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Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 1 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Estratosfera: situada entre 15 - 50 km da superfície terrestre, região onde O3 concentra-se, formando a camada gasosa (camada de ozônio) que absorve fortemente a radiação UV na faixa de: 190nm < λ < 320nm 2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 3 http://www.chem.umass.edu/~cmartin/Courses/GenChem/F08/LecNotes/Chem111_Lec_10_17_08.pdf Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos A camada tem cerca de 30.000m de espessura e protege a Terra da incidência de energéticas e perigosas radiações UV que provocariam danos às formas de vida. RADIAÇÃO λ (nm) CARACTERÍSTICAS UV-A 320-400 Possui menor energia, sendo mais inofensiva UV-B 290 < λ< 320 Pode ser perigosa, sobretudo em exposições prolongadas UV-C < 290 Mais energética e não penetra na troposfera, pois interage nas ca- madas superiores da atmosfera. É muito perigosa para a biota 4 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 5 C i c l o n a t u r a l Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos ( < 242,4 nm) 1) a radiação eletromagnética proveniente do Sol dissocia oxigênio molecular à forma atômica: 2) Por ser reativo, oxigênio atômico reage com O2: forma-se O3 6 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 3) O3 se dissocia fotoquimica- mente por ação da radiação UV: 4) Acima da estratosfera, átomos de oxigê- nio se recombinam formando novamente O2 ( < 325 nm) 7 5) No ciclo O3 se forma e se decompõe na estratosfera Portanto: [O3] permanece ~ constante Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 2) Oxigênio atômico reage com O2, formando O3: O + O2 + M O3 + M O2 h O + O ( < 242,4 nm) Principais Reações que Ocorrem na Camada 1) Decomposição de oxigênio: 3) Dissociação fotoquímica de O3: O3 hv O2 + O ( < 325 nm) 8 4) Formação de O2: acima da estratosfera, átomos de oxigênio recombinam-se: O + O + M O2 + M Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Espectro de Absorção deO2 9 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Espectro de Absorção de O3 10 Através do ciclo O3 absorve radiações UV evitan- do que a superfície terrestre seja atingida, sendo efetivo na filtração de perigosas radiações UV-B. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Na absorção, a energia radiante converte-se em energia calorífica, responsável pelo máximo de temperatura observado entre a estratosfera e a mesosfera a uma altitude de cerca de 50 km. O3 hv O2 + O máximo 11 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Por que em condições naturais: 1. A formação de O3 é lenta nas camadas atmosféricas superiores? 2. Na troposfera a concentração de O3 é pequena? 12 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Variação da Concentração de Ozônio na Atmosfera A formação de O3 em condições naturais, requer a presença de oxigênio atômico e de oxigênio molecular. Mas: Em Maiores Altitudes: a concentração de O2 é pequena e por- tanto, a formação de O3 é lenta. Na Troposfera: as radiações solares mais energéticas não penetram e a fotodissociação de O2 é difícil. 13 A concentração de O3 nas camadas superiores é baixa É rara a presença de oxigênio atô- mico requerido na formação de O3 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Além disso: O3 se decompõe ao interagir com aerossóis e outras espécies presentes na troposfera Maior concentração: entre a altitude de 15 - 40 km e atinge o má- ximo em torno de 20 km. Pode variar muito de um dia para outro: mas a variação é apro- ximadamente regular com a latitude e as estações climáticas. Concentração Média de Ozônio Estratosférico em Função do Clima Clima Polar Temperado Tropical Concentração (UD) 450 350 250 14 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Medida em unidade UD (Dobson) Significa que uma área coberta por uma coluna de ar com es- pessura de 5 mm, a quantidade de O3 nessa coluna é de 500 UD. 15 O3 Uma Unidade Dobson é equivalente à quantidade de O3 contida numa coluna vertical de ar com espessura de 0,01 mm nas condições normais de temperatura e pressão (0°C e 1atm). Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 16 As medidas da concentração de O3 foram iniciadas na década de 50 na Baía Halley (Antártica). O nome da unidade é uma homenagem à G. M. Dobson, um dos 1ºs cientistas a estudar a camada de ozônio Gordon Miller Bourne Dobson (25/02/1889 - 11/03/1976): físico e meteorologista britânico. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 17 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 18 Estudo da Organização Mundial de Meteo- rologia (OMM) divulgado no Dia Internacio- nal pela Preservação da Camada de Ozônio revela que essa camada permaneceu estável na última década com o buraco na superfície mantendo o mesmo diâmetro. O trabalho foi feito e revisado por 300 cientis- tas ligados ao órgão da ONU (19/09/2010) www.opovoquersaber.com) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Decomposição Catalítica do Ozônio Certas espécies naturais destroem a camada de ozônio, mas a maioria provém de atividades antrópicas. Principais Destruidores: radicais livres representados por 3 categorias: HOx (.H, .OH, HOO.) NOx (.NO, .NO2) ClOx ( .Cl, .ClO) Contribuição para a Destruição • Próximo a estratopausa: espécies oxigenadas contribuem com cerca de 70% • Altitudes próximas a 30 km: NOx mais devastadores 19 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Ciclo dos Radicais HOx.: decompõem O3 cataliticamente através das reações: HO. + O3 HOO . + O2 HOO. + O HO. + O2 O + O3 2 O2 20 Ciclo dos Radicais NOx: na região mais baixa da estratosfera NO contribui através do ciclo: NO + O3 NO2 + O2 NO2 + O NO + O2O + O3 2 O2 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Ciclo dos Radicais ClOx Cloreto de metila produzido em oceanos, vegetação, erupções vulcânicas sofre fotólise, sendo o principal agente natural precursor de átomos de Cl: CH3Cl hv .CH3 + .Cl 21 HOCl hv HO. + Cl. Cl. + O3 ClO . + O2 HO. + O3 HOO . + O2 2 O3 3 O2 Ciclo natural catalítico que pode ocorrer na atmosfera: HOO. + ClO. O2 + HOCl(ácido hipocloroso) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Substâncias Halogenadas (Antrópicas) que Destroem a Camada de Ozônio 22 •Clorofluorcarbonos (CFCs ou Freons) Classe de substâncias orgânicas contendo átomos de flúor e cloro: principais agentes sintéticos precursores de átomos de cloro. CFC-12 (freon-12) CCl2F2 Mais Comuns: CFC-11 (freon-11) CCl3F Uso de CFCs nos USA (1947-1974): nº de embalagens de aerossol cresceu 67.000%. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Propriedades dos CFCs (notáveis) 23 Baixa tensão superficial Inércia química e biológica Baixa viscosidade Baixo ponto de ebulição Atóxicos Não são inflamáveis Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Halônios: (CXBr, X = halogênio) Compostos orgânicos halogenados nos quais pelo menos um halogênio é bromo. Podem destruir a camada de ozônio mais devastadoramente que os CFCs. Felizmente, são liberados na atmosfera em concentrações muito menores. 24 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos • Hidroaloalcanos (HFCs) Organohalogenados contendo pelo menos um hidrogênio na molécula numa ligação C-H CH2F-CF3 (HFC-134a) e CH3-CCl2F (HCFC-141b) Não têm a mesma ação destrutiva sobre O3 como os CFCs, devido às ligações C-H que tornam as moléculas mais suscep- tíveis à oxidação, muito mais reativas e menos estáveis. Podem circular e reagir mais facilmente na troposfera onde se decompõem-se, não atingindo a estratosfera. 25 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Hidroaloalcanos são potenciais causadores do Efeito Estufa, numa ação mais devastadora que CO2 26 Estudos indicam que se os hidroaloalcanos atingirem a estratos- fera, a ação destrutiva é muito menor que a ação regenerativa da camada. São mais susceptíveis ao ataque de radicais OH. devido à ligação C-H e assim decompõem-se na troposfera, não liberan- do halogênios para a estratosfera. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 27 The European Union banned the use of HFC-134a in air- conditioners in new vehicle types from 1 January 2011 (with a view to a complete ban in all new cars from 1 January 2017), and in June 2013 China and the USA - the two biggest users - agreed to phase out HFCs. HFO-1234-yf 2,3,3,3-tetrafluoropropene HFO-1234-yf is the preferred alternative at present. It has a much lower GWP (4) and much shorter lifetime in the atmosphere than HFC- 134a, so is likely to be adopted by many auto manufacturers in the EU, though it is slightly flammable. Because of this problem, people are looking at using mixtures of HFO-1234-yf with HFC-134a. http://www.chm.bris.ac.uk/motm/hfc134/hfch.htm Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Mecanismos da Destruição da Camada de Ozônio Na presença da radiação UV os CFCs podem liberar átomos de cloro que reagem diretamente com O3: 28 CF2Cl2(g) hv CF2Cl . (g) + Cl . (g) CFCl3(g) hv CFCl2 . (g) + Cl . (g) ClO.(g) hv Cl.(g) + O(g) Cl.(g) + O3(g) ClO . (g) + O2(g) A espécie ClO. pode também produzir átomos de cloro por interação com a radiação solar: Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos As reações são cíclicas. Na presença de nuvens polares, o cloro atômico permanece disponível por longo tempo. Até mesmo na presença de intensa radiação UV estratosférica, os CFCs mais persistentes têm vida média de mais de cem anos tendo ação destruidora prolongada 29 Estima-se que através de um ciclo catalítico um único átomo de cloro seja capaz de des- truir cerca de 100.000 moléculas de ozônio. Portanto: O efeito líquido das reações é a destruição de milhares de moléculas de O3 por cada átomo de Cl produzido Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Átomos de oxigênio produzidos nas reações também reagem com ozônio: O(g) + O3(g) 2 O2(g) 30 Átomos de Br podem substituir átomos de Cl no ciclo decompon- do O3: BrO. + ClO. Br . + Cl . + O2 Br. + O3 BrO . + O2 Cl. + O3 ClO . + O2 2 O3 3 O2 A concentração de ozônio estava diminuindo a uma taxa de 0,5% ao ano, mas na Antártica o decréscimo podia chegar a 2,5%. Em consequência, o nível de radiação UV-B aumentava mais que 5% ao ano Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Nas regiões polares (sobretudo na Antártica): na presença de NOx e água ocorrem reações devido ao esfriamento de nuvens estratosféricas (T < - 70ºC): ClO. + NO2 ClONO2 ClONO2 + H2O HOCl + HNO3 ClONO2 + HCl Cl2 + HNO3 31 HOCl hv HO. + Cl. Cl2 hv Cl. + Cl. ClONO2 Collar on March 03 1995 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Em outubro de 1985 os níveis de O3 na região caíram cerca de 50% voltando posteriormente aos níveis aproximadamente normais. No mesmo período em 1987 foi observada nova queda de 50%. A cada decréscimo de 1% da camada há um acréscimo de 1,3% de radiação UV que atinge a troposfera aumentando os casos de queimaduras de pele e 2% de maior probabilidade de incidência de câncer de pele 32 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos O que ocorre na Antártica PSC= Polar Stratospheric Clouds 33 O que ocorre na Antártica: “Buraco” Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Época Início dos anos 60 1980 1985 [O3] > 300 UD 230 UD 150 UD Variação Sazonal da Espessura da Camada de O3 34 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos O que ocorre na Antártica: “Buraco” 35 A temperatura da estratosfera podeatingir – 90ºC. Formam-se nuvens atípicas e o ar preso no vórtice é extremamente frio na noite polar. O buraco surge logo após o fim do inverno austral que começa em abril (a região fica no escuro). Os ventos Vortex (vórtices) polares são corren- tes de ar que giram na região em círculos com velocidade de cerca de 100 km/h atraindo massas de ar de outras partes da Terra. Aurora austral sobre a Estação de Pesquisa Halley, na Antártida Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Nas nuvens o cloro atômico resultante da decomposição de CFCs fica disponível por muito tempo para reagir com ozônio. 36 Ao final do inverno (setembro/outubro) início da primavera austral surgem os primeiros raios UV. Ocorrem nas superfícies das nuvens reações heterogêneas (reações que ocorrem sobre su- perfícies) envolvendo CFCs e O3. Crepúsculo entre icebergs no verão da Península Antártica Medidas feitas por satélites têm confirmado a presença de átomos de cloro no Ártico e na Antártica durante os períodos de significativa destruição da camada. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Tratados de Proteção da Camada de Ozônio 38 Na década de 70, século XX, a produção de CFCs atingiu cerca de 1 milhão de toneladas/ano. Protocolo de Montreal (1987): as grandes nações industrializadas fizeram um tratado. Comprometeram-se que a partir do ano 2000 só produziriam CFCs para usos especiais, como medicinais. O objetivo era reduzir em 50% a produção até o final do século XX. Em 1992 cientistas da NASA encontraram na estratosfera do Árti- co teores de ClO. muito maiores que na Antártica, composto que tem uma taxa potencial de destruição de 1 a 2%/dia. Então, Geor- ge Bush (pai) antecipou para 1996 a data estabelecida no Tratado. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 39 Em novembro de 1992 a comunidade internacional fez uma emenda ao Tratado, conhecida como Revisão de Copenhague. Ficou estabelecido para os países em desenvolvimento, a data limite de 2010 para a produção de CFCs. (emenda) Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos "A semana em que se comemora o Dia do Ozônio começa com uma boa notícia. Em 2010 conseguimos cumprir o compromisso de eliminação dos clorofluorcarbonos (CFC), e agora partimos para o Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs, que também têm potencial de aquecimento global“ (Karen Suassuna, diretora de Mudanças Climáticas do MMA). Setembro, 2011 40 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Efeitos da Destruição da Camada maior incidência de UV-B 41 Incidência de catarata: exposição do globo ótico à radiação (cega ~ 12 milhões de pessoas/ano) Redução da população de anfíbios: o aumento da radiação UV mata os ovos Queimaduras graves: exposições diretas aos raios solares intensos; Envelhecimento prematuro; Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 42 Câncer de pele: absorção de radiação UV-B pelo DNA resulta em modificações de sua função. O código genético se altera, haven- do descontrolada divisão celular. Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Alteração da produtividade agrícola: pesquisas revelam que concentrações de 50 ppb de O3 no ar podem reduzir em até 1/6 a produtividade das safras de certos grãos. Alteração de processos biológicos marinhos: por ser mais energética a radiação UV-B é mais penetrante no oceano, cau- sando danos ao plâncton, a base da cadeia alimentar marinha. Associado a esse fato, o plâncton é grande consumidor de CO2 e sua destruição implica automaticamente em aumento da concen- tração desse gás Efeito Estufa 43 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos Ozônio na Troposfera Forte oxidante Ataca borrachas e monumentos Reage com outros poluentes formando substâncias irritantes aos olhos e pulmões Fitotóxico: enfraquece vegetais e torna-os mais susceptíveis às variações climáticas e ao ataque de pragas Em condições atmosféricas normais está presente em baixo teor, mas sob intensa radiação solar e na presença de NOx pode chegar a 0,1 ppm, concentração máxima permitida num máximo de 8 h/dia para pessoas diretamente expostas. Em concentrações acima das normais pode ser letal 44 Universidade Estadual do Ceará – Química Ambiental – Profa. Dra. Nadja Vasconcelos 45 Final do Capítulo
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