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Prévia do material em texto

Grupo SER Educacional | Administração de Sistema Operacional Aberto (Linux) 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS 
 
Direção Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA 
 
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR DE ARRUDA 
 
Autor 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
 
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
O Autor 
 
 
Jeferson Artur Vulcanis 
 
Olá, meu nome é JEFERSON ARTUR VULCANIS. Sou especialista em 
redes computacionais, infraestrutura de TI e sistemas operacionais, 
com uma vasta experiência com os ambientes Windows e Linux 
Server. Amo informática e, mais ainda, passar toda a minha 
experiência e know-how aos iniciantes nesta magnífica carreira de 
tecnologia da informação. Vai ser um prazer enorme ajudar você a 
se tornar um excelente analista de suporte técnico na área de 
informática. Conte comigo para lhe ajudar nessa trajetória rumo ao 
seu desenvolvimento profissional! Muito sucesso para você. 
 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
“ 
 
 
Iconográficos 
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou o responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua 
trilha de aprendizagem toda vez que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova 
competência; 
DEFINIÇÃO 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito; 
NOTA 
quando forem 
necessários 
observações ou 
complementações 
para o seu 
conhecimento; 
IMPORTANTE 
as observações 
escritas tiveram 
que ser 
priorizadas para 
você; 
EXPLICANDO 
MELHOR 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado; 
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias; 
SAIBA MAIS 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para 
aprofundamento do 
seu conhecimento; 
REFLITA 
se houver a 
necessidade de chamar 
a atenção sobre algo a 
ser refletido ou 
discutido sobre; 
ACESSE 
se for preciso 
acessar um ou mais 
sites para fazer 
download, assistir 
vídeos, ler textos, 
ouvir podcast; 
 
RESUMINDO 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens; 
ATIVIDADES 
quando alguma 
atividade de 
autoaprendizagem 
for aplicada; 
TESTANDO 
quando o 
desenvolvimento de 
uma competência for 
concluído e questões 
forem explicadas; 
 
 
Sumário 
 
1 INSTALAÇÃO DE UMA DISTRIBUIÇÃO LINUX ..................................................... 8 
1.1 Ferramentas para o desenvolvimento de Software Livre ................................... 8 
1.1.1 Canais de Comunicação ............................................................................. 8 
1.2 Ferramentas de engenharia de software ......................................................... 8 
1.2.1 Controle de versões (versionamento) ........................................................ 8 
1.2.2 Rastreamento de bugs e listras de tarefas ............................................... 9 
1.3 Custo Total de Propriedade (TCO) ................................................................ 12 
1.4 Benefício Total de Propriedade – TBO ........................................................... 13 
1.5 Instalação .................................................................................................. 14 
1.5.1 Como obter?.............................................................................................. 14 
1.5.2 Instalando o Ubuntu................................................................................... 15 
Considerações Finais ............................................................................................ 18 
Atividades de Autoaprendizagem .......................................................................... 18 
Questionário Avaliativo ........................................................................................ 18 
Bibliografia.......................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
Trilha de Aprendizagem 
 
Olá, meu nome é ANDRÉA CÉSAR PEDROSA! Sou responsável pela 
direção editorial deste livro didático e de todos os demais recursos 
relacionados com a sua trilha de aprendizagem. Você está iniciando 
seus estudos sobre Administração de Sistema Operacional Aberto 
(Linux), o nosso objetivo é auxil iar você no desenvolvimento das 
competências necessárias para seu exercício profissional. Para isto, 
distribuímos os conteúdos didáticos deste livro em quatro semanas 
de estudo, onde, em cada uma delas, haverá uma competência a ser 
construída. Cada uma dessas competências será desenvolvida por 
meio de quatro atividades de estudo, que podemos chamar de 
“aulas”. Em cada aula, você terá uma introdução ao tema abordado, 
os objetivos a serem alcançados, uma atividade de 
autoaprendizagem proposta e uma lista de exercícios a serem 
respondidos. Quer saber quais serão as competências que você irá 
desenvolver ao longo dessas quatro semanas de estudo? Então 
vamos a elas: 
 
1. Conhecer os conceitos e as definições sobre Software Livre, 
sua ética e a distribuição do S.O. Linux; 
2. Saber fazer instalação de uma distribuição Linux, resolver 
problemas e ter permissões de acesso; 
3. Conhecer um pouco mais sobre alguns comandos e recursos 
do Linux; 
4. Saber como configurar o Linux, seus comandos, suas partições 
e emulação, gerenciar processos e direcionamentos de 
entrada e saída. 
 
Ao longo dessa semana, iremos desenvolver a competência de número : 
1. 
 
Ao trabalho! 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 7 
 
 
2ª SEMANA DE ESTUDOS 
INTRODUÇÃO: 
esenvolver software é, antes de mais nada, 
implementar processos. Há dois tipos processos: 
manuais e informatizados. A análise e projeto de 
software se detém aos processos informatizados, ou 
seja, aqueles mediados por computadores ou dispositivos móveis. 
Assim como o fluxograma é a ferramenta metodológica mais 
adequada para descrever um processo, a UML, como veremos em 
detalhes mais adiante, é a ferramenta ideal para descrever 
processos informatizados, sob a ótica dos objetos computacionais. 
Ao longo desta primeira etapa de estudos, iremos nos debruçar 
sobre os fundamentos da orientação a objetos, desta vez não mais 
sob a ótica da programação, mas sim sob o prisma da análise de 
sistemas, aplicando as normas de representação gráfica da UML 
sobre os processos informatizados desses sistemas. Você está 
preparado? Então, aperte o cinto e boa viagem! 
 
 
OBJETIVOS: 
Ao término do desenvolvimento desta semana de estudos, você terá 
aprendido sobre: 
• Instalação de uma distribuição Linux; 
• Ambiente Gráfico; 
• Resolvendo problemas; 
• Permissões de acesso. 
 
 
 
D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 8 
 
 
1 INSTALAÇÃO DE UMA 
DISTRIBUIÇÃO LINUX 
 
INTRODUÇÃO: 
Saber um pouco mais sobre as questões referentes a configuração do 
Linux, como são as ferramentas de desenvolvimento e de engenharia de 
software, além de rastreamento de bugs, reescrita do S.O., e mais os 
custos totais e os benefícios da propriedade 
 
1.1 Ferramentas para o desenvolvimento de 
Software Livre 
 
1.1.1 Canais de Comunicação 
Desenvolvedores e usuários de um projeto de software livre não estão 
todos necessariamente trabalhando próximos. Normalmente, projeto de 
software livre demandam alguns mecanismos eletrônicos de 
comunicação. 
As Wikis também se tornaram um meio de comunicação comum para os 
desenvolvedores e usuários. 
 
1.2 Ferramentas de engenharia de software 
 
1.2.1 Controle de versões (versionamento) 
 
No desenvolvimento de software livre, os participantes, que são em sua 
maioria voluntários, estão distribuídos entre diferentes regiões 
OBJETIVO: 
Ao término desta aula você compreenderáas questões das 
ferramentas de desenvolvimento e de controle e engenharia, do 
Linux, sobre as suas versões. Além disso, as ferramentas de teste que 
podem ser realizadas com o Sistema, e a sua devida instalação. 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 9 
 
 
geográficas. Por isso há a necessidade de ferramentas para ajudar no 
desenvolvimento colaborativo do software. 
 
Algumas das principais ferramentas de controle de versionamento 
estão listadas a seguir: 
• CVS ou Sistema de Versões Concorrentes é um exemplo de 
ferramenta de colaboração de código-fonte que já foi muito usada 
em projetos de software livre. SVN ou Subversion foi criado para 
substituir o CVS. Bastante difundido ainda na comunidade de 
desenvolvimento de software livre. Possui limitações quanto ao seu 
uso, principalmente relacionados ao desenvolvimento distribuído de 
software, amplamente difundido nos dias atuais. 
• Git é um sistema de controle de versão distribuído com ênfase em 
velocidade. O Git foi inicialmente projetado e desenvolvido também 
por Linus Torvalds para o desenvolvimento do kernel do Linux. O 
Bazaar é um sistema de revisão de versões descentralizado que serve 
para seguir o processo de evolução de código de software ou 
informação semelhante. 
• Mercurial é uma ferramenta multiplataforma de controle distribuído 
de versão para desenvolvedores de software. Todas as operações do 
Mercurial são chamadas através de palavras chave de opções para o 
programa controlador hg, uma referência para o símbolo químico do 
elemento Mercúrio. 
 
 
 
 
 
 
 1.2.2 Rastreamento de bugs e listras de tarefas 
 
A utilização de softwares livres em órgãos federais faz parte da 
decisão estratégica da Política de Tecnologia de Informação e 
Comunicação, adotada a partir de 2003 e orientada para inclusão 
digital e inovação por Portal Brasil Publicado: 26/08/2010, às 
16:44h. Última alteração: 13/04/2012, às 18:31h. 
EXPLICANDO MELHOR 
Atualmente existe uma tendência de adotar 
ferramentas modernas como o Git, Bazaar e 
Mercurial. Exemplos de uso são o Git, usado pelo 
Kernel do Linux, e o Mercurial, usado pela 
linguagem de programação Python. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 10 
 
 
A maioria dos projetos de grande porte necessitam de um Sistema 
de acompanhamento de bugs (geralmente baseados na Internet) 
para acompanhar o status de vários problemas no desenvolvimento 
do projeto. 
Alguns trackers bug: 
• Bugzilla - rastreador de bugs baseado na web desenvolvido pela 
Mozilla; 
• Mantis Bug Tracker - rastreador de bugs baseado na web 
desenvolvido em PHP com suporte ao MySQL e PostgreSQL; 
• Trac - ferramenta que integra um rastreador de bugs com um wiki, e 
uma interface para o Subversion; 
• GNATS - O sistema de rastreamento de bugs da GNU Operating 
System. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.3 Ferramentas de teste 
Como os projetos de software livre convivem com a integração 
contínua, ferramentas que automatizam os testes durante a 
integração do sistema devem ser usadas. Ferramentas como o JUnit 
auxiliam nesta tarefa. O JUnit é um framework livre com suporte à 
criação de testes automatizados na linguagem de programação 
Java. Esse framework facilita a criação de código para a automação 
de testes com apresentação dos resultados. Desta forma, os testes 
verificam se códigos modificados não alteram o funcionamento do 
sistema de forma indesejada. 
Um depurador (debugger) é um programa de computador usado 
para executar e encontrar possíveis erros no código-fonte. O GNU 
Debugger (GDB) é um exemplo de um depurador usado no 
desenvolvimento de software livre. Este depurador oferece 
IMPORTANTE 
SourceForge e suas ramificações fornecem um 
rastreador de bugs, como parte de seus serviços. 
Como resultado muitos projetos hospedados no 
SourceForge.net usam a ferramenta como padrão 
para rastrear bugs. 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 11 
 
 
depuração remota, o que o torna especialmente aplicável ao 
desenvolvimento de software livre. 
Ferramentas de vazamento de memória (memory leak) são usadas 
para encontrar vazamento de memória e transbordamento de dados 
buffer overflow. Um vazamento de memória é um tipo particular de 
consumo de memória desnecessário por um programa de 
computador, onde o programa falha ao liberar memória que não é 
mais necessária. 
 
 
 
 
 
Um Sistema de Gerenciamento de Pacotes é uma coleção de 
ferramentas para automatizar o processo de instalação, atualização, 
configuração e remoção de pacotes de software de um computador. 
O Gerenciador de Pacotes Red Hat (RPM) para arquivos do tipo 
"RPM" e Advanced Packaging Tool (APT) para arquivos do tipo "deb", 
são alguns dos diversos sistemas de gestão de pacotes utilizados 
por distribuições Linux. 
 1.2.4 Refatoração, reescrita e outras modificações 
Muitas vezes os desenvolvedores de software livre percebem que 
seu código exige uma reformulação. A última razão para 
desenvolvedores que desejam renovar o seu código é a afirmação 
de Martin Fowler em seu livro de refatoração dizendo que o código 
“cheira mal” e não satisfaz os padrões do desenvolvedor. 
Existem diversos tipos de melhoria de código: 
• “Refatoração” implica em movimentação de código. Métodos, 
funções ou classes podem ser extraídos, código duplicado é 
eliminado e assim por diante - tudo isto mantendo a integridade do 
código. A Refatoração pode ser feita em pequenas quantidades (a 
chamada “refatoração contínua”) para justificar uma certa mudança, 
ou pode-se decidir sobre grandes refatorações para um código 
existente, que podem durar vários dias ou semanas. 
NOTA 
Ferramentas de validação são usadas para 
verificar se trechos de código estão em 
conformidade com a sintaxe especificada. 
Gerenciamento de pacotes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 12 
 
 
“Reescrita Parcial” envolve reescrever uma determinada parte do 
código a partir do zero, mantendo o resto do código. Reescritas 
parciais têm sido comuns no desenvolvimento do kernel do Linux, 
onde vários subsistemas foram reescritos ou reimplementados a 
partir do zero, mantendo o restante do código intacto. 
“Reescrita Completa” envolve iniciar o projeto a partir do zero, 
possivelmente, ainda fazendo uso de algum código-fonte antigo. 
Um bom exemplo de uma reescrita completa foi o sistema de 
controle de versão Subversion, cujos desenvolvedores começaram a 
partir do zero: eles acreditavam que a base de código do CVS, era 
inútil e precisava ser completamente reescrito. 
 
1.3 Custo Total de Propriedade (TCO) 
 
O Custo Total de Propriedade - TCO (total 
cost of ownership) é um sistema de cálculo 
destinado a assistir os consumidores na 
avaliação dos custos, assim como os 
benefícios relacionados à compra de 
componentes para a gestão da Tecnologia 
da Informação - TI. 
De forma geral, os custos incluídos 
no TCO são agrupados da seguinte 
maneira para determinar a sua 
concentração ao longo do ciclo de 
vida de uma TI: 
• Custos de planejamento; 
• Custos de aquisição; 
• Custos de operação e manutenção; 
• Custos de alienação. 
 
De forma prática, estes custos podem ser categorizados da seguinte 
forma (MITRE Corp . Report 3, 2001): 
• Custos Diretos (aqueles que podem ser quantificáveis): 
o Hardware (aquisições e upgrades) e software (aquisições, 
upgrades, licenças) - 30%; 
o Suporte (remoto, treinamento, deslocamento, manuais e livros) - 
15%; 
Figura 1 – Custo Total das 
Propriedades e Benefício Total 
quanto ao uso do Linux em 
computadores. 
Fonte: 
https://blog.algartelecom.com.br/fin
ancas/saiba-o-que-e-o-custo-total-
de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-
negocios/ 
Acesso em: 03/10/2018 
https://blog.algartelecom.com.br/financas/saiba-o-que-e-o-custo-total-de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-negocios/
https://blog.algartelecom.com.br/financas/saiba-o-que-e-o-custo-total-de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-negocios/
https://blog.algartelecom.com.br/financas/saiba-o-que-e-o-custo-total-de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-negocios/
https://blog.algartelecom.com.br/financas/saiba-o-que-e-o-custo-total-de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-negocios/
https://blog.algartelecom.com.br/financas/saiba-o-que-e-o-custo-total-de-propriedade-tco-e-sua-importancia-para-o-mundo-dos-negocios/
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 13 
 
 
o Gerenciamento (redes, sistemas e armazenamento) - 5%; 
o Desenvolvimento (aplicações e conteúdo) - 4%; 
o Comunicação (infraestrutura e taxas) - 1%. 
• Custos Indiretos (não quantificáveis): 
o Custo de usuário final (suporte casual e auto aprendizado) - 35%; 
o Downtime (perda de produtividade devido a paradas) - 10%. 
 
 
 
 
 
 
1.4 Benefício Total de Propriedade – TBO 
 
Ainda, o resultado do cálculo do TCO deve ser comparado com o 
Benefício Total de Propriedade - TBO (total benefit of ownership), 
para determinar a viabilidade de uma aquisição de TI. 
Assim como o TCO determina o custo da tecnologia, a TBO avalia o 
retorno do investimento. Para uma correta medida deste valor 
utiliza-se o Retorno Total de Propriedade - TRO, (total return on 
ownership), que quantifica o retorno líquido obtido com a utilização 
da tecnologia avaliada. Obviamente, o cálculo do TBO é ainda mais 
complexo que o do TCO. 
Assim, usualmente, utilizam-se sistemas de pontuação, tabelas 
comparativas e outros procedimentos similares, que dependem 
grandemente da experiência e do bom senso do avaliador. 
A consideração dos benefícios na adoção de uma tecnologia é uma 
metodologia mais abrangente e realista que a simples utilização do 
TCO. Esta visão contempla aspectos como custos associados, 
flexibilidade e riscos de implantação. Estes elementos, muitas vezes 
não quantificáveis, adquirem importância crescente ao longo do 
ciclo de vida de uma tecnologia. 
Assim, podemos definir esses componentes da seguinte forma: 
NOTA 
As proporções para os custos correspondem, 
aproximadamente, aos apresentados usualmente 
nos projetos de gestão espacial na realidade do 
Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 14 
 
 
• Custos: que correspondem àqueles elementos contemplados pelo 
TCO; 
• Benefícios: aumento na produtividade e penetração de mercado; 
• Flexibilidade: viabilização de novos negócios e/ou mercados; 
• Riscos: problemas com fornecedores e componentes inadequados. 
 
1.5 Instalação 
 
Este capítulo mostrará como instalar o Ubuntu (32 bits) através de 
um CD-ROM. De fato, esta é uma tarefa muito simples, pois, ao 
longo dos anos, os instaladores de quase todas as “distros” 
tornaram-se bastante amigáveis, mesmo para usuários totalmente 
inexperientes. 
 
1.5.1 Como obter? 
 
O Ubuntu pode ser obtido gratuitamente 
através deste seguinte link, no site: 
http://www.ubuntu.com/getubuntu 
Seguem abaixo as configurações mínima e 
recomendada para instalação em desktop 
do Ubuntu. É importante salientar que, 
devido ao ambiente gráfico, configurações 
superiores podem ser necessárias. 
• Configuração Mínima: 
o Processador 300 MHz x86; 
o Memória: 64 MB de RAM; 
o Pelo menos 4 GB de espaço em 
Disco (para instalação completa e swap) 
placa de vídeo VGA com suporte para 
resolução de 640x480 drive CD-ROM ou 
placa de rede. 
• Configuração Recomendada: 
o Processador 700 MHz x86; 
o Memória: 384 MB de RAM; 
o 8 GB de espaço em Disco placa de vídeo com suporte para 
resolução de 1024x768, placa de som, conexão com a Internet. 
 
 
Figura 2 – Processo de instalação 
do Ubuntu 
Fonte: 
http://www.ubuntu.com/getubunt
u 
Acesso em:03/10/2018 
http://www.ubuntu.com/getubuntu
http://www.ubuntu.com/getubuntu
http://www.ubuntu.com/getubuntu
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 15 
 
 
 
1.5.2 Instalando o Ubuntu 
 
 
 A primeira tela da instalação deve ser a 
seleção da língua, 
selecione-a; 
 
 
 
 
 
 
 A seguir, selecione a opção “Instalar o 
Ubuntu”; 
 
 
 
 
 
 
 
 Você verá um papel de parede por alguns 
segundos. Quando voltar a aparecer a tela, você 
deverá selecionar a língua de sua preferência 
para o processo de instalação e para o Sistema; 
 
 
 
 
 
 
 Após isso, você deverá selecionar sua 
localização, para que o horário seja ajustado 
pelo Sistema. Você poderá fazer isso clicando 
no mapa ou nas listas disponíveis; 
Figura 3 – Tela 01, de instalação 
do idioma. 
Figura 4 – Tela 02, de instalação do 
Ubuntu. 
Figura 5 – Tela 03, para a configuração do 
Sistema quanto ao idioma padrão. 
Figura 6 – Tela 04, para a configuração 
do Sistema quanto ao horário padrão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 16 
 
 
 
 
 Selecione um layout para o teclado; 
 
 
 
 
 
 
 
 Nesta parte o usuário deverá decidir “onde” irá 
instalar o Sistema. Por enquanto, apenas 
mostramos como instalar o Ubuntu utilizando o 
Disco todo; 
 
 
 
 
 
 
 A seguir, preencha a tela de acordo com o que 
cada título diz. Preencha com o nome que você 
deseja se “logar” no Ubuntu, a senha de sua 
preferência e o nome do computador; 
 
 
 
 
 
 
 Na próxima tela confira se as opções definidas 
para a instalação estão corretas. Se tudo ok, 
clique em “Instalar”; 
 
 
 
 
Figura 7 – Tela 05, para a configuração 
do teclado. 
Figura 8 – Tela 06, para a escolha da 
localização para a instalação do 
Ubuntu. 
Figura 9 – Tela 07, para o devido 
preenchimento aos campos de 
informação de login e senha. 
Figura 10 – Tela 08, para a confirmação 
dos seus dados se todos estão corretos. 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 17 
 
 
 
 
 A seguir, o Sistema será instalado, e quando a 
instalação estiver completa, será necessário reiniciar 
o seu PC; 
 
 
 
 Pronto! O seu Ubuntu está instalado. 
 
 
 
 
IMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Tela 09, finalização da 
instalação. 
Figura 12 – Site oficial da Ubuntu (Canonical Group Ltd. [GB]) 
Fonte: https://www.ubuntu.com/ 
Acesso em: 03/10/2016 
https://www.ubuntu.com/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 18 
 
 
Considerações Finais 
SAIBA MAIS: 
 
Quer se aprofundar no tema desta aula? Recomendamos o acesso à 
seguinte fonte de consulta e aprofundamento: 
Acesse: “Instalação e Particionamento do Ubuntu 18.04 LTS ”, 
acessível pelos links: 
https://unixuniverse.com.br/linux/instalacao-e-particionamento-
do-ubuntu-18-04-lts 
(Acesso em: 03/10/2018) 
 
Atividades de Autoaprendizagem 
ATIVIDADES: 
Pronto para consolidar seus conhecimentos? Leia atentamente o 
enunciado de sua atividade de autoaprendizagem proposta para 
esta aula. Se você está fazendo o seu curso presencialmente, é só 
abrir o seu caderno de atividades. Se você estiver cursando na 
modalidade de EAD (Educação a Distância), acesse a sua trilha de 
aprendizagem no seu ambiente virtual e realize a atividade de modo 
online. Você pode desenvolver esta atividade sozinho ou em 
parceria com seus colegas de turma. Dificuldades? Poste suas 
dúvidas no fórum de discussões em seu ambiente virtual de 
aprendizagem. Concluiu a sua atividade? Submeta o resultado em 
uma postagem diretamenteem seu ambiente virtual de 
aprendizagem e boa sorte! 
 
Questionário Avaliativo 
TESTANDO: 
Chegou a hora de você provar que aprendeu tudo o que foi 
abordado ao longo desta aula. Para isto, leia e resolva atentamente 
as questões do seu caderno de atividades. Se você estiver fazendo 
este curso a distância, acesse o QUIZ (banco de questões) em seu 
ambiente virtual de aprendizagem e boa sorte! 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 19 
 
 
Bibliografia 
 
PERIARD, G. (6 de Dez de 2010). Intraempreendedorismo - Guia completo. 
Sobre Administração . Acesso em 4 de Nov de 2017, disponível em 
http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-
guia-completo/BRESNAHAM, C., & BLUM, R. (2015). Linux Essentials . 
Indianapolis: SYBEX . 
FILHO, J. E. (2012). Descobrindo o Linux. São Paulo: NOVATEC Editora. 
NEGUS, C. (2014). Linux - A Bíblia. Rio de Janeiro: ALTA Books Editora. 
TANENBAUM, A. S., & WETHERALL, D. J. (2011). Redes de Computadores. 
São Paulo: Pearson 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Grupo SER Educacional | Administração de Sistema Operacional Aberto (Linux) 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS 
 
Direção Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA 
 
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR DE ARRUDA 
 
Autor 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
 
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
O Autor 
 
 
Jeferson Artur Vulcanis 
 
Olá, meu nome é JEFERSON ARTUR VULCANIS. Sou especialista em 
redes computacionais, infraestrutura de TI e sistemas operacionais, 
com uma vasta experiência com os ambientes Windows e Linux 
Server. Amo informática e, mais ainda, passar toda a minha 
experiência e know-how aos iniciantes nesta magnífica carreira de 
tecnologia da informação. Vai ser um prazer enorme ajudar você a se 
tornar um excelente analista de suporte técnico na área de 
informática. Conte comigo para lhe ajudar nessa trajetória rumo ao 
seu desenvolvimento profissional! Muito sucesso para você. 
 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
“ 
 
 
Iconográficos 
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou o responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua 
trilha de aprendizagem toda vez que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova 
competência; 
DEFINIÇÃO 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito; 
NOTA 
quando forem 
necessários 
observações ou 
complementações 
para o seu 
conhecimento; 
IMPORTANTE 
as observações 
escritas tiveram 
que ser 
priorizadas para 
você; 
EXPLICANDO 
MELHOR 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado; 
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias; 
SAIBA MAIS 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para 
aprofundamento do 
seu conhecimento; 
REFLITA 
se houver a 
necessidade de chamar 
a atenção sobre algo a 
ser refletido ou 
discutido sobre; 
ACESSE 
se for preciso 
acessar um ou mais 
sites para fazer 
download, assistir 
vídeos, ler textos, 
ouvir podcast; 
 
RESUMINDO 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens; 
ATIVIDADES 
quando alguma 
atividade de 
autoaprendizagem 
for aplicada; 
TESTANDO 
quando o 
desenvolvimento de 
uma competência for 
concluído e questões 
forem explicadas; 
 
 
Sumário 
1 SOFTWARE LIVRE (LINUX) .............................................................................. 8 
1.1 Como começou ............................................................................................. 8 
1.2 As liberdades essenciais .............................................................................. 10 
1.2.1 Administrador A liberdade de executar o programa como você desejar 11 
1.2.2 A liberdade de estudar o código-fonte e fazer alterações .................... 11 
1.2.3 A liberdade de redistribuir requisitos básicos .................................... 12 
1.3 Copyleft ..................................................................................................... 12 
1.4 Regras sobre detalhes de empacotamento e distribuição ............................... 13 
1.5 Regulamentações de exportação .................................................................. 13 
1.6 Licenças baseadas em contratos ................................................................... 14 
1.7 Código aberto ............................................................................................. 15 
Histórico ............................................................................................................. 16 
Considerações Finais ............................................................................................ 18 
Atividades de Autoaprendizagem .......................................................................... 18 
Questionário Avaliativo ........................................................................................ 18 
Bibliografia.......................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
Trilha de Aprendizagem 
 
Olá, meu nome é ANDRÉA CÉSAR PEDROSA! Sou responsável pela 
direção editorial deste livro didático e de todos os demais recursos 
relacionados com a sua trilha de aprendizagem. Você está iniciando 
seus estudos sobre Administração de Sistema Operacional Aberto 
(Linux), o nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das 
competências necessárias para seu exercício profissional. Para isto, 
distribuímos os conteúdos didáticos deste livro em quatro semanas 
de estudo, onde, em cada uma delas, haverá uma competência a ser 
construída. Cada uma dessas competências será desenvolvida por 
meio de quatro atividades de estudo, que podemos chamar de 
“aulas”. Em cada aula, você terá uma introdução ao tema abordado, 
os objetivos a serem alcançados, uma atividade de 
autoaprendizagem proposta e uma lista de exercícios a serem 
respondidos. Quer saber quais serão as competências que você irá 
desenvolver ao longo dessas quatro semanas de estudo? Então 
vamos a elas: 
 
1. Conhecer os conceitos e as definições sobre Software Livre, 
sua ética e a distribuição do S.O. Linux; 
2. Saber fazer instalação de uma distribuição Linux, resolver 
problemas e ter permissões de acesso; 
3. Conhecer um pouco mais sobre alguns comandos e recursos do 
Linux; 
4. Saber como configurar o Linux, seus comandos, suas partições 
e emulação, gerenciar processos e direcionamentos de entrada 
e saída. 
 
Ao longo dessa semana, iremos desenvolver a competência de número : 
1. 
 
Ao trabalho! 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 7 
 
 
1ª SEMANA DE ESTUDOS 
INTRODUÇÃO: 
esenvolver software é, antes de mais nada, 
implementar processos. Há dois tipos processos: 
manuais e informatizados. A análise e projeto de 
software se detém aos processos informatizados, ou 
seja, aqueles mediados por computadores ou dispositivos móveis. 
Assim como o fluxograma é a ferramenta metodológica mais 
adequada para descrever um processo, a UML, como veremos em 
detalhes mais adiante, é a ferramenta ideal para descrever processos 
informatizados, sob a ótica dos objetos computacionais. 
Ao longo desta primeira etapa de estudos, iremos nos debruçar sobre 
os fundamentos da orientação a objetos, desta vez não mais sob a 
ótica da programação, mas sim sob o prisma da análise de sistemas, 
aplicando as normas de representação gráfica da UML sobre os 
processos informatizados desses sistemas. Você está preparado? 
Então, aperte o cinto e boa viagem! 
 
 
OBJETIVOS: 
Ao término do desenvolvimento desta semana de estudos, você terá 
conhecimentosobre: 
• Conceitos e definições sobre Software Livre; 
• Ética e Software Livre; 
• O Império Contra-Ataca; 
• As distribuições do Linux. 
 
 
D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 8 
 
 
1 SOFTWARE LIVRE (LINUX) 
 
INTRODUÇÃO: 
Conhecer a distribuição de Software Livre: o que é um software 
totalmente gratuito e como ocorre a sua distribuição pelo mundo. 
 
1.1 Como começou 
Em 1985, foi fundada a Free Software 
Foundation (FSF), por Richard Stallman, 
uma organização sem finalidades 
lucrativas, a qual se oferece a exclusão de 
contenções sobre a reprodução, o estudo 
e a alteração de softwares de 
computadores. Ele também criou o 
Projeto GNU que, juntamente com o 
Kernel criado por Linus Torvalds, 
constituiria mais tarde o conhecido 
Sistema Linux. 
Uma vez que foi colaborador do Laboratório de Inteligência Artificial 
do MIT (Massachusetts Institute of Technology ), identificou uma falha 
no software de uma impressora. Buscou corrigi-la, mas a empresa 
não concedeu o código-fonte. Devido a isso, ficou movido a criar uma 
determinada coisa boa que pudesse garantir a todos desfrutarem dos 
direitos de reproduzir, redistribuir e alterar software, sendo que a 
partir daí nascia a Licença GPL. 
Falando de Linus Torvalds, um acadêmico finlandês da Universidade 
de Helsinki, que em 1991 mostrou a versão oficial do que é hoje o 
Linux. Muitos desenvolvedores se incorporaram ao projeto para 
OBJETIVO: 
Ao término desta aula você será capaz de compreender os conceitos 
e definições acerca de Software de Distribuição Livre e regras sobre 
as liberdades essenciais, cópias, distribuições e código aberto. 
 
Figura 1 – Notebook com o S.O. LINUX. 
Fonte: 
https://reklamosgrupe.lt/parduotuve/inte
rnetiniu-svetainiu-prieziura-2/ 
Acesso em: 02/10/2018 
https://reklamosgrupe.lt/parduotuve/internetiniu-svetainiu-prieziura-2/
https://reklamosgrupe.lt/parduotuve/internetiniu-svetainiu-prieziura-2/
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 9 
 
 
compor todo o Sistema GNU ao redor do Linux. De acordo com isso, 
nascia, perante a “Licença GPL”, o Sistema Operacional GNU/Linux. 
A fim de garantir os mesmos privilégios de distribuição entre todos 
os usuários, foram criadas licenças. Hoje existem mais de trinta 
licenças. A mais usada é a General Public License (Licença Pública de 
Uso Geral). A GPL possui uma regra que restringe a adequação das 
alterações, portanto todas as mudanças feitas no software se tornam 
comuns entre todos que compartilham o programa. 
Vale informar que sendo o programa livre, qualquer pessoa, seja ela 
física ou jurídica, consegue utilizar o software em quantos PCs deseja 
e em qualquer tipo de processo computacional, para todo tipo de 
trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo 
fornecedor. Este é o princípio da liberdade deste tipo de programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
Quando se fala em propriedade de softwares, uma 
boa pergunta é: 
“Quando compro um programa eu sou o proprietário?” 
Figura 2 – “Tiras” (Vida de Programador), de Andre Noel 
Fonte: https://vidadeprogramador.com.br/ 
Acesso em: 02/10/2018 
https://vidadeprogramador.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2 As liberdades essenciais 
Um programa é um Software Livre se os usuários possuem as quatro 
liberdades essenciais: 
• A liberdade de executar o software como você desejar, para qualquer 
finalidade 
(liberdade 0). 
• A liberdade de estudar como o software funciona e adaptá-lo às suas 
necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um 
pré-requisito. 
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você consiga ajudar 
outros (liberdade 2). 
• A liberdade de compartilhar cópias de suas variações alteradas a outros 
(liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a 
oportunidade de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao 
código-fonte é um pré-requisito. 
 
 
 
 
 
 
 
Em qualquer cenário, estas liberdades devem ser aplicadas em 
qualquer código do qual planejamos fazer uso, ou que levamos 
outros a fazer uso. Por exemplo, analise um programa A que 
instantaneamente inicia um programa B para lidar com certos casos. 
Se nós planejamos repartir A como está, isso quer dizer que 
utilizadores precisarão de B, de forma que nós necessitamos analisar 
se tanto A quanto B são livres. Porém, se nós planejamos alterar A de 
forma que ele não use B, apenas A precisa ser livre; B não é favorável 
àquele planejamento. 
EXPLICANDO MELHOR 
Um programa é um Software Livre se ele dá aos 
utilizadores todas essas liberdades de forma 
apropriada. Do contrário, ele é não livre. Enquanto 
nós podemos diferenciar diversos esquemas de 
distribuição não livres em termos de eles falham 
em serem livres, consideramos todos eles 
igualmente antiéticos.programa é um Software 
Livre se ele dá aos utilizadores todas essas 
liberdades de forma apropriada. Do contrário, ele 
é não livre. Enquanto nós podemos diferenciar 
diversos esquemas de distribuição não livres em 
termos de eles falham em serem livres, 
consideramos todos eles igualmente antiéticos. 
\ 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 11 
 
 
Abaixo temos certos pontos sobre o que faz as liberdades específicas 
adequadas ou não. 
 
1.2.1 Administrador A liberdade de executar o programa como 
você desejar 
A liberdade de executar o programa significa que qualquer tipo de 
pessoa ou organização é livre para utilizá-lo em qualquer tipo de 
sistema computacional, ou para qualquer tipo de trabalho e objetivo 
sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou qualquer 
outra organização específica. Nessa liberdade, é o intuito do 
utilizador que importa, não aquele do desenvolvedor. Você, como 
utilizador, é livre para executar o programa para suas funções 
propósitos e, caso você o distribua a outra pessoa, ela também será 
livre para executá-lo com os propósitos dela. No entanto você não é 
intitulado a impor seus propósitos sobre ela. 
 
1.2.2 A liberdade de estudar o código-fonte e fazer alterações 
Para que as liberdades 1 e 3 (a liberdade de alterar e a liberdade de 
divulgar versões alteradas) façam sentido, você deve ter acesso ao 
código-fonte do programa. Se um programa é fornecido em um 
produto planejado para executar a versão de outra pessoa, no 
entanto se recusa a executar a sua prática denominada como 
“tivoização1”, “travamento” ou ainda como “boot seguro”, a liberdade 1 
se torna pretensão vazia ao contrário de realidade prática. Uma 
maneira importante de alterar um programa é somar a ele módulos e 
sub-rotinas livres. Se a licença do programa diz que você não pode 
somar a ele um módulo com uma licença apropriada — por exemplo, 
se ele exige que você seja o possuidor dos direitos autorais de 
qualquer código que acrescentar — então esta licença é muito 
restritiva para ser habilitada como livre. Se uma alteração constitui 
ou não um aprimoramento é uma questão particular. 
 
 
1 “Tivoização” vem do inglês “tivoization”, prática utilizada pela marca de gravadores de vídeo digital TiVo que, embora utilizasse 
software livre, não permitia que usuários executassem versões modificadas do software em seu hardware. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2.3 A liberdade de redistribuir requisitos básicos 
Se divulgar suas modificações, você não deve ser obrigado a avisar 
ninguém em particular, ou de qualquer modo em particular. Uma 
licença livre também pode permitiroutras maneiras de liberá-las, ou 
seja, ela não tem que ser uma licença copyleft. A liberdade de 
redistribuir cópias deve acrescentar formas executáveis ou binárias 
do programa, bem como o código-fonte, tanto da versão alterada 
quanto da inalterada. Não há problemas se não for possível gerar uma 
forma binária ou executável (porque algumas linguagens de 
programação não aguentam este recurso), no entanto, deve ser 
concedida a liberdade de se redistribuir nessas formas caso seja 
desenvolvido um meio de gerá-las. 
 
1.3 Copyleft 
Determinadas regras sobre a maneira de compartilhar os programas 
que são aceitáveis, quando as mesmas não entram em divergência 
com as liberdades centrais. Por exemplo, o copyleft é a norma de que, 
quando realocando um programa, você não pode acrescentar 
restrições quem neguem as liberdades centrais de certas pessoas. 
Essa norma não entra em divergência com as liberdades centrais, na 
verdade, ela as protege. 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS 
No projeto GNU, nós utilizamos o copyleft para 
assegurar legalmente as quatro liberdades para 
todos. Nós compreendemos que existem motivos 
importantes das quais é melhor utilizar o copyleft. 
Porém, programas livres que não faz uso do 
copyleft também é ético. 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 13 
 
 
1.4 Regras sobre detalhes de empacotamento e 
distribuição 
Regras sobre como empacotar uma versão alterada são aceitáveis, 
se elas não restringem substantivamente sua liberdade de liberar 
versões alteradas ou sua liberdade de criar e utilizar modificações 
privadamente. Portanto, é aceitável que uma licença requer que você 
altere o nome do programa na versão alterada remova um logo ou 
identifique suas modificações como suas. Desde que esses 
requerimentos não sejam tão penosos que eles efetivamente sejam 
um empecilho à distribuição de suas mudanças, eles são aceitáveis. 
Você já está fazendo outras modificações ao programa, não terá 
muitos problemas em fazer algumas a mais . 
Regras que dizem que “se você propagar sua versão de certa 
maneira, deverá de publicá-la dessa outra também” podem ser 
também aceitáveis, na mesma condição. Um exemplo de regra 
aceitável é uma que diz que se você distribuiu uma versão modificada 
e um desenvolvedor anterior pedir por uma cópia, você deve enviar 
uma. (Note que tal regra ainda lhe deixa a possibilidade de fornece r 
ou não sua versão.) Regras que requerem a liberação do código-fonte 
para os usuários para versões que você fez públicas também são 
aceitáveis. 
Uma questão especial aparece quando uma licença exige a mudança 
do nome pelo qual o programa é invocado por outros programas. Isso 
efetivamente gera obstáculos à publicação de uma versão alterada 
que consiga trocar a original quando invocada por aqueles outros 
programas. Esse tipo de pedido é permitido apenas quando existe 
uma maneira de especificar um nome sucessor de modo que o 
programa modificado possa ser invocado. 
 
1.5 Regulamentações de exportação 
Algumas vezes, as regulamentações de controle de exportação 
governamentais e penas comerciais podem reprimir sua liberdade de 
fornecer cópias de programas internacionalmente. Dessa maneira, 
restrições não vão atingir as atividades e pessoas fora da jurisdição 
desses governos. Portanto, licenças de software livre não devem 
necessitar a obediência a quaisquer regulamentações não triviais de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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exportação como uma condição para executar qualquer das 
liberdades essenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 Licenças baseadas em contratos 
A grande parte das licenças de software livre são baseadas no 
copyright, e existem limites para que tipos de requerimentos possam 
ser impostos por meio do copyright. Se uma licença baseada no 
copyright respeita a liberdade nas maneiras descritas acima, é 
improvável que ela possua algum outro tipo de problema nunca 
antecipado (embora isso ocorra ocasionalmente). No entanto, 
algumas licenças de software livre baseadas em contratos e 
contratos podem impor uma lista muito maior de restrições possíveis. 
Isso significa que existem muitas maneiras nas quais tal licença pode 
ser inaceitavelmente restritiva e não livre. 
IMPORTANTE 
Se uma regulamentação de exportação é, na 
verdade, corriqueiro para o software livre, então 
exigir ela como condição não é de fato um. 
Porém, é um problema em potencial, já que uma 
modificação posterior na lei de exportação pode 
modificar os pedidos em não triviais e, portanto, 
tornar o software não livre. 
EXPLICANDO MELHOR 
Uma licença livre pode não obrigar a 
conformidade com a licença de um programa não 
livre. Então, por exemplo, se uma licença obrigar 
de você conformidade com as licenças de “todos 
os programas que você use”, no caso de um 
usuário que roda programas não livres isso 
resultaria em exigir conformidade com as licenças 
daqueles programas não livres. 
Consequentemente, isso faz da licença não livre. 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Finalmente, note que os critérios como aqueles exprimidos nessa 
definição de software livre requerem cuidadosa deliberação quanto 
a sua interpretação. Para decidir se uma licença de software 
específica se qualifica como uma licença de software livre, nós a 
julgamos baseado nesses critérios para determinar se ela se encaixa 
no espírito bem como nas palavras precisas. 
 
1.7 Código aberto 
Outro grupo usa o termo “código aberto” 
com um significado parecido (mas não 
idêntico) ao de “software livre”. Nós 
preferimos o termo “software livre” 
porque, uma vez que você tenha ouvido 
que ele se refere à liberdade ao invés do 
preço, ele traz à mente a liberdade. A 
palavra “aberto” nunca se refere à 
liberdade 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA 
Quando falamos sobre software livre, é melhor 
evitar termos como “dado” ou “de graça”, porque 
estes critérios implicam que a questão é o preço, 
não a liberdade. 
Figura 3 – Notebook DELL com LINUX 
Fonte: 
https://www.pcworld.com/art icle/2363780/software
-games/linux-gaming-rising-7-big-name-pc-games-
that-now-call-linux-home.html 
Acesso em: 02/10/2018 
https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
https://www.pcworld.com/article/2363780/software-games/linux-gaming-rising-7-big-name-pc-games-that-now-call-linux-home.html
https://www.pcworld.com/article/2363780/software-games/linux-gaming-rising-7-big-name-pc-games-that-now-call-linux-home.html
https://www.pcworld.com/article/2363780/software-games/linux-gaming-rising-7-big-name-pc-games-that-now-call-linux-home.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 16 
 
 
Histórico 
De tempos em tempos, revisamos essa Definição de Software Livre. 
Aqui está uma lista de mudanças substanciais: 
• Versão 1.135: Deixa claro que a liberdade de executar o programa significa 
que nada impede você de executá-lo. 
• Versão 1.141: Esclarece qual código precisa ser livre. 
• Versão 1.135: Informa toda situação em que liberdade 0 é a liberdade de 
executar o programa desejado. 
• Versão 1.134: Liberdade 0 não é uma questão de funcionalidade do 
programa. 
• Versão 1.131: Uma licença livre pode não exigir conformidade com uma 
licença não livre de um outro programa. 
• Versão 1.129: Declara explicitamente que a escolha da lei e escolha de 
especificação do foro são permitidas. (Essa sempre foi nossa política.) 
• Versão 1.122: Um requerimento de controle de exportação é um problema 
rela se o requerimento for não trivial , do contrário,ele é apenas um 
problema potencial. 
• Versão 1.118: Faz o esclarecimento de que o problema são os limites do seu 
direito de modificar, e não quais modificações você fez. Além disso, 
modificações não estão limitadas a “melhorias” . 
• Versão 1.111: Esclarece 1.77 ao adicionar que apenas restrições retroativas 
são inaceitáveis. Os detentores dos direitos autorais podem sempre 
garantir permissões adicionais de uso do trabalho ao liberá-lo de outra 
maneira, em paralelo. 
• Versão 1.105: Reflete, numa breve afirmação da liberdade 1, a ideia (já 
discutida na versão 1.80) de que ela inclui realmente o ato de usar versões 
modificadas para seus interesses. 
• Versão 1.92: Esclarece que código obscurecido não se qualifica como 
código-fonte. 
• Versão 1.90: Esclarece que a liberdade 3 significa o direito de distribuir 
cópias que você modificou ou suas versões aperfeiçoadas, não o direito de 
participar no desenvolvimento do projeto de outra pessoa. 
• Versão 1.89: A liberdade 3 inclui o direito de liberar versões modificadas 
como software livre. 
• Versão 1.80: A liberdade 1 deve ser prática, não somente teórica. 
• Versão 1.77: Esclarece que todas as mudanças retroativas a uma licença 
são inaceitáveis, mesmo que ela não seja descrita como uma substituição 
total. 
• Versão 1.74: Quatro esclarecimentos sobre pontos não suficientemente 
explícitos, ou expostos em alguns lugares, mas não refletidos em todos os 
lugares. 
 
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.152&r2=1.153
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.140&r2=1.141
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.134&r2=1.135
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.133&r2=1.134
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.130&r2=1.131
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.128&r2=1.129
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.121&r2=1.122
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.117&r2=1.118
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.110&r2=1.111
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.104&r2=1.105
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.91&r2=1.92
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.89&r2=1.90
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.88&r2=1.89
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.79&r2=1.80
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.76&r2=1.77
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.73&r2=1.74
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impor uma mudança de licença constitui revogar uma licença antiga . 
• Versão 1.57: Adiciona a seção “Além do Software”. 
• Versão 1.46: Esclarece o propósito de quem é importante na liberdade 
de executar o programa para qualquer propósito. 
• Versão 1.41: Esclarece a redação sobre licenças baseadas em 
contratos. 
• Versão 1.40: Explica que uma licença livre deve permitir que você use 
software livre disponível para criar suas modificações. 
• Versão 1.39: Nota que é aceitável que uma licença requeira que você 
forneça o código-fonte para versões do software que você colocou em 
uso público. 
• Versão 1.31: Nota que é aceitável que uma licença requeira que você 
se identifique como o autor de modificações. 
• Versão 1.23: Discute problemas potenciais relacionados a licenças 
baseadas em contratos. 
• Versão 1.16: Explica por que a distribuição de binários é importante. 
• Versão 1.11: Nota que uma licença livre pode requerer que você mande 
uma cópia das versões que você distribui para desenvolvedores 
antigos ao ser requisitado. 
REFLITA 
“Melhorias” não significa que a licença pode 
substantivamente limitar que tipo de versões 
modificadas você pode liberar. A liberdade 3 
inclui distribuir versões modificadas, não somente 
mudanças. 
 
EXPLICANDO MELHOR 
O direito de agregar módulos existentes se refere 
àqueles que são adequadamente licenciados. 
Explicitamente expõe a conclusão do argumento 
sobre o controle de exportações. 
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.56&r2=1.57
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.45&r2=1.46
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.40&r2=1.41
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.39&r2=1.40
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.38&r2=1.39
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.30&r2=1.31
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.22&r2=1.23
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.15&r2=1.16
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewvc/www/philosophy/free-sw.html?root=www&r1=1.10&r2=1.11
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 18 
 
 
Considerações Finais 
SAIBA MAIS: 
 
Quer se aprofundar no tema desta aula? Recomendamos o acesso à 
seguinte fonte de consulta e aprofundamento: 
Acesse: “Software Livre Brasil”, acessível pelo link: 
http://softwarelivre.org/ 
(Acesso em: 03/10/2018) 
 
Atividades de Autoaprendizagem 
ATIVIDADES: 
Pronto para consolidar seus conhecimentos? Leia atentamente o 
enunciado de sua atividade de autoaprendizagem proposta para esta 
aula. Se você está fazendo o seu curso presencialmente, é só abrir o 
seu caderno de atividades. Se você estiver cursando na modalidade 
de EAD (Educação a Distância), acesse a sua trilha de aprendizagem 
no seu ambiente virtual e realize a atividade de modo online . Você 
pode desenvolver esta atividade sozinho ou em parceria com seus 
colegas de turma. Dificuldades? Poste suas dúvidas no fórum de 
discussões em seu ambiente virtual de aprendizagem. Concluiu a sua 
atividade? Submeta o resultado em uma postagem diretamente em 
seu ambiente virtual de aprendizagem e boa sorte! 
 
Questionário Avaliativo 
TESTANDO: 
Chegou a hora de você provar que aprendeu tudo o que foi abordado 
ao longo desta aula. Para isto, leia e resolva atentamente as questões 
do seu caderno de atividades. Se você estiver fazendo este curso a 
distância, acesse o QUIZ (banco de questões) em seu ambiente virtual 
de aprendizagem e boa sorte! 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 19 
 
 
Bibliografia 
 
PERIARD, G. (6 de Dez de 2010). Intraempreendedorismo - Guia completo. 
Sobre Administração . Acesso em 4 de Nov de 2017, disponível em 
http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-
guia-completo/BRESNAHAM, C., & BLUM, R. (2015). Linux Essentials . 
Indianapolis: SYBEX . 
FILHO, J. E. (2012). Descobrindo o Linux. São Paulo: NOVATEC Editora. 
NEGUS, C. (2014). Linux - A Bíblia. Rio de Janeiro: ALTA Books Editora. 
TANENBAUM, A. S., & WETHERALL, D. J. (2011). Redes de Computadores. 
São Paulo: Pearson 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS 
 
Direção Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA 
 
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR DE ARRUDA 
 
Autor 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
 
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOSO Autor 
 
 
Jeferson Artur Vulcanis 
 
Olá, meu nome é JEFERSON ARTUR VULCANIS. Sou especialista em 
redes computacionais, infraestrutura de TI e sistemas operacionais, 
com uma vasta experiência com os ambientes Windows e Linux 
Server. Amo informática e, mais ainda, passar toda a minha 
experiência e know-how aos iniciantes nesta magnífica carreira de 
tecnologia da informação. Vai ser um prazer enorme ajudar você a se 
tornar um excelente analista de suporte técnico na área de 
informática. Conte comigo para lhe ajudar nessa trajetória rumo ao 
seu desenvolvimento profissional! Muito sucesso para você. 
 
JEFERSON ARTUR VULCANIS 
 
“ 
 
 
Iconográficos 
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou o responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua 
trilha de aprendizagem toda vez que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova 
competência; 
DEFINIÇÃO 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito; 
NOTA 
quando forem 
necessários 
observações ou 
complementações 
para o seu 
conhecimento; 
IMPORTANTE 
as observações 
escritas tiveram 
que ser 
priorizadas para 
você; 
EXPLICANDO 
MELHOR 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado; 
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias; 
SAIBA MAIS 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para 
aprofundamento do 
seu conhecimento; 
REFLITA 
se houver a 
necessidade de chamar 
a atenção sobre algo a 
ser refletido ou 
discutido sobre; 
ACESSE 
se for preciso 
acessar um ou mais 
sites para fazer 
download, assistir 
vídeos, ler textos, 
ouvir podcast; 
 
RESUMINDO 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens; 
ATIVIDADES 
quando alguma 
atividade de 
autoaprendizagem 
for aplicada; 
TESTANDO 
quando o 
desenvolvimento de 
uma competência for 
concluído e questões 
forem explicadas; 
 
 
Sumário 
1 ÉTICA E SOFTWARE LIVRE ............................................................................... 6 
1.1 Ética e Software............................................................................................ 6 
1.2 Motivos para o país adotar o Software Livre ................................................... 8 
1.3 A base do Software Livre está no seu código-fonte aberto ................................... 9 
1.4 O crescimento dos Softwares Livres no planeta e a transformação do Sof tware 
Livre em políticas públicas .................................................................................... 11 
1.5 LinEX”, o Linux de Extremadura ....................................................................... 15 
Considerações Finais ............................................................................................ 17 
Atividades de Autoaprendizagem .......................................................................... 17 
Questionário Avaliativo ........................................................................................ 17 
Bibliografia.......................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 6 
 
 
 
1 ÉTICA E SOFTWARE LIVRE 
INTRODUÇÃO: 
Saber um pouco mais sobre as questões referentes às distribuições 
digitais de cópias de softwares, sobre a sua legalidade e das suas 
condições quanto a sua distribuição e a sua comercialização. 
 
1.1 Ética e Software 
Um dos problemas éticos mais visíveis 
quando se pensa em software, 
atualmente, é a questão da aquisição e 
uso de cópias ilegais, conhecida como 
pirataria de software. 
Um dos motivos é que é muito trabalhoso 
fazer uma grande quantidade de cópias 
de livros de forma amadora. Quando tratamos com material digital, 
como um software, o custo da cópia 
torna-se muito pequeno, e cada cópia é 
tão perfeita quanto o original. 
Os fabricantes de software não perdem tempo tentando processar 
usuários domésticos, pois um processo judicial custaria muito 
dinheiro e gastaria muito tempo. Além disso, este tipo de usuário 
dificilmente compraria estes softwares de qualquer maneira. 
 
 
 
OBJETIVO: 
Ao término desta aula você será capaz de compreender sobre os 
conceitos e as definições referentes aos muitos termos éticos 
envolvidos em relação com a distribuição de softwares livres. 
 
Figura 1 – Softwares de Distribuição Livre 
(Open Source) 
Fonte: https://www.ascenty.com/open-
source-o-que-e/ 
Acesso em: 02/10/2018 
 
https://www.ascenty.com/open-source-o-que-e/
https://www.ascenty.com/open-source-o-que-e/
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos um exemplo, Gilberto fez um curso técnico em mecânica na 
Escola Técnica Tupy, em Joinville, Santa Catarina. Nessa instituição 
ele aprendeu a utilizar um importante software na área de projetos 
mecânicos. Na conclusão do curso, tornou-se estagiário em uma 
pequena ferramentaria, justamente na área de projetos. Quando 
percebeu que grande parte dos projetos era desenvolvida à mão ou 
em softwares inferiores, não teve dúvida, fez uma cópia dos CDs do 
software que havia aprendido durante o curso e passou a usá-lo na 
nova empresa. Quando o professor França, orientador de estágios, foi 
visitá-lo na empresa, ele mostrou as inovações que haviam sido feitas 
no setor de projeto por conta do uso do novo software. 
Sabendo do alto custo do software, o professor perguntou se eles 
haviam adquirido uma cópia de forma legal, foi aí que o professor 
explicou para ele as questões relacionadas à pirataria de software e 
as penas que a empresa poderia sofrer se a mesma fosse pega em 
uma fiscalização. 
A questão da pirataria de software vai muito além da questão ética, 
é uma questão legal. A lei Nº 9.609 pode ser lida integralmente a 
partir do site do Governo Federal, em: 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L9609.htm 
 
 
 
IMPORTANTE 
Temos visto no Brasil uma série de campanhas 
patrocinadas pela ABES e por grandes fabricantes de 
software, como a Microsoft, tentando explicar as 
questões relacionadas à pirataria de software, com o 
objetivo de diminuir esta prática em nosso país. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L9609.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 8 
 
 
 
 
1.2 Motivos para o país adotar o Software Livre 
 
Em maio de 2003, em um dos auditórios do 
Palácio do Planalto, o ministro-chefe da 
Casa Civil, José Dirceu, anunciava ao 
Comitê de Governo Eletrônico que o 
governo federal iria utilizar 
preferencialmente o Software Livre. 
A adoção do Software Livre como 
paradigma do desenvolvimento e uso das 
tecnologias da informação no governo 
pode ser resumida em cinco argumentos: 
 argumento macroeconômico; 
 argumento de segurança; 
 argumento da autonomia tecnológica; 
 argumento da independência de fornecedores; 
 argumento democrático. 
Do ponto de vista macroeconômico, a adoção do Software Livre 
permite reduzir drasticamente o envio de royalties pelo pagamento de 
licenças de software, gerando uma maior sustentabilidade do 
processo de inclusão digital da sociedade brasileira e de 
informatização e modernização das empresas e instituições. 
Utilizando um software proprietário, o país gastará para informatizar 
suas principais 100 mil escolas públicas, no mínimo, US$ 300 milhões 
a cada dois anos. A informatização intensiva do país realizada sobre o 
modelo de Software Livre é completamente viável e sustentável. 
 
 
 
 
 
Marcelo Branco, um dos coordenadores do Projeto de Software Livre 
Brasil, conhecido como PSL-Br, é enfático aoanalisar este cenário: 
Figura 2 – O uso de softwares piratas. 
Fonte: https://www.penso.com.br/quais-
riscos-uso-software-pirata/ 
Acesso em: 03/10/2018 
EXPLICANDO MELHOR 
Os países podem utilizar um software 
desenvolvido mundialmente, de modo 
compartilhado, sem ter de remeter recursos pelo 
pagamento do seu uso 
 
https://www.penso.com.br/quais-riscos-uso-software-pirata/
https://www.penso.com.br/quais-riscos-uso-software-pirata/
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 9 
 
 
 
“Nosso mercado de informática atinge somente 4% da população. Para 
reverter isso, o único caminho é o Software Livre” . 
 
1.3 A base do Software Livre está no seu código-fonte 
aberto 
 
 
 
 
 
 
O software proprietário não possui auditabilidade plena. Também 
pode retirar rotinas duvidosas que estariam presentes no software 
em uso; enfim, pode alterá-lo para dar maior segurança. Fica cada 
vez mais evidente que a segurança lógica deve se basear no princípio 
da transparência, e não no obscurantismo. 
O maior exemplo disso ocorreu com o trabalho de desenvolvimento 
do kernel do próprio GNU/Linux. O trabalho colaborativo e em rede 
é a essência do desenvolvimento do Software Livre. 
Do ponto de vista da independência de fornecedores, o Software 
Livre é imbatível. Como não há Software Livre sem código-fonte 
aberto, quando o governo opta por este padrão ele se esquiva do 
aprisionamento posterior à empresa que tenha desenvolvido um 
software para seu uso. 
O software é cada vez mais a lei de uma sociedade em rede . Alguns 
softwares livres tipo notáveis são o Linux, o ambiente gráfico KDE, o 
compilador GCC, o servidor web Apache, o OpenOffice.org e o 
navegador web Firefox, entre muitos outros. 
Abaixo segue um resumo: 
• Automação de escritório: OpenOffice.org; 
• Navegadores Web: Firefox e Konqueror; 
• Mensagens instantâneas: gaim, amsn, kopete; 
• Cliente de correio eletrônico: thunderbird, evolution, kmail ; 
• Editor de imagens: Gimp; 
VOCÊ SABIA 
O modelo do software proprietário afirma-se na 
ausência de transparência do seu código-fonte, 
que deve permanecer fechado e escondido de seu 
usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 10 
 
 
 
• Linguagens de programação e compiladores: C, C++, Java, Perl, 
PHP, Python, Ruby e Tcl; 
• Ambientes de desenvolvimento: eclipse, cygwin, devcpp, 
codeblocks; 
• Bancos de dados relacionais: MySQL e PostgreSQL; 
• Programas de interface gráfica: GNOME, KDE e X Window System; 
• Sistemas operacionais: BSD, Darwin (Mac OS) e GNU/Linux; 
• CAD: QCad, Varicad; 
• Editores de texto avançados: vi, emacs; 
• Desenho vetorial: Inkscape, Sodipodi ; 
• Editoração eletrônica: Scribus; 
• EaD, Educação à distância: Moodle; 
• Servidores de rede: bind(DNS), sendmail, qmail, postfix, apache, 
samba; 
• Modelagem em 3D: Blender3d; 
• Renderização (imagem estática): Yafray, POV-Ray; 
• Sistema matemático: Scilab; 
• Sistemas de editoração: TeX e LaTeX; 
• Sistema wiki (Sistema wiki da Wikipédia): MediaWiki; 
• AMSN: Mensageiro eletrônico similar ao MSN; 
• Amule: versão livre do Emule (compartilhamento de arquivos); 
• Ark: compactador/descompactador de arquivos; 
• Br-Office: Suíte de escritório, mas que pode ser adaptada ao 
contexto educativo, com o Writer (Editor de Texto), Calc (Planilha), 
Impress (apresentação), Draw (Desenho), Math (Banco de Dados) ; 
• CmapTools: Mapas conceituais (roda no Windows e no Linux); 
• Linvox: Leitor de telas para cegos. (precisa ser emulado); 
• Gaim: Mensageiro eletrônico; 
• Hot Potatoes*: Programa multitarefa que permite fazer exercícios 
online (ligar, cloze, palavras cruzadas, correspondência, sopa de 
palavras); 
• Jclic: Para confecção de exercícios (múltipla escolha) ; 
• k3b: gravação de CD’s e DVD’s; 
• Keduca: Testes interativos com questões de múltipla escolha; 
• Kivio: Editor de fluxogramas; 
• Kmenuedit: Editor de menus do KDE; 
• Korganizer: Programa de calendário e agenda; 
• Kpackage: Gerenciador de pacotes do KDE; 
• Kpdf: Visualizador de arquivos pdf; 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 11 
 
 
 
• KWordQuiz: Testes & Exames: Software com editor de questões 
de múltipla escolha e/ou perguntas e respostas; 
• Mercury: Mensageiro eletrônico similar ao MSN; 
• NVU: Editor de páginas HTML (para criar sites, webquest, etc.); 
• Samba: Programa que permite colocar os computadores em rede 
(compartilhar arquivos); 
• Thunderbird: Gerenciador de e-mail; 
• Wine: Emulador 
(permite executar programas feitos para ambiente Windows). 
 
1.4 O crescimento dos Softwares Livres no planeta e a 
transformação do Software Livre em políticas públicas 
“A declaração do presidente da Índia, Abdul Kalam, em 2003, é 
inédita, visto que não se tem conhecimento de outro chefe de estado 
que tenha sido tão enfático na defesa do Software Livre”. 
Porém, no dia 10 de dezembro de 2003, no auditório principal da 
Cúpula da Sociedade da Informação , em Genebra, o representante 
oficial do governo brasileiro, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, 
declarava aos demais representantes de Estado que o Brasil defendia 
o Software Livre como um elemento derradeiro para o 
desenvolvimento mais equânime na sociedade da informação. O 
embaixador foi enfático: 
“O Brasil vê o Software Livre como emblemático da Sociedade 
da Informação e de uma nova cultura de solidariedade e 
compartilhamento, um instrumento para garantir o acesso e 
domínio por todos dessa linguagem universal. O 
desenvolvimento do Software Livre necessita ser estimulado 
pelos diferentes atores: governos, setor privado e sociedade 
civil .” 
Tão importante quanto garantir o acesso universal à rede mundial de 
computadores é capacitar as pessoas, e em especial as comunidades 
carentes, para a utilização plena das novas tecnologias de 
informação. O ‘software’ livre atende a tais necessidades, porquanto 
possibilita o trabalho em rede, permitindo a inclusão de grande 
número de pessoas em seu desenvolvimento, levando seus 
benefícios a amplos setores da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 12 
 
 
 
O mais interessante é que nas negociações prévias para a Declaração 
de Princípio da Cúpula da Sociedade da Informação a delegação 
norte-americana tentou evitar todas as formas a referência ao 
Software Livre como algo fundamental para a inserção das nações na 
sociedade informacional. 
O avanço do Apache, um Software Livre para hospedagem de páginas 
na web, é tão intenso que atingiu dois terços dos servidores do 
planeta. No mercado de servidores, o Software Livre é preferido por 
suas enormes vantagens de estabilidade e segurança. A NASA e a 
Bolsa de Valores de Nova York utilizam, em seus servidores, Software 
Livre. 
 
Tabela 1 – Exemplo de Tabela com os Servidores Web. 
COMPARAÇÃO DE WEBSERVERS (Servidores Web) 
 
 
Entre os Estados Norte-Americanos + o Distrito de 
Colúmbia 
 
Web Server Números 
Absolutos 
Percentual 
Apache 24 47% 
Microsoft 16 31% 
Outros 11 22% 
 
 
Entre os estados brasileiros e + o Distrito Federal 
 
Web Server Números 
Absolutos 
Percentual 
Apache 11 42% 
Microsoft 14 53% 
Outros 1 5% 
 
 
 
O avanço do Software Livre não ocorre somente na área de 
servidores de web ou de rede. Uma das maiores experiências de 
inclusão digital no país, os tele centros da cidade de São Paulo 
consolidam a importância do uso de Software Livre para viabilizar a 
alfabetização digital, destruindo o mito da impossibilidade de superar 
o uso de software proprietário em desktops. 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 13 
 
 
 
No início de 2004, os tele centros,locais de acesso gratuito à Internet, 
mantidos pela Prefeitura de São Paulo, atendiam centenas de 
milhares de pessoas na periferia. Todos utilizam o sistema 
operacional GNU/Linux, a interface gráfica Gnome, o navegador 
Mozilla e o OpenOffice.org. 
 
Beatriz Tibiriçá, atual coordenadora do projeto paulistano de inclusão 
digital, comenta que: 
“O Software Livre é a principal alternativa dos países pobres 
para a inclusão digital. A Prefeitura tem 106 centros públicos de 
acesso à Internet, chamados tele centros, que atendem a 300 
mil pessoas. Eles usam somente Software Livre”. 
 
Mário Teza, um dos principais integrantes do movimento de Software 
Livre no país, descreve a primeira experiência brasileira de tornar o 
Software Livre uma política pública tecnológica: 
“No Brasil, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, na gestão 
Olívio Dutra [1989-1992], introduziu o debate sobre o uso 
preferencial de softwares livres na área pública. Em três anos 
de Projeto foram cadastradas 319 empresas privadas, sendo 95 
gaúchas, e 309 profissionais, dos quais 122 gaúchos (as), que 
trabalham com Software Livre no país.” 
 
Se considerarmos que o governo federal tem cadastradas duas mil 
empresas desenvolvedoras de software convencional, o Projeto do 
governo gaúcho foi bem além de suas fronteiras sulinas. Outro 
aspecto importante foi a parceria entre a Associação Brasileira de 
Empresas Estaduais de Processamento de Dados (ABEP) e o Governo 
do Estado do Rio Grande do Sul, que congrega a representação de 
todos os governos estaduais do país. Foram diversas iniciativas no 
terreno tecnológico neste período, tais como: 
• O Projeto Rede Escolar Livre RS (Rio Grande do Sul), que reduziu 
em cerca de R$ 87 milhões para R$ 47 milhões os custos com a 
informatização de 3.100 escolas gaúchas, atingindo 1,5 milhões 
de alunos e cerca de 80 mil professores; 
• O Direto GNU, suíte de correio, agenda e catálogo corporativo, 
que economizou de R$ 30 milhões a R$ 60 milhões para a Rede 
RS (Rede Corporativa do Governo do Estado do Rio Grande do 
Sul), e que interliga 60 órgãos/secretarias/empresas estatais, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 14 
 
 
 
bem como 300 mil funcionários (as) públicos (as). Todos 
compatíveis com os produtos da Microsoft, padrão de mercado; 
• Projeto Inclusão Digital com Software Livre: nos últimos três 
anos atuamos em três programas de inclusão digital. O primeiro 
deles refere-se ao Programa Via Pública, que são pontos de 
acesso público à Internet, propiciando a universalização do 
acesso através de pontos em bibliotecas públicas, centrais de 
serviços e sedes da Procergs (Companhia de Processamento de 
Dados do estado do Rio Grande do Sul ). 
 
Ainda segundo Mário Teza: 
“A adoção de Software Livre pela UERGS também é uma questão de 
respeito aos recursos públicos. Somente com a nossa opção pelo 
Staroffice e pelo correio eletrônico “Direto”, economizamos, no 
mínimo, R$ 602.692,09. Além disso, sabemos que se tivéssemos 
optado pelo uso de software proprietário estes valores seriam 
gastos novamente para os mesmos equipamentos quase 
anualmente pelo custo de atualização das novas versões dos 
programas, além do custo de atualização permanente das 
memórias das máquinas”. 
 
Marcos Mazoni foi o presidente da Companhia de Processamento de 
Dados do Rio Grande do Sul. Sua avaliação sobre a experiência gaúcha 
acentua não apenas as vantagens tecnológicas e econômicas, mas 
também o seu significado. 
“Como elemento instigante de um debate inovador na sociedade 
brasileira, tão necessitada de um modelo de negócio que priorize a 
inteligência nacional, estimule o surgimento de empresas e gere 
emprego e renda para a população” . 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 15 
 
 
 
1.5 LinEX”, o Linux de Extremadura 
 
Um dos mais importantes exemplos 
de uso intensivo de Software Livre 
da atualidade vem da Espanha, da 
província de Extremadura, a mais 
pobre região da Espanha e a 
segunda menos desenvolvida da 
Europa ocidental. Em fevereiro de 
1998, o presidente da Junta de 
Extremadura, Juan Carlos Rodríguez 
Ibarra, anunciou ao Parlamento que 
seu Governo apostaria suas 
principais fichas na inserção de sua 
região na SOCIEDADE DA 
INFORMAÇÃO. 
A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO é 
um dos maiores ícones do Software Livre no mundo. Junto com o 
programa de tele centros de São Paulo, Extremadura é grande 
usuária de uma distribuição do GNU/Linux denominada Debian, a 
mais livre das distribuições. 
Buscando recursos da União Europeia, transformaram o programa da 
sociedade da informação em um conjunto de ações de impacto 
social, cultural e econômico. Enquanto o governo federal 
conservador de José Maria Aznar desdenhava a importância de uma 
clara estratégia tecnológica, Extremadura transformou o uso 
intensivo das tecnologias da informação em elemento central de suas 
políticas públicas. Também foram constituídos 33 Centros de 
Conhecimento, similares aos tele centros paulistanos. O conselheiro 
de Educação, Ciência e Tecnologia, Luís Millán Vázquez, sempre 
enfatiza em suas declarações públicas os motivos da opção pelo 
Software Livre e pela constituição de uma distribuição própria, 
baseada no Debian, denominada LinEX, o Linux de Extremadura. 
Figura 3 – Distribuição Linux baseado no Debian, o 
LinEX, o Linux de Extremadura, Espanha. 
Fonte: 
https://www.eldiario.es/turing/software_libre/gnu
LinEx-distribucion-Linux-administracion-
publica_0_404910301.html 
Acesso em: 03/10/2018 
https://www.eldiario.es/turing/software_libre/gnuLinEx-distribucion-Linux-administracion-publica_0_404910301.html
https://www.eldiario.es/turing/software_libre/gnuLinEx-distribucion-Linux-administracion-publica_0_404910301.html
https://www.eldiario.es/turing/software_libre/gnuLinEx-distribucion-Linux-administracion-publica_0_404910301.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje, Extremadura possui um computador para 
cada dois estudantes. Todas as salas de aula 
estão conectadas à Internet. A partir das 
escolas, o Software Livre caminhou velozmente 
para a sociedade. A tendência é o avanço do 
Software Livre, pois, ao contrário do que 
divulgam os arautos do software proprietário, 
nenhum adolescente perdeu o emprego por se 
alfabetizar digitalmente com Software Livre. A 
experiência de Extremadura evidencia os 
motivos pelos quais a Microsoft tenta de todas 
as formas evitar que as escolas utilizem o 
Software Livre. Distribuir licenças gratuitas para 
a educação, como muitas vezes faz a Microsoft, visa garantir o 
aprisionamento da sociedade e de seu mercado ao modelo 
proprietário. Libertar as escolas representa criar uma massa crítica 
de usuários de Software Livre que pode criar um efeito em rede, uma 
migração em cadeia da plataforma proprietária para a plataforma 
aberta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA 
Millán Vázquéz relatou que o desenvolvimento do 
LinEX custou 300 mil euros e que se fosse 
adquirir licenças de software proprietário para 
cada um dos 66 mil computadores que foram 
implantados nas escolas teria de desembolsar 66 
milhões de euros. Isto tornaria o programa 
inviável. 
Figura 4 – Governo de Extremadura 
“migrando” para uso de Software 
Livre. 
Fonte: 
http://www.juntaex.es/comunicacion
/noticia?idPub=8123#.W8Y5qGhKhPY 
Acesso em: 05/10/2018 
http://www.juntaex.es/comunicacion/noticia?idPub=8123#.W8Y5qGhKhPY
http://www.juntaex.es/comunicacion/noticia?idPub=8123#.W8Y5qGhKhPY
Administração de Sistema Operacional Aberto(Linux) |Jeferson Artur Vulcanis | 17 
 
 
 
 
Considerações Finais 
SAIBA MAIS: 
 
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