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Trigonometria e Trigonometria e sistemas linearessistemas lineares Á RE A D E M AT EM Á TIC A E SU A S TE C N O LO G IA S • EN SI N O M ÉD IO Á R E A D E M A TE M Á TIC A E S U A S TE C N O LO G IA S • E N SIN O M É D IO Trig o n o m e tria e Trig o n o m e tria e siste m a s lin e a re s siste m a s lin e a re s MANUAL DO PROFESSORLuiz Roberto DanteLuiz Roberto Dante Fernando VianaFernando Viana Lu iz R o b e rto D a n te Lu iz R o b e rto D a n te F e rn a n d o V ia n a F e rn a n d o V ia n a Á RE A D E M AT EM Á TIC A E SU A S TE C N O LO G IA S • EN SI N O M ÉD IO ANUAL DO ROFESSOR M AT ER IA L D E D IV U LG AÇ ÃO − VE RS ÃO S U BM ET ID A À AV A LI AÇ ÃO CÓ D IG O D A CO LE ÇÃ O : 0 1 5 9 P 2 1 2 0 2 CÓ D IG O D A O BR A: 0 1 5 9 P 2 1 2 0 2 1 3 6 CAPA_OBJ2_MAT_DANTE_ATICA_PNLD_2021_VOL_4_MP.indd 2-3CAPA_OBJ2_MAT_DANTE_ATICA_PNLD_2021_VOL_4_MP.indd 2-3 4/13/21 10:25 AM4/13/21 10:25 AM Á RE A D E M AT EM Á TIC A E SU A S TE C N O LO G IA S • EN SI N O M ÉD IO Trigonometria e Trigonometria e sistemas linearessistemas lineares 1a edição, São Paulo, 2020 MANUAL DO PROFESSOR Luiz Roberto Dante Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual Paulis- ta “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp-SP, Rio Claro) Mestre em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP) Doutor em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universi- dade Católica de São Paulo (PUC-SP) Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp-SP, Rio Claro Ex-professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na rede pública de ensino de São Paulo Autor de livros didáticos e paradidáticos de Matemática para alunos e professores da Educação Básica Fernando Viana Licenciado e mestre em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Doutor em Engenharia Mecânica pela UFPB Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Professor do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e de cursos pré-vestibulares há mais de 20 anos Autor de obras didáticas de Matemática para o Ensino Funda- mental e o Ensino Médio FRÔNTIS_OBJ2_MAT_DANTE_ATICA_PNLD_2021_VOL_4_MP.indd 1FRÔNTIS_OBJ2_MAT_DANTE_ATICA_PNLD_2021_VOL_4_MP.indd 1 9/17/20 11:35 AM9/17/20 11:35 AM 2 Presidência: Paulo Serino Direção editorial: Lauri Cericato Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel Coordenação de área: Marcela Maris e Juliana Grassmann dos Santos Edição: Pamela Hellebrekers Seravalli, Alessandra Maria Rodrigues da Silva, César Augusto Morais de Souza, Igor Nóbrega, Marina Muniz Campelo, Nadili L. Ribeiro, Rani de Oliveira e Souza e Rodrigo Macena Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi e Camila Cunha Revisão: Rosângela Muricy (coord.), Alexandra Costa da Fonseca, Ana Paula C. Malfa, Ana Maria Herrera, Carlos Eduardo Sigrist, Flavia S. Vênezio, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, Kátia S. Lopes Godoi, Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, Luiz Gustavo Bazana, Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, Paula T. de Jesus, Sandra Fernandez e Sueli Bossi Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), Alexandre Miasato Uehara e Renato Akira dos Santos (edição de arte), WYM Design (diagramação) Iconografia e tratamento de imagens: Roberto Silva (coord.), Mariana Sampaio (pesquisa iconográfica), Cesar Wolf (tratamento de imagens) Licenciamento de conteúdos de terceiros: Fernanda Carvalho (coord.), Erika Ramires e Márcio Henrique (analistas adm.) Ilustrações: Dam d’Souza, Paulo Manzi, R2 Editorial e WYM Design Cartografia: Mouses Sagiorato e Vespúcio Cartografia Design: Luis Vassallo (proj. gráfico, capa e Manual do Professor) Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Avenida Paulista, 901, 4o andar Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2020 Código da obra CL 713841 CAE 729711 (AL) / 729713 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento 002_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA.indd 2002_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA.indd 2 21/09/2020 11:0521/09/2020 11:05 Apresentação 3 Caro estudante, Ao elaborar esta coleção de Matemática e suas Tecnologias para o Ensino Médio, observamos o que há de mais moderno no processo de ensino e aprendizagem dessa área do conhecimento. Nosso objetivo com esta coleção é proporcionar a você condições para que pos- sa compreender e aplicar as principais ideias e ferramentas da Matemática em seu nível de ensino, atribuindo significados e possibilitando a resolução de problemas do mundo real. Além disso, a coleção foi concebida de modo a dar espaço para que você seja protagonista do próprio processo de aprendizagem, desenvolvendo uma educação integral. Todos os conceitos essenciais, próprios do Ensino Médio, foram explorados ao longo dos volumes de maneira simples, intuitiva e compreensível. As resoluções me- canizadas e o formalismo excessivo foram evitados; mantivemos, porém, o rigor ne- cessário, coerente com o nível para o qual a coleção é proposta. Na abertura de cada capítulo, apresentamos uma imagem relacionada aos con- teúdos que o compõem, com o objetivo de lhe dar uma percepção de alguns dos temas que serão estudados. Esperamos que isso instigue sua curiosidade! Em seguida, você encontra situações contextualizadas e, muitas vezes, integra- das, que também exprimem os conteúdos e temas. Nelas você pode observar e in- vestigar a utilização da Matemática de maneira simples, espontânea e eficiente, além de refletir sobre ela. No decorrer de cada capítulo, apresentamos textos e atividades significativos, que abordam fatos históricos e contextualizam a construção dos conteúdos que estão sendo estudados, bem como expõem e promovem a resolução de problemas relacio- nados a situações reais ou a outras áreas do conhecimento, exploram as tecnologias digitais – tão presentes em nossa vida – e propiciam o desenvolvimento do pensa- mento computacional. Desse modo, a coleção como um todo engloba todas as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como as competências específicas e as habilidades da área de Matemática e suas Tecnologias que estão previstas para o Ensino Médio. Sugestões e críticas que visem ao aprimoramento deste trabalho serão sempre consideradas. Seja muito bem-vindo ao estudo da Matemática e suas Tecnologias que esta coleção lhe proporciona! Os autores 001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 3001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 3 9/17/20 11:25 AM9/17/20 11:25 AM 4 Conheça seu livro Este volume está organizado em 2 capítulos. Nele você encontrará textos, boxes e seções. Conheça a seguir a estrutura deste volume. Principal matéria-prima do chocolate, o cacau (Theobroma cacao) é o fruto da árvore cacaueiro, nativa da América Central e da América do Sul. No Brasil, os estados do Pará e da Bahia concentram cerca de 90% da produção nacional, contribuindo para que o país ocupe a sétima posição na produção mundial desse fruto. Matrizes e sistemas lineares C A P ÍT U LO 2 A fr ic a S tu d io /S h u tt e rs to ck 84 U ma doceriarecebeu, de duas padarias distintas, enco- mendas de bombons de chocolate recheados. O primei- ro pedido foi da padaria de Alice: 2 kg de bombons de morango, 3 kg de brigadeiro e 5 kg de coco. A segunda encomenda foi feita pela padaria de Douglas: 3 kg de bombons de morango, 3 kg de brigadeiro e 4 kg de coco. A doceria cobra R$ 60,00 por quilograma de bombom de chocolate re- cheado de morango, R$ 40,00 por quilograma de bombom recheado de brigadeiro e R$ 50,00 por quilograma de bombom recheado de coco. a) Com o objetivo de organizar e visualizar com maior facilidade essa situação, copie no caderno as tabelas a seguir e complete-as com as informações do texto. A primeira tabela deve organizar a medida de massa, em quilogramas, das encomendas e a segunda deve mostrar os preços do quilograma de cada sabor do recheio, em reais. Medida de massa (em kg) das encomendas de bombons recheados Sabor do recheio Local Morango Brigadeiro Coco Padaria de Alice Padaria de Douglas Preço do quilograma dos bombons recheados Sabor do recheio Preço (em reais) Morango Brigadeiro Coco Tabelas elaboradas para fins didáticos. b) Observando as tabelas que você preencheu, responda: Qual padaria encomendou mais bombons recheados? c) Quanto a padaria de Alice gastou com os bombons recheados de morango? d) Quanto a padaria de Douglas gastou com os bombons recheados de coco? e) Qual foi o valor total pago pela padaria de Alice? f) Qual foi o valor total pago pela padaria de Douglas? Sara também tem uma padaria e deseja comprar R$ 2.000,00 em bombons re- cheados de morango e de brigadeiro dessa mesma doceria, mas ainda não decidiu a quantidade de cada sabor do recheio. g) Indicando por m e b a medida de massa, em kg, dos bombons recheados de morango e de brigadeiro, respectivamente, qual equação representa as possibi- lidades de compra para Sara? h) Nessa equação, m e b podem ser quaisquer números reais? Por quê? Não escreva no livro. 85 i) Se Sara optar pela compra de 5 kg de bombons recheados de brigadeiro, então quantos quilogramas de bombons recheados de morango ela comprará? j) Comprando 10 kg de bombons recheados de morango, então quantos quilogra- mas de bombons recheados de brigadeiro ela comprará? k) Quantos quilogramas de bombons recheados a padaria de Sara pode comprar se pedir a mesma quantidade para cada sabor do recheio? As respostas que você deu nos itens i, j e k nos indicam que os pares ordenados (30, 5), (10, 35) e (20, 20) são algumas soluções da equação 3m 1 2b 5 100. Na repre- sentação gráfica a seguir, o eixo horizontal representa a medida de massa, em kg, dos bombons recheados de morango (m) e o eixo vertical representa a medida de massa, em kg, dos bombons recheados de brigadeiro (b). Os pontos A, B e C correspondem aos pares ordenados (10, 35), (20, 20) e (30, 5), respectivamente. l) O gráfico acima corresponde a um segmento de reta. Por que não podemos prolongar esse segmento de reta infinitamente em ambos os sentidos? m) Liste no caderno outros três possíveis pedidos que a padaria de Sara pode fazer à doceria na compra de R$ 2.000,00 em bombons recheados de morango e de brigadeiro. n) Michele também gastou R$ 2.000,00 em bombons recheados de morango e de brigadeiro da doceria. Ela comprou 10 kg de bombons recheados de brigadeiro a mais do que de morango. Quantos quilogramas de bombons recheados de cada sabor ela comprou? b m 0 5 10 15 20 25 30 35 A(10, 35) B(20, 20) C(30, 5) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 W Y M D e s ig n /A rq u iv o d a e d it o ra Não escreva no livro. 86 CONHEÇA O CAPÍTULO 87 Objetivos • Explorar situações e resolver problemas que envolvem matrizes. • Reconhecer diferentes transformações geométricas no plano cartesiano: translação, reflexão, rotação e homotetia. • Relacionar transformações geométricas e matrizes. • Conhecer e criar algoritmos relacionados às transformações geométricas. • Construir translações, reflexões, rotações e homotetias de figuras no pla- no cartesiano, bem como composições dessas transformações geométri- cas, também com o apoio de tecnologia digital. • Utilizar transformações geométricas para analisar fotos de elementos da natureza e construções humanas. • Resolver problemas relacionados a transformações geométricas. • Explorar situações relacionadas a sistemas lineares. • Compreender os conceitos de equação linear e sistema de equações lineares simultâneas. • Classificar sistemas lineares em possível e determinado, possível e inde- terminado ou impossível. • Determinar as soluções de sistemas lineares utilizando diferentes méto- dos, como a substituição, a adição e o escalonamento, e representá-los graficamente. • Interpretar e representar graficamente sistemas lineares 2 3 2 e 3 3 3, também com o auxílio de tecnologia digital. • Criar algoritmo que descreva os passos de resolução de um sistema linear. • Resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas do conhecimento utilizando sistemas lineares. • Compreender o conceito de determinante e o cálculo do determinante de matrizes 2 3 2 e 3 3 3. • Discutir sistemas lineares utilizando o determinante da matriz dos coefi- cientes e o escalonamento do sistema. Justificativa É comum, no dia a dia, lidarmos com tabelas, pois elas facilitam a organiza- ção, a leitura e a interpretação de dados. Em Matemática, podemos relacionar tabelas a matrizes, e o estudo desse tipo de representação contribui para que possamos entender como números dispostos em linhas e colunas se relacio- nam. As matrizes também podem ser utilizadas para representar transformações isométricas e transformações homotéticas de polígonos no plano cartesiano. Situações que podem ser representadas e resolvidas por sistemas linea- res também aparecem com frequência no cotidiano. O estudo dos sistemas lineares, que é feito desde o Ensino Fundamental, é ampliado neste capítulo de modo que possamos resolver problemas relacionados a situações do co- tidiano, da Matemática e de outras áreas do conhecimento. A BNCC No decorrer do capítulo, favorecemos o desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica, bem como das competências específicas e das habilidades de Matemática e suas Tecnologias e de outras áreas do conhecimento indicadas a seguir. Também estão indicados os temas contemporâneos transversais presentes no capítulo. Competências gerais: CG01, CG02, CG03, CG04, CG05, CG07, CG08, CG10. Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: CEMAT01, CEMAT03, CEMAT04. Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: CECNT02. Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT105, EM13MAT301, EM13MAT315 e EM13MAT405. Habilidades de outras áreas do conhecimento: EM13LGG701, EM13CNT204, EM13CNT206, EM13CHS101, EM13CHS106. Temas contemporâneos transversais: • Direito da Criança e do Adolescente; • Educação Ambiental; • Saúde. Marés No início deste capítulo, você viu exemplos de diversas atividades que se ajustam em decorrência das marés. Para essas e outras atividades, é comum a consulta de uma tábua de marés, que mostra o horário e o nível do mar nas marés alta e baixa de cada dia. Veja a seguir um exemplo de tábua de marés de uma ci- dade litorânea, em 2 dias consecutivos, e a representação gráfica ao lado. a) Em cada um desses dias estão indicados dois horá- rios para a maré mais alta e dois para a maré mais baixa. Quais são esses horários? Funções trigonométricas Situação 1 Situação 2 Relógio de pêndulo Os dois ponteiros de um relógio de pêndulo mostram as horas e os minutos, como em um relógio moderno de ponteiros que usamos no pulso ou penduramos na parede de casa. Nesse tipo de relógio, o pêndulo serve para marcar os segundos. Não escreva no livro. Representação esquemática de um pêndulo simples. Por exemplo, a partir doinstante em que o pêndulo está na amplitude máxima, como na imagem, a oscilação completa corresponde ao movimento que ele faz até voltar à mesma posição. A medida de intervalo de tempo necessária para que o pêndulo complete uma oscilação completa em um relógio é chamada de período. E o compor- tamento desse movimento pode ser estudado por funções envolvendo os conceitos de seno e cosse- no, as quais chamamos de funções do tipo trigo- nométrica. a) Sabendo que em 1 minuto o pêndulo de um reló- gio oscila 30 vezes, qual é o período desse movi- mento? b) Quantas oscilações um pêndulo deve dar em 1 minuto para que o período do movimento seja de 1 segundo? b) As marés mais altas que ocorreram nesses dias ti- veram mesmo nível? E as marés mais baixas? c) Qual foi a amplitude das marés na quinta-feira, ou seja, qual foi a diferença entre a maré mais alta e a mais baixa desse dia? d) Entre quais horários a maré estava baixando (secando) nesses dias? e) Qual foi a medida de intervalo de tempo entre as duas marés mais baixas na quarta-feira? E entre as duas marés mais altas na quinta-feira? O fenômeno periódico das marés também pode ser modelado por uma função do tipo trigonométrica, pois as características da variação do nível do mar se repetem, aproximadamente, após o mesmo intervalo de tempo. B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra Quinta-feira Horário Nível do mar 04:15 ò 1,99 m 10:22 ô 0,21 m 16:25 ò 2,08 m 22:43 ô 0,14 m Quarta-feira Horário Nível do mar 03:45 ò 1,98 m 09:52 ô 0,22 m 15:53 ò 2,09 m 22:14 ô 0,11 m Quarta-feira 03:45 1,98 m 15:53 2,09 m 04:15 1,99 m 09:52 0,22 m 22:14 0,11 m 10:22 0,21 m 22:43 0,14 m 16:25 2,08 m Quinta-feira Representação gráfica de uma tábua de marés em 2 dias consecutivos. W Y M D e s ig n /A rq u iv o d a e d it o ra O relógio de pêndulo é um tipo de relógio mecânico que era comumente encontrado nas residências antes da invenção dos relógios eletrônicos, atômicos e de quartzo. k a lu g in s e rg e y /S h u tt e rs to ck 38 Explorando as razões trigonométricas no triângulo retângulo Já estudamos como a proporcionalidade das medidas de comprimento dos lados homólogos de triângu- los semelhantes possibilita a obtenção de medidas de comprimento inacessíveis. No exemplo dado com a cesta de basquete, na atividade 5, usamos um modelo de triângulo retângulo isósceles feito de papel. Veremos a seguir que é possível usar qualquer triângulo retângulo para determinar a altura da cesta sem precisar construir um modelo de papel. Para isso, basta saber a medida de abertura de um dos ângulos agudos do triângulo retângulo e, então, usar as razões trigonométricas adequadas. As razões que você calculou na atividade 2 do Explore para descobrir são razões trigonométricas, que definiremos a seguir. Formalizando algumas razões trigonométricas no triângulo retângulo Definição de seno, cosseno e tangente usando semelhança de triângulos Considere um ângulo agudo AOB com ( )AOBm 5 u (0° < u < 90°). A partir dos pontos C, E, G, » da semirreta u ruu OA , traçamos os segmen- tos de reta CD EF GH, , , », perpendiculares à semirreta u ruu OB . Pelo caso AA de semelhança de triângulos, temos que os triângulos OCD, OEF, OGH, » formados são semelhantes. Então, podemos escrever: 5 5 CD OC EF OE GH OG 5 » (constante) Essas razões dependem apenas do ângulo (ou seja, não depen- dem do triângulo retângulo considerado). Elas são chamadas de seno do ângulo AOB, ou seno de u. Considere os quatro triângulos retângulos representados ao lado. 1. Esses triângulos são semelhantes? Justifique sua resposta. 2. Considere as medidas de comprimento dos lados desses triângulos retângulos. a) Calcule a medida de comprimento da hipotenusa de cada triângulo. b) Calcule a razão medida de comprimento da altura medida de comprimento da hipotenusa em cada triângulo. c) Calcule a razão medida de comprimento da base medida de comprimento da hipotenusa em cada triângulo. d) Calcule a razão medida de comprimento da altura medida de comprimento da base em cada triângulo. 3. O que você percebeu nas razões que calculou? Não escreva no livro. Quando necessário, indique as respostas usando raízes quadradas. Fique atento Explore para descobrir 2 m 2 m 2 m 1 m 4 m 4 m 4 m 6 m D C F E H G B A O u W Y M D e s ig n /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra Para representar a medida de abertura de um ângulo, é comum o uso de letras minúsculas do alfabeto grego, como u, a, b, etc. Fique atento 20 Na primeira página da abertura de cada capítulo, mostramos uma imagem relacionada a um ou mais conteúdos ou temas abordados nele. Os textos apresentados nas demais páginas da abertura são acompanhados de perguntas que propõem reflexões sobre os assuntos do capítulo e buscam introduzir, direta ou indiretamente, os conteúdos que serão estudados. No início de cada tópico dos capítulos, você encontra algumas situações e questões relacionadas a elas que permitem investigações e explorações e que o preparam para os conteúdos do tópico. No Conheça o capítulo, apresentamos os objetivos que devem ser atingidos no decorrer do capítulo e a justificativa de pertinência deles. Além disso, indicamos as competências gerais da Educação Básica, bem como as competências específicas e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da etapa do Ensino Médio, cujo desenvolvimento é favorecido no capítulo, e os temas contemporâneos transversais presentes nele. Consulte as páginas 154 a 158 para saber mais da BNCC e ler o descritivo das competências gerais, assim como o descritivo das competências específicas e das habilidades favorecidas neste volume. No Explore para descobrir, indicamos atividades de exploração, experimentação, verificação e sistematização dos conteúdos apresentados, possibilitando que você formule ideias e crie estratégias. 001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 4001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 4 9/17/20 11:25 AM9/17/20 11:25 AM 5 5. Considere um polígono representado no plano carte- siano que será transladado de acordo com cada matriz coluna dada. Para cada item, escreva no caderno quan- tas unidades serão transladadas e em quais sentidos. a) 2 3 b) 3 1 2 c) 2 1 2 2 6. Observe o triângulo ABC representado no plano carte- siano. 7 6 5 4 2 1 1 2 3 4 5 6 C A B x y 0 3 Escreva no caderno a matriz relacionada aos vértices do triângulo obtido pela translação descrita em cada item. a) 2 unidades para a direita e 3 unidades para cima. b) 3 unidades para a esquerda e 4 unidades para baixo. c) 2 unidades para a direita e 5 unidades para baixo. 7. Considere as matrizes M 5 0 1 3 3 5 1 , N 5 0 2 3 2 0 4 2 2 e Z 5 1 3 5 4 2 2 1 4 2 2 2 2 , que re- presentam as coordenadas dos vértices dos polígonos M, N e Z, respectivamente. a) Represente cada polígono em um plano cartesiano. b) Reflita cada polígono em relação ao eixo y e escreva no caderno a matriz dos vértices de cada polígono obtido. c) Agora, reflita cada polígono dado em relação ao eixo x e escreva a matriz dos vértices de cada po- lígono obtido. 8. Considere o polígono representado no plano cartesia- no a seguir. Escreva no caderno as matrizes dos vérti- ces desse polígono e do polígono obtido ao fazer a rotação de 180°, no sentido anti-horário e em torno da origem O(0, 0). 2 1 1 2 3 4 5 6 x y 0 3 B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra Atividades Não escreva no livro. 9. Considere a matriz B 5 2 15 4 2 4 4 2 relacionada aos vértices de um polígono no plano cartesiano. a) Represente esse polígono em um plano cartesiano. b) Faça uma rotação de 180° desse polígono, no sen- tido anti-horário e em torno da origem (0, 0). c) Escreva no caderno a matriz associada aos vértices do polígono inicial e do polígono obtido. 10. Como vimos, para fazer a rotação de um polígono no plano cartesiano, no sentido anti-horário e em torno da origem O(0, 0), consideramos a medida de a graus da rotação. Para cada vértice (x, y) do polígono, temos a transformação x y x y x y cos sen sen cos ñ ? a 2 ? a ? a 1 ? a . Considere um triângulo ABC cujos vértices podem ser representados pela matriz 5 1 3 1 2 2 2 2 . Escreva no caderno a matriz dos vértices do polígono obtido após cada rotação do polígono inicial, no sentido anti-horá- rio e em torno da origem (0, 0). a) Rotação de 90°. b) Rotação de 220°. (Use uma calculadora para calcu- lar o valor aproximado de sen 20° e cos 20°, com duas casas decimais.) 11. Duas miniaturas da Torre Eiffel, monumento-símbo- lo da cidade de Paris (França), foram fotografadas e verificou-se que as imagens obtidas são homotéticas. Sabendo que a medida de comprimento da altura da miniatura maior é de 6,3 cm e que a razão de homote- tia é 2,8, qual é a medida de comprimento da altura da miniatura menor? 6,3 cm W o lf O u ts ta n d in g /S h u tt e rs to ck 108 28. (Unicamp-SP) Em uma família, cada filha tem o mes- mo número de irmãs e irmãos, e cada filho tem um número de irmãs igual ao dobro do número de irmãos. O número total de filhos e filhas dessa família é igual a: a) 11. b) 9. c) 7. d) 5. 29. (Etec-SP) A Mata Atlântica é uma série de ecossis- temas de florestas tropicais da América do Sul que abriga uma diversidade de espécies endêmicas. Es- tudos estimam que haja um total de 8 732 espécies entre plantas e vertebrados en- dêmicos nesse bioma, e que a diferença entre a quantidade daquelas plantas e a quantidade destes vertebrados, nessa or- dem, seja de 7 268 espécies. Nessas condições, a quantidade de plantas endêmicas nesse bioma é: a) 732. b) 1 464. c) 5 813. d) 8 000. e) 16 000. 30. Em uma equação química balanceada, a quantidade de cada átomo antes da reação (os reagentes) deve ser igual à quantidade de cada átomo ao final da reação (os produtos). Por exemplo, na combustão do propano C3H8, a equação química não balanceada é C3H8 1 O2 ñ ñ CO2 1 H2O. Repare que, do lado do reagente, exis- tem 3 átomos de carbono C e, do lado do produto, há apenas 1 átomo de carbono. Então, para balancear a equação, devemos encontrar valores para a, b, c e d, tais que a ? C3H8 1 b ? O2 ñ c ? CO2 1 d ? H2O. Uma manei- ra de determinar esses valores é montar e resolver um sistema linear de equações. Veja como fica a montagem: a c a d b c d 3 8 2 2 2 5 5 5 1 Esse sistema linear tem quatro incógnitas, mas apenas três equações. Uma das maneiras de encontrar uma possível solução para esse sistema, é atribuir um valor para uma das incógnitas e, então, resolver o sistema linear obtido. a) Escolhendo a 5 1, resolva o sistema linear e monte a equação química devidamente balanceada. b) Para cada número natural não nulo que escolhemos para a, obtemos uma possível solução do sistema linear; então esse sistema tem infinitas soluções. Multiplique todos os valores de a, b, c e d que você calculou no item a por um mesmo número natural, obtendo outra solução para o sistema linear, e veri- fique que a equação a ? C3H8 1 b ? O2 ñ c ? CO2 1 1 d ? H2O continuará balanceada. Não escreva no livro. Endêmico Espécie, organismo ou população nativo ou restrito a determinada região geográfica. A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais diversos do mundo, mas também um dos mais ameaçados. As florestas e demais ecossistemas que compõem a Mata Atlântica são responsáveis pela produção, regulação e abastecimento de água; regulação e equilíbrio climáticos; proteção de encostas e atenuação de desastres; fertilidade e proteção do solo; produção de alimentos, madeira, fibras, óleos e remédios; além de proporcionar paisagens cênicas e preservar um patrimônio histórico e cultural imenso. Neste contexto, a conservação dos remanescentes de Mata Atlântica e a recuperação da sua vegetação nativa tornam-se fundamentais para a sociedade brasileira, destacando-se para isso áreas protegidas, como Unidades de Conservação (SNUC – Lei n. 9.985/2000) e Terras Indígenas (Estatuto do Índio – Lei n. 6001/1973), além de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal (Código Florestal – Lei n. 12.651/2012). O bioma também é protegido pela Lei n. 11.428/2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica, regulamentada pelo Decreto n. 6.660/2008. No dia 27 de maio é comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica. Dispo- nível em: https://www.mma.gov.br/biomas/mata- atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento. Acesso em: 12 jul. 2020. Pesquise na internet quais atividades humanas são responsáveis pela redução da área ocupada pela Mata Sobre o assunto Atlântica, ocasionando, também, o desaparecimento de espécies de plantas e de animais e prejudicando as populações que vivem nesse bioma e que dependem dele. Você também pode acessar o site indicado como fonte do texto para ter mais informações da quantidade de espécies de plantas e de animais, endêmicas e não endêmicas, bem como outros dados desse bioma, e ações do Ministério do Meio Ambiente para a preservação da Mata Atlântica. Por fim, converse com a turma sobre quais atitudes podem e devem ser tomadas visando à preservação do meio ambiente e, juntos, elaborem um documento com registros das pesquisas e das conclusões a que vocês chegaram. Imagens e mapas podem ser utilizados para enriquecer as informações registradas. Retrato de Antoine-Laurent de Lavoisier, século XIX (gravura). Demais informações desconhecidas. O processo de balanceamento de equações químicas é fundamentado pela lei de conservação das massas, enunciada pelo químico russo Mikhail Vasilyevich Lomonosov (1711-1775) e registrada e divulgada pelo químico francês Antoine-Laurent de Lavoisier (1742-1794). In te rf o to /F o to a re n a 123 10. Escreva a expressão geral dos arcos côngruos a cada arco de medida angular dada. a) 45° b) 3 4 p rad Resolução a) A medida angular do arco é dada em graus (a 5 45°), então a expressão geral é: a 1 k ? 360° ~ 45° 1 k ? 360°, com k é Z b) A medida angular do arco é dada em radianos ¯a 5 3 4 p rad˘, então a expressão geral é: a 1 2kp ~ 3 4 p 1 2kp, com k é Z 11. Qual é o menor arco não negativo que é côngruo ao arco de medida angular 1 320°, ou seja, qual é a primeira determinação positiva do arco de medida angular 1 320°? Qual é o significado de um número não negativo? Então, como deve ser a primeira determinação positiva de um arco? Reflita Resolução Devemos obter o menor valor não negativo de a tal que a 1 k ? 360° 5 1 320°, com k é Z. Então: 1 320 360 240 3 ka 1 320° 5 240° 1 3 ? 360° Logo, o menor arco não negativo, côngruo ao arco dado, tem medida angular 240°. Nesta atividade, dizemos que 240° é a primeira determinação positiva de 1 320° ou que 1 320° foi reduzido à 1a volta. Fique atento Resolvida passo a passo 12. (Unifor-CE) O dispositivo de segurança de um cofre tem o formato da figura a seguir, onde as 12 letras A, B, », L estão igualmente espaçadas (o ângulo central entre duas letras vizinhas é o mes- mo) e a posição inicial da seta, quando o cofre se encontra fechado, é a indicada. A B C D E F G H I J K L Para abrir o cofre, são necessárias três operações (o segredo), girando o disco menor (onde a seta está gravada), de acordo com as seguintesinstru- ções, a partir da posição indicada: 1) 2 3 p no sentido anti-horário. 2) 3 2 p no sentido horário. 3) 3 4 p no sentido anti-horário. Pode-se, então, afirmar corretamente que o cofre será aberto quando a seta estiver: a) no ponto médio entre L e A. b) na posição B. c) na posição K. d) em algum ponto entre J e K. e) na posição H. Resolução 1. Lendo e compreendendo a) O que é dado no problema? São dadas as informações sobre o funcionamen- to do dispositivo de segurança e as instruções para abrir o cofre. b) O que se pede? Pede-se a posição da seta no momento em que se abre o cofre. 2. Planejando a solução Conhecemos as operações a serem realizadas com o disco menor e o sentido a ser tomado (horário ou anti-horário). Então podemos adicionar os va- lores das operações no sentido anti-horário e sub- trair o valor da operação no sentido horário e, as- sim, identificar a posição em que a seta deve ficar. 3. Executando o que foi planejado 2 3 3 4 3 2 8 9 18 12 12 p 1 p 2 p 5 p 1 p 2 p 5 2 p Assim, ao final do movimento, a seta estará na posi- ção 12 2 p rad 5 215°, no sentido anti-horário a partir de A. Como o arco entre cada letra do dispositivo tem medida angular 360 12 ° 5 30° ¯ou 2 rad 12 6 p 5 p rad˘, a seta estará no ponto médio entre A e L. Atividades resolvidas B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 55 16. Um polígono está representado no plano cartesiano e a matriz relacionada aos vértices é 2 1 1 4 5 4 5 0 2 2 2 . Veja em cada item a seguir a matriz dos vértices do polígono obtido por uma única transformação geo- métrica do polígono dado. Considerando as transfor- mações geométricas que você estudou, descreva qual delas foi feita em cada item. a) 2 1 1 4 5 4 5 0 b) 2 2 2 6 3 3 12 15 12 15 0 c) 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 d) 2 1 1 4 5 4 5 0 2 2 2 2 17. O artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972) se notabilizou pelas obras, em que cos- tumava representar construções impossíveis, como o preenchimento irregular do plano, as explorações do infinito e as metamorfoses. Nas obras de Escher, tam- bém é possível perceber diversos trabalhos envolven- do transformações geométricas. No site oficial do artista, é possível conhecer as obras dele. Disponível em: https://mcescher.com/gallery/ mathematical. Acesso em: 6 jun. 2020. Analise a obra Limite de círculo IV (céu e inferno), cujo tí- tulo original em inglês é Circle limite IV (heaven and hell). Limite de círculo IV (céu e inferno), de Maurits Cornelis Escher, 1960 (xilogravura de 41,5 cm 3 41,5 cm). Quais medidas de abertura de rotação Escher pode ter usado para compor essa obra? a) 45° e 135°. b) 60° e 120°. c) 120° e 120°. d) 100° e 135°. e) Apenas 72°. Não escreva no livro. Metamorfose é a mudança completa de forma, natureza ou estrutura, e essa mudança é representada por Escher nas obras que fazem parte da série “Metamorphose”. Escher explora visualmente uma espécie de jogo de associação mental que costumava brincar quando criança. “Ele se deitava na cama e pensava em dois temas para os quais ele teria que criar uma conexão lógica. [...] [Na obra Metamorfose 2 (em inglês, Metamorphose 2)] Escher representou essa cadeia de associações por meio do uso de formas geométricas (triângulos, quadrados, hexágonos, etc.) e figuras (lagartos, abelhas, pássaros, peças de xadrez, cidades) que, progressivamente, da esquerda para a direita, vão se transformando umas nas outras – movimento que justifica o título da série. RONCOLATO, Murilo. As metamorfoses de Escher neste do- cumentário interativo. Nexo Jornal, São Paulo, 29 set. 2018. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2018/09/29/As-metamorfoses-de-Escher-neste- document%C3%A1rio-interativo. Acesso em: 8 jun. 2020. Uma das maneiras de conhecer a vida e as obras de um artista é visitar exposições ou acessá-las virtualmente. Como citamos anteriormente, as obras de Escher podem ser visualizadas no site oficial do artista. Além disso, é possível acessar o catálogo da exposição “O mundo mágico de Escher”, que ocorreu a partir de 2010 em algumas cidades do país, apresentando a história do artista e das obras, bem como reproduções delas. Disponível em: https://www.bb.com.br/docs/pub/inst/img/EscherCatalogo. pdf?fbclid=IwAR0GqQEYJa9VFjDTk5OK6j0SJc77vfPOmHR IHKKJ-s4uF2Urv2jD2JZD6a8. Acesso em: 8 jun. 2020. Pesquise para conhecer mais desse artista e das diversas obras que ele produziu. Sobre o assunto 18. A figura representada no plano cartesiano ao lado será submetida às trans- formações indicadas. 1o) Reflexão em relação ao eixo das abscissas. 2o) Rotação de 180°, no sentido anti-horário e em torno da origem do plano. 3o) Translação em 2 unidades para a esquerda. 4o) Reflexão em relação ao eixo das ordenadas. a) Quais são as matrizes relacionadas aos vértices da figura inicial e da figura final obtidas dessas trans- formações, nessa ordem? b) Seria possível obter a figura final usando uma única transformação isométrica da figura inicial? Se sim, qual? B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 5 4 2 1 1 2 3 4 5 x y 0 3 M .C . E s ch e r' s " C ir c le L im it I V ” © 2 0 2 0 T h e M .C . E s ch e r C o m p a n y - T h e N e th e rl a n d s . A ll ri g h ts r e s e rv e d . w w w .m c e s ch e r. c o m 110 Formalizando o conceito de sistemas lineares Equações lineares Neste capítulo, vamos estudar apenas sistemas formados por equações lineares. Equação linear é toda equação que pode ser escrita na forma geral a1x1 1 a2x2 1 a3x3 1 » 1 anxn 5 b, na qual: x1, x2, x3, », xn são as incógnitas; a1, a2, a3, », an são números reais chamados coeficientes das incógnitas; e b é o termo independente. As incógnitas x1, x2, x3, » geralmente aparecem como x, y, z, » nos sistemas de equações. Veja alguns exemplos de equações lineares. a) x 1 y 5 16 é uma equação linear com incógnitas x e y. b) 2x 1 3y 2 2z 5 10 é uma equação linear com incógnitas x, y e z. c) x 2 5y 1 z 2 4t 5 0 é uma equação linear com incógnitas x, y, z e t. Nela, o termo independente é b 5 0. d) 4x 2 3y 5 x 1 y 1 1 é uma equação linear com incógnitas x e y. Pela definição, as equações a seguir não são lineares. a) xy 5 10 b) x2 1 y 5 6 c) x2 2 xy 2 yz 1 z2 5 1 Solução de uma equação linear Observe mais exemplos de equações lineares e algumas soluções de cada uma delas. a) 3x 1 2y 5 18 Dizemos que: • o par ordenado (4, 3) é uma solução da equação, pois 3 ? 4 1 2 ? 3 5 18; • o par ordenado (6, 0) é uma solução da equação, pois 3 ? 6 1 2 ? 0 5 18; • o par ordenado (5, 1) não é solução da equação, pois 3 ? 5 1 2 ? 1 = 18. O par ordenado a 2 a , 18 3 2 , com a é R, é a solução geral da equação do exemplo a, pois, para cada valor de a, obtemos uma solução da equação. Por exemplo, para a 5 2, a solução é (2, 6) e para a 5 0, a solução é (0, 9). Fique atento b) 3x 1 y 2 2z 5 8 Dizemos que: • o terno ordenado (2, 4, 1) é uma solução da equação, pois 3 ? 2 1 4 2 2 ? 1 5 8; • o terno ordenado (0, 6, 21) é uma solução da equação, pois 3 ? 0 1 6 2 2 ? (21) 5 8; • o terno ordenado (5, 22, 3) não é solução da equação, pois 3 ? 5 1 (22) 2 2 ? 3 = 8. Para a é R e b é R, o terno ordenado a b 2 1 a 1 b , , 8 3 2 é a solução geral da equação do exemplo b, pois, para cada valor de a e de b, obtemos uma solução da equação. Por exemplo, para a 5 1 e b 5 1, a solução é (1, 1, 22). Fique atento Graficamente: • cada par ordenado (x, y) de números reais é representado por um ponto do plano; • cada terno ordenado (x, y, z) de números reais é representado por um ponto do espaço. Por que essas equações não são lineares?Reflita Não escreva no livro. 117 Na seção Atividades, você encontra atividades e problemas envolvendo contextos cotidianos, da Matemática e de outras áreas do conhecimento, para você aplicar e aprofundar os conteúdos estudados. Nela também há atividades que visam à elaboração de perguntas e problemas. Ao longo do capítulo, apresentamos no boxe Glossário a definição de algumas palavras ou expressões da língua portuguesa. Nas Atividades resolvidas, você acompanha a resolução detalhada de atividades e problemas que visa exemplificar estratégias de resolução. No boxe Sobre o assunto, você encontra informações e curiosidades relacionadas aos conteúdos estudados, bem como sugestão de textos, vídeos, simuladores, museus, entre outros, para complementar e aprofundar seus estudos ou mesmo realizar pesquisas. O boxe Fique atento retoma definições ou nomenclaturas, chama a atenção para algo que está sendo estudado no momento e apresenta dicas que podem auxiliá-lo no estudo. O boxe Reflita traz questionamentos e reflexões sobre o conteúdo apresentado. 001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 5001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 5 9/17/20 11:25 AM9/17/20 11:25 AM 6 Constru•‹o de senoides Vamos utilizar novamente o software GeoGebra, agora para construir uma senoide no plano cartesiano. Inicialmente vamos construir o gráfico da função trigonométrica seno, F: R ñ R dada por F(x) 5 sen x, e o gráfico da função trigonométrica cosseno, G: R ñ R dada por G(x) 5 cos x. As imagens reproduzidas aqui são da versão on-line, mas você pode escolher a versão que julgar mais oportuna. 1o passo: Como vamos construir gráficos de funções trigo- nométricas, é interessante ajustar a escala do eixo x para radia- nos. Para isso, acesse as configurações de exibição (na parte superior direita da tela), vá até a aba “Eixo X” e selecione a opção p 2 para a distância desse eixo. 2o passo: No campo de entrada de comando (na versão on- -line, esse campo está situado na parte esquerda da tela), digi- te a lei da função f(x)=sen(x) e tecle “Enter”. Em seguida, no próximo campo de entrada, digite a lei da função g(x)=cos(x) e tecle “Enter”. Você deverá ter uma imagem como a apresen- tada abaixo. 1. Observe os gráficos da função seno F e da função cosseno G que você construiu no GeoGebra. Há quantos pontos de intersecção entre esses gráficos no intervalo [0, 2p]? O GeoGebra também aceita o comando f(x)=sin(x) para a função seno (função sine, em inglês). Fique atento Tela do GeoGebra do 1o passo. Tela do GeoGebra após o 2o passo. R e p ro d u ç ã o /w w w .g e o g e b ra .o rg R e p ro d u ç ã o /w w w .g e o g e b ra .o rg 68 Tecnologias digitais Além da sala de aula Não escreva no livro. Transformações geométricas e algoritmos Nas páginas anteriores você conheceu e utilizou notações de matrizes para representar transformações isométricas e transformações homotéticas de polígonos no plano cartesiano. Como você viu, quando aplicamos uma transformação geométrica em um polígono, todos os pontos sofrem a mesma transformação. Então podemos analisá-las agora de outro ponto de vista, utilizando algorit- mos, e considerando um ponto (x, y) qualquer do polígono (que pode ser um dos vértices ou pode pertencer a qualquer lado do polígono). Um dos pilares do pensamento computacional é o algoritmo, que é utilizado para estipular uma ordem, uma rotina ou uma sequência de passos a fim de resolver um problema. Algoritmos não são utilizados apenas para programar cálculos em computadores; eles podem ser utilizados sempre que quisermos organizar e ordenar uma sequência de passos, como em uma receita de bolo ou nas instruções para trocar o pneu de um carro. Fique atento 1. Veja a seguir um exemplo de algoritmo da translação de um ponto (x, y) em a unidades para a direita e b unidades para cima. Esse algoritmo está escrito usando um pseudocódigo, que é a maneira genérica de escrever os passos com uma linguagem simples, sem utilizar uma linguagem de programação específica. Início Nomeie de (x, y) o ponto inicial Nomeie de a o deslocamento para a direita Nomeie de b o deslocamento para cima Crie (x8, y8) Calcule x8 ó x 1 a Calcule y8 ó y 1 b Saída: (x8, y8) Fim Usando esse algoritmo, podemos determinar, por exemplo, a translação de um ponto (2, 3) em 3 unida- des para a direita e 5 unidades para baixo. Acompanhe. Algoritmo Cálculos correspondentes Início Nomeie de (x, y) o ponto inicial x 5 2 y 5 3 Nomeie de a o deslocamento para a direita a 5 3 Nomeie de b o deslocamento para cima b 5 25 Crie (x8, y8) (x8, y8) Calcule x8 ó x 1 a A variável x8 recebe o valor do cálculo indicado: x8 5 2 1 3 5 5 Calcule y8 ó y 1 b A variável y8 recebe o valor do cálculo indicado: y8 5 3 1 (25) 5 22 Saída: (x8, y8) Fim O valor de saída é o valor das variáveis x8 e y8: (5, 22) Assim, o ponto transladado tem coordenadas (5, 22). 2 3 5 2 ñ 2 Nesse algoritmo, a, b, x, y, x8 e y8 são as variáveis. A seta ó pode indicar que uma variável do algoritmo vai receber um valor (um número explicitado no algoritmo, o valor de outra variável ou o resultado de um cálculo). Por exemplo, em x8 ó x 1 a, a variável x8 do algoritmo recebe o valor do cálculo x 1 a. Observe que atribuímos à variável a o valor 3, pois o deslocamento será para a direita, e atribuímos à variável b o valor 25, pois o deslocamento será para baixo. Fique atento 111 Vestibulares e Enem 1. (UFRN) Numa escola, o acesso entre dois pisos des- nivelados é feito por uma escada que tem quatro de- graus, cada um medindo 24 cm de comprimento por 12 cm de altura. Para atender à política de acessibilidade do Gover- no Federal, foi construída uma rampa, ao lado da escada, com mesma in- clinação, conforme mos- tra a foto ao lado. Com o objetivo de verificar se a inclinação está de acordo com as normas recomendadas, um fiscal da Prefeitura fez a medição do ângulo que a rampa faz com o solo. O valor encontrado pelo fiscal: a) estava entre 30° e 45°. b) era menor que 30°. c) foi exatamente 45°. d) era maior que 45°. 2. (UEG-GO) Do alto de um edifício de 24 metros de al- tura, um engenheiro vê o topo de um outro edifício mais alto, observando-o sob um ângulo de 30°. Sabendo que a distância entre os dois edifícios é de 100 3 metros, a altura do edifício mais alto é: a) 100 3 m. b) 100 m. c) 124 m. d) 124 3 m. 3. (UFPA) Considere o gráfico da função trigonométrica abaixo, no qual F(p) 5 5: 0 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10212223242526272829210 Interpretando o gráfico, podemos concluir que F(3p) é igual a: a) 4. b) 5. c) 6. d) 7. e) 8. 4. (Uncisal) Numa praça circular de diâmetro 60 m há um passeio que une seus pontos situados mais ao Norte e mais ao Nordeste. Se desprezarmos sua largura e ado- tarmos 2 5 1,4, qual é o comprimento aproximado, em metros, desse passeio? a) 3042 b) 1800 c) 882 d) 552 e) 360 5. (UFGD-MS) A umidade relativa do ar em uma deter- minada cidade foi medida das 6 horas da manhã de um dia até às 6 horas da manhã do dia seguinte. Os dados obtidos estão representados pela função perió- dica abaixo. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 U m id a d e r e la ti v a d o a r (% ) Hora do dia A expressão que descreve a variação da umidade do ar (dada em porcentagem) como função da hora do dia (dada pela variável t) é: a) F(t) 5 50 1 20cos (2pt). b) F(t) 5 50 1 t50cos 12 p . c) F(t) 5 50 1 t20cos 12 p . d) F(t) 5 70t2. e) F(t) 5 t2 1 20. 6. (UFTM-MG) Robô da Nasa anda em Marte: em seu primeiro “test-drive”, o Curiosity andou 4,5 m, girou por 120° e percorreu mais 2,5 m, em 16 minutos. (O Estado de S. Paulo, 24.08.2012.) A figura esquematiza a trajetória do robô,contida em um plano, onde todos os trechos por ele percorridos foram em movi- mento retilíneo. Suponha que esse robô retorne ao ponto de partida (P), mantendo a mesma velocidade média desenvolvida anteriormente. Adotando como valor da raiz quadrada de um núme- ro decimal o número inteiro mais próximo, é correto afirmar que, para ir do ponto B ao ponto P, o robô irá demorar, aproximadamente: a) 9 min 6 s. b) 12 min 6 s. c) 10 min 40 s. d) 13 min 12 s. e) 11 min 30 s. A 2,5 m 120¡ B d 4,5 m P B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U F R N 80 Conheça seu livro Leitura e compreens‹o Não escreva no livro. Stonehenge e as circunferências concêntricas O misterioso monumento de Stonehenge, localizado a cerca de 15 quilômetros ao norte da cidade de Salisbury (Reino Unido), intriga estudiosos há muitos séculos. Não se sabe ao certo como e para que Stonehenge foi construído, havendo teorias de que foi erguido para prever eclipses e outros fenômenos celestes, como o nascimento do Sol e da Lua no solstício e no equinócio, ou que as estruturas são vestígios de um grande templo religioso. Vista aérea do monumento Stonehenge (Reino Unido). Foto de 2020. Vista de cima, a parte mais famosa do complexo de Stonehenge era formada por duas circunferências concêntricas (de mesmo centro) de grandes blocos de pedra, a maior com diâmetro de medida de comprimento de 32 metros. As pedras chegavam a ter altura com medida de comprimento de 5 metros e podiam pesar quase 5 toneladas. As imagens não estão representadas em propor•ão C h ri s G o rm a n /G e tt y I m a g e s R 2 E d it o ri a l/ A rq u iv o d a e d it o ra Representação artística de como era originalmente a vista de cima do monumento Stonehenge. 43 Eratóstenes e a medida de comprimento da circunferência da Terra O matemático, astrônomo, geógrafo, bibliotecário e poeta Eratóstenes (276 a.C.- -194 a.C.) nasceu em Cirene (antiga colônia grega no norte da África), mas viveu e morreu em Alexandria (Egito). Um dos feitos mais reconhecidos dele foi a concepção e execução de um experimento científico em que determinou a medida de comprimen- to da circunferência da Terra, que foi considerado o sétimo entre os dez mais belos experimentos da Física, de acordo com a revista britânica internacional Physics World. De acordo com o artigo “Revivendo Eratóstenes” – escrito por Paulo Cesar R. Pe- reira e publicado em 2006 na Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia –, o valor encontrado para a medida de comprimento da circunferência da Terra no ex- perimento do matemático teria sido de 250 000 estádios. A conversão entre as unidades de medida de comprimento estádio e quilômetro é controversa. De acordo com historiadores, o valor considerado mais provável é o de que 1 estádio equivale a 0,185 quilômetro. Então, aplicando essa conversão, a medida encontrada por Eratóstenes teria sido de 46 250 km. A medida de comprimento da circunferência da Terra atualmente aceita é de 39 941 km, ou seja, a medida obtida experimentalmente há mais de 2 200 anos apre- sentava precisão razoável, com erro de aproximadamente 14%. Outra grande contribuição de Eratóstenes foi a elaboração de um método (um algoritmo) para determinar todos os números primos menores ou iguais a certo número natural, que ficou conhecido como crivo de Erat—stenes. Talvez você já tenha estudado esse algoritmo no Ensino Fundamental. Fique atento Sobre o assunto Robert P. Crease (1953-), filósofo e historiador da ciência, nascido nos Estados Unidos, perguntou aos leitores da revista internacional Physics World, na qual escreve uma coluna, quais experimentos eles julgavam ser os mais belos. Embora ele tenha inicialmente pedido aos leitores que nomeassem os mais belos experimentos físicos, a maioria deles compreendeu que a pesquisa era sobre experimentos científicos e, por isso, apareceram citações de experimentos de Química, de Engenharia e de Psicologia. Com isso, considerando os experimentos que foram citados mais vezes, ele definiu uma lista e escreveu o livro Os 10 mais belos experimentos científicos (Trad. Maria Inês Duque Estrada. Rio de Janeiro: Zahar, 2006), no qual os expõe como em uma galeria de arte. Os experimentos são apresentados no livro em ordem cronológica, sendo o primeiro o de Eratóstenes, no qual ele mede o comprimento da circunferência da Terra. Você pode ler o trecho do livro que relata esse experimento, bem como conhecer outros dos experimentos científicos que tiver interesse. Capa do livro Os 10 mais belos experimentos científicos. Embora Eratóstenes não tenha sido a primeira pessoa a estimar uma medida de comprimento para a circunferência da Terra, ele foi o primeiro que fez isso apresen- tando e executando um método detalhado e chegando a valores próximos dos reais. Em um relato publicado em um livro da biblioteca de Alexandria, Eratóstenes sou- be que, ao meio-dia do solstício de verão, um poço na cidade de Siena (Itália) não produzia sombra. Siena dista 5 000 estádios ao sul de Alexandria, e ambas as cidades estão aproximadamente no mesmo meridiano da Terra. Assim, ele entendeu que, ao meio-dia do solstício de verão, os raios de luz do Sol incidiriam verticalmente sobre a cidade de Siena e que, quanto mais curva fosse a superfície da Terra, maior seria o comprimento da sombra projetada por um objeto em Alexandria no mesmo instante. R e p ro d u • ‹ o /E d it o ra Z a h a r Conex›es 46 Na seção Tecnologias digitais, propomos a utilização de diversas tecnologias, como calculadora, simuladores e softwares livres, para fazer explorações, investigações e simulações, calcular medidas estatísticas, construir e manipular representações gráficas, figuras geométricas, planilhas, entre outros. Conhecimentos e saberes matemáticos desenvolvidos e utilizados por diferentes comunidades são apresentados na seção Além da sala de aula. Nela você também será convidado a investigar questões e propor ações que podem auxiliar a comunidade em que vive. Além disso, utilizará as ideias do pensamento computacional para analisar e compreender problemas, bem como modelar e automatizar resoluções. Na seção Vestibulares e Enem, propomos questões do Enem e de vestibulares de todas as regiões do Brasil relacionadas aos conteúdos estudados no capítulo. Na seção Leitura e compreensão, você é convidado a ler e interpretar diferentes textos que visam ampliar e enriquecer os conteúdos estudados no capítulo. Temas relevantes e atuais que relacionam diferentes áreas do conhecimento são explorados na seção Conexões. As atividades apresentam oportunidades de interpretação, aplicação, pesquisa, ampliação e debate do tema da seção. 001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 6001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 6 9/17/20 11:25 AM9/17/20 11:25 AM 7 Sum‡rio Capítulo 1: Trigonometria ..................................... 8 Trigonometria no triângulo ........................................... 12 Explorando a semelhança de triângulos ................ 13 Formalizando o conceito de semelhança de triângulos .................................................................. 14 Um pouco da história da Trigonometria ................ 15 Formalizando as relações métricas no triângulo retângulo ................................................ 17 Explorando as razões trigonométricas no triângulo retângulo ................................................ 20 Formalizando algumas razões trigonométricas no triângulo retângulo ................. 20 Leitura e compreensão .................................................. 25 Formalizando a definição de seno e cossenode ângulos obtusos ................................. 29 Funções trigonométricas ................................................ 38 Conceitos trigonométricos básicos na circunferência ........................................................... 39 Leitura e compreensão .................................................. 43 Conexões ............................................................................ 46 Tecnologias digitais ......................................................... 53 Explorando a ideia de seno e cosseno de um número real ....................................................... 57 Formalizando a definição de seno e cosseno de um número real ....................................................... 58 A função seno ................................................................ 62 A função cosseno ......................................................... 64 As senoides e os fenômenos periódicos ............... 66 Tecnologias digitais ......................................................... 68 Leitura e compreensão .................................................. 77 Vestibulares e Enem ....................................................... 80 Capítulo 2: Matrizes e sistemas lineares .... 84 Matrizes e transformações geométricas ................... 88 Explorando as matrizes ............................................... 89 Formalizando a definição de matriz ........................ 90 Um pouco da história das matrizes ......................... 91 Leitura e compreensão .................................................. 94 Transformações geométricas .................................... 96 Tecnologias digitais ......................................................... 103 Além da sala de aula ....................................................... 111 Conexões ............................................................................ 113 Sistemas lineares .............................................................. 115 Um pouco da história da resolução dos sistemas de equações ......................................... 116 Formalizando o conceito de sistemas lineares ..................................................... 117 Tecnologias digitais ......................................................... 127 Escalonamento de sistemas lineares ....................... 132 Sistemas lineares, matrizes e determinantes ............................................................ 141 Vestibulares e Enem ....................................................... 146 Tabela de razões trigonométricas ................. 148 Respostas ....................................................................... 149 Lista de siglas das atividades extraídas de provas oficiais .............................. 153 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ....................................................... 154 Referências bibliográficas comentadas ...... 159 001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 7001a007_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Iniciais_LA_1.indd 7 9/17/20 11:25 AM9/17/20 11:25 AM O surfe é um esporte praticado na superfície da água, geralmente no mar, e consiste em deslizar nas ondas em cima de uma prancha. Trigonometria C A P ÍT U LO 1 L ila K o a n /S h u tt e rs to ck 8 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 8008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 8 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Professor, as sugestões para o desenvolvimento desta abertura encontram-se nas Orientações específicas deste Manual. Q uando vamos à praia em diferentes horários, podemos perceber a variação do nível do mar, que ocorre devi- do à maré − fenômeno periódico de elevação e dimi- nuição do nível do mar causado pelas forças de atração exercidas pela Lua e pelo Sol sobre a Terra. A Lua exerce mais influência de atração nas águas do mar do que o Sol, pois, apesar de ele ter aproximadamente 27 milhões de vezes mais massa do que a Lua, está cerca de 390 vezes mais afastado da Terra. O maior e o menor nível das águas do mar são chamados, respectivamente, de maré alta e maré baixa. A cada dia, a força gravitacional da Lua, que orbita ao redor da Terra, atrai as águas e provoca correntes marítimas que geram, em cada local, 2 marés altas (nas águas que estão na direção da Lua e em oposição a ela) e 2 marés baixas (nos intervalos entre as marés altas). Porém, como a Terra também está em movimento no Sistema Solar, rotacionando em torno do próprio eixo, esses ciclos de 2 marés altas e 2 marés baixas não aconte- cem exatamente a cada 24 horas. Se considerássemos apenas esses fatores e a força gravitacional da Lua, a medida de intervalo de tempo entre 2 marés altas consecutivas (ou entre 2 marés baixas consecutivas) seria de 12 horas e 26 minutos. Considerando que há outros fatores envolvidos, que também influenciam um pouco nas marés, esse intervalo de tempo pode variar alguns minutos para mais ou para menos a cada ciclo de marés. Não escreva no livro. Exemplo de resposta: É um fenômeno que se repete sempre após o mesmo intervalo de tempo. Rotação da Terra em torno do próprio eixo, com período de 24 horas, rotação da Terra em torno do Sol, com período de 365 dias e 6 horas, e rotação da Lua em torno da Terra, com período de 29 dias. a) O que você entende por fenômeno periódico? b) O texto citou três fenômenos periódicos que influenciam o nível do mar. Qual é o período de repetição de cada um deles? Se necessário, faça uma pesquisa para responder a essa pergunta. Representação artística, fora de escala e em cores fantasia, da atração gravitacional da Lua no nível do mar na Terra, desconsiderando a força gravitacional do Sol. 04_01_i001_Mat_Dante_1AtO2g21_LE ILUSTRA NOVA. Ilustrar ar� s� ca da Terra e Lua mostrando variações da maré. Além das cotas indicadas, colocar também cota “Polo Norte” 04_01_i001_Mat_Dante_1AtO2g21_LE ILUSTRA NOVA. Ilustrar ar� s� ca da Terra e Lua mostrando variações da maré. Além das cotas indicadas, colocar também cota “Polo Norte” atração gravitacional da Lua Terra maré alta maré alta maré baixa polo norte maré baixa Lua R 2 E d it o ri a l/ A rq u iv o d a e d it o ra 9 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 9008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 9 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Nas cidades litorâneas, diversas atividades se ajustam em decorrência das marés alta e baixa. O surfe, por exemplo, é uma prática esportiva que depende do nível do mar e de outros fatores. Quando a maré está baixa (também chamada de maré seca), a camada de água é menor e as ondulações têm mais contato com o fundo do mar, possibilitan- do ondas com melhores formações. Quando a maré está alta (também chamada de maré-cheia), a camada de água é maior e os surfistas afirmam que a onda está “gorda” e não está tão boa para surfar. A pesca também é influenciada pelo nível do mar e geralmente apresenta melhores resultados com maré alta, pois há maior movimentação de todos os seres vivos mari- nhos. Outros fatores importantes para a pesca durante a maré alta são a baixa inclina- ção do fundo do mar e o fato de haver pouco vento, dificultando a formação de ondas. Para compreender melhor o fenômeno periódico das marés, você pode buscar na internet vídeos que mostram os movimentos da Terra, da Lua e do Sol e simulam o deslocamento das águas, formando marés alta e baixa nas diferentes partes da Terra. Veja uma sugestão de vídeo produzido pelo Nexo Jornal. Como funciona a influência da Lua nas marés. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sYss-N7EnEw. Acesso em: 30 jun. 2020. Sobre o assunto A zona costeira brasileira se estende por mais de 8 500 km, abrangendo 17 estados. A pesca em águas salgadas costuma ser feita na areia da praia, como nesta foto, em costões ou em alto-mar (pesca embarcada). A área de proteção ambiental Costa dos Corais, nolitoral sul de Pernambuco e litoral norte de Alagoas, atrai muitos turistas pelas piscinas naturais que se formam nas marés baixas. Foto de 2018. O turismo de certas cidades litorâneas brasileiras também se ajusta em decorrência das marés. Existem praias nas quais o mar forma, durante a maré baixa, o que cha- mamos de piscinas naturais. Nesses locais, em determinados dias e horários, o nível do mar fica tão baixo que é possível observar as rochas ou os recifes que geralmente estão submersos, bem como a vida marinha. O fenômeno das marés que citamos nessas atividades pode ser modelado, aproxi- madamente, por fun•›es do tipo trigonomŽtrica, como você estudará neste capítulo. R a ch a p h a k /S h u tt e rs to ck A n d re D ib /P u ls a r Im a g e n s 10 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 10008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 10 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM CONHEÇA O CAPÍTULO 11 Objetivos • Reconhecer a semelhança e a congruência de triângulos, bem como as relações métricas em triângulos retângulos. • Resolver e elaborar problemas utilizando a semelhança e a congruência de triângulos e as relações métricas em triângulos retângulos. • Explorar e compreender as razões trigonométricas seno, cosseno e tan- gente em triângulos retângulos e as relações entre elas. • Utilizar a calculadora para determinar o valor exato ou aproximado das razões trigonométricas de ângulos agudos. • Resolver e elaborar problemas aplicando as razões trigonométricas em triângulos retângulos. • Compreender a lei dos senos e a lei dos cossenos em triângulos quaisquer. • Resolver e elaborar problemas utilizando a lei dos senos e a lei dos cossenos. • Explorar situações relacionadas a fenômenos reais periódicos. • Compreender conceitos trigonométricos relacionados à circunferência. • Utilizar tecnologia digital para construir e explorar arcos côngruos. • Conhecer a definição de seno e cosseno de números reais e as definições das funções trigonométricas seno e cosseno. • Compreender a representação de fenômenos reais periódicos por fun- ções que envolvem seno e cosseno. • Construir os gráficos de funções trigonométricas no plano cartesiano, com o uso de tabela de pontos e com o apoio de tecnologia digital. • Identificar e comparar características das funções trigonométricas e das representações gráficas delas. • Resolver e elaborar problemas relacionados a fenômenos reais periódicos com- parando com as características das funções trigonométricas seno e cosseno. Justificativa Trigonometria é a área da Matemática na qual os triângulos e as relações entre lados e ângulos são estudados, bem como é nela que se investigam as funções que chamamos de funções trigonométricas. Você já fez alguns estudos dessa área, envolvendo as medidas de comprimento dos lados de triângulos retângulos; mas há muito mais a aprender! As funções trigonométricas são úteis para modelar e analisar fenômenos reais que se repetem periodicamente, como o movimento de uma roda- -gigante, que se repete sempre da mesma maneira, ou os ciclos periódicos de marés alta e baixa em uma praia. A BNCC No decorrer do capítulo, favorecemos o desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica, bem como das competências específicas e das habilidades de Matemática e suas Tecnologias e de outras áreas do conhecimento indicadas a seguir. Também estão indicados os temas contemporâneos transversais presentes no capítulo. Competências gerais: CG01, CG02, CG05, CG07, CG08. Competência específica de Matemática e suas Tecnologias: CEMAT03. Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT306, EM13MAT308. Habilidades de outras áreas do conhecimento: EM13LGG104, EM13LGG402, EM13LGG701, EM13LGG703, EM13CNT204, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT310, EM13CHS106, EM13CHS201. Temas contemporâneos transversais: • Ciência e tecnologia; • Saúde. 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 11008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 11 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Trigonometria no triângulo Situação 1 Decoração Uma loja de decoração de interiores tem, em um dos ambientes, um papel de parede composto de regiões planas brancas e regiões planas pretas limitadas por triângulos. Elas estão dispostas de modo que, juntas, podem compor outras regiões triangulares maiores. Por exemplo: a medida de comprimento do lado de 2 regiões triangulares pretas pequenas é equivalente à medida de comprimento do lado de uma região triangular média branca; a medida de comprimento do lado da região triangular grande branca é equivalente à medida de comprimento do lado de 3 regiões triangulares pretas. a) Quantas regiões triangulares pretas cabem em uma região triangular média branca? E em uma região triangular grande branca? b) Junte-se a um colega, observem as composições de regiões triangulares e res- pondam: Vocês acham que uma região triangular preta e uma região triangular pequena branca têm as mesmas medidas de abertura dos ângulos internos? E elas têm as mesmas medidas de comprimento dos lados? Sim. Sim. c) E como são as medidas de abertura dos ângulos internos de uma região trian- gular preta e de uma região triangular grande branca? São iguais. 4 regiões triangulares pretas. 9 regiões triangulares pretas. Treliças Treliças são estruturas utilizadas na construção civil para dar sustentação à obra. A tesoura, como a da imagem a seguir, é um tipo de treliça formada por uma rede de triângulos que, devido à rigidez da estrutura, é usada para suporte de coberturas, como o telhado de casas. As medidas de comprimento das vigas de uma tesoura precisam ser calculadas de acordo com cada projeto e com o tipo de telha que será utilizada no telhado. Considere que, em determinado projeto, um arquiteto calculou que a tesoura de um telhado deveria ter 6 m de medida de comprimento da largura e 0,75 m de medida de com- primento da altura. Papel de parede composto de diferentes regiões planas triangulares formando padrões geométricos. Não escreva no livro. Professor, as sugestões para o desenvolvimento deste tópico encontram-se nas Orientações específicas deste Manual. Essa medida corresponde a 1 20 ou 0,05 da medida real, pois 6 m 5 600 cm e 30 600 1 20 5 5 0,05. Como as medidas de comprimento devem ser proporcionais, a medida de comprimento da altura no croqui deve ser de 3,75 cm, pois 0,05 ? 75 5 3,75. W Y M D e s ig n / A rq u iv o d a e d it o ra Situação 2 Para fazer o croqui dessa estrutura, é necessário utilizar conceitos de semelhança de triângulos e representar medidas de comprimento proporcionais às reais. a) Considere um croqui em que a largura dessa tesoura foi representada com medida de comprimento de 30 cm. Qual é a relação entre essa medida no desenho e a me- dida real no telhado? Justifique sua resposta. b) E qual deve ser a medida de comprimento da altura da tesoura nesse croqui? Justi- fique sua resposta. N a tt a ly /S h u tt e rs to ck As imagens não estão representadas em proporção 6 cm 0,75 cm Esboço de desenho, pintura, planta baixa ou projeto arquitetônico. Croqui 12 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 12008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 12 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Observe os triângulos ABC e MNO a seguir, nos quais estão indicados os pares de ângulos congruentes desses triângulos. A B C N M O 18 cm 15 cm 8 cm 10,75 cm 12,9 cm 9,6 cm a) Qual é a razão entre as medidas de comprimento dos lados AB MNe ? b) Qual é a razão entre as medidas de comprimento dos lados AC MOe ? c) E qual é a razão entre as medidas de comprimento dos lados BC NOe ? d) As razões que você calculou são todas iguais? O que você pode concluir sobre os triângulos ABC e MNO? 9,6 8 5 1,2 12,9 10,75 5 1,2 18 15 5 1,2 Sim. Resposta esperada: Eles são semelhantes. Explorepara descobrir Situação 3 Esquadro Você se lembra do teorema de Pitágoras? Trata-se de um teorema muito importante, que é utilizado em várias áreas de estudo, além da Matemática, e cujo nome homenageia o filósofo e matemático grego Pitágoras de Samos (c. 570 a.C.-c. 495 a.C.). Ele relaciona as medidas de comprimento dos lados de um triângulo retângulo: o quadrado da me- dida de comprimento do maior lado (a hipotenusa) é igual à soma dos quadrados das medidas de comprimento dos outros lados (os catetos). Lembre-se de que, em um triângulo retângulo, o maior lado (que é oposto ao ângulo reto) é chamado de hipotenusa, os outros dois lados (que são perpendiculares entre si) são chamados de catetos, e os ângulos agudos são complementares (a soma das medidas de abertura é 90°). Fique atento a) Considere um triângulo retângulo cujos lados têm medidas de comprimento a, b e c, sendo a a maior medida. Escreva no caderno a relação entre essas medidas de comprimento usando o teorema de Pitágoras. b) Considere um esquadro como o da foto, cujos lados menores têm medidas de com- primento de 15 cm e 20 cm. Utilizando o teorema de Pitágoras, determine a medida de comprimento do maior lado desse esquadro. a2 5 b2 1 c2 25 cm O esquadro é um instrumento muito usado na Engenharia e na Arquitetura para traçar retas paralelas e retas perpendiculares. Ele também pode ser usado para medir comprimentos e traçar alguns ângulos. Este esquadro tem a forma de um triângulo retângulo (triângulo que tem um dos ângulos internos com medida de abertura de 90°). Professor, o estudo do teorema de Pitágoras é proposto pela BNCC para o 9o ano do Ensino Fundamental. Se necessário, faça retomadas de conteúdos ao longo deste capítulo a fim de resgatar conceitos e relações que os estudantes já viram. Explorando a semelhan•a de tri‰ngulos Todas as situações citadas nesta página e na anterior envolvem uma mesma figura geométrica plana: o triângulo. Vamos retomar alguns conhecimentos que você já deve ter visto sobre essa figura e aprofundar o estudo. Lembre-se de que dois ângulos são congruentes quando têm a mesma medida de abertura. Fique atento Professor, nesta atividade, os estudantes têm a oportunidade de explorar e retomar os estudos de semelhança de triângulos que fizeram no Ensino Fundamental. Observe as respostas dadas por eles e, se necessário, faça retomadas sobre o assunto. Na próxima página, a formalização desse estudo será retomada. Il u s tr a ç õ e s : W Y M D e s ig n /A rq u iv o d a e d it o ra Dotta2/Arquivo da editora Não escreva no livro. 13 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 13008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 13 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Formalizando o conceito de semelhança de triângulos Os triângulos ABC e MNO da página anterior são semelhantes. Veja a definição de semelhança de triângulos. Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os ângulos correspondentes (homólogos) são congruentes e os lados correspondentes (homólogos) têm medidas de comprimento proporcionais. Observe os triângulos ABC e A8B8C8. A8 B8 C8 c8 a8 b8 A B C c a b Esses triângulos são semelhantes, pois satisfazem todas as condições da definição. Veja como indicamos. nABC á nA8B8C8 ^ $ µ µ µ µ µ à 8 à 8 à 8 8 5 8 5 8 A A B B C C a a b b c c e 5 k (razão de semelhança) A razão de semelhança dos triângulos corresponde à razão das medidas de com- primento de dois lados homólogos quaisquer dos triângulos. Se dois triângulos são semelhantes com razão de semelhança k, então quaisquer outros elementos lineares homólogos desses triângulos também têm medidas de comprimento proporcionais com razão k. A A8 B ch Ca b B8 C8a8 c8h8 b8 nABC á nA8B8C8 ^ 8 5 8 5 8 5 8 5 1 1 8 1 8 1 8 a a b b c c h h a b c a b c 5 k Quando a razão de semelhança de dois triângulos é k 5 1, dizemos que, além de semelhantes, eles também são congruentes. Nesse caso, além dos três ângulos correspondentes (homólogos) serem congruentes, os três lados correspondentes (homólogos) também são congruentes entre si. Fique atento O símbolo á significa “semelhante”, o símbolo ^ significa “se, e somente se”, e o símbolo à significa “congruente”. Fique atento Qual é a razão de semelhança dos triângulos ABC e MNO da página anterior? k 5 1,2 Reflita Professor, se necessário, retome com os estudantes a congruência de triângulos, que foi estudada no Ensino Fundamental. Professor, ressalte aos estudantes que os cálculos a 1 b 1 c e a8 1 b8 1 c8 correspondem à medida de perímetro de cada triângulo. Il u s tr a ç õ e s : B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra Il u s tr a ç õ e s : B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra No triângulo ABC, a é a medida de comprimento do lado BC, b é a medida de comprimento do lado AC e c é a medida de comprimento do lado AB. Não escreva no livro. 14 008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 14008a027_V4_MATEMATICA_Dante_g21At_Cap1_LA.indd 14 9/17/20 9:58 AM9/17/20 9:58 AM Para saber se dois triângulos são semelhantes, não precisamos verificar sempre os três pares de ângulos homólogos e os três pares de lados homólogos. Podemos veri- ficar apenas alguns dos elementos, escolhidos convenientemente, conforme os casos de semelhança de triângulos. 1º caso: AA (ângulo, ângulo) 2º caso: LLL (lado, lado, lado) Se dois triângulos têm dois ângulos homólogos respectivamente congruentes, então eles são semelhantes. Se dois triângulos têm os três lados homólogos com medidas de comprimento proporcionais, então eles são semelhantes. B C A B 8 C 8 A 8 $ µ µ µ à 8 à 8 A A B B ~ nABC á nA8B8C8 B C A c b a B8 C8 c8 b8 a8 A8 8 5 8 5 8 a a b b c c ~ nABC á nA8B8C8 3º caso: LAL (lado, ângulo, lado) Se dois triângulos têm dois lados homólogos com medidas de comprimento proporcionais, e os ângulos compreendidos entre esses pares de lados são congruentes, então os triângulos são semelhantes. B C A a b c B8 C8 A8 a8 b8 c8 $ µ à 8 8 5 8 B B c c a a ~ nABC á nA8B8C8 Um pouco da história da Trigonometria No estudo da Trigonometria (do grego trigónos 1 métron, que significa “medida dos triângulos”), o conceito de proporcionalidade é central e foi um dos conhecimen- tos geométricos mais úteis ao longo dos séculos. Usando semelhança de triângulos, o astrônomo e matemático grego Aristarco de Samos (310 a.C.-230 a.C.) comparou as medidas de distância entre a Terra e o Sol e entre a Terra e a Lua (veja mais sobre isso na página 25). Com esse mesmo conheci- mento, matemáticos árabes estabeleceram as razões trigonométricas. O filósofo, matemático, engenheiro e astrônomo grego Tales de Mileto (624 a.C.- -547 a.C.), considerado um dos mais versáteis gênios da Antiguidade, levou para a Gré- cia os conhecimentos geométricos desenvolvidos pelos egípcios e começou a aplicar a eles os procedimentos da Filosofia grega. Com o método de comparar sombras, atual- mente conhecido como teorema de Tales, realizou muitos cálculos até então inéditos. O mais famoso deles foi o método para obter a medida de distâncias inacessíveis. Uma das aplicações mais conhecidas do método que Tales desenvolveu é a deter- minação da medida de comprimento da altura de uma pirâmide pela sombra que ela projeta no solo. Fontes de consulta: BOYER, Carl C. História da Matemática. São Paulo: Blucher, 2012. ROSA, Carlos Augusto de Proença. História da ciência: da Antiguidade ao Renascimento científico. 2. ed. Brasília-DF: Funag, 2012. Você já estudou os casos de semelhança de triângulos no Ensino Fundamental. Relembre-os e pesquise a demonstração de cada um deles. Fique atento As demonstrações dos casos de semelhança encontram-se
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