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Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 1 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Os materiais usados pelos organismos não são perdidos Num sistema fechado: Os ciclos envolvem processos: Físicos, químicos, geológicos e biológicos 2 São transformados, reusados e reciclados dentro e entre os ecossistemas. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 3 CICLO DO CARBONO Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Principais Constituintes do Ciclo CO3 = HCO3 - CH4 CO CO2 HCO3 - CO3 = Carbono biológico presente na matéria orgânica {CH2O} CO2 4 Transporte de carbono entre a atmosfera, hidrosfera e litosfera ocorre sobretudo, através de: Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos METANO . FONTE Decomposição de matéria orgânica em condições redutoras: 2 {CH2O} → CO2 + CH4 5 DECOMPOSIÇÃO: Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos MONÓXIDO DE CARBONO Principal Fonte Antrópica nas Zonas Urbanas: Combustão incompleta de combustíveis fósseis FONTES 6 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Principais Fontes Naturais: Oxidação de metano por O2 a partir do gás natural: 2 CH4 + 3 O2 → 2 CO + 4 H2O 7 Decomposição biológica em pântanos e arrozais (decompo- sição de matéria orgânica) {CH2O} + O2 → 2 CO + 2 H2O Presença em oceanos: apesar de supersaturados com CO, a quantidade de gás liberado é apenas cerca de 10% daquela emitida por fontes de combustão Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos REAÇÕES DO MONÓXIDO DE CARBONO 1) Reação com radicais OH• na troposfera CO + OH• → CO2 + H • 8 2) Migração à estratosfera e reação com OH• 3) Eliminação pelo solo: relacionada à atividade biológica: . Solos Tropicais: maior capacidade . Solos Desérticos: capacidade acentuadamente menor Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos DIÓXIDO DO CARBONO Principais Fontes Antrópicas . Queima completa de combustíveis fósseis . Queimadas 9 C8H18 + 25 O2 16 CO2 + 18 H2O Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos . Principais Fontes Naturais: decomposição de matéria orgânica (água, sedimentos, solos) por ação de bactérias anaeróbias: . Emissão Biogênica: os vegetais emitem CO2 além de grandes teores de outros compostos de carbono 10 Biogênico = gerar vida por si mesmo; que tem o poder de gerar, dar ou transferir vida. Perturbado pela queima de combustíveis fósseis . Equilíbrio natural: CO2 (atmosférico) CO2 (dissolvido nos oceanos) 2 {CH2O} ação bacteriana CO2 + CH4 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos REAÇÕES . Fotossíntese: fixação de CO2 por vegetais As plantas removem CO2 do ar, fixando-o (incorporação): 11 6 CO2 + 12 H2O luz C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos . Respiração Celular: açúcares são usados como combustível e CO2 retorna à atmosfera: C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O → 6 CO2 + 12 H2O + Energia A energia liberada é usada em processos biológicos. 12 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos . Dissolução em água: CO2 + H2O H2CO3 H2CO3 H + + HCO3 - HCO3 - H+ + CO3 = . Interação com íons metálicos: Ca2+ + CO3 = CaCO3 A partir dessa reação são formados os esqueletos de certos organismos marinhos. 13 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO CARBONO Respiração Decomposição Combustão Fotossíntese Equilíbrio c/ Ar 14 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 15 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Ciclo Similar em Sistemas Aquáticos Formação geológica: carvão a partir da decomposição incom- pleta de vegetais Formação de depósitos: óleo, carvão e gás natural a partir da gordura de organismos marinhos unicelulares Retorno ao ar: carbono presente nesses materiais a partir da combustão: moléculas orgânicas são rapidamente oxidadas e convertidas a CO2 e H2O liberando calor e luz 16 Cianobactérias (ou algas azuis, algas cianofíceas): microorganismos com estrutura celular que corresponde à célula de uma bactéria. São fotossintetizantes, mas não são organizados em cloroplastos como as plantas. Não são nem algas e nem bactérias comuns Envolve algas, vegetais e cianobactérias Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Formação de Depósitos Marinhos 17 . O processo geológico é dinâmico: após mi- lhares de anos as rochas sedimentares oceâni- cas ascendem formando superfícies terrestres; . Grande parte do carbono incorpora-se às conchas de organismos marinhos; . Quando os organismos morrem as conchas afundam e são cobertas por sedimentos; . O calcário exposto desgasta-se lentamente ou desintegra-se por processos químicos ou físicos. Desse modo, o carbono retorna à atmosfera e incorpora-se no- vamente ao ciclo. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO FÓSFORO 18 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA DE FOSFATOS NOS OCEANOS A vida marinha depende da presença e concentração de fosfatos e nitratos (participam de sínteses orgânicas). • Produção do Fitoplâncton Marinho: ocorre em florações periódicas (não é constante): em geral, uma na primavera e outra no outono. Nos processos fotossintéticos os fosfatos são usados pelo fitoplâncton e, portanto, a concentração marinha desses sais varia muito. 19 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Durante a floração: concentração de fosfatos decresce, pois é consumido pelo fitoplâncton produzido. Após a floração: a concentração de fosfatos aumenta, pois as reservas são renovadas por aportes ou então por camadas de águas subjacentes nas quais esses sais se regeneram a partir de organismos mortos depositados no fundo dos oceanos. 20 A variação sazonal de fosfatos é função do fitoplâncton Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 21 CICLO DO FÓSFORO Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Fósforo na Atmosfera: 22 Praticamente inexistente, pois: Fósforo na Geosfera: presente sob a forma de compostos minerais poucosolúveis. Os fosfatos solúveis são assimilados pelas plantas, incorporando-se aos ácidos nucléicos. Circulação de Fósforo: da superfície terrestre para os sedimen- tos marinhos retornando à superfície terrestre. Não possui compostos gasosos estáveis CICLO DO FÓSFORO Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos . Fluxo de Água Sobre Rochas Fosfatadas: desagregação gra- dual e carreamento de fósforo inorgânico (PO4 3-) 23 . Erosão das Rochas Fosfatadas: desloca fósforo para o solo e água . Assimilação de Fosfato Inorgânico pelas Raízes das Plantas: nas células os fosfatos são usados por muitas moléculas bioló- gicas, incluindo-se os ácidos nucléicos. . Assimilação de Fosfato: pode ser assimilado a partir de águas potáveis contendo fosfato inorgânico. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Circulação de Fósforo no Meio Aquático Fósforo dissolvido é absorvido por plantas e algas consumi- das pelo plâncton e organismos maiores ingeridos por peixes. Os resíduos de organismos passam à água onde o fósforo é novamente usado. Uma fração de fosfato presente na cadeia alimentar aquática pode voltar à superfície terrestre. Pássaros se alimentam de peixes e invertebrados aquáticos. Seus dejetos contêm grande teor de fosfato e nitrato. No solo, os minerais são absorvidos por raízes de plantas 24 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos “Perda” de Fósforo nos Ciclos Biológicos Parte do fósforo pode ser levado da superfície terrestre para os oceanos por ação da água em circulação (correntes e rios) onde deposita-se permanecendo no fundo por mihões de anos. 25 Através do processo geológico de ascensão (upwelling), sedimentos fos- fatados podem retornar à superfície sofrendo novamente erosão. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO ENXOFRE 26 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos COMPOSTOS DE ENXOFRE Principais: ♦ SO2 ♦ SO3 ♦ H2S ♦ H2SO4 ♦ Sulfatos Fontes Antrópicas . Queima de combustíveis fósseis . Atividades industriais: refinarias de petróleo, fabricação de ácido sulfúrico, celulose, fundições, etc. Fontes Naturais . Decomposição e combustão de matéria orgânica . Vulcões . Aerossóis marinhos 27 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos A maior contribuição de SO2 na atmosfera é a queima de combustíveis fósseis: carvão (2%); óleo bruto (0,3%); combustíveis processados (p. ex., gasolina) menores teores Reservas de Enxofre . Rochas Sedimentárias: sedimentos rochosos possuindo grandes teores de gipsita CaSO4.2H2O e pirita FeS2 (fontes substanciais) . Oceanos: contêm concentrações cerca de 109 vezes mais elevadas que a atmosfera. 28 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO ENXOFRE O ciclo é relativamente complexo, pois envolve várias espécies: 1) Gases: SO2, H2S 2) Sais Pouco Solúveis: PbS, FeS2, CaSO4 3) Espécies em Solução: H2SO4 e sulfatos solúveis (especialmente nos oceanos) 4) Enxofre Biologicamente Ligado: proteínas sulfuradas 29 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 30 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos (sulfato, sulfeto, S elementar) H2S e SO2 H2S e SO2 Maiores interações no ciclo: ocorrem na interface solo-atmosfera SO4 = S= e SO4 = 31 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO NITROGÊNIO 32 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 33 ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NOx) Sais (NO2 -, NO3 - e NH4 +) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos COMPOSTOS DE NITROGÊNIO Fontes de N2O: emitido quase exclusi- vamente por fontes naturais. Porém: . Ação bacteriana no solo . Reação entre N2 e O ou O3 nas camadas superiores da atmosfera: Principais Compostos na Atmosfera: • N2O N2 + ½ O2 h N2O 34 • NO • NO2 • NH3 • Sais (NO2 -, NO3 - e NH4 +) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Fontes de NO: emitido por fontes naturais e antrópicas . Principal Fonte Antrópica: combustão a alta temperatura Fontes de NO2 35 . Pequenas quantidades são emi- tidas juntamente com NO . Oxidação de NO na atmosfera: NO + ½ O2 → NO2 Aviões produzem NOx contribuindo para a destruição da camada de ozônio na estratosfera Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 36 Reações de N2O: conversão fotoquímica na estratosfera 2 N2O h 2 NO + N2 Reações de NO2: reage com água 3 NO2 + H2O → 2 HNO3 + NO CHUVA ÁCIDA H2SO4 HNO3 Eliminação de NOx: em geral: • Formação de material particulado. • Grande parte é convertida a nitratos. • São retidos nas nuvens e arrastados pelas chuvas, sedimen- tando sob a forma seca. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Amônia (NH3) . Fontes: 37 Principal Emissão: decomposição bacteriana de matéria orgânica Odor forte e detectável em concentrações: > 30 mg L-1. Irritação ocular e irritação nasal: 50 mg L-1 Disfunção pulmonar: 1000 mg L-1 Risco de morte: exposição acima de 1500 mg L-1 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos . Destino da Amônia 1) Absorção em atmosferas úmidas formando íon amônio (hidrólise em contacto com o vapor d’água): 38 NH3 vapor d’água NH4 + + OH- 2) Reação com ácido: forma-se NH4 +: H+ + NH3 → NH4 + 3) Oxidação a NO3 -: 4 NH3 + 8 O2 → 4 NO3 - + 4 H2O + 4 H + Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO NITROGÊNIO 39 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 1ª Etapa: Fixação de Nitrogênio N2 atmosférico é fixado: cianobactérias o convertem a NH3: Algumas bactérias vivem sob o solo nas raízes de plantas (Rhizobium é a mais importante) Cianobactérias(algas azuis): não são nem algas e nem bactérias comuns. São microorganismos (bactérias sem membrana nuclear), mas com um sistema fotossintetizante semelhante ao das algas Dissociação de N2: as bactérias usam a enzima Nitrogenase. A relação planta hospedeira-bactéria é mutualista: a bactéria recebe carboidrato e transfere N2 à planta 40 2 N2 + 6 H2O Bactérias fixadoras 4 NH3 + 3 O2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos2ª Etapa: Nitrificação Por ação de bactérias nitrificantes NH3 é convertida a NO3 - no solo. O processo ocorre em 2 fases: a) As bactérias Nitrosomonas e Nitrococcus convertem NH3 a NO2 - 4 NH3 + 4 H2O → 4 NH4 + + 4 OH- 41 4 NH4 + + 6 O2 Nitrosomonas 4 NO2 - + 8 H+ + 4 H2O b) A Nitrobacter, outra bactéria do solo, oxida NO2 - a NO3 - 4 NO2 - + 2O2 Nitrobacter 4 NO3 - Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 3ª Etapa: Assimilação As raízes assimilam nitrato e/ou amônia, incorporando nitrogê- nio a proteínas e ácidos nucléicos: nitrogênio inorgânico passa a orgânico. 4 NO3 - (inorgânico) + 8 H2O → 4 NH3(organismos) + 4 OH - + 8 O2 42 4ª Etapa: Amonificação Na decomposição da matéria orgânica, há liberação de NH3 para o ambiente abiótico: nitrogênio biológico transforma-se em amônia. As bactérias que participam do processo são chamadas amonificantes. 4 NH3(mat. orgân. em decompos.) → NH3(g) + produtos de decomposição Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 5ª Etapa: Desnitrificação Na última fase: nitrato é reduzido a nitrogênio por ação das bac- térias Pseudomonas que são anaeróbias e têm a função inversa das bactérias fixadoras de nitrogênio e das nitrificantes, pois introduzem esse elemento na atmosfera sob a forma de N2. 4 NO3 - + 2 H2O Pseudomonas 2 N2 + 5 O2 + 4 OH - 43 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO DO NITROGÊNIO 44 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 45 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos CICLO HIDROLÓGICO 46 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos O ciclo contínuo compreende a circulação e o percurso da água: 1. Dos oceanos para atmosfera 2. Da atmosfera para oceanos, solos ou águas 3. Retorno da água aos oceanos como água corrente 4. Fluxo sub-superficial ou evaporação para atmosfera 47 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 48 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos No ciclo, a água passa pelos processos de: 49 Evaporação Precipitação Escoamento Superficial Infiltração Escoamento Subterrâneo Evaporação: as nuvens são formadas a partir da água evaporada dos oceanos, lagos, pântanos, rios, solos, vegetais e animais. Precipitação: ao atingirem regiões muito frias as nuvens con- densam e precipitam (chuva, neve ou granizo). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Água de Chuva: parte destina-se às águas superficiais e outra parte aos solos. No solo pode sofrer 3 processos: Infiltração, evapotranspiração e escoamento 50 Infiltração: responsável pela manutenção das reservas freáticas e pela rehidratação dos solos. Evapotranspiração: através da evapotranspiração por vegetais, a água infiltrada nos solos retorna à atmosfera Escoamento superficial: responsável pela formação de rios, córregos, lagos. A proporção de água escoada superficialmente ou infiltrada no solo depende da cobertura vegetal. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos No ciclo hidrológico a água adquire naturalmente impurezas que podem ser prejudiciais à saúde e a processos industriais. Na manutenção do volume disponível e da qualidade é fundamental gerenciar o ciclo e a velocidade com a qual a água é renovada 51 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Até a próxima aula 52 Você Sabia? Que medicamentos jogados no lixo comum e no vaso sanitário podem contaminar o solo e a água?
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