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XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL INOVAÇÕES NA LAST MILE EM APLICATIVOS DE DELIVERY PÓS-PANDEMIA DAIENE HORA SILVA (FATEC ZONA LESTE) daiene.silva01@fatec.sp.gov.br ESTHER OLIVEIRA DOS SANTOS (FATEC ZONA LESTE) esther.santos5fatec.sp.gov.br JESSICA DORIS COLQUE ARUQUIPA (FATEC ZONA LESTE) jessica.aruquipa@fatec.sp.gov.br RESUMO O presente estudo sobre as inovações na last mile no período de pós pandemia teve como objetivo identificar e analisar as inovações dos veículos utilizados em aplicativos de delivery, dando a conhecer suas diferenças e vantagens para o meio corporativo. A metodologia utilizada para atingir o objetivo neste artigo refere-se a pesquisa bibliográfica e análise de artigos acadêmicos. Os resultados obtidos demostram uma comparação de dados de custos e tempos de entrega dos veículos mencionados no artigo, dando a conhecer assim, as vantagens da aplicação de veículos mais tecnológicos nas empresas de delivery, ocasionando uma diminuição nos gastos e nos tempos de entrega, e proporcionando desta maneira uma maior eficiência e praticidade na gestão de entregas. PALAVRAS-CHAVE: last mile. pandemia. delivery. A B S T R A C T The present study on last mile innovations in the post-pandemic period aimed to identify and analyze the innovations of vehicles used in delivery applications, making known their differences and advantages for the corporate environment. The methodology used to achieve the objective in this article refers to bibliographic research and analysis of academic articles. The results obtained show a comparison of cost data and delivery times of the vehicles mentioned in the article, thus making known the advantages of applying more technological vehicles in delivery companies, causing a decrease in expenses and delivery times, and providing in this way, greater efficiency and practicality in the management of deliveries. Keywords: last mile. pandemic. delivery. XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL 1. INTRODUÇÃO Os pedidos em aplicativos de delivery durante o período de pandemia da COVID-19 saíram de 40,5% para 66,1% por semana durante o agravamento, sendo o ato diário de 22,1%. No período pós-pandemia esse hábito sofre uma queda de cerca de 1,1% - passando para 20% - a maioria das pessoas tendem a manter essa prática (IBGE, 2021). Afirma Devisate (2022), diretora executiva do Instituto Foodservice Brasil: “A pandemia apenas impulsionou um movimento que já era observado no mercado. O delivery facilita a vida de quem consome e fortalece a cadeia da alimentação fora do lar”. Para Devisate (2022) a grande inovação é a personalização: “Comunicação com o cliente via mídias e aplicativos é fundamental e não pode ser impessoal. Além disso, a adoção de tecnologias para melhoria dos processos, de vendas, de tempo de atendimento e eficiência, sempre com foco no cliente” Sendo assim, com a natureza competitiva do mundo globalizado com novas tecnologias sendo implementadas revelou a importância das empresas responsáveis pelo last mile buscarem maneiras para inovar suas entregas e torná-las mais rápidas. Para se destacar dentre os concorrentes e atrair mais empresas e pessoas cadastradas em seus sites e aplicativos, algumas apostam entregas feitas por patinetes e drones. O objetivo deste estudo consiste em demostrar e identificar as inovações dos veículos decorrentes na last mile em aplicativos de delivery durante e pós o período pandêmico, analisando os seus diferentes tipos de veículos usados em seu processo, dando ênfase ao momento de decadência no número de casos, e assim dar a conhecer em profundidade as suas vantagens e os resultados presentes e futuros destas inovações para as empresas e para a sociedade. 2. EMBASAMENTO TEÓRICO 2.1 Drone na logística Segundo Neto, Caldeira e Faria (2021), o drone é uma aeronave não tripulada controlada de maneira elétrica, assim podendo ser controlado a distância, permitindo pouso vertical e velocidade considerada. A eficiência e a praticidade em um mundo globalizado, são os principais argumentos de quem defende e apoia a utilização desse modelo nas operações logísticas, reduzindo custo e tempo. XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL Em 2022 a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu a permissão para empresa IFood e poderá utilizar drones para delivery, mas apenas o modelo DLV-1 (conforme figura 1) tem a permissão de fazer esse serviço. Essa aeronave é para áreas urbanas e é capaz de transportar até 2 quilos de carga e opera em um raio de 4 km. É voltado para a entrega de produtos leves, alimentos, medicamentos e pedidos de comércio eletrônico. O trabalho do IFood tem parceria com a Speedbird, que é quem fabrica e controla a operação da aeronave. Figura 1 – Drone DLV-1 Fonte: Speedbird Aero (2022) O drone é equipado com seis motores, dois aparelhos GPS e um paraquedas de emergência, pode sobrevoar a uma velocidade de até 32 km/h a 60 metros de altura, são equipadas com câmeras de navegação que apontam para a frente e para baixo e não podem ser "direcionadas" a objetos ou pessoas específicas. Ou seja, a câmera da aeronave não pode ser controlada pelo operador e tem como único objetivo auxiliar a navegação aérea e pouso de precisão. As imagens têm baixa resolução e, na prática, as pessoas não são reconhecidas enquanto os drones voam para o destino de entrega. A foodtech faz teste no Brasil a cerca de dois anos, começando em Campinas (SP) com restaurantes de um shopping e no Nordeste em 2021, que foi mais ousada e conectou duas cidades separada por um rio. Os testes tiveram autorização da ANAC obtendo um certificado de autorização para voo experimental (CAVE) sendo bem-sucedida. No teste em Campinas Fernando Martins (2019) da empresa IFood diz: “Considerando só o tamanho do shopping em Campinas, os entregadores podem levar até 12 minutos para retirar a encomenda no restaurante. Com o uso do drone, esse tempo terá uma variação de 30 segundos a 1 minuto. Com isso, temos um ganho significativo na eficiência logística.” Em questão da entrega, o drone vai se encaminhar a um droneporto, como se fosse um heliponto só que para drone, que vai ser uma área segura para a aeronave pousar e decolar com o produto. Após chegada do produto o entregador vai retirar e seguir viagem por solo sendo por XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL bicicleta, patinete ou moto e levar o produto até o cliente. Esse processo pode reduzir em até 80% da entrega. 2.2 Patinete Elétrico Segundo Rosas (2020), patinete elétrico é um veículo que transporta pessoas. Formado por uma espécie de “prancha” onde se cabe dois pés, dois pneus, guidão que chega a altura da cintura e um apoio. O patinete é um dos meios que possui em suas características a praticidade devido ao seu tamanho minimalista e um dos meios de locomoção que não emitem gases poluentes. Figura 2 – Patinete Elétrico Fonte: Giro News (2019) A prefeitura da cidade de São Paulo no Decreto de N° 58.907, de 9 de agosto de 2019, no Art. 1 do primeiro capítulo, declara que o patinete elétrico é um equipamento de mobilidade individual destinado ao transporte da pessoa atendendo as características estabelecidas na Resolução n° 315 e 465do CONTRAN. De acordo com o Art. 8º do capítulo IV compete ao Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV, órgão executivo na cidade de São Paulo estabelecer as regras de circulação dos patinetes elétricos nas vias públicas do Município de São Paulo, observadas as seguintes disposições: I - A circulação dos equipamentos somente será permitida: a) nas ciclovias e ciclofaixas; b) nas vias com velocidade máxima permitida de até 40km/h, nos termos do artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro; XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL c) nas ruas destinadas para lazer previstas no Programa Ruas Abertas, regulamentado pelo Decreto nº 57.086, de 24 de junho de 2016; II - A velocidade máxima permitida da patinete é de 20 km/h, sendo que nas primeiras 10 (dez) corridas de cada usuário, a velocidade máxima permitida deverá ser de 15 km/h (quinze quilômetros por hora); III - fica vedada a utilização das patinetes por usuários com idade inferior a 18 anos. § 1° Fica vedada a circulação da patinete em qualquer outra via, que não as previstas no inciso I do “caput’’ deste artigo, em especial nas calçadas, calçadões, passeios, ilhas, refúgios, pista, canalizações, acostamentos, demais partes das vias destinadas a pedestres e veículos automotores. § 2° O DSV estabelecerá também as regras de circulação para o uso de patinetes elétricas próprias ou de terceiros que não foram locadas por meio de OTM, aplicando-se as disposições do caput, no que couber. § 3° O CMUV estabelecerá as regras quanto á utilização de capacete pelos usuários. (São Paulo, (SP), 2019). Em 2019 a empresa Ifood iniciou os testes com os patinetes eletrônicos a fim de adquirir eficiência logística e ampliar geograficamente o alcance de entregas no estado de São Paulo e no Brasil. Garantindo assim entregas em tempo hábil, melhor tratamento com os clientes e um menor custo nas operações logísticas. De acordo com Oliveira, Abranches e Lana (2020) as entregas em domicílio (delivery) era uma solução acessível para minimizar as dificuldades enfrentadas pelos restaurantes. 2.3 Moto elétrica da Voltz Ifood e a Voltz fizeram uma parceria e lançou a EVS work, uma moto desenvolvida pela Voltz cem por cento elétrica e com a pretensão de evitar a poluição e ajudando os entregadores a economizar, pois com a moto os entregadores têm uma redução de até setenta por cento com custos de combustíveis e de manutenção. A moto elétrica não tem pistão e cilindros como nos modelos convencionais, por isso ela precisa de menos manutenção. Como a moto não tem queima de combustível, ela também ajudará a evitar a emissão de CO2, a previsão é que cerca de dez mil motos estariam andando pelas ruas até o final de 2022, assim evitando mais ou menos 30 toneladas de CO2 na atmosfera em um ano. Além de reduzir a poluição do ar, a moto também reduz a poluição sonora com um motor que não faz barulho, isso acontece pelo fato de ser movido a eletricidade e com isso também não precisa de tanque, pois como a moto é cem por cento elétrica ela é movida por baterias, que pode ser recarregada em qualquer tomada, até as convencionais de casa mesmo, mas terá pontos de reabastecimento e troca de bateria. A autônoma da moto é de 100 até 180 quilômetros com duas baterias, a velocidade está programada para 85 km/h, mas essa podendo ser reajustada, mas lembrando que quanto mais velocidade menos tempo de bateria tem, assim precisando realizar a troca da bateria, que na estação realizando a troca é rápida, mas colocando para recarregar dura entre 5 e 6 horas. O entregador consegue controlar a bateria 1 e 2, ligar a moto e informar que foi roubada tudo pelo aplicativo da Voltz mesmo. A parceria Ifood e Voltz fizeram um plano para os entregadores variando de R$ 129,00 a R$ 319,00 e de 2.000 a km ilimitados, assim o entregador podendo escolher qual o melhor para ele, sendo que a moto pode ser utilizada fora as entregas, em um momento particular. O valor da moto na pré-venda é de R$ 9.999,90 e não é todos os entregadores que pode participar, teve uma seleção e os parceiros do IFood foram avaliados entre 01/12/2021 à 28/02/2022, precisam ser entregadores na capital de São Paulo, estar ativo a pelo menos 3 meses, ter feito no mínimo 1.767 rotas e ter recebido 92,64% de likes dos clientes. XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL Figura 3 – Moto elétrica EVS Work Fonte: IFood (2022) 3. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA Com o aumento do ecommerce, a necessidade de atender aos clientes com mais agilidade para ganhar uma vantagem competitiva e para que os custos fossem minimizados, empresas como o IFood, por exemplo, investiram em maneiras para que a última milha seja mais eficiente e econômica. Por meio de pesquisas bibliográficas em artigos já publicados, o presente artigo visa ressaltar como a tecnologia auxiliou as empresas nessa etapa. 3.1 Dados de custos Antes do avanço tecnológico, as entregas eram feitas apenas por carros e esse hábito se mantém até hoje. Um carro popular tem seu preço a partir de R$ 30.000,00 e o IPVA de 4% tendo valores a partir de R$ 1.200,00. Os outros custos relacionados a manutenção, abastecimento e seguro mensalmente são R$ 600,00; R$ 750,00 e R$ 2.400,00, respectivamente. Entregas realizadas pelas empresas por meio de motos à combustão geram um custo tanto na hora de compra quanto para manter seu funcionamento, segundo a empresa Voltz Motors em uma entrevista em 2022, um entregador percorrendo 2.000 quilômetros por mês, gasta em média R$ 380,00 em gasolina (na época em que o litro estava a R$ 6,55). A moto elétrica percorrendo o mesmo percurso, gastaria um valor fixo de R$ 129,00, causando uma economia de mais de 60% somente em combustível. Já os custos de manutenção geram uma economia de 70% ao entregador, tendo o custo de 100 reais na oficina da própria marca. Os custos da utilização dos drones podem variar no preço de compra e em sua manutenção. O preço médio do custo de um drone varia de R$ 4.000,00 à R$ 9.500,00, e seus custos de manutenção são baixos comparados aos veículos tradicionais, pela simplicidade XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL mecânica das aeronaves. O custo de manutenção representa 50% do valor total, sendo em média R$2.000 de manutenção por ano, gerando um gasto de R$ 167 por mês. Em relação aos patinetes elétricos, seu custo varia de R$ 8.500,00 à R$ 13.000,00. O custo de combustível varia de R$ 40,00 à R$ 60,00 a cada 2.000 quilômetros. E seu custo de manutenção representa 25% do valor total, sendo em média R$ 2.125,00 de manutenção por ano, e R$ 177,00 mensal. 3.2 Dados em tempo de entrega Entregas realizadas com o uso dos drones durante a pandemia demonstraram uma eficiência de entrega. Segundo o Ifood News o trajeto de Aracaju à Barra dos Coqueiros em Sergipe, leva 5 minutos e 20 segundos, enquanto uma entrega tradicional levaria de 25 minutos a 55 minutos, dependendo do trânsito que costuma acontecer na única ponte que dá acesso a Barra dos Coqueiros, que está localizada na zona norte de Aracaju. O uso dos drones reduziu um percurso que levaria 12 minutos para 2 minutos, dos restaurantes do Shopping Iguatemi Campinas até o Ifood Hub. As entregas com os patinetes elétricos possuem em sua interface uma eficiência maior, pelas circunstâncias de utilizarem as ciclovias e as ciclofaixas. Uma entrega realizada pelo mesmo pode variar de 24 minutos a 30 minutos dependendo do percurso e das condições das vias públicas. Segundo, João Vitor um entregador de delivery declara que entregas feitascom uma moto elétrica leva cerca de 15 minutos em cada uma, exceto em finais de semana que a demanda tende a ser maior e pode ocasionar maiores atrasos. As motos à combustão levam em média o mesmo tempo durante as entregas. Os carros levam em média de 10 minutos a 30 minutos, dependendo da situação do trânsito e das condições das rodovias. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Comparando os dados, pode ser visto que os novos meios, auxiliaram toda a gestão de entregas. Um dos principais fatores que deve ser levado em consideração durante o processo da last mile é quanto o equipamento responsável pela entrega vai custar para a empresa. Custos com a compra e manutenção do equipamento, distância e dificuldade no percurso são fatores que alteram o valor da entrega, buscar meios que amenizem esses valores é um objetivo dentro da organização. Os dados apresentados nos custos mostram que as novas maneiras de realizar as entregas diminuíram em relação aos veículos utilizados anteriormente. Como mostra a Tabela 1. Tabela 1: Comparativo de custos mensais relacionados aos veículos de entrega no delivery Veículo de entrega Valor de compra Valor com Manutenção Valor de abastecimento Carros A partir de R$ 30.000,00 R$ 600,00 R$ 750,00 Moto à combustão A partir de R$ 5.000,00 R$ 210,00 R$ 380,00 Moto elétrica R$ 9.999,90 R$ 100,00 R$ 129,00 XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL Patinete elétrico R$ 8.500,00 à R$ 13.000,00 R$ 177,00 R$ 40,00 à R$ 60,00 Drones R$ 4.000,00 à R$ 9.500,00 R$ 167 x Fonte: Autores (2022) Com os resultados das pesquisas, observa-se que os custos com veículos mais tecnológicos diminui os gastos nas entregas. Sendo assim, o investimento nesses equipamentos é vantajoso para a empresa. Outro fator importante é a respeito da eficiência nas entregas, maneiras mais rápidas para atender a necessidade do cliente é um diferencial para a empresa se destacar entre os concorrentes. A tabela 2 e o gráfico 1 mostram um comparativo entre o tempo de cada veículo estudado. Tabela 2: Tempo de entrega de cada pedido realizado em Aplicativos de Delivery Tempo de entrega de cada pedido realizado em Aplicativos de Delivery Veículos Tempo de entrega (média em minutos) Carros 20 Moto à combustão 12,5 Moto elétrica 12,5 Patinete elétrico 27,5 Drone 8,5 Fonte: Autores (2022) Gráfico 1: Tempo médio de entrega Fonte: Autores (2022) XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL Dessa forma, os dados obtidos na pesquisa revelam como os novos equipamentos diminuíram os tempos de entrega, seja por utilizar percursos mais fáceis ou pela praticidade do equipamento. Então, práticas como o uso de novos meios de entregas passaram a ser testados, como o uso de drones, patinetes elétricos e motos elétricas, possibilitando assim a continuidade de suas atividades. Neste caso, o uso das tecnologias auxiliou as empresas em meio a pandemia, fazendo com as mesmas alcançassem eficiência e lucratividade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a pandemia de COVID-19 estabeleceu-se um novo cenário social e econômico, ao qual para tentar minimizar os impactos ocasionados pela pandemia, as empresas de delivery recorreram ao uso das tecnologias para alcançar eficiência logística e vantagem competitiva, adaptando-se as necessidades com a mesma agilidade. O objetivo inicial do projeto foi identificar as principais alterações que ocorreram nas entregas de delivery durante e após a pandemia, especialmente na alteração dos veículos utilizados pelas principais empresas da área. Os resultados deste estudo indicam que a tecnologia serviu para facilitar as entregas tornando-as mais rápidas e práticas e para minimizar os custos referentes a compra, manutenção e funcionamento dos veículos utilizados. Esta pesquisa servirá como base para futuros estudos onde será avaliado a melhoria de custos e eficiência das entregas dos aplicativos de delivery. REFERÊNCIAS AERO, Speedbird. Aeronaves. Disponível em: <https://www.speedbird.aero/#aircraft > Acesso em: 01 abr. 2022. 18:51. AGÊNCIA BRASIL. Pesquisa revela aumento de pedidos de comida por app durante pandemia. Acesso em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-12/pesquisa- revela-aumento-de-pedidos-de-comida-por-app-durante-pandemia>. Acesso em 28 mar. 2022. 11:50 BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5ª ed. Porto Alegre/SC: Bookman, 2006. GIRO NEWS, Patinete. Ifood investe em Patinete. 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Disponível em: < https://news.ifood.com.br/5-curiosidades-sobre-a-moto-eletrica-que-sera-usada-no-ifood/> Acesso em: 08 abr. 2022. 19:28. IFOOD NEWS. Delivery do Ifood por drone chega ao Nordeste. Disponível em: <https://news.ifood.com.br/delivery-do-ifood-por-drone-chega-ao-nordeste/> Acesso em: 11 de mar. 2022. 11:30. JUNDIAÍ. Tempo de entrega impacta trabalho dos motoboys. Disponível em: <https://www.jj.com.br/jundiai/tempo-de-entrega-impacta-trabalho-dos- motoboys/index.html> Acesso em: 11. Mar. 2022. 13:00. KERCHER, Sofia. Gasto com delivery sobe 24% em 2021. CNN Brasil, 2022. Disponível em: < https://www.cnnbrasil.com.br/business/gasto-com-delivery-sobe-24-em-2021-veja- tendencias-de-consumo-do-pos-pandemia/>. Acesso em: 06 de abr. 2022. 18:50. RODOJACTO. A entrega por drones já é uma realidade brasileira. Disponível em: < https://transporte.rodojacto.com.br/entrega-por-drones-ja-e-uma-realidade-brasileira/>. Acesso em: 12. maio. 2022. 22:00. SANTOS, Chris. 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Disponível em: https://transporte.rodojacto.com.br/entrega-por-drones-ja-e-uma-realidade-brasileira/ XIII FATECLOG – OS IMPACTOS DAS NOVAS DEMANDAS PÓS-PANDEMIA NOS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES FATEC MAUÁ MAUÁ/SP - BRASIL <https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/desenvolve/article/view/8906> Acesso em: 11. Mar. 2022. 20:32. ROSAS, Elisa. DO BRT AO PATINETE: OS CORREDORES DE TRANSPORTE E O PROBLEMA A ÚLTIMA MILHA. Brasília, 2020. Disponível em: <https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/39820/1/2020_ElisaRosasMendes.pdf.>. Acesso em: 15. Abr. 2022 UOL. Ifood recebe autorização da anac para delivery com drones. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/01/26/ifood-recebe-autorizacao-da-anac- para-delivery-com-drones-veja-o-que-muda.htm> Acesso em: 01 abr. 2022. 18:53. VOLTZ. Moto elétrica Voltz + IFood. Disponível em: <https://voltzmotors.com/ifood/> Acesso em: 08 abr. 2022. 19:43. "O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor(es)." 1. INTRODUÇÃO 2. EMBASAMENTO TEÓRICO 2.1 Drone na logística 2.2 Patinete Elétrico 2.3 Moto elétrica da Voltz 3. desenvolvimento da temática 4. resultados e discussão 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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