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Batimento miogênico - 1% das c/ cardíacas é responsável por gerar potencial de ação - As outras são contráteis Células auto excitáveis/ marcapasso - Determinam a frequência dos batimentos - São menores - Têm poucas fibras contráteis Músculo cardíaco - Fibras musculares bem menores - Células musculares se ramificam e se unem às vizinhas - Junções comunicantes conectam eletricamente as células - Túbulos T maiores - Retículos sarcoplasmáticos menores - por isso c/ dependem de Ca+ extracelular - ⅓ do volume ocupado por mitocôndrias Fisiologia da contração muscular: Sarcômero: menor estrutura contrátil Troponina e tropomiosina impedem o contato actina e miosina durante o repouso Troponina se liga ao cálcio e permite essa união Cálcio fica preso no retículo sarcoplasmático, com a chegada de voltagem ele consegue sair 1. Estímulo nervoso 2. Proteínas liberam o retículo sarcoplasmático 3. Cálcio sai 4. Cálcio se liga a troponina 5. Troponina sai 6. Actina consegue se ligar a miosina 7. Miosina usa ATP para se ligar a miosina 8. Concentração de cálcio diminui 9. Troponina volta a impedir ligação actina mios. Potencial de ação 1. Acetilcolina inicia potencial de ação 2. Alguns canais de sódio se abrem 3. Sódio entra por difusão 4. Despolariza o interior de -70 para -50 5. Quando a despolarização alcança o limiar de -50 outros canais de sódio se abrem e a despolarização acelera 6. Despolarização completa interior positivo 7. Canais de sódio se fecham 8. Canais de potássio se abrem 9. Potássio sai da célula e inicia a repolarização 10. Saí mais potássio que o necessário devido ao fechamento tardio dos canais de potássio 11. Hiperpolarização 12. Bomba atua causando o equilíbrio No coração o potencial é gerado espontaneamente, e não depende da acetilcolina, é propagado pelas junções comunicantes ● Fibras esqueléticas - contrações tudo ou nada ● Fibras cardíacas - contrações graduadas, que dependem da quantidade de cálcio ligado à troponina Ausculta cardíaca Focos cardíacos Os clássicos focos servem como pontos de referência porque, nas regiões correspondentes a eles, encontram informações mais pertinentes às respectivas valvas ● Foco Mitral (FM): localiza-se no 4º ou 5º espaço esquerdo da linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração. ● Foco Pulmonar (FP): localiza-se no 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno. ● Foco Aórtico (FAo): localiza-se no 2º espaço intercostal direito junto ao esterno. ● Foco Aórtico Acessório: localiza-se no 3º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno. ● Foco Tricúspide (FT): localiza-se na base do apêndice xifóide, ligeiramente para a esquerda. ● focos servem como pontos de referência porque, nas regiões correspondentes a eles, encontram informações mais pertinentes às respectivas valvas. Bulhas cardíacas Já sabemos que as bulas são o barulho do sangue “dando uma volta na cavidade e não da válvula fechando ● Primeira bulha (B1) -> Fechamento das valvas mitral e tricúspide, o componente mitral (M) antecedendo o tricúspide (T). Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo. Timbre mais grave e seu tempo de duração é um pouco maior que o de B2. TUM ● Segunda bulha (B2) -> valvas aórtica e pulmonar. Corresponde ao foco pulmonar e à borda esternal esquerda. O timbre é mais agudo, mais seca. TÁ - desdobramento da segunda bulha, na inspiração há maior retorno venoso o que atrasa o fechamento da valva pulmonar, isso divide o “tá” em dois sons bem próximos = “TRÁ” ● Terceira bulha (B3) -> É um ruído protodiastólico (terço inicial da diástole) de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido (sobrecarga de volume) TU - tum ta tu ● Quarta bulha (B4) -> Fim da diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais raramente em condições normais nas crianças e nos adultos jovens. Admite-se que esta bulha seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no final da diástole. Sopro O som do sangue passando por um vaso Não necessariamente é algo ruim Pode ser causado por: 1. o fluxo em alta velocidade de sangue 2. uma obstrução local 3. aumento abrupto de calibre Alteração das válvulas - estenose falha de abertura - insuficiência falha de fechamento - falha de still - sopro de criança - desaparece espontaneamente na adolescência, não tem problema apenas o sangue é rápido Eletrofisiologia - potencial de ação: toda c/ viva tem cargas elétricas, e a entrada de sódio inverte a polaridade - despolarização: aumenta a permeabilidade da membrana ao íon sódio - repolarização: aumenta a permeabilidade ao íon potássio - bomba de K e Na retornando ao lugar Células cardíacas há uma diferença na formação de potenciais, existe um platô Não ocorre despolarização parcial do coração Não ocorre a soma de estímulos, existe um período refratário, até o fim de uma despolarização a segunda não chega, é uma forma de proteger o coração para garantir a sístole e diástole completas Frequência: processo de despolarização e repolarização Pulso: "empurrar o sangue para frente” Quando a frequência é acompanhada de contração ela gera pulso No aumento da frequência o tempo em descanso (refratário) diminui Maior frequência significa maior força de contração até um tempo - Lei de Frank-Starling - Se aumentar demais começa a cair - Excesso de batimentos: taquicardia -100 batimentos taquicardia: funcional ou patológica -Débito cardíaco= quantidade de sangue que sai do coração -Débito sistólico: volume de cada contração pressão arterial sistólica: força Nó sino-atrial > emite 4 ramificações - Fibras de xxx - fibras interatriais - ligam o nó ao átrio esquerdo - As outras 3 ligam esse nó ao nó atrioventricular - fibras internodais - Produz o potencial de ação - Marca passo do coração - Nó sinoatrial causa a despolarização - Fibras transmitem os dois átrios se despolarizam ao mesmo tempo - A despolarização gera a contração dos átrios Nó atrioventricular - Menos força - Retarda o estímulo - Faz uma pausa na transmissão da despolarização para dar tempo dos ventrículos encherem - Transmite após esse tempo para o feixe de Hiss - Feixe se divide em ramo esquerdo e direito um para cada ventrículo - Esses ramos dão origem às fibras de Purkinje que entram no miocárdio - A ddp dos ventrículos é maior que a dos átrios - O feixe Hiss-Purkinje são muito importantes para garantir a contração correta uma vez que diferente dos átrios, os ventriculos precisam contrair de baixo para cima (as artérias estão em cima) e por isso essas fibras levam a despolarização para o ápice do coração - Fibras de Purkinje responsáveis pela distribuição de cerdas Acetilcolina - interfere no funcionamento do nó - bloqueia a despolarização sinoatrial e impede contração - provoca extensa vasodilatação desencadeando na redução da resistência periférica e hipotensão Potássio - é liberado quando a célula morre - altas doses param o nó sinoatrial e geram parada cardíaca Atropina - bloqueia a acetilcolina - aumenta a frequência do nó sinoatrial - perigosa na doença de chagas Adrenalina - melhora a força de contração - melhora frequência cardíaca Doença de chagas - bloqueio atrioventricular, provoca uma arritmia, a corrente não passa do nó atrioventricular impedindo a contração dos ventrículos Aterosclerose coronária - LDL entra na parede dos vasos e causa inflamação - Essa inflamação dependendo no nível pode obstruir a passagem - Romper essa inflamação libera tromboxano na corrente e pode gerar um trombo - Níveis: 1. Estria gordurosa 2. Ateroma 3. Trombo oclusivo Aneurisma - paredes frágeis podem gerar bolhas - pode ser roto (vaza) ou descolante Eletrocardiograma - mede a DDP entre dois pontos Onda P - despolarização atrial - duração: até 0,1 seg (2,5 quadradinhos) - tem relação com o tamanho do átrio - deflexão + D1,D2, AVL, V2, V3, V4, V5, V6 - deflexão - aVR - aVF e D3 são irregulares - se estiver invertido o + e - os cabos estão trocados - ausência de P: fibrilação atrial ou doença do nó sino atrial - Um problema na onda P significa que o átrio não está despolarizando /contraindo, isso pode não ser um grande problema uma vez que em repouso 70% do sangue vai dos átrios para os ventrículos por ação da gravidade. O problema é na atividade física que só 30% vai por gravidade e o resto depende da contração) - Distanciamento da onda P e do complexo até a onda não existir se chama Vachin Bahr*** Intervalo PR - 0,12 a 0,2 segundos - chamado intervalo PR pq é comum a onda Q estar ausente - início da despolarização do átrio até início da despolarização do ventrículo - Se o intervalo estiver muito longo indica um bloqueio atrio ventricular de 1º grau (uma dificuldade de passar) Complexo QRS - despolarização ventricular - amplitude: ponto mais alto até o mais baixo - amplitude > 3 indica problema, pode ser uma hipertrofia do ventrículo - amplitude < 1 indica problema - Onda P sem o complexo significa bloqueio atrioventricular de 2º grau, necessário o uso de marca passo - A doença de chagas pode levar a um bloqueio átrio ventricular completo Segmento ST - deve estar nivelado, pelo menos 1 parte do segmento precisa passar pelo “nível” - infra = angina - supra = infarto - ascendente = normal - reto = infarto - descendente = Onda T - onda de repolarização - repolarização ventricular - mais longa - sempre que estiver negativa tem algo errado - muito acentuada = infarto passado - invertida e acentuada = necrose 1. Calibração do aparelho: 1 milivolt = 2 quadrados = 10 quadradinhos 2. Velocidade: 25 mm/seg = N pode ser 2N ou ½ N 3. 1 quadradinho = 0,04 segundos 1 quadrado = 0,20 segundos 4. Encontrar frequência cardíaca 60/tempo entre dois complexos Cores no eletro - vermelho: braço direito - preto: perna direita - verde: perna esquerda - amarelo: braço esquerdo Derivações bipolares: - D1: negativo BD positivo BE - D2: negativo BD positivo PE - D3: negativo BE positivo PE D. Unipolar aumentada dos membros: dois membros são conectados no negativo e 1 no positivo - aVR - positivo no BD - aVL - positivo do BE - aVF - positivo na PE Eletrodos exploratórios V1 - AE - 2º espaço intercostal D, linha paraesternal V2 - AD - 4º espaço intercostal E,linha LPE V3 - VD - entre V2 E V4 V4 - ictus cordis - 5º espaço E, linha hemiclavicular esquerda V5 - VE - 5 espaço E, linha axilar anterior V6 - VE - 5º ou 4 espaço E, linha axilar média Hipertrofia do coração: quando exagerada diminui o volume dos ventrículos e para compensar a frequência aumenta, pode se tornar perigoso Flutter atrial são descargas elétricas muito rápidas que causam contrações muito rápidas - parece uma fibrilação mas é organizado / regular Fibrilação - sempre irregular Taquicardia paroxística supraventricular - sem onda P, distância entre QRS constante frequência cardíaca uniforme e rápida Taquicardia = aumento da frequência Ritmos chocáveis: - taquicardia ventricular - fibrilação ventricular Ritmo não chocável - atividade elétrica sem pulso - assistolia (ausência de atividade elétrica) Síndrome de Wolff - P unida ao complexo - complexo apresenta um degrau - átrios e ventrículos se despolarizam quase juntos - geralmente desaparece com o crescimento e distanciamento dos nós Identificar no ECG as alterações observadas no IAM Doença coronariana obstrutiva Estreitamento das artérias coronárias devido a arteriosclerose (endurecimento (esclerose) das artérias, a parede de uma artéria torna-se mais espessa e menos elástica) Ocasiona diminuição da irrigação cardíaca Fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, dislipidemias, obesidade, sedentarismo, diabetes mellitus e antecedentes familiares. Sangue quando armazenado aumenta [K], por isso muitas transfusões podem ser problemáticas. É utilizado sódio para reverter mas pode levar dias Hipertensão: quando pressão diastólica é superior a 100 mmhg, na diástole que as coronárias são irrigadas, se o sangue volta com muita força pode causar lesões nessas artérias Hipotensão é um estado não uma doença crônica, está relacionado com o padrão de cada um r Ciclo cardíaco O ciclo cardíaco se refere apenas aos ventrículos 1. Contração isovolumétrica 2. Fase de ejeção - fração de ejeção < 58% indica quadros de insuficiência 3. relaxamento isovolumétrico 4. enchimento / diástole ventricular A: 1º Bulha cardíaca Antes de D: 2º Bulha cardíaca ECG x Ciclo cardíaco - A contração isovolumétrica está dentro do QRS - A ejeção ocorre após a completa despolarização do ventrículo, após o complexo QRS - O relaxamento isovolumétrico é o final da onda T - O enchimento ocorre após/no final da onda P Manobra vagal - massagem carotídea, pressão do seio carotídeo > essa pressão finge uma pressão alta que dispara o reflexo barorreceptor > gera resposta vagal para diminuição da FC - Noradrenalina/Norepinefrina = aumenta a frequência cardíaca - Acetilcolina = diminui frequência cardíaca - Esqueleto fibroso impede a passagem do impulso do átrio para o ventrículo pelas células, a voltagem passa apenas pelos nós e fibras específicas - Acetilcolina bloqueia a despolarização sinoatrial e impede contração - Como o nó atrioventricular já sofre um atraso, quando o estímulo é baixo pode acontecer de só o átrio contrair Pós-carga: ● Dificuldade enfrentada pelo coração para esvaziar o ventrículo ● Pressão que a parede do ventrículo faz para vencer a pressão aórtica diastólica ● Aumento da pós-carga é visto em várias situações patológicas ○ Pressão sanguínea arterial elevada ○ Perda da distensibilidade (complacência) da aorta. ● Para manter constante o volume sistólico quando a pós-carga aumenta, o ventrículo deve aumentar sua força de contração. ○ Aumenta a necessidade de oxigênio e de produção de ATP para o músculo cardíaco. ○ Se se torna uma situação crônica, as células miocárdicas hipertrofiam, resultando em um aumento da espessura da parede ventricular. Pré-carga: grau de estiramento do miocárdio criado pelo retorno venoso ● tensão que o sangue faz na parede do ventrículo ao enchê-lo ● relação com o comprimento inicial do sarcômero Reação do corpo à perda de sangue: - aumenta frequência - aumenta resistência periférica total - aumenta atividade simpática Tetania - Tensão muscular causada por estimulação repetitiva - Geralmente causada pela hipocalcemia - Unidade motora é estimulada ao máximo pelo seu motoneurônio - O cálcio é responsável por manter a contração longa, sem cálcio não existe o período refratário o que pode levar a estimulação excessiva - cálcio eleva a força de contração Canais de cálcio lentos - após a entrada de sódio o cálcio entra e impede a saída do potássio, mantendo a contração (esse é o platô das células cardíacas) Atraso do potencial de ação no nó atrioventricular - Pequeno diâmetro das fibras - Despolarização lenta e baixa densidade de junções comunicantes nas células do nodo atrioventricular. Angina - dor intensa causada por hipóxia, dor constritiva intensa no peito, frequentemente irradiada para o braço esquerdo, provocada por isquemia do miocárdio e resultante quase sempre de moléstia coronariana Infarto / Infarte / Enfarte / Enfarto - área de necrose resultante de uma súbita insuficiência de suprimento sanguíneo - fenômeno patológico que produz zona de necrose consequente a hipóxia Infartação - insuficiência súbita de suprimento sanguíneo que produz uma área macroscópica de necrose Isquemia - insuficiência localizada de irrigação sanguínea Hipóxia - Baixo teor de oxigênio Precordialgia - Dor na região precordial; dor na região do coração. Retorno Venoso Diversos fatores auxiliam o retorno venoso: Válvulas venosas - projeções do endotélio com seios - Quando os seios estão cheios eles “pesam” no endotélio e essas projeções tapam a luz a veia - Evitam o refluxo de sangue - Esse mecanismo divide a coluna de sangue da veiasafena em partes menores diminuindo a pressão de retrógrada - Interrompem a coluna de sangue aliviando a pressão hidrostática - Bomba musculovenosa - Ao movimentar a perna os músculos do membro inferior se contraem e relaxam diversas vezes comprimindo as veias profundas e consequentemente as perfurantes - Único sentido possível do fluxo sanguíneo venoso seja em direção ao coração. - Mover as pernas ou até mesmo tensionar seus músculos, certa quantidade de sangue é lançada em direção ao coração. Bomba arteriovenosa - Quando as artérias pulsam devido aos batimentos cardíacos as veias acompanhantes (que acompanham a artéria na mesma fáscia) são achatadas o que ajuda a conduzir o sangue venoso Veias perfurantes - Essas veias atravessam a fáscia muscular e são a forma de contato entre vasos profundos e superficiais - Quando o músculo se contrai as veias perfurantes também são comprimidas Átrio direito - Quando ocorre a sístole do átrio ocorre uma situação de “vácuo” que puxa uma parte da coluna sanguínea da veia cava Quando o retorno não é completo podem ocorrer veias varicosas Veia varicosa: - tão dilatadas que válvulas não se fecha - perdem a elasticidade - paredes e as veias se tornam fracas - dilata sob a pressão da sustentação de uma coluna de sangue contra a gravidade - calibre maior que o normal - também ocorrem em caso de degeneração da fáscia muscular que não é capaz de conter a expansão dos músculos que se contraem; assim, a bomba venosa não é efetiva. Trombose venosa profunda (TVP) de uma ou mais veias profundas é caracterizada por edema, calor e eritema (inflamação e infecção) A estase venosa (estagnação) pode causar trombos Pode ocorrer uma trombose com inflamação ao redor das veias = Tromboflebite As veias varicosas possuem grande influência genética, as veias pré varicosa (+superficiais) são herdadas Barorreflexo Regula a frequencia cardiaca Barorreflexo: terminações nervosas sensíveis à dilatação nos vasos,se concentram no arco aórtico e seio carotídeo Levam ao SNC a informação por meio do nervo vago, estimula sistema parassimpático PA alta > vaso se dilata > estímulos nos barorreceptores > nervo vago > bulbo > fibras colinérgicas > nó sinoatrial > reduz velocidade de despolarização > reduz frequência cardíaca PA baixa > pouco estímulo nos barorreceptores > pouca ativação do sistema parassimpático A queda de PA pode gerar 1. Tontura/Lipotímia/pré-síncope: o mecanismo da pré-síncope é a diminuição do fluxo cerebral.Mal-estar de difícil caracterização, evoluindo com escurecimento visual, sensação de fraqueza, sudorese e palidez. 2. Síncope: perda súbita e breve da consciência. Coagulação Hemostasia: - manter o fluxo dentro dos vasos - manter o sangue fluido - equilíbrio entre componentes pré e pró trombóticos Hemostasia primária: vasos sanguíneos e plaquetas Hemostasia secundária: casos mais graves, anvolvem também fatores de coagulção e fibrinas Trombo = c/ do sangue Coágulo = sangue + fibrina Plaquetas são fragmentos de megacariócitos, não possuem núcleo e duram 10 dias Hemostasia primária ● Inicia com o extravasamento de sangue ○ endotelina = família de vasoconstritores liberada pelo endotélio vascular ● Tromboxano A liberado após a lesão do vaso ● Vaso lesionado sofre vasoconstrição ○ substâncias parácrinas (age nas c/ próximas a sua formação) vasoconstritoras são liberadas pelo endotélio ○ noradrenalina é um hormônio vasoconstritor ○ diminui temporariamente o fluxo e pressão da região Tampão plaquetário 1. Sangue entra em contato com o colágeno e fator Von Willebrand transporta o fator 8 cria pontes entre plaquetas e o colágeno 2. Plaquetas se tornam ativas, aumentam de tamanho e se tornam irregulares e rugosas ao entrarem em contato com o colágeno 3. Adesão plaquetária: plaquetas se ligam ao endotélio / colágeno exposto com ajuda das proteínas integrinas 4. Depois que as primeiras se ligam liberam serotonina e fatores plaquetários 5. Fator de ativação plaquetária (PAF) ativa mais plaquetas e inicia a formação de tromboxano A2 6. Agregação plaquetária: plaquetas se ligam uma às outras 7. Forma o tampão plaquetário Esse processo para depois de um tempo pq as plaquetas não conseguem se ligar ao endotélio saudável, devido a produção de prostaciclina por esse Hemostasia secundária Cascata de coagulação Colágeno exposto e fatores teciduais iniciam a cascata Via intrínseca - estimulada pela lesão - vasos liberam fatores tissulares (colágeno e calicreína) - 12 - 11 - (cálcio) 9 - (cálcio + 8) - 10 (cálcio + 5) - 2 - 2a - 1 - 1a Via extrínseca - vaso libera o fator tissular tromboplastina - Tromboplastina inativa a heparina / coagulação - 7 - 10 (cálcio + 5) - 2 - 2a - 1 - 1a Via Comum (2 - 2a - 1 - 1a) protrombina > trombina > fibrinogênio > fibrina > se liga às plaquetas e forma o coágulo - Quando o tecido se regenera o coágulo precisa ser desfeito, e aqui atua a proteína C - Protrombina precisa da vitamina K Hemostasia terciária Mecanismo fibrinolítico para reverter o coágulo 1. Vaso lesionado libera ativador de plasminogênio 2. Induz plasminogênio 3. Induz a plasmina a desfazer o coágulo em fragmentos de fibrina Plasmina e antiplasmina atuam em equilíbrio dependendo da situação O endotélio produz anticoagulantes que impedem a coagulação bloqueando uma ou mais reações da cascata O corpo produz dois anticoagulantes: - Heparina - Antitrombina III - Proteína C Mecanismos anticoagulantes: - bloquear a ação da vitamina k - remover Ca+ do plasma - aspirina (ácido acetilsalicílico) impede formação do tampão plaquetário Doença de Von Willebrand tipo 1 - pouco fator tipo 2a - fator ineficiente tipo 2b - fator agrega exageradamente tipo 2m - fator não funciona tipo 2n - tipo 3 - fator ausente Hemofilia Quando um dos fatores da cascata é defeituoso ou ausente Mais comum é um defeito no fator 8 Coagulograma: conjunto de exames para avaliar a hemostasia do paciente - contagem de plaquetas - hemograma - PTTa …. Pressão Arterial Pressão arterial: força exercida em uma área unitária nesse caso a área dos vasos Pressão venosa central: é medida com o auxílio de um cateter, ter relação com hidratação e com a força que o sangue sai do ventrículo direito ● A média populacional é 120/80 mmHg ● Em crianças 80/50 pode ser normal ● Idosos devem ter pressão mais alta ● Quem tem risco de diabetes e doença renal a média é 130/80 O aumento de pressão na diástole é mais problemático para o coração (coronárias são irrigadas no relaxamento), acima de 100 é considerado hipertensão A pressão muito alta na sístole pode afetar os vasos periféricos, mas é preciso subir bastante para ser prejudicial (200) Hipertensão - tipo 1: 140-160 / 90-99 - tipo 2: 160-179/ 100-109 - tipo 3: 180/110 ou maior Antes de medir a pressão - não fumar nem ingerir cafeína - não ingerir bebidas alcoólicas - 5 minutos de repouso - esvaziar a bexiga Controle da pressão: 1º - barorreceptores - 2º - fase renal - renina angiotensina - pressão alta pode romper glomérulos e causar aos poucos a falência renal - de dia o sistema simpático causa constrição e aumenta a pressão o que atrapalha glomérulos, reduz filtração e causa edemas - de noite o parassimpático atua e dilata os vasos diminuindo a pressão,o que permite a atuação dos rins, por conta disso pacientes nesse grupo acordam com a pressão boa e ela vai piorando ao longo do dia proteína no sangue significa que glomérulos não estão atuando bem (proteinas nao deveriam ser liberadas) proteína na urina significa falência renal Porque a pressão sistólica aumenta e a diastólica diminui após a prática de exercícios?? Pressão alta não pode ser definida em uma única avaliação, ela varia ao longo do dia Não se sabe ao certo a origem dessa doença, pode ser herdada a predisposição à essa condição o envelhecimento é um fator endógeno devido à menor elasticidade dos vasos, anabolizantes, raça negra, obesos, uso abusivo de álcool, sedentarismo, estresse Ainda não se sabe porque as artérias ficam mais finas SangueCélulas suspensas em uma solução com sais, proteínas, gases, carboidratos e lipídeos Glóbulos brancos / leucocitos Hemácias/g. vermelhos/ eritrócitos Plaquetas Hematócrito: porcentagem de células no sangue - é a partir dessa porcentagem que descobrimos quem está com anemia - GV 4,5 milhões - GB 7-11 milhões - 36% a 44% (na mulher) e 40% a 54% (no homem) de células no sangue é o saudável se os glóbulos estiverem com a quantidade correta - A porcentagem do hematócrito “conta” a quantidade de células em relação ao volume total do sangue - depois da centrifugação a porcentagem que tem de células (e não plasma) no sangue - O esperado depois da centrifugação é que 99% sejam glóbulos vermelhos e 1% de leucócitos - Quando ocorre uma infecção o número de GB aumenta muito, aumentando a porcentagem de células que pode mascarar uma anemia GB são produzidos nos linfonodos, quando ocorre uma infecção esse linfonodos podem ficar proeminentes, o que chamamos de ingua hipóxia tecidual > Fator estimulador do fator renal > fator estimulador renal > rim produz eritropoetina > estimula a medula a produzir glóbulos vermelhos Pacientes renais crônicos podem apresentar anemia já que o rim não vai produzir eritropoietina, para eles é injetado suplemento dessa substância A produção de hemácias só é estimulada pela hipóxia A quantidade de tromboxano A é proporcional ao número de vasos lesados Fígado: protrombina > trombina Em cirurgias a lesão de vasos pode liberar tromboxano A, em excesso pode formar trombos. Por isso no pós operatório deve ser prescrito anticoagulantes Antiagregante: impede a formação do tampão plaquetário
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