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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (RIA0467 / 3) – Seminário interdisciplinar: 
Biossegurança em Saúde (17499) - 06/11/2021 
BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
Breno Amorim Leite1 
Erika da Conceição F. Cândido² 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Trabalho tem como objetivo identificar as principais questões e protocolos que deverão 
ser analisados quando o assunto é biossegurança no trabalho. Durante o período de pandemia do 
COVID – 19 foi reforçado alguns protocolos de segurança por se tratar de um vírus com alto risco 
de contágio que comprometia a saúde de trabalhadores de todas as áreas. 
Nesse contexto, foi necessário uma pesquisa sobre as formas de minimizar riscos de 
contaminação, principalmente em locais fechados e com uma grande quantidade de frequentadores. 
No ambiente de pesquisa várias conclusões foram tiradas por meio de estudos de caso, pesquisa 
bibliográfica, diagnósticos de segurança e planos de ação. 
A seguir será citado conceitos e mudanças sobre práticas de biossegurança e como ela foi 
incorporada no meio empresarial, além de citar sua importância durante o período de pandemia da 
COVID – 19. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O conceito de biossegurança começou a ser mais fortemente construído no início da década 
de 1970, após o surgimento da engenharia genética. O procedimento pioneiro utilizando técnicas de 
engenharia genética foi a transferência e expressão do gene da insulina para a bactéria Escherichia 
coli. Essa primeira experiência, em 1973, provocou forte reação da comunidade mundial de ciência, 
culminando com a Conferência de Asilomar, na Califórnia em 1974. Nesta conferência foram 
tratadas questões acerca dos riscos das técnicas de engenharia genética e sobre a segurança dos 
espaços laboratoriais (Albuquerque, 2001; Borém , 2001) 
Nos anos 80 a OMS (Organização Mundial de Saúde) definiu a biossegurança como práticas 
de prevenção para o trabalho em laboratório com agentes patogênicos, e, além disto, classificou os 
riscos como biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Na década seguinte, 
observou-se a inclusão de temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais e processos 
envolvendo tecnologia de DNA recombinante em programas de biossegurança (Costa; Costa, 
2002). 
A partir dos anos 1980 o número de guias e regulações que afeta a segurança para operação 
2 
 
 
 
em laboratórios clínicos, de pesquisa e industriais, nos quais agentes infecciosos são manipulados, 
aumentou dramaticamente. Esses guias e regulações afetam todos os aspectos da operação do 
laboratório, como a licença para se trabalhar com diversos agentes infectantes, descarte do lixo 
contaminado e também a prevenção contra a exposição dos manipuladores aos patógenos. A 
prevenção contra infecções em laboratórios e unidades de saúde deve ser feita de modo a garantir 
que os riscos ocupacionais e as consequências de uma infecção sejam compreendidos por todos os 
envolvidos (Sewell, 1995) 
No Brasil, desde a instituição das escolas médicas e da ciência experimental, no século XIX, 
vêm sendo elaboradas noções sobre os benefícios e riscos inerentes à realização do trabalho 
científico, em especial nos ambientes laboratoriais (Almeida; Albuquerque, 2000). 
A biossegurança é um grupo de ações para amenização de riscos relacionados a atividades 
de produção, pesquisa, desenvolvimento no meio operacional, ambiental e de qualidade. Ela pode 
ser dividida em diversas vertentes, como a engenharia de segurança, saúde do trabalhador, higiene 
industrial, engenharia clínica, medicina do trabalho, entre outras voltadas aos riscos biológicos. 
Dentro das suas práticas a minimização de riscos deverá ter como proposta atitudes de precaução e 
pós-exposição: 
Para que ocorra uma redução a exposições de material biológico, é necessária uma 
combinação entre precaução padrão e ações educativas permanentes. Quando as 
exposições ocupacionais não puderem ser evitadas, são as condutas pós-exposição 
que podem reduzir o risco de transmissão de determinadas doenças como: HCV, 
HIV, HBV. Essas condutas incluem os cuidados imediatos, tratamento e o 
acompanhamento pós-exposição. (2008 apud CAMPOS; VILAR; VILAR, 2011, p. 
417) 
 
Além disso, ações podem ser aplicadas conforme os tipos de exposições, através de 
implementação de medidas individuais, coletivas ou administrativas. Vale ressaltar a importância de 
se manter registros dessas ações tomadas, visando o resguardo jurídico, para assim comprovar a 
adoção de medidas. E obrigação das instituições o fornecimento de equipamentos e informação aos 
profissionais. 
Em pesquisa realizada no setor de emergência [...] envolvendo profissionais de 
enfermagem, foi constatado que alguns fatores influenciavam na falta de 
conhecimento dos trabalhadores de enfermagem acerca dos riscos biológicos. Dentre 
estes, os mais citados foram: o pouco interesse pessoal, a falta de estímulo para seu 
crescimento pessoal, disponibilidade de tempo, sobrecarga de trabalho, falta de 
oferta de cursos/treinamentos em horários alternativos, disponibilidade de 
equipamentos de proteção individual (EPIs) em quantitativo insuficiente, com 
qualidade e tamanho inadequados às características antropométricas dos 
funcionários, falta de treinamento e desconhecimento do mecanismo de transmissão 
das doenças infectocontagiosas. (2005 apud CUNHA; MAURO, 2010, p. 310) 
 
Dentro dos princípios de Biossegurança existe os equipamentos de proteção individual 
(EPIs), que são elementos para a proteção para profissionais que mantém contato com agentes de 
risco no ambiente de trabalho. Sua utilização é obrigatória durante os atendimentos e 
3 
 
 
 
procedimentos, pois são itens de proteção primária que protegem dos riscos de determinados 
ambientes ou atividades. Entre os equipamentos estão: luvas, máscaras, protetores oculares, gorro 
descartável, jaleco, entre outros. 
Durante o período pandêmico do Corona Vírus, foram reforçadas as precauções para evitar a 
contaminação do vírus. Conforme Ministério da Saúde (2020), a transmissão do Corona vírus se dá 
principalmente por meio de apertos de mãos contaminadas, gotículas de salivas, espirros, tosses, 
catarros e compartilhamento de objetos como celulares, talheres, brinquedos, etc. Em relação aos 
sintomas, o Ministério da Saúde define como principais a tosse, febre, coriza, dor de garganta, perda 
de olfato, alteração de paladar, cansaço, diminuição do apetite e dispneia. Como consequências, o 
vírus pode ocasionar desde febre e problemas respiratórias, e em casos mais graves, até ocasionar 
óbitos. A Portaria Conjunta nº 20, de 18 de junho de 2020 (Ministério da Economia), incentiva 
medidas para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19, como 
instruções sobre higienização das mãos aos trabalhadores, treinamentos e diálogos de segurança, 
divulgação sobre biossegurança através de cartazes, normativos internos e panfletos, assim como 
medidas de distanciamentos e proteção individual. 
 
Métodos de prevenção: 
 
Fonte: TJMS 
 
2.1 . PESQUISA DE CAMPO 
 
Foi feita uma pesquisa de campo, utilizado como meio de observação as práticas de uma 
4 
 
 
 
empresa de comercio de varejo após um caso de corona vírus dentro do ambiente laboral. 
De início, os gestores e supervisores reuniram para analisar as medidas que estavam sendo 
tomada até aquele momento, apontando os erros e apresentando as observações realizadas, sendo 
alinhado em grupo um novo plano de ações para a contenção do vírus. 
A empresa já fornecia máscaras faciais, frascos de álcool individuais e eram feitas limpezas 
diárias para a higienização do ambiente. A reposição dos itens eram realizadas pelos supervisores 
de cada setor. Em casa local tinha uma placa de sinalização com o objetivo de conscientização e 
informação sobre os procedimentosde segurança. Durante às refeições, a empresa fornece luvas 
plásticas para utilização, porém nem todos os trabalhadores fazem a utilização correta. Ainda, 
observou-se a disponibilização de talheres de forma coletiva dispostos em uma bandeja, sem 
fracionar e sem embalagem individual. Porém é recomendado o fracionamento dos talheres, 
devendo ser embalados individualmente. 
Após ser implementado o diagnóstico contra o COVID-19, foi estabelecido uma plano de 
ação com medidas preventivas para minimização e eliminação de riscos. Dentre as diversas ações 
destaca-se: realização de controle de temperatura corporal de todos que acessam o local, deixar 
portas abertas para evitar que as pessoas toquem em maçanetas para abri-las, delimitação de 
distanciamento seguro, colocação de lixeiras com acionamento para os pés, fixação de informativos 
de como higienizar corretamente as mãos e revisão de outras práticas de segurança já aderidas pela 
empresa. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
O trabalho possibilitou a ampliação do conhecimento em relação à biossegurança em geral, 
principalmente quando relacionada ao ambiente de trabalho, servindo ainda de base para outras 
abordagens sobre o assunto. 
 
4. REFERÊNCIAS 
ALBUQUERQUE, M.B.M. Biossegurança, uma visão da história da ciência. Biotecnologia, 
Ciência & Desenvolvi- mento, v.3, n.18, p. 42-45, 2001. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e 
prevenção. Disponível em: coronavirus.saude.gov.br. Consultado em 04 de novembro de 2021. 
CAMPOS, Shirlaine Farias; VILAR, Marina S. Araújo; VILAR, Daniela Araújo. Biossegurança: 
conhecimento e adesão às medidas de precauções padrão num hospital. Revista Brasileira de 
Ciências da Saúde, João Pessoa, v. 15, n. 4, p. 415-420, 2011. 
5 
 
 
 
COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Biossegurança: elo estratégico de SST. Centro Nacional de 
Epidemiologia / Fundação Nacional da Saúde / Ministério da Saúde, 2010 – Setor de Autarquias 
Sul, Brasília DF Brasil. (Revista CIPA nº 253, 2002). Acesso em: 04 de novembro 2021 
CUNHA, Ana Carina da; MAURO, Maria Yvone Chaves. Educação continuada e a Norma 
Regulamentadora 32: utopia ou realidade na enfermagem? Revista Brasileira de Saúde 
Ocupacional, São Paulo, v. 35, n. 122, p. 305-313, jul./dez. 2010 
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-20-de-18-de-junho-de-2020-262408085. 
Acesso em: 06 de novembro de 2021. 
OMS. Organização Mundial da Saúde. Guia para a Implementação da Estrutura Multimodal da 
OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos – by OMS – agosto 2009. 
SEWELL, D.L. Laboratory-associated infections and biosafety. Clinical Microbiology Review, v.8, 
n.3, p.389-405, 1995. 
 
 
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-20-de-18-de-junho-de-2020-262408085

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