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MICRORGANISMOS E ASPECTOS REVELANTES EM MORFOFISIOLOGIA

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CÉLULAS EUCARIONTES X 
PROCARIONTES 
EUCARIONTES 
Há presença de organelas 
membranosas e de núcleo. Porém, na 
maioria das vezes, não há presença 
de parede celular 
 
PROCARIONTES 
Há ausência de organelas e de núcleo. 
Observa-se, porém, a presença de 
nucleoide central sem membrana 
associada 
É constituído por ribossomos, parede 
celular e, algumas das células 
procariotas, por flagelo e por cápsula 
CÉLULA BACTERIANA 
PROCARIÓTICA TÍPICA 
Estruturas Essenciais 
I: Citoplasma 
II: Ribossomos 
III: Na maioria, presencia-se parede 
celular 
IV: Membrana plasmática 
V: Área nuclear contendo DNA 
 
 
 
 
 
OBS: Mycoplasma é um exemplo de 
bactéria que não possui parede celular 
e que tem esteroides 
 
FUNGOS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Os fungos são organismos eucariotos 
que se distinguem dos demais por 
terem uma parede celular rígida 
composta de quitina, glicana e uma 
membrana plasmática, composta de 
glicoproteínas, lipídeos e ergosterol, 
principal componente que substitui o 
colesterol 
Eles contêm um núcleo bem definido, 
mitocôndria, complexo de Golgi e REG 
MICRORGANISMOS: ASPECTOS 
RELEVANTES EM MORFOFISIOLOGIA 
A maioria dos fungos apresenta 
respiração aeróbia, ainda que alguns 
sejam anaeróbios facultativos 
(fermentadores) e outros sejam 
estritamente anaeróbios, em que há 
habitats particulares, como o rúmen 
dos bovinos. Seu metabolismo é 
heterotrófico 
Os fungos reproduzem-se pela 
formação de esporos, que podem ser 
sexuados ou assexuados 
OBS: Esse esterol fúngico é 
importante alvo terapêutico para 
infecções fúngicas. Muitas vezes, o 
antifúngico atua impedindo a ligação 
dos esteróis na membrana, o que 
restringe, portanto, a formação de 
todo o envoltório do fungo 
OBS: Alguns fungos produzem uma 
cápsula polissacarídica que recobre a 
parede celular. Juntas, elas 
determinam a virulência de alguns 
fungos e são importantes 
determinantes antigênicos 
TIPOS 
Os fungos podem ser uni ou 
multicelulares. O agrupamento mais 
simples baseado em sua morfologia 
são leveduras e fungos filamentosos 
LEVEDURIFORMES 
São unicelulares e não possuem as 
hifas verdadeiras 
Na imagem, observam-se colunas 
cremosas, homogêneas e brilhantes 
 
 
FILAMENTOSOS 
São multicelulares e possuem as 
verdadeiras hifas, que se entremeiam 
e crescem, de maneira a originarem o 
aspecto aveludado aparente na 
imagem 
 
VÍRUS 
Agentes causadores de infecções no 
homem, outros animais, vegetais e 
bactérias 
Como não são células, são 
considerados parasitas intracelulares 
obrigatórios e, portanto, não se 
desenvolvem em ambientes 
extracelulares 
Não possuem metabolismo próprio, 
pela falta de ribossomos e citoplasma, 
e dependem do maquinário 
bioquímico da célula do hospedeiro 
para sua replicação 
Diferentemente de bactérias e 
fungos, eles não são visíveis no 
microscópico óptico 
ESTRUTURA VIRAL 
O vírion (partícula do vírus) consiste 
em um genoma de ácido nucleico 
empacotado numa cobertura proteica 
(capsídeo) ou numa membrana 
(envelope). 
O vírion pode conter também certas 
enzimas essenciais ou acessórias ou 
outras proteínas para facilitar a 
replicação inicial na célula. 
As proteínas do capsídeo ou as 
proteínas de ligação do ácido nucleico 
podem associar-se com o genoma 
para formar um nucleocapsídeo, que 
pode ser o mesmo do vírion ou 
envolto por um envelope. 
GENOMA VIRAL 
O genoma do vírus consiste em DNA 
ou RNA. O DNA pode ser de fita 
simples ou dupla, linear ou circular. O 
RNA pode ser de sentido positivo (+) 
ou negativo (–), de dupla fita (+/–) ou 
de duplo sentido 
CAMADA EXTERNA DO VÍRION 
A camada externa do vírion é o 
capsídeo ou envelope. Essas 
estruturas são o pacote, a proteção e 
o veículo de liberação durante a 
transmissão do vírus de um 
hospedeiro para outro e para a 
dispersão para a célula-alvo dentro do 
hospedeiro. As estruturas da 
superfície do capsídeo e do envelope 
medeiam a interação do vírus com a 
célula-alvo por meio de uma proteína 
de fixação viral (VAP) 
A remoção ou o rompimento da 
parte externa deste pacote inativa o 
vírus. Os anticorpos gerados contra 
VAP impedem a infecção viral. 
Capsídeo 
O capsídeo é uma estrutura rígida 
capaz de resistir a severas condições 
ambientais 
Envelope 
O envelope é uma membrana 
composta de lipídios, proteínas e 
glicoproteínas. A estrutura 
membranosa do envelope pode ser 
mantida apenas em soluções aquosas. 
É prontamente rompida por 
ressecamento, condições ácidas, 
detergentes e solventes, como o 
éter, o que resulta na inativação do 
vírus 
 
BACTÉRIAS 
NOMENCLATURA BINOMIAL 
Refere-se à atribuição de nomes 
científicos às espécies 
É formada por duas palavras: o nome 
do gênero e o restritivo específico 
(adjetivo que qualifica o gênero) 
EX: Escherichia coli e Staphylococcus 
aureus 
Além do gênero e espécies, há cepas 
distintas (subtipo da espécie), quanto 
a, por exemplo, à presença ou 
ausência de cápsula 
FORMA E TAMANHO 
A forma de uma bactéria é 
determinada pela presença de uma 
parede celular rígida e a aparência de 
uma bactéria ao microscópio é um 
dos critérios mais importantes para a 
sua identificação 
Além do formato, elas podem se 
agrupar e formar vários arranjos 
 
COCOS 
Possuem arranjos distintos 
Estafilococos 
São cocos arranjados em cachos de 
uvas, com cor dourada durante o 
crescimento em placa. Resultam da 
divisão em planos desordenados 
 
EX: Staphylococcus aureus 
Estreptococos 
São cocos em cadeias (linhas), que se 
dividem segundo um plano e 
permanecem unidos 
EX: Streptococcus lactis e 
Streptococcus pneumoniae 
 
 
Diplococos 
Os Diplococos pertencem ao gênero 
estreptococos, mas se aparentam em 
forma de linhas mais curtas, em que 
geralmente os cocos estão em pares. 
 
EX: Neisseria meiningitides 
ESPIROQUETA 
Não apresentam arranjo característico 
e não se coram com os corantes 
comuns 
 
EX: São causadores da Sífilis e da 
Leptospirose 
BACILOS 
 
EX: Escherichia coli 
COCOBACILO 
É pequeno como um coco, mas mais 
alongado 
 
EX: Brucella melitensis 
 
PAREDE CELULAR 
Estrutura complexa semi-rígida 
comum à maioria das bactérias, com 
exceção da Mycoplasma. 
Formada por múltiplas camadas 
localizadas externamente à membrana 
plasmática 
A estrutura, os componentes e as 
funções da parede celular distinguem 
as bactérias Gram-positivas das 
bactérias Gram-negativas 
PEPTIDEOGLICANO 
O peptideoglicano é o suporte 
estrutural da parede bacteriana e é 
essencial para a estrutura, replicação 
e sobrevivência em condições 
normalmente hostis nas quais as 
bactérias crescem. 
Ainda, por proporcionar rigidez, ele 
ajuda a determinar a forma particular 
de cada célula bacteriana e a prevenir 
a ruptura celular (lise osmótica) 
 
Sua composição e características 
diferem as bactérias em dois grandes 
grupos: Gram-positivas e Gram-
negativas 
 
OBS: O Gram é uma coloração, que 
possui um protocolo para ser 
considerado positivo ou negativo, e 
que não apenas cora bactérias, mas 
também outros seres 
Aplicação Clínica 
O peptideoglicano pode ser 
degradado pela lisozima. A lisozima é 
uma enzima presente nas lágrimas e 
no muco de seres humanos, mas é 
também produzida pelas bactérias e 
outros organismos. 
A lisozima cliva o esqueleto central de 
glicano do peptideoglicano. Sem o 
peptidoglicano, as bactérias não 
resistem às grandes diferenças de 
pressão osmótica ao longo da 
membrana citoplasmática e lisam. Isso 
explica, portanto, a resistência natural 
do hospedeiro a infecções bacterianas 
OBS: O supracitado é válido, apenas, 
para bactérias Gram + 
GRAM-POSITIVAS 
A bactéria Gram-positiva apresenta 
uma parede celular espessa, de 
múltiplas camadas, que consiste 
principalmente em peptideoglicano 
em torno da membrana 
citoplasmática, junto à uma camada 
de membrana lipídica. 
Contém lipídeos, proteínas e ácidos 
teicóicos, além de seremsensíveis à 
lisozima 
Como não possuem membrana 
externa, presente naquelas que são 
Gram-negativas, alguns medicamentos 
a atingem com maior facilidade 
ÁCIDOS 
Essas moléculas são antígenos 
comuns de superfície que distinguem 
os sorotipos bacterianos e promovem 
a fixação às outras bactérias e aos 
receptores específicos das superfícies 
de células de mamíferos (aderência) 
Ácido Teicóico 
Os ácidos teicoicos são polímeros 
aniônicos de fosfato de poliol 
hidrossolúveis, os quais estão 
covalentemente ligados ao 
peptideoglicano e são essenciais à 
viabilidade celular 
É uma estrutura de virulência, pois 
são responsáveis pela aderência a 
outras células 
Ácido Lipoteicóico 
Os ácidos lipoteicóicos possuem um 
ácido graxo e estão ancorados na 
membrana citoplasmática 
Eles são liberados no meio e no 
hospedeiro e, embora mais fracos, 
ligam-se a receptores-padrão de 
patógeno e iniciam respostas de 
defesa inata do hospedeiro, similares à 
endotoxina 
GRAM-NEGATIVAS 
Estruturalmente, a parede celular 
Gram-negativa contém duas camadas 
externas à membrana citoplasmática. 
Imediatamente externa à membrana 
citoplasmática, existe uma fina camada 
de peptideoglicano 
Ácidos teicóicos ou lipoteicóicos não 
estão presentes na parede celular de 
Gram-negativas. 
Externa à camada de peptideoglicano, 
existe uma membrana externa, que é 
única para as bactérias 
Gram-negativas.. Esta pode ser 
entendida como uma resistência 
natural (intrínseca) a alguns antibióticos. 
SISTEMAS DE TRANSPORTES 
A parede celular das bactérias 
Gram-negativas também é 
atravessada por diferentes sistemas 
de transporte, incluindo os sistemas 
de secreção dos tipos I, II, III, IV, V. 
Os sistemas de transporte fornecem 
mecanismos para a captação e 
liberação de diferentes metabólitos e 
outros compostos. A produção de 
sistemas de secreção pode ser 
induzida durante a infecção e 
contribuir para a virulência do 
microrganismo, transportando 
moléculas que facilitam a adesão 
bacteriana ou o crescimento 
intracelular 
 
ESPAÇO PERIPLASMÁTICO 
A área entre a superfície externa da 
membrana citoplasmática e a 
superfície interna da membrana 
exterior é denominada de espaço 
periplasmático. Esse espaço é, na 
verdade, um compartimento que 
contém componentes do sistema de 
transporte de ferro, proteínas, 
açúcares e outros metabólitos, e uma 
variedade de enzimas hidrolíticas que 
são importantes na clivagem de 
macromoléculas para o metabolismo 
Essas enzimas podem dificultar a ação 
medicamentosa e inativá-la 
 
PROTEÍNAS TRANSMEMBRANARES 
Muitas dessas proteínas se localizam 
de forma transversal na bicamada 
lipídica e são, portanto, denominadas 
de proteínas transmembranares. Um 
grupo dessas proteínas é conhecido 
como porinas 
Os canais de porinas permitem a 
passagem de metabólitos e moléculas 
pequenas de antimicrobianos 
hidrofílicos. Estes limitam a entrada de 
alguns antibióticos 
OBS: Além do supracitado, há outros 
fatores que influenciam na gravidade 
das enfermidades causadas pelas 
bactérias. Assim, não se pode 
generalizar que, por se ter um 
acometimento por bactéria gram-
negativa, a doença se manifestará de 
forma mais grave 
LIPOSSACÁRIDIE (LPS) 
A membrana lipídica externa, 
diferentemente da interna, possui 
lipopolissacarídeo (LPS), importante à 
patogenicidade da bactéria 
Ele é encontrado na monocamada 
exterior da membrana externa e é, 
também, chamado de endotoxina, por 
ser um potente estimulador das 
respostas imune e inata 
Funções Gerais 
I: Barreira Protetora 
Sais biliares, Antibióticos, Enzimas 
Digestivas, Detergente e outras 
substâncias tóxicas para a bactéria 
II: Mudança na estrutura do antígeno 
Composição 
Composto por 3 partes: 
I: Lipídeo A 
Localiza-se mais próximo da camada 
lipídica 
Parte mais tóxica da membrana 
externa, chamada de endotoxina 
É responsável por muitos dos 
sintomas das doenças bacterianas, tais 
como febre e choque (especialmente 
hipotensão) 
II: Polissacarídeo central 
Liga o Lipídeo A ao Polissacarídeo O 
Usualmente, é específico de espécies 
III: Polissacarídeo O 
Localiza-se mais externamente 
É composto por uma combinação 
que, se alterada, modifica a 
patogenicidade, por poder se tornar 
uma cepa distinta das demais. Assim, é 
específico de cada cepa 
 
OBS: Qualquer tipo de bactéria Gram 
Negativa tem endotoxina, e qualquer 
tipo de bactéria Gram Positiva não 
tem endotoxina. As bactérias Gram 
Positivas podem ter outras toxinas, 
mas não endotoxina 
COLORAÇÃO GRAM 
GRAM POSITIVAS 
Apresentam-se arroxeadas, azuladas, 
coradas pelo corante cristal violeta 
 
GRAM NEGATIVAS 
Avermelhadas e rosadas, coradas com 
o corante vermelho 
 
ESTRUTURA BACERIANA 
ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS 
Nucleoide 
O citoplasma da célula bacteriana 
contém o DNA cromossômico, o RNA 
mensageiro (RNAm), ribossomos, 
proteínas e metabólitos.. Ao contrário 
dos eucariotas, a maioria dos 
cromossomos bacterianos é uma fita 
única circular de cadeia dupla, que não 
está contida em um núcleo, mas em 
uma área definida conhecida como 
nucleoide, que é associado à 
membrana plasmática 
 
Plasmídeos 
Os plasmídeos, que são fragmentos 
extracromossômicos menores de 
DNA circular, também podem estar 
presentes. Os plasmídeos, embora 
geralmente não sejam essenciais para 
a sobrevivência celular, 
frequentemente fornecem uma 
vantagem seletiva: muitos conferem 
resistência a um ou mais antibióticos. 
 
Membrana Citoplasmática 
A membrana citoplasmática tem uma 
estrutura de bicamada lipídica 
semelhante à estrutura das 
membranas eucarióticas, mas não 
contém esteroides (p.ex., colesterol); 
os mycoplasmas são exceção a esta 
regra. A membrana citoplasmática é 
responsável por muitas das funções 
atribuídas às organelas nos eucariotas. 
Essas tarefas incluem o transporte de 
elétrons e a produção de energia, 
que normalmente são realizados na 
mitocôndria. Além disso, a membrana 
contém proteínas de transporte que 
permitem a absorção dos metabólitos 
e a liberação de outras substâncias, 
bomba de íons para manter o 
potencial de membrana, e enzimas 
 
ESTRUTURAS EXTERNAS 
Cápsulas e Glicocálice 
Algumas bactérias (Gram-positivas ou 
Gram-negativas) são envolvidas por 
polissacarídeos soltos (não fixados à 
célula) ou por camadas de proteína 
denominadas de cápsulas, algumas 
vezes referidas como slime ou 
glicocálix, quando a camada é mucosa 
As cápsulas não são necessárias para 
o crescimento das bactérias, mas são 
muito importantes para a sua 
sobrevivência no hospedeiro. A 
cápsula é fracamente antigênica e 
antifagocítica e é um importante fator 
de virulência. A cápsula também pode 
atuar como uma barreira para 
moléculas hidrofóbicas tóxicas, como 
os detergentes, e pode promover a 
adesão a outras bactérias ou 
superfícies do tecido do hospedeiro 
OBS: O polissacarídeo da cápsula 
determina o tipo sorológico dentro de 
uma mesma espécie e, às vezes, são 
utilizados como antígenos em 
determinadas vacinas 
Biofilme 
É uma complexa comunidade 
bacteriana, que pode se formar em 
qualquer dispositivo implantável que 
não seja corretamente utilizado e 
esterializado. Ele recobre superfícies, 
de maneira a formar um filme, que 
permite que a bactéria se torne 
aderida 
O biofilme contém e protege a 
comunidade bacteriana dos antibióticos 
e das defesas do hospedeiro. 
Como este é capaz de unir as 
bactérias entre si, torna-se favorável à 
troca de material genético e, 
consequentemente, de diferentes 
resistências entre as bactérias. Ainda, 
dificulta a ação de antibiótico 
EX: Placa dentária produzida por S. 
mutans 
 
Flagelos 
Os flagelos são estruturas propulsoras 
tipo hélices, compostas de 
subunidades de proteína helicoidal 
enrolada (flagelina), que estão 
ancoradas nas membranas 
bacterianas, através de um gancho e 
estruturas do corpo basal, e são 
orientadas por potenciais de 
membrana.Os flagelos promovem a motilidade 
para as bactérias, permitindo que a 
célula se movimente (quimiotaxia) na 
direção de nutrientes e fique distante 
de substâncias nocivas. 
A sua aplicação clínica é baseada, por 
exemplo, à propensão da Escherichia 
coli em causar infecções urinárias, já 
que a propelem da uretra à bexiga, e 
à identificação da Salmonella sp por 
meio de anticorpos específicos 
dirigidos contra proteínas flagelares

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