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MOTORES TRATOR “Máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal, capacitam-no a tracionar, transportar e fornecer potência mecânica para movimentar órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas.” FUNÇÕES DO TRATOR Tracionar, por meio da sua barra de tração, máquinas e implementos de arrasto, tais como: Arados; Grades; Adubadoras; Semeadoras; e Carretas, etc. Acionar, por meio da sua tomada de potência, máquinas estacionárias, tais como: Trilhadoras; Batedoras de cereais; e Bombas de recalque d'água, etc. Tracionar máquinas, por meio da barra de tração ou do engate de três pontos e acionar seus mecanismos, pela tomada de potência, tais como: Segadoras; Colhedoras; Pulverizadores, etc. Tracionar e carregar máquinas e implementos montados, por meio do engate de três pontos com levantamento hidráulico, tais como: Arados; Grades; Semeadoras; Cultivadores; e plantadoras, etc. CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES (Tipo de Rodado) Tratores de esteira; Esteira de metal; e Esteira de borracha TRATOR DE 2 RODAS Trator de rabiças (Indicado para áreas de até 30 ha) TRATOR TIPO TRICICLO Usado para tração; Facilmente adaptável para acoplamento de implementos usados para o cultivo em linhas; O sistema de triciclo foi gradativamente substituído por um eixo frontal mais largo; e os tratores de cultivo modernos podem ter tração também no eixo dianteiro (tração dianteira auxiliar). TRATORES DE 4 RODAS (tração) Tratores 4x2;Tratores 4x2 TDA (Tração Dianteira Auxiliar); Tratores 4x4: CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES ( Uso) Tratores agrícolas; Tratores florestais; Tratores industriais. CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES ( Potência) Trator pequeno ( até 50 cv); Trator médios (50 a 99 cv); Tratores grandes (100 a 200 cv); Trator Pesados (> 200cv) CONSTUIÇÃO BÁSICA DOS TRATORES Tipos de estruturas de chassis • Monobloco: A estrutura monobloco é formada pela união dos próprios componentes do trator (motor- transmissão-diferencial). • Chassi propriamente dito: normalmente equipa tratores acima de 90 cv. A transmissão e o motor não estão sujeitos a esforços devido a tração desenvolvida pelo trator. • Semichassi: geralmente utilizado para montar tratores entre 180 e 350 cv. Evita que esforços sejam diretamente absorvidos pelo motor. • Chassi articulado: permite uso de pneus de mesmas dimensões no eixo dianteiro e traseiro; Maior rendimento de tração que os demais; menor versatilidade para acoplamento de implementos e manobras. LASTRO, BITOLA E PATINAGEM EM TRATORES AGRÍCOLAS LASTROS DE UM TRATOR Consiste em colocar pesos no trator; Tem objetivos de aumentar a estabilidade, a aderência (diminuindo a patinagem) e a capacidade de tração dos tratores (transferência de peso – TP); A transferência de peso é o máximo de peso que pode ser transferido do peso dianteiro estático (PDE) para a força de tração máxima (FTM). LASTROS DE UM TRATOR AGRÍCOLA Os lastros podem ser colocados na frente do trator (frontal) e nas laterais (roda traseira do trator). Normalmente, os utilizados nos tratores agrícolas são: Água: Colocada dentro da câmara de ar no interior dos pneus de tração (no máximo 75% do volume de água nos pneus diagonais. Para os pneus radiais somente em caso de extrema necessidade colocar 40% do volume de água); Ferro fundido: Podem ser colocados nos discos das rodas motrizes ou na parte frontal do trator, presos no pára-choque. LASTRAGEM LÍQUIDA: É a adição de água nos pneus do trator. A posição do bico, indica a quantidade de água introduzida CALIBRAGEM CORRETA DIMINUIÇÃO DE ATÉ 20 % NO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ECONOMIA DE ATÉ 7,5 % NO TEMPO GASTO DIMINUIÇÃO DE ATÉ 80 % NA COMPACTAÇÃO DO SOLO BITOLA DE UM TRATOR AGRÍCOLA É a distância de centro a centro dos pneus dianteiros ou traseiros dos tratores e sua finalidade é adequar o trator à cultura, ao implemento e à operação. As bitolas podem ser: Ajustáveis no eixo: A variação da bitola é feita soltando a presilha e prendendo a roda no eixo. Pré-fixada: Obtidas com diferentes posições do disco ou calota. Servo ajustáveis: O ajuste da bitola é feito soltando as presilhas que prendem a roda ao aro e girando eixo traseiro. RODADOS DOS TRATORES Os rodados possuem a função de sustentar e auxiliar no deslocamento dos tratores. Podem ser divididos em: Esteiras :Fornecem maior contato do trator com o solo e causam menos compactação no solo. As esteiras podem ser de borracha e de metal. As esteiras de borracha são de mais manutenção mais fácil e possuem durabilidade maior. As de metal estão menos sujeitas à rasgos por pedaços de madeira ou pedras. Conjugados: Possuem tanto esteiras quanto pneus, as esteiras se localizam nas rodas motoras e os pneus servem para dar direção à máquina. Pneus: são os elementos de sustentação dos tratores agrícolas. Os tipos de pneus são: Radiais: Possuem as fibras das lonas dispostas perpendicularmente ao sentido de deslocamento do trator. Vantagens: Maior área de contato com o solo, menor compactação, maior flutuação e rendimento na tração. Desvantagens: Menor estabilidade lateral e maior flexão ao deslocamento lateral. Diagonais: As fibras das lonas estão dispostas diagonalmente ao sentido de deslocamento do trator. Vantagens: Maior estabilidade lateral e maior resistência à penetração. Desvantagens: São pouco moldáveis à situação de terreno que se encontram. PATINAGEM DE TRATORES É a diferença entre a rotação das mesmas, com carga e sem carga na barra de tração. É um valor percentual entre os percursos do trator tracionando um implemento e aquele que seria obtido nas mesmas condições, após ter sido desacoplado o implemento. A patinagem traz a redução da capacidade operacional, o desgaste do pneu, o aumento do consumo de combustível e maior compactação do solo são os principais fatores que causam a perda de potência da barra de tração. A patinagem ideal para os pneus diagonais (máxima eficiência de tração) se obtém entre 8 a 12% e para o pneu radial 10 a 15%. Pode ser medida, em um determinado espaço percorrido pelo trator, demarcado por duas balizas, utilizando uma das duas fórmulas abaixo; O trator deve partir de uma distância mínima que permite atingir a primeira baliza em regime normal de trabalho, a rotação do motor deve ser exatamente a mesma com carga e sem carga. PRINCIPAIS COMPONENTES DOS MOTORES MOTOR: Órgão responsável pela produção da força e movimento do trator. Os motores térmicos são máquinas que tem por objetivo transformar a energia calorífica do combustível em energia mecânica diretamente utilizável. Os motores endotérmicos transformam a energia química em energia mecânica Tampão ou cabeçote Local onde se encontram as válvulas, passagens de ar, água, óleo e câmara de combustão. É fixado na parte superior do bloco, acima dos cilindros, abrigando os seguintes componentes: Válvulas com suas sedes e guias; Balancins; Árvore de comando de válvulas; Bicos Injetores; e Velas de ignição. O cabeçote é também o componente responsável pelo fluxo de gases através do motor; e Nele são fixados os coletores de admissão e escape, em lados opostos do cabeçote. Bloco Parte central do motor. Local onde estão os cilindros, os pistões e o eixo virabrequim (EVB). É o alojamento principal dos componentes do motor e nele estão localizados e fixados vários dos componentes móveis. Por dentro do bloco estão os dutos e galerias por onde passam o óleo lubrificante e o líquido de refrigeração. Cárter •Parte inferior do motor •Nos motores de quatro tempos - depósito do óleo lubrificante •Nos motores de dois tempos - funciona como pré-câmara de admissão Cilindro Serve de guia do pistão que se desloca dentro dele Camisas do cilindro: são cilindros removíveis onde se deslocam os pistões. É uma das partes mais exigidas do motor, suporta grandes temperatura e pressões. Pistão (êmbolo) e Anéis de segmento Recebe o movimento de impulsão causado pela expansão dos gases resultantes da combustão (movimento retilíneo). Geralmente são três: dois para anéis de compressão e um para anel raspador de óleo. Biela Interliga o pistão (êmbolo) ao eixo virabrequim. Eixo virabrequim (EVB) Responsável pelo movimento rotativo do motor que chega às rodas de tração Válvulas Admissão (ar ou ar + combustível) e Descarga (gases) Eixo de comando de válvulas Eixo ligado ao eixo virabrequim por uma correia dentada (relação 2:1 – EVB : ECV) Volante •Armazenar a energia proveniente da combustão; •Manter uniforme a velocidade angular do eixo virabrequim; •Permitir a partida inicial do motor através da cremalheira. Quanto ao combustível (Ciclo Otto ou Diesel) - Ciclo Otto: Gasolina, álcool, querosene, gás natural. O combustível é introduzido na corrente de ar que flui no coletor de admissão através do carburador ou do sistema de injeção eletrônica. - Ciclo Diesel: Diesel e Biodiesel O combustível é injetado no interior da câmara de combustão por meio de uma bomba mecânica de alta pressão. Quanto ao ciclo de funcionamento: 2 ou 4 tempos Motores com ignição por centelha: a queima de combustível é iniciada com uma centelha fornecida pela vela de ignição; Motores com ignição por compressão: ignição é iniciada pela injeção de combustível no cilindro através de bicos injetores. A combustão em se dá de maneira espontânea, estimulada por elevadas pressão e temperatura no cilindro. 1) Tempo: é o giro de 180º do eixo virabrequim do motor (1/2 volta) 2 tempos: 1 volta do EVB. Este motor executa as 4 fases em 360º 4 tempos: 2 voltas do EVB. Este motor executa as 4 fases em 720º 2) Curso: É a distância que o pistão percorre entre seu ponto morto superior (PMS) e o ponto morto inferior (PMI). 3) Câmara de compressão: a câmara de compressão é o espaço livre depois da cabeça do pistão quando este atinge o PMS. •O volume inicial ocupado pelo ar é somente o da câmara de combustão. 4) Cilindrada: é o volume da mistura ar-combustível admitido pelo motor a cada ciclo. Volume: distância entre o ponto morto superior (PMS) e o ponto morto inferior (PMI) e o diâmetro do cilindro. Taxa de compressão: Especifica quantas vezes a mistura é comprimida durante a fase de compressão. A taxa de compressão é a relação entre o volume inicial e o volume final. COMBUSTAO INTERNA: Ciclo Otto - Motor de 4 tempos Admissão: O pistão desce aspirando a mistura ar/combustível para o interior do cilindro. Compressão: A mistura aspirada é comprimida pelo pistão. Combustão: A mistura se inflama quando uma centelha é solta pelo eletrodo da vela de ignição ou quando a pressão aumenta no interior da câmara e o combustível entra em auto-detonação. Exaustão (escape): Os gases produzidos pela combustão da mistura saem do cilindro empurrados pelo pistão para o coletor de escape. Ciclo Otto Motor de 4 tempos Pulverização do combustível pelo bico injetor na câmara de combustão Ciclo Diesel Motor de 2 tempos •Funcionamento semelhante aos Otto de dois tempos; •Diferenciam-se de forma construtiva daqueles de quatro tempos; • Lavagem dos cilindros, após o término de um ciclo e início do sucessivo Sistemas de válvulas •É o sistema responsável pelo acionamento do mecanismo de válvulas, ou seja, pelo controle de abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape. •A admissão de ar ou de mistura gasosa no cilindro e a expulsão dos gases resultantes da combustão nos motores de 4 tempos são feitos através de válvulas. No sistema direto, para o acionamento do eixo comando pelo virabrequim usam-se correia dentada ou corrente que evitam deslizes, que tirariam o sincronismo no funcionamento do motor. No sistema indireto que deverá possuir além do tucho, uma vareta e um balancim para cada válvula, o acionamento do eixo pode ser engrenagem com engrenagem, nos motores menores ou também por corrente nos maiores. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO EM MOTORES Sistema alimentação de ar •Projetado para suprir o motor de ar limpo (oxigênio) em quantidade que garanta o melhor rendimento do combustível durante o processo de explosão; •admissão do ar, filtragem, participação na combustão e exaustão ou escapamento dos gases para o meio exterior; •Os sistemas mais utilizados pelos motores Diesel são: sistema de aspiração natural, o sistema turboalimentado e o turboalimentado com pós- arrefecimento Pré-filtro de ar Localizado antes do filtro de ar. Tem como função reter partículas grandes contidas no ar Filtro de ar Filtro de ar (óleo) •O ar passa por uma camada de óleo antes de atravessar o elemento filtrante. O elemento filtrante não é trocado, devendo ser limpo periodicamente. Apresenta dois elementos filtrantes descartáveis: 1)filtro primário de papel; e 2)filtro secundário de feltro Aspiração natural No sistema de aspiração natural ou convencional o ar é admitido dentro do cilindro pela diferença de pressão atmosférica, passando pelos filtros e, através do coletor de admissão, alcança a câmara de combustão. Após a combustão, em forma de gás, ele é empurrado ou forçado pelo pistão a sair pelo coletor de escapamento e, posteriormente, ao meio ambiente. Aspiração turboalimentado No sistema de aspiração turbinado ou turboalimentado o ar é forçado pelo turbocompressor ou turboalimentador a passar pelo processo de filtragem através da turbina de ar, sendo remetido com pressão para a câmara de combustão. Após a combustão em forma de gás, ele aciona a turbina também a gás e é direcionado ao coletor de escapamento e, posteriormente, ao meio ambiente. Neste sistema, existe um indicador de restrição quanto à qualidade do ar na entrada do sistema. Turbocompressor equipado com válvula de alívio wastegate Alivia a pressão da turbina, apresentando também as seguintes vantagens: maior torque a baixas rotações, menor temperatura de trabalho e menor índice de emissão de poluentes. Circuito de combustível DIESEL Funções do circuito de combustível •Armazenamento, transporte e filtragem de combustível; •Dosagem de combustível de acordo com a posição do acelerador; •Injeção de combustível atomizado, sob pressão, no interior da câmara de combustão de cada cilindro segundo a ordem de ignição do motor; •Pressão de injeção: 1600-2000 kgf.cm-2 = 1600-2000 atm. •Nos motores de ciclo Otto, a mistura (ar + combustível) é introduzida na câmara de combustão Tanque de combustível A manutenção da limpeza periódica e o abastecimento total, mantendo o reservatório sempre cheio, evita a sucção de impurezas menos densas presentes na superfície do líquido e a entrada de vapor de água ou umidade presente no ar ambiente, que é condensado durante a noite quando ocorrem menores temperaturas. Bomba alimentadora Normalmente, são utilizadas bombas de êmbolo na função de bomba de alimentação de combustível. A bomba de alimentação está diretamente acoplada à bomba injetora, a qual também é acionada pelo excêntrico do eixo de cames. Sua função consiste em aspirar o combustível do reservatório e transportá-lo através de um filtro até a bomba injetora. Filtros de combustível •Dependendo do tipo de motor, para melhorar a eficiência na filtragem, utilizam-se dois filtros em série; •Evita que partículas contidas no combustível atinjam a bombainjetora . Bomba injetora • Localizada entre os filtros e os bicos injetores; •Dosagem e controle da injeção de combustível sob pressão. •A quantidade requerida de combustível em altas rotações não é compatível com o tempo de injeção; •avançar o ponto de injeção quando o motor atinge alto giro, compensando o atraso da queima; •Montado na parte frontal da bomba injetora – utiliza a rotação do virabrequim Bombas rotativas •O desenho, o conceito e a aparência são totalmente diferentes das conhecidas bombas em linha; •utiliza somente um pistão para os diversos cilindros do motor e, através de um só orifício, faz o controle da injeção em cada cilindro; •Motores menores – até 4 cilindros Bicos injetores •Quando ocorre a pulverização do combustível na câmara a pressão é em torno de 1600 bar, ou seja, cerca de 1600 vezes o valor da pressão atmosférica; •Os motores diesel podem apresentar controle de injeção eletrônica. •Existem no mercado bicos injetores de controle mecânico e eletrônico. •Nos bicos de controle mecânico a injeção é controlada mecanicamente e operaram em pressões menores que os eletrônicos. Injeção eletrônica DIESEL •Surgiu na década de 80 •A quantidade e o tempo de pulverização do combustível são mais precisos que no sistema mecânico; •Melhor combustão e redução de poluentes; As vantagens do sistema eletrônico em relação ao mecânico são: •Maior rendimento do motor; •Menor consumo de combustível e emissão de poluente; •A dosagem e injeção do combustível são controladas eletronicamente. • Unidade de controle eletrônico: computadores e softwares são utilizados para o controle da injeção. Sistemas de injeção eletrônica •Diesel Eletrônico (EDC) : bomba injetora eletrônica •Neste sistema a injeção é monitorada por sensores; •Bomba injetora eletrônica. Conhecida também por “Fly By Wire Electronic Pump”; •Não existe nenhuma conexão mecânica entre a bomba e o pedal do acelerador; •Foi o primeiro sistema de injeção eletrônica diesel, lançado no mercado pela Bosch em 1989 em veículos comerciais. •Sistema de injeção Unit Injector System (UIS): unidade injetora •Lançado no mercado pela Bosch em 1994; •Característica principal é combinar a bomba injetora e o bico injetor em uma única unidade (Unit Injector); •Apresenta uma unidade injetora para cada cilindro; •Permite variar o período da injeção e pode gerar pressões de injeção de até 2.200 bar; • Os principais componentes do sistema de injeção eletrônica diesel UIS são: •Unidade injetora; •Sensor de pressão e temperatura do ar; •Sensores de temperatura, os quais medem temperaturas em diversos locais do motor; •Sensor de fase que informa qual cilindro está em compressão; •Sensor de rotação do motor. •Sistema de injeção Common Rail(CRS): •Lançado no mercado pela Bosch em 1997; •Possui uma única bomba de alta pressão que envia combustível para todos os bicos injetores; •Processos de pressurização e injeção são independentes entre si; •É possível realizar mais de uma pulverização de combustível durante a fase de expansão; •A 1ª Geração do sistema funciona com pressões de 1.600 bar; •Atualmente, a 4ª Geração do sistema funciona com pressão de injeção de 2.100 bar.
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