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Autoritarismo, Totalitarismo e suas Estruturas Sociais Textos: ARENDT, Hannah. O Movimento Totalitário. In: ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 2000. p. 390-428. JALUSIC Vlasta. Organized Innocence and Exclusion: ‘Nation States’ in the Aftermath of War and Collective Crime. In: Social Research. v. 74, n. 4, Winter 2007. 1173-1200. Texto complementar: LVOVICH, Daniel. Sistema Político y Actitudes Sociales em la Legitimación de la Dictadura Argentina. In: Ayer. v. 75, n. 3, 2009. p. 275-299. Conceito de “Banalidade do mal” Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal o terror justificado pela racionalidade/racionalização. · Uso de técnicas, recursos jurídicos, relações de poder que mascaram a barbárie. · Técnica do extermínio, sistematização e racionalização do mal. · A razão tem tanto uma capacidade construtiva quanto destrutiva. Texto 1. “O movimento totalitário”. Capítulo 2 do livro: As Origens do Totalitarismo. · Relação entre adesão e terror. Propaganda e violência · Coletivismo, cientificismo, propaganda e surgimento das massas. · Cientificismo da propagando de massa · Relação entre o surgimento das massas, o “coletivismo” das massas, segundo ela, foi acompanhado por aqueles preocupados em compreender as “leis naturais do desenvolvimento histórico”, “a eliminação da incômoda imprevisibilidade das ações e das condutas do indivíduo.” · “A propaganda totalitária aperfeiçoou o cientificismo ideológico e a técnica de afirmações proféticas a um ponto antes ignorado de eficiência metódica e absurdo de conteúdo porque, do ponto de vista demagógico, a melhor maneira de evitar a discussão é tornar o argumento independente de verificação no presente e afirmar que só o futuro revelará os méritos.” · O efeito propagandístico da infalibilidade, o extraordinário sucesso que decorre da humildade pose de mero agente interpretador de forças previsíveis. (p.398) · Propaganda totalitária – predições propagandísticas. · “A massas, em contrate com as classes, desejam a vitória e o sucesso em si mesmos, em sua forma mais abstrata; não as unem a quaisquer interesses coletivos especiais que considerem essenciais à sua sobrevivência como um grupo e pelos quais, portanto, poderiam lutar contra a adversidade.” (p.400) · “O que as massas recusam a entender é a fortuidade que a realidade é feita. Predispõe-se a todas as ideologias porque estas explicam os fatos como simples exemplos de leis e ignoram coincidências. (...)A propaganda totalitária prospera nesse clima de fuga da realidade para a ficção, da coincidência para a coerência.” (p.401) · O verdadeiro objetivo da propaganda totalitária não é a persuasão, mas a organização – o “acúmulo da força sem a posse dos meios de violência” “A organização totalitária” · Criação de organizações de vanguarda A base do utilitarismo moderno, positivista ou socialista, é a teoria política de Rohan, de que “os reis comandam os povos e os interesses comandam os reis”. Influencia o nazismo · Interesse objetivo é a única lei que não falha · “mal ou bem compreendido, o interesse é responsável pela existência e pelo desaparecimento dos governos”; Texto 2: Organized Innocence and Exclusion: ‘Nation States’ in the Aftermath of War and Collective Crime · Questão da justiça de transição e a problemática non-dealing com o passado criminoso no contexto dos crimes coletivos ou crimes contra a coletividade. · Permanência das circunstâncias que tornaram possíveis os crimes coletivos · “Para além de muitas ações precipitadas e omissões humanas, um clima e uma mentalidade específicos tinha de ser criado para preparar as pessoas para participar, comprometer-se a participar, ou tolerar os crimes que ocorreram.” · Esse processo de gestação das condições culturais pelas quais tornam-se possíveis os crimes subsequentes é chamado por ele de “organized innocence syndrome”. · Três abordagens: 1- Negação e o silêncio sobre o passado criminoso, numa tentativa de esquecimento e de esquecê-lo. 2- Terceirização da culpa, a qual se justifica na existência de estruturas violentas, da propaganda e impotência. Culpa dos políticos nacionalista e das elites corruptas. 3- Contextualização dos crimes e a sua apologia no contexto de origem do novo Estado como forma de legitimar a exclusão de grupos da adesão desse novo Estado em construção, na medida em que não se baseie em violência excessiva ou no extermínio em massa. Novidade desde Hitler, a exclusão total do Estado deixa de ser considerado problemático, desde que o fizesse sem envolver o mal violento. “justifica-se a limpeza étnica com o objetivo de proteção do território para o seu próprio povo.” compreensão do Estado como representante de uma nação. · Os acontecimentos na Iugoslávia ensejam questões mais amplas do que consequências regionais. Esses eventos levantam problemáticas semelhantes àquelas decorrentes da crise do Estado-nação europeu na primeira metade do século XX. · Esses crimes são transformados, pela segunda vez, em algo justo e consequentemente normalizado. “O problema não é apenas o fato dos crimes cometidos no passado em nome de algo, alguém, ou identidade de alguém tornar-se irrelevante, ou que uma tal ‘cultura do silêncio’ acompanhada de uma tentativa de ‘esquecer’ não levam ao esquecimento, mas em vez disso corrobora para o passado errado. O cerne do problema é que estes crimes são, pela segunda vez, transformados em algo justo e, consequentemente, normalizado”. (p.1175) · Dialoga diretamente com o conceito de “banalização do mal de Arendt” Autoritarismo, Totalitarismo e suas Estruturas Sociais Textos: ARENDT, Hannah. O Movimento Totalitário. In: ARENDT, Hannah. Origens d o Totalitarismo . São Paulo: Cia das Letras, 2000. p. 390 - 428. JALUSIC Vlasta. Organized Innocence and Exclusion: ‘ Nation States’ in the Aftermath of War and Collective Crime. In: Social Research . v. 74, n. 4, Winter 2007. 1173 - 1200. Texto complementar: LVOVICH, Daniel. Sistema Político y Actitudes Sociales em la Legitimación de la Dictadura Argentina. In: Ayer . v. 75, n. 3, 2009. p. 275 - 299 . Conceito de “ Banalidade do mal ” à Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal à o terror justificado pela racionalidade/racionalização. · Uso de técnicas, recursos jurídicos, relações de poder que mascaram a barbár ie. · Técnica do extermínio, sistematização e racionalização do mal. · A razão tem tanto uma capacidade construtiva quanto destrutiva . Texto 1. “O movimento totalitário”. Capítulo 2 do livro: As Origens do Totalitarismo. · Relação entre adesão e terror. Propaganda e violência · Coletivismo, cientificismo, propaganda e surgimento das massas. · Cientificismo da propagando de massa · Relação entre o surgimento das massas, o “coletivismo” das massas, segundo ela, foi acompanhado por aqueles preocupados em compreender as “leis naturais do desenvolvimento histórico”, “a eliminação da incômoda imprevisibilidade das ações e das condutas do indivíduo.” · “A propaganda totalitária aperfeiçoou o cientificismo ideológico e a técnica de afirmações proféticas a um ponto antes ignorado de eficiência metódica e absurdo de conteúdo porque, do ponto de vista demagógico, a melhor maneira de evitar a disc ussão é tornar o argumento independente de verificação no presente e afirmar que só o futuro revelará os méritos .” · O efeito propagandístico da infalibilidade, o extraordinário sucesso que decorre da humildade pose de mero agente interpretador de forças pre visíveis. (p.398) · Propaganda totalitária – predições propagandísticas. · “ A massas, em contrate com as classes, desejam a vitória e o sucesso em si mesmos, em sua forma mais abstrata; não as unem a quaisquer interesses coletivos especiais que considerem ess enciais à sua sobrevivência como um grupo e pelosquais, portanto, poderiam lutar contra a adversidade.” (p.400) · “ O que as massas recusam a entender é a fortuidade que a real idade é feita . Predispõe - se a todas as ideologias porque estas explicam os fatos como simples exemplos de leis e ignoram coincidências . (...)A propaganda totalitária prospera nesse clima de fuga da realidade para a ficção, da coincidência para a coerência. ” (p.401) · O verdadeiro objetivo da propaganda totalitária nã o é a persuasão, mas a organização – o “ acúmulo da for ça sem a p osse dos meios de violência ” “ A orga nização totalit ária ” · Criação de organizações de vanguarda Autoritarismo, Totalitarismo e suas Estruturas Sociais Textos: ARENDT, Hannah. O Movimento Totalitário. In: ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 2000. p. 390-428. JALUSIC Vlasta. Organized Innocence and Exclusion: ‘Nation States’ in the Aftermath of War and Collective Crime. In: Social Research. v. 74, n. 4, Winter 2007. 1173-1200. Texto complementar: LVOVICH, Daniel. Sistema Político y Actitudes Sociales em la Legitimación de la Dictadura Argentina. In: Ayer. v. 75, n. 3, 2009. p. 275-299. Conceito de “Banalidade do mal” Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal o terror justificado pela racionalidade/racionalização. Uso de técnicas, recursos jurídicos, relações de poder que mascaram a barbárie. Técnica do extermínio, sistematização e racionalização do mal. A razão tem tanto uma capacidade construtiva quanto destrutiva. Texto 1. “O movimento totalitário”. Capítulo 2 do livro: As Origens do Totalitarismo. Relação entre adesão e terror. Propaganda e violência Coletivismo, cientificismo, propaganda e surgimento das massas. Cientificismo da propagando de massa Relação entre o surgimento das massas, o “coletivismo” das massas, segundo ela, foi acompanhado por aqueles preocupados em compreender as “leis naturais do desenvolvimento histórico”, “a eliminação da incômoda imprevisibilidade das ações e das condutas do indivíduo.” “A propaganda totalitária aperfeiçoou o cientificismo ideológico e a técnica de afirmações proféticas a um ponto antes ignorado de eficiência metódica e absurdo de conteúdo porque, do ponto de vista demagógico, a melhor maneira de evitar a discussão é tornar o argumento independente de verificação no presente e afirmar que só o futuro revelará os méritos.” O efeito propagandístico da infalibilidade, o extraordinário sucesso que decorre da humildade pose de mero agente interpretador de forças previsíveis. (p.398) Propaganda totalitária – predições propagandísticas. “A massas, em contrate com as classes, desejam a vitória e o sucesso em si mesmos, em sua forma mais abstrata; não as unem a quaisquer interesses coletivos especiais que considerem essenciais à sua sobrevivência como um grupo e pelos quais, portanto, poderiam lutar contra a adversidade.” (p.400) “O que as massas recusam a entender é a fortuidade que a realidade é feita. Predispõe-se a todas as ideologias porque estas explicam os fatos como simples exemplos de leis e ignoram coincidências. (...)A propaganda totalitária prospera nesse clima de fuga da realidade para a ficção, da coincidência para a coerência.” (p.401) O verdadeiro objetivo da propaganda totalitária não é a persuasão, mas a organização – o “acúmulo da força sem a posse dos meios de violência” “A organização totalitária” Criação de organizações de vanguarda
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