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Seminário - Paria no séc XIX

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Walter Benjamin
22. Paris, capital do século XIX:
Introdução:
 		Na obra de Benjamin é colocado em discussão os planos de engrandecer e embelezar a cidade de Paris feitos pelo Barão Haussmann, que foi prefeito do Sena em 1853, durante o governo de Napoleão III. 	
		“Haussmann, “artista demolidor”, como ele mesmo se denominou, “faz com que Paris se torne uma cidade estranha para os próprios parisienses.” (BENJAMIN, 1985: 41)”
 
I. Fourier ou as galerias
As galerias
Início da arquitetura do ferro
Escola Politécnica e Escola de Belas-artes
“Cada época sonha a seguinte”
 Fourier e o falanstério
“As mágicas colunas desses palácios mostram ao amador, por todos os lados, nos objetos que expõem seus portais:
a indústria, rival das artes mortais.”				
Nouveaux tableaux  de Paris
Um Guia ilustre de Paris afirma:
	"Estas galerias são uma nova invenção do luxo industrial, são vias cobertas de vidro e com o piso de mármore, passando por blocos de prédios, cujos proprietários se reuniram para tais especulações. Dos dois lados dessas ruas, cuja iluminação vem do alto, exibem-se as lojas mais elegantes, de modo tal que uma dessas passagens é uma cidade em miniatura, é até mesmo um mundo em miniatura“.
II. Daguerre ou os panoramas
Difusão dos panoramas e surgimento das galerias 
Artifícios técnicos 
Os panoramas anunciam uma evolução da arte 
Em 1839 Daguerre divulga a invenção do daguerreótipo.
A fotografia traz consequências : Razão técnica; Razão Social; Razão Econômica; 
A Exposição Universal de 1855 dedica pela primeira vez uma apresentação especial à fotografia. 
À medida que desenvolve os meios de comunicação a pintura perde sua importância ao nível informativo
III. Grandville ou as exposições universais
Exposições universais
Paris: capital do luxo e da moda
Grandville
Mercadoria fetiche
IV. Luís Felipe ou o interior
 Início do Processo Revolucionário: Ao espaço privado era sobreposto sempre o interesse público.
 Redefinição burguesa do espaço privado: Despolitização da vida doméstica.
 Surgimento das Fantasmagorias do interior: cortinas, papéis de parede, quadros,molduras rebuscadas, tapetes devem mostrar um lugar capaz de oferecer segurança e apoio espiritual ao homem privado, além do conforto. 
 Para o homem privado o interior da residência representa seu universo.
 Modern Style: Expressa-se em uma linguagem oposta ao ambiente tecnicamente armado.
 O Burguês em seu interior torna-se um colecionador.
 Para o homem privado Habitar significa deixar suas marcas: Surgimento do romance policial.
V. Baudelaire e as ruas de Paris
Charles-Pierre Baudelaire (Paris, 9 de abril de 1821 – Paris, 31 de agosto de 1867). 
Simbolismo e tradição moderna em poesia.
Flâneur /Antiburguês
Paris urbanizada, metálica e vítrea: objeto de poesia lírica
"Tudo para mim se torna alegoria.” BAUDELAIRE  “Le cygne”
Multidão: consumidor, comprador e mercadoria
Paris no Segundo Império: morte e mulher
Spleen: ideal/ambiguidade
Acontecimentos sociais, relacionamentos, galerias e prostitutas
Le Voyage: morte e novo. “Au fond de l’inconnu pour trouver du nouveau”
Falsa aparência do novo;
“História da civilização” (BENJAMIN, 1985: 144)
“inseparável da utilidade” (Ibid.)
l'art pour l'art
VI. Haussmann ou as barricadas
Urbanismo Haussmaniano – o “artista demolidor”
Embelezamento estratégico
Burguesia e proletariado 
Conclusão
	“Nas passagens, o mundo da produção desaparecia e ficava só o espaço da circulação, do consumo, da compra e venda. O sonho da burguesia se corporificava: o luxo do paraíso encobria o inferno da exploração” (KONDER, L. Walter Benjamin – o Marxismo da Melancolia. Rio de Janeiro: Campus, 1989, p. 90).

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