo, avaliou o conhecimento e habilidade de 30 alunos de Fisiologia Respiratória que tiveram aulas fundamentadas na aprendizagem baseada em problemas com outros 30 que tiveram formação acadêmica pelo modelo tradicional de ensino. Foram aplicados testes de múltipla escolha e exame prático para ambos os grupos de estudantes. Através da pesquisa, constatou-se que alunos que utilizaram ABP obtiveram melhores escores em relação aqueles que cursaram o currículo tradicional.
Paquistão, realizaram um estudo com 23 alunos. Ao avaliar o método, os discentes relataram que apenas se beneficiariam do método quando iniciassem o ciclo clínico, pois no ciclo básico não conseguem aplicar na prática o que aprendem nos problemas e ainda, disseram que o tempo de estudo individual é insuficiente, o que acaba prejudicando o aprendizado.
Mas houve mudanças de comportamento positivas, pois passaram a desenvolver habilidades de comunicação, aprenderam a trabalhar em grupo e se tornaram mais autoconfiantes. A maioria dos estudantes relatou a abordagem centrada no aluno como encorajadora, pois os motiva a buscarem informações, uma vez que a participação do aluno é a peça chave para o sucesso do grupo tutorial.
Na Argentina, estudaram a comparação da ABP com o método tradicional no ensino de microbiologia. Nenhuma diferença significativa foi observada no conhecimento adquirido nos dois grupos. O grupo ABP mostrou maior motivação e comprometimento para desenvolver as atividades atribuídas, mas essa diferença não foi estatisticamente significativa.
Abrir link página 11 : file:///C:/Users/Pablo/Downloads/3607-14549-2-PB.pdf ( várias tabelas com os resultados)
Metodologia tradicional: 
A metodologia tradicional, historicamente, rege a formação dos profissionais de saúde, sendo caracterizada por um modelo pedagógico pautado no acúmulo mecânico de informações, em busca da eficiência técnica, na formação fragmentada do profissional de saúde que valoriza as especializações, no cuidado curativo, individual e hospitalocêntrico destoa das reais necessidades coletivas.
Desgaste do método tradicional, que afasta o médico do paciente, tornando-o cada vez mais cientista e menos solidário. 
Metodologia ativa: 
A integralidade é o eixo norteador da prática médica, o ensino deve basear-se em práticas centradas no usuário e não em procedimentos, rejeitando a rigidez engessada da grade curricular tradicional curativa e voltando-se para atividades preventivas.
Diferença entre a metodologia ativa e a metodologia tradicional
O método tradicional de ensino é baseado, principalmente, em um âmbito teórico que, para muitos alunos, resulta na memorização dos conteúdos para serem aplicados posteriormente em provas, que irão culminar na aprovação ou não. Já a ABP, por começar com a apresentação de um problema, rompe com esse pressuposto de memorização a ser utilizada em provas. A memorização deixa de ser monótona e passa a ser compreensiva, conferindo maior significância e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos.
Espiral construtiva
7)Justificar a importância da avaliação acadêmica, diferenciando avaliação formativa e avaliação somativa.
Avaliação do estudante
A avaliação Formativa é aquela que tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para o estudante. Tem a finalidade de melhorar a qualidade. Não tem a intenção de tomar a decisão de quem vai progredir ou não.
A avaliação Somativa decide sobre quem deve progredir ou não. É usada para certificação do indivíduo. Tem a finalidade verificar a altura dos padrões aceitáveis e definir pela continuidade, reestruturação ou descontinuidade do mesmo.
Avaliação Formativa: 
A avaliação formativa tem como função informar o aluno e o professor sobre os resultados que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades; melhorar o ensino e a aprendizagem; localizar; apontar; discriminar deficiências; insuficiências, no desenvolvimento do ensino-aprendizagem para eliminá-las, proporcionar feedback de ação (leitura, explicações, exercícios).
A avaliação formativa tem como finalidade “proporcionar informações acerca do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, para que o professor possa ajustá-lo às características dos estudantes a que se dirige. Suas funções são as de orientar, apoiar, reforçar e corrigir”.
Avaliação Somativa: 
Como o próprio nome já revela a avaliação somativa preocupa-se em somar resultados da aprendizagem a partir de atividades ministradas e desenvolvidas como a função classificatória, pois classifica o nível de aprendizagem de acordo com notas obtidas.
A avaliação somativa manifesta-se nas propostas de abordagem tradicional, em que a condução do ensino está centrada no professor, baseia-se na verificação do desempenho dos alunos perante os objetivos de ensino estabelecidos no planejamento. Para examinar os resultados obtidos, são utilizados teste e provas, verificando quais objetivos foram atingidos considerando-se o padrão de aprendizagem desejável e, principalmente, fazendo o registro quantitativo do percentual deles. 
8)Descrever a Taxonomia de Bloom e a pirâmide de Miller, ilustrando o uso destes instrumentos na construção dos objetivos de aprendizagem e como modelos de competência profissional (verificação, complexidade).
Taxonomia de Bloom
Taxonomia é um termo bastante usado em diferentes áreas e, segundo a Wikipédia (2006), é a ciência de classificação, denominação e organização de um sistema pré-determinado e que tem como resultante um framework conceitual para discussões, análises e/ou recuperação de informação
Duas das inúmeras vantagens de se utilizar a taxonomia no contexto educacional são:
· Oferecer a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos alunos em diferentes níveis de aquisição de conhecimento; e
· Estimular os educadores a auxiliarem seus discentes, de forma estruturada e consciente, a adquirirem competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos).
Domínios (possibilidade de conhecimento)
· Cognitivo: relacionado ao aprender, dominar um conhecimento. Envolve a aquisição de um novo conhecimento, do desenvolvimento intelectual, de habilidade e de atitudes. Inclui reconhecimento de fatos específicos, procedimentos padrões e conceitos que estimulam o desenvolvimento intelectual constantemente. Organização dos processos de aprendizagem para estimular o desenvolvimento cognitivo.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categoriase são apresentados numa hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As categorias desse domínio são: Conhecimento; Compreensão; Aplicação; Análise; Síntese; e Avaliação;
Para adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o aluno deve ter dominado e adquirido a habilidade do nível anterior. A taxonomia proposta não é apenas um esquema para classificação, mas uma possibilidade de organização hierárquica dos processos cognitivos de acordo com níveis de complexidade e objetivos do desenvolvimento cognitivo desejado e planejado.
	
Conhecimento: memorização de padrões e conceitos, habilidade de lembrar um conteúdo. (menos complexo) – aprender as quatros operações básicas - executar
Compreensão: habilidade de dar significado ao conteúdo – traduzir problemas – criação uma situação para aplicar o problema, porque existe as 4 operações básicas.
Aplicação: habilidade de usar o conteúdo – utilizar a aprendizagem em novas situações
Análise: habilidade de subdividir o conteúdo – estruturar a informação e repansar para outros colegas
Síntese: habilidade de agregar e juntar partes ao conteúdo – estruturar situações com esses conhecimentos – Criar uma própria argumentação 
Avaliação: habilidade de julgar o valor do conteúdo para um propósito especifico.(mais complexo) – fazer julgamento, se é bom ou ruim a regra de três.
Revisada
· Afetivo: relacionado a sentimentos e posturas. Envolve categorias ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Para ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores para serem aprimoradas. As categorias desse domínio são: Receptividade; Resposta; Valorização; Organização; e Caracterização;
· Psicomotor: relacionado a habilidades físicas específicas. Bloom e sua equipe não chegaram a definir uma taxonomia para a área psicomotora, mas outros o fizeram e chegaram a seis categorias que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As categorias desse domínio são: Imitação; Manipulação; Articulação; e Naturalização.
Embora todos os três domínios (cognitivo, afetivo e psicomotor) tenham sido amplamente discutidos e divulgados, em momentos diferentes e por pesquisadores diferentes, o domínio cognitivo é o mais conhecido e utilizado. Muitos educadores se apoiam nos pressupostos teóricos desse domínio para definirem, em seus planejamentos educacionais, objetivos, estratégias e sistemas de avaliação.
Fonte: Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais
Pirâmide de Miller
Proposta pelo grande estudioso da educação médica norte-americano George Miller, no início dos anos 1990, que parece particularmente interessante para a escolha de métodos de avaliação aplicados ao ensino nas profissões da saúde.
Níveis:
Saber: que reporta ao conhecimento dos fatos, princípios e teorias. ( conhecimento mais teorico de fatos e mecanismos) 
Saber como faz: que envolve habilidades de resolver problemas e descrever procedimentos ( aqui pode usar os memos mecanismos, porém é um conhecimento mais aplicado, para a tomada de decisão e solução de problemas)
Mostrar como faz: com a demonstração de habilidades em situação simulada ou padronizada
Variam desde a observação direta do atendimento de pacientes reais pelo estudante até exames clínicos objetivos estruturados com o emprego de pacientes simulados, envolvendo tarefas diversificadas, aplicado simultaneamente a grande número de estudantes.
Fazer: no qual o estudante é observado em situação de prática com pacientes reais ( no lugr próprio de trabalho)
O reconhecimento de uma competência não passa apenas pela identificação de situações a serem controladas, de problemas a serem resolvidos, de decisões a serem tomadas, mas também pela explicitação dos saberes, das capacidades, dos esquemas de pensamento e das orientações éticas necessárias
Função da avaliação
A avaliação da aprendizagem já não é mais compreendida como o ato de medir o desempenho de um estudante. A avaliação é um instrumento de aprendizagem
Avaliação é um método de coleta de dados necessários à melhoria da aprendizagem. Ela auxilia no esclarecimento de metas, na tomada de decisão em relação às mudanças curriculares e determina cada passo do processo ensino-aprendizagem, indicando sua eficácia. oferecer um feedback ao aprendiz, assumindo, assim, uma dimensão orientadora e não seletivaa
	
Vantagens e Desvantagens
Metodologias ativas
Vantagens:
Perspectivas de estudantes de Enfermagem e de Medicina da FAMEMA. 
Por partirem de situações reais ou se aproximarem da realidade, estimulam o estudo constante, a independência e a responsabilidade do aluno. 
A aprendizagem se torna mais significativa e duradoura.
O estudante adquire o desejo de aprender e se torna estimulado a produzir o próprio conhecimento.
A integração entre os ciclos básico e clínico, entre as disciplinas e entre as dimensões biopsicossociais. 
Prepara para o trabalho em grupo, já que é possível desenvolver a capacidade de respeitar o outro, expor opiniões, fazer e receber críticas, além de contribuir para a aproximação entre tutor/estudante e estudante/estudante. Além de se aproximarem do referencial do trabalho em equipe, uma vez que lhe atribuem significados de complementaridade, interdependência, disposição para compartilhar objetivos, decisões e responsabilidades, aprimoramento das relações interpessoais e valorização da comunicação. 
Desvantagens: 
A abrupta mudança de método de ensino gera insegurança, requer grande esforço dos atores envolvidos no processo e exige uma mudança de comportamento, maturidade e organização dos estudantes.
Sentir-se perdido na busca de conhecimento, principalmente em disciplinas básicas, além dos conteúdos serem pouco explorados, Anatomia, Bioquímica e Fisiologia. 
Fonte:
Artigo: Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das Metodologias Ativas de Aprendizagem
Revista Brasileira De Educação Médica - 2010
Metodologias tradicionais:
Vantagens:
Linearidade com a metodologia das escolas regulares de Ensino Fundamental e Médio.
Maior segurança quanto ao cumprimento da grade curricular do curso.
Fonte:
Artigo: Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das Metodologias Ativas de Aprendizagem
Revista Brasileira De Educação Médica - 2010
Desvantagens: 
Um modelo pedagógico pautado no acúmulo mecânico de informações, em busca da eficiência técnica, que gera sobrecarga e superexposição a informações.
Dificuldade de consolidar o conhecimento, devido a carga horária e a grande demanda de conteúdo.
Dificuldade de correlacionar disciplinas, entre si e com a prática efetiva.
Formação fragmentada do profissional da saúde que valoriza as especializações.
Cria futuros médicos distantes dos pacientes, devido ao pouco convívio com a medicina prática, cada vez mais cientistas e menos solidários.
Fonte:
Artigo: o impacto da mudança do processo de ensino-aprendizagem tradicional para a metodologia ativa: um relato de experiência 
Revista UNIABEU - 2016

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