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Sistemas operacionais na nuvem são opção barata e segura

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Sistemas operacionais na nuvem são 
opção barata e segura 
Os sistemas operacionais na nuvem estão se popularizando, e mesmo quem não 
os utiliza já pode usufruir da liberdade oferecida por este tipo de computação. 
Para quem deseja driblar as impossibilidades do armazenamento local, a Google 
lançou em 2009 o sistema operacional Chrome OS, que opera utilizando 
recursos armazenados online. De aplicativos a arquivos acessados, nada fica na 
máquina - para serem acessados, basta uma conexão com a internet. 
Outra opção é a utilização de sistemas operacionais online, que rodam na nuvem, 
mas estão acessíveis por meio de qualquer browser. Um exemplo é o Cloudo, 
sistema operacional gratuito que pode ser acessado de qualquer lugar e diversas 
plataformas, como tablets, smartphones e até televisores equipados com 
acesso à internet. 
O objetivo desses sistemas operacionais é fazer com que tudo fique na nuvem 
de forma transparente para o usuário. Todos os softwares utilizados estão na 
nuvem com os dados, mas o usuário tem a sensação de que está acessando 
softwares locais", comenta. 
Para a Google, uma das maiores vantagens do modelo é o custo, reduzido devido 
aos padrões convencionais de computação fora da nuvem, no qual os gastos 
com atualizações de máquinas e servidores se tornam dispensáveis. Além disso, 
a participação dos usuários, por meio de opiniões, necessidades e perspectivas 
diferentes, ajuda na evolução do produto que, ao ser atualizado na nuvem, tem 
suas modificações disponibilizadas ao mesmo tempo para todos os usuários. 
Outro aspecto positivo apontado pela gigante são as equipes especializadas que 
monitoram os sistemas 24 horas por dia, sete dias por semana, garantindo 
segurança e estabilidade das funcionalidades. 
 
Chrome OS 
 
Apresentado em novembro de 2009, o Chrome OS era um conceito já explorado 
por outras empresas: um sistema operacional que roda diretamente na nuvem. 
O diferencial apresentado pela Google foi a integração completa com seus já 
consolidados serviços online, como o Google Drive e Picasa. 
 
 O sistema, no primeiro momento, se assemelha ao navegador Chrome, porém é 
criado sobre uma variação do sistema operacional Linux, gratuito e de código 
aberto, e tem todas as suas funcionalidades baseadas em serviços online. 
Em maio de 2011, foram lançados os primeiros notebooks equipados de fábrica 
com o sistema operacional voltado para nuvem, o Samsung Series 5 
Chromebook e o Acer Chromebook. Os aparelhos traziam configurações mais 
avançadas do que as do produto padrão, apresentado no ano anterior. No início 
deste ano, foi lançada a atualização mais radical para o Chrome OS: sua interface 
minimalista foi incrementada com elementos mais comuns em sistemas 
operacionais padrão. A mudança aponta para uma demanda frequente dos 
usuários, a falta de recursos visuais do sistema. No Brasil, nenhum dos modelos 
de notebook equipados com Chrome OS chegou às lojas e, segundo a assessoria 
de comunicação da Google, não há previsão de lançamento. 
 
Sistemas embarcados 
São sistemas computacionais completos e independentes, mais simples que um 
computador de propósito geral (desktops), encarregados de executar apenas 
uma função determinada - tarefas pré-determinadas, com requisitos específicos 
- na qual executam geralmente repetidas vezes. Também chamado de sistema 
embutido, seu computador é completamente encapsulado, totalmente dedicado 
ao dispositivo que controla. Esses dispositivos são compostos 
fundamentalmente pelos mesmos componentes de um computador pessoal, só 
que com tamanho e capacidade limitadas para o fim se destina. São muito 
utilizados no cotidiano, e seus usuários geralmente não os consideram com um 
computador. São exemplos: aparelho de som, televisão, câmera digital, 
brinquedos, modem ADSL, entre muitos outros dispositivos. A evolução da 
microeletrônica e o barateamento das CPU's viabilizaram o emprego de 
sistemas embarcados nos diversos equipamentos. 
Por serem muito simples, muitas vezes esses sistemas não têm flexibilidade (de 
software e de hardware) que lhes permita fazer outras tarefas quaisquer que não 
sejam aquelas para as quais foram desenhados e desenvolvidos. A única 
flexibilidade permitida e desejada é no caso de um upgrade de novas versões, 
fazendo com que o sistema possa ser reprogramado, geralmente com correções 
ou novas funções que o tornem melhor. Mas isto é feito sempre pelos 
fabricantes e quase nunca pelos usuários finais. 
No processo de desenvolvimento do software do sistema embarcado, ocorre 
que esta é desenvolvido em um computador pessoal comum sendo transferido 
para o sistema embarcado apenas nos estágios finais do desenvolvimento. Em 
alguns casos isso é feito através da porta USB (ou de uma porta serial), mas em 
outros é necessário gravar um chip de EPROM ou memória flash com a ajuda do 
gravador apropriado e transferir o chip para o sistema embarcado para poder 
testar o software. 
Normalmente o usuário final não terá acesso ao software do sistema 
embarcados, mas interage com o mesmo através de uma interface, que pode ser 
um display, um teclado ou até mesmo por uma interface web. 
Um grande responsável pelo expansão do uso e aplicação dos sistemas 
embarcados foi a utilização do microcontrolador, pelo seu baixo custo, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_embarcados
versatilidade e tamanho reduzido. Muitas vezes é ele que desempenha sozinho 
todas as funções do aparelho, incluindo controladores para as diversas funções 
disponíveis e até mesmo uma pequena quantidade de memória RAM, entre 
outros recursos. 
Existem no mercado os mais diversos tipos de microcontroladores, cada um 
com um conjunto próprio de periféricos e funções. Ao invés de desenvolver e 
fabricar seus próprios chips, as empresas passaram a cada vez mais utilizar 
componentes disponíveis no mercado, que são fabricados em massa e vendidos 
a preços incrivelmente baixos. 
Muitos microcontroladores podem ser conectados a dispositivos analógicos, 
permitindo o uso de sensores diversos. Isso permite a criação de dispositivos 
simples, que monitoram temperatura, umidade, entre outros fatores, executando 
ações predefinidas em caso de mudanças 
Embora os computadores pessoais normalmente roubem a cena, os sistemas 
embarcados são muito mais numerosos e são responsáveis por toda a estrutura 
que utilizamos no dia-a-dia. Eles são também uma das áreas mais promissoras 
dentro da área de tecnologia, já que um simples sistema embarcado pode ser 
programado para desempenhar praticamente qualquer função. 
Os sistemas embarcados não possuem uma interface para acesso aos 
comandos de execução do sistema operacional embarcado. Eles utilizam de 
uma conexão com o computador para se ter acesso ao sistema operacional e os 
seus comandos de execução, assim como acesso ao kernel, essa conexão 
simulará um terminal que terá acesso ao sistema operacional como se estivesse 
operando no próprio hardware embarcado. A conexão como o computador pode 
ser via porta ethernet (conexão de rede tanto local como wireless), porta USB, 
porta serial e porta paralela, sendo que os dois últimos casos estão cada vez 
mais raros na prática devido a ausência das duas portas nos computadores 
atuais. Com a conexão física é necessário que se realize a comunicação do 
computador com o hardware embarcado através de protocolos (regras de 
comunicação), sendo que para cada tipo de protocolo de comunicação existem 
alguns softwares. Comentaremos os protocolos: Telnet, com dois softwares, e 
o SSH, com software de mesmo nome. 
Telnet é um protocolo de terminal virtual que estabelece conexão com outros 
computadores ou sistemas embarcados via comunicação TCP/IP. Existem 
diversos softwares que utilizam o Telnet, existe o software com o mesmo nome, 
Telnet, que utiliza linhas de comandos para a execução dos comandos 
(plataformas: Linux e Windows); existe o Hyper Terminal que é um software 
muito utilizado na configuração de roteadorespor meio da porta serial, porém 
esse é um software da plataforma Windows, usuários Linux que quiserem utilizá-
lo deverão instalar o programas similares, por exemplo o C-Kermit. SSH, na 
verdade, é um protocolo que extende do Telnet pois realiza a conexão por meio 
de TCP/IP porém com segurança, criptografando as informações no terminal 
virtual antes de enviar para o cliente e realiza a autenticação no envio e no 
recebimento dos dados, o SSH é suportado na plataforma Linux e assim como o 
Telnet é executado por linhas de comando, para o Windows existem softwares 
que suportam esse protocolo. 
Introdução aos computadores 
quânticos 
A principal diferença entre computadores quânticos e o tipo de transistor 
tradicional que todos usamos hoje é como eles lidam com dados. Os 
dispositivos com os quais estamos familiarizados – de smartphones e laptops 
ao supercomputador de xadrez Deep Blue – armazenam tudo em bits — a menor 
unidade de informação. Um bit pode assumir dois valores: 0 ou 1. 
Pegue por exemplo uma lâmpada: ela vai estar acesa (1) ou apagada (0). Um 
arquivo no HD parece um conjunto de lâmpadas, algumas acesas e outras 
apagadas. Armado com muitas lâmpadas, você pode codificar informações, 
como a frase “Albert esteve aqui” ou uma imagem da Mona Lisa. 
Quando um dispositivo de dois estados resolve um problema, ele precisa ligar e 
desligar essas lâmpadas continuamente, escrevendo e apagando os resultados 
de cálculos intermediários para evitar que eles entupam sua memória. Isso leva 
tempo, portanto, se a tarefa for muito complexa, o computador pensará por 
muito, muito tempo. 
Os computadores quânticos, diferentemente de seus primos mais velhos, 
armazenam e processam dados usando bits quânticos, ou qubits, na abreviação. 
Eles podem não apenas ser ativados e desativados, mas também estar em 
estado de transição ou até ativados e desativados ao mesmo tempo. 
Continuando a analogia da lâmpada, um qubit é como uma lâmpada que você 
apagou, mas continua piscando. Ou como o gato de Schrödinger, considerado 
simultaneamente vivo e morto. 
As lâmpadas de um computador quântico sendo ligadas e desligadas 
economizam uma quantidade enorme de tempo. Portanto, um máquina dessas 
pode resolver problemas complexos muito mais rapidamente do que o mais 
poderoso dispositivo tradicional. O Google alega que sua máquina quântica, 
Sycamore, levou em 3 minutos em um cálculo que exigiria 10 mil anos em um 
supecomputador de hoje em dia. É aí que entra o termo “supremacia”. 
Estabelecemos que os computadores quânticos são bastante precisos quando 
se trata de resolver problemas altamente complexos. Então, por que a era dos 
transistores já não foi destinada aos livros de história? Como a tecnologia 
quântica ainda é jovem, e o estado da “lâmpada piscando” é muito instável – 
sem mencionar que, quanto mais qubits um sistema contém, mais difícil a 
estabilidade. E a viabilidade de cálculos complexos depende, entre outras coisas, 
do número de qubits: com duas lâmpadas, mesmo as de ponta, você não 
desenhará a Mona Lisa. 
Outras razões impedem os computadores quânticos de substituírem totalmente 
seus antecessores. Lembre-se de que eles processam as informações de uma 
maneira fundamentalmente diferente. Isso significa que o software para eles 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gato_de_Schr%C3%B6dinger
deve ser desenvolvido do zero. Você não pode simplesmente instalar o Windows 
em um computador quântico; você precisaria de um sistema operacional 
quântico totalmente novo e de aplicativos quânticos. 
Embora cientistas e gigantes de TI estejam mergulhando em águas quânticas, 
por enquanto os computadores quânticos funcionam aproximadamente como 
discos rígidos externos, conectados e controlados por computadores comuns. 
Eles são usados para resolver uma pequena quantidade de problemas, 
como modelar um átomo de hidrogênio ou pesquisar bancos de dados. Apesar 
do poder da computação quântica, você ainda não pode usá-lo para ficar na 
Internet e ver gatos andando de skate. 
No entanto, muitos acreditam que o futuro pertence à computação quântica. Os 
primeiros apareceram no mercado em 1999. Hoje, grandes organizações como 
Google, Honeywell e IBM (o último já oferece aos clientes acesso à nuvem em 
seu computador quântico), Toshiba, Alibaba e Baidu estão investindo 
massivamente nesta área. 
No entanto, vale ressaltar que a tarefa que o Google resolveu não tem uso 
prático, exceto para demonstrar os recursos da computação quântica. Se você 
quiser estudar os detalhes, dê uma olhada no relatório do Google. 
Aliás, nem todos concordam com a reivindicação de 10 mil anos do Google. A 
IBM, por exemplo, tem certeza de que um supercomputador pode resolver a 
mesma tarefa, se não em 3 minutos, certamente em menos de 48 horas. Ainda 
assim, mesmo que essa estimativa seja mais precisa, mesmo os não 
matemáticos perceberão uma diferença de velocidade perceptível entre os 
computadores quânticos e os tradicionais. 
os computadores quânticos ainda são muito mais um brinquedo para os 
cientistas do que dispositivos de consumo ou ferramentas de hackers. Mas é 
claro que isso não significa que eles não se tornarão mais práticos (e perigosos) 
no futuro. Com isso em mente, os especialistas em segurança de dados já estão 
elaborando planos de batalha. Mas isso é assunto para uma outra oportunidade. 
 
https://wccftech.com/operating-system-for-quantum-os-designed/
https://www.pcworld.com/article/3226783/microsoft-plans-to-own-quantum-computing-like-it-owns-windows-pcs.html
https://journals.aps.org/prx/abstract/10.1103/PhysRevX.6.031007
https://physicsworld.com/a/honeywell-says-it-will-soon-release-the-most-powerful-quantum-computer-yet/
https://techcrunch.com/2019/09/18/ibm-will-soon-launch-a-53-qubit-quantum-computer/
https://www.technologyreview.com/f/614346/ibms-new-53-qubit-quantum-computer-is-the-most-powerful-machine-you-can-use/
https://www.technologyreview.com/f/614346/ibms-new-53-qubit-quantum-computer-is-the-most-powerful-machine-you-can-use/
https://www.abacusnews.com/tech/they-lag-behind-google-alibaba-and-baidu-are-also-fighting-quantum-supremacy/article/3034356
https://www.nature.com/articles/s41586-019-1666-5.pdf
https://www.ibm.com/blogs/research/2019/10/on-quantum-supremacy/
https://www.ibm.com/blogs/research/2019/10/on-quantum-supremacy/

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