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PORTIFOLIO EDINEIA 2021 7 FASE

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3
pedagogia unopar
edinéia dos santos trevisol borges
PORTIFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
A criação de um projeto de Intervenção (em uma comunidade) Interdisciplinar com o tema contemporâneo transversal previsto na base nacional comum curricular (BNCC) “Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras”
Sombrio
2021
edinéia dos santos trevisol borges
PORTIFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
A criação de um projeto de Intervenção (em uma comunidade) Interdisciplinar com o tema contemporâneo transversal previsto na base nacional comum curricular (BNCC) “Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras”
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à aprovação no 7º semestre do curso de Pedagogia com as disciplinas de: Aprendizagem da matemática; Aprendizagem da língua Portuguesa; Aprendizagem de Ciências Naturais: Aprendizagem da Geografia e da História; Pedagogia em Espaços não Escolares; Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Escolar e Espaços não Escolares.
Tutor à Distância: Claudia Macharete Bezerra
Sombrio
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 PROPOSTA DIDÁTICA.............. .........................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema Diversidade e Respeito no Multiculturalismo, com propósito ensinar a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dos colegas no ambiente escolar é de fundamental importância, esse ensino deve ser aplicado desde os primeiros anos de escolaridade. Em primeiro lugar, convém explicar a complexibilidade do termo preconceito, considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas também no meio infantil, visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das inúmeras formas de discriminação.
Todos somos diferentes. Temos, portanto, dessemelhanças que formam nossas individualidades. Mas isso é uma das grandes dificuldades da convivência social, a falta de respeito e tolerância com a diversidade humana. A valorização da singularidade elimina o preconceito, a discriminação, a desigualdade social. É responsabilidade dos educadores lidar com a diversidade na escola e ensinar aos seus alunos a respeitar as diferenças. Afinal, a heterogeneidade não é desordem e caos — é unir diferentes pensamentos, ideais e manifestações que sejam capazes de fortalecer e enriquecer o ser humano.
Diversidade não é o desigual, esquisito e deslocado: é promover o resgate da verdadeira raiz da pluralidade de línguas, raças e condutas que não podem ser prejulgadas.
Com esse tema a professora deve-se criar um projeto de intervenção com seus alunos e familiares, para que possamos ter uma sociedade melhor e mais digna para todos levando esse tema para a sala de aula e a comunidade.
 DESENVOLVIMENTO 
O trabalho com temas transversais deve estar presente na rotina escolar das instituições de todo o país. Eles não estão relacionados a nenhuma disciplina específica. Na educação, vivenciar o multiculturalismo e a inserção das tecnologias vem se transformando em desafio à prática pedagógica. O currículo escolar representa um grande esforço para trabalhar com a diversidade cultural, a mensagem gerada pela indústria cultural e a aquisição de conhecimentos e informações. Este texto apresenta uma problematização relacionada à temática do currículo escolar a partir do recorte cultural e social.
Vivemos em uma sociedade heterogênea quanto a gênero, raça, religião, “deficiências”, padrões culturais e outros. Dessas diferenças surgem conflitos, porque a sociedade e a escola padronizaram uma cultura e raça como a correta e a euro americana e branca. Proporcionando direitos desiguais de sobrevivência e ação individual no espaço vivido. Gerando-se nesse contexto histórico, conflitos dos subalternos em busca de seu reconhecimento e respeito ao seu modo de ser pensar e agir. Neste sentido este artigo aborda o que é multiculturalismo, onde surgiu como se processa e desafios para a superação dos impasses gerados por essa pluralidade cultural.
 Entendemos que o multiculturalismo se refere a estudos voltados para as diferentes culturas espalhadas nos lugares do mundo, objetivando a partir da aprendizagem a importância de cada cultura a fim de evitar os conflitos sociais. Podendo também estar voltado à política, quando os grupos como negros, índios, mulheres e outros reivindicam perante as autoridades políticas seus direitos e deveres como cidadãos.
O preconceito racial cria uma ação perversa que desencadeia estímulos dolorosos e retira do sujeito toda possibilidade de reconhecimento e mérito, levando-o a utilizar mecanismos defensivos das mais diversas ordens, contra a identidade ou o pensamento persecutório que o despersonaliza e o enlouquece. Nessa perspectiva, é fortalecida a ideia de dominação de grupos que se julgam mais adiantados, legitimando os desequilíbrios e desintegrando a dignidade dos grupos dominados.
Constituído de uma multiplicidade de identidades e modos de ser, negros/as, brancos/as, indígenas, mulheres, homens pertencem a uma sociedade miscigenada que foi instruída ao longo da historiografia brasileira por intermédio de políticas educacionais com orientação monocultural, que privilegiavam homens, brancos, heterossexuais, cristãos e favorecidos financeiramente.
É fundamental que, desde o início, a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os preconceitos. É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar, propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.
O ideal é que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão na sua sala de aula, deixe bem claro para o seu alunado três conceitos fundamentais, são eles:
• Preconceito: julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de uma pessoa ou de um povo.
• Discriminação: quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.)
• Racismo: superioridade de certa raça humana em relação às demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.
Na escola há uma diversidade de culturas, faixas etárias, pensamentos, opiniões críticas, será possível o reconhecimento e o respeito de tais formas de expressão. Em tempos de Pluralidade Cultural e inclusão, numa sociedade tão heterogênea como a nossa e de uma bonita miscigenação, é de grande importância que, no ambiente escolar, seja percebida essa questão e trabalhada de uma maneira lúdica que faça a criança perceber as diferenças como um aspecto positivo de formação de um Município, Estado ou País, e não ser mais um motivo de discriminação.
Para que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral, o Ministério da Educação (MEC) definiu que as instituições de ensino devem incorporar em seus planos pedagógicos os temas transversais, como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura.
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todasas áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem.
Ao contrário das matérias obrigatórias, os conteúdos dos temas transversais não são divididos por ciclos, à medida que podem ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico.
Pela ótica da ética, por exemplo, é necessário que os professores sejam capazes de oferecer aos alunos atividades que fomentem respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade, através de tarefas e projetos que estimulem interações sociais, trocas e a empatia.
Na esfera ambiental, as reflexões devem induzir os alunos a compreenderem a importância da construção de relações culturais e econômicas duráveis e sustentáveis. O tema saúde, por sua vez, deve garantir que cada indivíduo tenha consciência sobre a necessidade de bons hábitos na manutenção do próprio bem-estar. A reflexão pode envolver temas como DSTs, uso de drogas, dentre outros.
No tópico pluralidade cultural, cabe às escolas mostrarem aos estudantes a urgência da necessidade de se respeitar as diferenças, tão marcantes no contexto étnico brasileiro, e o papel de cada uma dessas particularidades no processo de enriquecimento cultural.
As discussões sobre orientação sexual, por sua vez, devem acontecer de forma a oferecer aos estudantes uma compreensão clara sobre os processos de descoberta do corpo e da sexualidade, sempre vinculadas à orientações sobre métodos contraceptivos.
 PROPOSTA DIDÁTICA
Após a leitura da situação problema foi realizado um projeto com o seguinte tema “Diversidade e Respeito”. De uma forma lúdica e incorporando outras disciplinas para abordar o conhecimento, de tal forma que ajuda o aluno a entende melhor sobre regras, respeito, valorização das diferentes identidades. 
	PLANO PARA O PROJETO
	
	TEMA PARA O PROJETO; 
Diversidade e Respeito
Trabalho será realizado para alunos do 3º ano do Ensino Fundamental
	 JUSTIFICATIVA:
Esse trabalho se refere a aprendizagem do aluno, para que possam se respeitar entre eles sem se importar com suas diferenças.
	OBJETIVOS:
*Trabalhar a diversidade em sala de aula e na sociedade;
*Estimular o respeito e as diferenças; 
*Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças;
* Descrever a própria imagem, percebendo características físicas como a cor do cabelo, da pele, altura, peso;
GERAL:
Desenvolver a noção de relacionar-se a partir das semelhanças e diferenças dos grupos de convívio de que participa.
Identificar e comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização do outro.
Melhorar a alto-estima através do apreço por suas qualidades.
ESPECÍFICOS:
Língua Portuguesa: Representar sentimentos e emoções;
Artes: Associar expressão corporal ao ritmo musical.
Ciências: Conhecer e identificar partes do corpo.
Educação Física: Semelhança entre os alunos com o uso da bola e da brincadeira.
Matemática: Identificar o tamanho e o peso de cada aluno;
História: História sobre os povos e suas culturas;
Geografia: Raças e Etnias.
	METODOLOGIA:
Língua Portuguesa:
Minhas características;
Levar para sala de aula um espelho para que cada criança possa se olhar dizendo suas características físicas como: meus olhos são... meus cabelos são. A minha pele é.. etc. Feito isso o professor entregará uma folha para que eles marquem suas características. 
Artes: 
Alto retrato
Cada aluno desenhará a si mesmo fazendo um alto retrato, explique que muitos artistas famosos fazem seu alto retratos e que eles vão fazer o mesmo. Peça aos alunos que expliquem seu alto retratos dizendo sobre suas características físicas para os colegas. 
 Também na disciplina de artes vamos fazer um projeto cultural sobre a música, faremos um festival de talentos para que cada aluno da turma se apresente para todas as turmas da escola quem souber tocar violão também poderá tocar para se apresentar, podendo outras turmas também participar e também mandar convites para os pais e a comunidade para que prestigiam o evento.
Ciências:
Por que somos do jeitinho que somos?
Explicar para as crianças que cada um tem características físicas parecidas com de seus pais biológicos, ou seja, o fator genético determina como vamos ser ao nascer. A cor de nossa pele, dos cabelos, dos olhos são heranças genéticas adquiridas de nosso pais. Mas que existem, também, as características culturais como modo de vida, modo de nos vestir e acessórios que usamos (óculos, brincos, sem eles) que usamos, jeito de agir e falar, ainda assim somos iguais em direitos e deveres. Deixe que os alunos observem e discutam sobre as diferenças que existem na turma e que reflita sobre a importância de se aceitar como é, e também a seus colegas. O professor pedirá que aos alunos escolham um colega para fazer seu retrato explorando suas características e físicas (cabelos, olhos, altura, etc.) e culturais como: o modo como usa o cabelo, acessórios, roupas etc. Depois monte uma exposição com os desenhos da turma.
Educação Física:
Jogo com bola: semelhanças e diferenças
O professor deverá levar os alunos para fora da sala de aula e solicitar que se organizem em uma roda. Pedir para eles que se olhem, prestando atenção nas características do outro: cor de cabelo, dos olhos, da pele, altura, acessórios (óculos, brincos, relógios, roupas...) e outras. Prosseguir até perceber que todos se familiarizaram com este tipo de percepção. 
Propor, então, o seguinte jogo: Na 1ª rodada, um aluno de cada vez deverá escolher um colega para jogar a bola, dizendo uma característica semelhante entre eles (Por exemplo: Eu jogo a bola para o Pedro, porque nós dois usamos óculos, ou porque temos cabelo curto...). Não pode repetir a característica e nem o colega. Nesse momento, os alunos exercitam a memória; a capacidade de atenção e concentração; a percepção de seus sentimentos, emoções; a flexibilidade do pensamento - no sentido de ter que abrir mão do colega ou da característica escolhidas anteriormente e pensar em outras possibilidades.
Matemática: 
Pedir para que cada aluno traga sua carteira de nascimento para a escola para analisar os dados da carteirinha e certidão de nascimento. Observar com que medida nasceu. Quanto você media ao nascer? E quanto mede hoje? Quanto você cresceu desde que nasceu até hoje? Considerando a altura que você tem, se você crescer 1 cm ao mês, quanto medirá daqui a um ano? Realizar a pesagem dos alunos com uma balança para continuar a preencher a tabela. 
História: 
Levar para sala de aula histórias sobre Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social, Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas, ler e debater sobre o assunto e pedir para que façam recortes de revistas e jornais diferentes tipos de diversidades culturais e fazer um cartaz com esses recortes.
Geografia: 
Iniciando o assunto sobre etnias o professor pergunta para os alunos o que eles sabem sobre etnia, quantas existem, qual é a maioria na sala;
Junto com os alunos o professor faz a soma de quantos brancos, negros, pardos e amarelos existem na sala;
O professor com uma pesquisa pronta sobre a porcentagem de cada grupo étnico no Brasil faz a leitura e discute com os alunos sobre a pesquisa;
​ O professor passará o vídeo “ Raças e Etnias” e discutirá sobre os temas: Raça X Etnia, diferenças e semelhanças entre as etnias, miscigenação, importância da diversidade, sem preconceito e entre outros assuntos.
Ao final do debate sobre os pensamentos dos alunos o professor juntamente com eles iniciará a criação de uma apresentação com a intenção de conscientizar a escola sobreo preconceito contra as diversas etnias, podendo ter cartazes, falas rápidas, música e até danças que representam alguma etnia.
Na sala de informática o professor orientará a pesquisa sobre o que os alunos vão fazer. A pesquisa deve dar assunto para a apresentação que irão criar e conteúdo para a atividade que farão em sala.
Ao final da pesquisa voltam para a sala de aula e juntos montam uma tabela com as diferentes etnias e cada qual com suas características específicas. O objetivo da pesquisa é que os alunos cheguem ao final com a conclusão de que cada etnia tem o seu potencial para o nosso país.
	RECURSOS:
Leitura e interpretação de textos; 
- Música com violão; 
- Pesquisa na carteirinha de vacinação e certidão de nascimento; 
- Quadro e giz; 
- Metro e balança para verificar medidas; 
- Livro didático; 
- Espelho;
- Vídeos;
- Fita métrica;
- Bola;
- Balança.
	AVALIAÇÃO
É importante observar se os objetivos propostos para estas aulas foram gradativamente compreendidos e atingidos pela turma. 
Será observado como os alunos percebem as diferenças e, como se posicionam sobre elas e também verificar o desenvolvimento dos nossos objetivos propostos. 
	REFERÊNCIAS 
https://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-trabalhar-relacoes-raciais-na-escola/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?pagina=espaco%2Fvisualizar_aula&aula=8057&secao=espaco&request_locale=es
Diversidade na sala de aula: 5 maneiras eficientes para aplicar! (aix.com.br)
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O propósito deste estudo foi discutir a Diversidade e o Respeito no âmbito dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. 
Portanto, é possível oferecer na escola momentos de diferentes manifestações culturais, interligando-os ao conteúdo, havendo uma melhor assimilação do que está sendo trabalhado, ou seja, do passado ao presente. Faz-se necessário, pois o aluno busca uma identidade e ele só será bem aceito quando formar a sua e se impor.
Dentro das suas funções, o professor deve ser o primeiro a trabalhar a diversidade na sala de aula por um ponto de vista positivo, de modo a conduzir as crianças a um aprendizado mútuo a partir das dissemelhanças particulares.
Para trabalhar a diversidade no ambiente escolar, o educador pode começar a buscar por nossas próprias origens, como etnia, modo de falar, descendência e ascendência, discutindo-as por meio de uma globalidade de definições e conceitos que esclareçam e fortaleçam as relações humanas e sociais.
Enquanto agirmos desconsiderando o conceito, antes de tudo, ético e moral, da equivalência humana, não obstante suas diferenças, teremos um mundo cada vez mais cheio de conflitos e injustiças, nos tornando componentes de uma sociedade individualista. Então para construirmos uma sociedade aberta, livre e tolerante é preciso identificar nossos preconceitos mais arraigados, problematizar nossos valores éticos e estéticos, nossas noções de certo e errado, de normal e patológico, de diferente e deficitário.
É de extrema relevância que a escola, especialmente a pública, reconheça as diferenças, valorizando as especificidades e potencialidades de cada um, reconhecendo a importância do ser humano, lutando contra os estereótipos, as atitudes de preconceito e discriminação em relação aos que são considerados diferentes dentro da escola.
É preciso que todos tenham clareza de que sempre vai haver diferenças, mas é possível minimizá-las, desde que haja interesse em propiciar uma educação de qualidade a todos. Portanto é preciso haver uma transformação da realidade com o objetivo de diminuir a exclusão dos alunos, especiais ou não do sistema educacional.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.): Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. p. 11 a 30.
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. O déficit cognitivo e a realidade brasileira. In:AQUINO, Julio Groppa (org.): Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. p. 44.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004.
GOMES, Luis Antonio. Divisões da Fé: as diferenças religiosas na escola. In:AQUINO, Julio Groppa (org.): Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. 
SILVA, Maria José Lopes. As exclusões e a educação. In: TRINDADE. Azoilda Loretto da ,SANTOS. Rafael dos (orgs.). Multiculturalismo: mil e uma faces da Escola. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 
ARAÚJO, Ulisses F. Temas transversais e a estratégia de projetos.
YUS, Rafael. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Tradução. Ernani F. da F. Rosa.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, Tomáz Tadeu da et al. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas culturais.

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