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 Composição paisagística
COMPONENTES DE BASE ECOLÓGICO: O SOLO, A ÁGUA A VEGETAÇÃO
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Noções de manejo ecológico dos solos, ecologia da vegetação, clima e vegetação, sistema água, solo, planta. 
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O QUE É SOLO PARA VOCÊ? 
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TEIXEIRA et al (2009), Para o engenheiro agrônomo, florestal, o solo é o meio necessário para o desenvolvimento das plantas. Para o engenheiro civil é o material que serve para base ou fundação de obras de infraestrutura. 
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 Solo – Solos são materiais resultantes da decomposição das rochas pela ação de agentes de intemperismo. 
 (Embrapa, 1999) – “Coleção de corpos naturais constituídos por parte sólida, líquida e gasosa, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos. Contém matéria viva e podem ser vegetados”.  
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 O solo fornece às raízes fatores de crescimento como suporte, água, oxigênio e nutrientes (LIMA et al., 2004);
 Solo – meio natural para o crescimento e desenvolvimento de diversos organismos vivos (CURI et al., 1993);
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 Rocha matriz 
 FORMAÇÃO DO SOLO 
 Material de origem – rocha, sedimentos; 
 Clima – chuva e temperatura; 
 Tempo – idade do material; 
 Relevo – declividade do terreno; 
 Homem – ação antrópica. 
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 Horizontes e perfil do solo
 Rico em M.O
 Subsolo
Início do processo de formação do solo
 Rocha matriz
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 Porção mineral: areia, silte e argila;
 
 COMPOSIÇÃO DO SOLO 
 Matéria orgânica;
 
 Água;
 Oxigênio; 
 Gás carbônico.
 
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 TEXTURA DOS SOLOS
Arenoso (entre 2 e 0,05mm); 
 
Altamente drenável (pouca absorção de água); 
Pobres em matéria orgânica;
Normalmente são solos ácidos; 
Porosos (maior espaço entre poros); 
Baixa fertilidade; 
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 TEXTURA DOS SOLOS
Arenoso (entre 2 e 0,05mm); 
 
Deficiência em Cálcio; 
Alta susceptibilidade de poder erosivo.
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 TEXTURA DOS SOLOS (%) 
Argiloso (menor que 0,002mm); 
Baixa permeabilidade e pouco drenável; 
Resistentes à erosão mas, susceptíveis à compactação; 
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 TEXTURA DOS SOLOS (%) 
Textura média; 
Mais adequados para as plantas ornamentais. 
Equilíbrio entre os teores de areia, silte e argila; 
Boa drenagem, boa capacidade de retenção de água; 
Adequação aos demais métodos de irrigação. 
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Teor de matéria orgânica (importância); 
Libera lentamente nutrientes para o solo tais como N, P e K; 
Aumenta a capacidade de retenção de água no solo; 
Melhora a estrutura do solo; 
 MATÉRIA ORGÂNICA
Fonte de alimentos para microorganismos. 
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Matéria orgânica utilizada em solos/paisagismo 
Composto orgânico; 
Mais utilizado em paisagismo atualmente; 
 MATÉRIA ORGÂNICA
Melhoria da estrutura do solo/retenção de 
umidade. 
Rico em nutrientes para as plantas; 
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Como preparar um composto orgânico?
 MATÉRIA ORGÂNICA
Material com relação C/N adequada;
Camadas sobrepostas; 
Folhas, restos vegetais, borra de café, 
cascas de vegetais, etc;
Utilização de esterco como “ativador
 da fermentação aeróbia”;
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 COMPOSTAGEM
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 COMPOSTAGEM
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 MATÉRIA ORGÂNICA
Húmus de minhocas
Mais rico adubo orgânico;
Fornece macro e micro nutrientes;
Poder tampão;
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 MATÉRIA ORGÂNICA
Húmus de minhocas (composteira portátil para pequenos ambientes).
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COMPOSTAGEM
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 MINHOCULTURA
Composteira portátil para pequenos ambientes
Pode-se utilizar: frutas, legumes, grãos sementes, saquinhos de chá, borra de café, etc. 
Sobras de alimentos cozidos, cascas de ovos, palhas, folhas secas, podas de jardim, papel toalha, guardanapos, etc. 
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Composteira portátil para pequenos ambientes
Não pode utilizar: carnes, casca de limão, laticínios, óleos, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, alimentos cozidos em grande quantidade, temperos. 
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 MATÉRIA ORGÂNICA
Bagana de carnaúba
Melhora a estrutura do solo; 
Melhora a absorção de umidade; 
Barato; 
Mais significativo como cobertura do solo do que como adubo se comparado ao composto e húmus de minhocas; 
Adubação à lanço deixa resíduos (grama). 
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BAGANA DE CARNAÚBA
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OUTROS ADUBOS ORGÂNICOS
Cama de frango; 
Esterco de animais (gado, caprinos, ovinos). 
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MACRONUTRIENTES – N, P, K, Ca, Mg, S; 
NUTRIENTES DO SOLO
MICRONUTRIENTES – B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn.
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NUTRIENTES DO SOLO
Nitrogênio – Importante para metabolismo das plantas, crescimento, componente importante das proteínas, componente da clorofila nas plantas. Sintoma de deficiência – amarelecimento das folhas 
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NUTRIENTES DO SOLO
Fósforo (P) – Respiração das plantas, crescimento radicular, estimula a floração, fotossíntese. Sintomas de deficiência – mal crescimento inicial da planta e raízes, menor resistência a doenças.
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NUTRIENTES DO SOLO
Potássio (K) – Sintetiza proteínas e carboidratos, regula a transpiração da água e absorção do fósforo. Sintomas de deficência – folhas “amarronzadas”, manchas pequenas amarelas e marrons nas folhas. 
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NUTRIENTES DO SOLO
Cálcio – Principal componente da parede celular, resistência física em flores frutos e ramos.
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NUTRIENTES DO SOLO
Enxofre – Formação de aminoácidos, constituinte de enzimas e hormônios vegetais, sintomatologia parecida com deficiência de Nitrogênio, além de enrolamento das pontas das folhas.
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NUTRIENTES DO SOLO
Magnésio - Principal componente da molécula da clorofila. Sintomas de deficiência amarelecimento internerval das folhas. 
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CORREÇÃO DOS SOLOS
pH (potencial hidrogeniônico) – índice desejável para diversas plantas – 6,0 cria condições ideais para armazenamento de nutrientes no solo: 
Absorção, disponibilidade e retenção de nutrientes existentes no solo; 
Disponibilização de cálcio, magnésio, enxofre para aumento em 1 ponto no Ph; 
Neutraliza efeitos negativos do alumínio.
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CORREÇÃO DOS SOLOS
Desenvolvimento maior do sistema radicular;
Melhora as propriedades físico-químicas e biológicas dos solos;
Tipos de calcáreos. 
Calcítico - menos de 5% de MgO; CaO – 55,10%; 
Dolomítico - mais de 12% de MgO – CaO – 35%
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CORREÇÃO DOS SOLOS
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PRINCIPAIS ADUBOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PAISAGISMO
Fonte de nitrogênio 
 Uréia – 45% de N
 Sulfato de amônia – 20% de N
 Nitrato de amônia – 35% de N 
 Nitrato de Sódio (salitre do Chile) 
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PRINCIPAIS ADUBOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PAISAGISMO
Fonte de Fósforo 
 Superfosfato Triplo – 40% de P2O5
 Superfosfato simples – 18% de P2O5
 
Fonte de Potássio 
 Cloreto de Potássio – 60% de K2O 
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PRINCIPAIS ADUBOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PAISAGISMO
 Micronutrientes 
 Fritas (FTE) – microelementos fundidos
 Bórax
Quelatos – EDTA (ácido etileno diamino tetracético), etc. 
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PRINCIPAIS ADUBOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PAISAGISMO
 MISTURA (N-P-K) formulações diversas. 
 10 – 10 - 10 
 04 – 14 - 08 
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PRINCIPAIS ADUBOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PAISAGISMO
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ANÁLISE DE SOLOS (coleta e análise)
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ANÁLISE DE SOLOS - 
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RECUPERAÇÃO AMBIENTAL/SOLOS
Aplicação de técnicas de manejo visando tornar um ambiente degradado para um novo uso produtivo, desde que sustentável. 
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RECUPERAÇÃO AMBIENTAL/SOLOS
Restauração é o retorno de uma área degradada às condições existentes antes da degradação. 
A reabilitação é a modalidade mais frequente de recuperação - Reaproveitamento de áreas. 
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ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA PARA OS VEGETAIS 
 Água – importância para os vegetais 
Solvente – minerais e substâncias orgânicas; 
Absorção e transporte de minerais das raízes para as folhas (xilema) e translocação de substâncias orgânicas e de minerais (floema); 
Influencia a estrutura e função de proteínas, ácidos nucléicos, etc. Além de membranas. 
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ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA PARA OS VEGETAIS 
 Água – importância para os vegetais 
Manutenção da turgescência – crescimento e manutenção da forma e estrutura de tecidos tenros;
Contribui para que as plantas não sofram tanto com as flutuações de temperatura no ambiente. 
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ÁGUA 
 Água – alguns conceitos do sistema 
Transpiração – perda para atmosfera; 
Evapotranspiração – Soma da perda de água para atmosfera pela transpiração adicionado pela perda ocorrida pela evaporação direta do solo; 
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ÁGUA 
 Água – alguns conceitos do sistema 
Capacidade de campo – preenchimento total de água nos microporos do solo; 
PMP – Ponto de murcha permanente – ponto a partir do qual pela escassez de água nos poros as raízes das plantas não conseguem absorver água; 
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ÁGUA 
 Água – Elementos importantes para sua quantificação nos solos. 
Profundidade do solo – elemento importante para determinar a quantidade de água no solo, assim como a necessidade de irrigação. 
Comprimento e distribuição das raízes – determinante para o cálculo da lâmina de irrigação. 
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ÁGUA 
Textura dos solos 
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ÁGUA 
Quantificação da água utilizada pelas plantas; 
Solo - tensiômetro; 
Tensão da água no xilema,medição da taxa de fluxo de seiva, taxas de transpiração, observações visuais, etc.
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ÁGUA 
Quantificação da água utilizada pelas plantas; 
Potencial hídrico - É o potencial químico da água em um sistema, expresso em unidades de pressão e comparado ao potencial químico da água pura em pressão atmosférica e mesma temperatura e altura, com o potencial químico de referência sendo estabelecido como zero; 
“Trocando em miúdos” – Status de energia livre da água, capacidade da água de mover-se 
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ÁGUA 
Problemas de qualidade da água no paisagismo
Varia segundo o tipo e a quantidade de sais dissolvidos; 
Varia também de acordo solo, clima, conhecimento no manejo água-solo-planta 
Salinidade - sais do solo reduzem a disponibilidade da água para as plantas; 
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ÁGUA 
Problemas de qualidade da água no paisagismo
Infiltração da água – Teores altos de sódio, ou baixos de cálcio no solos e água (reduzem a VIB – velocidade de infiltração básica
Toxicidade de íons específicos – Sódio, cloreto e boro; 
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ÁGUA 
Análise da água e sua classificação
Quanto ao perigo de salinidade;
C1 – água de baixa salinidade pode ser usada plenamente para irrigação; 
C2 – água de salinidade média, pode ser usada sempre que houver um grau moderado de lixiviação; 
C3 – Água com alta salinidade não pode ser usada em solos com drenagem deficiente
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ÁGUA 
Análise da água e sua classificação
Quanto ao perigo de salinidade;
C4 – água com salinidade muito alta não pode ser utilizada em condições normais;
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ÁGUA 
Perigo de sodificação/alcalinização
S1 - Água com baixo teor de sódio, pode ser usada para irrigação com pouco perigo de sodificação;
S2 – Água com teor médio de sódio devem ser utilizadas somente em solos arenosos ou em solos orgânicos de boa permeabilidade;
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ÁGUA 
Perigo de sodificação/alcalinização
S3 – Água com alto teor de sódio, pode produzir níveis tóxicos de sódio necessitando de práticas especiais de manejo: drenagem, lavagem, aplicação de matéria orgânica;
S4 – Água com teor muito alto de sódio. É geralmente inadequada para irrigação exceto se salinidade baixa ou média (necessária uso de gesso ou outro corretivo para uso da água).
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FIM

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